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1ºAula Introdução ao Sistema elétrico Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • compreender a estrutura do setor elétrico, os principais componentes e as principais normas utilizadas de uma instalação; • identificar os principais agentes do setor, os componentes de uma instalação elétrica e as principais normas; • definir os diferentes níveis de tensão, os principais equipamentos e as linhas elétricas. Prezados(as) estudantes, Para iniciarmos os estudos em instalações elétricas, primeiramente, precisamos entender como é estruturado o setor elétrico brasileiro e como estão organizadas as instalações elétricas, pois isso facilitará a aprendizagem das próximas aulas. Vamos, então, à leitura das aulas? Boa aula! Bons estudos! 283 Instalações Elétricas 6 1. Seções de estudo O que é o sistema elétrico? 2. O que é uma instalação elétrica? 3. Normas recomendadas 1 - O que é o sistema elétrico? Conforme a ANEEL (2018), o sistema elétrico de potência é dividido em geração, transmissão e distribuição de energia elétrica. Para transmissão e distribuição são utilizados condutores elétricos, que permitem que a energia flua desde a geração até o consumidor. Esse sistema pode ser representado como um grande circuito elétrico, onde as cargas elétricas podem escoar por vários pontos da malha. 1.1 - Principais agentes Na Figura 1 temos o Mapeamento das Instituições do Setor Elétrico e os níveis hierárquicos. Os agentes CNPE, MME e CMSE estão ligados diretamente à presidência da república. Eles exercem atividades de governo, além de planejamento e monitoramento do setor. Enquanto que os outros agentes exercem outras funções, como, por exemplo, a Aneel, que tem a função de regular e fiscalizar o setor elétrico. F igura 1 – Mapeamento das Instituições do Setor Elétrico. (CCEE, 2018, s.p.). Fonte: Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Disponível em: <https://www.ccee.org.br/portal/ faces/pages_publico/onde-atuamos/com_quem_se_relaciona?_afrLoop=344159964573065&_ adf.ctrl-state=njokl5ca9_1#!%40%40%3F_afrLoop%3D344159964573065%26_adf.ctrl- state%3Dnjokl5ca9_5>. Acesso em: 19/09/2018. Na Figura 2 temos um exemplo simplificado de como é o sistema elétrico. A energia gerada nas usinas, transmitida e distribuída até os consumidores finais. Fi gura 2 - Exemplo Simpli cado do modelo do setor elétrico brasileiro (ANEEL, 2018). 1.1.1 - Geração A energia é gerada nas usinas, que podem ser de grande porte, como Itaipu e Tucuruí, ou até mesmo, pequenos projetos como de usinas solares em residências e estabelecimentos comerciais. As principais fontes da matriz elétrica energética brasileira ainda são, predominantemente, a hídrica e a fóssil. Ainda se somarmos todas as usinas termelétricas (Fóssil, Biomassa e Nuclear) com as usinas hidroelétricas, elas juntas representam 91% de toda geração do país. Figura 3 - Fontes utilizadas no Brasil em Operação (ANEEL, 2018, sp.). Mas, nos últimos 30 anos, a tecnologia na área de geração tem evoluído de maneira significativa. Com isso, grandes mudanças estão ocorrendo, principalmente na estrutura do setor elétrico mundial e, consequentemente, brasileiro, das quais podemos destacar a descentralização da geração. No caso brasileiro, a descentralização da geração de energia elétrica representa uma mudança impactante no panorama do setor elétrico como o conhecíamos até então. Pois no modelo clássico do setor - como visto na Figura 2 - a geração se caracterizava por ser realizada a partir de grandes empreendimentos que, de maneira geral, se localizam a grandes distâncias das áreas de consumo. Enquanto que outras fontes de geração, ao contrário, podem se localizar mais próximas da carga, e estão ampliando sua participação no mercado. Duas dessas fontes são a eólica e a solar. 