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47Analise do contexto

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https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 1/8
Português Lista de Exercícios Extensivo ENEM e Vestibulares SEMANA 24
Ex. 1 Análise do Contexto
(Upf 2021)  Considere as a�rmações a seguir em relação à obra
Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis.
 
I. Publicada em 1881, a obra é narrada postumamente por Brás
Cubas, o defunto-autor que decide contar suas memórias.
II. Machado investe na complexidade das personagens, as quais
retrata sem nenhuma idealização romântica.
III. Através de uma narrativa não-linear, os episódios são
determinados pelos pensamentos do narrador, sendo entremeados
por longas digressões.
 
Está correto o que se a�rma em:
Ex. 10 Análise do Contexto
(Ufjf-pism 3 2021)  Soneto XLVI
            Cláudio Manuel da Costa (1729-1789)
 
Não vês, Lise, brincar esse menino
Com aquela avezinha? Estende o braço,
Deixa-a fugir, mas apertando o laço,
A condena outra vez ao seu destino.
Nessa mesma �gura, eu imagino,
Tens minha liberdade, pois ao passo
Que cuido que estou livre do embaraço,
Então me prende mais meu desatino.
 
Em um contínuo giro o pensamento
Tanto a precipitar-me se encaminha,
Que não vejo onde pare o meu tormento.
 
Mas fora menos mal esta ânsia minha,
Se me faltasse a mim o entendimento,
Como falta a razão a esta avezinha.
 
(COSTA, Cláudio Manoel da. Poemas. São Paulo : Editora Cultrix,
1966, p. 21)
 
 
O poema de Claudio Manuel da Costa, expoente do Arcadismo
brasileiro, tem como efeito de sentido um tom de:
Ex. 11 Análise do Contexto
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Um caso de burro
Machado de Assis
 
            Quinta-feira à tarde, pouco mais de três horas, vi uma coisa
tão interessante, que determinei logo de começar por ela esta
crônica. Agora, porém, no momento de pegar na pena, receio achar
no leitor menor gosto que eu para um espetáculo, que lhe parecerá
vulgar, e porventura torpe. Releve a importância; os gostos não são
iguais.
            Entre a grade do jardim da Praça Quinze de Novembro e o
lugar onde era o antigo passadiço, ao pé dos trilhos de bondes,
estava um burro deitado. O lugar não era próprio para remanso de
burros, donde concluí que não estaria deitado, mas caído. Instantes
depois, vimos (eu ia com um amigo), vimos o burro levantar a cabeça
e meio corpo. Os ossos furavam-lhe a pele, os olhos meio mortos
fechavam-se de quando em quando. O infeliz cabeceava, mais tão
frouxamente, que parecia estar próximo do �m.
            Diante do animal havia algum capim espalhado e uma lata
com água. Logo, não foi abandonado inteiramente; alguma piedade
houve no dono ou quem quer que seja que o deixou na praça, com
essa última refeição à vista. Não foi pequena ação. Se o autor dela é
homem que leia crônicas, e acaso ler esta, receba daqui um aperto
de mão. O burro não comeu do capim, nem bebeu da água; estava já
para outros capins e outras águas, em campos mais largos e eternos.
Meia dúzia de curiosos tinha parado ao pé do animal. Um deles,
menino de dez anos, empunhava uma vara, e se não sentia o desejo
de dar com ela na anca do burro para espertá-lo, então eu não sei
conhecer meninos, porque ele não estava do lado do pescoço, mas
justamente do lado da anca. Diga-se a verdade; não o fez – ao
menos enquanto ali estive, que foram poucos minutos. Esses poucos
minutos, porém, valeram por uma hora ou duas. Se há justiça na
Terra valerão por um século, tal foi a descoberta que me pareceu
fazer, e aqui deixo recomendada aos estudiosos.
            O que me pareceu, é que o burro fazia exame de consciência.
Indiferente aos curiosos, como ao capim e à água, tinha no olhar a
expressão dos meditativos. Era um trabalho interior e profundo. Este
remoque popular: por pensar morreu um burro mostra que o
fenômeno foi mal entendido dos que a princípio o viram; o
pensamento não é a causa da morte, a morte é que o torna
necessário. Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é
o exame da consciência. Agora, qual foi o exame da consciência
daquele burro, é o que presumo ter lido no escasso tempo que ali
gastei. Sou outro Champollion, porventura maior; não decifrei
a) I e III, apenas.   
 
