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Estudo Dirigido – Acidentes Ambientais e Planos de Contingência 
 
Um acidente ambiental é o evento capaz de direta, ou indiretamente, 
causar danos ao meio ambiente ou a saúde humana, como vazamento ou 
lançamento inadequado de substâncias (gases, líquidos ou sólidos) para a 
atmosfera, solo ou corpos d'água, incêndios florestais ou em instalações 
industriais. A ação humana sobre os recursos naturais na busca de atender às 
suas necessidades tem provocado alterações, no meio, no espaço geográfico, 
no espaço terrestre, de intensidade proporcional ao tamanho de sua população 
sempre crescente, desde a pré-história até os dias atuais. 
O processo de degradação ambiental começa a ser percebido pela 
sociedade humana a partir do século XVIII, com a Revolução Industrial, primeiro 
marco moderno de desenvolvimento tecnológico mundial. Com a revolução 
industrial a agricultura deixa de ser o elemento impulsionador da economia e a 
produção de bens/objetos passa a ser realizada em escala industrial, ou seja, se 
dá com a produção em série, em quantidades suficientes para suprir a demanda 
da população crescente. Durante a revolução industrial a exploração do carvão 
mineral intensificou o desmatamento, potencializado pela exploração também de 
outros minerais. 
Desde o início do Século XX já se vislumbra uma certa preocupação com 
o meio ambiente, porém, tratava-se de receio pautado em motivos particulares. 
Embora a década de 60 tenha sido marcada por uma onda de sensibilidade 
geral, foi na década de 70 que tal preocupação veio assumir um caráter 
desprovido de interesses absurdos e com olhos ao coletivo. O sobreconsumo é 
caracterizado como medida de prosperidade do indivíduo em sociedade, porém, 
ele se dá às custas da degradação do Planeta e, portanto, é uma forma 
antagônica de manter a vida. 
A crescente preocupação sobre as questões ambientalistas e a 
intensificação dos debates sobre o referido tema provocou um aumento 
significativo da exposição do meio ambiente na mídia durante as últimas 
décadas. Observamos as expressões "responsabilidade e gestão sócio-
ambiental" nos meios de comunicação de massa que fundamentam as críticas 
aos problemas ambientais enfrentados pela população mundial. A Capacidade 
de carga ambiental, ou “capacidade de suporte”, é um conceito que começou a 
ser empregado na década de 1950, na tentativa de se definir uma unidade de 
grandeza que estimasse a quantidade de determinado elemento ou de 
organismos que podem ser mantidos em dado espaço ou ambiente sem 
deteriorar ou modificar significativamente as características elementares desse 
ambiente. 
Acidente é definido como um acontecimento inesperado. Um acidente 
ambiental, portanto, é um evento não previsto ou não esperado de modo 
antecipado, gerando dano ao meio e à saúde humana devido ao lançamento 
inadequado de substâncias químicas (gases, líquidos, sólidos) na água, solo e 
ar. 
Os grandes acidentes ambientais da história tiveram a importância de 
despertar a humanidade para a urgência e relevância da questão ambiental. Sua 
principal importância é esta e não somente os efeitos catastróficos que 
causaram. Um desastre ambiental ocorre quando um fenômeno da natureza 
ocorre em determinadas proporções, causando danos significativos à 
infraestrutura e à saúde humana. 
Os grandes acidentes ambientais da história tiveram a importância de 
despertar a humanidade para a urgência e relevância da questão ambiental. Sua 
principal importância é esta e não somente os efeitos catastróficos que 
causaram. Um desastre tecnológico ocorre quando um evento tem como fonte 
geradora as atividades humanas em seus processos industriais, causando 
danos à integridade humana, à infraestrutura e ao meio. 
Alguns desastres naturais estão ligados às atividades humanas, como é 
o caso dos fenômenos decorrentes do aquecimento global, do efeito estufa 
antrópico, provocado por emissões de gases na atmosfera, como a 
intensificação da ocorrência dos seguintes fenômenos: 
- Tornados. 
