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A Teoria Centrada na Pessoa A teoria de Rogers desenvolveu-se essencialmente a partir de sua própria experiência clínica. A abordagem centrada na pessoa não é uma teoria, uma terapia, uma psicologia ou uma tradição, não é uma linha, filosofia nem movimento. É meramente uma abordagem. É um “jeito de ser” (forma de se entender e de se relacionar). Durante os primeiros anos, sua abordagem era conhecida como “não diretiva”. Depois, foi denominada com variações, como “centrada no cliente”, “centrada na pessoa”, “centrada no aluno”, “centrada no grupo” e “de pessoa para pessoa”. O rótulo “centrada no cliente” em referência à terapia de Rogers e a expressão mais inclusiva “centrada na pessoa” para fazer referência à teoria da personalidade rogeriana. Princípios da Abordagem Centrada na Pessoa Uma perspectiva de vida, de modo geral, positiva. Uma crença numa tendência formativa direcional. Uma intenção de ser eficaz nos próprios objetivos. A intenção é ajudar o outro ser humano a fazer mudanças construtivas na personalidade. Um respeito ao indivíduo e por sua autonomia e dignidade. O terapeuta deve ter um respeito pela individualidade que vai além, um respeito pela integridade da pessoa, aceitando-a como ela é, com seu próprio nível de ajustamento. Uma flexibilidade de pensamento e ação, aberta às descobertas. Uma tolerância quanto às incertezas ou ambiguidades. Senso de humor, humildade e curiosidade. Pressupostos Básicos Tendência formativa. Tendência atualizante. Self e autoatualização. Autoconceito. Self ideal. Consciência. Tornar-se pessoa. Tendência Formativa Toda matéria (orgânica e inorgânica) desenvolveu-se mais simples para o mais complexo. Exemplos: galáxias complexas de estrelas se formam a partir de uma massa menos organizada; cristais como os flocos de neve emergem do vapor informe; organismos complexos se desenvolvem a partir de uma única célula. Tendência Atualizante Tendência de todos os humanos (e de outros animais e plantas) a se moverem em direção à conclusão ou à realização dos potenciais. Cada pessoa opera como um organismo completo, e sua atualização envolve o indivíduo como um todo (psicológico, intelectual, racional e emocional, consciente e inconsciente). A tendência atualizante começa no útero, facilitando o crescimento humano por meio da diferenciação dos órgãos físicos e do desenvolvimento do funcionamento fisiológico. As propensões a manter e a melhorar o organismo estão incluídas na tendência atualizante. A manutenção inclui necessidades básicas como comida, ar e segurança, mas também engloba a tendência a resistir à mudança e a buscar o status quo. A natureza conservadora das necessidades de manutenção é expressa no desejo das pessoas de protegerem seu autoconceito confortável atual. As pessoas lutam contra ideias novas; elas distorcem experiências que não se encaixam; elas consideram a mudança dolorosa e o crescimento assustador. A necessidade de se tornar mais, desenvolver-se e atingir o crescimento é chamada de aperfeiçoamento. A necessidade de aperfeiçoamento do self é vista na disposição para aprender coisas que não são imediatamente gratificantes. Engatinhar pode satisfazer a necessidade de mobilidade, enquanto caminhar está associado a queda e dor. As pessoas estão dispostas a enfrentar a ameaça e a dor devido a uma tendência de base biológica do organismo para cumprir sua natureza básica. Self e Autoatualização Dentro do campo de experiência está o self. O self é uma Gestalt organizada e consciente num processo constante de formar-se e reformar-se. Assim como uma fotografia é uma “parada” de algo que está mudando, da mesma forma o self não é nenhuma das “fotografias” que tiramos dele, mas o processo fluído subjacente. Rogers usa o termo para se referir ao contínuo processo de reconhecimento. A autoatualização é a tendência a atualizar o self como percebido na consciência (awareness). Quando o organismo e o self percebido estão em harmonia, as duas tendências à atualização são quase idênticas; porém, quando as experiências do organismo não estão em harmonia com sua visão de self, existe uma discrepância entre a tendência à atualização e a tendência à autoatualização. Por exemplo: se a experiência do organismo de um homem é de raiva em relação à esposa e