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PIM VIII redes UNIP Nota 10,0

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UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar VIII
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Proposta técnico/comercial de solução de TI para a empresa 2SHOW.IE 
Santana de Parnaíba
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA- UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar VIII
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores
Proposta técnico/comercial de solução de TI para a empresa 2SHOW.IE 
Nome: Alex da Silva Castro RA: 0586004 Polo: Alphaville- SP
Nome: Andrieu Leite Moura RA:0586864 Polo: Sorocaba- SP
Nome: Alexandre Mazzuco RA: 0594938 Polo: Penha de Franca-SP
Nome: Lauristone de Matos Fernandes RA: 0592231 Polo: Fortaleza III- CE
Nome: Luiz Henrique Candido dos Santos RA: 0585512 Polo: Guarapari- ES
Nome: Yuri Honorato Moraes RA: 0576599 Polo: Juiz de Fora- MG
Trabalho apresentado para obtenção de nota na 
disciplina de Projeto Integrado Multidisciplinar da 
Universidade Paulista- UNIP, curso tecnológico
de redes de computadores. 
Santana de Parnaíba
2021
RESUMO
A empresa 2SHOW.IE está localizada na cidade de São Paulo/SP, região da Berrini, na Zona Sul da capital, conhecida como “Vale do Silício Paulistano”, justamente por concentrar boa parte das startups e bases de gigantes de tecnologia. A 2SHOW.IE é uma agência de marketing digital que surgiu a partir da ideia de agregar, transformar, unir e criar conteúdo por meio de mídias e plataformas digitais contemporâneas. O foco é propor soluções com base em ideias criativas que atendam às necessidades dos clientes, impulsione os negócios, permita a identificação e a aproximação dos clientes ao seu público. O objetivo deste projeto é adequar a infraestrutura lógica e telefônica par a funcionamento da rede local, abrangendo os andares do prédio da empresa 2Show.ie, estando previsto neste projeto a instalação de pontos ( rede de dados ) seguindo os padrões e normas. Definimos as políticas de administração e seu uso. Definimos procedimentos, documentação, boas práticas de administração de redes e recursos e ferramentas para administração e manutenção de redes complexas. Aplicamos conhecimentos das diversas tecnologias de redes disponíveis no mercado, para integração de redes com recursos padronizados. Aplicamos os conceitos e administração de projetos com base no PMP para o projeto físico e lógico de redes. Buscamos soluções com tecnologias atuais de comunicação e softwares. Apresentamos orçamento baseado em normas técnicas apropriadas à solução que propomos.
Palavras- chave: TI; Dados; VoiP; URA; Redes; Gerenciamento.
ABSTRACT
The 2SHOW.IE company is located in the city of São Paulo/SP, in the Berrini region, in the South Zone of the capital, known as “Silício Paulistano Valley”, precisely because it concentrates a good part of the startups and bases of technology giants. 2SHOW.IE is a digital marketing agency that emerged from the idea of ​​aggregating, transforming, uniting and creating content through contemporary digital media and platforms. The focus is to propose solutions based on creative ideas that meet the needs of customers, drive business, allow the identification and approach of customers to their audience. The objective of this project is to adapt the logical and telephone infrastructure for the operation of the local network, covering the floors of the building of the 2Show.ie company, and this project foresees the installation of points (data network) following the standards and norms. We define administration policies and their usage. We define procedures, documentation, best practices in network administration and resources and tools for administering and maintaining complex networks. We apply knowledge of the various network technologies available on the market to integrate networks with standardized features. We apply PMP-based project management and concepts for physical and logical network design. We look for solutions with current communication technologies and software. We present a budget based on technical standards appropriate to the solution we propose.
Keywords: IT; Data; VoIP; URA; Networks; Management.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO	7
2.DESENVOLVIMENTO	9
2.1 Planta do local	9
2.2 Distribuição dos postos de trabalho	10
2.3 Sala de TI	12
3. GERENCIAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE REDES	15
3.1 DNS	15
3.2 FIREWALL	16
3.3 Servidores Web	16
3.4 MYSQL E MARIADB	17
3.5 PHP	18
3.6 Monitoramento da rede	19
3.7Gerenciamento de Falhas	19
3.8 Gerenciamento de desempenho	19
3.9 Service Level Agreement	20
3.10 Service Level Management	20
3.11 ITI L V3	21
3.11.1 Gerenciamento de incidentes	21
3.11.2 Gerenciamento de problemas	21
3.11.3 Gerenciamento de release	21
3.11.4 Gerenciamento de mudanças	22
3.11.5 Gerenciamento de configuração	22
4. CONVERGÊNCIA DAS REDES DE COMPUTADORES	22
4.1 VoIP, VoD e OTT	24
4.1.1 Diferenças entre OTT e VoD	25
4.2 URA – Unidade de Resposta Audível	26
4.3 Serviço Triple Play	27
5- PROJETO	28
5.1 Modelo Hierárquico de rede	28
5.1.2 Camada de Acesso	30
5.2 Segurança	30
5.2.1 Segurança de TI	30
5.3 Sistema IDS	31
5.4 Educação dos usuários	31
5.5 WAN	31
5.6 LAN	31
5.7 Telefonia voz sobre IP	32
6- HOMOLOGAÇÃO E TESTES	33
7. SERVIÇOS ON-GOING	33
8. SALA DE DESCOMPRESSÃO	33
9. ORCAMENTO	34
CONCLUSÃO	35
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA	36
1. INTRODUÇÃO
A empresa 2SHOW.IE está localizada na cidade de São Paulo/SP, região da Berrini, na Zona Sul da capital, conhecida como “Vale do Silício Paulistano”, justamente por concentrar boa parte das startups e bases de gigantes de tecnologia.
A 2SHOW.IE é uma agência de marketing digital que surgiu a partir da ideia de agregar, transformar, unir e criar conteúdo por meio de mídias e plataformas digitais contemporâneas. O foco é propor soluções com base em ideias criativas que atendam às necessidades dos clientes, impulsione os negócios, permita a identificação e a aproximação dos clientes ao seu público. 
O gerenciamento de rede e sistema é um ramo da engenharia relacionado ao gerenciamento de sistema homem-máquina. É incomum para uma disciplina de engenharia lidar com a tecnologia do sistema de computador e com os usuários dessa tecnologia ao mesmo tempo. Trata-se de colocar redes de computadores (estações de trabalho, PCs e supercomputadores) juntas, mantendo-as funcionando, mesmo que a atividade do usuário frequentemente cause falhas no sistema ( MARK, 2006).
