Buscar

Teste-de-pressão-Hidrostático

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 40 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
TESTE DE PRESSÃO 
 
Este padrão tem como objetivo definir os requisitos técnicos de SMS e as práticas 
recomendadas para testes de pressão. 
 
 
 2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA 
 
 Unidades de Operações do Abastecimento. 
 
 
 
 3. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA E COMPLEMENTARES 
 
 Norma Regulamentadora NR13 – Caldeiras e Vasos de Pressão; 
Portaria INMETRO/MDIC Número 349 de 26/11/2009 - Serviços Próprios de 
Inspeção de Equipamentos - SPIE Regulamento Técnico da Qualidade 
p/Serviços Próprios de Inspeção de Equipamentos 
Diretriz Técnica Petrobras AB-RE/ES/TEE - DT-AB-RE-ES-TEE-005 
Diretriz Corporativa de SMS Nº 5 - Operação e Manutenção 
PETROBRAS N -115 – Montagem de Tubulação Metálica 
PETROBRAS N -118 – Filtro Temporário e Filtro Gaveta para Tubulação 
PETROBRAS N -120 – Peças de Inserção entre Flanges 
PETROBRAS N -269 – Montagem de Vaso de Pressão; 
PETROBRAS N -1593 – Ensaio Não Destrutivo – Estanqueidade 
PETROBRAS N -1644 – Construção de Fundação e de Estrut.Concreto 
Armado 
PETROBRAS N -1673 – Critério de Cálculo Mecânico de Tubulação 
PETROBRAS N -2276 – Teste Hidrostático e Pneumático para Linha de 
Impulso 
PETROBRAS N -2511 – Inspeção em Serviço de Trocador de Calor 
API 620 - Design and Construction of Large, Welded, Low-Press. Storage 
Tanks 
ASME B 31.1 – Power Piping 
ASME B 31.3 – Process Piping 
ASME B 31.4 – Pipeline Transp. Systems for Liquid Hydrocarbon and Other 
Liquid 
ASME B 31.8 – Gas Transmission and Distribution Piping Systems 
ASME SEC VIII – Boiler and Pressure Vessel Codes; 
Notes Link PG-2AT-00002 – Permissão para Trabalho 
Notes Link PG-2AT-00126 – Avaliação e Gestão de Riscos 
Notes Link PG-1AT-00006 – Diretrizes para Tratar Anomalias do Processo 
 
Insp-R 
Inspeções 
Procedimento de Teste Hidrostático IR-001/12 revisão- 0 1/40 
notes:///83256E7800780040/C11BD10D57090F96032564310011DFF5/E461D4DE0C341FA383256FFC00787146
notes:///83256E7800780040/C11BD10D57090F96032564310011DFF5/27BB5B33FBB8497C8325713200651B0F
notes:///83256E7800780040/C11BD10D57090F96032564310011DFF5/A7398CF71B0E0350832573320063B171
 
 
2 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
 
 4. DEFINIÇÕES 
 
 Dispositivo de Teste - Dispositivos utilizados durante os testes de 
pressão, compostos de válvulas, indicadores de pressão, drenos, vents, etc. 
 
Executante de Teste de Pressão - Profissional responsável em conduzir e 
executar o Teste de Pressão que deve ser treinado neste padrão, nos itens 
de sua responsabilidade. 
 
Grupos de Risco - É a classificação do potencial de danos de um Teste de 
Hidrostático de um determinado sistema, sendo que, o maior potencial de 
risco é o grupo 1 e menor, o grupo 3. 
 
Inspeção de Segurança Inicial - Inspeção realizada em vasos de pressão 
e caldeiras novas, antes de sua entrada em operação, no local definitivo de 
instalação, devendo compreender exame externo, interno e teste 
hidrostático, conforme definido na norma regulamentadora NR-13. 
 
Isoteste - Documento a ser anexado no Plano de Execução de Teste de 
Pressão, contendo desenhos e informações do sistema a ser testado. As 
tubulações, normalmente, são representadas por desenhos isométricos com 
representação dos pontos de instalação das raquetes, dos dispositivos de 
entrada e de topo, equipamentos e acessórios a serem retirados ou 
substituídos por carretéis, etc. 
 
NR-13 - Norma Regulamentadora que estabelece regras compulsórias para 
projeto, operação, inspeção e manutenção de caldeiras e vasos de pressão 
instalados em unidades industriais e demais estabelecimentos no Brasil. 
 
PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível) - Pressão manométrica 
máxima de trabalho permitida no topo do equipamento em sua posição de 
operação para uma dada temperatura de projeto especificada, conforme o 
código ASME SEC.VIII – Divisão 1 UG-98. 
 
P.E.T.P. - Plano de Execução de Teste de Pressão cujo formulário está no 
Anexo V. 
 
Profissional Habilitado (PH) - Profissional com competência legal para o 
exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de 
construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e 
supervisão de inspeção de caldeiras, e vasos de pressão, em conformidade 
 
 
3 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
com a regulamentação profissional vigente no País, conforme definição da 
NR-13. 
Os PHs responsáveis por Testes de Pressão podem ser próprios ou 
contratados,podem ser das áreas de Inspeção, Manutenção, projeto, 
Empreendimentos ou Planejamento, devem ter experiência em Teste de 
Pressão e conhecimento deste padrão. 
 
Planejador do Teste de Pressão - Deve ser um técnico, ou engenheiro 
capacitado no padrão de Teste de Pressão. 
 
SPIE - Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos 
 
Técnico de Inspeção de Equipamentos - Profissional próprio ou 
contratado com competência para fazer avaliações das condições físicas de 
equipamentos e instalações industriais com formação e treinamento de 
acordo com o especificado no anexo B - formação de Inspetores de 
Equipamentos da portaria INMETRO 349 de 26/11/2009. 
 
Teste de Pressão - Teste por meio de fluido compressível, incompressível 
ou mistura de ambos, até um dado valor de pressão, com a finalidade de 
aliviar as tensões residuais, avaliar a integridade, a resistência estrutural 
e/ou estanqueidade dos componentes sujeitos a pressão. 
 
 
 5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE 
 
 
Macroprocesso ou 
Processo 
Aprovador do padrão de 
Nível 1 
Aprovador do padrão de 
Nível 2 
Gestor do padrão de Nível 1 e 
2 
 
Gerir SMS DABAST AB-CR AB-CR/SMS 
 Tabela 1 - Autoridade e Responsabilidade 
 
 
 
 6. DESCRIÇÃO 
 
 6.1 Supervisores, engenheiros, técnicos de inspeção, de operação, de 
manutenção e de segurança, próprios ou contratados, envolvidos em testes 
de pressão, devem ser treinados neste padrão de acordo com suas 
responsabilidades. Os Executantes de Teste de Pressão devem receber 
treinamento prático. 
Os Executantes de Teste de Pressão, após treinamento prático e teórico, 
devem portar identificação no crachá, comprovando treinamento. 
 
 
4 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
O prazo de validade do treinamento é de dois anos ou quando houver 
alteração no padrão. Os empregados próprios deverão tomar ciência da 
revisão do padrão através da declaração de ciência do SINPEP. 
Empresas contratadas deverão apresentar evidências de que seu 
empregado tem conhecimento da última revisão do padrão. 
 
6.2 Os testes de pressão devem ser planejados pelo Planejador do Teste de 
Pressão, com a participação das áreas de Manutenção, Inspeção, 
Operação, Engenharia e SMS, se necessário. 
 
6.3 O formulário Plano de Execução de Teste de Pressão (PETP) - ANEXO 
V deverá ser assinado pelo Planejador do Teste de Pressão, pelo Técnico 
de Inspeção de Equipamentos e pelo Profissional Habilitado. 
 
6.4 Todos os profissionais envolvidos no Teste de Pressão devem ter 
conhecimentos básicos do padrão de Teste de Pressão, sendo que, além 
disto, todos os Executantes de Teste de Pressão devem ser treinados nos 
itens de sua responsabilidade. 
É vedada a pressurização de equipamentos / tubulações sem a presença do 
Executante de Teste de Pressão. 
 
6.5 Antes de iniciar os Testes de Pressão, o Executante de Teste de 
Pressão, responsável pela condução do teste, deve conferir os itens da 
Lista de Verificação, conforme Anexo II. 
 
6.6 Tanto os testes de pressão com objetivo de atender à NR-13 quanto 
avaliara integridade das instalações devem ser aprovados por Técnico de 
Inspeção de Equipamentos próprio ou contratado pelo SPIE. 
Os testes executados exclusivamente para o controle de qualidade de 
serviços de manutenção ou montagem podem ser aprovados por Técnico 
de Inspeção de Equipamentos, Técnico de Manutenção ou Técnico de 
Construção e Montagem, desde que capacitados e designados por 
Profissional Habilitado, conforme item 13.1.2 da NR-13. Os relatórios de 
testes de pressão devem ser entregues ao órgão de inspeção da UO 
conforme estabelecido nas normas e padrões da UO. 
 
