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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – UERJ LICENCIATURA EM GEOGRAFIA – EAD POLO CAMPO GRANDE GEOPROCESSAMENTO DISCENTE: ALLAYNE CAMPOS GALARDO MATRÍCULA: 19112140113 AD2 Atividade 1 – Responda, com base nos vídeos a seguir: a) O SIG pode oferecer vários recursos de entrada e manutenção de dados vetoriais e raster, conforme pode ser visto no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=crS7iLxq- ZM. Desta forma, descreva exemplos de representação espacial de dados vetoriais e de dados raster e sua utilização em mapas. Quais as características mais usuais que podemos comparar entre os dois formatos de dados (vetorial e matricial) em SIG? Os dados vetoriais serão armazenados em forma de pontos, linhas e polígonos, que são os vetores que nomeiam esta classe de dados. Cada tipo de vetor é responsável por sinaliza r um tipo de informação em um mapa. Os pontos servem para indicar acontecimentos ou localizações pontuais, como hospitais, postos de combustíveis, focos de contaminação de doenças, etc. em relação às linhas, estas podem ser utilizadas para indicar pontos que exigem uma certa continuidade de representação no mapa, como rios, rodovias, ferrovias, etc. Por fim, os polígonos são usados para representar entidades maiores, como bairros, cidades, quadras, áreas verdes, etc. É importante ressaltar que estas utilizações podem variar de acordo com a escala de trabalho adotada. Assim, num mapa com uma escala menor, os mesmos locais que se pode usar o polígono como representação, poderiam ser representados através de pontos, como acontece com a representação das cidades em um mapa do Brasil, por exemplo. Os principais formatos de armazenamento de dados vetoriais são: shapefiles, KML, DWG, DGN e GPX. Já os dados matriciais, também conhecidos como dados raster, armazenam os dados coletados em forma de pixels. Cada um desses pixels representa uma porção do terreno que se pretende documentar. Assim, o conjunto desses pixels forma a imagem processada. São exemplos de dados matriciais: imagens de satélite, fotografias áreas – inclusive as produzidas por drones e VANT’s e os modelos digitais de elevação. Fazendo uma comparação entre os dois modelos de representação espacial, podemos destacar alguns aspectos. A saber: as relações espaciais entre os objetos são preservadas no https://www.youtube.com/watch?v=crS7iLxq-ZM https://www.youtube.com/watch?v=crS7iLxq-ZM formato vetorial, enquanto os relacionamentos topológicos devem ser inferidos no formato matricial; os dados vetoriais também apresentam vantagem em relação à ligação com o banco de dados, pois associa atributos que foram registrados com elementos gráficos, enquanto a classe raster associa atributos somente às classes do mapa. Por fim, mais uma vantagem do formato vetorial é que este consome menos armazenamento do que o formato matricial, pois armazena dados por coordenadas que é mais eficiente e consome menos armazenamento em comparação ao armazenamento por matrizes. Entretanto, os dados raster também possuem vantagens sobre os dados por vetores, entre as quais podemos elencar: um processamento mais rápido dos algoritmos e com menor margem de erro e melhor representação dos fenômenos contínuos do espaço, bem como simulação e modelagem mais fáceis. b) Baseado no vídeo https://www.youtube.com/watch?v=JQ-KpQ4Kgjw, descreva o que são os BDGs (Banco de Dados Geoespaciais) e quais as vantagens de sua utilização frente ao uso dos dados vetoriais no formato Shapefile (arquivo shape para SIG)? Procure explique as limitações do Shapefile frente a vantagem do BDG, utilizando o exemplo informado no vídeo. Banco de Dados são sistemas informatizados compostos por diversas tabelas interligadas e consultáveis entre si. O que difere os bancos de dados normais para os Bancos de Dados Geoespaciais é o tipo de informação armazenado neles, onde o componente da imagem é muito importante. Entre as desvantagens de uso do Shapefile podemos citar: o fato de ele ser monousuário, ou seja, apenas uma pessoa consegue trabalhar no arquivo ao mesmo tempo, dificultando o trabalho em equipe; só permitir relacionamentos 1:1, ou seja, você sempre terá o mesmo número de linhas e feições geométricas, não podendo haver alterações; limite do volume de dados, onde o Shapefile, suporta no máximo 2gb de dados, e conforme seu arquivo vai ficando maior em relação aos dados, este começa a ficar lento e não responde da mesma forma que respondia quando o arquivo era menor e como última