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resumo prova de neuro av2

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Para estudar as diferentes emoções que o ser humano é capaz de sentir é necessário entender as estruturas relacionadas à esses sentimentos, o conjunto de estruturas envolvidas nos processos emocionais chamamos de sistema límbico. Darwin em seu livro publicado em 1872 “The expression of the emotions in man and animals" comparou os tipos de expressões em diferentes animais. Desde então houveram diversas contribuições científicas afim de elucidar o funcionamento fisiológico, uma delas foi a de James Papez, um importante cientista, que contribuiu para os conhecimentos atuais sobre o sistema. Em seus estudos ele tentava correlacionar as estruturas emocionais no sistema nervoso as bases ligadas a emoção, Papez notou que as estruturas eram conectadas entre si formando um circuito hoje chamado de circuito de Papez. Anos mais tarde sua teoria foi comprovada pois a extração bilateral da parte anterior dos lobos temporais (estudo feito em macacos Rhesus) lesou estruturas do sistema límbico causando alteração comportamental, deixando os animais impossibilitados de avaliar situações de perigo diante de situações adversas.
Hoje entretanto sabemos que grandes estruturas do encéfalo estão relacionadas as emoções, dentre elas temos em destaque o sistema límbico, hipotálamo e a área pré-frontal.
Dentre as principais estruturas do sistema límbico temos:
· Hipocampo - Esta estrutura é substancial e tem como função o armazenamento da memória, uma lesão desta região pode alterar severamente a memória do indivíduo.
· Tálamo - as células nervosas que enviam sinais como audição, visão, paladar e tato para o córtex estão presentes nessa estrutura as sensações de pressão, dor e temperatura também são enviadas através do tálamo. Ele tem como função a integração do sistema sensorial e motor.
· Hipotálamo - Representa menos que 1% do tamanho total do cérebro porém regula funções importantíssimas dentre elas o sono, libido, o apetite e a temperatura do corpo.
· Amígdala - está relacionada com a percepção semiconsciente, padroniza comportamentos apropriados para cada ocasião, está relacionada com a memória emocional que temos das coisas. É importante para o reconhecimento, formação e manutenção das emoções envolvidas com o medo. A lesão desta região é responsável pela redução na capacidade de detecção do medo diminuição da emocionalidade, e seu estímulo leva a um estado de ansiedade, medo e atenção aumentada.
· Giro cingulado - está relacionada com o controle visual, auditivo e as alterações das emoções, medicamentos que estimulem essa estrutura podem causar efeitos alucinógenos.
· Área pré frontal - esta área não faz parte do sistema límbico porém suas conexões estão diretamente ligadas a ele em estruturas como a amígdala e o tálamo. No caso de lesão desta região o paciente apresenta redução na concentração e perde o senso das responsabilidades sociais.
 Os estados emocionais podem envolver diversas áreas do sistema límbico, sendo algumas estruturas ativadas e outras inibidas simultaneamente como no caso da alegria que provoca a ativação de regiões como gânglios basais, estriado ventral e putâmen, já a expressão de raiva, por sua vez, está relacionada com a excitação do hipotálamo posterior enquanto o telencéfalo media efeitos contrários a esse comportamento.
 
Afasia
A afasia é a perda parcial ou total da capacidade de expressar ou compreender a linguagem falada ou escrita. É o resultado de danos às áreas do cérebro que controlam a linguagem.
· As pessoas podem ter dificuldade de ler, escrever, falar, compreender ou repetir a linguagem.
· Os médicos geralmente podem identificar o problema ao fazer perguntas para a pessoa.
· São realizados exames de diagnóstico por imagem, como a tomografia computadorizada (TC) ou a ressonância magnética (RM).
· A fonoaudiologia pode ajudar muitas pessoas com afasia.