O plano deve determinar os requisitos e critérios que precisam ser atendidos para selecionar o fornecedor e é projetado para ajudar na melhor tomada de decisão do projeto. Nesta fase, é necessário determinar os participantes envolvidos. O escopo inclui a equipe do projeto e outros departamentos da organização, bem como os fornecedores listados e outros departamentos correspondentes. Em outras palavras, no processo de planejamento, as funções e responsabilidades das partes relevantes devem ser esclarecidas (FILHO, 2020).
Em uma rede convergente de computadores, dados, voz, imagem e vídeo são transmitidos na rede integrada. Dessa forma, a infraestrutura torna-se mais segura e a gestão otimizada, o que ajuda a criar estratégias de utilização dos recursos disponíveis, ampliar a quantidade de serviços prestados e reduzir custos. O desenvolvimento das redes de telecomunicações proporciona essa convergência. É importante observar essa evolução para entender por que as redes convergentes podem fazer essas modificações na rede, aumentando assim o número de serviços prestados aos usuários (SILVA, 2020).
A Internet continua a evoluir. Novos aplicativos e novas tecnologias estão sendo inventados constantemente. As tendências atuais incluem tecnologias para maior velocidade, maior mobilidade e maior escalabilidade. Em termos de aplicações para Internet, a tendência são as redes sociais. Além disso, novas tecnologias permitem aos usuários produzir conteúdo. As redes de sobreposição fornecem vantagens para as empresas e o middleware pode fornecer logon único para alianças organizacionais. A transição do IPv4 para o IPv6 já começou e deve continuar (COMER,2016).
	
	
2.DESENVOLVIMENTO
2.1 Planta do local
Figura 1- Piso 1 da empresa 2Show.IE
Fonte: Os autores.
Figura 2- Piso 2 Empresa 2Show.ie
Fonte: Os autores.
Figura 3- Piso 3 Empresa 2Show.IE
Fonte: Os autores.
Figura 4- Subsolo Empresa 2Show.IE
Fonte: Os autores.
2.2 Distribuição dos postos de trabalho
No primeiro piso estão localizadas 1 (uma) sala de reuniões, back office, recepção e copa, trabalham 10 (dez) funcionários para departamentos de back office, atuando em atividades internas como RH, recepção e outras; expediente de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
Figura 5 – Distribuição dos postos de trabalhos
Fonte: Os autores.
No segundo piso esta o marketing digital com 35 (trinta e cinco) posições de atendimento, 2 (duas) salas de gerentes e possui capacidade para mais 20 (vinte) posições de atendimento.
Figura 6- Distribuição dos postos de trabalho
Fonte: Os autores.
Acrescentamos mais 20 postos de trabalho na área de marketing digital, como a empresa tem previsão de crescimento de 8% no número de funcionários em 2 anos, e 4% equivalem a 10 funcionários, acrescentamos 20 postos de trabalho.
No terceiro piso 2 (duas) salas (sócios-diretores), 1 (uma) sala de reuniões, 1 (uma) área chamada de descompressão, em que se tem acesso à internet, TV, revistas e outras coisas para os funcionários descansarem quando estiverem estressados.
Figura 7- Distribuição dos postos de trabalho
Fonte: Os autores.
2.3 Sala de TI
Os equipamentos de redes ficam todos na sala de TI localizada no subsolo, o cabeamento já é estruturado e está 100% de acordo com as normas EIA/TIA 568-B e NBR 14565.
Para interconectar vários computadores em uma rede, vários dispositivos de diferentes fabricantes podem ser usados, e cada dispositivo tem um objetivo diferente. Todo computador, smartphone, geladeira, micro-ondas ou qualquer outro dispositivo que você queira conectar à rede deve possuir ferramentas específicas para esse fim. Geralmente chamado de adaptador de rede, possui um conector para um cabo ou antena e sua conexão permite a conexão com a rede desejada (BRANCO, 2014).
O gerente de TI da 2SHOW.IE reportou sobre a infraestrutura atual da 2SHOW.IE: 
A atual capacidade computacional da empresa está no seu limite, podendo suportar no máximo 10 (dez) novos usuários; 
O atual rack não comporta adequadamente todos os servidores, apenas 3 (três) servidores estão dispostos dentro do rack, os demais estão acondicionados sobre mesas na sala de TI; 
Não há portas sobressalentes nos switches, todos Layer 2, sem qualquer configuração de VLAN e/ou gerenciamento.
Para solucionar o problema com a capacidade do rack em não comportar todos os servidores, iremos adquirir um rack Servidor Fechado 44U x 1070mm da RackFort projetado para a montagem de dispositivos e equipamentos montáveis no padrão 19 polegadas. Medindo 2115mm de altura externa, uma largura externa de 600mm e uma profundidade externa de 1070mm, oferece uma capacidade de carga estática de 440Kg, já pensando no crescimento dos postos de trabalho e consequentemente aumento do número de servidores.
Os switches existentes na empresa já estão com todas as portas em uso, não possuem gerenciamentos configurados, porém suportam gerenciamento e VLAN, por isso podem continuar a serem utilizados, necessitando apenas serem configurados corretamente. 
Para solucionar o problema de não haver portas sobressalentes vamos adquirir um Dell EMC PowerSwitch N2224PX-ON, switch de acesso de campus 2,5 GbE de última geração com MultiGig 2,5 GbE de escala total em todas as portas e PoE 802.3bt Type-3 (60 W) no subconjunto de portas. N2224PX-ON - 1RU, 24x1/2,5 GbE RJ-45 com 802.3bt Type-3 (60 W) PoE em 12 postas e 802.3at (30 W) PoE em 12 portas. Empilhamento de 160 Gbps com até 12 membros. Uplinks de 25 GbE para agregação. Fornece energia e rotas de retorno de implementações WLAN 802.11ac Wave 2, 802.11ax e aplicações PoE de alta potência 802.3bt Type-3 que exigem até 60 W por porta. 
Para o funcionamento do servidor de e-mail, estamos fazendo um serviço de redundância que trará ao ambiente estabilidade, confiança e segurança.