b) II e III, apenas.   
 
c) I, II e III.   
 
d) I e II, apenas.   
 
e) I, apenas.   
a) resignação.   
 
b) ressentimento.   
 
c) consternação.   
 
d) letargia.   
 
e) lamento.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 2/8
palavras escritas, mas ideias íntimas de criatura que não podia
exprimi-las verbalmente.
            E diria o burro consigo:
            “Por mais que vasculhe a consciência, não acho pecado que
mereça remorso. Não furtei, não menti, não matei, não caluniei, não
ofendi nenhuma pessoa. Em toda a minha vida, se dei três coices, foi
o mais, isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de
saber o destino do verdadeiro burro, que é apanhar e calar. Quando
ao zurro, usei dele como linguagem. Ultimamente é que percebi que
me não entendiam, e continuei a zurrar por ser costume velho, não
com ideia de agravar ninguém. Nunca dei com homem no chão.
Quando passei do tílburi ao bonde, houve algumas vezes homem
morto ou pisado na rua, mas a prova de que a culpa não era minha, é
que nunca segui o cocheiro na fuga; deixava-me estar aguardando
autoridade.”
            “Passando à ordem mais elevada de ações, não acho em mim
a menor lembrança de haver pensado sequer na perturbação da paz
pública. Além de ser a minha índole contrária a arruaças, a própria
re�exão me diz que, não havendo nenhuma revolução declarado os
direitos do burro, tais direitos não existem. Nenhum golpe de estado
foi dado em favor dele; nenhuma coroa os obrigou. Monarquia,
democracia, oligarquia, nenhuma forma de governo, teve em conta
os interesses da minha espécie. Qualquer que seja o regime, ronca o
pau. O pau é a minha instituição um pouco temperada pela teima
que é, em resumo, o meu único defeito. Quando não teimava, mordia
o freio dando assim um bonito exemplo de submissão e
conformidade. Nunca perguntei por sóis nem chuvas; bastava sentir
o freguês no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo. Até aqui os
males que não �z; vejamos os bens que pratiquei.”
            “A mais de uma aventura amorosa terei servido, levando
depressa o tílburi e o namorado à casa da namorada – ou
simplesmente empacando em lugar onde o moço que ia ao bonde
podia mirar a moça que estava na janela. Não poucos devedores
terei conduzido para longe de um credor importuno. Ensinei �loso�a
a muita gente, esta �loso�a que consiste na gravidade do porte e na
quietação dos sentidos. Quando algum homem, desses que chamam
patuscos, queria fazer rir os amigos, fui sempre em auxílio deles,
deixando que me dessem tapas e punhadas na cara. Em �m…”
            Não percebi o resto, e fui andando, não menos alvoroçado
que pesaroso. Contente da descoberta, não podia furtar-me à
tristeza de ver que um burro tão bom pensador ia morrer. A
consideração, porém, de que todos os burros devem ter os mesmos
dotes principais, fez-me ver que os que �cavam não seriam menos
exemplares do que esse. Por que se não investigará mais
profundamente o moral do burro? Da abelha já se escreveu que é
superior ao homem, e da formiga também, coletivamente falando,
isto é, que as suas instituições políticas são superiores às nossas,
mais racionais. Por que não sucederá o mesmo ao burro, que é
maior?
            Sexta-feira, passando pela Praça Quinze de Novembro, achei
o animal já morto.
            Dois meninos, parados, contemplavam o cadáver, espetáculo
repugnante; mas a infância, como a ciência, é curiosa sem asco. De
tarde já não havia cadáver nem nada. Assim passam os trabalhos
deste mundo. Sem exagerar o mérito do �nado, força é dizer que, se
ele não inventou a pólvora, também não inventou a dinamite. Já é
alguma coisa neste �nal de século. Requiescat in pace.
 