284 7 Graças a isso, o setor passa a ter maior diversificação de fontes em sua matriz energética, que não são vistas como fontes que garantiram o fornecimento de energia para o país, mas são uma complementação para aquilo que já existe. Destacamos esses avanços na tecnologia de geração de energia, por fonte Solar, Eólica e Biomassa, que por meio de incentivos e investimentos públicos e privados, desde que ocorreram algumas mudanças na regulamentação, ganharam muito espaço na matriz energética brasileira, com um grande potencial de aumentar essa participação nos próximos anos. Para exemplificar o que está ocorrendo, podemos comentar sobre a mini e micro geração distribuída, que permite que o consumidor possa gerar sua própria energia a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada. Veja que com isso, a energia também está sendo gerada muito mais próxima das cargas, dos consumidores, e por meio de fontes diversas, como Solar, Eólica, Biomassa, por exemplo. Para conhecer mais sobre esse tema seria necessário um curso inteiro dedicado apenas a ele. Mas ao final desta Aula, segue alguns links com explicação mais detalhada sobre tudo isso. 1.1.2 - Transmissão Após algumas mudanças ocorridas no setor, principalmente nos anos 2000, a transmissão de energia, como linha de negócio, foi separada da geração e distribuição. O objetivo naquela época era aperfeiçoar as licitações e aumentar a concorrência nas diferentes linhas de negócios. Algumas empresas são outorgadas a explorar esse serviço, assim como ocorre com a distribuição. No Brasil, esse segmento conta com 77 concessionárias responsáveis pela administração e operação de mais de cem mil quilômetros de linhas de transmissão espalhadas pelo país, conectando os geradores aos grandes consumidores ou, como é o caso mais comum, às empresas distribuidoras. No Brasil, o segmento de transmissão é aquele que se caracteriza por operar linhas em tensão elétrica superior a 230 mil Volts (ABRADEE, 2018, s.p.). A Transmissão se caracteriza por ter linhas de alta à altíssima tensão, que normalmente podem variar de 230kV até mesmo 750kV. 1.1.3 - Distribuição A distribuição de energia é uma das etapas entre a geração e o consumo final da energia elétrica. Assim como ocorre na transmissão, há consumidores e geradores conectados a distribuição. Mas do ponto de vista do consumidor, a energia é recebida da transmissão em uma subestação de transformação, onde a tensão é rebaixada ao nível de distribuição. Dali a energia é distribuída, ou diretamente para o consumidor final, ou a outras subestações de rebaixamento e então até o consumidor. No Brasil, as responsáveis pela distribuição de energia são empresas que detém o direito de concessão para explorar esse serviço. Normalmente, a tensão aplicada a distribuição pode variar da baixa tensão 127V ou até mesmo a alta tensão 230kV. 1.1.4 - Consumidores São exemplos de consumidores de energia: indústrias, estabelecimentos comerciais, grandes empreendimentos imobiliários, residências e outros. Ambos utilizam a energia produzida nas usinas, que depois de transmitida, distribuída, chega até eles, ou também, podem gerar sua própria energia como é caso dos autoprodutores. Conjunto composto por instalações, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação, quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada, correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma propriedade ou em propriedades contíguas (ANEEL, 2018, s.p.). Os consumidores ainda podem ser divididos entre: cativos e livres. O primeiro, necessariamente, deve contratar energia da distribuidora, já o segundo pode escolher livremente seu fornecedor de energia. 1.2 - Níveis de tensão Há diferentes níveis de tensão, que no Brasil são padronizados pelo inciso III e o § 2º do art. 47 do Decreto nº 47.019, de 26 de fevereiro de 1957. Assim, conforme Brasil (1957, s.p): [...] transmissão e subtransmissão: 750; 500; 230; 138; 69; 34,5; 13,8 kV; distribuiçãoprimária em redes públicas: 34,5 e 13,8 kV; distribuição secundária em redes públicas: 380/220 e 220/127 volts, em redes trifásicas; 440/220 e 254/127 volts, em redes monofásicas. Ainda quanto ao nível de tensão, o consumidor irá ser dividido em dois grandes grupos. O Grupo B e o Grupo A. Onde o primeiro são aqueles atendidos em baixa tensão, já