Vamos garantir o contínuo funcionamento do servidor, em caso de falha por hardware e software, imediatamente o serviço de redundância assume o trabalho daquela com defeito e continuará operando sem perda de dados.
A empresa 2SHOW.IE atentou-se as normas e o crescimento já deixou sua estrutura de cabeamento toda estruturada dentro dos padrões. Por definição, um sistema de cabeamento estruturado compreende uma infraestrutura flexível que deve suportar a utilização de cabos visando atender diversos tipos de aplicações tais como: voz, imagem, dados etc.
Na topologia de cabeamento foi usado uma arquitetura distribuída, onde os cabos terminam em várias áreas físicas tendo uma melhor disponibilidade, evitando pontos únicos de falhas e sempre usando o cabeamento estruturado. 
OS tipos de cabos utilizados na empresa foram: 
· Cat6: até 350 MHz (padrão p/ Gigabit)
· Cat6: até 500 MHz (padrão p/ 10 Gbps)
· Fibra Óptica
Cabos metálicos com blindagem (Shield), incluindo STP (Shielded Tswited Pair). Fibra óptica, muito usada entre prédios e para cabeamento vertical e seus tipos multimodo e monomodo, não sujeito a ruídos e interferências eletromagnéticas. 
EIA/TIA-568 é o conjunto de padrões de telecomunicações da Associação das Indústrias de Telecomunicações. Os padrões são relacionados ao cabeamento de edifícios comerciais para produtos e serviços de telecomunicações.
Em 2014 foi lançado a revisão C substituindo as revisões B (2001), A (1991) e o padrão iniciado em 1991 os quais estão atualmente obsoletos.
A norma é muito conhecida pela característica do cabeamento EIA/TIA-568-B.1-2001 que são 8 condutores de fios 100-ohm balanceados e trançados. Estes condutores são nomeados T568A e T568B, e frequentemente se refere (erroneamente) como EIA/TIA-568A e EIA/TIA-568B.
Esta norma é semelhante a ISO/IEC 11801 que trata de cabeamento estruturado.
A norma brasileira ABNT NBR 14565 tem como escopo especificar um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências de um único edifício ou um conjunto de edifícios comerciais em um campus, bem como para a infraestrutura de cabeamento estruturado de data centers. Ela cobre os cabeamentos metálico e ótico.
Ela foi originalmente publicada no ano 2000, sendo revisada em 2007 e em 2012, recebendo uma emenda em 2013. Portanto, as versões anteriores a 2013 estão canceladas.
Grande parte da norma NBR 14565 se baseia nas normas internacionais ISO/IEC 11801 e ISO/IEC 24764. A primeira trata de cabeamento estruturado para edifícios comerciais e a segunda, sobre cabeamento estruturado para data centers.
3. GERENCIAMENTO E ADMINISTRAÇÃO DE REDES
Em gerenciamento e gerenciamento de rede, métodos de ensino de monitoramento, controle, gerenciamento e gerenciamento de redes de computadores. Com o desenvolvimento da rede e o aumento do número de usuários e dispositivos de rede, esta pode ser uma tarefa difícil. A rede de computadores precisa ser gerenciada para garantir que seu desempenho seja suficiente para atender às necessidades de negócios. 
A gestão do estabelecimento de estratégias de gestão organizacional é a base do desenvolvimento de redes de computadores, e é uma forma de manter o ambiente de TI funcionando de forma razoável. Certamente não é uma tarefa fácil, a complexidade reside no crescimento acelerado das redes de computadores, bem como no desempenho e suporte, estabelecendo assim um determinado conjunto de serviços.
3.1 DNS
O serviço de DNS é responsável pela tradução dos nomes de domínio em endereços IPs, e permite que os computadores sejam localizados por meio de URLs, em vez de utilizar os endereços IP. 
Pode-se montar um servidor Bind de cache na rede, permitindo assim que, caso os servidores de DNS do seu provedor parem de responder, as páginas continuem acessíveis, pois seu DNS, se estiver bem configurado e atrás de um bom firewall, possivelmente até esteja menos visado.
3.2 FIREWALL
O firewall é a primeira linha de defesaque você deverá implementar em uma rede que vier a administrar. É um sistema de segurança que pode ser baseado em software, ou mesmo em hardware, com a função de controlar os acessos internos e externos à rede. Temos um elemento capaz de inspecionar todos os pacotes que passarão por um determinado ponto da rede e, baseado em um conjunto de regras, ele tomará uma decisão sobre aceitar ou não a passagem daquele pacote, modificá-lo, marcá-lo ou rejeitá-lo.
A configuração mais básica de um firewall é colocá-lo na entrada da Internet da rede, sendo que ele mesmo receberá o IP público e, algumas vezes, também será o servidor DHCP que distribuirá os IPs para a rede interna. Além disso, será o responsável pela função de NAT, para que as máquinas da rede interna possam acessar a Internet por meio de um único IP público.
3.3 Servidores Web
Um servidor web tem a função de fornecer suporte aos protocolos HTTP e HTTPS, embora outros possam ser suportados para acesso via navegadores. Vários são os servidores web disponíveis no mercado, o IIS da Microsoft, o Nginx,. 
O Apache Web Server é um projeto de um servidor web do tipo open source, ativo desde 1996, sendo o mais popular desde então. Em 2009, tornou-se o primeiro software de servidor a servir mais de 100 milhões de sites pelo mundo.
Uma das características mais interessantes do Apache é a possibilidade de integrá-lo a diversas linguagens de programação de servidor, seja com módulos CGI desenvolvidos em C ou qualquer outra linguagem de lato nível, seja por meio de linguagens de scripts, além de ele ser extensível por meio de módulos. 
Outra característica do Apache é o suporte ao arquivo .htaccess, que, uma vez colocado na pasta raiz do site, permite atribuir a ele configurações específicas. As principais funcionalidades desse arquivo são:
• permitir apenas acesso autenticado a determinadas regiões de um site;
• permitir a operação conhecida como reescrita de URLs, que transforma URLs longas e cheias de parâmetros em pequenas URLs, mais amigáveis, principalmente para a otimização de motores de busca;
• apresentar regras de permissão e bloqueio de acesso que permitem bloquear requisições vindas de um determinado endereço;
• controlar a visualização quando uma pasta vazia é acessada;
• permitir a definição de mensagens de erros personalizadas;
• permitir especificar como o servidor tratará diferenciados tipos MIME;
• permitir especificar como a cache de um proxy poderá ser utilizada para reduzir o consumo de banda.
