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APC3 - Sociologia 2 ANOS - (C)(D) - NOT

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SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
NOME: 
 
ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL 
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO 
ECIM MARÇAL DE SOUZA TUPÃ-Y 
 
ALUNO(A): 2°ANOS / NOT: (C) (D) 
PROFESSOR: MOISES DISCIPLINA: SOCIOLOGIA 3° BIMESTRE- 2021 
 
 
MOVIMENTOS SOCIAIS 
Podem ser definidos como grupos que agem continuamente com o objetivo de promover ou resistir a algum 
tipo de mudança Movimentos Social na sociedade. Surgem quando a sociedade civil se dá conta de que não 
pode aceitar uma situação de forma passiva. É a consciência de que o cidadão deve e pode fazer algo para um 
grupo, uma classe ou toda a sociedade. 
Exemplos de Movimentos Sociais ao longo da História: A luta das mulheres, no século XX, primeiro para terem 
o direito ao voto, depois para conquistar o acesso ao mercado de trabalho, e, ainda hoje, para terem os 
mesmos salários e condições de trabalho dos homens. 
Exemplos de Movimentos Sociais ao longo da História: Movimento Trabalhista na Europa, após a Revolução 
industrial quando os patrões inescrupulosos exigiam dos operários uma jornada de trabalho que chegava a 14 
horas diárias, com luta e organização da classe trabalhadora para que a relação entre capital e trabalho 
chegasse ao estágio da História. É importante enfatizar que um movimento social não é a mesma coisa que 
uma instituição social. 
Movimentos Sociais ao longo da História: As instituições sociais são estáveis e duráveis. Já os movimentos 
sociais são instáveis e com tempo de duração incerto, como foi o caso do movimento social denominado: 
“Diretas Já”. 
 Diretas Já foi um movimento civil de reivindicação por eleições presidenciais diretas no Brasil ocorrido em 
1983- 1984. O movimento agregou diversos setores da sociedade brasileira. 
Características básicas dos Movimentos Sociais 
a) Objetivo; 
b) Programa que estabeleça como atingir esse objetivo; 
c) Ideologia. 
Ex.: MST – Movimento dos Trabalhadores Sem Terra. O seu objetivo é fazer uma reforma agrária que permita 
ao trabalhador do campo trabalhar em sua propriedade e não nas terras do latifundiário. 
O programa do MST estabelece que o movimento deva desenvolver ações que pressionem tanto os grandes 
proprietários quanto o governo, e chame a atenção da opinião pública, por meio da mídia, marchas, invasões 
de terras e ocupações. 
Tipos de Movimentos Sociais 
• Expressivos: aqueles que querem ajudar as pessoas que estão passando por uma realidade difícil. Tem 
como objetivo mudar a pessoa e não a realidade. Ex.: O movimento dos Alcoólicos Anônimos. Movimentos 
religiosos e messiânicos também podem ser enquadrados. 
• Reacionários: movimentos que, não admitindo as mudanças feitas na sociedade, procuram voltar às 
condições anteriores. Ex.: movimento social que, na época da Revolução Francesa era contrário à 
independência da França, que desejavam a permanência da monarquia absolutista. 
• progressistas: movimentos que procuram introduzir alterações positivas nas instituições e organizações 
sociais. Ex.: a luta por um ensino público de melhor qualidade. 
• reformistas: são aqueles que tentam modificar alguns aspectos sociais sem transformar toda a sociedade. 
Sua estratégia é modificar a sociedade aos poucos, acumulando pequenas vitórias e preparando o terreno para 
as próximas reivindicações. Ex.: O feminismo. 
• migratórios: quando as pessoas optam por deixar sua região e vão tentar a vida em outro lugar. Ex.: a 
migração de nordestinos para o Sudeste do Brasil e do interior para as capitais. 
Pré-condições para que exista um movimento social: 
• Descontentamento social: se as pessoas estão felizes, satisfeitas com as condições sociais, ninguém irá 
convencê-las a participar de movimentos que resultem em mudanças. 
• Bloqueio estrutural: quando são criadas impossibilidades para solucionar um problema. Ex.: se o governo não 
 APC - 03 
 
 
APC - 02 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
NOME: 
 
