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Primeira lei de Ohm Fabio Machado Santos RA:200930 Luan Silva Camargo RA:200788 Luiz Gabriel Ramos Camargo RA:200268 Miguel Felipe de Oliveira RA:200725 Sorocaba, 16 de outubro de 2021 Faculdade de Engenharia de Sorocaba Engenharia Química Fenômenos Elétricos 1. Introdução O matemático e físico alemão Georg Simon Ohm, descobriu as relações matematicamente simples que existem entre as dimensões dos condutores e as grandezas elétricas.1 A primeira lei de Ohm mostrou-se como conteúdo ideal para se perceber as proporcionalidades entre as magnitudes de cada grandeza envolvida, como também compreender como as cargas elétricas atuam no transporte de energia elétrica, desde a sua geração até a dissipação no receptor, conforme a potência requerida.1 Por definição temos que: “Resistência elétrica é uma grandeza física que mede a oposição oferecida pelas partículas que os constituem à passagem da corrente elétrica, transformando energia elétrica exclusivamente em calor”.2 Resistência elétrica (R) “a capacidade que um corpo tem de opor-se à passagem da corrente elétrica.2 A unidade de medida da resistência no SI é o Ohm (Ω)”.2 Sendo assim temos que a resistência elétrica (R) o quociente ddp V aplicada pela corrente i que o atravessa. R=V/.2 Aplicando-se uma diferença de potencial V a um condutor, fica estabelecida uma corrente elétrica de intensidade i.3 Considera-se, aplicado ao condutor, um mecanismo que permita a manutenção da temperatura constante. Alterando-se os valores da diferença de potencial V e lendo-os com um voltímetro, pode-se também fazer leituras de i usando um amperímetro.3 Percebe-se, então, a proporcionalidade entre as grandezas tensão elétrica V e intensidade de corrente elétrica i, caracterizando-as como diretamente proporcionais.3 Assim quanto maior for a resistência elétrica (R) de um resistor, menor será a corrente ί que o atravessa.4 Os fios metálicos que fazem parte de um circuito elétrico também apresentam resistência elétrica, no entanto é tão pequena que comparada com a dos demais resistores de um circuito, pode ser considerada desprezível.4 Alguns tipos de metais seguem a lei: A intensidade da corrente elétrica que percorre um condutor é diretamente proporcional à tensão entre seus terminais.4 A Primeira Lei de Ohm postula que um condutor ôhmico (resistência constante) mantido à temperatura constante, a intensidade (i) de corrente elétrica será proporcional à diferença de potencial (ddp) aplicada entre suas extremidades. Ou seja, sua resistência elétrica é constante. Ela é representada pela seguinte fórmula.4 ou Onde: R: resistência, medida em Ohm (Ω) V: diferença de potencial elétrico (ddp), medido em Volts (V) I: intensidade da corrente elétrica, medida em Ampére (A). 2. Objetivos Verificar experimentalmente a primeira lei de ohm. 3. Detalhes do Experimento Nesta prática será usado: · Fonte de tensão; · Resistores; · Cabos de conexão; · Multímetro. Figura 1. Materiais Fonte: fast.player.liquidplatform.com, 2021 O experimento passado em aula pelo professor em vídeo no site https://fast.player.liquidplatform.com/pApiv2/embed/f3ad1be4b422ffce6fee0c912e35b2ce/43d2c32880fcee9a3093457ce54a1cc9, foi dividido em três partes: · Etapa 1 – Identificamos a resistência elétrica de cinco resistores utilizando-se dois métodos, lendo o código de cores e usando o multímetro a fim de preencher a tabela 1. · Etapa 2 – Selecionamos um resistor dentre os utilizados anteriormente e o montamos no circuito conforme abaixo a figura 2. Através da variação do potencial elétrico aplicado pela fonte (V), determinamos valores da corrente elétrica () e anotamos na tabela 2 Figura 2. Configuração experimental. · Etapa 3 – Verificamos experimentalmente a tolerância do resistor usando os 10 resistores de um mesmo valor teórico (indicado pelo fabricante) e obtivemos os valores experimental de cada um, usando o multímetro e anotamos os dados na tabela 3. 