A vantagem mais imediata é a possibilidade de ajustes imediatos na configuração, que podem ser feitos inclusive pelo proprietário do site, sem requerer um acesso administrativo ao servidor.
3.4 MYSQL E MARIADB
MySQL é um sistema gerenciador de banco de dados mantido pela Oracle. MariaDB é um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados) similar, fork do MySQL, produzido e atualmente mantido pelo idealizador do MySQL. Dentro do escopo a que nos propomos, os dois sistemas podem ser utilizados intercambiavelmente.
O MySQL/MariaDB diferem-se de outros sistemas de base de dados pela existência de múltiplos motores, ou “engines”, de dados. Dentre estes dois, se destacam os motores MyISAM e InnoDB. Os mais clássicos são os motores não relacionais MyISAM e o motor relacional InnoDB. O motor não relacional MyISAM sacrifica os recursos transacionais e as garantias de integridade em favor do desempenho para consultas de grandes quantidades de dados. Sendo assim, o MyISAM consegue ser muito rápido na recuperação de dados não críticos, mas suas alterações não são atômicas, e até mesmo as chaves estrangeiras (do ponto de vista da integridade referencial) são sacrificadas.
Entretanto, para dados cuja integridade é importante, o motor InnoDB oferece os recursos de uma base transacional, que visam garantir a consistência dos dados, trazendo a sobrecarga que o gerenciamento de transações e de integridade exigem, e é claro que isso faz com que ele perca um pouco do desempenho em comparação ao motor MyISAM. Além destes motores, vários outros são desenvolvidos e mantidos por seus produtores.
3.5 PHP
PHP (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de programação de scripts, interpretada e utilizada para criação de sites dinâmicos. Seu interpretador é opensource, disponível para diversas plataformas, além de ser compatível com diversos servidores web, como o Apache, o IIS e o Nginx.
É uma linguagem popular, usada por sistemas muito adotados, como o de blogs WordPress, um dos mais utilizados do mundo, e a rede social Facebook, que a utiliza em vários pontos de seu sistema. Um arquivo PHP pode conter código HTML, CSS (Cascading Style Sheets) e JavaScript, bem como código PHP que será interpretado pelo processador homônimo.
Uma aplicação web desenvolvida em PHP pode gerar as páginas dinamicamente, a partir de dados consultados em um banco de dados, trabalhar com arquivos e com conexões remotas, criptografar dados, trabalhar com sessões e com cookies. Como a saída de um programa PHP não é restrita a HTML, também se podem gerar imagens, arquivos PDF e animações Flash.
Bem, o que nos interessa como administradores de redes não diz respeito diretamente às funcionalidades da linguagem, mas sim como o PHP trabalha em nossos servidores. Se ele for bem programado, será razoavelmente escalável, o que significa que não consome recursos em demasia. É possível instalá-lo e executá-lo de dois modos. No servidor Apache, ele pode ser carregado como um módulo do próprio servidor, ligação muito eficiente que simplifica o processo de execução das páginas.
3.6 Monitoramento da rede
Em redes de computador, principalmente em redes de grande porte, a tarefa de monitoramento de rede se torna indispensável, pois monitorando a rede, é possível fazer uma análise do estado da rede, detectar problemas etc.
Existem diversas ferramentas no mercado, que auxiliam o profissional de TI no monitoramento. Entre elas, estão, Zabbix, Nagios, Solarwinds, PRTG, Snort, dentre outras. 
3.7Gerenciamento de Falhas
Uma tarefa e importante e que deve fazer parte do cotidiano de administradores de redes é educação dos usuários. Se sabe que grande parte dos problemas de segurança são originados na rede interna da organização e, muitas vezes, são causados pelo desconhecimento de conceitos e procedimentos básicos de segurança por parte dos usuários. 
Um exemplo clássico deste problema é a má configuração do programa de leitura de e-mails de um usuário, que faz com que qualquer arquivo anexado a uma mensagem seja automaticamente aberto ou executado, permitindo a instalação de backdoors, cavalos de Tróia, disseminação de vírus etc. 
Neste caso foi aplicado na 2SHOW.IE um sistema de monitoramento da rede, assim como os recursos da rede, sendo necessário detectar qualquer violação de segurança. Vise a confidencialidade que remete a criptografia, define a política de segurança, também a integridade dos dados e especifique os relatórios de estados de segurança. 
3.8 Gerenciamento de desempenho
O gerenciamento de desempenho da rede inclui o monitoramento das atividades da rede e o controle dos recursos por meio de ajustes e alterações. Algumas perguntas sobre gerenciamento de desempenho são:
• Qual é o nível de disponibilidade?
• Há muito tráfego?
• O rendimento foi reduzido a um nível aceitável?
• Existe um gargalo na rede?
• O tempo de resposta está aumentando?
Para um bom gerenciamento do desempenho de sua rede, todas essas opções devem ser consideradas.
3.9 Service Level Agreement
SLA significa "Acordo de Nível de Serviço-ANS", traduzido em português. Um SLA consiste em um contrato entre duas partes: um contrato entre uma entidade que se destina a fornecer serviços e um cliente que deseja se beneficiar disso. 
Em detalhes, os tipos de serviços a serem prestados por todas as partes, bem como os termos do contrato, a qualidade do serviço e os preços pagos pela obra. Ou seja, os principais pontos do SLA podem ser resumidos como: a definição dos resultados obtidos, o tempo de execução das atividades a serem desenvolvidas, a definiçãodos responsáveis ​​pelas atividades e das atividades das quais participarão; a definição das ferramentas a utilizar, aplica-se a todo o serviço prestado.
A área de marketing, no entanto, acordou em vincular este contrato a empresas que trabalham na área da tecnologia da informação.
3.10 Service Level Management
Gerenciamento do nível de serviço é o nome de uma rotina utilizada pelas empresas para avaliar a qualidade dos serviços de TI prestados pelas empresas parceiras. Ele fornece uma base para os gerentes medirem os erros, negociarem contratos mais econômicos e fazerem alterações para aumentar o retorno do investimento no campo.
O conceito de gestão de nível de serviço vem da biblioteca ITIL, que é um dos principais documentos de boas práticas de gestão do mercado.