desvantagem, podemos mencionar, o uso do Shapefile reduz a velocidade de leitura dos arquivos, podendo demorar bastante para responder dependendo do volume de dados e do computador utilizado para acessar o Shapefile. As vantagens dos BDGs estão diretamente ligadas às desvantagens do Shapefile: a possibilidade do acesso de multiusuários, onde é possível trabalhar simultaneamente fazendo alterações e sendo ainda possível conceder níveis diferentes de acesso aos dados sendo https://www.youtube.com/watch?v=JQ-KpQ4Kgjw trabalhados; os relacionamentos aqui não estão restritos a 1:1, podendo ser 1 para muitos ou muitos para muitos; possui ainda maior limite para o volume de dados, sendo ilimitado. E possui maior agilidade na leitura de dados. Atividade 2 – Leia os textos abaixo: “Sabendo-se que a localização configura um fator primordial às questões ambientais, sendo que, segundo Longley et al. (2013), as decisões têm consequências geográficas, os SIG apresentam infinitas possibilidades de aplicações em estudos e análises ambientais. Câmara et al. (1998) pontuaram quatro circunstâncias em que o uso dos SIG apresenta enorme relevância ambiental: diagnóstico ambiental, avaliação de impacto ambiental, mapeamento temático, ordenamento territorial e os prognósticos ambientais. A aplicação dos SIG nestes casos é de extrema importância, frente à complexidade das questões ambientais, as quais regularmente demandam combinação de dados de diferentes fontes, que apresentam, muitas vezes, diferentes níveis de informação. Em adição, a resolução de problemas ambientais depende da geração de produtos que permitam responder questões a partir de vários tipos de visualização de dados, inclusive de maneira não ortodoxa (e.g., 3D), manipulação interativa entre mapas e base de dados, modelagem de tendências e construção de cenários para simulação. Em um nível mais sofisticado, as iniciativas promovidas pela Google, o Google Earth e o Google Maps, que através de suas interfaces para programação de aplicações (APIs), permitem que usuários possam criar e publicar novos conteúdos na forma de planos de informações geográficas que podem ser visualizados sobre sua base de imagens e dados (Goodchild, 2007). Este meio sobre o qual dados de diversos formatos tem sido publicados, consultados e acessados, vem sendo chamado de Geobrowser.” Fonte: http://geoeduc.com/conteudos_free/ebook-aplicacoes-ambientais-em- sistemas-de-informacao-geografica/ Leia também o texto do artigo “GOOGLE EARTH APLICADO A PESQUISA E ENSINO DA GEOMORFOLOGIA” de Raphael Nunes de Souza Lima, disponível em: http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N.5/Lima.php De acordo com artigo de Raphael Lima, utilize o Google Earth (GE) no seu disponível para a http://geoeduc.com/conteudos_free/ebook-aplicacoes-ambientais-em-sistemas-de-informacao-geografica/ http://geoeduc.com/conteudos_free/ebook-aplicacoes-ambientais-em-sistemas-de-informacao-geografica/ http://www.revistaensinogeografia.ig.ufu.br/N.5/Lima.php web em https://earth.google.com/web/ ou baixe e instale em seu computador ou no seu dispositivo móvel através do link https://www.google.com/intl/pt-BR/earth/versions/. E responda: a. Qual o objetivo do trabalho e os resultados encontrados no texto do artigo? O trabalho de Lima teve por objetivo apresentar ao leitor o contexto históricode criação do software Google Earth, bem como suas ferramentas de análise e observação disponíveis à época em que o texto foi escrito (2012), seu potencial para utilização na pesquisa e no ensino de geomorfologia, e ainda apresentar experiências de uso do software no Brasil e em outros países até 2012. No que tange ao primeiro objetivo, foram expostas informações sobre o contexto de criação do Google Earth, bem como algumas informações básicas necessárias para se compreender os objetivos do programa. As principais ferramentas abordadas no texto foram: imagens históricas, visualização 3d, mapeamentos, importação e exportação de dados SIG e perfil de elevação. Sobre as aplicações na pesquisa, Lima ressalta no artigo que novas possibilidades surgiram a partir da ampliação das informações espaciais através do uso do software, facilitando a navegação e visualização de imagens em 3d de feições geomorfológicas. Por fim, em relação ao ensino, o autor destaca que a principa l contribuição do Google Earth é a possibilidade de se estudar fenômenos geológicos e geomorfológicos que ocorrem em todo o globo, não somente nas vizinhanças das instituições de ensino. b. Quais foram as principais ferramentas