- Furacões. 
- Enchentes decorrentes de tempestades atípicas. 
Entende-se por poluição a introdução de substância ou energia que causa 
a degradação das características físicas, químicas e/ou biológicas de um 
ambiente. Didaticamente, a poluição ambiental pode ser classificada nas 
seguintes categorias: 
- Poluição do solo. 
- Poluição da água. 
- Poluição da atmosfera. 
O homem, ainda que desenvolva inúmeras tecnologias, sempre 
dependerá dos recursos naturais. Toda atividade econômica, particularmente 
aquela que faz uso de recursos naturais como fonte de matéria prima, tem suas 
atividades regulamentadas por instrumentos legais, ou seja, é uma legislação 
específica que determinará os limites de como, quando e onde uma atividade 
pode ou não ser executada. No contexto ambiental, a sociedade requer 
responsabilidade social das organizações, exigindo delas práticas ambientais 
seguras, pois os acidentes ambientais, além de prejuízos diretos na economia, 
podem vir a comprometer a integridade humana. 
No Brasil, o meio ambiente encontra proteção no texto da Constituição 
Federal, promulgada em 5 de outubro de 1988, determinando, em seu art. 225, 
que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de 
uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder 
Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes 
e futuras gerações” (Brasil, 1988). A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA) 
é um instrumento legal do País que determina que o ar, a água e o solo sejam 
protegidos. 
O princípio da precaução está subjacente à natureza de grande parte da 
legislação ambiental. Encontra-se, ainda, expressamente citado em muitas 
conferências e tratados internacionais, como a Conferência das Nações Unidas 
sobre Ambiente e Desenvolvimento – Cúpula da Terra (1992) ou a Convenção 
sobre a Biodiversidade (2000) (Brasil, 1992). Existem as seguintes questões a 
serem consideradas na implementação prática da precaução: 
- Agir antecipadamente para proteção do ambiente e da saúde pública em 
face a riscos suspeitos (incertos), em especial os potencialmente graves ou 
irreversíveis. 
- Utilização de informação científica para a avaliação de perigos e riscos. 
- Consideração de um conjunto amplo de alternativas de ação. 
Quando as atividades produtivas de uma organização geram danos ao 
meio ambiente, ela adquire um passivo ambiental. Embora os passivos 
ambientais estejam comumente associados a acidentes, eles são passíveis de 
serem observados nas seguintes situações: 
- Custos associados às ações para reparação de danos ambientais. 
- Custos de indenizações a terceiros em decorrência de acidentes 
ambientais. 
- Antigos tanques de combustíveis em postos de serviço. 
O passivo ambiental consiste em uma obrigação presente, podendo esta 
ser de curto ou longo prazo, contraída independentemente da voluntariedade, 
demandando a realização de investimento em ações de controle, preservação e 
recuperação dos impactos causados na esfera ambiental, trazendo como reação 
a redução de um ativo ou custo ambiental. Sendo o passivo uma obrigação 
presente, o dano ambiental deve ser reconhecido nos relatórios financeiros, ser 
razoavelmente estimado para, evidentemente, ser reparado. Os passivos 
ambientais existem aos milhares no Brasil, contudo, a maioria não é conhecida 
oficialmente pelos órgãos ambientais dos estados ou municípios, configurando 
ameaças iminentes, especialmente aqueles que envolvem produtos tóxicos. 
