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UNIVERSIDADE CATÓLICA DO SALVADOR – UCSAL DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL FÍSICA EXPERIMENTAL I (MATUTINO) Monise Victoria Borges Cerqueira Bomfim Determinação do valor da aceleração da gravidade (“g”) através do movimento em queda livre (Experimento 2) Salvador 2021 INTRODUÇÃO Neste presente relato “determinação do valor da aceleração da gravidade (“g”) através do movimento em queda livre” estará sendo ressaltando o conteúdo de física mecânica aplicado nas aulas. O objetivo deste relato é conseguir alcançar o entendimento para ser capaz de medir o valor da aceleração da gravidade, bem como entender conceitos importantes desse estudo e descreve-los. Juntamente com este assunto haverá uma associação ao vídeo de um curso rápido do William Teixeira, que aborda um experimento a respeito da queda livre. De acordo com o HELERBROCK, Rafael. "Lançamento Vertical”, o movimento vertical ocorre quando um corpo é lançado na direção vertical e para cima. O movimento descrito pelo projétil é retardado pela aceleração da gravidade até que ele atinja a sua altura máxima. Após essa altura, o movimento passa a ser descrito como uma queda livre. As leis que explicam o movimento dos corpos que sem movem na direção vertical foram descobertas e enunciadas pelo físico italiano Galileu Galilei. De acordo com a equação do movimento em queda livre, o tempo de queda não depende da massa do objeto, mas sim da aceleração da gravidade e da altura da queda do objeto. “A queda livre é um movimento vertical que ocorre com aceleração constante, de modo que a velocidade de queda do corpo aumenta a cada segundo em relação ao centro da Terra, de acordo com a aceleração da gravidade local”, HELERBROCK, Rafael. Com o experimento de queda livre, Galileu queria comprovar que o peso dos objetos não influenciaria na velocidade da queda, deste modo, contra-argumentando Aristóteles, que no caso acreditava na importância do peso, para a queda. Segundo alguns relatos na literatura acredita-se que bolas de 10 gramas e de 1 grama teriam sido lançadas, todas chegando ao solo ao mesmo tempo. Isso poderia ser facilmente observado se não houvesse a resistência do ar e outros fatores, como a forma e o material dos corpos lançados. “Prof. C.A. dos Santos (2002)”. O método experimental dos materiais é basicamente a observação e apuração e abordagem dos fatos e dos experimentos, inclui a determinação do objeto de pesquisa, a seleção de variáveis que podem afetar o objeto e a definição de métodos para controlar, observar e estudar os impactos das variáveis no objeto. Portanto, nesse tipo de método, os pesquisadores participam ativamente da pesquisa. De forma mais direta e curta, é a tentativa de um agente de usar o exterior. Já o procedimento experimental, por outro lado, inclui etapas que devem ser utilizadas e seguidas para obter resultados relacionados a determinados experimentos científicos. Nesse sentido, de acordo com a direção de pesquisa dos cientistas envolvidos, é importante que os dados relativos às estruturas e processos relevantes devem ser devidamente comprovados para se obter os melhores e mais completos resultados. RESULTADOS E ANÁLISES No vídeo apresentado foi feito um experimento a respeito da queda livre, onde o objetivo era identificar o valor da gravidade. Para este experimento, foram utilizados um cestinho, sensor fotoelétrico, cronômetro, uma régua, eletroímã e uma esferas metálica (eletroímã). Figura 1- vídeo queda livre disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=MBzjP2gS6Y8 . Primeiro, são feitas todas as conexões dos cabos nos aparelhos, ligando o cabo do eletroímã, o cabo do sensor de passagem e o cabo da chave liga/desliga ao cronômetro, o cabo do eletroímã na chave liga/desliga e o cabo do cronômetro na chave. Após isso, o operador liga o cronômetro na tomada e, depois disso, liga o equipamento. Em sequência, deve-se acionar o eletroímã pressionando a chave liga/desliga, e posicionar a esfera que será analisada no plano vertical. Após isso, é feita a medição do diâmetro da esfera, observando