O objetivo do SLM é fornecer um quadro estratégico para o departamento de TI para que os serviços contratados pela empresa possam obter o maior retorno possível e tornar eficaz a gestão do SLA. Dessa forma, a empresa pode evitar desperdício financeiro e diversos problemas, como a manutenção de operações de baixo desempenho.
3.11 ITI L V3
O ITI L é uma estrutura que consiste nas melhores práticas e processos que podem ser adotados para fornecer o gerencia mento de serviços de TI ( ITSM ). A estrutura dá importância à melhoria da satisfação do cliente, fornecendo uma prestação de serviços eficaz e ao mesmo tempo economicamente viável. 
A versão 3 da ITIL trata do ciclo de vida do serviço, pois informa de forma clara como nasce um serviço, o seu desenvolvimento, sua operação e sua descontinuação. Se faz necessário administrar o serviço no decorrer do seu ciclo de vida e que são divididos em 5 estágios.
3.11.1 Gerenciamento de incidentes 
No ambiente de negócios e imprescindível atestar que os procedimentos irã o ocorrer de forma clara e sem obstáculos. Caso ocorra problemas onde o serviço e interrompido a produtividade será reduzido. Este estágio de gerenciamento de incidentes aborda uma prática para lidar e solucionar os incidentes para que os negócios não sofram com pouco ou nenhuma inatividade.
3.11.2 Gerenciamento de problemas 
A equipe de Gerenciamento de Problemas é responsável por executar uma Análise de Causa Raiz (ACR) esta equipe e responsável para encontrar uma resposta definitiva para os incidentes que estão ocorrendo. Um problema e quando um ou mais incidentes acontecem sem ter uma causa raiz e desconhecida. Esta equipe condiciona uma base de dados com todos os erros conhecidos. 
3.11.3 Gerenciamento de release 
Esta equipe e responsável pelo guardar as informações de todos os softwares (BSD) e hardware (DHD) dentro da organização. Depois de realizados os testes a liberação será levada para um comitê para aprovar essas mudanças. Depois de avaliar todos as questões sobre a mudanças como: riscos, impactos e outros irá aprovar ou não a mudança. 
3.11.4 Gerenciamento de mudanças 
A mudança é inevitável nas organizações ; as tecnologias mudam sempre e precisa m ser substituídas, os aplicativos existentes precisam ser atualizados etc. 
3.11.5 Gerenciamento de configuração 
A implementação do gerenciamento de configurações ajuda sua equipe de TI a gerenciar ativos de maneira eficaz e eficiente.
Um software de coleta de dados facilita para as equipes de TI o gerenciamento da configuração. Você pode coletar dados na configuração do servidor e usa- los para atividades analíticas e de modelagem.
4. CONVERGÊNCIA DAS REDES DE COMPUTADORES
As redes atuais foram idealizadas para realizar comunicação dispositivo
a dispositivo, pois a forma de identificá-los na rede é baseada em endereçamento IP (Internet Protocol) ou protocolo de internet, em português). Quando um usuário requisita um serviço, ele é resolvido por camadas mais elevadas na arquitetura TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol) ou protocolo de controle de transmissão/protocolo de internet, em português), um conjunto de protocolos dispostos em hierarquia, compostos por módulos interativos, cada um com funcionalidade específica. As redes convergentes devem ser centradas em serviços, e não em dispositivos.
Figura 8- Rede Convergente
Fonte: Cisco Networking Academy
Nas redes de computadores convergentes, dados, voz, imagem e vídeos trafegam em uma rede integrada. Dessa forma, a infraestrutura torna-se mais segura e tem seu gerenciamento otimizado, o que facilita a criação de políticas de uso de recursos disponíveis, amplia a quantidade de serviços oferecidos e reduz gastos. As principais características que as redes convergentes devem possuir são listadas a seguir:
· Heterogeneidade: em uma rede convergente, diferentes tipos de dispositivos e serviços devem ser capazes de utilizar os recursos dessa rede para a transmissão de dados por meio dos protocolos disponíveis.
· Escalabilidade: as redes convergentes devem ter a capacidade de aumentar o número de dispositivos conectados e serviços ofertados sem que a qualidade desses serviços diminua.
· Interoperabilidade: diferentes tipos de dispositivos ligados a uma rede convergente devem ser capazes de se comunicar e possibilitar a oferta de diferentes serviços utilizando os protocolos disponíveis. Além disso, as redes convergentes devem ser capazes de se comunicar com as redes de serviços exclusivos já existentes.
· Segurança e privacidade: com o aumento do número de dispositivos conectados, os fatores de segurança e privacidade devem ser implementados nas redes convergentes, tornando o transporte e a transmissão dos dados difíceis de serem interceptados por pessoas não autorizadas. Contudo, esses fatores não devem interferir na qualidade dos serviços ofertados pela rede.
· Autonomicidade: funcionalidade de qualquer dispositivo em uma rede convergente para coleta de dados, processamento de contexto, colaboração com outros dispositivos da rede e tomada de decisão.
· Mobilidade: as redes convergentes devem permitir que diferentes dispositivos tenham mobilidade no tráfego dos diversos tipos dados e serviços.
· Disponibilidade: todos os serviços de uma rede convergente devem estar disponíveis para oferta aos usuários.
4.1 VoIP, VoD e OTT
A infraestrutura VoIP é composta por terminais telefônicos, que podem ser
hardware (aparelhos telefônicos IP) ou software (aplicações VoIP), gateways de comunicação e uma rede IP para permitir o tráfego de dados entre os terminais. A Figura 2, a seguir, apresenta diferentes opções de terminais telefônicos para se estabelecer uma comunicação entre usuários em uma infraestrutura VoIP. Uma forma mínima possível para a comunicação entre dois usuários necessita apenas de um Softphone (software VoIP instalado em um computador) para cada usuário e uma conexão com a internet.
Figura 9- Infraestrutura VoiP
Fonte: Silva, 2020.
Os serviços de VoD são descritos a seguir :
AVoD (Advertising Video on Demand) ou publicidade de vídeo sob demanda): serviço de oferta de conteúdo voltado à publicação de vídeos em uma plataforma digital (aplicativo ou website), financiado prioritariamente por publicidade, com oferta gratuita para os usuários. Funciona de forma similar à TV aberta convencional, em que os usuários assistem ao conteúdo e aos anúncios, normalmente ofertados durante toda a programação do canal. São exemplos de AVod: YouTube, Vimeo e Facebook (que passou a adotar esse modelo de serviço conforme a evolução da plataforma). Quando o usuário cria conteúdo, os lucros com publicidade podem ser divididos entre a plataforma onde o vídeo é transmitido e o criador do conteúdo.