o segundo são aqueles atendidos em alta tensão. Os grupos ainda são divididos em outros subgrupos, conforme a resolução normativa 414 de 2010 da Aneel. Vejamos: Assim, de acordo com a ANEEL (2010, p. 5), temos que: Grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento em tensão inferior a 2,3 kV, caracterizado pela tarifa monômia e subdividido nos seguintes subgrupos: a) subgrupo B1 - residencial; b) subgrupo B2 - rural; c) subgrupo B3 - demais classes; e d) subgrupo B4 - Iluminação pública. O Grupo A é composto por unidades consumidoras 285 Instalações Elétricas 8 com fornecimento em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou atendidas a partir de sistema subterrâneo de distribuição em tensão. Ainda de acordo com a ANEEL (2010, p.5): a) subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV; b) subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV; c) subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV; d) subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV; e) subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV; e f) subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, a partir de sistema subterrâneo de distribuição. O Grupo A é caracterizado por ter tarifa binômia, consolidada em Demanda e Consumo. 2 - O que é uma instalação elétrica? Nesta seção, de maneira geral, apresentaremos as principais normas e os conceitos para iniciar os estudos referentes a instalações elétricas. Procuraremos abranger o máximo de conceitos possíveis para depois aprofundarmos os estudos. Para isso, vamos definir primeiramente o que é um sistema elétrico. Segundo Cotrim (2003, p.1): Um sistema elétrico é formado essencialmente por componentes elétricos que conduzem (ou podem conduzir) corrente, enquanto uma instalação elétrica incluí componentes ou não conduzem corrente, mas que são essenciais ao seu funcionamento, tais como condutos, caixas e estrutura de suporte. Nessas condições, a cada instalação elétrica corresponderá um sistema elétrico. Há inúmeros cuidados que se deve tomar com relação à eletricidade, por isso as normas procuram estabelecer critérios técnicos para o correto dimensionamento dos componentes instalados no sistema elétrico, para garantir a segurança do sistema, dos componentes e também dos usuários das instalações. 2.1- Componentes da Instalação Para Cotrim (2003, p.3), os componentes das instalações é o termo empregado para designar itens da instalação que, dependendo do contexto, podem ser materiais, acessórios, dispositivos, instrumentos, equipamentos, máquinas, conjuntos ou mesmo segmentos ou partes da instalação. 2.2 - Equipamentos elétricos Segundo Cotrim (2003, p.3), o equipamento elétrico é unidade funcional, completa e distinta, que exerce uma ou mais funções elétricas relacionadas com a geração, transmissão, distribuição ou utilização de energia elétrica incluindo-se máquinas, transformadores, dispositivos elétricos, aparelhos de medição, proteção e controle. Não se trata de um equipamento específico, mas sim uma unidade de equipamentos com funções específicas. Iremos falar de mais alguns equipamentos na Aula 3. Exemplos de Equipamentos Figura 4 - Conjunto Motor Gerador a gás (CATERPILLAR, 2018, s.p.). F igura 5 – Linhas de Transmissão de energia (REUTERS, 2017, s.p.). Figura 6 – Rede de distribuição de Energia. (MUNDO DA ELÉTRICA, 2018, s.p.).Fonte: Mundo da elétrica. <https://www.mundodaeletrica.com.br/como-chega-a- eletricidade-em-sua-tomada/>. Acesso em: 26/09/2018. 2.3 - Aparelho Elétrico Comumente se confunde a classificação do que é 286 9 um aparelho elétrico, confunde-se com um equipamento. Contudo, como vimos, a definição de equipamentos é mais abrangente. Nesse caso, podemos utilizar a definição de Cotrim (2003, p. 3), o termo aparelho elétrico é utilizado para designar equipamentos de medição e certos equipamentos de utilização, como: aparelho eletrodoméstico; aparelho eletroprofissional; aparelho de iluminação. 