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RESPOSTAS ELECO, E RELATORIO PROTOS

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Dentre os biomas continentais, Floresta Amazônica e Caatinga podem ser confundidas por dois pontos importantes que por sua vez levam as características que vão auxiliar a diferenciar eles. Ambos estão na mesma altitude, apesar disso existem modificadores locais do clima, que no caso da Caatinga se relaciona a massas de ar que deslocam a umidade trazida do oceano para altas altitudes. Outra semelhança seria pelo clima quente, uma temperatura aproximada de 27°C em ambas as regiões, mas, apesar das temperaturas próximas e a diferença seria o clima da Amazônia é sempre úmido, e o da Caatinga possui uma longa estação seca ocasionando uma precipitação que é 4 vezes maior o regime de precipitação é diferente. Na Floresta Amazônica, a precipitação chega a 4.000mm por ano, e na Caatinga, a variação vai de 300 a 800 mm por ano. Uma floresta do porte das florestas pluviais tropicais só ocorre onde há altos índices de pluviosidade.
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A crise enfrentada pela biologia da conservação em sua maioria é resultado de ações coletivas, que se baseiam no fato de que ações “pequenas” e “grandes” têm resultados finais significativos nesse sentido. Devido às atividades antrópicas, os principais acidentes ambientais são causados ​​principalmente por grandes mineradoras. Embora seja considerado foco de desenvolvimento social e econômico, além da poluição dos recursos hídricos e do solo, as atividades de mineração também apresentam grande potencial ambiental de impacto, assim como a perda de biodiversidade. A agricultura também tem certos impactos ambientais: o desmatamento para plantar árvores, água, fertilizantes e poluição da água e do solo por pesticidas são alguns dos efeitos negativos da agricultura no meio ambiente. Além disso, o desenvolvimento florestal, a construção civil e as indústrias química e metalúrgica de base também tiveram um grande impacto na crise.
BITTENCOURT, Mauricio. (2009). Impactos da agricultura no meio-ambiente: Principais tendências e desafios (Parte 1). Revista Economia e Tecnologia. 18. 133-146. 10.5380/ret.v5i3.27144.
SOUSA, Rafaela. "Impactos ambientais causados pela mineração"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/os-problemas-gerados-pela-mineracao.htm. Acesso em 12 de maio de 2021.
RODRIGUES, D. 2014. Biologia da Conservação: Âmbito, valores e ética. UFRJ, Departamento de Ecologia. 
Disponível emhttp://graduacao.cederj.edu.br/ava/login/index.php
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Os distúrbios são fatores não cíclicos que geram mudanças físicas ou estruturais na comunidade, perturbações, que desencadeiam um processo de sucessão primária ou secundária. Sendo este fator pode ser natural (de ordem biótica ou abiótica). Juntamente ligada a esse distúrbio pode vir acontecer à sucessão primária, que aquela que ocorre em regiões estéreis (sem vida). Um exemplo dessa ligação de distúrbio natural e sucessão primária é o caso que se verifica em manguezais onde os movimentos de maré começam a depositar sedimentos em trechos da fronteira solo-água, formando um novo terreno sobre o qual, num momento inicial, nenhuma planta ainda se instalou até então, até que com o passar do tempo sementes trazidas pelo mar, que se fixam sobre esse novo terreno. Estas primeiras plantas dão início à chamada sucessão primária no local em questão. Já o distúrbio antrópico é caracterizado pela perturbação com a ação do homem, e nesse contexto de estar ligada a sucessão secundária, em um meio não estéril, ou seja, com vida pré-existente. Uma mata, se algum trecho é desmatado pelo homem, ou sofre incêndio ou etc, tão logo se dê o distúrbio, novas plantas começam a se instalar nas áreas modificadas, dando início à chamada sucessão secundário. 
CARAMASCHI, Erica Pellegrini. Populações, comunidades e conservação. v. 3 / Erica Pellegrini Caramaschi; Fabio Rubio Scarano; Ricardo Ferreira Monteiro. – Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.104p
RODRIGUES, D. 2015. Sucessão ecológica existe? UFRJ, Departamento de Ecologia. Disponível emhttp://graduacao.cederj.edu.br/ava/login/index.php
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Discorra sobre uma similaridade entre os ciclos do Carbono e o ciclo do Nitrogênio, bem como uma diferença entre esses ciclos. 1) escala espacial- o carbono e o nitrogênio, por fazerem parte da atmosfera, sofrem ciclagem em uma maior escala espacial. Apesar dessa similaridade, existem algumas diferenças notáveis entre os dois ciclos: No caso do ciclo do carbono, o CO2 tem grande importância em grandes quantidades nas plantas. Já no ciclo do nitrogênio, ressalta-se a importância das algas azuis, bactérias livres e também aquelas associadas às leguminosas, as quais captam o nitrogênio atmosférico e o convertem a uma forma passível de utilização pelas plantas. O consumo das plantas pelos animais, por sua vez, torna o nitrogênio disponível para estes consumidores.