4. Resultados e Discussão · Etapa 1 Com os devidos dados coletados referentes a etapa 1 do procedimento experimental, foi possível calcular a %Erro envolvida entre os valores teóricos e experimentais, afim de constatar se os valores obtidos estão dentro da variação esperada. Para isso, utilizamos a seguinte fórmula: Em que: = Valor teórico = Valor experimental Os dados estão dispostos na tabela a seguir: Tabela 1: Dados dos resistores do experimento. Resistência (Cores) Valor Teórico VT (Ω) Valor Experimental VE (Ω) %Erro Vermelho, violeta, castanho e prata 27x101 ± 10% 28,3 x101 4,81% Laranja, laranja, laranja e prata 33x103 ± 10% 34,9 x103 5,76% Castanho, preto, castanho e dourado 10x101 ± 5% 9,9 x101 1% Verde, azul, castanho e prata 56x101 ± 10% 55,4x101 1,07% Amarelo, violeta, laranja, sem cor 47x103 ± 20% 46x103 2,13% · Etapa 2 Como mencionado anteriormente, para a realização da etapa 2, coletamos os dados apresentados em vídeo da voltagem aplicada e da corrente elétrica verificada, conforme visto na tabela a seguir. Vale ressaltar que ao realizar o experimento o multímetro foi utilizado na escala mA para a melhor compreensão dos resultados, dessa forma, os valores apresentados a seguir referentes a corrente elétrica correspondem a 10-3: Tabela 2. Valores de tensão elétrica e corrente elétrica. R (Ω) = 270 ± 10% Medida V (V) I (A) 10-3 1 0,1 0,57 2 0,2 0,93 3 0,3 1,33 4 0,4 1,86 5 0,5 2,03 6 0,6 2,45 7 0,7 2,75 8 0,8 3,18 9 0,9 3,45 10 1,0 3,75 11 1,1 4,09 12 1,2 4,56 13 1,3 4,91 14 1,4 5,35 15 1,5 5,54 16 1,6 5,81 17 1,7 6,33 18 1,8 6,70 19 1,9 7,13 20 2,0 7,22 Dispondo dos dados de interesse, foi possível plotar os valores no software Excel e obter um gráfico de V x I (Voltagem em função da corrente), do qual obteve-se uma função linear, conforme visto a seguir: Sabendo-se que uma regressão linear é dada pela seguinte equação: E dispondo do conceitos aprendidos em aula sobre resistores, o qual é modelado pela seguinte equação: É possível afirmar que corresponde a multiplicação entre a resistência elétrica e a corrente elétrica. Dessa forma, o coeficiente angular da reta ‘α’, corresponde ao valor da resistência do resistor utilizado no experimento. Sendo assim · Etapa 3 Dispomos os dados coletados do experimento na tabela 3, afim de verificar experimentalmente a tolerância do resitor. Com os devidos dados coletados, iniciamos calculando a média dos 10 valores obtidos, o qual é dada pela equação a seguir: Com as médias obtidas calculamos o erro da média, para isso, inicialmente encontramos o desvio padrão para então obter a incerteza desejada. Vale ressaltar, que ao calcular o desvio padrão, a somatória é dividida pela quantidade total de termos menos 1, por se tratar de valores amostrais de um lote: Os resultados são apresentados a seguir: Tabela 3. Valores de resistência elétrica. R (Ω) = 270 ± 10% Medida Valor experimental (Ω) 1 274 2 281 3 275 4 274 5 277 6 278 7 284 8 279 9 270 10 281 Valor médio 277,3 Incerteza (ε) 1,32 5. Conclusões 6. Referências 1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física 3 – Eletromagnetismo. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1983. 2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros: Eletricidade & Magnetismo e Ótica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC. 3. ROBERT L. BOYLESTAD, Introdução à Análise de Circuitos 10° Ed, Pearson Prentice Hall, 2004. 4. BONJORNO, José Roberto et al. Física Fundamental - Novo. Volume único. São Paulo: FTD, 1999. V x I 5.6999999999999998E-4 9.3000000000000005E-4 1.33E-3 1.8600000000000001E-3 2.0300000000000001E-3 2.4499999999999999E-3 2.7499999999999998E-3 3.1800000000000001E-3 3.4499999999999999E-3 3.7499999999999999E-3 4.0899999999999999E-3 4.5599999999999998E-3 4.9100000000000003E-3 5.3499999999999997E-3 5.5399999999999998E-3 5.8100000000000001E-3 6.3299999999999997E-36.7000000000000002E-3 7.1300000000000001E-3 7.2199999999999999E-3 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1 1.1000000000000001 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9 2 Corrente Voltagem
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