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Saúde Coletiva - Atividade 3

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Texto Final
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como ''um estado de completo
bem-estar físico, mental e social'', portanto para tratar um indivíduo de forma integrada e
com equidade torna-se indispensável incorporar o cuidado individual e coletivo como partes
que coexistem e estão conectadas, ou seja, não é possível atuar no indivíduo sem colocá-lo
dentro de uma perspectiva do coletivo.
''Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso
universal e igualitário à ação e serviço para sua promoção, proteção e recuperação''. A
frase da Constituição Federal exprime o conceito de saúde como direito à população com
universalidade, equidade e integração, conforme descrito nos princípios do Sistema Único
de Saúde (SUS). A integração da saúde, que é um princípio do SUS que considera as
pessoas como um todo atendendo, portanto, a todas as suas necessidades, tem relação
direta com os determinantes do processo de saúde-doença, pois foca na pessoa como um
todo. Assim, considera-se nessa condição fatores como moradia, trabalho, saneamento
básico, transporte, renda, educação, acesso a serviços e bens, sendo a saúde e a doença
compreendidas como as condições de organização econômica e social de um país.
Portanto, o Sistema Único de Saúde (SUS) incrementou a Política Nacional de Práticas
Integrativas e Complementares (PNPIC) ao qual busca desenvolver as práticas integrativas
em um nível multiprofissional, implantando práticas em consonância com os serviços já
ofertados pelo sistema em cada nível de atenção,além de fortalecer os serviços já
existentes, contribuindo com a manutenção por meio do apoio logístico e financeiro. Assim,
é de suma importância olhar a pessoa como um todo, o que torna os princípios do SUS um
exemplo a ser seguido.
Consultas:
A saúde é imprescindível para garantir uma boa qualidade de vida
assim uma área de estudo em ascensão é processo saúde-doença;
O processo saúde-doença busca realizar um estudo social relacionando a
a saúde e a doença como componentes integrados das condições de vida
dos indivíduos;
Ou seja, a proposta desse processo vai além da assistência aos diversos
grupos sociais, avaliando:
● a situação de saúde específica, individual e coletiva,
● os fatores do risco de doenças
Por meio dos resultados obtidos é possível propor ações de:
● prevenção, controle e erradicação de doenças;
● promoção a saúde
● recuperação da saúde
Quando lidamos com saúde é imprescindível o estabelecimento de muito mais do que uma
assistência, é preciso que se construa uma atenção à saúde integral e que atenda às
necessidades de quem está sendo cuidado. Assim, transcende-se a concepção
assistencialista, para uma condição de atenção ao ser de forma integral. Nesse sentido,
produza um texto dissertativo e argumentativo sobre as reais necessidades de saúde e os
entendimentos sobre o processo saúde-doença. Organize seu texto em uma sequência
lógica: introdução, desenvolvimento e conclusão. Traga argumentos condizentes e
embasados teoricamente sobre o tema de forma contextualizada. Seu texto deve ter de
1.500 a 2.500 caracteres com espaços.
‘’A saúde e a doença são, portanto, frutos dos modos de levar a vida, determinados pelas
interações e manejos que o homem faz em sociedade, fruto da dinamicidade e da
complexidade do vir a ser. Importante ainda frisar a indissociabilidade entre corpo e mente.
Na perspectiva dialética, entende-se o homem e as suas interações de uma forma
complexa e, para compreendê-lo, há a necessidade de inseri-lo em um panorama histórico
e contextualizado O processo saúde-doença, então, se configura como um processo
dinâmico, complexo e multidimensional, atrelado a aspectos biológicos, psicológicos,
socioculturais, econômicos, ambientais e políticos, em todas as dimensões que envolvem o
ser, em sua dimensão individual ou coletiva’’
Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo
bem-estar físico, mental e social” (WHO, 1948, p. 2).
Reforça-se a responsabilidade e a necessidade de incorporar o cuidado individual e coletivo
como partes conectadas que coexistem, ou seja, não se pode atuar no indivíduo sem
colocá-lo dentro de uma perspectiva do coletivo. Dessa forma, as diversas nuances que
permeiam o contexto de vida do ser precisam ser consideradas no intuito de oferecer saúde
intuito de oferecer saúde. É fortalecida a ideia de escolhas saudáveis, trazendo a
necessidade de ambientes que favoreçam essas escolhas. Sendo imprescindível a garantia
de condições sociais mínimas para se ter saúde, como: lazer, trabalho, moradia, segurança,
afirmações sociais, entre outros (BASSINELLO, 2014). A promoção à saúde, nesse
contexto, é análoga à qualidade de vida. Promover saúde seria oferecer qualidade de vida
para indivíduos e coletividades em uma condição territorial, cultural e socioeconômico. A
atuação, à luz da promoção da saúde, faz necessário o estabelecimento de acesso
equitativo à saúde, por meio de uma rede de apoio em que o indivíduo e coletividade são
corresponsáveis e, ao mesmo tempo, autônomos no processo produtivo da saúde
(BASSINELLO, 2014)
“Saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos e ao acesso
universal e igualitário à ação e serviço para sua promoção, proteção e recuperação”.
(BRASIL, 1988, p. 118) Com o estabelecimento do SUS, a partir das Leis Orgânicas de
Saúde, identifica-se o acréscimo dos determinantes do processo saúde-doença. Incluem-se,
nessa condição, fatores como saneamento básico, moradia, trabalho, renda, transporte,
educação, lazer e acesso a bens e serviços, sendo a saúde e a doença compreendidas
como as condições de organização social e econômica de um país (CRUZ, 2011)

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