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Complemento Verbal e nominal
Prof. Larissa Lemos
Verbos transitivos diretos e indiretos
Verbos transitivos diretos e indiretos são, primeiramente, verbos transitivos, ou seja, verbos com significado incompleto, que necessitam da junção de complementos verbais para completar o seu sentido.
Quando um verbo transitivo é classificado de verbo transitivo direto e indireto, indica que esse verbo necessita tanto do objeto direto como do objeto indireto para transmitir um sentido completo.
Nos verbos transitivos diretos e indiretos, anteriormente chamados de verbos bitransitivos, o objeto direto costuma indicar coisas e o objeto indireto costuma indicar pessoas.
O objeto direto não necessita de preposição para estabelecer regência verbal e responde principalmente à pergunta o quê?, indicando assim aquilo que sofre a ação verbal. 
O objeto indireto necessita obrigatoriamente de preposição para estabelecer regência verbal e responde, principalmente, às perguntas a quem? para quem? e de quem?, indicando assim a quem se destina a ação verbal. 
Exemplos com verbos transitivos diretos e indiretos
Dar: Minha mãe deu uma boneca à minha irmã.
Agradecer: Eu agradeci o convite ao diretor.
Emprestar: Ele não vai emprestar o carro a você.
Devolver: Você devolveu o livro à professora?
Vamos analisar:
Apresento - O verbo é transitivo, uma vez que necessita de complemento, afinal: O que apresento?
Apresento as condolências - as condolências é objeto direto, pois esse complemento verbal não contem preposição. Bem, mas se apresento condolências, apresento-as a alguém. Quem?
aos familiares - aos familiares é, assim, o objeto indireto. Esse complemento contem a preposição a + o artigo os = aos.
Às vezes o objeto direto se refere a coisas, outras a pessoas. O objeto indireto, por sua vez, sempre se refere a pessoas.
O complemento verbal tem exatamente a função de completar o sentido dos verbos transitivos diretos e transitivos indiretos.
São eles o objeto direto e o objeto indireto. Esses complementos verbais são importantes porque há orações cujos verbos não têm sentido completo em si.
O objeto direto é um complemento verbal e na maioria das vezes ele não está acompanhado por preposição. Assim como o objeto indireto, o objeto direto é um termo integrante da oração que completa o sentido dos verbos transitivos, o qual sozinho não consegue transmitir uma mensagem com sentido completo. 
Quando o complemento - preposição - é exigido classificamos como objeto indireto, quando o complemento não é obrigatório chamamos de objeto direto. 
Dessa forma, os verbos transitivos diretos não necessitam ser complementados com preposição. 
Exemplos:
• Leonardo vende carros. (carros = objeto direto)
• O marido beijou a esposa. (a esposa = objeto direto)
• Você viu André? (o José = objeto direto)
• Convidei meus colegas para o aniversário. (meus colegas = objeto direto), (para o aniversário = objeto indireto).
Quando o objeto direto é apresentado por mais de uma palavra, a que terá mais importância é o seu núcleo. Nos exemplos acima, os núcleos dos objetos direto são: carros, esposa, André e colegas.
Objeto indireto
O objeto indireto é um complemento verbal que necessariamente terá a companhia de uma preposição. A principal finalidade dele é completar o sentido dos verbos transitivos, que sozinhos não passam a mensagem de forma completa.
O objeto indireto é representado por substantivos, pelos pronomes oblíquos lhe e lhes e por orações subordinadas substantivas objetivas indiretas.
Objeto indireto representado por um substantivo:
• Eu concordei com o discurso do ex-presidente.
• A gerente respondeu a dúvida do funcionário.
Objeto indireto representado por um pronome oblíquo:
• Enviei-lhes todas as estampas.
• Afasta o mal de mim.
Objeto indireto representado por uma oração subordinada substantiva objetiva indireta:
• O diretor do hospital necessita de que todos os médicos estejam presentes na reunião.
• As mães insistiram muito para que os jovens fossem liberados na véspera do feriado.
Objetos pleonásticos
Os objetos pleonásticos são aqueles que se repetem com o objetivo de chamar a atenção.
Exemplos:
A vida, o vento a levou.
A vida é objeto direto. O a de "a levou" é objeto direto pleonástico.
Ao indiscreto, não lhe confio nada.
Ao indiscreto é objeto indireto. O lhe de "não lhe confio" é objeto indireto pleonástico.
Complemento Nominal
Complemento nominal é a informação que completa o sentido de um nome - substantivo, adjetivo ou advérbio - contido na oração.
Complemento nominal, como o nome sugere, é um termo da oração responsável por completar o sentido de um nome, que para a gramática é representado pelos substantivos, adjetivos ou advérbios.
