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Prova AV - Direito Processual Penal Aplicado I

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DIREITO PROCESSUAL PENAL APLICADO
	 
	 
	 1.
	Ref.: 2957250
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Princípios e garantias processuais penais fundamentais:
		
	
	A defesa técnica em processo penal, por ser garantia exclusiva do acusado, pode ser por ele renunciada, desde que haja expressa manifestação de vontade homologada pelo juiz competente.
	 
	O Superior Tribunal de Justiça vem admitindo a mitigação do princípio da identidade física do juiz nos casos de convocação, licença, promoção ou de outro motivo que impeça o juiz que tiver presidido a instrução de sentenciar o feito, aplicando, por analogia, a lei processual civil.
	
	Constitui nulidade relativa o desempenho de uma única defesa técnica para corréus em posições conflitantes, em razão de violação ao princípio da ampla defesa.
	
	A garantia constitucional da duração razoável do processo não se aplica ao inquérito policial por este tratar de procedimento administrativo, sendo garantia exclusiva do processo acusatório.
	
	O princípio do nemo tenetur se detegere é corolário da garantia constitucional do direito ao silêncio e impede que todo o acusado seja compelido a produzir ou contribuir com a formação de prova contrária ao seu interesse, salvo se não houver outro meio de produção de prova.
	
	
	 2.
	Ref.: 898914
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Febronio da Silva, foi denunciado pelo Ministério Público em 21/03/2012, sendo que a denuncia foi recebida pelo juiz de direito da 2ª Vara Criminal da Comarca de Itajaí, determinando a citação e intimação do acusado enviando cópia da peça acusatória Ministerial, a fim de que este tomasse ciência da acusação que lhe era imposta. A seu turno, Febronio da Silva quando recebeu a citação para a audiência, imediatamente procurou a Defensoria Pública Estadual, momento em que apresentou a documentação inerente a acusação ao Defensor Publico, o qual notou a inexistência de concessão de prazo para apresentação de alegações preliminares, ingressando com peça de Hábeas Corpus, com o fito de trancar a ação penal, em razão de lesão a Princípios Constitucionais. Sustentou o Defensor Público, seu pedido de Hábeas Corpus, alegando para tanto a ausência de obediência aos seguintes princípios processuais:
		
	 
	Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Principio do Devido Processo Legal;
	
	Princípio da Obediência ao Processo Penal; Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório e Princípio do Favor Rei;
	
	Princípio do Juiz Natural, Princípio da Legalidade, Princípio da Ampla Defesa e do Contraditório, Principio do Devido Processo Legal e Principio da Instrumentalidade da Formas;
	
	Princípio do Devido Processo Legal e Princípio da Legalidade;
	
	Princípio do In dúbio pro Réu, Princípio do Processo Legal e Principio do In dúbio pro Societatis e Principio da Ampla Defesa e do Contraditório.
	
	
	 3.
	Ref.: 888578
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Jorge praticou crime de estupro em face de Júlia, jovem de 24 anos e herdeira do proprietário de um grande estabelecimento comercial localizado em São Paulo. O crime, de acordo com o Código Penal e com as suas circunstâncias, é de ação penal pública condicionada à representação. Não houve prisão em flagrante, sendo os fatos descobertos por outras pessoas diferentes da vítima apenas uma semana após a ocorrência. Até o momento, não foi decretada a prisão preventiva de Jorge. Diante dessa situação, sobre o inquérito policial, é correto afirmar que:
		
	
	estando o indiciado solto, o inquérito policial deverá ser concluído impreterivelmente no prazo de 15 dias, prorrogáveis apenas uma vez por igual período;
	 
	o arquivamento do inquérito por ausência de justa causa permite um posterior desarquivamento pela autoridade competente, caso surjam novas provas.
	
	a representação é indispensável para a propositura da ação penal condicionada, mas a instauração do inquérito policial dela independe;
	
	caso seja instaurado inquérito, concluindo pela ausência de justa causa, poderá a autoridade policial determinar o arquivamento do procedimento diretamente;
	
	a ausência de contraditório no inquérito impede que o advogado do agente tenha acesso a qualquer elemento informativo produzido, ainda que já documentado;
	
	
	 4.
	Ref.: 941595
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	O interrogatório judicial:
		
	
	quando prestado no momento processual devido não está sujeito a arguição de nulidade pelo advogado do réu considerando que o interrogatório judicial não tem força para produzir qualquer efeito condenatório;
	
	não permite o contraditório por ser ato privativo do magistrado inadmitindo, pois, qualquer intervenção das partes processuais;
	
	não pode ser prestado em segundo grau de jurisdição.
	
	por ser ato privativo do Juiz de Direito e personalíssimo do acusado não se constitui em meio de prova e meio de defesa;
	 
	não admite a preclusão temporal;
	
	
	 5.
	Ref.: 1082350
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Pé Grande, sabendo da prática habitual de crimes contra o patrimônio perpetrados por Cabeça, bem como de seu costume exibicionista de filmar e fotografar suas peripécias criminosas, adentrou no local de trabalho de Cabeça, dali subtraindo diversas fotografias de furtos e roubos. De posse do material incriminador, Pé Grande passou a exigir de Cabeça dinheiro, sob a ameaça de entregar os materiais ao Ministério Público. Recusada a exigência, as fotos foram entregues ao promotor de justiça que, de imediato, requisitou a instauração de inquérito policial. Cabeça impetrou Habeas Corpus requerendo o trancamento do inquérito policial. Nesse caso:
		