SVoD (Subscription Video on Demand) ou assinatura de vídeo sob demanda): nesse modelo, o usuário paga uma assinatura para ter acesso a um catálogo de conteúdo de vídeos, normalmente sem anúncios, acessando um website ou aplicativo. Fazendo uma analogia, é similar ao pagamento de TV por assinatura. São exemplos de SVoD: Netflix, Amazon Prime e Globoplay (considerando a parte de conteúdo exclusivo).
TVoD (TransactionalVideo on Demand) ou transação de vídeo sob demanda): esse modelo consiste em alguns conteúdos a serem disponibilizados mediante pagamento de compra ou aluguel, não sendo necessário pagamento de mensalidades. Podem ser acessados por sites, aplicativos ou diretamente pela TV, nos casos de sistemas Pay Per View das TVs por assinatura (p. ex., Telecine ON, em que o usuário pode alugar diferentes títulos de filmes recentemente lançados para assistir quando desejar). São exemplos de TVoD: iTunes e Google Play Store.
Catch-Up TV: esse serviço utiliza plataformas digitais (aplicativos, sites ou aparelhos de transmissão de TV por assinatura) para transmitir conteúdo da TV convencional (paga ou aberta). Nessa modalidade, não costuma haver cobranças adicionais para os usuários de TV por assinatura. São exemplos de Catch-Up TV: HBO Go, Telecine Play, SporTV Play e NET Now.
Com a popularização e a melhoria da internet, os meios de telecomunicação se expandiram, com uma maior oferta de serviços, tornando a sociedade cada vez mais consumidora de serviços digitais. Para se adequar a esse novo cenário, o mercado de serviços de entretenimento com áudio e vídeo passou a ofertar serviços Over the Top (OTT), isto é, um conjunto de serviços que disponibilizam conteúdo on-line para acesso via internet, de forma paga ou gratuita.
4.1.1 Diferenças entre OTT e VoD
Um serviço OTT é um serviço de streaming de mídia que utiliza a internet ou outra rede IP para ser transmitido aos usuários. Em geral, o OTT está relacionado à transmissão de vídeos on-line. No entanto, os serviços de mensagens instantâneas (WhatsApp e Facebook Messenger), os serviços de streaming de áudio (Spotify, Deezer e Apple Music), os serviços de chamada de voz e vídeo (Skype, Facetime e Telegram) e os serviços de compartilhamento (BitTorrent) e armazenamento de arquivos (Dropbox, OneDrive e Google Drive) também são serviços OTT. Ao considerar apenas os serviços de vídeo OTT, pode-se fazer uma comparação com os serviços VoD. Ambos são normalmente confundidos, e as diferenças são sutis. Tanto o VoD quanto o OTT podem utilizar a internet para a oferta de serviços. Nesse caso, para vídeos transmitidos sob demanda, os serviços podem tanto ser do tipo OTT quanto VoD. Nos casos de transmissões ao vivo (lives), são utilizados os serviços OTT. Os serviços VoD podem ser oferecidos por meio de equipamentos (decodificadores) ligados a TVs. Por exemplo, um vídeo transmitido ao vivo (live) pelo YouTube, Twitch ou Instagram é um serviço OTT. Contudo, ao fim dessa transmissão, se o vídeo for disponibilizado para o usuário e este tiver controle da hora em que o assistirá, além de poder pausar, retroceder ou adiantar o vídeo, ele passa a ser um serviço VoD.
4.2 URA – Unidade de Resposta Audível
A Voice Response Unit-URA é um sistema com uma série de funções que vão do básico ao avançado, podendo ser integrado com outros sistemas da organização por meio do atendimento telefônico, além de fornecer atendimento automatizado aos seus usuários, evita ligações desnecessárias para a operadora, esses recursos também podem reduzir os custos da empresa e o tempo de atendimento ao cliente. No entanto, para utilizar todas essas facilidades, o IVR deve ser configurado corretamente, cumprir os regulamentos em vigor e ser revisado e atualizado regularmente quando necessário. Todas essas questões devem seguir uma premissa central e extremamente importante, que é atender às necessidades do cliente.
Verificou-se a necessidade de reestruturar o sistema URA a fim de torná-lo mais simples, claro e objetivo para o usuário. As adequações implementadas no sistema seguiram, também, O disposto na Lei Nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 “Dispõe sobre a proteção do consumidor e dá outras providências” e no Decreto Nº 6.523, de 31 de julho de 2008 “Regulamenta a Lei Nº 8.0 78, de 11 de setembro de 1990, para fixar normas gerais sobre o Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC”.
A estrutura da árvore da URA também foi alterada, possuindo menos opções e tornando-as mais claras e objetivas. As opções foram organizadas com base nos níveis de maior procura dos clientes, diminuindo o tempo de navegação dentro da URA. Foi inserido, também, a opção de voltar ao menu anterior, item esse que não existia na antiga URA. A estrutura da árvore da nova URA, ficou da seguinte forma: 
Opção 1 – Setor comercial; Opção 1 – Segunda via de boleto; Opção 2 – Falar com um atendente; Opção 3 – Voltar ao menu anterior; 
Opção 2 – Setor de Marketing; 
Opção 3 – Setor de RH; 
Opção 4 – Setor de Contabilidade; 
Opção 5 – Falar com um atendente.
Nesta etapa iremos realizar testes intensivos no atendimento e junto a empresa, e criar um mapa lógico das opções apresentadas para seja mais ágil e adequado atender os clientes da empresa assim como atualizar as normas de acordo à legislação do Código de Defesa do Consumidor. Sendo de grande importância os testes após a implementação das mudanças da URA.
4.3 Serviço Triple Play
A companhia deseja lançar um novo produto no mercado utilizando a tecnologia triple play, com o objetivo de oferecer serviço de dados, voz e vídeo para seus clientes. Além disso, ela deseja fornecer aos líderes da companhia smartphones com serviço triple play integrado.
cabe ressaltar que essa infraestrutura deve ter a capacidade de manter todos os seus serviços estáveis , sem causar indisponibilidade devido a sua alta concentração de tráfego. A organização deve possuir uma provedora de serviço d e internet, conhecida pela sigla ISP (Internet Service Provider ), que esteja alinhada ao seu modelo de negócio e que possa prover um serviço de qualidade, com níveis de SLA (Service Level Agreement) satisfatórios.