do ângulo fechado no eletroímã. Esse passo é fundamental para a etapa seguinte, que é o posicionamento do sensor fotoelétrico, onde ele deve ser posicionado sempre a uma distância X. Após serem realizadas essas etapas preparatórias, é só promover a queda livre da esfera, através do desligamento do eletroímã, pela chave liga/desliga. Após isso, o cronômetro mostrará o tempo da queda. É importante que estes dados sejam anotados e tabelados, para analisar os resultados depois. É importante zerar o cronômetro toda vez que for repetir o experimento. fórmulas aplicadas: · fórmulas do deslocamento em função do tempo (I): S0+V0t+1/2 g.t² · velocidade em função do tempo (II) = ΔS/ Δt · gravidade em função do tempo (III) = 1/2g.t² So (m) S(m) ΔS (m) t(s) g(m/s2) Desvio relativo 0,000 0,200 0,200 0,202 9,802 0,194% 0,000 0,300 0,300 0,249 9,677 -1,083% 0,000 0,400 0,400 0,288 9,645 -1,410% 0,000 0,500 0,500 0,322 9,644 -1,420% 0,000 0,600 0,600 0,352 9,684 -1,011% Média: 9,690 Como pode-se observar a partir do gráfico, a relação entre a posição e tempo pode ser descrita a partir de uma função polinomial de segundo grau, como espera-se de um movimento retilíneo que varia uniformemente conforme a aceleração da gravidade. Contudo, podemos observar que os valores da gravidade encontrados são inversamente proporcionais. PESQUISA De forma simples e prática o professor Flávio Cunha explica de forma sucinta, rápida e básica o conteúdo, fazendo um experimento muito fácil de ser feito até mesmo em casa. FIGURA 1 , Com um simples pedaço de papel contendo algumas medidas o professor compara um pote de madeira e uma tampa de plástico. Foi feito também um gráfico de tempo e velocidade para comparar após o termino do experimento, dessa forma descobrindo a aceleração desses objetos. FIGURA 2 O vídeo foi colocado em câmera lenta para que conseguíssemos acompanhar a queda dos objetos. Dessa forma fazemos a contagem das linhas e do tempo para compreendermos qual o total de tempo gasto e conseguir achar o valor da aceleração. FIGURA 3 PONTOS FORTES: PONTOS FRACOS: Fala muito bem Qualidade da imagem Chama atenção na explicação Poderia ter participado mais Simples e eficaz Edição que não chama atenção Consegue entregar o que propõe Poderia ter calculado algum exemplo Fácil entendimento Embora, simples poderia ter sido mais elaborado Esse vídeo mostrou que podemos realizar o experimento em casa, de forma branda e bem simples, sem necessidade de alteração. CONSIDERAÇÕES FINAIS Diante dos resultados obtidos e expostos no relatório, pode-se observar que os resultados reforçam e comprovam os princípios da Queda livre, quando afirmam que o tempo de queda independe da massa e do objeto que está sendo lançado. Isso pode ser visto, além na realização do experimento, nas tabelas anexadas nos Resultados e Discussões, onde pode-se observar que o tempo médio de queda das esferas. REFERÊNCIAS HELERBROCK, Rafael. "Lançamento Vertical"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/lancamento-vertical.htm . Acesso em 04 de outubro HELERBROCK, Rafael. "Queda livre e lançamento vertical”; Mundo Educação. Disponível em: https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/movimento-queda-livre-lancamento-vertical.htm.Acesso em 04 de outubro BASSALO, J.M.F. Crônicas da Física. Belém: Gráfica e Editora Universitária (1987). GALILEU GALILEI Duas novas ciências. São Paulo: Nova Stella Editorial. HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de Física, v. 1. Mecânica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos (1991). KOYRÉ, A. Estudos de história do pensamento científico. Rio de Janeiro: Forense Universitária (1991). LUCIE, P. Física básica 1. A gênese do método científico. Rio de Janeiro: Editora Campus (1977). THUILLIER, P. De Arquimedes a Einstein. A face oculta da invenção científica. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Editor (1994). “Movimento em queda livre”, disponível no link https://www.youtube.com/watch?v=MBzjP2gS6Y8 . “Queda Livre” disponível no link: https://youtu.be/gbUAfViEAIo
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