Uma observação importante a respeito desse assunto é que o complemento nominal sempre será precedido por uma preposição (de, a, com, em, por...). Mas como identificar esse termo na oração? Uma dica muito comum dos professores de português para ensinar os alunos a reconhecerem o complemento nominal é fazer a pergunta ao nome: “de quê?”, “de quem?”, “a quê?”. “a quem?”, “por quê?”, por quem?”. Observe alguns exemplos:
As pessoas têm necessidade de interagir com as outras.
As pessoas = sujeito
Têm = verbo transitivo direto
Necessidade = objeto direto
De interagir com as outras = complemento nominal
Ao fazer a pergunta “quem tem necessidade?”, de imediato encontra-se a resposta para aquele que sofre a ação ou estado: as pessoas, classificado então como sujeito.
“Necessidade de que?”. A resposta é o complemento da frase: de interagir com as outras. Perceba que nesse trecho da frase há uma preposição, que é indispensável para completar o nome da oração.
João tem orgulho do pai
João = sujeito
Tem = verbo transitivo direto
Orgulho = objeto direto 
Do pai = complemento nominal
Para treinar o assunto faça as perguntas: “Quem tem orgulho?”. João, o sujeito da oração. Quem tem orgulho, orgulha-se de alguma coisa. Logo, precisa de um complemento: Do pai.
 E uma das dificuldades mais comuns está em identificar o complemento nominal sem confundi-lo com o adjunto adnominal. Para facilitar a compreensão, pontuamos algumas características importantes entre esses dois assuntos que devem ser levados em conta no momento da análise da oração.
Como já foi dito no início do artigo, o complemento nominal está relacionado apenas a um substantivo, a adjetivos ou advérbios. Já o adjunto adnominal tem como função caracterizar, determinar, modificar, especificar ou restringir um substantivo. Sendo assim, está relacionado a um substantivo concreto ou um substantivo abstrato.
Exemplos:
Eu recebi o livro (substantivo concreto) de português. (Adjunto adnominal)
Ele mora longe (advérbio) do trabalho. (Complemento nominal)
Ao contrário do complemento nominal, que é um termo indispensável para dar sentido completo a oração, o adjunto adnominal pode ser retirado da sentença sem interferir na sua estrutura sintática, pois atua como algo acessório a um nome.
A última dica para ajudar a diferenciar esses dois assuntos é em relação a preposição. Enquanto o complemento nominal sempre será preposicionado, o adjunto adnominal será precedido por preposição quando for representado por uma locução adjetiva.
Exemplos:
Ana é um amor de mãe! (Adjunto adnominal)
Estamos longe da família. (Complemento nominal)
Agente da Passiva
Agente da Passiva é o termo que indica quem ou o que executa a ação de um verbo na voz passiva. Esse termo vem sempre depois de preposição.
Compare as orações na voz ativa e passiva:
João comprou a vitamina.
A vitamina foi comprada por João.
Nas orações acima, o verbo comprar aparece na voz ativa (comprou) e na voz passiva (foi comprada). Na oração 2, por João é o agente da passiva.
A voz passiva é formada por sujeito paciente + verbo auxiliar + verbo principal no particípio + agente da passiva:
Sujeito paciente: a vitamina
verbo auxiliar: foi
Verbo principal no particípio: comprada
Agente da passiva: por João
Há três tipos de vozes verbais: ativa, passiva e reflexiva. Exemplos:
Pintamos o apartamento.(voz ativa)
O apartamento foi pintado por nós. (voz passiva)
A criança pintou-se toda com canetinha. (voz reflexiva
Verbos no particípio
O particípio indica uma ação que já se encontra finalizada. Transmite, assim, uma noção de conclusão da ação verbal. O particípio é usado na formação dos tempos compostos, sendo também utilizado em locuções verbais e em orações reduzidas.
O particípio é uma das formas nominais dos verbos, juntamente com o infinitivo e o gerúndio, não estando relacionado com nenhum modo ou tempo verbal. 
Existem particípios regulares e particípios irregulares.
Particípio regular
A maioria dos verbos apresenta um particípio regular, terminado em -ado nos verbos da 1.ª conjugação e em -ido nos verbos da 2.ª e da 3.ª conjugação.
Verbos que têm apenas particípio regular
Verbo cantar: cantado;
Verbo estudar: estudado;
Verbo comer: comido;
Verbo viver: vivido;
Verbo partir: partido;
Verbo dividir: dividido.
Particípio irregular
Existem poucos verbos que apresentam apenas particípio irregular, maioritariamente terminados em -to ou -so.
Verbos que têm apenas particípio irregular
Verbo dizer: dito;
Verbo fazer: feito;
Verbo escrever: escrito;
Verbo pôr: posto;
Verbo ver: visto;
Verbo vir: vindo:
Verbo abrir: aberto;
Verbo cobrir: coberto.

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