Ao longo das últimas cinco décadas, acordos, tratados e convenções 
internacionais estabeleceram princípios a serem obedecidos na movimentação 
de óleo em navios, portos e plataformas. A evolução dos requisitos legais e a 
atuação das autoridades públicas de meio ambiente têm ressaltado, nas 
organizações, a necessidade do estabelecimento de mecanismos de gestão 
para a identificaçãodos potenciais riscos ambientais de suas operações. Logo, 
os instrumentos de gerenciamento de riscos ambientais são ferramentas 
fundamentais para a caracterização, minimização e mesmo a eliminação dos 
potenciais riscos ao meio ambiente. Desde a década de 1960, convenções 
internacionais como Marpol 73/78, CLC/69 e OPRC/90 vêm sendo estabelecidas 
com o propósito de regulamentar os usos do mar, devido a este ser um espaço 
mundial de uso comum, sem fronteiras, contando com rotas marítimas para o 
transporte de mercadorias no comércio internacional globalizado. 
O óleo, oriundo do petróleo, é o principal poluente do ambiente marinho, 
no entanto, a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por óleo 
e outras substâncias nocivas é prevista na legislação brasileira somente na Lei 
Federal n. 9.966, de 28 de abril de 2000 (Brasil, 2000), agregando as 
normatizações da MARPOL 73/78 e da CLC. A Lei n. 9966/2000, intitulada Lei 
do Óleo, conforme a sua redação, estabelece os princípios básicos a serem 
obedecidos na movimentação de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas 
nos seguintes locais: 
- Portos organizados. 
- Instalações portuárias. 
- Plataformas e navios em águas sob jurisdição nacional. 
A Resolução CONAMA 398, de 11 de junho de 2008, é o instrumento legal 
que determina a elaboração e execução do Plano de Emergência Individual no 
contexto de licenciamento ambiental. O Plano de Emergência Individual (PEI) é 
um documento que contém as informações e os procedimentos de resposta de 
das seguintes instalações: 
- Portos organizados e instalações portuárias. 
- Terminais, dutos, sondas terrestres, plataformas e suas instalações de 
apoio. 
- Refinarias, estaleiros, marinas, clubes náuticos e instalações similares. 
O art. 5º da Resolução CONAMA 398/2008 estabelece orientações para 
a elaboração do PEI conforme contido em seus anexos I, II, III e IV. O conteúdo 
mínimo para a elaboração do PEI é conformado pelos seguintes itens: 
- Identificação da instalação e da empresa responsável. 
- Cenários acidentais: indicação do volume do derramamento e do 
provável comportamento e destino do produto derramado. 
- Informações e procedimentos para resposta: procedimentos necessários 
para resposta a um incidente de poluição por óleo. 
- Encerramento das operações: descreverá os critérios para decisão 
quanto ao encerramento das operações, quanto à desmobilização do pessoal, 
equipamentos e materiais empregados nas ações de resposta, e os 
procedimentos para ações suplementares. Mapas, cartas náuticas, plantas, 
desenhos e fotografias. 
O Porto de Paranaguá é o segundo mais importante porto brasileiro e se 
caracteriza como o mais importante terminal portuário de grãos, pois escoa 
grande parte da safra brasileira produzida nas regiões Sul e Centro-Oeste. O PEI 
do Porto de Paranaguá contempla os seguintes cenários: 
- Cenário I – Acidente com navio/embarcação – explosão e incêndio na 
operação do navio no atracadouro (píer), com grande avaria estrutural 
provocando naufrágio imediato. 
- Cenário II – Acidente com navio/embarcações – encalhe, colisão com 
fundo rochoso, colisão com o atracadouro (cais/píer) ou entre navios, na 
realização de manobras na infraestrutura marítima, com avaria estrutural. 
- Cenário III – Acidente no transbordo de tambores – falha na transferência 
de tambores contendo óleo lubrificante. 
Entende-se por vulnerabilidade ambiental a probabilidade de uma área 
geográfica sofrer algum dano ambiental. A vulnerabilidade de um sistema 
ecológico-econômico pode ser determinada pelos seguintes componentes: 
- Exposição. 
- Sensibilidade. 
- Resiliência. 