é capaz de criar possibilidades para negociar com uma classe trabalhadora que reivindica direito, esta fará 
greve. 
• Contato: é necessário haver interação, reuniões e encontros para viabilizar o movimento. 
• Eficácia: as pessoas só participam de um movimento se perceber que o esforço empregado será compensado 
pelo resultado obtido. Ex.: classe nenhuma entrará em greve para pedir 1% de aumento. 
• Ideologia: é necessário um conjunto de ideias que justifique as mudanças que o movimento social pretende 
implantar na sociedade. 
 MINORIAS 
 O termo “minorias” é usado de forma genérica para fazer referência a grupos sociais específicos que são 
entendidos como integrantes de uma menor parte da população, sendo diferenciados por suas características 
étnicas, religiosas, cor de pele, país de origem, situação econômica, entre outros. As minorias estão 
geralmente associadas a condições sociais mais frágeis. Um exemplo claro disso são os indígenas, que 
permanecem em situações de risco no confronto com grileiros, madeireiros ilegais ou fazendeiros que 
desmatam florestas ilegalmente. 
 A precária representação institucional é o principal problema que afeta os grupos minoritários. O sistema 
representativo instituído em nosso país favorece os grandes grupos, que se organizam para conseguir dar 
poder a um representante político que atenda às suas necessidades imediatas. Diante desse sistema, as 
minorias acabam sendo representadas de forma secundária ou de forma alguma. 
É pertinente, entretanto, ressaltarmos que não são todas as minorias que sofrem com o problema de 
representatividade. As minorias elitizadas, ou os grupos da elite organizada, como é o caso dos mais ricos, 
conseguem realizar articulações políticas para obter o que desejam por meio do poder monetário e da 
influência que possuem. 
Diante de todo esse panorama, é de suma importância salientar que, no âmbito da democracia e do sistema 
representativo, não é correto pensar que apenas os grupos majoritários devam ter suas vontades e 
necessidades atendidas. Essa ideia de que a democracia se configura como uma “tirania da maioria¹” deve ser 
prontamente corrigida. Uma sociedade, para ser verdadeiramente democrática, deve amparar a todos os 
cidadãos que fazem parte do meio social. Para tanto, é necessário que ferramentas institucionais sejam criadas 
para que a representatividade seja garantida aos grupos minoritários, de modo que assim consigam dar voz às 
suas necessidades. 
Há ainda o problema da desigualdade social que está atrelado à realidade da grande maioria dos grupos 
minoritários, uma vez que possuem menor representatividade e encontram-se em situações sociais precárias. 
Além disso, há ainda o grande preconceito por parte do senso comum, que passa a criminalizar os movimentos 
que surgem em busca de melhorias da qualidade de vida das minorias. Alguns exemplos são o Movimento dos 
Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), que lutam pela 
obtenção de moradia e pela reforma agrária, mas são hostilizados e criminalizados pela grande maioria da 
população. 
 Apesar do esforço governamental, ainda existem sérios problemas referentes ao atendimento das 
necessidades básicas dos grupos minoritários. Peguemos como exemplo os deficientes físicos, que sofrem 
com sérios problemas de mobilidade urbana em cidades sem calçadas e rampas ou com estrutura de 
locomoção precária. É partir disso que surgem os movimentos sociais, que se configuram como uma 
ferramenta daqueles que fazem parte de grupos minoritários e que não se sentem suficientemente 
representados no meio institucional. 
MOVIMENTOS SOCIAIS E A JUVENTUDE 
Os movimentos sociais são ações coletivas mantidas por grupos organizados da sociedade que visam lutar por 
alguma causa social. Em geral, o grito levantado pelos movimentos sociais representaa voz de pessoas 
excluídas do processo democrático, que buscam ocupar os espaços de direito na sociedade. 
Os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de uma sociedade democrática ao 
tentarem possibilitar a inserção de cada vez mais pessoas na sociedade de direitos. Os primeiros movimentos 
sociais visavam resolver os problemas de classes sociais e políticos, como a ampliação do direito ao voto. 
Hoje, os movimentos sociais baseiam-se, em grande parte, nas pautas identitárias que representam categorias 
como gênero, raça e orientação sexual. 
Características dos movimentos sociais: Ao pensar-se nos movimentos sociais à luz de pensadores 
da filosofia e da sociologia, é impossível apontar um consenso. O cientista político italiano Gianfranco Pasquino 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
NOME: 
 
