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DNA Forense

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@KalinesousabritoDNA FORENSE
Aula 01
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Profa. Dra. Kaline Sousa
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da 
Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
CERTIFICADO
DNA FORENSE
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
de DNA Forense
Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
DNA FORENSE
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DNA FORENSE
DNA Forense ou Genética Forense é a área do conhecimento que trata da utilização dos
conhecimentos e das técnicas de genética e de biologia molecular no auxílio à justiça.
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DNA FORENSE
USO FORENSE DO DNA
O DNA Forense é usado hoje na esfera criminal, para
investigação criminal e na esfera civil, para
investigação de paternidade.
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DNA FORENSE
O avanço da ciência e tecnologia forense teve seu ponto culminante
em meados dos anos 80, quando as técnicas de identificação,
fundamentadas na análise direta do DNA, tornaram-se uma das mais
poderosas ferramentas para a identificação humana e investigações
criminais.
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DNA FORENSE
O uso do DNA Forense na investigação criminal,
não pode por si só provar a culpabilidade do
criminoso, e também a inocência do mesmo,
mas pode estabelecer uma ligação entre esta
pessoa e a cena do crime. Atualmente a
identificação humana por DNA Forense, já é
aceita em processos judiciais em todo o mundo,
sendo possível inclusive à identificação de
pessoas mortas, a dezenas, centenas de anos,
utilizando DNA obtido de ossos ou dentes.
BORÉM et al.,2001
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DNA FORENSE
(AMABIS & MARTHO, 1995; BARBOSA & ROMANO 2018).
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DNA FORENSE
(AMABIS & MARTHO, 1995; BARBOSA & ROMANO 2018).
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DNA FORENSE
Para tentar encontrar o estuprador a polícia incentivou uma campanha
de doação sangue no condado, com isso Alec pode analisar 3.600
homens, mas nenhum destes tinha o DNA compatível.
Em 1988 uma mulher disse para a polícia que escutou uma conversa na
qual um funcionário de uma padaria de Narborough, Ian Kelly tinha dito
que na época da campanha de doação de sangue, 2 anos antes, tinha
entrado na fila para doar sangue no lugar de um colega padeiro,
chamado Colin Pitchfork. Ou seja, a polícia tinha o DNA de Ian Kelly
marcado como se fosse de Colin, com isso a polícia foi atrás de Colin
Pitchfork, que deu uma amostra de seu sangue, os resultados do exame
mostrou que o estuprador e Colin eram a mesma pessoa.
Colin confessou os crimes e entrou para a história como a primeira
pessoa a ser condenado por causa de um exame de DNA.
Geneticista Alec Jeffreys
(AMABIS & MARTHO, 1995; BARBOSA & ROMANO 2018).
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DNA FORENSE
USO FORENSE DO DNA
o Identificação de suspeito em casos de crimes sexuais (estupro, atentado violento ao pudor, ato libidinoso diverso
da conjugação carnal);
o Identificação de cadáveres carbonizados, em decomposição, mutilados, etc.;
o Relação entre instrumento lesivo e vítima;
o Identificação de cadáveres abandonados;
o Aborto provocado; infanticídio; falta de assistência durante o estado
puerperal;
o Investigação de paternidade em caso de gravidez resultante de estupro;
o Estudo de vínculo genético: raptos, sequestros e tráfico de menores; e
anulação de registro civil de nascimento.
(LEITE, et al., 2005)
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DNA FORENSE
OS TESTES DE DNA PODEM SER USADOS:
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DNA FORENSE
Hoje, são inúmeros os espécimes biológicos dos quais o
DNA pode ser extraído. Podemos encontrá-lo em pequenas
amostras de sangue, ossos, sêmen, cabelo, dentes, unhas,
tecidos, saliva, urina, entre outros fluidos. A análise
cuidadosa desses materiais ajuda a identificar criminosos,
isso porque o DNA possui uma alta estabilidade química
mesmo após um longo período de tempo.
AMOSTRAS BIOLÓGICAS PARA ANÁLISE FORENSE
Dependendo do estado físico e/ou químico da evidência, as análise de DNA se limitam.
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DNA FORENSE
Qualquer tecido ou fluido biológico pode ser
utilizado como fonte de DNA, desde que
possua células próprias ou células de outros
tecidos. Por exemplo, na urina podemos
encontrar células oriundas da bexiga, mucosa
do pênis e células brancas do sangue, que
podem ser utilizada em estudos de
identificação. Da mesma forma podem ser
encontradas células na saliva, lágrimas, suor, e
em outras substâncias orgânicas.
SILVA & PASSOS, 2006
Outras fontes como urina, saliva e fezes
podem ser analisadas, mas deve-se ressaltar
que apenas células nucleadas servem para
genotipagens de DNA nuclear.
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DNA FORENSE
DUARTE, 2001
Nos seres humanos, o DNA que carrega o
código genético ocorre em todas as células que
possuem núcleo, inclusive os glóbulos brancos,
os espermatozóides, as células que envolvem
as raízes capilares e as células encontradas na
saliva. Estas são as células que oferecem maior
interesse para os estudos forenses.
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DNA FORENSE
Além dos cuidados que devem ser tomados com
todas as evidências criminais e civis, nos casos que
envolvem a análise de DNA, deve-se ter atenção em
relação à contaminação das evidências criminais que
contenham material genético. Por isso é importante
o uso de luvas descartáveis, mascaras e gorros
cirúrgicos quando for fazer a coleta, manuseio e
processamento das evidências (coleta, transporte e
armazenamento).
IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA CENA DO CRIME
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DNA FORENSE
IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA CENA DO CRIME
Podem ocorrer degradação e contaminação de
DNA nos laboratórios e nos locais de crime. A
degradação biológica do DNA é feita por enzimas
produzidas por fungo e bactérias, por causa da
umidade e do calor. O DNA resiste bem ao calor
(temperatura de até 100ºC não o destrói), mas
existe o problema da contaminação, que é a
deposição de material biológico de outra pessoa
na amostra. Por exemplo, num caso de estupro,
quando o material coletado com swab pode
conter sêmen (espermatozóide) do estuprador e
fluido vaginal com células da vítima.
SILVA & PASSOS, 2006
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DNA FORENSE
Para um efetivo controle da integridade física do material
biológico coletado, faz-se necessário a documentação de sua
cadeia de custódia, que diz respeito à identificação de todas as
pessoas que ficaram responsáveis pela guarda da amostra, e
das condições em que as mesmas se encontravam a cada nova
transmissão, desde a coleta até sua análise em laboratório.