 6.7 Deve ser previsto acesso seguro às partes a serem inspecionadas 
durante o teste. 
 
6.8 O enchimento de líquido para o Teste Hidrostático deve ser gradual e 
controlado para evitar danos a componentes internos, como por exemplo, 
bandejas, assim como, permitir a saída total de ar. A permanência de ar no 
 
 
5 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
sistema, durante o Teste de Pressão, faz com que o nível de energia do 
sistema aumente, resultando em maior periculosidade do teste. 
 
6.9 Após a despressurização, a drenagem deve ser gradual e executada 
apenas após a abertura dos vents, para evitar a formação de vácuo e 
danos aos equipamentos. 
 
6.10 Após aprovação do teste de pressão e antes da entrega do 
equipamento / tubulação em operação, o responsável pela condução do 
teste deverá verificar o cumprimento de lista de verificação. Esta lista deve 
ser elaborada pela montagem ou manutenção para garantir a recomposição 
adequada do sistema, tais como, retirada de raquetes, adequação das 
juntas, fechamento de equipamentos e instalação de isolamento. Esta lista 
não faz parte deste padrão e sim do sistema de qualidade das UOs. 
 
6.11 A aplicação de teste de pressão com fluido compressível (pneumático) 
ou mistura de fluido compressível e incompressível (hidropneumático) é 
possível, porém deve ser considerado que sistemas pressurizados com 
fluidos compressíveis geram uma energia armazenada muito maior do que 
quando submetido a teste hidrostático nas mesmas pressões. 
O potencial de risco numa eventual liberação não controlada dessa 
energia é muito alto. 
 
6.12 Caso existam tubos plugueados, deve-se instalar anteparos de 
proteção em frente aos espelhos enquanto os mesmos estiverem 
pressurizados. 
 
6.13 Em tubulações com grandes desníveis deve-se tomar cuidado para 
que os trechos baixos não estejam submetidos a pressões superiores à 
pressão definida para o Teste de Pressão. 
 
6.14 O teste pneumático é aceitável para linhas de ar de instrumento e de 
serviço, porém, nos demais casos cabe ao Profissional Habilitado avaliar as 
condições de risco e aprovar ou não a alternativa de aplicação de teste com 
fluido compressível. 
 
6.15 No caso de aplicação, o teste pneumático ou hidropneumático deve ser 
supervisionado por Profissional Habilitado. 
 
6.16 Testes de Pressão em Bancada devem receber os mesmos cuidados 
dos testes executados em instalações industriais, porém, exigências deste 
padrão, tais como, Permissão para Trabalho, Plano de Execução de Teste 
 
 
6 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
de Pressão, distância de isolamento, etc., podem ser dispensados ou 
alterados, desde que definidos por meio de Análises de Risco. 
 
6.17 Considera-se Teste de Pressão em Bancada os Testes em carcaças 
de bombas, compressores, válvulas, PSVs, mangueiras, mangotes, etc., 
que deverão obedecer os procedimentos próprios das UOs. 
 
6.18 Classificação de Grupos de Riscos para Testes de Hidrostáticos. 
 
6.18.1 Grupos de Riscos são definidos em função da Energia Acumulada e 
esta em função da Pressão de Teste e do Volume do fluido Pressurizado. 
 
6.18.2 Os grupos de risco são utilizados para definir a área de isolamento 
de segurança e as taxas de pressurização e despressurização do sistema. 
O grupo de risco, assim como as taxas de pressurização e 
despressurização de um sistema devem ser definidos de acordo com o 
Anexo I e informados no PETP. 
 
6.18.3 Entende-se por área de risco a área de alcance do fluido 
pressurizado que pode pôr em risco a integridade do ser humano caso haja 
falha de algum componente. A área de risco de um sistema deve ser 
definida de acordo com o Anexo I, em função do grupo de risco. 
 
6.19 Todas as anomalias devem ser tratadas conforme PG-1AT-00006 - 
Diretrizes para Tratar Anomalias do Processo. 
 
6.20 As verificações do cumprimento deste padrão são realizadas durante 
as auditorias comportamentais. A eficácia é analisada nas reuniões do 
Comitê de Gestão de SMS de cada UO. 
 
6.21 Para a execução do teste de pressão deverá ser atendida a Diretriz 
Corporativa de SMS Nº 5 - Operação e Manutenção. 
 
6.22 A autorização para execução do Teste de Pressão deve ser 
condicionada à apresentação da Permissão para Trabalho e esta, à 
apresentação do Plano de Execução do Teste de Pressão, conforme anexo 
V e da Lista de Verificação do Anexo II, devidamente preenchidos e 
assinados, ressalvado o disposto no item 6.16. 
 
6.23 Devem ser analisadas e adotadas as Medidas de Controle relativas 
aos aspectos e impactos ambientais, os perigos e riscos de segurança e 
saúde, conforme Anexo IV. 
 
 
 
7 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
6.24 Devem ser utilizados os EPIs necessários à execução do serviço. 
 
6.25 Antes da realização do teste de pressão deve ser efetuada a 
demarcação e o isolamento da área de risco com telas de plástico tipo 
tapume ou similar. A área isolada deverá ser identificada com placas de 
advertência em locais visíveis, recomendando-se adotar os seguintes 
dizeres nas placas de advertência: “Equipamento em Teste de Pressão”. 
 
6.25 Não é permitido martelar o equipamento quando pressurizado 
 
6.26 O responsável pelo Teste de Pressão deve liberar, restringir e controlar 
a entrada de pessoas na área isolada. 
 
6.27 Os equipamentos a serem testados devem ser isolados eletricamente 
de equipamentos que possam induzir a passagem de corrente elétrica e pôr 
em risco pessoas e instalações. 
 
6.28 Por motivo de segurança, não é permitida soldagem ou intervenção 
mecânica em tubulações e/ou equipamentos enquanto os mesmos 
estiverem pressurizados. 
 
6.29 Garantir acessos, andaimes e iluminação adequados. 
 
6.30 Garantir que pessoas alheias ao teste tomem conhecimento do mesmo 
através de sinalização em quantidade e localização adequadas. 
 
6.31 Garantir a inexistência de outros trabalhos, na área, que ofereçam 
riscos à segurança. 
 
6.32 O equipamento pressurizado deve permanecer sob monitoração 
constante pelo Executante do Teste de Pressão. Caso contrário deverá ser 
despressurizado. 
 
6.33 A drenagem de tubulações e equipamentos, principalmente em locais 
elevados, deve ser executada de forma que a água não caia sobre outras 
instalações para evitar danos em isolamentos térmicos e alagamentos no 
piso, evitando acidentes. Sugere-se usar mangueiras para drenar a água 
diretamente para canaletas. 
 
O fluido, quando descartado, não deve contaminar o meio ambiente, mas se 
isso ocorrer, deve ser feita a descontaminação adequada. 
 
6.34 Abaixo estão relacionados as atribuições de cada profissional: 
 
 
8 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
6.34.1 Profissional Habilitado 
 
6.34.1.1 Responsável pela decisão sobre a inviabilidade técnica da 
execução de Teste Hidrostático. 
6.34.1.2 Responsável pela definição da aplicação de Teste Pneumático ou 
Hidropneumático. 
6.34.1.3 Responsável pela Supervisão de TestesPneumáticos ou 
Hidropneumáticos. 
6.34.1.4 Responsável pela elaboração de parte do Plano de Execução de 
Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 
6.34.1.5 Responsável pela especificação dos Ensaios Não Destrutivos em 
substituição a Testes de Pressão. 
 
6.34.2 Planejador do Teste de Pressão 
 
6.34.2.1 Responsável pela elaboração do planejamento dos serviços de 
Teste de Pressão. 
6.34.2.2 Responsável pala elaboração de parte do Plano de Execução de 
Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 
6.34.2.3 Responsável por providenciar os ISOTESTES (isométricos 
contendo detalhes do sistema a ser pressurizado). 
 
6.34.3 Executante de Teste de Pressão 
 
6.34.3.1 Responsável pela condução do Teste de Pressão obedecendo ao 
PETP – Plano de Execução de Teste de Pressão. 
6.34.3.2 Responsável pela preparação física do Teste de Pressão 
6.34.3.3 Responsável pela conferência da Lista de Verificação – ANEXO II 
6.34.3.4 Responsável pelo fechamento, recomposição e entrega das 
instalações 
 
6.34.4 Técnico de Inspeção de Equipamentos 
 
6.34.4.1 Responsável pela elaboração de parte do Plano de Execução de 
Teste de Pressão de acordo com o Anexo V. 
6.34.4.2 Responsável pela definição da remoção de Isolamento Térmico, 
Pintura e outros Revestimentos. 
6.34.4.3 Responsável pela aprovação dos Testes de Pressão. 
 