aponta a impossibilidade de estabelecer-se uma linha conciliatória entre os que tratam dos movimentos sociais, 
tendo-se em vista um horizonte de pensadores clássicos. 
Nesse sentido e como exemplos, os sociólogos Marx, Weber e Durkheim veem nos movimentos sociais a 
sustentação de uma revolução, a institucionalização de um novo poder burocrático e até a maior coesão social, 
respectivamente. 
Por outro lado, temos pensadores ligados ao conservadorismo, como o polímata francês Gustave Le Bon, o 
filósofo, sociólogo e criminologista francês Gabriel de Tarde e o filósofo e jornalista espanhol José Ortega y 
Gasset, que viam nos movimentos sociais um perigo iminente. Para esse grupo, os movimentos sociais, como 
movimentos de massa, tendem a seguir caminhos irracionais que perturbam a ordem vigente. 
 Apesar das divergências, existe uma convergência sobre os movimentos sociais: a constatação de tensões 
sociais e a iminente ruptura de uma mudança social. De qualquer modo, faz-se necessário perceber que há 
uma antiga história de tensões que representam grandes movimentos sociais do mundo moderno. 
 Talvez o mais antigo movimento de massas que nós podemos destacar como um princípio de movimento 
social tenha sido a Queda da Bastilha, que marcou a Revolução Francesa em 1789 e foi responsável pela 
queda da monarquia absolutista francesa. Outro grande movimento de massa que se tornou um movimento 
social organizado foi o movimento sufragista, considerado parte da primeira onda do feminismo, movimento 
organizado por mulheres que reivindicavam o seu direito ao voto e à participação cidadã na política. 
 Ao longo da História da Cultura Ocidental, a participação dos jovens era desconsiderada nos movimentos e 
transformações sociais ocorridas ao longo do tempo. A “voz da juventude” foi por muito tempo reclusa aos 
olhos de uma sociedade conservadora que, na maioria das vezes, ligava o jovem à imaturidade, ignorância e 
subserviência familiar. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, esse cenário começou a sofrer 
consideráveis transformações. 
 A partir da década de 1960, intensas manifestações culturais e políticas juvenis indicavam que o papel do 
jovem começava a ter outro lugar. Nesse período, podemos destacar a ação do movimento hippie, que se 
contrapôs aos valores morais de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de 
consumo e realizando intensa oposição à Guerra do Vietnã. Embalados pelo prazer, o uso de alucinógenos e o 
rock’n’roll mostraram o novo lugar da juventude. 
Com o esvaziamento desse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais 
conservadora que não mais se simpatizava com a ação transgressora da geração anterior. Os chamados 
yuppies da década de 1980, mediante a expansão do capitalismo e a competitividade do mercado de trabalho, 
começaram a estudar cada vez mais cedo, buscando uma carreira profissional proeminente acompanhada do 
tão sonhado conforto material. 
A consolidação de um mundo cada vez mais integrado pelo processo de globalização provocou uma nova onda 
de movimentos juvenis que se colocam contra a própria sociedade que o excluí. O movimento punk é um claro 
exemplo de ação juvenil calcada pela crítica de um sistema que visa padronizar comportamentos em torno de 
um mundo cada vez mais atrelado aos resultados imediatos e à eficiência. Em contrapartida, essa reação à 
globalização também trouxe outras consequências. 
 A juventude nascida na década de 1980 integra, de acordo com alguns estudiosos e analistas, a chamada 
geração “Z”. O uso desta letra vem do termo inglês “zapping”, ou seja, dar “uma volta”. Essa tal volta, por 
conseguinte, simboliza a enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com a 
TV, telefone celular e internet. A facilidade de acesso à informação transforma essa nova geração, de certa 
maneira, um pouco mais acomodada. 
Em contrapartida, essa nova situação da juventude não indica uma morte das utopias e da ação direta do 
jovem na sociedade. Por mais que não possamos ver claramente a ascendência de novos movimentos juvenis 
politizados, não podemos desconsiderar a presença de uma juventude que possui e demonstra suas demandas 
sob as mais diferentes formas. Enquanto isso, as gerações futuras nos reservam a transformação que os 
adultos de amanhã talvez não imaginassem. 
HISTÓRIA DE MATO GROSSO DO SUL EFERVESCÊNCIA POLÍTICA E MOVIMENTOS SOCIAIS 
Muito antes de sua afirmação como território independente do gigante Mato Grosso, já nas primeiras décadas 
do século XX, a ligação com o estado de São Paulo pela antiga Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (NOB) 
tornou as relações entre o Sul de Mato Grosso com Cuiabá cada vez menos relevantes no contexto da busca 
do desenvolvimento e dinamização da economia. 
A história político-social e econômica remonta, porém, a acontecimentos do fim do século XIX, que deram início 
às mobilizações e manifestos em favor da divisão do MT, que aconteceria quase um século depois. Quando já 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