As amostras biológicas merecem especial atenção devido a sua 
susceptibilidade à degradação e contaminação. Este controle é 
obtido mediante recibos assinados a cada transmissão de posse 
da amostra
SILVA& PASSOS, 2006
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Cadeia de custódia, no contexto legal, refere-se à documentação
cronológica ou histórica que registra a sequência de custódia, controle,
transferência, análise e disposição de evidências físicas ou eletrônicas.
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DNA FORENSE
DNA COMO EVIDÊNCIA
Evidência – Qualquer material, objeto ou informação
que esteja relacionado com a ocorrência do fato
(vestígio que após analisado pelo perito se mostra
diretamente relacionado com o caso).
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DNA FORENSE
As evidencias encontradas em locais de crimes
independente das condições devem ser fotografadas
antes de serem movidas ou tocadas. A sua
localização na cena do crime deve ser sempre
fotografadas ou filmadas, caso não tenha como
realizar este procedimento é necessário fazer um
esquema ou relatório bem detalhado.
Ao receber as amostras os laboratórios forenses
devem verificar e registrar a presença e o estado do
empacotamento, dos selos e das etiquetas. Caso se
realize algum teste preliminar nas amostras esse
procedimento também deve ser registrado.
SILVA & PASSOS, 2006
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Coleta de sangue e sêmen: o material genético em forma lÍquida
geralmente é coletado por absorção, ainda em estado líquidos podem
ser removido por uma seringa descartável ou uma pipeta automática,
sempre estéreis, e transferidos para um tubo de laboratório. O sangue
liquido coletado deve ser preservado com anticoagulantes.
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Manchas secas de sangue e sêmen
encontradas em lençóis, peças de roupa e
outros objetos que podem ser removidos para
o laboratório devem ser isolados e
transportados na forma que estão. Quando
estas manchas estão sobre objetos muito
grandes para serem transportados a região
contendo a amostra deve ser cortada e levada
ao laboratório. Se estiverem sobre objetos que
não podem ser cortados as amostras devem
ser raspadas com uma ferramenta apropriada e
limpa de contaminantes.
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DNA FORENSE
Tecidos, fios de cabelo, órgãos e ossos:
quando são encontrados fios de cabelo,
ossos, órgãos e tecidos, devem documentar
e fotografar seu estado, esses materiais
devem ser coletados com o auxílio de
instrumentos, como pinça e bisturi, sempre
livres de contaminações. Cada item será
selado e documentado separadamente.
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DNA FORENSE
Utilizado em casos de investigação de paternidade onde o
suposto pai é falecido ou para a identificação individual em casos
criminais. Preferencialmente, são analisados fêmur e/ou arcada
dentária inferior com dentes molares.
Ossos ou Dentes:
De acordo com as condições do material é possível obter o DNA nuclear e fazer a análise de marcadores de
microssatélites, podendo ser utilizada para identificação individual, determinar a paternidade ou a maternidade.
Se o material apresentar um alto grau de degradação, é possível realizar a análise do DNA
mitocondrial. Neste caso, fica excluída a possibilidade de realizar investigação de paternidade.
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DNA
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DNA NUCLEAR
X
DNA MITOCONDRIAL
Ossos antigos, fios de cabelo sem bulbo
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O mtDNA é um marcador genético de grande interesse
na área forense, pois uma única célula possui mais de
5.000 copias de mtDNA, associados à resistência do
mtDNA com estruturas circular, à digestão enzimática.
Assim, em grandes desastres (incêndios, explosões,
queda de aviões,), quando é mais difícil identificar os
corpos, analisa-se o mtDNA e compara-se com
seqüências obtidas de possíveis irmãos ou ascendentes
maternos.
LIMA, 2006
DNA FORENSE
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DNA FORENSE
Devem ser coletados no mínimo 10 fios.
O material deve ser armazenado em um
saco plástico limpo. As amostras devem
ser enviadas ao laboratório em
temperatura ambiente.
Amostras de fios de cabelo e/ou pêlos com bulbo capilar podem ser
analisadas para identificação individual, determinar a paternidade ou a
maternidade (DNA Nuclear e Mitocondrial).
Fios de cabelo e/ou pêlos sem bulbo capilar só podem ser utilizados em
casos de identificação genética pela análise do DNA mitocondrial. Neste caso,
fica excluída a possibilidade de realizar investigação de paternidade.
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DNA FORENSE
Saliva, urina e fluidos corporais: amostras em
estado líquido devem ser transferidos em
garrafas/tubos de plástico ou de vidro
esterilizadas, caso encontrem apenas manchas
desses fluidos devem fazer o procedimento de
cortar a área com o material e levar ao
laboratório para serem analisados.
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Deve evitar qualquer tipo de contaminação que possa interferir no resultado da análise, sempre mantendo a
integridade biológica da amostra (Coleta sempre feita por um perito). Pode-se definir vários tipos de contaminação:
 Contaminação química: produz resultados inconclusivos
ou ausência de resultados.
 Contaminação por microrganismos: normalmente não
interfere na interpretação final dos resultados. Sangue e
sêmen encontrados em locais de crimes podem ser
contaminados por fungos e bactérias, quando isso ocorre
pode levar a degradação do DNA. Se o DNA encontrado
estiver degradado o resultado pode ser inconclusivo.
 Contaminação por outro DNA humano: pode acontecer
durante ou depois da coleta das amostras.
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DNA FORENSE
É importante saber diferenciar “mistura de amostras” e
“amostra contaminada” a primeira é quando uma amostra de
DNA tem o material genético de mais de um indivíduo, a
mistura pode ter acontecido antes ou durante a pratica do
crime. A segunda é quando a amostra é contaminada durante a
coleta, armazenamento, ou analise da amostra
(PINHEIRO/2004).
Para garantir a preservações das amostras os vestígios
biológicos devem ser preservados de forma a garantir a
integridade do seu material genético. Para isso deve se evitar a
exposição à luz, a substancias químicas, e deve ser armazenada
a baixas temperaturas, para que evite o aparecimento de
microrganismos. (Ministério
da Justiça, 2013).
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
de DNA Forense
Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DNA FORENSE
Avaliação da qualidade do DNA obtido na saliva humana armazenada e sua aplicabilidade na
identificação forense em Odontologia legal – Suzana Carvalho – Tese de mestrado –
Faculdade de Odontologia de Bauru – 2009.
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NA ÁREA FORENSE – Barbosa, R.P e ; Romano, L.H –
Centro Universitário Amparense Unifia – Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 – Ano: 2018.