utilizadas no Google Earth que foram citadas no artigo? Para que propósito? Imagens históricas: permite ao usuário visualizar imagens de uma mesma área que foram adquiridas em diferentes momentos, o que torna possível avaliar as mudanças ocorridas nas paisagens no período coberto pelas imagens disponibilizadas pelo programa, sendo possível estudar a evolução de processos geomorfológicos ou da ação do homem em diversas áreas, por exemplo. Visualização 3D: permite que o usuário visualize a superfíc ie em diferentes ângulos e escalas. Mapeamentos: o Google Earth permite que se realize edição nas imagens usando-se vetores em formato de pontos, linhas e polígonos, permitindo o mapeamento de feições cartográficas apresentadas nas imagens de satélite. Importação e exportação de dados SIG: o software permite a exportação de dados de Sistema de Informação Geográfica, enriquecendo os dados já fornecidos pelo programa. Perfil de elevação: o relevo é representado através de dados de topografia nos quais é https://earth.google.com/web/ https://www.google.com/intl/pt-BR/earth/versions/ possível traçar linhas de perfil e gerar gráficos que mostram a elevação e a distância de uma feição topográfica. c. É possível importar e exportar dados vetoriais de SIG no Google Earth? Como isso pode ser realizado no GE? Sim, é possível. Essa exportação pode ser feita de duas maneiras. Para os usuários da versão profissional do software, é possível realizar a importação diretamente de uma gama de formatos de dados SIG; já na versão livre é necessária uma conversão dos arquivos que se deseja importar para o formato KML, utilizando para isto outras ferramentas e programas. Muitos softwares SIG já possuem ferramentas capazes de exportar os dados GIS no formato KML, facilitando a migração dos dados para o Google Earth. d. Pesquise no Google Earth sobre a cidade do Rio de Janeiro e realize a marcação de alguns pontos, escolhendo locais turísticos, por exemplo. Depois utilize a ferramenta de imagens históricas do GE e cole o resultado aqui, analisando se houveram mudanças visíveis ao longo do tempo. Imagem 1: Imagem de satélite mostrando o Corcovado e região vizinha, 2021. Fonte: Obtida pela autora através do software Google Earth Imagem 2: Imagem de satélite mostrando o Corcovado e região vizinha, 2005. Fonte: Obtida pela autora através do software Google Earth Analisando as duas imagens de um mesmo local, com 16 anos de diferença entre uma imagem e outra, é possível perceber que houve poucas mudanças no local, não sendo visíveis nas imagens de satélite. Este fato, em grande parte, pode ser atribuído ao fato de o Cristo Redentor, situado no morro do Corcovado, estar localizado dentro de uma área de proteção, o Parque Nacional da Tijuca. Nas imagens a seguir, podemos ver uma outra área turística da cidade que sofreu uma grande alteração nos últimos anos, como nos mostram as imagens de satélite. Estamos nos referindo a região da Praça Mauá, que passou por um processo de revitalização para as Olimpíadas de 2016, com a construção do agora chamado Boulevard Olímpico. Nas imagens obtidas com o Google Earth, é possível notar mudanças significativas na região. Nas fotos antigas é possível notar, além da ausência do atual Museu do Amanhã, a presença do antigo Elevado da Perimetral, demolido durante as obras de revitalização do local, assim como a presença de um estacionamento onde hoje temos uma praça. Imagem 3: Imagens de satélite da região da Praça Mauá, 2021. Fonte: obtida pela autora através do Google Earth. Imagem 3: Imagens de satélite da região da Praça Mauá, 2009. Fonte: obtida pela autora através do Google Earth. e. Crie com a ferramenta “Novo Caminho” do GE para gerar linhas, escolha um local de relevo acentuado nas imagens da cidade do Rio de Janeiro. E, por fim, utilize a ferramenta de “Perfil topográfico” do GE, copiando e colando o resultado aqui, descrevendo quais as altitudes mínimas e máximas encontradas, além do total da distância da linha do perfil criada. . Imagem 5: caminho traçado entre os dois extremos do Morro da Urca. Fonte: feito pela autora com auxílio do Google Earth Imagem 6: Perfil de elevação do caminho apresentado na imagem 5. Fonte: gerado pela autora através do Google Earth. Os principais dados que podemos observar a respeito das características topográficas do caminho traçado são: distância total: 994m; Elevação máxima em relação ao início do caminho (não em relação ao nível do mar): 221m; inclinação média de 25,9%
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