 
(Efomm 2021)  Por meio da metáfora do burro, pode-se encontrar,
na crônica lida, urna crítica aos indivíduos passivos diante do seu
destino e que aceitam o que lhes é atribuído sem relutar. Tal
referênciapode ser observada nos trechos abaixo, EXCETO em:
Ex. 12 Análise do Contexto
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leusipo perguntou o que eu tinha ido fazer na aldeia. Preferi achar
que o tom era amistoso e, no meu paternalismo ingênuo, comecei a
lhe explicar o que era um romance. Eu tentava convencê-lo de que
não havia motivo para preocupação. Tudo o que eu queria saber já
era conhecido. E ele me perguntava: “Então, porque você quer saber,
se já sabe?” Tentei lhe explicar que pretendia escrever um livro e
mais uma vez o que era um romance, o que era um livro de �cção (e
mostrava o que tinha nas mãos), que seria tudo historinha, sem
nenhuma consequência na realidade. Ele seguia incrédulo. Fazia-se
de desentendido, mas na verdade só queria me intimidar. As minhas
explicações sobre o romance eram inúteis. Eu tentava dizer que, para
os brancos que não acreditam em deuses, a �cção servia de
mitologia, era o equivalente dos mitos dos índios, e antes mesmo de
terminar a frase, já não sabia se o idiota era ele ou eu. Ele não dizia
nada a não ser: “O que você quer com o passado?”. Repetia. E, diante
da sua insistência bovina, tive de me render à evidência de que eu
não sabia responder à sua pergunta.
 
Bernardo Carvalho, Nove Noites. Adaptado.
 
 
(Fuvest 2021)  As respostas do narrador às perguntas de Leusipo
são uma tentativa de disfarçar o caráter
Ex. 13 Análise do Contexto
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
São Bernardo
a) “[...] isso mesmo antes haver aprendido maneiras de cidade e de
saber o destino do verdadeiro burro, que é apanhar e calar.”   
 
b) “[...] mordia o freio dando assim um bonito exemplo de submisso e
conformidade.”   
 
c) “Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o exame
da consciência.”   
 
d) "Nunca perguntei por sóis nem chuvas; bastava sentir o freguês
no tílburi ou o apito do bonde, para sair logo."   
 
e) “[...] esta �loso�a que consiste na gravidade do porte e na
quietação dos sentidos.”   
a) fabular do romance, inspirado nas lendas e tradições dos Krahô.   
 
b) investigativo do romance, embasado em testemunhos dos Krahô.
  
 
c) político do romance, a respeito das condições de vida dos Krahô.   
 
d) etnográ�co do romance, através do registro da cultura dos Krahô.
  
 
e) biográ�co do romance, relatando sua vivência junto aos Krahô.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 3/8
Graciliano Ramos
 
            Nesse tempo eu não pensava mais nela, pensava em ganhar
dinheiro.
            De bicho na capação (falando com pouco ensino), esperneei
nas unhas do Pereira, que me levou músculo e nervo, aquele
malvado. Depois vinguei-me: hipotecou-me a propriedade e tomei-
lhe tudo, deixei-o de tanga. Mas isso foi muito mais tarde.
            A princípio o capital se desviava de mim, e persegui-o sem
descanso, viajando pelo sertão, negociando com redes, gado,
imagens, rosários, miudezas, ganhando aqui, perdendo ali,
marchando no �ado, assinando letras, realizando operações
embrulhadíssimas.
            Sofri sede e fome, dormi na areia dos rios secos, briguei com
gente que fala aos berros e efetuei transações comerciais de armas
engatilhadas. Está um exemplo. O Dr. Sampaio comprou-me uma
boiada, e na hora da onça beber água deu-me com o cotovelo, �cou
palitando os dentes. Andei, virei, mexi, procurei empenhos e ele duro
como beira de sino.
            Chorei as minhas desgraças: tinha obrigações em penca,
aquilo não era trato, e tal, en�m etc. O safado do velhaco, turuna,
homem de facão grande no município dele, passou-me um esbregue.
Não desanimei: escolhi uns rapazes em Cancalancó e quando o
doutor ia para a fazenda, caí-lhe em cima, de supetão. Amarrei-o,
meti-me com ele na capoeira, estraguei-lhe os couros nos espinhos
dos mandacarus, quipás, alastrados e rabos-de-raposa.
            – Vamos ver quem tem roupa na mochila. Agora eu lhe
mostro com quantos paus se faz uma canoa.
            – O doutor, que ensinou rato a furar almotolia, sacudiu-me a
justiça e a religião.
            – Que justiça! Não há justiça nem há religião. O que há é que
o senhor vai espichar aqui trinta contos e mais os juros de seis
meses. Ou paga ou eu mando sangrá-lo devagarinho.
            Dr. Sampaio escreveu um bilhete à família e entregou-me no
mesmo dia trinta e seis contos e trezentos. Passei o recibo, agradeci
e despedi-me:
            – Obrigado, Deus o acrescente. Sinto muito ter-lhe causado
incômodo. Adeus. E não me venha com a sua justiça, porque se vier,
eu viro cachorro doido e o senhor morre na faca cega.
 