6.34.5 Técnico de Manutenção / Técnico de Construção e Montagem 
 
 
 
9 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
6.34.5.1 Responsável pela aprovação dos Testes de Pressão quando 
devidamente designado conforme item 6.6. 
 
6.34.6 Empresas Contratadas 
 
Quando Empresa Contratada for responsável pelo Teste de Pressão, a 
documentação (PETP, LV, Isotestes, etc.,) deverá ser preenchida e 
assinada pela Empresa Contratada e validada pela Petrobras. 
 
 
 
 7. REGISTROS 
 
 Não se aplica 
 
 
ANEXO I 
 
REQUISITOS TÉCNICOS PARA TESTE DE PRESSÃO 
(Subsídios para o Plano de Execução de Teste de Pressão) 
 
1. POSSÍVEIS RAZÕES DE INVIABILIDADE TÉCNICA DA EXECUÇÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO 
 
O Profissional Habilitado pode decidir pela inviabilidade técnica da execução de 
Teste Hidrostático pelas seguintes razões: 
 
1.1.1. Resistência estrutural da fundação ou da suportação da tubulação 
incompatível com o peso de líquido a ser usado no teste. 
1.1.2. Tubulações de entrada e/ou saída de grandes diâmetros, soldadas 
diretamente aos bocais (“stub ends”), sem flanges ou válvulas de bloqueio, 
em que os suportes não resistam ao peso do líquido. 
1.1.3. Efeito prejudicial do fluido de teste a elementos internos dos equipamentos / 
tubulações (cloretos, necessidade do aquecimento de água, etc.). 
1.1.4. Impossibilidade técnica da purga do sistema após o teste hidrostático e 
onde traços de fluido não são tolerados; 
1.1.5. Influência prejudicial do teste sobre defeitos subcríticos existentes; 
1.1.6. Risco de fratura frágil do material de construção do equipamento / 
tubulação na temperatura do fluido disponível para a realização do teste; 
1.1.7. Inviabilidade do aquecimento da quantidade de fluido necessária para a 
realização do teste; 
1.1.8. Qualidade inadequada ou quantidade insuficiente de fluido disponibilizado 
para a realização do teste; 
1.1.9. Casos em que o fluido de teste seja água contaminada ou outro líquido de 
impossível descarte; 
1.1.10. Para equipamentos em que: 
 
 
10 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
1.1.10.1. A existência de revestimento interno higroscópico possa ser 
afetado pela água (refratário, fibra de vidro, etc.). 
1.1.10.2. Há possibilidade de deterioração do catalisador em contato com o 
ar atmosférico. 
1.1.11. Vasos interligados diretamente por solda e com pressões de testes 
diferentes. 
 
NOTA 1: Na inviabilidade técnica do Teste Hidrostático deve ser avaliada a 
possibilidade de aplicação de Teste Pneumático ou Hidropneumático como 
definido em 2.1 
 
2. RESTRIÇÕES E APLICAÇÃO DE TESTE PNEUMÁTICO OU 
HIDROPNEUMÁTICO 
 
2.1. Cabe ao Profissional Habilitado avaliar as condições de risco e aprovar a 
alternativa de aplicação do teste com fluido compressível. Se aprovado, o teste 
deve ser supervisionado por ele. 
 
2.2. A aplicação de teste pneumático ou hidropneumático deve ser restrita à 
condição em que um fluido líquido é inviável ou quando a pressão de teste é tal 
que a energia armazenada seja comparável à existente no sistema em condição 
de operação normal. 
 
2.3. A aplicação de teste pneumático ou hidropneumático em juntas de expansão 
deve ser evitada, mas se executada, recomenda-se que seja feita em seu local de 
instalação. Se o teste for executado isoladamente, a junta de expansão deve ser 
travada para impedir danos durante a pressurização. 
 
2.4. Testes pneumáticos ou hidropneumáticos em Vasos de Pressão novos devem 
obedecer aos seguintes pré-requisitos: 
2.4.1 Todas as soldas de topo devem ser submetidas a 100% de teste 
Radiográfico, as soldas de bocais devem receber teste de ultra-som e 
as demais soldas (suportação do equipamento, “clips” de isolamento 
térmico e revestimento “fireproofing”, grampos de refratário, orelhas de 
escadas e plataformas, olhais de içamento, suportes de tubulação, 
etc.), na parede de pressão, devem ser examinadas com Partículas 
Magnéticas ou Líquido Penetrante; 
2.4.2 O vaso deve ser submetido a tratamento térmico de alívio das tensões 
de soldagem e fabricação, conforme ASME Sec VIII Div 1; 
 
2.5. Testes pneumáticos ou hidropneumáticos em equipamentos reparados ou 
modificados, cuja pressão de teste for superior a 50 kgf/cm2, deve ser 
acompanhado de emissão acústica. 
 
2.6. O sistema pressurizado deve conter, no mínimo: 
2.6.1 Válvulas de fechamento rápido, instaladas à montante e à jusante do 
sistema sob teste. 
 
 
11 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
2.6.2 Válvula de alívio de pressão, disco de ruptura, ou outro dispositivo de 
alívio com capacidade adequada ao sistema sob teste. 
 
3. CARACTERÍSTICAS DO FLUIDO DE TESTE 
 
3.1. O fluido de teste deve ser adequado aos materiais que constituem os 
equipamentos e não deve provocar deterioração de equipamentos 
O executante deverá garantir a qualidade da água utilizando padrões específicos 
com evidências disponíveis. 
 
3.2. O fluido usado deve ser água limpa, não agressiva à tubulação, equipamentos 
e internos de válvulas, isenta de hidrocarbonetos, a não ser que seja 
explicitamente contra-indicado pelo projeto. 
 
3.3. Se necessário, devem ser adicionados, à água, inibidores de corrosão e 
bactericidas, levando-se em conta o local de descarte. 
 
3.4. Outros fluidos somente poderão ser utilizados se aprovadas pelo Profissional 
Habilitado e constarem do PETP (ANEXO V). 
 
3.5. O teor máximo de cloretos permitido na água deve estar definido no projeto do 
equipamento, porém nunca superior a 30 ppm para equipamentos de aço 
inoxidável austenítico ou com revestimento interno deste material. Neste caso 
deverá ser executada análise de cloretos na água. 
 
3.6. PARA CALDEIRAS – Utilizar água com a mesma qualidade da água com a 
qual a caldeira é operada normalmente. 
 
3.7. PARA TUBULAÇÕES - Caso não seja possível o uso de água para o teste 
de pressão, é aceitável o uso de hidrocarbonetos líquidos desde que observadas 
as seguintes condições: 
 
3.7.1 Antes de iniciar o teste, deve ser feito um teste preliminar com ar, a 
uma pressão não superior a 0,15 MPa (1,5 kgf/cm2), com o objetivo de 
localizar defeitos maiores. 
 
3.7.2 A temperatura do fluido de teste deve ser superior ao ponto de 
congelamento + 25ºC. 
 
3.7.3 O fluido de teste deve ter ponto de fulgor superior a 60ºC e superior à 
temperaturade teste acrescida de 10ºC. 
 
3.7.4 Caso seja necessário fazer reparos evidenciados pelo teste, o sistema 
deve ser descontaminado antes do início dos reparos. 
 
3.8 Não adotar como fluido de teste: oxigênio, gases tóxicos ou líquidos em 
temperaturas acima de seu ponto de fulgor ou de sua temperatura de ebulição. 
 
 
12 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
3.9 Não adotar vapor d’água como fluido de teste, exceto em tubulações de 
aquecimento (steam tracer). 
 
3.10 Não adotar fluidos com temperatura superior a 66ºC. 
 
3.11 Utilizar EPI’s especiais quando o fluido estiver em temperatura entre 49ºC e 
66ºC. 
 
3.12 Não adotar ar em sistemas que tenham operado anteriormente com 
hidrocarbonetos e não tenham sido perfeitamente limpos e descontaminados. 
 
3.13 Não usar hidrocarbonetos em sistemas que tenham operado anteriormente 
com oxigênio. 
 
4. TEMPERATURA DO FLUIDO E DO METAL 
 
4.1. Quando tubulações forem testadas com equipamentos deve ser respeitada a 
temperatura mínima especificada para o fluido de teste entre os equipamentos e 
tubulações; 
 
4.2. Limitar a temperatura mínima do metal, em Vasos de Pressão, de acordo com 
o item UG-99 do Código ASME Sec. VIII, Div.1 ou item correlato do código ASME 
Sec. VIII, Div.2. 
A temperatura do metal durante o teste hidrostático deve ser mantida pelo menos 
17º C acima da temperatura mínima de projeto do metal (MDMT) que depende do 
material e da espessura da chapa. A MDMT normalmente consta das folhas de 
dados dos vasos de pressão, mas se não constarem deve ser definida através da 
UCS-66 para vasos projetados pelo ASME Sec. VIII, Div. 1 e através da Parte 3 
para vasos projetados pelo ASME Sec. VIII, Div.2. 
 