5- PROJETO
O objetivo deste projeto é adequar a infraestrutura lógica e telefônica par a funcionamento da rede local, abrangendo os andares do prédio da empresa 2Show.ie, estando previsto neste projeto a instalação de pontos ( rede de dados ) seguindo os padrões e normas.
Atualmente a empresa conta com um planejamento estratégico de crescimento em torno de 8% ao ano, totalizando 16% nos próximos 2 anos. Lembrando que a cada 4% de crescimento serão necessárias 10 novas posições de atendimento na área de Marketing digital. A área de Back Office suporta um crescimento de até 40% sem necessidade de novas contratações. Sendo assim, a área de Back Office não necessita de novas posições de atendimento. Para resolver a questão da incapacidade de suportar o crescimento esperado, será preciso atuar no 2° piso, onde se encontram as posições de atendimento. No 2° piso encontra-se 35 posições de atendimento e capacidade para mais 20 posições. Serão ativados os 20 pontos de rede bem como as 20 posições com baias, computadores e telefones. 
Verificou-se a necessidade de uma reformulação na estrutura referente aos equipamentos de TI, os quais até então ficavam todos alocados no subsolo. Sabendo das projeções de crescimento da organização, bem como a utilização de novas tecnologias, foi necessário adotar uma topologia de rede que tivesse características como escalabilidade, maior desempenho, gerenciamento, redundância e segurança, optando-se assim por um a topologia de modelo hierárquico.
5.1 Modelo Hierárquico de rede
Para pequenas e médias empresas, a integração da rede utilizando dados, voz e vídeo torna-se essencial para os negócios. Logo, uma rede local (LAN) projetada corretamente é um requisito fundamental.
Uma rede construída de forma hierárquica torna mais fácil o gerenciamento, expansão e o troubleshooting para detecção de problemas.
O design de rede hierárquico envolve a divisão da rede em camadas discretas, facilitando escalabilidadee desempenho. São divididos em três camadas: Acesso, Distribuição e Núcleo (Core).
Figura 10- Modelo hierárquico de rede
Fonte: Dias, 2012
Sendo assim, switches da camada de acesso foram distribuídos nos andares da empresa a fim de atender a nova topologia de rede e as necessidades das novas tecnologias implementadas, como por exemplo a telefonia VoIP.
Para solucionar o problema de não haver portas sobressalentes vamos adquirir um Dell EMC PowerSwitch N2224PX-ON, switch de acesso de campus 2,5 GbE de última geração com MultiGig 2,5 GbE de escala total em todas as portas e PoE 802.3bt Type-3 (60 W) no subconjunto de portas. N2224PX-ON - 1RU, 24x1/2,5 GbE RJ-45 com 802.3bt Type-3 (60 W) PoE em 12 postas e 802.3at (30 W) PoE em 12 portas. Empilhamento de 160 Gbps com até 12 membros. Uplinks de 25 GbE para agregação. Fornece energia e rotas de retorno de implementações WLAN 802.11ac Wave 2, 802.11ax e aplicações PoE de alta potência 802.3bt Type-3 que exigem até 60 W por porta.
Figura 11- Dell EMC PowerSwitch N2224X-ON
Fonte: Dell
5.1.2 Camada de Acesso
A camada de acesso faz interface com dispositivos finais, como PCs, impressoras e telefones IP, para fornecer acesso ao restante da rede. Na camada de acesso podem estar switches e pontos de acesso wireless (AP). O principal propósito da camada de acesso é fornecer um meio de conectar dispositivos à rede e controlar quais têm permissão de comunicação na rede.
5.2 Segurança
Uma política de segurança é um instrumento importante para proteger a sua organização contra ameaças à segurança da informação que a ela pertence ou que está sob sua responsabilidade. Uma ameaça à segurança é compreendida neste contexto como a quebra de uma ou mais de suas três propriedades fundamentais (confidencialidade , integridade e disponibilidade). 
5.2.1 Segurança de TI
Para garantir o máximo de proteção possível para os dados sensíveis da organização são empregados sistemas de autenticação, como biometria e assinatura digital, sistemas de auditoria, sistemas de segurança, como firewall, IDS e IPS, entre outros.
Após o levantamento d a infraestrutura de T I da empresa 2SHOW.ie, foi observado uma grande falha de segurança na rede devido ao fato de não possuir uma ferramenta, como um firewall, para proteção dos seus ativos de rede e informação. Assim sendo, foi implementado um dispositivo denominado Next Generation Firewall - NGFW, ou firewall de próxima geração, composto de hardware e software integrado.
5.3 Sistema IDS
Para dar suporte ao firewall instalado, foi implementado um servidor com o sistema Snort, um IDS open source bastante utilizado por ser leve e portável, podendo rodar em diversos sistemas operacionais. Para a organização dos dados gerados pelo sistema Snort, foi realizada a integração junto a ferramenta Snorby, permitindo assim a criação de um ambiente mais agradável, visualmente falando, gerando relatórios e gráficos. 
5.4 Educação dos usuários
Uma tarefa extremamente importante e que deve fazer parte do cotidiano de administradores de redes é a constante educação dos usuários. Sabe -se que grande parte dos problemas de segurança são originados na rede interna da organização e, muitas vezes, são causados pelo desconhecimento de conceitos e procedimentos básicos de segurança por parte dos usuários.
5.5 WAN
Em nosso projeto o processo WAN consiste na configuração do roteador RV320 da Cisco o qual iremos colocar para funcionar com o link atual de internet de 1,5Mb/s e o link adicional de 50Mb contratado, somando 6,5Mb/s de largura e banda. Sendo assim reduzindo o impacto na rede uma vez que será realizado a operação fora da carga horaria padrão.
Devido a curva ascendente no gráfico de progressão da empresa futuramente planejamos ampliar esse link primário para outro link dedicado de 50Mb o qual irá favorecer a mesma em seus recursos multimídia, serviços prestados e produtos.