Disponível em:
<http://www.livroclip.com.br/ferramenta/externo/colecao/sao_bernardo/livro.pdf>.
Acesso em: 2 out. 2020.
 
 
 
(Fmp 2021)  No texto, o personagem principal emprega palavras e
expressões próprias do registro informal para se referir a outro
personagem no seguinte trecho:
Ex. 14 Análise do Contexto
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o trecho do conto-prefácio “Hipotrélico”, que integra o livro
Tutameia, de João Guimarães Rosa.
 
            Há o hipotrélico. O termo é novo, de impesquisada origem e
ainda sem de�nição que lhe apanhe em todas as pétalas o
signi�cado. Sabe-se, só, que vem do bom português. Para a prática,
tome-se hipotrélico querendo dizer: antipodático, sengraçante
imprizido; ou, talvez, vice-dito: indivíduo pedante, importuno agudo,
falto de respeito para com a opinião alheia. Sob mais que, tratando-
se de palavra inventada, e, como adiante se verá, embirrando o
hipotrélico em não tolerar neologismos, começa ele por se negar
nominalmente a própria existência.
            Somos todos, neste ponto, um tento ou cento hipotrélicos?
Salvo o excepto, um neologismo contunde, confunde, quase ofende.
Perspica-nos a inércia que soneja em cada canto do espírito, e que se
refestela com os bons hábitos estadados. Se é que um não se
assuste: saia todo-o-mundo a empinar vocábulos seus, e aonde é
que se vai dar com a língua tida e herdada? Assenta-nos bem à
modéstia achar que o novo não valerá o velho; ajusta-se à melhor
prudência relegar o progresso no passado. [...]
            Já outro, contudo, respeitável, é o caso – en�m – de
“hipotrélico”, motivo e base desta fábula diversa, e que vem do bom
português. O bom português, homem-de-bem e muitíssimo
inteligente, mas que, quando ou quando, neologizava, segundo suas
necessidades íntimas.
            Ora, pois, numa roda, dizia ele, de algum sicrano, terceiro,
ausente:
            – E ele é muito hiputrélico...
            Ao que, o indesejável maçante, não se contendo, emitiu o
veto:
            – Olhe, meu amigo, essa palavra não existe.
            Parou o bom português, a olhá-lo, seu tanto perplexo:
            – Como?!... Ora... Pois se eu a estou a dizer?
            – É. Mas não existe.
            Aí, o bom português, ainda meio en�gadado, mas no tom já
feliz de descoberta, e apontando para o outro, peremptório:
            – O senhor também é hiputrélico...
            E �cou havendo.
 
(Tutameia, 1979.)
 
 
(Unesp 2021)  Considerando que “sonejar” constitui um neologismo
formado pelo radical “sono” e pelo su�xo “-ejar”, que exprime
aspecto frequentativo, “a inércia que soneja em cada canto do
espírito” (2º parágrafo) contribui, segundo o narrador, para
a) “A princípio o capital se desviava de mim, e persegui-o sem
descanso” (parágrafo 3)   
 
 
b) “Chorei as minhas desgraças: tinha obrigações em penca”
(parágrafo 5)   
 
c) “Que justiça! Não há justiça nem há religião.” (parágrafo 8)   
 
d) “ganhando aqui, perdendo ali, marchando no �ado” (parágrafo 3)
  
 
e) “O safado do velhaco, turuna, homem de facão grande” (parágrafo
5)   
a) a degradação da norma-padrão.   
   
b) a invenção de novos vocábulos.   
 
c) a valorização da linguagem coloquial.   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 4/8
Ex. 2 Análise do Contexto
(Upf 2021)  “No livro estão presentes mães, muitas mães. E também
�lhas, avós, amantes, homens e mulheres – todos evocados em seus
vínculos e dilemas sociais, sexuais, existenciais, numa pluralidadee
vulnerabilidade que constituem a humana condição. Sem quaisquer
idealizações, são aqui recriadas com �rmeza e talento as duras
condições enfrentadas pela comunidade afro-brasileira.”
 
O fragmento acima, de um texto de Heloisa T. Gomes, que, inclusive,
prefacia a obra, trata de:
Ex. 15 Análise do Contexto
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Leia o texto extraído da primeira parte, intitulada “A terra”, da obra
Os sertões, de Euclides da Cunha. A obra resultou da cobertura
jornalística da Guerra de Canudos, realizada por Euclides da Cunha
para o jornal O Estado de S.Paulo de agosto a outubro de 1897, e foi
publicada apenas em 1902.
 