GUEDES, Leo Gds. Polícia técnica com foco em investigação criminal. DNA forense:
aplicações e limitações. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4863, 24
out. 2016.
Colheita e acondicionamento de amostras biológicas para identificação genética – Porto,
Maria João Anjos – Imprensa da Universidade de Coimbra – 2019.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
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Muito Obrigada!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
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Aula 02
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Profa. Dra. Kaline Sousa
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da 
Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
CERTIFICADO
DNA FORENSE
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
de DNA Forense
Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
DNA FORENSE
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DNA FORENSE
A análise de DNA tem como objetivo
diferenciar um indivíduo de outro, através
de um grande número de características,
dando-lhe uma identidade absoluta como
pessoa, podendo assim ser diferenciado
dentre bilhões de outras pessoas.
BONACCORSO, 2004
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DNA FORENSE
Perfil de DNA
O perfil de DNA ou Perfil genético
tem sido considerado um método
importante na identificação
individual, pois a informação contida
no DNA é determinada pela
sequência como as letras do
alfabeto genético estão dispostas
nos cromossomos ou genes.
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DNA FORENSE
No caso do homem, existem três bilhões
dessas letras escritas nos cromossomos de
cada célula do corpo humano, sempre na
mesma ordem em todas as células do
indivíduo. É a ordem como essas letras
estão escritas nos cromossomos que faz
com que cada indivíduo seja diferente dos
demais. Quanto mais diferentes são os
indivíduos, mais distinta é a ordem das
letras no genoma.
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DNA FORENSE
Indivíduos aparentados, irmãos,
pais e filhos, etc, apresentam
proporcionalmente maior
similaridade na sequência gênica.
Gêmeos idênticos, que são clones
humanos naturais, apresentam a
mesma sequência genética em
99,9999....% do seu DNA.
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DNA FORENSE
Uma média de 5,2 mutações por
bebê nos primeiros estágios do
desenvolvimento embrionário muda
um pouquinho o genoma das
crianças aparentemente iguais
(gêmeos idênticos), ainda que nem
sempre essas mutações afetem o
fenótipo de maneira perceptível.
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DNA FORENSE
"O genoma humano é formado por um
código alfabético de três bilhões de letras".
"Se o corpo está crescendo, ou um embrião
está se desenvolvendo, então todos as três
bilhões de letras precisam ser copiados".
"Durante este processo de cópia no corpo
acontecem 'erros de digitação'“ que são as
pequenas mutações.
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DNA FORENSE
Exemplo: pense em uma dupla de gêmeos em
que um fuma e o outro não. Se apenas o primeiro
desenvolver câncer de pulmão, é mais provável
que isso tenha ocorrido exclusivamente por
influência de algo posterior ao nascimento. Mas
algumas influências uterinas podem influenciar
na organização gênica durante o processo de
crescimento embrionário (duplicação celular) e
causar alteração de DNA diferenciando-os em
regiões extremamente específicas.
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DNA FORENSE
Gêmeos univitelinos tem o MESMO código
genético, se o suposto pai não assume a
paternidade de uma criança. Ambos podem ser
obrigados a pagarem a pensão.
Há possibilidade de distinguir entre os dois
irmãos? Sim, fazendo o "twin test" que custa em
torno de 50mil reais e não é feito no Brasil.
Mesmo fazendo o "twin test“, para dar certo algum deles tem que ter uma mutação
genética para distinguir quem é quem entre os irmãos.
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DNA FORENSE
Com resultado inconclusivo do teste de DNA para apontar
qual dos dois gêmeos idênticos é o pai de uma criança, a
3ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás
determinou a realização do Twin Test, um exame
complexo e de alto custo, realizado em laboratório
estrangeiro.
Os gêmeos univitelinos DNA idênticos, num teste
laboratorial comum de paternidade, que analisou apenas
algumas sequências de genoma, ambos tiveram
probabilidade de 99,99% de serem os genitores da
criança. Para resultado mais investigativo, é necessário
procurar por mutações que possam identificar o
verdadeiro pai (examinar 3 bilhões de letras do DNA).
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DNA FORENSE
Gêmeos Idênticos
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DNA FORENSE
No perfil de DNA, somente algumas regiões do DNA
são analisadas. As regiões escolhidas são aquelas
que apresentam maior variação individual e
facilidade de estudo. Essas regiões são
denominadas de marcadores genéticos ou
moleculares.
Os marcadores moleculares podem ser utilizados
para caracterizar o DNA de um indivíduo em um
padrão ou perfil de fragmentos que lhe é particular.
DUARTE et al., 2001
Os alelos são as formas alternativas de um
determinado gene e ocupam um mesmo loco em
cromossomos
homólogo.
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DNA FORENSE
Neste caso são utilizados
marcadores polimórficos, ou seja,
regiões que apresentam mais de
um alelo por locus; em loci
forenses, o alelo mais comum tem
a frequência menor que 0,6.
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DNA FORENSE
Na espécie humana existem cerca de 50 mil
genes que codificam, através de RNA,
proteínas. Estes genes codificadores de
proteínas representam, aproximadamente,
10% do genoma. Todo o restante trata-se de
seqüências repetitivas que têm função
estrutural. É a variabilidade deste restante,
quais sejam as regiões hipervariáveis ou
polimórficas, de função estrutural, que se
utiliza nos exames forenses de DNA.
(PENA, 1997; BONACCORSO, 2004)
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DNA FORENSE
Entende-se por marcadores moleculares toda e qualquer
característica herdável presente no DNA e que diferencia
dois ou mais indivíduos. Estas marcas são alterações na
sequência de bases ou de nucleotídeos na molécula de
DNA denominadas de polimorfismos.
Como 90% do genoma é composto por sequências não
codificadoras, ou seja, que não carregam uma sequência
de nucleotídeos que será transcrita em RNA funcional, a
maioria dessas alterações são estáveis e não acarretam
em mudanças fenotípicas.
Cada indivíduo apresenta um padrão polimórfico único
devido a grande variação no número e no tipo de
variações estáveis ao longo da molécula de DNA, o que é
conhecido por polimorfismo genético.
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DNA FORENSE
POLIMORFISMOS GENÉTICOS
Os polimorfismos presentes nas regiões hipervariáveis do DNA podem ser agrupados em dois tipos:
Polimorfismos de sequência: São compostos de diferentes
nucleotídeos em uma determinada localização do genoma. Estas
variações em sequência podem ser manifestadas como regiões de
alelos alternativos ou substituições (Polimorfismos de nucleotídeo
único), inserções ou deleções de bases. Em geral, originam-se de
mutações pontuais.