Em pessoas destras e cerca de dois terços das canhotas, a função da linguagem é controlada pela metade esquerda do cérebro (hemisfério cerebral esquerdo). No outro terço dos canhotos, grande parte da função da linguagem é controlada pela metade direita. Assim, na maioria das pessoas, a função da linguagem é controlada pelas seguintes áreas do cérebro:
· Parte do lobo frontal esquerdo chamada de área de Broca
· Parte do lobo frontal esquerdo chamada de área de Wernicke
· A parte posterior inferior do lobo parietal esquerdo (próxima à área de Wernicke)
· As conexões entre essas áreas
A lesão em qualquer parte dessas áreas interfere em, pelo menos, alguns aspectos da função da linguagem. Normalmente, a escrita e a fala são afetadas da mesma forma.
Causas de afasia
A afasia geralmente resulta de problemas que não causam danos progressivos, como os seguintes:
· Acidente vascular cerebral
· Traumatismo craniano
· Infecção cerebral (encefalite)
Nesses casos, a afasia não continua a piorar ao longo do tempo.
Mas se ela resulta de uma doença progressiva (como um tumor cerebral em expansão), a afasia pode piorar progressivamente. Conforme o tumor cresce, o mesmo pode fazer mais pressão em áreas do cérebro que controlam a função da linguagem e, assim, prejudicar a capacidade de expressar ou entender a linguagem. Alguns tipos de demência também podem causar afasia que piora progressivamente.
As pessoas com afasia têm dificuldade em expressar ou compreender a linguagem. Mas a natureza e o grau de dificuldade variam. A variedade reflete a natureza complexa da função da linguagem.
Tipos de afasia
Existem dois tipos principais de afasia:
· Afasia de Wernicke (receptiva): Se a área de Wernicke estiver lesionada, as pessoas têm dificuldade em compreender a linguagem e a escrita. Costumam falar fluentemente e com um ritmo natural, mas as frases saem formuladas com palavras confusas (por vezes referida como salada de palavras). Podem não saber que estão falando coisas sem sentido. A maioria das pessoas afetadas também é incapaz de ler palavras. Elas escrevem como falam — de forma fluente, mas incompreensível.
· Afasia de Broca (expressiva): Se a área de Broca estiver lesionada, as pessoas conseguem em geral entender o significado das palavras e saber como elas desejam responder. No entanto, elas têm dificuldade em encontrar as palavras ao falar. Articulam as palavras lentamente e com grande esforço, às vezes interrompidas por imprecações, mas o que dizem faz sentido a elas. Também não há ritmo e ênfase normais da fala. Elas têm dificuldade em repetir frases. A maioria das pessoas afetadas também são incapazes de escrever palavras.
A medula espinhal, também chamada de medula espinal, faz parte do nosso sistema nervoso central juntamente com o encéfalo. Está localizada no interior do canal vertebral, porém não está disposta por toda a coluna.
Ela apresenta duas regiões distintas, a substância branca e a cinzenta, e dela partem os chamados nervos espinhais. Lesões na coluna podem levar a lesões medulares, as quais podem ser incapacitantes.
Características da medula espinhal
A medula espinhal é uma porção de tecido nervoso que está localizada no interior do canal vertebral, sem, no entanto, ocupar toda a coluna. Em um indivíduo adulto, ela se estende do forame magno (cavidade craniana que se comunica com o canal vertebral) até a junção da primeira e segunda vértebras lombares. A extremidade terminal da medula espinhal é afilada e recebe o nome de cone medular. Do cone medular até o cóccix, observa-se o chamado filamento terminal, que é formado pela pia-máter (meninge).
Em corte transversal, é possível observar na medula espinhal duas regiões: a substância branca e a substância cinzenta. A substância branca está localizada mais externamente, enquanto a substância cinzenta se distribui mais internamente e está disposta na forma de letra H. A substância branca é composta basicamente de fibras nervosas mielinizadas, enquanto a substância cinzenta apresenta corpos celulares e dendritos.
A figura mostra um detalhe da medula espinhal. Observe a disposição da substância cinzenta em forna de H.
Assim como o encéfalo, a medula espinal desenvolve-se a partirdo tubo neural. Na medula, inclusive, observa-se um canal central, o qual é remanescente da cavidade desse tubo. Nesse canal circula líquido cerebrospinal, também conhecido como cefalorraquidiano. Esse líquido atua, entre outras funções, garantindo que o sistema nervoso central receba nutrientes e que resíduos metabólicos sejam retirados.