se a raiva pela esposa é contrária à sua percepção de self, então sua tendência à atualização e sua autoatualização são incongruentes e ele experimenta conflito e tensão interna. Autoconceito Inclui todos os aspectos do ser e das experiências que são percebidas na consciência, embora nem sempre com precisão pelo indivíduo. Não é idêntico ao self do organismo. Partes do self do organismo podem ir além da consciência da pessoa ou simplesmente não ser daquela pessoa. Por exemplo: o estômago faz parte do self do organismo, mas, a menos que ele não funcione bem e cause preocupação, não é provável que faça parte do autoconceito do indivíduo. De forma semelhante, as pessoas podem repudiar certos aspectos se seu self, como experiências de desonestidade, quando tais experiências não são coerentes com seu autoconceito. O self ou autoconceito é a visão que uma pessoa tem de si própria, baseada e experiências passadas, estimulações presentes e expectativas futuras. Depois de formar o autoconceito a mudança e as aprendizagens significativas passam a ser consideradas mais difíceis. Self Ideal Contém todos os atributos, geralmente positivos, que as pessoas desejam possuir. É o conjunto das características que o indivíduo mais gostaria de poder afirmar como descritivas de si mesmo. Uma grande discrepância entre o self ideal e o autoconceito indica incongruência e personalidade não sadia. Os indivíduos psicologicamente sadios percebem pouca discrepância entre o seu autoconceito e o que eles, idealmente, gostariam de ser. Consciência É a representação simbólica (não necessariamente em símbolos reais) de parte de nossa experiência. Se relaciona com a experiência, de modo a compor o campo fenomenológico (perceptivo) que afeta o comportamento e o funcionamento do seu (self) em suas interações com o ambiente. Níveis (3): No 1º nível alguns eventos são experimentados abaixo do limiar da consciência e são ignorados ou negados (como alguém andando em rua movimentada); No 2º nível algumas experiências são simbolizadas com precisão e livremente admitidas na autoestrutura, sendo coerentes com o autoconceito existente (pianista); O 3º nível envolve experiências que são percebidas de forma distorcida (quando nossa experiência não é coerente com a nossa visão de self, distorcemos de modo que ela possa ser assimilada ao autoconceito existente). Tornar-se Pessoa Para isso, o indivíduo precisa fazer contato (positivo ou negativo) com outra pessoa. Tal contato é a experiência mínima necessária para tornar-se uma pessoa. Exemplo: para sobreviver, um bebê precisa experimentar algum contato com um dos pais ou com outro cuidados. Quando as crianças (ou os adultos) adquirem consciência de que outra pessoa tem alguma medida de consideração por elas, começam a valorizar a consideração positiva e a desvalorização negativa. Desenvolvem a consideração positiva – necessidade de ser amado, estimado ou aceito por outra pessoa. Se percebemos que os outros, especialmente os significativos, importam-se, prezam-nos ou valorizam-nos, nossas necessidades de receber consideração positiva é, em parte, satisfeita. A consideração positiva é um pré-requisito para a autoconsideração positiva, definida como a experiênciade prezar ou valorizar a si mesmo. Depois que a autoconsideração positiva está estabelecida, ela se torna independente da necessidade contínua de ser amado, já não precisa de reabastecimento de amor e aprovação dos outros. Campo da Experiência ou Campo Fundamental Contém tudo o que se passa no organismo em qualquer momento, e que está potencialmente disponível à consciência. Inclui: eventos, percepções, sensações e impactos dos quais a pessoa não toma consciência, mas poderia tomar se focalizasse a atenção nesses estímulos. É um mundo privativo e pessoal que pode ou não corresponder à realidade objetiva. Obstáculos à Saúde Psicológica Condições de valor. Incongruência. Vulnerabilidade. Defesas. Desorganização. Condições de Valor Quando se estabelece uma condição para receber uma consideração positiva. Criam uma discrepância entre o self e o autoconceito. Para mantermos uma condição de valor temos que negar determinados aspectos de nós mesmos. Se tornam critério pelo qual aceitamos ou rejeitamos nossas experiências – se acreditamos que as avaliações dos outros são coerentes, ignoramos