Polimorfismos de comprimento: Inclui as regiões STR /
Microssatélites ("short tandem repeat") e VNTR / Minissatélites
("variable number of tandem repeat"), e é caracterizado por
sequências de nucleotídeos que se repetem em múltiplas cópias,
variando o número de repetições entre os indivíduos para cada locus.
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DNA FORENSE
POLIMORFISMOS DE SEQUÊNCIA
(Single Nucleotide Polymorphism)
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
POLIMORFISMOS DE SEQUÊNCIA
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DNA FORENSE
Os microssatélites ou minissatélites receberam essa
denominação porque quando se fazia análise de
DNA por ultracentrifugação em gradiente de Cloreto
de Césio (que separa o DNA por sua densidade)
apareciam bandas que ficavam ao lado da banda
principal. A essas bandas foi atribuído o nome de
DNA satélite, pois pareciam pequenos satélites ao
lado de um planeta. Mais tarde esse DNA foi
caracterizado como sendo regiões de DNA repetitivo.
Depois se descobriu que as repetições podiam ser
longas (satélites), curtas (minissatélites) ou muito
curtas (microssatélites).
Regiões de Microssatélites
POLIMORFISMOS DE COMPRIMENTO
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DNA FORENSE
O método de STR (Short Tanden Repeats) é
mais usado hoje em dia, e estuda regiões
repetitivas de DNA chamadas de
minissatélites (VNTRs) e microssatélites
(STRs).
COMO É FEITA A ANÁLISE FORENSE? Em função da quantidade de repetições, cada indivíduo
terá um tamanho diferente para a região do DNA que
contém um dado STR ou VNTR. Cada possibilidade de
tamanho (ou de número de repetições) que pode ser
encontrada representa um alelo.
LIMA, 200
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DNA FORENSE
As repetições de microssatélites ou STR, que são
repetições curtas em tandem de 1 a 4
nucleotídeos ocorrendo em muitos locais pelo
genoma inteiro.
As repetições minissatélites, que são unidades
de repetições de 10 a 100 pares de base. Essas
repetições tendem a ocorrer em menos locais
dentro do genoma do indivíduo. Por exemplo,
(AATGCGGTACTGAGCC)n, repetidas em números
diferentes em cada individuo, dando-lhe uma
característica única (formando um ou mais
alelos).
MALACINSKEI, 2005
1 a 4 nucleotídeos
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DNA FORENSE
Homozigoto X Heterozigoto
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DNA FORENSE
Para testes de paternidade e forense,
até 18 loci diferentes são testados.
Normalmente são utilizados STR (short
tandem repeats), que são regiões
repetitivas de DNA de 1 a 4
nucleotídeos, altamente polimórficos
(polimorfismo de tamanho) e
facilmente tipados.
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
Na identificação humana utiliza-se quase
que exclusivamente marcadores
microssatélites STR. O estudo dos
marcadores STR é feito utilizando a técnica
de reação em cadeia de polimerase (PCR, do
inglês Polymerase Chain Reaction). Com essa
técnica é possível fazer a tipagem do DNA
utilizando quantidades mínimas de
amostras, como fio de cabelo, células
coletadas na borda de um copo usado pelo
suspeito ou manchas de sangue em uma
arma. Esse processo se faz in vitro (em vidro)
para fazer muitas cópias de um fragmento de
DNA.
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DNA FORENSE
São também analisados polimorfismos presentes no
DNA mitocondrial e no cromossomo Y, que são
usadas em algumas ocasiões. Mais recentemente, os
abundantes polimorfismos de nucleotídeo único (SNP,
do inglês single nucleotide polymorphisms) e os
polimorfismos de inserção/deleção (indels) têm
emergido como possíveis alternativas (LIMA, 2006).
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DNA FORENSE
O cromossomo Y é transmitido pelo pai somente
para os filhos homens, e a análise destas regiões
pode fornecer importante informação quanto à
origem parental dos indivíduos.
Seus microssatélites são importantes na análise
forense do DNA. Devido à falta de um cromossomo
homólogo, não existe recombinação durante a
meiose.
Elucidar casos de estupro onde se tem mistura de
material biológico e de DNA. Possível realizar teste
de paternidade sem a mãe.
LIMA, 2006
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DNA FORENSE
No cromossomo Y existem três regiões
distintas. Duas pequenas regiões são
homólogas ao cromossomo X e podem sofrer
recombinação. No entanto, há uma parte do
cromossomo
Y que é exclusiva e que não
sofre recombinação com o cromossomo X e
por isso é passada de pai pra filho sem sofrer
qualquer alteração. Estudos apontam um
baixo índice de mutação, podendo os
mesmos haplótipos serem encontrados em
varias gerações de homens, alcançando
talvez algumas centenas de anos.
JOBIM, et al., 2006; LIMA, 2006.
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
de DNA Forense
Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
DNA FORENSE
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EXERCÍCIO DE 
FIXAÇÃO
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EXERCÍCIO 
DE FIXAÇÃO
Sua tarefa agora é identificar os pais de cada bebê.
Para afirmar que determinado bebê pertence a um
dos casais, todas as bandas do perfil do bebê devem
coincidir com uma banda da mãe ou do pai. Nem
todas as bandas dos perfis da mãe e do pai terão
uma cópia no perfil de DNA do bebê (sugestão: use
uma régua para alinhar as bandas). Quais são os pais
de cada bebê? Mostre as bandas que cada bebê
herdou de sua mãe e de seu pai, marcando as
bandas com as letras M (mãe) e P (pai).
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DNA FORENSE
Avaliação da qualidade do DNA obtido na saliva humana armazenada e sua aplicabilidade na
identificação forense em Odontologia legal – Suzana Carvalho – Tese de mestrado –
Faculdade de Odontologia de Bauru – 2009
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NA ÁREA FORENSE – Barbosa, R.P e ; Romano, L.H –
Centro Universitário Amparense Unifia – Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 – Ano: 2018;
GUEDES, Leo Gds. Polícia técnica com foco em investigação criminal. DNA forense:
aplicações e limitações. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4863, 24
out. 2016.
Colheita e acondicionamento de amostras biológicas para identificação genética – Porto,
Maria João Anjos – Imprensa da Universidade de Coimbra – 2019.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DNA FORENSE
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Muito Obrigada!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
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@KalinesousabritoDNA FORENSE
Aula 03
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Profa. Dra. Kaline Sousa
Graduação em Biomedicina
Especialização em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da 
Família
Mestrado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
Doutorado em Biofotônica Aplicada às Ciências da Saúde
CERTIFICADO
DNA FORENSE
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
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Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
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DNA FORENSE
ETAPAS PARA ANÁLISE FORENSE
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DNA FORENSE
Nos últimos anos foram desenvolvidas diversas
técnicas para estudo de diferentes tipos de
polimorfismos de DNA, no qual os cientistas e
laboratórios podem escolher o método mais
adequado para solucionar o problema. A
expressão correta é “Teste em DNA”.