5.6 LAN
O processo LAN deve iniciar junto ao processo WAN e seguirá em paralelo, ele consiste em ampliar o cabeamento que já é estruturado e está 100% segundo as normas NBR 14565 e EIA/TIA 568-B. Assim como adicionar equipamentos como roteador, switch e patch panel ao Data Center situado no subsolo da empresa. Neste processo nossa equipe irá instalar e configurar 2 access point por andar totalizando 8 em toda a empresa o qual irá ampliar a área do sinal W IFI e proporcionar grande flexibilidade a todos funcionários.
5.7 Telefonia voz sobre IP
O sistema de telefonia que a empresa 2SHOW.ie utilizava era o modelo tradicional, via Rede Telefônica Pública Comutada com a integração de um PABX ( Private Automatic Branch Exchange), um dispositivo para a distribuição de linhas telefônicas para os ramais internos da companhia. 
Visando a redução de custos operacionais relacionados a telefonia, foi a presentado uma solução de telefonia de voz sobre IP, conhecido também como telefonia VoIP. Esse tipo de tecnologia realiza a conversão do sinal analógico de voz em uma sequência digital, denominada Pulse Code Modulation (PCM), possibilitando a transmissão de voz na forma de pacotes de dados, por meio de uma rede com protocolo IP. Com isso, é possível convergir voz e dados através de um mesmo meio de comunicação, gerando inúmeros benefícios.
Algumas das vantagens dessa tecnologia: 
· Redução de custo; 
· Aumento de flexibilidade; 
· Consolidação de equipe: uma única equipe cuida de voz e dados; 
· Consolidação de infraestrutura única e convergente; 
· Simplificação da rede; 
· Economia de banda; 
· Aumento da produtividade das empresas (MORAES, 2010).
Para implementar essa solução, foi necessário a instalação de aparelhos telefônicos VoIP para a substituição dos telefones tradicionais, softwares, do tipo softphone, instalados nos computadores dos setores de atendimento e um sistema PABX IP para gerenciar toda a comunicação telefônica. Tendo como objetivo a redução de custo, optou -se pela utilização de plataformas open source. Desta forma, foi escolhido o sistema PABX IP Asterisk para o gerenciamento e o software Ekiga para utilização nos computadores de atendimento. Com a reestruturação da telefonia da empresa, estima-se que a redução poderá chegar em até 75% nas suas despesas operacionais, se comparado com o sistema de telefonia atual. 
6- HOMOLOGAÇÃO E TESTES
O projeto a ser implementado na organização deve ser testado e homologado, a fim de garantir que ele cumpra com os objetivos a que foi proposto. Duas partes fundamentais nesta etapa é o teste e validação realizado pelo cliente, chamado também de ambiente UAT (User Acceptance Test), e o teste do sistema, denominado de ambiente SAT (System Acceptance Test). 
7. SERVIÇOS ON-GOING
A UNIP PIM VIII vai prestar serviço de suporte ON-GOING para a empresa 2SHOW.IE e será responsável pelo gerenciamento, manutenção e suporte de infraestrutura de TI relacionados a servidores e equipamentos de rede.
Esse serviço será prestado 24 horas por dia, 7 dias na semana, com suporte remoto e profissional capacitado caso hajam chamados que só consigam ser resolvidos presencialmente.
8. SALA DE DESCOMPRESSÃO
2
Serão instaladas 2 smart tvs de 50´e 2 Playstation V na sala de descompressão para os funcionários relaxarem durante o descanso. Com os 2 access points instalados no andar , eles poderão utilizar os smartphones e tablets tranquilamente no ambiente. Além de colocarmos 5 notebooks disponíveis para acesso também.
9. ORCAMENTO 
	Produto 
	Quantidade
	Valor unitário
	Valor total
	20
	baias
	150
	3000
	20
	computadores
	2300
	46000
	75
	telefones IP
	190
	14250
	1
	rack Servidor Fechado 44Ux 1070mm da RackFort
	3120,78
	3120,78
	1
	firewall
	42000
	42000
	1
	sistema Snort
	619
	619
	1
	roteador RV320 da Cisco
	3123
	3123
	1
	link internet 1,5/mb
	3600
	3600
	1
	link adicional 50mb
	3400
	3400
	1
	pach panel
	1099
	1099
	8
	access point
	669
	5352
	2
	playstation V
	5000
	10000
	2
	SmartTV 50`
	3500
	7000
	5
	smartfones triple play
	1300
	6500
	
	suport on-going
	7500
	7500
	
	
	
	
	
	Total:
	77570,78
	156563,8
Tabela 1 – Orçamento dos itens a serem implementados 
Fonte: Os Autores
redução de custo; 
• Aumento de flexibilidade; 
• Consolidação de equipe: uma única equipe cuida de voz e dados; 
• Consolidação de infraestrutura única e convergente; 
• Simplificação da rede; 
• Economia de banda; 
• Aumento da produtividade das empresas. 
CONCLUSÃO
Definimos as políticas de administração e seu uso. Definimos procedimentos, documentação, boas práticas de administração de redes e recursos e ferramentas para administração e manutenção de redes complexas.
Aplicamos conhecimentos das diversas tecnologias de redes disponíveis no mercado, para integração de redes com recursos padronizados.
Aplicamos os conceitos e administração de projetos com base no PMP para o projeto físico e lógico de redes. Buscamos soluções com tecnologias atuais de comunicação e softwares. Apresentamos orçamento baseado em normas técnicas apropriadas à solução que propomos.
Adequamos a infraestrutura lógica e telefônica par a funcionamento da rede local, abrangendo os andares do prédio da empresa 2Show.ie, estando previsto neste projeto a instalação de pontos ( rede de dados ) seguindo os padrões e normas.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
Marcos Burgess. Princípios de Administração de Redes e Sistemas, 2ª edição Grupo GEN; 2006.
Filho, Guido de Camargo, P. et al. Gestão de Contratos e Orçamentos de TI. Grupo A; 2020.
Silva, Lidia P., Silva, F.R., Horta, G.D.L. e al. Redes Convergentes. Grupo A; 2020.
Comer, Douglas E. Redes de Computadores e Internet. (6ª edição). Grupo A, 2016.
Branco, Kalinka C. Redes de Computadores. Grupo GEN, 2014.
MORAES, A. F. Redes de computadores: fundamentos. 7ª ed. São Paulo: Érica, 2010.
COMUTADORES. Modelo d e Rede Hierárquica – p arte 1 de 2 . Disponível em: <http://www.comutadores.com.br/modelo-de-rede-hierarquica-parte-1-de-2/> Acesso em: 18/11/2021.

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