PPAP inclusão autista (1)

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CURSO DE PEDAGOGIA
PROJETO E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP
EDUCAÇÃO INFANTIL
CARLA MARA PEREIRA DA SILVA UP20142925
HELAINE MARIA DA SILVA UP20137816
JEYCIANE VIEIRA BATISTA- UL20206109
KAORI BASTOS DA COSTA UP20137818
KELLIANE DE SOUSA SANTOS UP20202715
NAYARA DO NASCIMENTO RAMOS 
UP20144103
INCLUSÃO DOS AUTISTAS NO ENSINO INFANTIL
TERESINA
2021
CARLA MARA PEREIRA DA SILVA UP 20142925 
HELAINE MARIA DA SILVA UP 20137816
JEYCIANE VIEIRA BATISTA- UL 20206109
KAORI BASTOS DA COSTA UP 20137818
KELLIANE DE SOUSA SANTOS UP 20202715
NAYARA DO NASCIMENTO RAMOS
UP20144103
INCLUSÃO DOS AUTISTAS NO ENSINO INFANTIL
Projeto de pesquisa apresentado ao Curso de pedagogia, como requisito para a aprovação na disciplina de Projeto e Práticas de Ação Pedagógica - PPAP, sob a orientação do Profº Daniel Feitosa Barros.
TERESINA
2021
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	OBJETIVOS	5
2.1	Objetivo geral	5
2.2	Objetivos especificos	5
3	JUSTIFICATIVA	6
4	REVISÃO DA LITERATURA	7
5	METODOLOGIA DA PESQUISA	8
6	CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA PESQUISA	9
REFERÊNCIAS	11
INTRODUÇÃO 
Conforme o capítulo V da LBD, ingresso de crianças diagnosticadas com autismo na escola regular, é garantido por lei. Todavia, ao ingressarem, deparam-se com outro problema: professores que não têm um preparo específico para lidar com as dificuldades que surgirem e isso interfere no aprendizado e ensino. Nota-se que historicamente a trajetória do indivíduo com algum tipo de deficiência foi marcada por profundos traços de exclusão social. Nesse ínterim, inexistia assistência a esse público, impossibilitando sua inserção no ambiente escolar e demais esferas da sociedade.
De acordo com a Declaração de Salamanca (UNESCO, 1994), o Brasil acredita que é necessário ajustar as políticas relacionadas aos pacientes com TEA com transtorno do espectro do autismo, incluí-los em instituições de ensino formal e fazer os ajustes necessários ao seu desenvolvimento. Além disso, vale ressaltar que o número de autistas no país vem aumentando ao longo dos anos, situação que afeta diretamente o cotidiano escolar. 
Nessa perspectiva, ainda não há embasamento científico suficiente para apontar a causa ou os fatores desencadeantes, apontando que sua taxa de incidência é de um em 51, ou seja, 1% da população mundial sofre de autismo. Portanto, para trazer o tema para a escola que recebe essas pessoas, os professores precisam proporcionar condutas pedagógicas relacionadas ao TEA, pois teoricamente, após o tratamento anticorrosivo, eles terão práticas pedagógicas inclusivas que atendam às necessidades dos alunos autistas. (MOTA; BRITES 2019).
Assim, surge a seguinte problemática: De que forma pode haver a inclusão do autista no ensino infantil?
Uma variável são as famílias, estas podem cooperar de uma forma muito especial para promover o desenvolvimento de seus filhos Sofrendo de autismo na escola, principalmente por fornecer informações aos profissionais sobre o estilo de comunicação da criança. Pelo menos uma forma de comunicação Depois que a criança usa, os outros podem ser desenvolvidos. família Portanto, é o determinante da detonação e manutenção ou vice-versa, Obstáculos ao processo de integração. (MARTINS, 2015)
Ademais, a problemática exige um esforço coletivo e bem planejado, para que em sintonia com a família, profissionais qualificados, docentes que possuam caráter pesquisador e que aceitem o desafio de ter um aluno autista, promovam um processo de inclusão que desenvolva a aprendizagem deles. Para isso, é essencial entender os processos mentais dos indivíduos, para que seja utilizado um melhor tratamento educacional com o intuito de elevar ao máximo suas potencialidades (CUNHA, 2009).
 OBJETIVOS
1.1 Objetivo geral 
Investigar a inclusão escolar no ensino infantil regular de crianças portadoras de autismo.
1.2 Objetivos específicos 
Investigar na literatura disponível nas bases de dados, os efeitos da inclusão de criança com autismo no ensino infantil regular em três dimensões: no repertório de comportamentos do aluno, nas práticas pedagógicas e na vida familiar
JUSTIFICATIVA 
A inclusão de crianças com TEA (transtorno do espectro autista)em escolas de ensino regular é um direito assegurado pela Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988,que no capítulo 3 ,artigo 208 diz que “o dever do estado com a educação será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência ,preferencialmente na rede regular de ensino.
Contudo ao nos depararmos com a realidade, o que vemos são escolas e professores que muitas vezes não estão preparados para receber crianças com tais peculiaridades, tendo em vista que o autismo é uma síndrome altamente complexa, pois se apresenta em formas distintas em cada criança.
Com isso, visamos que para haver inclusão dessas crianças em sala de aula
, escolas, professores, família e sociedade precisarão de apoio técnico e financeiro que de acordo com o decreto de n°6571 de 17 de setembro, artigo 1°deve ser assegurado pela união aos estados, Distrito Federal e municípios. Com todos fazendo sua parte,veremos que é possível ensinar e aprender com essas crianças ,pois de acordo com Paulo Freire “a inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades".