TÉCNICAS DE DETECÇÃO DO DNA
LIMA, 2006
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
IDENTIFICAÇÃO POR MARCADORES GENÉTICOS
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DNA FORENSE
O primeiro método de detecção de regiões polimórficas do
DNA denomina- se RFLP (restriction fragment length
polymorphism) ou polimorfismo de tamanho de
fragmentos de restrição. Nas análises clássicas de RFLP,
fragmentos de DNA contendo microssatélites são cortados
do DNA cromossômico por enzimas de restrição. Assim, são
analisados os fragmentos de corte (restrição) do DNA que
diferem em tamanho entre os indivíduos.
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DNA FORENSE
Após a extração e quantificação do DNA
retirados das amostras biológicas em estudo,
as análises de RFLP compreendem seis
passos:
(1) Digestão
(2) Eletroforese,
(3) Southern Blotting
(4) Desnaturação e hibridização
(5) Auto-radiografia
(6) análise dos dados obtidos
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DNA FORENSE
RFLP deixou de ser utilizada por
se laboriosa e complexa,
podendo uma análise demandar
de quatro a seis semanas, além
de exigir DNA íntegro e em
grande quantidade para sua
aplicação. Por esta última razão,
o uso de sondas não é
recomendado para análises
voltadas à elucidação de crimes,
devido à escassez e ao estado de
degradação das amostras
(****Paternidade).
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DNA FORENSE
A partir de 1990, novos métodos de análise de DNA foram
introduzidos e, praticamente, relegaram os testes por RFLP ao
esquecimento por serem capazes de produzir resultados em
curto espaço de tempo (um ou dois dias) e por serem mais
sensíveis, isto é, ter capacidade de tipificar o DNA de pequenas
amostras degradadas. Estes novos testes usam um
procedimento baseado na PCR, o qual pode produzir bilhões de
cópias de fragmentos de DNA de um ou mais loci.
Os fragmentos do DNA amplificado pela PCR são chamados amplicons e podem ser
tipificados usando-se diferentes métodos que incluem os sistemas dotblot, AmpFLPs
(polimorfismos do comprimento amplificado do fragmento de DNA), STRs (repetições
tandem curtas) e sequenciamento direto do DNA mitocondrial (mtDNA).
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DNA FORENSE
A PCR foi descrita em 1985, por Kary Mullis
que, em 1993, recebeu o prêmio Nobel em
química por seu feito. Desde o inicio, a PCR foi
reconhecida como uma resposta em potencial
para quantidade de líquido biológico
frequentemente encontrado na área forense.
Estas amostras são diminutas para serem
utilizadas com os métodos de RFLP.
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DNA FORENSE
A reação em Cadeia da Polimerase (PCR, do inglês
Polymerase Chain Reaction), é uma técnica qualitativa
simples, pelo qual moléculas de DNA ou DNA
complementar são amplificadas milhares de vezes ou
milhões de vezes de uma forma bastante rápida. Todo
o procedimento é realizado in vitro, gerando DNA em
quantidade suficiente para análises posteriores. A
técnica é extremamente sensível, possibilitando a
amplificação de DNA a partir de uma quantidade
mínima de amostra.
ZAHA, 2003
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DNA FORENSE
Pequenas amostras de DNA, presentes em
uma gota de sangue, fragmentos de pele ou
folículo capilar podem ser amplificadas via
PCR (Reação em Cadeia de Polimerase) e
usadas para inocentar ou incriminar um
suspeito. Apresentam um padrão que varia
de pessoa para pessoa, exceto em gêmeos
idênticos***.
ZAHA, 2003; MALACINSKEI, 2005
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DNA FORENSE
A PCR tem um grande potencial na
medicina forense. Sua sensibilidade
torna possível utilizar uma amostra
bastante pequena (traços mínimos
de sangue e tecido que poderiam
conter os restos de somente uma
única célula) e ainda se obter uma
“impressão digital de DNA” da
pessoa da qual a amostra foi
coletada, podendo assim fazer
comparações com aqueles obtidos
de vítimas e suspeitos de casos de
infração penal.
SILVA & PASSOS, 2006
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DNA FORENSE
Portanto usa-se a pesquisa
de STRs (Small Tandem
Repeats) através da PCR,
utilizando um conjunto de
iniciadores que cobrem
estas partes altamente
variáveis do genoma
humano, e podem gerar
uma impressão digital
característica de DNA para
cada indivíduo.
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
Gel de Eletroforese
Repetições
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Para análise de polimorfismos do mtDNA e dos
SNPs, emprega-se a metodologia de
sequenciamento do DNA. Nos estudos de DNA
mitocondrial utiliza-se um sistema de
sequenciamento direto de duas áreas
específicas do genoma mitocondrial. Os
analistas forenses descrevem um perfil de
mtDNA pelas diferenças entre a sua sequência e
a de uma referência padrão chamada sequência
de Anderson. (THOMPSON; KRANE, 2003) ou de
Cambridge (BUDOWLE; BROWN, 2001).
DNA FORENSE
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DNA FORENSE
Uma região de mtDNA analisada na
identificação humana é a região não-
codificadora conhecida como alça de
deslocamento (alça-D) ou região de
controle. Este lócus se estende por 1.100
pb e contém duas regiões hipervariáveis. O
grau de polimorfismo na região da alça-D é
tão grande que o sequenciamento direto
pode ser o método mais eficiente, embora
o desenvolvimento um método comercial
dotblot.
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Aula 01: Introdução ao DNA Forense
Aula 02: Marcadores de Variação
Genética Humana
Aula 03: Como são feitos os Exames
de DNA Forense
Aula 04: Banco de Perfis Genéticos
Criminais
Aula 05: Perguntas e Respostas
OBJETIVO DO CURSO
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DNA FORENSE
Avaliação da qualidade do DNA obtido na saliva humana armazenada e sua aplicabilidade na
identificação forense em Odontologia legal – Suzana Carvalho – Tese de mestrado –
Faculdade de Odontologia de Bauru – 2009
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NA ÁREA FORENSE – Barbosa, R.P e ; Romano, L.H –
Centro Universitário Amparense Unifia – Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 – Ano: 2018;
GUEDES, Leo Gds. Polícia técnica com foco em investigação criminal. DNA forense:
aplicações e limitações. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4863, 24
out. 2016.