            Percorrendo certa vez, nos �ns de setembro [de 1897], as
cercanias de Canudos, fugindo à monotonia de um canhoneio1
frouxo de tiros espaçados e soturnos, encontramos, no descer de
uma encosta, an�teatro irregular, onde as colinas se dispunham
circulando um vale único. Pequenos arbustos, icozeiros2 virentes
viçando em tufos intermeados de palmatórias3 de �ores rutilantes,
davam ao lugar a aparência exata de algum velho jardim em
abandono. Ao lado uma árvore única, uma quixabeira alta,
sobranceando a vegetação franzina.
            O sol poente desatava, longa, a sua sombra pelo chão e
protegido por ela – braços largamente abertos, face volvida para os
céus – um soldado descansava.
            Descansava... havia três meses.
            Morrera no assalto de 18 de julho [de 1897]. A coronha da
Mannlicher4 estrondada, o cinturão e o boné jogados a uma banda, e
a farda em tiras, diziam que sucumbira em luta corpo a corpo com
adversário possante. Caíra, certo, derreando-se à violenta pancada
que lhe sulcara a fronte, manchada de uma escara preta. E ao
enterrarem-se, dias depois, os mortos, não fora percebido. Não
compartira, por isto, a vala comum de menos de um côvado de fundo
em que eram jogados, formando pela última vez juntos, os
companheiros abatidos na batalha. O destino que o removera do lar
desprotegido �zera-lhe a�nal uma concessão: livrara-o da
promiscuidade lúgubre de um fosso repugnante; e deixara-o ali há
três meses – braços largamente abertos, rosto voltado para os céus,
para os sóis ardentes, para os luares claros, para as estrelas
fulgurantes...
            E estava intacto. Murchara apenas. Mumi�cara conservando
os traços �sionômicos, de modo a incutir a ilusão exata de um
lutador cansado, retemperando-se em tranquilo sono, à sombra
daquela árvore benfazeja. Nem um verme – o mais vulgar dos
trágicos analistas da matéria – lhe maculara os tecidos. Volvia ao
turbilhão da vida sem decomposição repugnante, numa exaustão
imperceptível. Era um aparelho revelando de modo absoluto, mas
sugestivo, a secura extrema dos ares.
 
(Os sertões, 2016.)
 
 
1 canhoneio: descarga de canhões.
2 icozeiro: arbusto de folhas coriáceas, �ores de tom verde-pálido e
frutos bacáceos.
3 palmatória: planta da família das cactáceas, de �ores amarelo-
esverdeadas, com a parte inferior vermelha, ou róseas, e bagas
vermelhas.
4 Mannlicher: ri�e projetado por Ferdinand Ritter von Mannlicher.
 
 
(Unesp 2021)  Considerando-se o contexto, o termo que quali�ca o
substantivo na expressão “adversário possante” (4º parágrafo) tem
sentido oposto ao termo que quali�ca o substantivo em
Ex. 3 Análise do Contexto
(Acafe 2021)  Sobre a obra Os Milagres do Cão Jerônimo, de Péricles
Prade, é correto o que se a�rma em:
 
 
d) a renovação radical da língua.   
 
e) a sobrevivência do idioma.
a) Alguma poesia, de Carlos Drummond de Andrade.   
 
b) O cavalo cego, de Josué Guimarães.   
 
c) Entre as mãos, de Juliana Leite.   
 
d) Álbum de família, de Nelson Rodrigues.   
 
e) Olhos d'água, de Conceição Evaristo.  
a) “violenta pancada” (4º parágrafo).   
 
b) “tranquilo sono” (5º parágrafo).   
 
c) “an�teatro irregular” (1º parágrafo).   
 
d) “fosso repugnante” (4º parágrafo).   
 
e) “vegetação franzina” (1º parágrafo).   
a) Da pesca da tainha à cerâmica, das cantigas aos engenhos de
farinha e açúcar, o autor aprofundou, sobretudo, o estudo que trata
de lendas e de bruxas, através de um desenho fantástico, cujo
sentido mítico dimensiona uma criatividade genuína e profunda.   
 