Uma diferença entre o ciclo do Nitrogênio e o ciclo do Fósforo 2) reservatórios- O reservatório do ciclo do Nitrogênio acontece na atmosfera enquanto o Fósforo nas águas que compõem a hidrosfera (fósforo na forma de fosfato, entre outros).
Uma similaridade do ciclo do Fósforo em relação ao Ciclo do Carbono. 3) processos envolvidos nos ciclos biogeoquímicos. O ciclo do carbono sofre grande influência de fatores antrópicos que por sua vez aumentam a concentração de CO2 na atmosfera. Semelhante a ele, o ciclo do fósforo também tem sido alterado também por ações antrópica, por exemplo, em decorrência da pesca em ambientes marinhos, a qual transfere anualmente aumenta a quantidade de fósforo do mar para o meio terrestre. Em suma, mudanças geradas pelo homem podem afetar os ciclos de absolutamente todos os elementos de forma dramática.
RODRIGUES, D. 2019. Uma visão geral sobre os ciclos biogeoquímicos. UFRJ, Departamento de Ecologia. 
Disponível em http://graduacao.cederj.edu.br/ava/login/index.php
PRÁTICA 2 PROTOSTOMADOS
1) Como você pode identificar os limites das três partes do tórax de um gafanhoto?
protórax, mesotórax e metatórax
2) Que órgãos sensoriais importantes encontram-se no abdome, ao contrário dos outros que estão na região cefálica?
No abdome do gafanhoto localizam-se os tímpanos, órgãos responsáveis pela audição.
3) Qual a função dos espiráculos?
Os insetos possuem espiráculos diretamente na superfície do seu exoesqueleto, ao longo do tórax e do abdómen para permitir que o ar entre na traqueia, fazendo a comunicação entre o interior dos canais traqueais e o ambiente.
4) Que características morfológicas indicam que o aparelho bucal do gafanhoto é, essencialmente, mastigador? Justifique.
O aparelho bucal do gafanhoto é tipicamente mastigador, pois possui mandíbulas muito desenvolvidas, com dentes em suas bordas (Figura 24.3). As mandíbulas são movidas por poderosos músculos, que realizam sua movimentação lateral, o que permite a trituração de alimentos sólidos
5) Que peças do terceiro par de pernas do gafanhoto são marcadamente diferentes? Em que aspecto diferem das suas correspondentes?
O fêmur e a tíbia do terceiro par de pernas (metatorácicas) dos gafanhotos são bem maiores do que aqueles do primeiro e segundo pares de pernas
6) Classifique os pares de pernas do gafanhoto como marchadores ou saltadores. Justifique sua resposta com base na morfologia das pernas.
As partes das pernas do protórax e do mesotórax possuem dimensões equivalentes e são incapazes de promover o lançamento do corpo para o alto. Elas são efi cientes para os movimentos sincronizados de ancoramento e deslocamento do corpo para uma direção. Portanto, estas pernas são classificadas como locomotoras. Já as pernas metatorácicas possuem o fêmur e a tíbia bem desenvolvidos. O maior tamanho dessas peças, aliado à maior inserção muscular, permite que este par de pernas funcione como uma alavanca, que impulsiona o animal para cima. Estas são pernas saltadoras.
7) Que características morfológicas indicam que o aparelho bucal da mosca é, essencialmente, sugador-labial? Justifique.
O aparelho bucal da mosca doméstica possuium lábio bastante modifi cado, comparado com o do gafanhoto. Há um alongamento de todas as partes labiais, como as mandíbulas, maxilas e os palpos. Dessa forma, o lábio forma uma tromba sugadora (probóscide), que possui, na sua extremidade, uma estrutura alargada, composta de numerosos canalículos, por onde passam as substâncias sugadas. Esta estrutura é chamada labelo 
8) Os pares de pernas da mosca doméstica são do tipo marchadores ou saltadores? Justifique sua resposta com base na morfologia das pernas.
Todos os três pares de pernas da mosca doméstica possuem partes de dimensões equivalentes. Elas exercem, sincronicamente, o ancoramento e deslocamento do corpo do animal. Os cinco artículos do tarso permitem a acomodação sobre diferentes tipos de substrato e os pulvilos são responsáveis pela locomoção sobre superfícies lisas. Portanto, ao contrário do gafanhoto, todas as pernas da mosca são locomotoras e não estão adaptadas para o salto

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