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era considerado uma causa perdida, o movimento ganhou força com o recrudescimento do regionalismo sul-
mato-grossense, mas lideranças políticas à época asseguram que pesou no desmembramento do uno Mato 
Grosso a visão militarista sobre a geopolítica brasileira. 
Para a historiadora Maria Bittar, a conjugação de interesses regionais entrelaçou as condições que 
possibilitaram a vitória de uma causa considerada perdida. Os interesses da oligarquia agrária sulista, a 
rivalidade política entre Cuiabá e Campo Grande e a elite da pecuária foram os componentes principais do 
movimento separatista. 
Ciclos da mobilização: Por volta do ano de 1889 políticos corumbaenses propuseram, por meio de manifesto 
público, a transferência da capital de Mato Grosso para Corumbá, iniciando aí o movimento divisionista que, 
gradativamente, foi se estabelecendo com os debates políticos e manifestações populares. O movimento 
separatista pode ser dividido em quatro grandes fases que acompanham a evolução histórica do Estado no 
período republicano. 
 A primeira fase, de 1889-1930, é marcada pela formação das oligarquias sul-mato-grossense que lutam pelo 
reconhecimento da posse da terra, fazendo oposição aos privilégios do monopólio da exploração da erva-mate, 
principal base da economia à época. 
Inicialmente, o movimento não tem um plano, um programa político definido. Os objetivos divisionistas quase 
sempre se confundiam com interesses do coronelismo. Percebe-se, neste período, que era uma elite, formada 
pelos fazendeiros, que defendia a ideia separatista. 
 A partir de 1920, com a transferência do comando da Circunscrição Militar para Campo Grande e o aumento 
do contingente militar no Sul de Mato Grosso, as oligarquias sulinas, decepcionadas com as antigas alianças, 
aliam-se aos militares e adotam sugestões de outros movimentos vindos de fora do Estado como forma de 
fortalecer a causa local. 
A segunda fase, de 1930-1945, é o período em que o movimento começa a se organizar. As lutas armadas, 
gradativamente, são substituídaspor pressões políticas junto ao governo federal. Em 1932, os Sul-mato-
grossenses aliam-se aos paulistas e lutam na Revolução Constitucionalista. 
 Este confronto armado foi liderado por Bertoldo Klinger, comandante da Circunscrição Militar em Mato Grosso 
e comandante-geral das tropas rebeldes instaladas no sul de Mato Grosso. Para o Governo Dissidente é 
nomeado Vespasiano Martins. Essa revolução serviu para divulgar a ideia divisionista e Campo Grande torna-
se o centro político de difusão do movimento. 
Após a promulgação da nova Constituição, com a derrota da tese e dos movimentos divisionistas, Getúlio 
Vargas adota a política nacionalista “Marcha para o Oeste”, a qual visava, entre outros objetivos, a segurança 
das fronteiras. Para isso mandou instalar novas unidades militares no sul de Mato Grosso. 
Em 1943, Getúlio Vargas, em nome da segurança das fronteiras cria o Território de Ponta Porã, excluindo 
Campo Grande, a principal cidade divisionista. Nesse período, o sul de Mato Grosso é marcado por grande 
prosperidade, mas sem poder, contudo, assegurar o equilíbrio das finanças estaduais. 
 A terceira fase vai de 1945 a 1964. Após a deposição de Getúlio Vargas, o novo presidente da República é o 
General Eurico Gaspar Dutra, que era mato-grossense de Cuiabá. Ele adota uma política de redemocratização 
do país, a qual reforça a política de integração nacional que incentiva a manutenção da unidade estadual. 
 Em 1946, após a promulgação da Constituição, o governo federal extingue o Território de Ponta Porã 
reintegrando a região ao Estado de Mato Grosso. Apesar dessa política, os divisionistas, durante as reuniões 
da Assembleia Constituinte, reorganizam-se e tentam a transferência da capital de Cuiabá para Campo 
Grande. As iniciativas separatistas desse período são frustradas, em parte, devido à grande representatividade 
política dos sul-mato-grossenses nas esferas estadual e federal, e por causa da política de integração nacional 
do governo federal. 
 A quarta fase é de 1964-1977. O golpe de 31 de março de 1964 põe fim a um período de democracia e inicia 
um regime militar autoritário. Os militares, buscando um maior controle dos problemas da sociedade, adotam a 
política do desenvolvimento com segurança, o que permitiu a criação de programas que facilitam o 
desenvolvimento de alguns Estados, entre eles Mato Grosso. Nesse período, os políticos divisionistas 
aproximam-se dos militares o que lhes permite tomar parte de algumas comissões que estudam (secretamente) 
as potencialidades políticas que impediam a divisão de Mato Grosso. 
 A decisão de desmembrar Mato Grosso e criar Mato Grosso do Sul foi tomada em abril de 1977 pelo terceiro 
presidente do regime militar, Ernesto Geisel, seis meses antes da assinatura da Lei Complementar nº 31, em 
11 de outubro. A divisão efetivamente aconteceu em janeiro de 1979 com a instalação do governo do novo 
Estado. 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
NOME: 
 