b) A narrativa do conto “O herói salva a cidade dentro de um sapato”
é constituída, essencialmente, de reminiscências de Homig, um
solteirão com cerca de 50 anos, cabelos brancos, despedindo-se de
sua vida boêmia.   
 
c) O último conto – “Jantar em família” – reúne em um jantar três
gerações de uma família, durante o qual se revela, sucessivamente,
em clima de melancolia, o �uxo mental das diversas personagens,
entre as quais a �gura de um inocente menino maltratado sem
piedade por sua mãe.   
 
d) O fantástico de seus contos, “longe ser pura especulação de
moções fáceis, de cenas mirabolantes e espetaculares, assume
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 5/8
Ex. 4 Análise do Contexto
(Acafe 2021)  Leia os textos a seguir e identi�que as citações
extraídas da obra Cemitério dos Vivos, de Lima Barreto.
 
I. “Se quereis emendar a administração da Casa Verde, estou pronto
a ouvir-vos; mas, se exigis que me negue a mim mesmo, não
ganhareis nada. Poderia convidar alguns de vós em comissão dos
outros a vir ver comigo os loucos reclusos; mas não o faço, porque
seria dar-vos razão do meu sistema, o que não farei a leigos nem a
rebeldes.”
II. “Os guardas em geral, principalmente os do pavilhão e da seção
dos pobres, têm os loucos na conta de sujeitos sem nenhum direito a
um tratamento respeitoso, seres inferiores, com os quais eles podem
tratar e fazer o que quiserem. Já lhes contei como baldeei no
pavilhão, como lavei o banheiro e como um médico ou interno me
tirou a vassoura da mão quando estava varrendo o jardim.”
III. “[…] eu pulei em cima da mesa, […], taquei o vidro de suco de
tomate com toda a força e ele botou a galinha de lado, �cou de pé na
pata traseira e me enfrentou feito homem. Pela alma da minha mãe,
doutor, me representou um homem vestido de rato!”
IV. “Estive mais de uma vez no hospício, passei por diversas seções e
eu posso dizer que me admirei que homens rústicos, os portugueses,
mal saídos da gleba do Minho, os brasileiros, da mais humilde
extração urbana, pudessem ter tanta resignação, tanta delicadeza
relativa, para suportar os loucos e as suas manias. Nem todos são
insuportáveis; na maioria, são obedientes e dóceis; mas os poucos
rebeldes e aqueles que se enfurecem, de quando em quando, são
por vezes de fazer um homem perder a cabeça.”
V. “Tu vens exata e diretamente do Darwin, da forma ancestral
comum dos seres organizados: eu te vejo bem as saliências
cranianas do Orango, o gesto lascivo, o ar animal e rapace do símio.”
 
As citações extraídas da obra Cemitério dos Vivos, de Lima Barreto,
de cima para baixo, são:
Ex. 5 Análise do Contexto
(Upf 2021)  Considere as a�rmações a seguir em relação à obra O
cavalo cego, de Josué Guimarães.
 
I. Em “O cavalo cego”, Clarimundo Vasconcelos conta sobre o desejo
que sentiu de vingar a morte de seu compadre e o ódio que nutriu
pelos assassinos.
II. “Renato, meu amor” é um conto sobre uma história de amor, em
meio a qual tomamos conhecimento de um fato sobrenatural.
III. O conto “O cavalo cego” traz como pano de fundo a relação de
forças no processo político que deseja destituir Getúlio Vargas do
poder.
 
Está correto o que se a�rma em:
Ex. 6 Análise do Contexto
(Acafe 2021)  Considerando que um texto estrutura-se a partir de
características gerais de um gênero discursivo especí�co, relacione a
coluna da esquerda com a coluna da direita.
 
1. Editorial (     ) A principal característica deste gênero
discursivo é o uso do tom crítico, ou seja, a
capacidade de interpretar os pontos mais
importantes do tema e opinar a respeito, tendo
como base textos e informações de outras fontes
que possam complementar o argumento
apresentado.
2. Cartaz (     ) Em jornais e revistas, artigo de opinião que
geralmente aborda um tema do momento, um
assunto que está em discussão na sociedade. A
autoria não é revelada, mas temo objetivo de
apresentar o ponto de vista da publicação.
3. Conto (     ) Trata-se de interação entre interlocutores com
o objetivo de relatar experiências, conhecimentos e
opiniões acerca de um determinado assunto de
acordo com os questionamentos apresentados.
4. Publicidade (     ) Texto curto que se costuma �xar em lugares
públicos. Mistura linguagem verbal e visual com o
objetivo de informar as pessoas, sensibilizá-las,
convencê-las ou conscientizá-las sobre
determinado assunto.
5. Entrevista (     ) Não importa o tamanho do texto, mas a
estratégia que se quer adaptar nele. Combina
imagem e mensagem para chamar a atenção do
consumidor.
6. Resenha crítica(     ) É uma narrativa linear e curta, tanto em
extensão quanto no tempo em que se passa, que
envolve poucas personagens e com ações que, em
geral, se passam em um só espaço e se
encaminham diretamente para o desfecho, em
torno de um só eixo temático e um só con�ito.
 