A técnica de análise de risco é caracterizada pela legislação pertinente 
como um estudo necessário para subsidiar o processo de licenciamento 
ambiental de um dado empreendimento ou para a regularização de uma dada 
atividade industrial já em operação. O gerenciamento de risco é uma ferramenta 
fundamental à segurança e à saúde dos envolvidos, direta e indiretamente, de 
um dado processo produtivo, e por isso muitas organizações têm investido em 
planos de gestão com finalidade de eliminar erros e/ou amenizar os riscos 
ambientais inerentes à sua atividade. 
O art. 1º, inciso III, da Resolução CONAMA 237, de 19 de dezembro de 
1997, estabelece a Análise Preliminar de Risco como um estudo ambiental a ser 
apresentado para subsidiar o processo de análise do licenciamento ambiental 
requerido para localização, instalação, ampliação e operação de 
empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, sob 
qualquer forma, possam causar degradação ambiental. Análise Preliminar de 
Risco é uma das técnicas utilizadas na elaboração de estudos de Análise de 
Perigos e tem a finalidade de identificar, antecipadamente, os perigos nas 
instalações, processos, produtos e serviços, identifica/qualifica os riscos 
associados para o ser humano, o meio ambiente e a propriedade, propondo 
medidas para seu controle. 
Na Resolução CONAMA-001 existe uma descrição em que o diagnóstico 
ambiental da área de influência do projeto de um empreendimento deve abranger 
a descrição dos seguintes meios: 
- Meio físico. 
- Meio biológico. 
- Meio socioeconômico. 
O gerenciamento de riscos diz respeito à formulação e à implantação de 
medidas e procedimentos técnicos e administrativos que possuem as seguintes 
finalidades em uma instalação industrial: 
- Prevenção de riscos. 
- Controle de riscos. 
- Redução de riscos. 
O gerenciamento de riscos ambientais é determinante para auxiliar na 
tomada de decisão e para o monitoramento do cumprimento das obrigações 
legais que a empresa deve manter, para garantir a integridade do meio ambiente 
e a saúde financeira da empresa, além de manter a imagem empresarial e 
proporcionar qualidade de vida para a sociedade direta e indiretamente 
envolvida. 
O Estudo de Perigos e Operabilidade – HazOp (Hazards and Operability 
Study) tem sua origem na indústria química europeia, na década de 60. A Análise 
de Operabilidade (HazOp), Análise de Modos de Falhas e Efeitos (AMFE) e a 
árvores de falhas possuem especificidades quanto à sua aplicação nas 
seguintes fases: 
- Fase de planejamento de um sistema. 
- Fase de construção de construção de um sistema. 
- Fase de operação de um determinado sistema. 
HazOp é uma ferramenta de análise de risco que visa identificar os 
perigos e problemas de operabilidade na instalação de um processo, sendo que 
sua elaboração está baseada em um procedimento metódico e sistemático que 
deve ser desenvolvido por um grupo de especialistas que determinam o uso de 
palavras-guias com a finalidade de identificar e compreender todas as formas de 
falhas de um processo específico e de uma operação incorreta. O objetivo do 
Estudo de Perigos e Operabilidade – HazOp é examinar cada segmento do 
processo, buscando identificar e avaliar os desvios do que seria o nível normal 
de seu funcionamento e os possíveis problemas das operações na instalação da 
planta que poderiam comprometer o processo produtivo, apontando suas causas 
e consequências, bem como propondo medidas para tratamento dos riscos. A 
elaboração do Estudo de Análise de Perigos e Operabilidade (HazOp) contempla 
os seguintes passos principais: 
- Divisão do sistema em unidades 
- Escolha do ponto a ser analisado, ou nó. 
- Aplicação de palavras-guia em cada nó identificado, verificando a 
existência de desvios, suas causas e consequências, bem como a indicação de 
formas de sanar o problema de operabilidade da instalação. 