Como dito anteriormente, a medula espinhal encontra-se no interior da coluna vertebral, que funciona, assim como a caixa craniana, como uma estrutura protetora do sistema nervoso central. Vale salientar, no entanto, que não é apenas a coluna que apresenta esse papel. A presença das meninges também promove proteção a essa porção do sistema nervoso. As meninges são três membranas que envolvem o sistema nervoso central, sendo denominadas dura-máter, aracnoide e pia-máter.
Funções da medula espinal
A medula espinhal é importante por atuar levando informações do encéfalo para as diversas partes do corpo e também na direção contrária, isto é, do corpo em direção ao encéfalo. A medula ainda é responsável pela movimentação do corpo, sendo importante destacar que, apesar de o encéfalo mandar sinais de comando, os circuitos para movimentação estão na medula. Vale dizer ainda que ela também é capaz de atuar de forma independente do encéfalo, produzindo respostas simples conhecidas como atos reflexos.
→ Atos reflexos
Os atos reflexos são respostas involuntárias rápidas que envolvem apenas a medula espinhal. Podemos observar esse reflexo quando, por exemplo, encostamos nossa mão em uma panela quente. Rapidamente tiramos a mão do local, antes mesmo de a sensação de dor ser processada em nosso cérebro. Isso ocorre graças a essa resposta rápida da medula espinhal.
Observe o esquema do ato reflexo e as estruturas envolvidas nessa resposta medular.
Para que isso aconteça, neurônios sensoriais levam a informação (impulsos nervoso) para a medula espinhal. Nesse local, neurônios motores conduzem sinais para que se retire a mão da panela, promovendo a contração muscular. Nesse processo podem estar envolvidos ainda os chamados interneurônios (neurônios de associação). O caminho percorrido pelo impulso nervoso para garantir a ocorrência do reflexo é denominado de arco reflexo. Para saber mais sobre o assunto, leia nosso texto específico: Atos reflexos.
Nervos espinhais
Da medula espinhal originam-se 31 pares de nervos (feixes de fibras nervosas), os quais conectam a medula a diferentes partes do corpo. Esses nervos são denominados de acordo com a região da coluna vertebral relacionada à sua emergência. Desse modo, temos:
· 8 pares de nervos espinhais cervicais;
· 12 pares de nervos espinhais torácicos;
· 5 pares de nervos espinhais lombares;
· 5 pares de nervos espinhais sacrais;
· 1 par de nervos espinhais coccígeos.
É importante destacar que as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais constituem a chamada cauda equina, a qual recebe essa denominação devido a sua aparência. Essa cauda se forma, pois, como dito anteriormente, a medula espinhal não ocupa toda a coluna vertebral, então essas raízes estão alongadas até o forame de onde emergem.
O que é neuroplasticidade?
A neuroplasticidade é a capacidade que o cérebro tem de aprender e se reprogramar. Essa competência está presente nas células nervosas e permite que todo o sistema nervoso consiga se adaptar a determinadas situações, como traumas e lesões.
Antes de aprofundar no tema, vamos lembrar que o principal mecanismo do sistema nervoso são as sinapses, que nada mais são que a conexão de dois ou mais neurônios para enviar ou receber informações trocadas entre todo o corpo e o córtex cerebral. Esse padrão sináptico pode ser remodelado por meio de pensamentos, emoções, adaptações ao ambiente, entre vários outros fatores.
Sendo assim, a plasticidade neural permite que novas sinapses sejam realizadas, modificando essa rede de comunicação neuronal. É por meio dessas alterações que é possível superar um trauma vivido há anos, com o acompanhamento da psicoterapia, por exemplo.
A neuroplasticidade também pode acontecer por brotamento. Nesse caso, em regiões lesionadas, pode ocorrer o alongamento dos axônios de alguns neurônios, chegando aos dendritos e aos corpos celulares de outros neurônios, promovendo a sinapse. Desse modo, as funções relacionadas a essa área danificada podem ser reativadas, ainda que com uma certa limitação.