Colheita e acondicionamento de amostras biológicas para identificação genética – Porto,
Maria João Anjos – Imprensa da Universidade de Coimbra – 2019.
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Aula 04
Profa. Dra. Kaline Sousa
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Os bancos de dados de perfis genéticos
para fins forenses são bases que
armazenam dados procedentes
de
indivíduos já condenados por tipos
específicos de crimes ou, a depender do
país, de suspeitos ou indiciados, bem
como, perfis obtidos de vestígios
biológicos encontrados em locais de
crimes; e em alguns casos, perfis de
vítimas.
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Os bancos de dados de DNA podem ser classificados
pelo seu conteúdo ou pela sua finalidade.
De acordo com o conteúdo os bancos podem ter
dados alfanuméricos, DNA extraído ou material
biológico.
Os bancos que contêm somente dados
alfanuméricos são considerados bancos de
dados propriamente ditos.
Os depósitos de amostras biológicas e DNA
extraídos são denominados de biobancos
(BONACCORSO, 2010).
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Os bancos com propósito de identificação
genética são compostos por números associados
ao código de identificação de um indivíduo.
Eles podem ser implantados com objetivo de
identificar pessoas desaparecidas, pessoas vítimas
de acidentes ou em atos terroristas em que o
corpo encontra-se irreconhecível, e ainda, com
objetivo de identificar os autores de delitos
criminais.
(MORA, 2002, BONACCORSO, 2010)
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As primeiras discussões sobre a criação de um banco
de dados de perfil genético com essa finalidade
surgiram nos Estados Unidos, em 1989. Um software
piloto do atual sistema CODIS foi lançado em 1990.
No ano seguinte, mais ou menos quinze Estados
Americanos já haviam promulgado leis autorizando a
implantação de um banco de dados de DNA criminal.
Em 1994, foi estabelecido por meio legal o sistema
em escala nacional – o National DNA Index System
(NDIS) (LIMA, 2008)
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O CODIS é um sistema de banco de dados,
em que todos os estados norte-
americanos estão interligados, onde perfis
de DNA de criminosos e amostras
encontradas em cenas de crimes são
armazenados. Este sistema é constituído
por dois arquivos contendo perfis
genéticos, um com perfis genéticos
obtidos de cenas de crimes – Forensic
Index – e outro contendo perfis de
criminosos condenados por crimes sexuais
e outros crimes violentos – Offender Index
(GATTÁS, 2007).
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Cópias do software do CODIS são fornecidas a vários países no
mundo. Atualmente, mais de 25 países utilizam o CODIS em
seus laboratórios forenses e respectivos bancos de dados. Esse
software apresenta quatro principais funções:
 Entrada e gestão de perfis de DNA;
 Busca de perfis;
 Gestão dos resultados da pesquisa, o que permite indicar se a
ocorrência de uma determinada coincidência se deu entre um
criminoso e um vestígio ou entre vestígios e, ainda, apontar
em que jurisdição ocorreu o crime;
 Função de cálculos estatísticos, a partir dos quais se pode
determinar a frequência de ocorrência de um determinado
perfil na população.
(BONACCORSO, 2010).
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Usa-se o Sistema CODIS
(Combined DNA Index System)
do FBI / EUA (todo o país), que
preconiza no mínimo 13 regiões
de STR. As 13 regiões são:
D3S1358, VWA, FGA, D8S1179,
D21S11, D18S51, D5S818,
D13S317, D7S820, CSF1PO,
TPOX, THO1 e D16S539.
(GRATTAPAGLIA et al., 2001, SILVA & PASSOS, 2006)
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O Banco Nacional de Perfis Genéticos
é usado em investigações criminais de
todo o Brasil por meio da prova pericial
do DNA. O material genético é
coletado pela perícia no local do crime
ou no corpo da vítima. São, por
exemplo, vestígios como fios de cabelo,
sangue e outros materiais biológicos.
Além de exames feitos pelas vítimas de
violência no Instituto Médico Legal
(IML).
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O material genético é coletado
também de condenados por
crimes graves e hediondos. A
partir de lei aprovada em 2012,
ficou determinado que é
obrigatória a identificação do
perfil genético de condenados
por crime com violência de
natureza grave, como homicídios,
latrocínio, sequestro e estupro,
ou em casos que sejam
determinados pelo juiz.
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Em 2012, uma emenda à Lei N˚ 12.654 criou o banco de perfil genético:
Art. 2º A Lei no 12.037, de 1o de outubro de 2009, passa a vigorar acrescida dos seguintes
artigos:
“Art. 5º-A. Os dados relacionados à coleta do perfil genético deverão ser armazenados em
banco de dados de perfis genéticos, gerenciado por unidade oficial de perícia criminal.
§ 1º As informações genéticas contidas nos bancos de dados de perfis genéticos não
poderão revelar traços somáticos ou comportamentais das pessoas, exceto determinação
genética de gênero, consoante as normas constitucionais e internacionais sobre direitos
humanos, genoma humano e dados genéticos.
§ 2º Os dados constantes dos bancos de dados de perfis genéticos terão caráter sigiloso,
respondendo civil, penal e administrativamente aquele que permitir ou promover sua
utilização para fins diversos dos previstos nesta Lei ou em decisão judicial.
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Essa lei foi regulamentada em 2014 e prevê a coleta de amostras de DNA de
condenados a crimes hediondos e o envio destas para a Rede Integrada de
Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG).
Entretanto, a base genética brasileira registra apenas casos de
crimes hediondos — crimes efetuados por ex-detentos ou
fugitivos, por exemplo, seriam mais fáceis de solucionar, mas
apenas estes.
No Reino Unido, país dono de uma base de dados com mais de 6
milhões de amostras individuais (são adicionadas cerca de
30.000 amostras por mês), registra o DNA de amostras colhidas
em cenas de crime, de suspeitos da polícia e, na Inglaterra e em
País de Gales, até mesmo de qualquer pessoa presa ou detida
pela polícia.
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Neste caso, até mesmo um indivíduo
detido por dirigir alcoolizado, por
exemplo, teria a amostra registrada. E, no
caso dele cometer um crime no futuro e
deixar um pouco do próprio DNA na cena
do crime, a polícia teria como encontrá-lo
com maior facilidade. É defendido, até
mesmo, que todo cidadão e visitante do
Reino Unido ofereça amostras de DNA
para poder continuar no país.