A numeração correta da coluna da direita, de cima para baixo, é:
Ex. 7 Análise do Contexto
(Upf 2021)  Sobre Álbum de família, de Nelson Rodrigues, apenas é
correto a�rmar que:
 
multívocas variantes que se enriquecem bem mais com o sugerido
do que com o declarado, enveredando pelos ilimitados domínios do
surreal, do demoníaco, do místico e sobretudo do subconsciente”
(Lauro Junkes).   
a) III - V   
 
b) I - III - IV   
 
c) II - IV   
 
d) I - II - V   
a) I e III, apenas.   
   
b) I e II, apenas.   
 
c) II e III, apenas.   
d) I, II e III.   
 
e) III, apenas.
a) 5 - 6 - 2 - 3 - 1 - 4   
 
b) 2 - 1 - 5 - 3 - 4 - 6   
 
c) 4 - 6 - 3 - 5 - 2 - 1   
 
d) 6 - 1 - 5 - 2 - 4 - 3   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 6/8
Ex. 8 Análise do Contexto
(Ufjf-pism 3 2021)  Endechas a Bárbara escrava
                                    Luís de Camões
 
Aquela cativa
Que me tem cativo,
Porque nela vivo
Já não quer que viva.
Eu nunca vi rosa
Em suaves molhos,
Que pera meus olhos
Fosse mais fermosa.
 
Nem no campo �ores,
Nem no céu estrelas
Me parecem belas
Como os meus amores.
Rosto singular,
Olhos sossegados,
Pretos e cansados,
Mas não de matar.
 
Uma graça viva,
Que neles lhe mora,
Para ser senhora
De quem é cativa.
Pretos os cabelos,
Onde o povo vão
Perde opinião
Que os louros são belos.
 
Pretidão de Amor,
Tão doce a �gura,
Que a neve lhe jura
Que trocara a cor.
Leda mansidão,
Que o siso acompanha;
Bem parece estranha,
Mas bárbara não.
 
Presença serena
Que a tormenta amansa;
Nela, en�m, descansa
Toda a minha pena.
Esta é a cativa
Que me tem cativo;
E. pois nela vivo,
É força que viva.
 
(CAMÕES, Luís de. Lírica: seleção, prefácio e notas de Massaud
Moisés. São Paulo:
 
Glossário
Endechas: estilo de composição poética; poema geralmente
melancólico.
Cativo(a): refere-se a quem perdeu a liberdade.
Fermosa: gra�a antiga de “formosa”, quem tem bela aparência.
Leda: contente, alegre.
Siso: bom-senso, juízo.
 
 
Somos todos iguais! – trecho
                                    Wellington Sabino
 
[...]
Somos todos iguais
Biologicamente iguais
Mas inexplicavelmente
É o sangue do povo negro que escorre primeiro pelas calçadas
Depois das batidas policiais
 
Somos todos iguais; perante a lei
Mas perante o cassetete, a pele preta sempre apanha mais
Somos todos iguais, mas não foram os alemães
Nem os japoneses e muito menos os italianos
Que foram escravizados no Brasil por 400 anos
Trabalhando na mira de um capataz
 
Somos todos iguais
Mas somente os negros africanos foram expostos em zoológicos
Humanos
Pela Europa como se fossem animais
Enquanto você diz: Somos iguais! Até quando?
Até ensinarem na igreja que anjo é loiro e branco
E preta é a cor do satanás?
[...]
 