 
4.3. Limitar a temperatura mínima do metal, em tubulações, de acordo com o 
Código ASME B31.1, B31.3, B31.4 e B31.8. 
 
4.4. Para teste hidrostático em que a temperatura da água estiver próxima ao limite 
mínimo, efetuar controle de temperatura da água por meio de termômetros na 
região inferior do sistema. 
 
 
5. REQUISITOS PARA TESTES DE PRESSÃO E DETERMINAÇÃO DA 
PRESSÃO DE TESTE 
 
5.1. Este padrão contém orientações sobre a definição da pressão de teste de 
pressão, mas se o Profissional Habilitado preferir definir a pressão de teste por 
outro critério, os seguintes aspectos devem ser considerados: 
 
 
 
13 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 estado do equipamento quanto à corrosão 
 código e norma de projeto de fabricação; 
 código de inspeção aplicável ao serviço específico; 
 relação entre as condições de projeto e condições de operação; 
 potencial de risco e localização do equipamento na unidade industrial; 
 histórico de resultados das inspeções de segurança internas e externas; 
 histórico de resultados de testes de pressão; 
 possibilidade da existência de defeitos subcríticos; 
 avaliação da PMTA na condição atual do equipamento. 
 pressão de teste determinado pelo projeto mecânico do equipamento. 
 
 
5.2. VASOS DE PRESSÃO NOVOS, CONSTRUÍDOS INTEGRALMENTE NA 
FÁBRICA 
 
5.2.1 Os vasos montados integralmente na fábrica devem ser submetidos a teste 
hidrostático na oficina do fabricante, antes do embarque. 
 
5.2.2 O teste de pressão na fábrica não dispensa o teste de campo de acordo com 
a NR-13. 
 
5.2.3 O teste deve ser executado, preferencialmente, com o vaso na posição 
horizontal. 
 
5.2.4 O teste deve ser executado após a instalação de todos os suportes e 
dispositivos de fixação de isolamento térmico e refratamento e antes da aplicação 
de “primers”, pinturas, isolamento, refratário ou outros revestimentos; 
 
5.2.5 Determinação da Pressão de Teste 
5.2.5.1 Para teste hidrostático, adotar a pressão de teste indicada na Folha 
de Dados, no Desenho do Equipamento ou na placa do vaso de 
pressão, considerando a condição Novo e Frio. 
5.2.5.2 Para testes pneumáticos, adotar o valor calculado pelo critério de 
UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1. 
 
5.3. VASOS DE PRESSÃO NOVOS, PRÉ-FABRICADOS NA FÁBRICA E 
MONTADOS NA INSTALAÇÃO DEFINITIVA INCLUSIVE POR OCASIÃO DA 
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA INICIAL DA NR-13 
 
5.3.1 Determinação da Pressão de Teste: 
5.3.1.1 Para teste hidrostático, a pressão de teste está indicada na Folha 
de Dados, no Desenho do Equipamento ou na placa do vaso de 
pressão, considerando a condição Novo e Frio; Este teste atende 
também à Inspeção de Segurança Inicial da NR-13 porque o vaso 
encontra-se no local definitivo. 
 
 
14 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
5.3.1.2 Para teste pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de UG-
100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1. 
 
5.4. VASOS DE PRESSÃO REAPROVEITADOS DE OUTRO LOCAL, 
MONTADOS NA INSTALAÇÃO DEFINITIVA POR OCASIÃO DE SEGURANÇA 
INICIAL DA NR-13 
 
5.4.1 Determinação da Pressão de Teste: 
5.4.1.1 Para determinação da pressão de teste hidrostático para Inspeção 
de Segurança Inicial de vaso reaproveitado no local definitivo de 
instalação, adotar o maior valor entre os valores calculados pelos 
critérios de UG-99 (b) e (c) do ASME Seção VIII, Div.1, para a 
posição de montagem (vertical ou horizontal). Os valores devem ser 
calculados com base nas novas condições de processo e na 
situação atual e frio, a partir das espessuras remanescentes 
medidas quando da inspeção de recebimento do vaso. 
5.4.1.2 Para determinação da pressão de teste pneumático, adotar o valor 
calculado pelo critério de UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1, 
com base na nova pressão de trabalho admissível, a partir das 
espessuras remanescentes medidas na inspeção de recebimento 
do vaso. 
 
5.5. VASOS DE PRESSÃO EM SERVIÇO (APÓS A ENTRADA EM OPERAÇÃO 
NO LOCAL DEFINITIVO) 
 
O teste em vasos de pressão em serviço deve ser executado respeitando-se os 
prazos e exigências estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-13 - Caldeiras 
e Vasos de Pressão. 
 
5.5.1 Determinação da Pressão de Teste 
5.5.1.1 Para determinação da pressão de teste hidrostático: 
5.5.1.1.1 Caso a espessura corroída seja menor do que a sobre-
espessura para corrosão de projeto, realizar o teste hidrostático em 
Serviço, adotando-se o valor calculado pelo critério de UG-99 (b) do 
ASME Seção VIII, Div.1, para a posição de montagem (vertical ou 
horizontal) que é o valor indicado na Folha de Dados, no Desenho de 
Conjunto do Equipamento ou na placa do vaso de pressão, para a 
condição Corroído e Quente. 
5.5.1.1.2 Caso a espessura corroída seja maior do que a sobre-
espessura para corrosão de projeto, realizar o teste 
hidrostático em Serviço, adotando-se o valor calculado pelo 
critério de UG-99 (b) do ASME Seção VIII, Div 1, para a 
posição de montagem em função da espessura 
remanescente. 
5.5.1.2 Para o teste Pneumático, adotar o valor calculado pelo critério de 
UG-100 (a) do ASME Seção VIII, Div. 1. 
 
 
 
15 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
 
 
 
5.6. TROCADORES DE CALOR 
 
5.6.1 Para a determinação da pressão e procedimentos para teste de pressão em 
trocadores de calor, obedecer às normas PETROBRAS N -269 – Montagem de 
Vaso de Pressão e PETROBRAS N -2511 – Inspeção em Serviço de Trocador de 
Calor. 
 
5.6.2 Testes de pressão em equipamentos especiais, tais como, Trocadores de 
Calor tipo Packinox devem ser executados de acordo com as orientações 
específicas do fabricante. 
 
 
5.7. CALDEIRAS 
 
Testes de Pressão em caldeiras devem ser executados respeitando-se os prazos 
e exigências estabelecidas na Norma Regulamentadora NR-13 – Caldeiras e 
Vasos de Pressão ou apósreparos soldados em componentes sob pressão. 
 
5.8. TUBULAÇÕES 
 
5.8.1. Este item aplica-se tanto a tubulações quanto a serpentinas de fornos. 
 
5.8.2. O teste de pressão deve ser executado, de preferência, por sistema ao 
invés de individualmente, por tubulação. 
 
5.8.3. A quebra de continuidade, através da instalação de raquetes para o teste 
de pressão, deve ser reduzida ao mínimo, juntando-se as tubulações e 
equipamentos passíveis de se submeterem à mesma pressão de teste. 
 
5.8.4. Tubulações e equipamentos que possam ser testados sem danos, podem 
permanecer no mesmo sistema de teste. 
 
5.8.5. Alguns equipamentos, tais como vasos, trocadores de calor, separadores, 
filtros, bombas, turbinas ou quaisquer outros instalados na linha, já testados, que 
não causem dificuldades ao teste do sistema de tubulações, podem ser retestados 
simultaneamente com o sistema de tubulações a que está conectado. 
 
5.8.6. Atenção especial deve ser dada a possibilidade deste teste vir a propagar 
não-conformidades subcríticas nos equipamentos. 
 
5.8.7. A pressão de teste não deve exceder, em nenhum ponto, a pressão de 
teste permitida aos equipamentos testados conjuntamente no sistema e deve 
atender a norma ASME B 31.3. 
 
 
16 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
5.8.8. Antes do teste, devem ser removidos equipamentos e acessórios tais 
como: purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores 
pneumáticos e todos os dispositivos que causem restrições ao fluxo tais 
como placas de orifício, bocais de mistura, etc.. 
 
5.8.9. Os discos de ruptura, válvulas de segurança e válvulas de alívio devem ser 
isolados ou removidos. 
 
5.8.10. Os equipamentos e acessórios retirados devem ser substituídos por 
componentes provisórios (carretéis). 
 
5.8.11. Devem ser colocados filtros temporários de acordo com a norma 
PETROBRAS N-118 na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e 
outros equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham 
sido isolados. Estes filtros devem permanecer no sistema durante o teste de 
pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. Em casos especiais em que 
não seja admitida qualquer contaminação pelo fluido de teste, devem ser 
instalados dispositivos de isolamento limitando os subsistemas na entrada e na 
saída dos equipamentos. 
 