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O Banco Nacional de Perfis Genéticos do
Brasil ultrapassou a marca de 100 mil
perfis cadastrados. A maior parte é ligada
a pessoas envolvidas em casos violentos
e de abuso sexual. O banco foi criado em
2013 e é coordenado pelo Ministério da
Justiça e Segurança Pública.
Dos 100 mil perfis, cerca de 75 mil são de condenados e 16 mil de vestígios de local de
crime. Esse material já ajudou em mais de duas mil investigações no país.
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“Isso possibilitou no Brasil a resolução de muitos crimes.
Muitas investigações criminais foram auxiliadas
diretamente por meio do
Banco Nacional de Perfis
Genéticos”.
“Praticamente qualquer crime que o criminoso deixe
material biológico pode ser auxiliado. Mesmo crimes
contra o patrimônio, homicídios cometidos com arma
de fogo, não raro o criminoso deixa seu material
biológico no local.”
Recentemente, no país, até mesmo crimes como assalto a bancos e a transportadora
de valores foram esclarecidos por essa tecnologia.
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Com essas informações cadastradas no banco,
é possível apontar a autoria de crimes sem
solução, além de comprovar a inocência de
suspeitos e interligar um caso com outras
investigações das demais esferas policiais,
funcionando assim como uma ferramenta
eficiente para resolver crimes.
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Cada estado faz a adesão à rede para
alimentar o banco de perfis genéticos
nacional. Por meio desse repositório central,
todas as instituições de perícia conseguem
compartilhar e comparar perfis genéticos
obtidos em diferentes regiões do país.
Por exemplo: A perícia do Rio Grande do Sul
alimenta esse banco, compara com dados de
São Paulo, que por sua vez compara com
dados da Bahia, permitindo essa integração
nacional que é muito importante para a
segurança pública.
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No ano de 2020, o Ministério da Justiça investiu mais de R$ 80
milhões no trabalho do banco de perfis, numa ação conjunta
entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), a
Polícia Federal e as secretarias de segurança pública estaduais
para o compartilhamento de perfis genéticos obtidos em
laboratórios de Genética Forense.
Em 2019, o investimento havia sido de R$ 35 milhões. Até o fim
de 2019, o banco tinha cerca de 70 mil perfis genéticos
cadastrados.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos já conta com 20
laboratórios estaduais, um no Distrito Federal e um na Polícia
Federal.
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Em alguns países é realizando pesquisa
familiar. Esta busca dentro do banco é
usada quando não há coincidência total
(coincidência de 15 ou mais alelos) entre
o perfil de DNA obtidos do local de crime
e os perfis armazenados no banco de
dados. É realizada uma varredura à
procura de coincidências parciais, a fim
de identificar possíveis parentes do autor
do dado crime.
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I- Possibilidade de se excluir o material genético
após 20 anos de cumprimento da pena;
II- O condenado que não oferece o material
genético comete falta grave.
Feitas tais considerações, registra-se que a Lei 13.964/2019 (Pacote Anticrime), dentre outros
objetivos, alterou a Lei de Execução Penal para impor falta grave “[…] a recusa do condenado
em submeter-se ao procedimento de identificação do perfil genético” (art. 9º-A, §8º), cujos
efeitos se propalam na execução da pena, como a impossibilidade de progressão e o
cancelamento de dias remidos.
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O projeto de lei autoriza o
Ministério da Justiça e Segurança
Pública a criar o Banco Nacional
Multibiométrico e de Impressões
Digitais para armazenar esse tipo
de dado e também, quando
possível, de íris, face e voz. O
objetivo é ajudar nas investigações
criminais federais, estaduais ou
distritais.
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O substitutivo aprovado muda alguns dos
crimes que sujeitam o condenado a permitir
a coleta de material para a montagem do
perfil genético. Ficam de fora os crimes de
extorsão com sequestro, lesão corporal
gravíssima contra policial ou parente e
falsificação de medicamentos.
Isso ocorreu porque, ao mudar a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84), que submete os
condenados por todos os crimes hediondos à coleta de DNA, o projeto retira essa
referência, especificando apenas aqueles crimes contra a vida, contra a liberdade sexual e
crimes sexuais contra vulneráveis.
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http://www2.camara.gov.br/legin/fed/lei/1980-1987/lei-7210-11-julho-1984-356938-norma-pl.html
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GUEDES, Leo Gds. Polícia técnica com foco em investigação criminal. DNA forense:
aplicações e limitações. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4863, 24
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DNA FORENSE
Uma dúvida: se os íntrons são regiões que não codificam proteínas como vão
expressar características? Se nos casos de DNA forense as regiões analisadas são essas.
Nas avaliações de DNA Forense geralmente avaliam-se as
regiões polimorfismos (íntrons) em repetições de tandem
que diferenciam as pessoas pelo tamanho das repetições.
No caso não avalia as características proteicas, diferencia os
tamanhos das repetições de bases nucleotídeas.
O que se pode fazer com as regiões codificantes, é por
exemplo tentar identificar a cor do cabelo, a cor do olho,
tentar traçar um perfil de busca, mas não é o mais
adequado para comparação entre pessoas.
Para comparação entre pessoas, o mais indicado são as variações de repetições mesmo.
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DNA FORENSE
Uma dúvida: se os íntrons são regiões que não codificam proteínas como vão
expressar características? Se nos
casos de DNA forense as regiões analisadas são essas.
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Tenho uma dúvida.
Em caso de área de crime...
O perito recolhe as amostras de sangue da vítima e descobre que há mais de
um DNA na zona de investigação, e há amostra de tecido humano nas unhas
da vítima. Porém os DNAs não batem. Como proceder em um caso desse.
Então foi identificado o DNA da vítima, e foi encontrado mais
um DNA (na unha da vítima, que no caso é de outra pessoa,
certo?)
Então deve-se tentar identificar de quem é esse DNA, faz-se
identificação como sendo vestígio de local de crime esse DNA
encontrado na unha que se refere a um suposto suspeito.
Esse perfil genético é adicionado ao banco de dados genéticos
da Perícia para tentar encontrar o autor do crime.
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DNA FORENSE
Queria deixar uma dúvida: no caso de um crime em que o criminoso sendo investigado é
gêmeo, porém ninguém sabe desta informação. Se ele coloca em seu lugar o seu gêmeo
para fazer os exames de DNA para comparar com fluidos encontrados na vítima, esses
exames comparativos podem dar positivo para o gêmeo inocente?
Sim sim, em casos de exames de DNA convencionais que
avaliam até 15 regiões do genoma da pessoa o resultado
será positivo para qualquer um dos dois irmãos, pois
gêmeos idênticos tem praticamente o mesmo DNA.