2.4 - Linha Elétrica É comum que se confunda linha elétrica apenas como o condutor, mas a linha elétrica abrange uma série de elementos da instalação que são utilizados para encaminhar o circuito elétrico até o destino. Uma linha elétrica é o conjunto constituído por um os mais condutores, com os elementos de xação ou suporte e, se for o caso, de proteção mecânica, destinado a transportar energia elétrica ou a transmitir sinais elétricos. O temo corresponde ao inglês wiring sysem e no francês canalization. As linhas elétricas podem ser constituídas apenas por condutores com os elementos de xação e/ou suporte, como é o caso de condutores xados a paredes ou tetos e de condutores xados sobre isoladores (em paredes, tetos ou postes). Podem também ser formadas por condutores em condutos (como eletrodutos, calhas, bandejas). Observe que uma linha elétrica pode conter vários circuitos. (COTRIM, 2003, p.3). Na Figura 7 pode-se verificar o conjunto de linhas elétricas. A linha elétrica pode conter vários circuitos. Outros exemplos de linhas elétricas estão nas Figuras 5 e 6, que representam, respectivamente, linhas de transmissão e de distribuição. Figura 7 – Instalação de leito e passagem de cabos. Fonte: <http://eletricaduarte. com.br/instalacoes-eletricas/img10/>. Acesso em: 11/09/2018. 2.5 - Dispositivo elétrico São dispositivos elétricos aqueles equipamentos que desempenham mais de uma função no circuito elétrico. Segundo Cotrim (2003, p.3): Dispositivo elétrico é um equipamento integrante de um circuito elétrico, cujo objetivo é desempenhar uma ou mais funções de manobra, proteção ou controle. É importante observar que um dispositivo elétrico pode, por sua vez, ser parte integrante de uma unidade maior. As principais funções exercidas pelos dispositivos elétricos são: • Manobra: Chaves Fusíveis, disjuntores e contatores. • Comando: Contatores, reles de sobrecarga e Controlador lógico programável. • Proteção: Reles de sobrecarga, disjuntores e Dispositivos de proteção contra surtos (DPS). • Controle: Controlador lógico programável e rele. • Os dispositivos elétricos podem combinar funções, mas devem satisfazer todas as prescrições estabelecidas na NBR 5410. Em uma instalação elétrica é possível ter os seguintes tipos de dispositivos combinando funções: Tabela 1 – Exemplo de dispositivos elétricos que combinam funções (POLTRONIERI, 2018). • Disjuntores Manobra e Proteção de circuitos elétricos Figura 8 – Disjuntores ABB. Fonte: ABB. Disponível em: < https://new.abb.com/low- voltage/pt/produtos/disjuntores >. Acesso em: 26/09/2018. • Reles Alguns reles exercem a função de controle e proteção de cargas. Como os reles de sobrecorrente temporizados, que protegem os circuitos de motores e iluminação. Figura 9 – Rele com função combinada de comando, controle e proteção. Fonte: NSE. Disponível em: <https://www.nse.ch/en/products/kombisave/kombisave- combined-protection-and-bay-control-unit/ >. Acesso em: 26/09/2018. 287 Instalações Elétricas 10 3 - Normas recomendadas 3.1 - NBR 5410 A principal norma que fundamenta instalações elétricas de baixa tensão é a NBR 5410, distribuída pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), a versão mais recente desta norma é a de 2004, que possuí Errata 1 de 17.03.2008. De acordo com Cotrim (2003, p. 2), a NBR 5410 é a norma aplicada a todas as instalações elétricas, cuja tensão nominal é igual ou inferior a 1.000 V em corrente alternada, ou a 1.500 V em corrente contínua (CC). As instalações, cuja tensão nominal é superior a 1.000 V em CA ou a 1.500 V em CC, são genericamente chamadas de instalaçõeselétricas de alta tensão. Por sua vez, as instalações cuja tensão nominal é igual ou inferior a 50 V em CA ou a 120 V em CC são instalações elétricas de extrabaixa tensão. Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens (COTRIM, 2003). Esta norma aplica-se às: Instalações elétricas residenciais, industriais estabelecimentos institucionais e de uso público. Além de áreas descobertas das propriedades, externas às edi cações de reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), marinas e instalações análogas; e de canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias. Ela aplica-se às instalações novas e a reformas em instalações existentes. Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua; aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob uma tensão superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.); a toda ação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas relativas aos equipamentos de utilização; e às linhas elétricas xas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos equipamentos) (ABNT, 2004). 3.1.1 - Normas Complementares A NBR 5410-2004 baseia-se em inúmeras normas, colocaremos a seguir exemplos de algumas, que estão válidas até este momento. • ABNT NBR 5419-1: 2015 - Proteção contra descargas atmosféricas. • ABNT NBR NM 60669-1: 2004 - Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas. • ABNT NBR 11301:1990 – Cálculo da capacidade de condução de corrente de cabos isolados em regime permanente (fator de carga 100%) – Procedimento. • ABNT NBR 14136:2012 Versão Corrigida 4: 2013 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 A/250 V em corrente alternada – Padronização. Outas normas importantes que devem ser levadas em consideração são as normas das concessionárias de distribuições locais. Essas Normas técnicas são documentos que formalizam o modelo técnico-operacional das distribuidoras. Nelas os consumidores encontrarão as especificações para o fornecimento de energia elétrica feito por essas empresas. Essas normas têm como principal função especificar, com bases em outras normas e regulamentações vigentes, regras para conexão das unidades consumidoras, seja em rede primária (baixa tensão) ou secundária (alta tensão). Outras normas importantes para projetar e gerenciar instalações elétricas são as NRs destinadas à segurança do trabalho. Destaca-se a NR10 e NR12. Retomando a aula o que estudamos? 1 - O que é o sistema elétrico? Na seção 1, apresentamos o setor elétrico brasileiro, como está dividido, do ponto de vista dos agentes. Também, falamos dos diferentes níveis de tensão para transmissão e distribuíção de energia, da classificação e divisão dos consumidores em grupos e subgrupos. 2 - O que é uma instalação elétrica? Nessa seção, apresentamos os conceitos básicos para iniciar os estudos em instalações elétricas, como: sistema elétrico; componentes da instalação; equipamentos elétricos; aparelho elétrico; linha elétrica; dispositivo elétrico. Apresentamos as diferenças entre cada um desses conceitos, exemplificando-os. 3 - Normas recomendadas Na última seção dessa aula, apresentamos a ABNT NBR 5410, que é a norma que regulamenta e estabelece as condições que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão. Adicionalmente, comentou-se a existência de outras normas, que compõe ou complementam a NBR 5410, sendo elas consideradas na elaboração de projetos e na gestão das instalações elétricas como um todo. 288 11 ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR-5410-Instalações Elétricas em Baixa Tensão. Rio de Janeiro ABNT, 2004. Instalações Elétricas, de Ademaro Cotrim - Pearson Prentice Hall, 2003. 1939 - 2000. Manual de Equipamentos Elétricos, 4ª Edição, de João Mamede Filho. Instalações Elétricas Industriais, de João Mamede Filho. – 9. Ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2017. pena ler Vale a pena Glossário Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em: <http://www.aneel.gov.br/>. Acesso em: 26/09/2018. Minas e energia. Disponível em: <http://www.mme. gov.br/>. Acesso em: 19 de Set. 2018. pena acessar Micro e Minigeração Distribuídas: Desde 17 de abril de 2012, quando entrou em vigor a Resolução Normativa ANEEL nº 482/2012, o consumidor brasileiro pode gerar sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada e inclusive fornecer o excedente para a rede de distribuição de sua localidade. Trata-se da micro e da minigeração distribuídas de energia elétrica, inovações que podem aliar economia financeira, consciência socioambiental e autossustentabilidade (ANEEL, 2018, s.p). Minhas anotações 289
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