5.8.12. Tubulações de aquecimento (steam-tracer) devem ser testadas 
preferencialmente com vapor, a fim de se verificar a estanqueidade, flexibilidade e 
a garantia de fluxo em todos os pontos do sistema. 
 
5.8.13. A Norma N-2276 fixa as condições exigíveis para a execução de Testes 
Hidrostáticos e Pneumáticos para linhas de impulso (de instrumentos). 
 
5.8.14. Os bloqueios devem ser colocados onde indicados pelo projeto. 
 
5.8.15. As raquetes devem ser selecionadas conforme item 4.8 do Anexo III. 
 
5.8.16. Podem ser utilizadas chapas de bloqueio para bloquear o sistema. Chapas 
de bloqueio são chapas de aço, da mesma especificação do material da 
tubulação, soldada na extremidade da tubulação, de acordo com um dos detalhes 
de soldagem de tampos planos do ASME Seção VIII, Divisão 1, usada para 
bloquear o fluido no teste de pressão. 
 
5.8.17. É possível que tubulações projetadas para vapor ou gás necessitem de 
suportes provisórios adicionais quando testadas com água. 
 
5.8.18. Em manutenção de tubulações, o teste de pressão só se faz necessário 
quando houver reparos, modificações com solda ou aumento da severidade das 
condições de projeto. 
 
5.8.19. O teste de pressão pode ser dispensado em situações onde as condições 
do teste de pressão podem influenciar prejudicialmente sobre defeitos subcríticos 
 
 
17 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
existentes. Nestes casos o Teste de Pressão pode ser substituído por outras 
técnicas de ensaios não destrutivos ou inspeções que permitam obter segurança 
equivalente. 
 
5.8.20. Tubulações enquadradas na classe de inspeção I, da N-115, não precisam 
ser submetidas a teste de pressão, devendo, nesse caso, ser submetidas aos 
exames não-destrutivos correspondentes, indicados na TABELA A-2 do ANEXO A 
da N-115. Além disso, deve ser verificada a estanqueidade do sistema quando 
atingidas as condições de operação normal. 
 
5.8.21. Tubulações enquadradas na classe de inspeção I são tubulações de aço 
carbono, contendo fluidos não inflamáveis, não tóxicos, danosos aos tecidos 
humanos, pressão de projeto inferior a 150# e temperatura de projeto entre -29ºC 
e 128ºC. 
 
5.8.22. Determinação da Pressão de Teste Hidrostático em Tubulações: 
 
 
5.8.22.1 Adotar a pressão de Teste Hidrostático definido nas Folhas de 
Dados de tubulações e isométricos. 
5.8.22.2 Para sistemas que trabalham sob pressão interna, a pressão de 
teste deve constar do prontuário ou do projeto do equipamento / 
tubulação e pode ser calculada de acordo com as normas ASME 
B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, e de acordo com o escopo 
de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma 
PETROBRAS N-1673. 
5.8.22.3 Para sistemas que trabalham sob pressão externa, a pressão de 
teste deve ser calculada de acordo com a norma ASME B31.3. 
5.8.22.4 Sistemas não pressurizados ou trabalhando com pressão interna 
de no máximo 0,02 MPa (0,2 kgf/cm2), em drenagem e serviços 
de pouca responsabilidade, podem ser testados permanecendo 
cheios de água durante 24 horas para verificar vazamentos sem 
aplicar pressão. 
5.8.22.5 A pressão de Teste Hidrostático para tubulações, com 
espessuras superiores a SCH.40, deve ser de no mínimo, igual a 
0,7 MPa (7kgf/cm2), desde que satisfazendo a condição do item 
5.8.7. 
 
5.8.23. Caso seja usado ar ou gás inerte, a temperatura máxima de teste é de 50 
°C. 
 
5.8.24. No caso de teste pneumático, a pressão de teste deve ser calculada de 
acordo com as normas ASME B31.3, ASME B31.4 ou ASME B31.8, de acordo 
com o escopo de aplicação dos códigos ASME na figura 1 da norma PETROBRAS 
N-1673. 
 
 
 
18 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
5.8.25. Quando a coluna hidrostática somada à pressão pneumática, durante o 
teste, ultrapassar a pressão máxima admissível para algum componente, este não 
deve ser incluído no sistema de teste ou a pressão de teste deve ser reduzida 
convenientemente. 
 
5.8.26. Recomenda-se que antes da realização do teste pneumático, em 
equipamentos e tubulações, as seguintes soldas sejam inspecionadas 
previamente com líquido penetrante ou partículas magnéticas, para detecção de 
trincas: 
 Todas as soldas ao redor de bocais ou derivações. 
 Todas as soldas em ângulo de suportes, que unam partes pressurizadas 
a não pressurizadas, que tenham dimensão de garganta maior que 6,5 
mm. 
 
NOTA: Em casos em que o teste de pressão (hidrostático, pneumático ou 
hidropneumático) não for possível, aplicar: 
 Soldas da Raiz pelo processo TIG ou similar, com o passe de raiz e de 
acabamento examinados com líquido penetrante 
 Ensaio adicional de ultra-som ou gamagrafia além de outros julgados 
necessários a critério do Profissional Habilitado. 
 
 
5.9. TANQUES 
 
Tanques pressurizados (API 620 – Projeto) devem sofrer Testes de Pressão. 
Os requisitos de segurança para Testes de Pressão em Tanques deverão ser os 
mesmos contemplados neste padrão. 
 
 
6. MEDIDORES DE PRESSÃO (MANÔMETROS) 
 
6.1. Localização e quantidade de manômetros e registradores utilizados para a 
realização do teste devem ser definidas por Profissional Habilitado em função do 
sistema a ser testado. 
Práticas recomendadas: 
6.1.1 Usar no mínimo, 2 manômetros por sistema, obedecendo-se às 
seguintes prescrições: 
6.1.1.1 Um manômetropróximo à descarga da bomba, no ponto de 
menor elevação do sistema, a uma distância mínima de 3m dos 
equipamentos a serem testados. Caso esteja sendo utilizada 
bomba alternativa, este manômetro deve conter glicerina ou 
sistema amortecedor para absorver a pulsação. 
6.1.1.2 Um manômetro ligado ao topo do sistema em local de fácil 
acesso, visível ao inspetor durante todo o tempo de 
pressurização e teste, ou associado a um transmissor para 
leitura remota; 
 
 
19 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
6.2. Para equipamentos classificados no Grupo de Risco 1, recomenda-se 
instalar registrador de pressão, além de manômetros. 
 
6.3. Os manômetros e/ou registradores devem apresentar identificação 
permanente e estar calibrados e em condições físicas adequadas. A 
calibração dos instrumentos deve ser efetuada usando-se padrões 
rastreáveis a Rede Brasileira de Calibração. 
 
6.4. Os manômetros devem ser calibrados, admitindo-se uma validade de 3 
meses. A data de validade da calibração deve constar do instrumento. 
 
6.5. O valor máximo da escala do manômetro ou registrador deve estar 
compreendido entre 1,5 a 4 vezes a pressão de teste ou, preferencialmente, o 
dobro da pressão de teste, a menos que sejam manômetros digitais. 
 
6.6. A menor divisão da escala não deve exceder a 5 % da indicação máxima. 
 
6.7. Devem ser previstos bloqueios e drenos entre os manômetros e os 
equipamentos, para permitir substituição dos mesmos, se necessário. 
 
 
7. DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO 
 
Deve ser instalado dispositivo de alívio (válvula de alívio de pressão, disco de 
ruptura, etc) calibrado para uma pressão ligeiramente superior ao valor da pressão 
de teste a ser definida pelo Profissional Habilitado. 
Esse dispositivo é obrigatório quando a bomba de pressurização não for 
manual. 
Recomenda-se calibrar a válvula de alívio numa pressão de 105% da pressão de 
Teste quando esta for inferior a 50 kgf/cm2 e 103% da pressão de Teste quando 
esta for superior a 50 kgf/cm2. 
 
 
8. DEFINIÇÃO DO GRUPO DE RISCO PARA TESTES HIDROSTÁTICOS 
 
 
8.1. Para definir o Grupo de Risco para Testes Hidrostáticos em Vasos de 
Pressão, entrar no gráfico com a Pressão do Teste em Bar e o volume em metros 
cúbicos. 
 
 
 
20 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
 
8.2. Para definir o Grupo de Risco para Testes Hidrostáticos em Tubulações, 
entrar no gráfico com a Pressão do Teste em Bar e o Maior Diâmetro do sistema 
em polegadas. Obs.: (Bar = 1.02 kg/cm2). 
 
 
21 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
Observação: o gráfico acima tem caráter conservativo, pois foi calculado para o 
comprimento de 700 X DN da tubulação. Adotar o maior diâmetro de tubulação 
sob teste. 
 