nossas percepções sensoriais e viscerais e, aos poucos, nos afastamos de nosso self real ou do organismo. Se alguns de nossos comportamos são aprovados e outros desaprovados – então nosso valor é condicional. Nos expõe às avaliações externas – a consideração positiva é condicional, depende de uma condição. Essas avaliações, sejam elas positivas ou negativas, impedem de sermos completamente abertos às próprias experiências, não estimulam a saúde psicológica. Conforme introjetamos os valores dos outros, isto é, aceitamos condições de valor, tendemos a ser incongruentes ou fora de equilíbrio. Incongruência O desequilíbrio psicológico começa quando não reconhecemos nossas experiências organísmicas como experiências próprias, ou seja, quando não simbolizamos com precisão as experiências do organismo na consciência, porque ela parece incoerente com nosso autoconceito emergente. Ocorre quando há diferenças entre a tomada de consciência, experiência e a comunicação desta. Exemplo: pessoas que parecem estar com raiva e que (se interpeladas) replicam que de forma alguma estão com raiva. Vulnerabilidade Quanto maior a incongruência entre self percebido (autoconceito) e a experiência organísmica, mais vulnerável a pessoa está. Quando não se tem consciência da incongruência, as pessoas se tornam vulneráveis e com frequência se comportam de formas que são incompreensíveis não apenas para os outros, mas também para elas mesmas. Defesas Meios de proteção do autoconceito contra a ansiedade e a ameaça pela negação ou pela distorção das experiências incoerentes com ele. Distorção: interpretação errônea de uma experiência para que ela se encaixe em algum aspecto de nosso autoconceito. Negação: recusa em perceber uma experiência na consciência, a experiência não alcança simbolização. A distorção e a negação mantêm a percepção de nossas experiências organísmicas como coerentes com nosso autoconceito. Desorganização A negação e a distorção são adequadas para impedir que as pessoas normais reconheçam a discrepância, mas, quando a incongruência entre o self percebido e a experiência organísmica é óbvia ou ocorre de modo muito repentino para ser negada ou distorcida, seu comportamento se torna desorganizado. Pode ocorrer de forma súbita ou gradual ao longo de um período. As pessoas comportam-se coerentemente com sua experiência organísmica ou de acordo com seu autoconceito abalado. Ansiedade e Ameaça São experimentadas quando tomamos consciência da incongruência. Quando temos vagamente a consciência de que há discrepância entre nossa experiência organísmica e nosso autoconceito. Ansiedade é um estado de inquietação ou tensão cuja causa é desconhecida. A ameaça surge quando se toma consciência de que nosso self já não é mais uma totalidade ou congruente. O processo terapêutico pode ocasionar ansiedade e ameaça, revelando incongruências. Psicoterapia Centrada no Cliente Congruência do terapeuta. Consideração positiva incondicional. Escuta empática. Estágios da mudança terapêutica. Explicação teórica para a mudança terapêutica. Resultados. Psicoterapia Rogers usa o termo “cliente” ao invés de “paciente”. O paciente é em geral alguém que está doente, precisa de ajuda e vai ser cuidado por profissionais formados. Um cliente é alguém que deseja um serviço, que pensa não poder realizá-lo sozinho. Terapia Centrada no Cliente Esta abordagem coloca um peso maior sobre o impulso individual em direção ao crescimento, à saúde e ao ajustamento. A terapia é uma questão de libertar o cliente para um crescimento e desenvolvimento normal. Ênfase ao aspecto afeito de uma situação do que aos aspectos intelectuais. Ênfase à situação imediata do que ao passado do indivíduo. Ênfase no relacionamento terapêutico em si mesmo como uma experiência de crescimento. Pode ser considerada em termo de: condições, processo e resultados. Se as condições de congruência, consideração positiva incondicional e escuta empática do terapeuta estiverem presentes em uma relação cliente-terapeuta, então o processo de terapia irá acontecer. Se o processo de terapia ocorrer, então certos resultados podem ser prognosticados. Condições Para que o crescimento terapêutico ocorra, é necessário: entrar em contato com o terapeuta, perceber que o terapeuta é congruente e que também possui empatia e consideração