É importante ressaltar que a neuroplasticidade é muito comum na infância, período no qual um indivíduo está passando tanto pelo desenvolvimento pessoal, adquirindo conhecimentos e hábitos sociais, quanto pelo cerebral, em que algumas partes do sistema nervoso ainda estão em construção.
Por conta disso, é natural que crianças desenvolvam hábitos, sua própria personalidade, habilidades, entre outros fatores. Ao que tudo indica, quando um indivíduo atinge a vida adulta, por volta dos 20 anos, o seu sistema nervoso já está totalmente construído. A novidade aqui é que a neuroplasticidade não deixa de ocorrer mesmo após essa faixa etária.
O que são as funções executivas?
Muriel Lezak foi a responsável por propor, pela primeira vez, o conceito de funções executivas, no ano de 1982. Ele foi divulgado a partir de uma pesquisa feita por ela, que conseguiu comprovar o vínculo entre as funções executivas das estruturas pré-frontais do cérebro, como o córtex, um dos encarregados pelo desempenho motor e psíquico. 
Não há um consenso sobre a definição do que sejam as funções executivas, conhecidas também por FEs. Normalmente são definidas pela literatura como o conjunto de habilidades e capacidades que permite o sujeito executar ações necessárias para atingir um objetivo.
Nesse cenário, podemos entender que as funções executivas como um mecanismo de controle cognitivo que direciona e coordena o comportamento humano de maneira adaptativa, permitindo mudanças rápidas e flexíveis ante as novas exigências do ambiente (Zelazo et al., 2003). 
Elas são compostas por competências interrelacionadas e de alto nível de processamento cognitivo, cujo impacto se reflete no funcionamento afetivo-emocional, motivacional, comportamental e social.
São elas: 
· Autocontrole
O autocontrole é uma das funções executivas que atua em sintonia à concentração, o foco e a atenção. Entre todas as habilidades executivas, o autocontrole ajuda na tomada de decisões não impulsivas e no planejamento de ações realizadas em um período de tempo. 
Dessa forma, é também responsável por inibir os comportamentos ou rotinas que possam ser consideradas como automáticas, bem como as que sejam mais controladas. Um exemplo de bom funcionamento das funções executivas é o comportamento de conseguir se controlar e não usar o celular enquanto precisa estudar para uma prova.
· Flexibilidade Cognitiva
A capacidade de pensar além do óbvio, usando o pensamento criativo e se permitindo realizar ajustes flexíveis, com o objetivo de se adaptar de forma mais saudável às mudanças é o que podemos entender como flexibilidade cognitiva. 
Considerada como o planejamento de estratégias para realização de uma tarefa, essa capacidade está intimamente ligada ao aprendizado, visto que estimula o funcionamento da região frontal do cérebro. É a função responsável por ajudar o sujeito a conseguir utilizar a imaginação e criatividade para resolver problemas.
O desenvolvimento da flexibilidade cognitiva depende da evolução prévia da memória de trabalho e da inibição cognitiva, visto que mudar de perspectiva requer a inibição da forma de pensar utilizada anteriormente, além da inserção de uma nova forma de analisar a questão, através da memória de trabalho. 
· Memória de trabalho
A memória de trabalho é responsável por armazenar todas as informações necessárias para que o sujeito seja capaz de executar uma atividade. Graças a ela, conseguimos manter as informações na mente e, além disso, manipulá-las.
Ela pode ser entendida como resultado das outras duas funções comentadas anteriormente, potencializando a organização de ideias. Por meio dela, durante um momento de concentração, o cérebro une o raciocíniológico aos diferentes pensamentos que surgem no processo. Assim, ele processa respostas para as diversas situações e tarefas.
Trata-se de uma habilidade extremamente necessária para realizar tarefas cognitivas. Alguns exemplos disso é no estabelecimento de uma relação entre dois assuntos, elaboração de cálculos apenas com a mente e definição de uma ordem de prioridade entre várias atividades.

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