8.3. O grupo de Risco para caldeiras é sempre 1. 
 
8.4. Nos cálculos das áreas de risco para Teste de Pressão foram 
desconsiderados alguns eventos, tais como: 
8.4.1 Geração de onda de choque, de efeito destrutivo e demolidor a 
grandes distâncias; 
8.4.2 Projétil de uma parte (bocal, chapa ou componentes como tampos, 
etc.) lançado durante a falha. 
 
 
9. ÁREA DE ISOLAMENTO DE SEGURANÇA. 
 
9.1. Utilizar a tabela (para Testes Hidrostáticos – item 9.1.1) e o gráfico (para 
Testes Pneumáticos – item 9.1.2) para definir a distância de isolamento da 
área: 
 
 
9.1.1. ISOLAMENTO PARA TESTES HIDROSTÁTICOS: 
 
 
 
22 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
Grupo de 
Risco 1 
 Os equipamentos devem ser isolados no raio mínimo de 4 m, durante 
todo o teste de pressão. 
Grupo de 
Risco 2 
 Os equipamentos devem ser isolados no raio mínimo de 1 m, durante 
todo o teste de pressão. 
Grupo de 
Risco 3 
 Os equipamentos não requerem isolamento durante todo o teste de 
pressão. 
 
9.1.2. ISOLAMENTO PARA TESTES PNEUMÁTICOS: 
 
No gráfico abaixo, partindo-se da pressão de Teste em Bar e o volume do Vaso de 
Pressão em m3, encontra-se a distância mínima de isolamento “r”, em metros. 
Observar que o eixo de volume está em escala logarítmica. 
 
 
 
9.2. Não é obrigatório o cumprimento do isolamento de área para elementos 
testados previamente, tais como trechos de tubos retos fabricados com Teste de 
Pressão em fábrica e spools de tubulação fabricados e testados em oficina. Ao 
contrário, todas as juntas soldadas e não testadas, todas as juntas flangeadas, 
juntas roscadas, válvulas e outras conexões devem ser isoladas conforme os 
critérios deste padrão. 
 
 
 
23 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
10. SEQÜÊNCIAS DE EXECUÇÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO 
 
10.1. Para execução do teste hidrostático, deve-se seguir a seqüência mostrada 
nos gráficos abaixo, conforme o grau de risco: 
 
 
GRÁFICO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO GRUPO DE RISCO 1 
0 
50 50 
80 80 
100 100 
77 
0 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
110 
120 
TEMPO 
% PRESSÃO 
DE TESTE 
Inspeção Inicial 
Estabilização Pressão - 5 min 
Estabilização Sem 
Inspeção - 30 min 
Pressurização 
20% Pt / minuto 
Pressurização 
10% Pt / minuto 
Pressurização 
5% Pt / minuto Despressurização 20% Pt / minuto 
Despressurização 
20% Pt / minuto 
 Inspeção Final 
 
 
24 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
 
 
Nota: O PH pode criar seqüências para casos específicos, a seu critério, como por 
exemplo, emissão acústica e outros procedimentos que exijam seqüências e taxas 
de pressurização / despressurização não cobertas por este padrão. 
 
GRÁFICO DE TESTE HIDROSTÁTICO DO GRUPO DE RISCO 2 
0 
50 50 
100 100 
0 
77 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
90 
100 
110 
120 
TEMPO 
% PRESSÃO 
DE TESTE 
Pressurização 
20% Pt / minuto 
Inspeção Inicial 
Pressurização 20% 
Pt / minuto 
Estabilização Sem 
Inspeção - 30 min 
Despressurização 
20% Pt / minuto 
Despressurização 
20% Pt / minuto 
 
Inspeção Final 
 
 
25 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
10.2. Por motivo de segurança, nenhuma inspeção deve ser executada na 
pressão de teste. Enquanto o sistema estiver pressurizado, pessoas e 
equipamentos devem permanecer afastados e estar em local seguro. 
 
10.3. Reduzir a pressão gradativamente, conforme os gráficos, até a pressão 
atmosférica e abrir os drenos e respiros, para efetuar a drenagem. 
 
10.4. Quando a pressão for mantida por um período de tempo durante o qual o 
fluido possa sofrer expansão térmica devido à insolação, devem ser tomadas 
precauções para o alívio da pressão, por meio da abertura de respiros. 
 
10.5. No caso de detecção de defeitos no teste de pressão, o sistema deve ser 
despressurizado, drenado, e o local do defeito secado, antes do início do reparo. 
Em tubulações verticais é aceitável manter o nível do líquido de teste abaixo do 
local do reparo, desde que o fluido de teste não seja hidrocarboneto (ou outro 
combustível) e o procedimento seja aprovado pela Operação e SMS. Todo o 
sistema de tubulação reparado deve ser retestado. 
 
 
11 SEQÜÊNCIA DE EXECUÇÃO DE TESTE PNEUMÁTICO 
 
11.1 Para execução do teste pneumático, seguir a seqüência mostrada no 
gráfico abaixo: 
 
Gráfico de Teste Pneumático 
0 
50 
60 
7080 
90 
100 
91 
0 0 
20 
40 
60 
80 
100 
120 
TEMPO 
% PRESSÃO DE TESTE 
Pressurização 
10% Pt / minuto 
Degraus de Pressurização de 10% Pt 
com estabilização de 5 minutos 
Estabilização Sem 
Inspeção - 30 min 
Despressurização 
20% Pt / minuto 
Inspeção Final 
Inspeção Inicial 
Para Trocadores de Calor, deve ser feita estabilização da pressão e inspeção preliminar a 
1,02 kgf/cm2 (100 KPa) nos pontos indicados na N-269 – Montagem de Vaso de Pressão 
Pressurização 
10% / minuto 
 
 
26 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
11.2 Quando a pressão for mantida por um período em que o fluido possa sofrer 
expansão térmica devido à insolação, deve ser providenciado alívio da pressão, 
por meio da abertura de respiros. 
 
 
12 CONDIÇÕES GERAIS: 
 
12.1 TEMPO DE ESPERA (prática recomendada) 
Prazos para execução do Teste de Pressão após soldagem ou TTAT em partes 
pressurizadas ou de suportação: 
12.1.1 Imediatamente após - para Aços Carbono de Baixa e Média 
Resistências e Aços Inoxidáveis Austeníticos série 300 
12.1.2 - 24 horas após - para Aços de Baixa Liga com teor de Cromo < 5% 
12.1.3 - 48 horas após - para Aços de Alta Resistência – Carbono Micro 
Ligado 
Estes prazos podem ser redefinidos pelo Profissional Habilitado. 
 
12.2 A remoção ou não, do isolamento térmico, pintura ou outro revestimento 
deve ser definida pelo Técnico de Inspeção de Equipamentos. 
 
12.3 Adicionalmente ao teste hidrostático ou pneumático, recomenda-se teste de 
estanqueidade em chapas de reforço, etc., de acordo com as prescrições da 
norma PETROBRAS N-1593. 
 
12.4 O sistema pode ser testado mantendo-o conectado a equipamentos, 
acessórios e instrumentos, a critério do Profissional Habilitado. 
 
12.5 As seguintes condições devem ser verificadas quando da realização de teste 
de pressão em um sistema composto por mais de um equipamento e/ou 
tubulações conectadas: 
12.5.1 A pressão de teste deve ser limitada pelo componente de menor 
pressão de teste do sistema; 
12.5.2 Deve atender isoladamente os valores exigidos para os componentes 
interligados, considerando o nível de tensão aplicada e a resistência 
mecânica de cada parte do conjunto. 
 
12.6 Deve ser analisada a necessidade de instalação de dispositivo de proteção 
contra vácuo; 
 
12.7 Obedecer a Diretriz Técnica DT-AB-RE-ES-TEE-005 para calcular o torque 
adequado executar o aperto de flanges. 
 
12.8 Limpar e secar as superfícies a serem inspecionadas. 
 
13 EQUIPAMENTOS INSTALADOS PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA BASE 
DEFINITIVA 
 
 
 
27 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
13.1 Lembrar do grauteamento da base que deve ser feito antes do início do 
enchimento do equipamento para teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-
1644. 
 
13.2 É possível que haja necessidade de medição do recalque de equipamentos, 
durante o teste de pressão. Esta é de responsabilidade da área de montagem 
Civil. 
 
 
14 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 
 
14.1 Antes do teste, devem ser removidos equipamentos e acessórios tais como: 
purgadores, separadores de linha, instrumentos, controladores pneumáticos, 
placas de orifício, bocais de mistura, etc.. Os discos de ruptura, válvulas de 
segurança (PSVs) e válvulas de alivio devem ser isolados do sistema ou 
removidos. Os equipamentos e acessórios retirados devem ser substituídos por 
componentes provisórios (carretéis). No caso de PSVs soldadas, travá-las durante 
o teste, em seu local de instalação. 
 