positiva incondicional e ambos precisam ter alguma duração. A terapia centrada no cliente é a única na insistência de que as condições de congruência, consideração positiva incondicional e a escuta empática do terapeuta são necessárias e suficientes. Congruência do Terapeuta Ocorre quando as experiências organísmicas de uma pessoa são acompanhadas da consciência delas e da habilidade e da disposição para expressar abertamente esses sentimentos. Ser congruente significa ser real ou genuíno, ser o que verdadeiramente se é. Um terapeuta congruente não é simplesmente uma pessoa gentil e amigável, não é passivo ou indiferente. Aceitam seus sentimentos, tornando-os consciente e expressando-os. Consideração Positiva Incondicional Ocorre quando estão experimentando uma atitude cordial, positiva e de aceitação em relação ao que se é o cliente. Significa importar-se com o outro sem sufocar ou ter aquela pessoa como prioridade. Consideração – existe uma relação íntima e o terapeuta vê o cliente como uma pessoa importante. Positiva – o relacionamento se direciona para os sentimentos de cordialidade e atenção. Incondicional – não depende de comportamentos específicos do cliente e não tem que ser continuamente merecida. Personalidade Refere-se a padrões de comportamento e atitudes que são típicas de um determinado indivíduo, de forma que os traços de personalidade diferiam de um indivíduo para outro, sendo relativamente constantes em cada pessoa e estáveis. Um dos modelos mais difundidos para descrever a estrutura da personalidade dentro da teoria dos traços, sobretudo da personalidade adulta do ponto de vista psicométrico é o modelo dos Cinco Grandes Fatores da Personalidade (Big Five), considerado uma teoria explicativa e preditiva da personalidade humana e de suas relações com a conduta. Origem do Modelo dos Cinco Grandes Fatores Tem sua origem em um conjunto de pesquisas sobre personalidade, advindos de teorias fatoriais e de traços de personalidade. O modelo possibilitauma descrição da personalidade de forma simples, elegante e econômica. Representa um avanço conceitual e empírico no campo da personalidade. Os traços são o foco de estudo de muitos psicólogos da personalidade. Raynond B. Cattell Usou o método indutivo de coleta de dados e começou seu trabalho sem ideias preconcebidas referentes ao número, ao nome dos traços ou aos tipos. Utilizou três diferentes meios de observação para examinar as pessoas a partir do maior número de ângulos possíveis. Registro da vida da pessoa, derivado de observações feitas por outras pessoas; autorrelatos obtidos de questionários e outras técnicas concebidas para possibilitar descrições subjetivas de si mesmas; testes objetivos, que medem aspectos como inteligência, rapidez de resposta e outras atividades concebias para instigar o desempenho máximo da pessoa. Tipos: comuns, singulares, capacidades, temperamento, dinâmicos, superficiais, originais, constitucionais e moldados pelo ambiente. A abordagem multifacetada de Cattell resultou em 35 traços primários, os quais medem a dimensão do temperamento na personalidade. Desses fatores, 23 caracterizam a população normal e 12 medem a dimensão patológica. Os traços normais maiores e estudados com mais frequência são os 16 fatores da personalidade encontrados no Questionário de 16 Fatores da Personalidade (Teste 16-PF). Enquanto Cattell apresentou 16 traços distintos, o modelo de Allport sugeriu a existência de traços peculiares a cada pessoa, de forma a considerar a possibilidade de um número infindável de traços. Taxonomia ou Teoria? O modelo começou como uma tentativa de identificar traços básicos da personalidade, conforme revelados pela análise fatorial. Esse trabalho evoluiu para uma taxonomia (categorização). Depois, se tornou uma teoria, a qual pode tanto predizer quanto explicar o comportamento. Robert Roger McCrae & Paul T. Costa Ambos realizaram um trabalho sobre traços que assegurou a ambos um papel proeminente nos 40 anos de história da análise da personalidade. Descrição dos 5 Fatores Neuroticismo. Extroversão. Abertura à experiência. Amabilidade. Conscienciosidade. Neuroticismo Instabilidade/estabilidade emocional de um sujeito. Refere-se a emoções negativas (ansiedade, desamparo, irritabilidade e pessimismo). Indivíduos com alto escore nesse fator tendem