	
	É facultada á autoridade policial o atendimento da requisição do Ministério Público, podendo, caso entender não cabível a instauração de inquérito policial, simplesmente arquivá-la, cabendo recurso, por parte do promotor de justiça, ao secretário de segurança;
	
	NRA
	
	O Ministério Púbico neste caso poderia denunciar Cabeça, independentemente de inquérito policial, já que presente a justa causa;
	
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios lícitos e, consequentemente, admissíveis no processo penal;
	 
	as fotografias e filmagens são elementos probatórios ilícitos e, consequentemente, inadmissíveis no processo penal;
	
	
	 6.
	Ref.: 3037576
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Determinado cidadão era suspeito de ter matado alguém, só que o corpo não era localizado. Ele acaba sendo, de certa forma, constrangido e obrigado a indicar a localização do cadáver. Com base nesse constrangimento e nessa confissão, o cadáver é localizado. A localização do cadáver é prova ilícita?
		
	
	A prova seria lícita desde que já houvesse diligência para encontrar o corpo antes da confissão do réu.
	 
	Havendo dados concretos de que a descoberta do corpo seria inevitável,ocorrendo mesmo sem a confissão do autor do crime, a prova seria considerada lícita.
	
	Todas as teorias sobre a prova são unânimes em apontar a ilicitude desta prova.
	
	Será, sem exceção, considerada prova ilícita por derivação.
	
	O mero constrangimento não caracterizaria a ilicitude da prova.
	
	
	 7.
	Ref.: 991519
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Dispõe o art. 155, caupt, do CPP que "O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova produzida em contraditório judicial ...". Com relação ao sistema de apreciação da pelo juiz é CORRETO afirmar que o nosso Código de Processo Penal adotou:
		
	
	o sistema da prova tarifada
	
	não adotou nenhum sistema
	
	o sistema híbrido
	
	o sistema da íntima convicção
	 
	o sistema do livre convencimento motivado
	
	
	 8.
	Ref.: 988695
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	(FUNIVERSA - 2015 - PC - DF - Perito Médico - Legista No que se refere à prova documental, assinale a alternativa correta segundo o CPP.
		
	
	O juiz não pode colher diretamente as provas, independentemente de requerimento de qualquer das partes, ainda que tenha notícia da existência de documento relativo a ponto relevante da acusação ou da defesa.
	
	As cartas particulares não poderão serexibidas em juízo pelo respectivo destinatário, ainda que para a defesa de seu direito, se não houver o consentimento o signatário.
	
	Os documentos em língua estrangeira deverão ser traduzidos por tradutor público. Na sua falta, é vedado o magistrado nomear pessoa de confiança e idônea para proceder à tradução, mediante compromisso.
	 
	Qualquer fase do processo admite a juntada de documentos, sempre se providenciando a ciência das partes envolvidas, exceto quando a lei dispuser em sentido diverso.
	
	Findo o processo, o juiz, de ofício, devolverá o documento à parte que o produziu.
	
	
	 9.
	Ref.: 738482
	Pontos: 0,00  / 1,00
	
	(Delegado de Polícia Civil ¿ RJ 2012) Em matéria de prova, disciplinada pelo Código de Processo Penal é correto afirmar:
		
	
	Quando a infração deixar vestígios, o exame de corpo de delito poderá ser dispensado a pedido da parte interessada;
	
	O juiz julga conforme seu livre convencimento e sem obrigação de fundamentar à sua convicção, porém com base na prova existente nos autos;
	 
	O maior de catorze anos e o menor de dezoito anos não prestará o compromisso como testemunha, quando desacompanhado do responsável legal
	
	Consideram-se documentos somente os escritos ou papéis públicos ou particulares
	 
	O silêncio do acusado não importará em confissão, e tampouco poderá constituir elemento para formação do convencimento do juiz;
	
	
	 10.
	Ref.: 888171
	Pontos: 1,00  / 1,00
	
	Sobre prisão, medidas cautelares e liberdade provisória, assinale a alternativa correta.
		
	
	Em caso de descumprimento das medidas cautelares impostas, o juiz deverá decretar imediatamente a prisão preventiva do investigado/acusado.
	
	Segundo a jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça, as medidas cautelares dispostas no artigo 319 do Código de Processo Penal não podem ser aplicadas de forma cumulativa.
	 
	De acordo com o Código de Processo Penal, no curso do inquérito policial, o juiz não poderá decretar a prisão preventiva do investigado de ofício, sendo necessário, para tanto, requerimento do Ministério Público, do querelante ou de seu assistente, ou, ainda, representação da autoridade policial.
	
	Somente se admite a decretação de prisão preventiva nos crimes dolosos cuja pena mínima for igual ou superior a 4 (quatro) anos, desde que presentes prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria.
	
	A autoridade policial somente poderá se manifestar sobre a decretação de fiança nos crimes cuja pena máxima for igual ou inferior a 2 (dois) anos. Nos demais casos, a competência para sua concessão será exclusiva do juiz.

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