2 REVISÃO DA LITERATURA
Acreditamos que na educação infantil são trabalhados vários aspectos que diferem um do outro e são essenciais para o desenvolvimento de criança. A escola e a família podem contribuir de forma significativa para um bom desenvolvimento da criança. Para que isso realmente aconteça, os professores precisam estar capacitados para recebê-la, pois a falta de capacitação dificulta o desenvolvimento da criança. Segundo o professor Francisco Lindoval de Oliveira (professor tutor universitário, psicopedagogia clínica e institucional), afirma que quando se fala sobre a inclusão de crianças com autismo na escola deve-se pensar também no professor, pois este muitas vezes não estar preparado para receber os alunos com autismo. Ele afirma que o professor é visto como o mediador no processo inclusivo; É ele quem promove o contato o contato inicial da criança com a sala de aula, por isso é de suma importância que estejam capacitados para trabalhar com alunos autistas.
Miranda ,T.G.,Galvão Filho, publicou em seu livro “O Professor e a educação inclusiva,(2012),p.12“que o educador precisa saber potencializar a autonomia ,a criatividade e a comunicação dos estudantes ,e por sua vez ,tornar-se produtor de seu próprio saber".
Segundo Maria Teresa Egler Montoam(pedagoga),"formar ,aperfeiçoar e valorizar o professor ,a fim de que tenha condições e estímulo para enfrentar um ensino sem exclusões e exceções.Esse conjunto de ações irão de forma significativa criar subsídios para que o aluno autista desenvolva de forma plena ,podendo exercer seu papel de cidadão."
(MANTOAN,2015,P.64)
"A inclusão da criança com deficiência tem sido discutida em uma diversidade de contexto e o melhor local para promover a inclusão social e educacional dessas crianças,onde a relação professor-aluno é muito importante."
(IM Farias,RVA Maranhão,ABC CUNHA-Revista Brasileira de ...2008.)
Com base em estudos e pesquisas pode-se afirmar que "o estudante que possui autismo ,necessita de mecanismos eficazes para que sua inserção no âmbito escolar eleve suas habilidades.Por isso o professor necessita de uma formação continuada para dar a esse discente condições mínimas de equidade no que tange a aprendizagem.Dessa maneira ,a inclusão nos anos iniciais do ensino fundamental,dos discentes autistas ,é necessário e precisa ser realizada no ensino regular ,para que com as diferenças ,a educação proporciona a interação e respeita a diversidade.
· (ALMEçIDA,Dayane na Araújo).
3 METODOLOGIA DA PESQUISA
O presente trabalho fará uso de análise bibliográfica buscando enriquecer o tema e procurando trazer possíveis soluções. 
Bem como sugeriremos possíveis soluções para o problema tais como:Em primeiro plano no ato da matrícula de crianças com TEA no ensino regular deve-se abrir um canal direto de comunicação entre família e escola, para saber dificuldades e habilidades da criança recebida e assim tornar mais fácil o acompanhamento desta criança.
Professores e demais funcionários da escola deverão periodicamente participarem de treinamentos para aperfeiçoarem seus conhecimentos e receberem orientações de especialistas para assim repassarem uma educação inclusiva de maior qualidade a esse aluno.
Reuniões com professores, pais e demais funcionários da escola devem ser feitas regularmente para estarem avaliando avanços e dificuldades dessas crianças com TEA e procurando ambos juntos melhorarem seu ensino.
Professores nas salas de aulas devem estimular a autonomia dessas crianças passando o mesmo conteúdo curricular para toda classe, respeitando o tempo de aprendizagem de cada uma.
A escola no geral deve manter uma rotina de funcionamento, para que a criança com TEA se adapte melhor.
A parte física da escola, também deve estar adaptada para receber essa criança. Jogos e brincadeiras coletivas devem ser oferecidas a essas crianças para assim facilitar seu convívio com outras crianças.
Na suma, professores, escola e família devem criar condições para que as potencialidades desses alunos sejam exploradas, adotando assim, uma pedagogia dialógica, interativa, interdisciplinar e inclusiva para esses alunos.
4 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DA PESQUISA
Realização e acompanhamento das execuções na construção do trabalho de projetos e práticas de ação pedagógica(PPAP).A tabela abaixo tem o propósito de auxiliar as execuções das atividades da pesquisa.
	MES/ETAPAS
	MARÇO\2022
	ABR\2022
	MAIO\2022
	JUN\2022
	Defesa do Projeto
	
X
	
	
	
	Levantamento Bibliográfico
	
	
X
	
X
	
X
	Coleta dos dados*
(Através do questionário e|ou entrevista)
	
	
	
X
	
X
	
Análise dos dados*
	
	
	
	
	
Encontros com o Orientador 
	
	
X
	
X
	
X
	
Redação do trabalho
	
	
X
	
X
	
X
	Revisão e redação final
	
	
	X
	
X
	
Entrega do PPAP
	
	
	X
	
X
	
Defesa do PPAP
	
	
	X
	X
REFERÊNCIAS
CUNHA, Eugênio. Autismo e inclusão: psicopedagogia e práticas educativas na escola e na família. Rio de Janeiro: Gerente, 2009.
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais. Brasília: UNESCO, 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pd.>(Acessado em 15 março 2020).
MARTINS, Ivone de Oliveira. Autismo e inclusão escolar: percursos, desafios, possiblidades. Curitiba: CRV, 2015.
MOTA, Luciana; BRITES, Clay. Mentes únicas. São Paulo: Editora Gente, 2019.