 
ATIVIDADES PARA AVERIGUAÇÃO DA APRENDIZAGEM: Com base nos textos propostos responda o 
questionário abaixo. 
Questão - 01. O seu objetivo é fazer uma reforma agrária que permita ao trabalhador do campo trabalhar 
em sua propriedade e não nas terras do latifundiário. 
A) Movimento dos trabalhadores sem-terra. 
B) Instituições Sociais 
C) Sociedade de massa 
D) Processo de comunicação. 
 
Questão - 02. Os movimentos sociais possuem caráter público, buscam a atenção do Poder Público e 
necessitam de ter embasamento legal. 
 
 ( ) CERTO ( ) ERRADA 
 
Questão - 03. O programa do MST estabelece que o movimento deva desenvolver que tipos de ações? 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
Questão - 04. Cite as principais características de um movimento social: 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
 
Questão - 05. O tipo de movimento que querem ajudar as pessoas que estão passando por uma realidade 
difícil. Tem como objetivo mudar a pessoa e não a realidade. É conhecido como? 
A) Erudita. 
B) Popular. 
 C) de Massa. 
 D) Expressivos. 
Questão - 06: Quais as principais características dos grupos sociais denominados como “Minorias”? 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
 
Questão - 07. Por que os movimentos sociais são de extrema importância para a formação de uma 
sociedade democrática? 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
Questão - 08. Conforme o texto, em que se baseiam os movimentos sociais na atualidade? 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D) 
NOME: 
 
 
Questão - 09. De que forma os sociólogos Marx, Weber e Durkheim veem os movimentos sociais? 
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________ 
Questão - 10. Grande movimento de massa que se tornou um movimento social organizado, considerado 
parte da primeira onda do feminismo, movimento organizado por mulheres que reivindicavam o seu 
direito ao voto e à participação cidadã na política. Assinale a alternativa correspondente: 
A) Movimento sufragista. 
B) Movimento frentista. 
 C) Movimento cultural. 
 D) Movimento expressivos. 
 
 
 
Fontes: http://www.ms.gov.br/a-historia-de-ms/ 
¹Referência: 
BOBBIO, Norberto; MATEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de política. 11ª edição. Trad. Carmen C. 
Varriale, Gaetano Lo Mônaco, João Ferreira, Luís Guerreiro Pinto Cacais e Renzo Dini). Editora UNB, 1998. 
 
 
 
 
http://www.ms.gov.br/a-historia-de-ms/
 
 
NOME: 
SOCIOLOGIA / 2°(C) (D)

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