14.2 Os poços para indicação de temperatura fazem parte do teste desde que o 
processo de limpeza tenha sido realizado. 
 
14.3 Na entrada de vasos, compressores, turbinas, bombas e outros 
equipamentos que possam ser prejudicados por detritos e que não tenham sido 
isolados, devem ser colocados filtros temporários de acordo com a norma 
PETROBRAS N-118. Estes filtros devem permanecer no sistema durante o teste 
de pressão, limpeza, pré-operação e início de operação. 
 
14.4 Em casos especiais em que não seja admitida qualquer contaminação pelo 
fluido de teste, devem ser instalados dispositivos de isolamento (raquetes) 
limitando os subsistemas na entrada e na saída dos equipamentos. 
 
14.5 Nos limites do sistema de teste, o fluido de teste deve ser bloqueado através 
de flanges cegos, raquetes, tampões, chapas de bloqueio ou bujões, de acordo 
com o ANEXO III, com exceção dos casos em que os acessórios são soldados e 
não existem flanges para inserção destes elementos. 
 
14.6 Com exceção das válvulas de controle e PSVs todas as válvulas devem ser 
mantidas sujeitas ao teste de pressão, inclusive as de bloqueio situadas nos 
limites do sistema, que devem ser raqueteadas no flange, a jusante do sistema. 
No teste de pressão são verificadas as vedações das ligações das válvulas com 
as tubulações, a vedação do corpo e o do engaxetamento das válvulas. 
 
14.7 Válvulas de retenção cujo enchimento e pressurização causam o seu 
fechamento devem ser travadas na posição aberta ou substituídas por carretéis. 
Algumas válvulas de retenção precisam ser desmontadas e ter seu obturador 
 
 
28 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
travado aberto. Os mesmos cuidados e providências devem ser tomados para a 
drenagem do sistema. 
 
14.8 Os demais tipos de válvulas devem ser mantidos na posição aberta. 
 
14.9 Juntas de expansão, normalmente se constituem no elemento mais fraco do 
sistema, do ponto de vista de resistência à pressão, e por este motivo devem ser 
isoladas ou substituídas por carretéis temporários. Aquelas que não puderem ser 
removidas deverão ser travadas. 
 
14.10 As partes estruturais, tais como suportes, pendurais, guias, batentes e 
ancoragens, devem estar concluídas e instaladas, ao sistema de tubulações, 
antes do teste de pressão. 
 
14.11 Travar os suportes de mola ou de contrapeso durante Testes Hidrostáticos, 
se necessário. 
 
14.12 Efetuar inspeção em todo o sistema de suportação de tubulações e avaliar 
previamente o seu comportamento quando da aplicação do fluido de teste, que, 
por ser freqüentemente mais pesado que o fluido de operação constitui a maior 
carga estática sobre os suportes. 
 
14.13 Em geral, tubulações de grande diâmetro projetadas para vapor ou gás 
necessitam de suportes provisórios adicionais quando testadas com fluidos 
líquidos. 
 
14.14 As juntas soldadas e flangeadas de tubulações novas devem ficar expostas 
durante o teste, ou seja, sem isolamento térmico, pintura ou outro revestimento. 
As tubulações enterradas devem ficar com as ligações expostas, exceto as 
ligações enclausuradas em concreto já testadas previamente. 
 
14.15 Caso onde exista revestimento externo, o Técnico de Inspeção deve indicar 
os locais onde deve ser removido. Nos casos em que o revestimento não for 
completamente removido, o tempo de teste hidrostático deve ser de, no mínimo, 1 
hora. 
 
14.16 O enchimento deverá ser feito pela região inferior da tubulação. No ponto 
mais alto deverá existir um vent, com válvula, que deverá permanecer aberta 
durante o enchimento da tubulação para garantir a total eliminação de ar no 
sistema. A bomba de teste deverá conter uma válvula de retenção na descarga, 
para evitar retorno do fluido de teste e uma válvula de alívio após a retenção para 
evitar sobrepressão no sistema. 
 
15 PREPARATIVOS E PROTEÇÕES 
 
15.1 Quando o teste for efetuado em dias de chuva, os locais a serem 
inspecionados deverão estar protegidos e secos; 
 
 
29 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
15.2 Somente poderão ser utilizadosdispositivos identificados e aprovados pela 
fiscalização da PETROBRAS; 
 
15.3 Inspecionar os bocais / tubulações onde serão conectados os dispositivos 
de teste, verificando sua integridade quanto à corrosão e obstrução; 
 
15.4 Caso o sistema a ser testado contenha outros equipamentos tais como, 
vasos de pressão, obedecer, também, todas as precauções específicas para tais 
equipamentos. 
 
15.5 Se a pressão de teste for inferior à pressão da rede de água, esta poderá ser 
utilizada para pressurização, desde que na entrada do equipamento haja um 
dispositivo limitador de pressão. 
 
15.6 Remover ou raquetear as válvulas de segurança de Vasos de Pressão, 
Caldeiras e Tubulações. No caso de PSVs soldadas, travá-las durante o teste, em 
seu local de instalação. 
 
15.7 Caso existam tubos plugueados, deve-se instalar anteparo de proteção em 
frente aos espelhos durante a etapa de pressurização do equipamento. Deve-se 
garantir, ao anteparo, a sua efetiva proteção contra a projeção de plugues. 
 
15.8 Para o fechamento do sistema de tubulações e equipamentos antes do teste: 
 
15.8.1 Adotar o tipo correto de juntas de vedação de acordo com o projeto da 
ligação flangeada. Não são permitidas juntas, mesmo que provisórias, 
diferentes das especificadas no projeto do equipamento em todos os 
pontos de montagem definitiva. 
 
15.8.2 Adotar torque controlado, nos valores recomendados, nos parafusos das 
ligações flangeadas. 
 
15.8.3 Garantir a retirada de todo o ar do sistema, de modo a prevenir bolsões 
de vácuo. 
 
16 PRÁTICAS DE INSPEÇÃO 
 
16.1 Se ocorrer vazamentos em ligação flangeada, despressurize o sistema e 
reaperte-a até o limite máximo do torque de montagem. 
 
16.2 Caso o vazamento persista, despressurize novamente o sistema, abra a 
ligação flangeada e inspecione as superfícies dos flanges, juntas, parafusos, 
estojos e porcas. 
 
17 CONDICIONAMENTO E REGISTROS 
 
 
 
30 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
17.1 Após o teste de tubulação ou equipamento recomenda-se identificar como 
“Testado”, em local de fácil visualização. 
 
17.2 Deve-se drenar e limpar completamente o sistema, inclusive para prevenir a 
concentração localizada de sais. 
 
17.3 Deve-se proteger, contra corrosão e danos mecânicos, as faces dos flanges 
que permanecerem abertos. 
 
17.4 Deve ser complementada a proteção de pintura, isolamento ou outro 
revestimento nas ligações expostas. 
 
17.5 Devem ser reinstalados os elementos e acessórios retirados para o teste de 
pressão e destravadas as juntas de expansão, os suportes de mola e demais 
dispositivos auxiliares de teste. 
 
17.6 Devem ser verificados todos os pontos de raqueteamento provisórios quanto 
à liberação do fluxo, substituição das juntas de vedação e aperto dos parafusos. 
 
 
ANEXO II 
LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA REALIZAÇÃO DE TESTES DE PRESSÃO 
 
EQUIPAMENTO:_______________ DATA:___/___/___ LOCAL: 
________________ 
 
ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO 
Não 
Aplicável 
1. Recebi e tenho conhecimento do Plano de Execução do Teste de 
Pressão (PETP)? 
 
2. As raquetes foram instaladas conforme o PETP? 
 
 
3. As raquetes utilizadas estão de acordo com o diâmetro e a 
classe de pressão, identificadas e de fácil visualização, conforme 
Anexo III ? 
 
4. Os Dispositivos de Entrada e de Topo foram instalados conforme 
definidos no PETP? 
 
 
5. (*) Os dispositivos de alívio de pressão foram instalados e 
devidamente calibrados de acordo com a pressão de teste, se 
requerido no PETP? 
 
 
6. (*) O registrador de pressão foi instalado caso requerido no 
PETP? 
 
 
7. Os bocais onde serão conectados os dispositivos de teste foram 
inspecionados quanto à sua integridade (obstrução e corrosão)? 
 
 
 
 
31 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
8. Os dispositivos de teste foram aprovados pela Petrobrás? 
 
9. Garantido que não existe nenhum ponto desconectado no 
sistema? 
 
10. (*) Garantido que todo o ar do sistema foi retirado ? (em caso de 
teste hidrostático) 
 
 
11. Foram removidos todos os Instrumentos, Placas de Orifício e 
dispositivos conforme solicitado no PETP? 
 
12. (*) Foram removidas ou raqueteadas as PSVs e as Válvulas de 
Controle ? 
 