(SABINO, Wellington. Somos todos iguais! In ALCADE, Emerson
(org.). Negritude
(Coleção Slam). São Paulo: Autonomia Literária, p. 100-103)
 
 
Soneto XLVI
            Cláudio Manuel da Costa (1729-1789)
 
Não vês, Lise, brincar esse menino
Com aquela avezinha? Estende o braço,
Deixa-a fugir, mas apertando o laço,
A condena outra vez ao seu destino.
Nessa mesma �gura, eu imagino,
Tens minha liberdade, pois ao passo
Que cuido que estou livre do embaraço,
Então me prende mais meu desatino.
a) Glória, �lha do casal, tem uma relação com Tereza, sua colega de
internato, e foge com ela para �carem juntas.   
 
b) Dona Senhorinha é apaixonada pelo �lho Nonô, que enlouqueceu
e vive nu nos arredores da casa.   
 
c) Guilherme, o primogênito da família, é apaixonado pela irmã e
eles cometem incesto no decorrer da peça.   
 
d) Jonas e Dona Senhorinha conseguem superar os problemas
familiares e permanecem juntos no �nal.   
 
e) O pai Jonas é apaixonado pela cunhada Rute, com quem mantém
encontros secretos.  
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 7/8
GABARITO
 
Em um contínuo giro o pensamento
Tanto a precipitar-me se encaminha,
Que não vejo onde pare o meu tormento.
 
Mas fora menos mal esta ânsia minha,
Se me faltasse a mim o entendimento,
Como falta a razão a esta avezinha.
 
(COSTA, Cláudio Manoel da. Poemas. São Paulo: Editora Cultrix,
1966, p. 21)
 
 
Os 3 poemas foram produzidos por diferentes autores em diferentes
espaços e tempos históricos. Contudo, compartilham em suas pautas
temáticas a ideia de:
Ex. 9 Análise do Contexto
(Unesp 2021)  E se esse tal futuro
for pior do que o presente
E se for melhor parar
do que caminhar pra frente
E se o amor for dor
E se todo sonhador
não passar de um pobre louco
E se eu desanimar,
Se eu parar de sonhar
queda a queda, pouco a pouco.
 
(Bráulio Bessa. “Se”. In: Poesia que transforma, 2018.)
 
 
No excerto do cordel, o eu lírico manifesta inquietação equivalente a
uma preocupação central e recorrente na história da �loso�a, desde
suas origens, qual seja:
Ex. 1 Análise do Contexto
Ex. 10 Análise do Contexto
Ex. 11 Análise do Contexto
Ex. 12 Análise do Contexto
Ex. 13 Análise do Contexto
Ex. 14 Análise do Contexto
Ex. 2 Análise do Contexto
Ex. 15 Análise do Contexto
Ex. 3 Análise do Contexto
Ex. 4 Análise do Contexto
Ex. 5 Análise do Contexto
Ex. 6 Análise do Contexto
a) Equidade.   
 
b) Igualdade.   
 
c) Justiça.   
  
d) Liberdade.   
 
e) Humanização.
a) a identi�cação de princípios reveladores da virtude.   
  
b) a fundamentação do conhecimento na experiência empírica.   
 
c) o desenvolvimento de critérios de organização da linguagem.   
 
d) o questionamento contínuo para a compreensão da realidade.   
 
e) a busca ininterrupta da verdade plena e absoluta.
c) I, II e III.   
 
e) lamento.   
c) “Quanto à matéria do pensamento, não há dúvidas que é o
exame da consciência.”   
 
b) investigativo do romance, embasado em testemunhos dos
Krahô.   
 
e) “O safado do velhaco, turuna, homem de facão grande”
(parágrafo 5)   
e) a sobrevivência do idioma.
e) Olhos d'água, de Conceição Evaristo.  
e) “vegetação franzina” (1º parágrafo).   
d) O fantástico de seus contos, “longe ser pura especulação de
moções fáceis, de cenas mirabolantes e espetaculares, assume
multívocas variantes que se enriquecem bem mais com o
sugerido do que com o declarado, enveredando pelos
ilimitados domínios do surreal, do demoníaco, do místico e
sobretudo do subconsciente” (Lauro Junkes).   
c) II - IV   
 
a) I e III, apenas.   
   
d) 6 - 1 - 5 - 2 - 4 - 3   
https://www.biologiatotal.com.br/medio/cursos/extensivo-enem-e-vestibulares 8/8
Ex. 7 Análise do Contexto
Ex. 8 Análise do Contexto
Ex. 9 Análise do Contexto
b) Dona Senhorinha é apaixonada pelo �lho Nonô, que
enlouqueceu e vive nu nos arredores da casa.   
 
d) Liberdade.   
 
d) o questionamento contínuo para a compreensão da
realidade.

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