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BALANCO-HIDRICO

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BALANÇO HÍDRICO
Antonie Paula Serbai, Débora de Oliveira dos Santos.
	Balanço hídrico é um método que permite observar conjuntamente a temperatura do ar, precipitação, evapotranspiração, entre outras, além de variáveis do solo. A partir destas, avalia-se a ocorrência de épocas em que há excesso de água e época em que há deficiência de água. A variação de armazenamento de água no volume considerado (∆ARM), por intervalo de tempo, representa o balanço entre o que entrou e o que saiu de água do volume de controle. 
	A temperatura ______________ A precipitação é o elemento fundamental do ciclo hidrológico e constitui portanto fator importante para os processos de escoamento superficial direto, infiltração, evaporação, transpiração, entre outros. No Brasil as precipitações totais anuais em pontos localizados variam de 300mm no Nordeste árido até 8000mm na região Amazônica. A precipitação varia geográfica, temporal e sazonalmente. 
	Segundo definição do INMET, “o balanço hídrico é uma maneira de monitorar o armazenamento de água no solo, computando o volume de água que entra e que sai. Esse procedimento segue a metodologia proposta por THORNTHWHAITE & MATHER (1955). A capacidade máxima de água disponível no solo foi fixada em 100mm e a evaporação potencial (ET0) foi estimada pelo método de THORNTHWHAITE (1948). Os valores de temperatura e precipitação correspondem às médias históricas para os períodos de 1931-1960 e 1961-1990 (normais climatológicas), na localidade de interesse.” O método mais utilizado para contabilidade hídrica no solo é o método do balanço hídrico proposto por THORNTHWHAITE (1948) adaptado por THORNTHWHAITE e MATHER (1955). Para utilização desse método, são necessários apenas os dados de temperatura (T) e precipitação (P).
	De acordo com Pereira, Angelocci e Sentelhas (2007), genericamente, o balanço hídrico de uma área vegetada pode ser representado por: 
· Entradas: P = precipitação; I = irrigação; O = orvalho; Ri = escorrimento superficial (Run in); DLi = drenagem lateral; AC = ascensão capilar.
· Saídas: ET: Evapo(transpi)ração; Ro = escorrimento superficial (Run off); DLo = drenagem lateral; DP = drenagem profunda. 
	A deficiência hídrica é fator ambiental e que mais afeta a produtividade, sendo o balanço hídrico na planta controlado pela transpiração. Em relação ao excedente hídrico, a sua condições constitui uma restrição ambiental economicamente importante para a produção agrícola, além de ser um dos principais determinantes da distribuição das espécies na natureza. 
	O presente estudo tem como objetivo fazer análise do balanço hídrico da cidade de Salvador – BA, através de dados secundários coletados no INMET de 5 (cinco) anos, sendo: 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014.
Materiais e métodos.	
	Para desenvolvimento da pesquisa foi elaborado embasamento teórico a partir de estudos bibliográficos. Logo, coleta de dados secundários encontrados no INMET, Instituto Nacional de Meteorologia. Os dados obtidos através das estações meteorológicas na cidade de Salvador, na Bahia. Os dados de Balanço Hídrico captados são dos anos 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014. Através desses dados foram geradas tabelas no Excel, as quais resultaram em gráficos onde exibem as disparidades das chuvas ao longo dos anos citados. 
	A área de estudo, Salvador ~ Bahia, está localizado na região nordeste do Brasil entre as coordenadas 12º58’16’’ S e 38º0’39’’ W. Sua área de extensão é de aproximadamente 707 km².O clima caracteriza-se por tropical atlântico e segundo dados do INMET de 2010, a temperatura varia de 15 a 45 graus. 
Resultados e Discussão
	Dentre os fatores climáticos, a temperatura e a precipitação são as principais. Os valores obtidos através dessas variáveis meteorológicas estão presentes nas tabelas 3 e 4 abaixo em 5 anos diferentes (2010, 2011, 2012, 2013 e 2014). 
Figura 1. Tabela 3 (Balanço Hídrico Normal Mensal) e 4 (Deficiência, Excedente, Retirada Hídrica ao longo do ano) - 2010. 
 
Figura 2. Tabela 3 (Balanço Hídrico Normal Mensal) e 4 (Deficiência, Excedente, Retirada Hídrica ao longo do ano) ~ 2011. 
Figura 3. Tabela 3 (Balanço Hídrico Normal Mensal) e 4 (Deficiência, Excedente, Retirada Hídrica ao longo do ano) ~ 2012. 
 
Na tabela acima (2012) verificou-se que entre os anos comparados, este foi o que teve menor excedente em relação as demais, obtendo no mês de maio valores pouco inferiores a 150mm. Neste mesmo ano, de fevereiro a abril e setembro a dezembro, 2012 apresentou déficits hídricos significativos. 
Figura 4. Tabela 3 (Balanço Hídrico Normal Mensal) e 4 (Deficiência, Excedente, Retirada Hídrica ao longo do ano) ~ 2013. 
 
Figura 5. Tabela 3 (Balanço Hídrico Normal Mensal) e 4 (Deficiência, Excedente, Retirada Hídrica ao longo do ano) ~ 2014. 
 
Conclusões.	
Entre as diversas variáveis de entrada, podemos considerar como principais a água proveniente da precipitação e a irrigação, seguidas de outras variáveis de difícil quantificação como orvalho, escorrimento superficial, drenagem lateral e ascensão capilar. Por sua vez, as saídas no balanço hídrico são representadas pela evapotranspiração (principal), escorrimento superficial, drenagem lateral e drenagem profunda.
Tabela 1: Fica evidente o nível de precipitação excedente chegando a 500mm nos meses de Março a Setembro. De Setembro a Novembro o nível de precipitação é entre 50 a 100 mm, caracterizado como reposição. 
Tabela 2: Fica evidente o nível de precipitação chegando a 350mm entre os meses de Fevereiro e Julho e de Setembro a Dezembro. Sendo os meses Abril, Maio, Junho, Outubro e Novembro tendo excedentes de precipitação.
Tabela 3: Fica evidente o nível de precipitação chegando a 450 mm entre os meses Abril a Agosto, sendo estes caracterizados os meses com excedentes. 
Tabela 4: O índice de precipitação fica entre 200 a 350mm nos meses de Março a Dezembro, os quais são caracterizados como os meses com excedentes. 
Tabela 5: O nível de precipitação fica em 250 mm entra Abril a Julho, os quais são caracterizados como os meses com excedentes de chuva. 
O estudo mostra que o município de Vitória apresenta variações na temperatura do ar, precipitação que influencia diretamente no balanço hídrico.
REFERÊNCIAS:
Instituto Nacional de Meteorologia, INMET. Disponível em: <http://www.inmet.gov.br/html/agro.html> Acesso em 26 de Fevereiro de 2016.
PEREIRA, Antônio Roberto. ANGELOCCI, Luiz Roberto. SENTELHAS, Paulo Cesar: Meteorologia Agrícola, Edição Revista e Ampliada. Universidades de São Paulo, Departamento de Ciências Exatas, Piracicaba – São Paulo, Fevereiro 2007.

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