Apenas poucas, poucas, poucas bases nucleotídeas podem
variar ao longo da vida por meio de mutações nesses
gêmeos, por isso é necessário um exame muito mais
específico para diferenciá-los, analisando todo o DNA por
extenso.
Gêmeos Idênticos 
apresentam o 
mesmo DNA.
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Qual dos 
dois irmãos 
gêmeos 
será o 
culpado?
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Quanto tempo o material genético pode ficar na cena do crime sem ser
danificada? Ou depende do ambiente em que ele está exposto?
 Material líquido;
 Material seco;
 Material fixado em lâminas;
 Espécimes vivos ou mortos.
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Como podemos identificar a nacionalidade de uma pessoa apenas com a carga dentária?
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A extração do material genético de ossos
humanos é uma das maiores dificuldades da
ciência forense.
Realizar essa extração não é nada fácil, pois
os ossos são matrizes minerais e as células
ficam incrustradas nelas.
Logo, são necessárias técnicas sofisticadas e
de alta complexidade para se obter uma
grande exatidão no exame.
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DNA FORENSE
Se a vítima ou o criminoso tiver acabado de receber uma transfusão de sangue
teremos o DNA de 2 pessoas em apenas 1 sangue?
Em 1953, uma mulher britânica, MCK, foi
identificada como posse de diferentes tipos
sanguíneos. Os resultados dos exames
apontavam que ela possuía os tipos sanguíneos
O e A. Acreditando tratar-se de um fenômeno
impossível, a clínica inglesa onde a mulher
havia realizado o exame repetiu o
procedimento, de maneira a descartar
possíveis erros resultantes da análise da
amostra original. Entretanto, o novo resultado
confirmou o antigo: a mulher possuía dois tipos
sanguíneos.
GRANZEN, 2014
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DNA FORENSE
O médico responsável pelo laboratório recordou-se
de um estudo sobre casos de gêmeos que
apresentavam sangue misto, resultante da gestação.
Sendo assim, o médico perguntou à paciente se ela
tinha algum irmão gêmeo, fato que foi por ela
confirmado, que informou, inclusive, que o irmão
gêmeo falecera meses após o nascimento, o que
confirmaria a tese inicial do médico.
GRANZEN, 2014
Um novo exame foi realizado, desta vez utilizando-se da saliva da paciente, que confirmou o
sangue O. Com isso, os médicos concluíram que a paciente possuía originalmente o sangue O,
tendo recebido o sangue tipo A do seu irmão gêmeo, sendo considerada, assim, a primeira
quimera humana.
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DNA FORENSE
BARCELLOS; ANDRADE, 2004; GRANZEN 2014.
O quimerismo é uma condição genética rara, que
determina que o indivíduo possua dois tipos distintos de
DNA em seu corpo. Raridade cuja incidência comprovada
atinge apenas 40 indivíduos em todo o mundo.
O quimerismo humano pode mascarar os resultados de
DNA e causar graves consequências, como a perda da
guarda de filhos e a condenação criminal.
Quando há baixos níveis destas variações de células, 
utiliza-se o termo microquimerismo.
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DNA FORENSE
GRANZEN, 2014
Estudos publicados por revistas especializadas apontam que existe a possibilidade de surgimento de
microquimerismo após a realização de transfusões sanguíneas ou doação de órgãos. Análises realizadas
por PCR-SSP (reação em cadeia da polimerase, utilizando "primers" com sequência específica).
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DNA FORENSE
Se pode alterar o DNA de uma pessoa para atrasar as investigações? Com
algum medicamento, transfusão, ou com o Crispr?
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DNA FORENSE
Como saber se a amostra esta intriga sem antes analisar? Se pode saber apenas a olho nu?
Avalia a pureza do DNA.
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DNA FORENSE
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DNA FORENSE
Uma dúvida: a única célula do corpo humano que não é possível fazer análise de DNA é a
hemácia, por não possuir núcleo nem mitocôndria? Ou existem outras células que são
também inviáveis para esse estudo genético?
Exatamente, as hemácias são células anucleadas
e portanto não apresentam material genético.
As demais células, todas já apresentam núcleo e
DNA, no entanto, alguns tipos celulares são mais
utilizados nos exames em DNA, por já terem
protocolos simples e de fácil isolamento de DNA,
técnicas aplicáveis e com reprodutibilidade.
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DNA FORENSE
Para trabalhar com análises clínicas você pode atuar nas áreas de
Biomedicina, Bioquímica, a depender do laboratório, Farmácia, Biologia.....
Para atuar na área Forense, você presta concurso para perito criminal, as
exigências do concurso geralmente são esses cursos da área da saúde em
nível bacharel/ técnico, a depender do concurso que você vai se inscrever.
Kaline, gostaria de saber sobre quais requisitos devo ter para trabalhar em
laboratórios de analises clinicas, e possivelmente realizar exames de DNA
Forense. Qual ou quais graduações ou especializações devo buscar?
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DNA FORENSE
Quem Pode Trabalhar com DNA Forense?
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DNA FORENSE
Introdução para o Curso
Perícia Criminal
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EXERCÍCIO 
DE FIXAÇÃO
GABARITO:
Bebê 1: Família Carvalho
Bebê 2: Família Almeida
Bebê 3: Família Silva
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DNA FORENSE
Eu tenho uma dúvida sobre os microssatélites: eles funcionam como
marcadores genéticos para estudo ou análise de grau de parentesco, por
exemplo. Mas, eles também serviriam para estudar sobre a
ancestralidade?
Sim sim, eles também são marcadores de
identificação de ancestralidade.
São aplicados os mesmos padrões, analisando
regiões específicas de polimorfismos.
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DNA FORENSE
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DNA FORENSE
Avaliação da qualidade do DNA obtido na saliva humana armazenada e sua aplicabilidade na
identificação forense em Odontologia legal – Suzana Carvalho – Tese de mestrado –
Faculdade de Odontologia de Bauru – 2009
HISTÓRIA E IMPORTÂNCIA DA GENÉTICA NA ÁREA FORENSE – Barbosa, R.P e ; Romano, L.H –
Centro Universitário Amparense Unifia – Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 – Ano: 2018;
GUEDES, Leo Gds. Polícia técnica com foco em investigação criminal. DNA forense:
aplicações e limitações. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 21, n. 4863, 24
out. 2016.
Colheita e acondicionamento de amostras biológicas para identificação genética – Porto,
Maria João Anjos – Imprensa da Universidade de Coimbra – 2019.
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DNA FORENSE
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Muito Obrigada!!!
Kaline.britosousa@gmail.com
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