A elaboração do Estudo de Perigos e Operabilidade – HazOp está 
baseada em um procedimento metódico e sistemático que deve ser 
desenvolvido por um grupo de especialistas que determinam o uso de palavras-
guias com a finalidade de identificar e compreender todas as formas de falha deum processo específico ou de uma operação incorreta. As palavras-guia são 
termos simples utilizados para qualificar a intenção do processo, guiando e 
estimulando a criatividade da equipe a fim de identificar desvios. Os seguintes 
parâmetros são exercidos ao processo avaliado: 
- Fluxo e pressão. 
- Temperatura. 
- Nível e concentração. 
Grandes empresas passaram a incluir a questão do ambientalíssimo em 
sua agenda, sendo que a maioria de nossos problemas ambientais mais 
elementares ainda persistem, uma vez que seu tratamento requer uma 
transformação nos meios de produção industriais e de consumo, bem como de 
nossa organização social e de nossas vidas pessoais. A análise de modos de 
falhas e efeitos – AMFE, traduzida do inglês Failure Modes and Effects Analysis 
(FMEA), envolve a avaliação de sistemas identificando modos de falha 
individuais que possam resultar diretamente ou contribuir significativamente para 
a ocorrência de um acidente. 
O modo de falha significa como um equipamento ou sistema pode falhar. 
Por exemplo, uma válvula pode falhar aberta ou fechada, uma bomba pode falhar 
ligada ou desligada. A AMFE é um estudo focado em equipamentos. 
A realização da AMFE requer a listagem de todos os componentes do 
sistema ou subsistema avaliado, como a bomba X, a válvula de retenção Y e a 
tubulação Z. Sequencialmente são definidos os modos de falha para cada 
equipamento, por exemplo: a bomba pode falhar ao ligar, não parando ou 
funcionando com capacidade inferior à de operação normal. Após, são 
identificadas as possíveis causas para cada modo de falha, além de 
consequências, salvaguardas e possíveis recomendações. 
A Análise de Árvore de Falhas (AAF), tem como objetivo identificar as 
causas potenciais de acidentes e de falhas num determinado sistema. Permite a 
estimativa da probabilidade ou frequência de ocorrência de uma determinada 
falha ou acidente. A Análise de Árvore de Falhas (AAF), é uma técnica dedutiva 
que se inicia com a identificação de um evento indesejado predefinido e segue 
investigando as sucessivas falhas dos componentes até identificar as falhas 
(causas) básicas. Um evento indesejado é chamado de evento topo. 
Para a construção da Análise de Árvore de Falhas (AAF), a partir de um 
determinado “evento topo”, determinadas perguntas são consideradas 
fundamentais para a identificação dos eventos intermediários e básicos e de 
suas relações lógicas. As seguintes perguntas são necessárias: 
- Que falhas podem ocorrer? 
- Como essas falhas podem ocorrer? 
- Quais são as causas dessas falhas? 
Entre os principais benefícios do uso da Análise de Árvore de Falhas 
(AAF) em estudos de análise de riscos, destacam-se os seguintes fatores: 
- A estimativa da confiabilidade de um determinado sistema. 
- A identificação das causas básicas de um evento acidental e das falhas 
mais prováveis que contribuem para a ocorrência de um acidente maior. 
- A detecção de falhas potenciais de difícil reconhecimento. 
A lista de verificação, ou checklist, consiste em relacionar em uma lista 
todos os itens e/ou áreas que podem ocasionar problemas e necessitam ser 
constantemente verificados. A lista tem por finalidade fazer o gestor, operador, 
engenheiro ou projetista não esquecer de verificar todos os itens para a 
segurança do processo; esse é o caso de plantas químicas, com checklist com 
dezenas, centenas ou milhares de itens. 
O estudo da história da expansão das atividades da indústria de petróleo 
no século XX revela um grande número de ocorrências de acidentes. A 
relevância de muitos desses acidentes propulsionou o estabelecimento de novos 
marcos regulatórios a fim de se evitar as seguintes possibilidades: 
- Riscos de mortes. 
- Danos materiais. 
- Impactos ambientais.

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