a ser bastante preocupados, melancólicos e irritados. Geralmente são ansiosos e apresentam mudanças frequentes de humor e depressão. Tendem a sofrer de transtornos psicossomáticos e apresentam reações intensas a todo tipo de estímulo. Extroversão Corresponde ao nível de sociabilidade de um indivíduo. Características como atividade (alto nível de energia), disposição, otimismo e afetuosidade fazem parte da definição de um indivíduo extrovertido. Os introvertidos são sérios e inibidos e evitam a companhia de outras pessoas. Não são necessariamente tímidos, já que podem possuir um bom nível de habilidades sociais. Abertura à Experiência Caracteriza-se por um interesse intrínseco na experiência em uma ampla variedade de áreas. Engloba traços como flexibilidade de pensamento, fantasia e imaginação, interesses culturais, versatilidade e curiosidade. Indivíduos fechados, ao contrário, preferem o conhecido, a rotina e prezam os valores tradicionais. Amabilidade Refere-se a traços que levam a atitudes e a comportamentos pró- sociais. Indivíduos com alto escore nesse fator possuem tendência a serem socialmente agradáveis, calorosos, dóceis, generosos e leais. Os que apresentam baixa cordialidade são mais preocupados com seus próprios interesses e desconfiam facilmente das outras pessoas. Conscienciosidade Refere-se ao senso de contenção e sentido prático. Indivíduos com alta responsabilidade são zelosos e disciplinados, apresentando características como honestidade, engenhosidade, cautela, organização e persistência. Já os contrários possuem baixa responsabilidade, são relaxados e sem ambição. Possivelmente, são mais distraídos e até mesmo preguiçosos, sendo facilmente desencorajados a cumprir uma tarefa. Os 5 Grandes Fatores Nesse modelo, cada traço da personalidade subdivide-se em seis facetas inter-relacionadas, que podem ser definidas como fatores primários do traço em questão. As facetas possuem o papel de representar a amplitude e o alcance de cada fator, proporcionando informações mais detalhadas que não estão refletidas no traço temperamental por si só. Validação da Taxonomia Um dos principais motivos da atual predominância do modelo dos cincos grandes fatores é: sua replicabilidade. Os tração NÃO são imutáveis. Eles representam tendências relativamente estáveis na forma de pensar, sentir e atuar com as pessoas, caracterizando possibilidades de mudanças como produto das interações das pessoas com seu meio social. Podem sofrer influência de aspectos motivacionais, afetivos, comportamentais e atitudinais. Unidades Centrais da Teoria dos 5 Fatores (FFT) Tendências Básicas. Adaptações Características. Autoconceito. Tendência Básica Material bruto universal das capacidades e disposições da personalidade que costuma ser inferido em vez de observado. As tendências básicas podem ser herdadas, determinadas pela experiência precoce ou modificadas por doença ou intervenção psicológica, porém definem o potencial e a direção do indivíduo. Além dos cincos traços de personalidade, as tendências básicas incluem habilidades cognitivas, talento artístico, orientação sexual, e processos psicológicos subjacentes à aquisição da linguagem. Adaptações Características São estruturas da personalidade adquiridas que se desenvolvem conforme as pessoas se adaptam a seu ambiente. É flexível. Diferem de cultura para cultura, como, por exemplo, a forma de manifestar a raiva. Autoconceito Adaptação característica. Consiste em conhecimento, visões e avaliações do self, que vão desde fatos variados da história pessoal até a identidade que dá um senso de proposito e coerência à vida. Os mitos pessoais fazem parte do autoconceito. Componentes Periféricos Bases biológicas. Biografia objetiva. Influências externas. Bases Biológicas Os principais mecanismos biológicos (genes, hormônios e estruturas cerebrais) influenciam as tendências básicas. Biografia Objetiva Tudo o que a pessoa faz, pensa ou sente durante toda a vida, enfatiza o que aconteceu na vida das pessoas (objetiva) e não a percepção que o sujeito tem do fenômeno (subjetiva). Influências Externas A forma como o sujeito responde às oportunidades e demandas do contexto. As respostas ocorrem em função de adaptações características e interação com influências externas.
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