13. As pressões de Teste são de conhecimento dos envolvidos no 
Teste? 
 
14. (*) A área encontra-se isolada se requerida no PETP? 
 
15. A área encontra-se sinalizada ? 
 
16. (*) Foram instalados anteparos para proteção contra projeção de 
plugues em Trocadores de Calor ? 
 
17. Os Manômetros e/ou registradores de pressão estão com 
Certificados de Calibração ou Aferição dentro do prazo de 
validade e estão de acordo com a pressão de teste? 
 
18. Os Dispositivos de Teste, inclusive mangueiras, estão 
identificados e dentro da validade de inspeção? 
 
19. As conexões e acessórios do equipamento ou tubulação (luvas, 
bujões, niples, drenos, vents e outros) estão adequados à 
pressão de Teste e em bom estado? 
 
20. (*) Foram instalados suportes para os Dispositivos de teste, se 
necessário? 
 
ITENS DE VERIFICAÇÃO SIM NÃO 
Não 
Aplicável 
21. O Fluido a ser utilizado para o teste está de acordo com o 
PETP? 
 
22. As Juntas de vedação para o teste de pressão estão de acordo 
com a especificação? 
 
23. Os flanges estão com os estojos apertados conforme o torque 
especificado? 
 
24. As mangueiras estão isentas de mossas, cortes, roscas 
danificadas, desgastes, ressecamento, etc.? 
 
 
25. (*) As juntas de Expansão foram substituídas por carretéis ou 
foram travadas? 
 
 
 
 
 
32 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
26. (*) Os Suportes de mola estão travados? 
 
27. (*) As partes estruturais, tais como suportes, pendurais, guias, 
ancoragens e batentes estão fixas definitivamente na tubulação? 
 
28. (*) Os Suportes foram reforçados para o teste? 
 
29. (*) As Válvulas de Retenção estão permitindo fluxo no sentido da 
pressurização e no sentido da drenagem? Se não permitirem, 
estão com o obturador travado aberto ? 
 
30. (*) As válvulas que não fazem parte do isolamento do sistema 
estão totalmente abertas ? 
 
31. Os pontos de inspeção estão acessíveis e secos? 
 
32. (*) O revestimento foi retirado se requerido? 
 
33. (*) Todos os Ensaios Não Destrutivos e Tratam.Térmicos 
previstos foram executados? 
 
34. Todas recomendações do PETP foram atendidas? 
 
 
Todos os itens devem ser respondidos. 
Os itens marcados com (*) podem não se aplicar a um determinado teste e por 
isso não implicam na impossibilidade de execução do teste. Neste caso marque o 
campo “Não Aplicável” 
Caso a resposta em algum dos itens seja “NÃO” o teste não poderá ser 
executado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANEXO III 
 
EQUIPAMENTOS, DISPOSITIVOS E ACESSÓRIOS PARA TESTE DE 
PRESSÃO 
Executante Qualificado em Teste de Pressão (Responsável 
pelo Teste de Pressão) 
FISCALIZAÇÃO 
Nome / Matrícula / Empresa: 
 
Nome / Matrícula / Empresa: 
 
Assinatura: 
 
Assinatura: 
 
 
 
33 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
1. Aplicação 
 
Este ANEXO se aplica à especificação de equipamentos, dispositivos e acessórios 
para testes de pressão, fixando diretrizes de projeto, inspeção, identificação e 
armazenamento. 
 
2. Considerações Gerais 
 
2.1 Os manômetros fazem parte dos Dispositivos de Teste de Pressão e devem 
ser especificados de acordo com o item 6 do ANEXO I. 
2.2 Recomenda-se que os dispositivos de teste (manifolds) possuam a seguinte 
documentação:- Projeto de detalhamento 
- Relatório de fabricação com procedimentos de soldagem (RQPS e 
IEIS) e relatórios dos ENDs 
- Plano de inspeção (inclusive para mangueiras) 
- Relatório de inspeção periódica (inclusive para as mangueiras) 
2.3 Antes do Teste de Pressão devem ser inspecionadas todas as conexões 
(principalmente as roscadas) dos dispositivos de teste e dos bocais do 
sistema onde serão conectados os dispositivos e todas as mangueiras. 
2.4 Os testes dos dispositivos terão validade de um ano, sendo que após o 
vencimento, deverão ser retestados. 
2.5 Pintar os dispositivos para testes de pressão com uma cor que os diferencie 
de outros dispositivos utilizados pela manutenção e operação, recomenda-
se utilizar a cor amarela. 
2.6 Armazenar os dispositivos, de forma organizada, em local seco, limpo e 
coberto. Os dispositivos e as mangueiras devem ser armazenados 
completamente drenados. 
 
3. Bombas para Testes Hidrostáticos: 
 
3.1 Recomenda-se o uso de bombas centrífugas para enchimento de grandes 
volumes e de bombas alternativas para a pressurização. 
3.2 As bombas podem possuir acionamento elétrico, pneumático ou manual, 
dependendo da quantidade de fluído a ser bombeado e da pressão a ser 
alcançada. 
3.3 As bombas devem possuir sistema próprio de segurança contra 
sobrepressão. 
 
4. Componentes e Acessórios de Teste 
 
4.1. Projeto 
 
4.1.1 Os componentes e acessórios para testes de pressão são: tubos, 
conexões, mangueiras, juntas, dispositivos de teste, parafusos, raquetes, 
 
 
34 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
figuras 8, anéis espaçadores, válvulas reguladoras, válvulas de retenção e 
válvulas de bloqueio. 
4.1.2 As especificações dos componentes e acessórios devem atender às 
normas de projeto aplicáveis. 
4.1.3 Conexões roscadas ou de encaixe para solda devem atender ao critério de 
equivalência de classe e espessura da norma ASME B-16.11. 
4.1.4 A inspeção de fabricação destes componentes e acessórios deve ser 
executada conforme seu enquadramento nas classes de inspeção da N-
115- Montagem de Tubulações Metálicas. 
4.1.5 Todos os dispositivos de teste devem possuir placas de identificação 
contendo pelo menos, as seguintes informações: 
- TAG do dispositivo de teste 
- Pressão máxima admissível 
- Data do teste 
- Prazo de validade do teste hidrostático 
4.1.6 Os dispositivos fornecidos por contratadas, deverão possuir a seguinte 
documentação previamente aprovada pela Petrobras: Projeto, Memorial de 
Cálculo, Identificação e Certificado de Teste de Pressão de acordo com o 
presente padrão. 
 
4.2 Mangueiras: 
 
4.2.1 Utilizar mangueiras no diâmetro e classe de pressão compatíveis com as 
vazões e pressões de teste. 
Utilizar dispositivo de segurança para evitar chicoteamento de mangueiras. 
As mangueiras de alta pressão (a partir da descarga da bomba) devem ser 
constituídas de tubos de alta resistência, reforçadas com fios de aço devendo ser 
resistentes à esforços externos e intempéries 
Recomenda-se o uso de capa protetora contra abrasão. 
Não são permitidas emendas de qualquer natureza. 
As mangueiras devem ser retestadas anualmente devendo possuir placa de 
identificação contendo 
- TAG do dispositivo de teste 
- Pressão máxima admissível de teste 
- Data de teste 
- Prazo de validade de teste hidrostático 
 
4.3 Válvulas: 
 
Recomenda-se o uso de válvulas de bloqueio tipo esfera. 
 
4.4 Dispositivos de Alívio de Pressão: 
 
Os dispositivos de Alívio de Pressão devem ser dimensionados de modo a atender 
a vazão da bomba de pressurização do sistema. 
 
4.5 Conexões: 
 
 
35 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
4.5.1 As conexões que compõem os dispositivos de teste deverão ser soldadas 
ou flangeadas sendo permitidas conexões roscadas apenas em 
instrumentos, válvulas de alívio, mangueiras e ligações entre o sistema a 
ser testado e os dispositivos de teste. 
É proibido o uso de conexões roscadas para acrescentar extensões nos 
dispositivos de teste. 
 
4.5.2 Para conexões em Aço Carbono, recomenda-se utilizar tubos em ASTM A-
105 ou similar e niples em ASTM A-106 Gr. B ou similar. 
 
4.6 Dispositivos para Testes de Pressão: 
 
Os conjuntos de dispositivos de teste devem ser confeccionados de acordo com 
as características dos fluídos e da pressão dos testes. 
 
4.6.1 Dispositivo de Entrada: 
 
É o dispositivo instalado na região mais baixa do sistema e tem a função de 
introduzir e pressurizar o fluido de teste, além de permitir a medição e controle de 
pressão, bloqueio e possibilidade da substituição do manômetro, sem a 
despressurização do sistema, quando necessário. 
 
 
 
 
 
 Esquema do Dispositivo de Entrada: 
 
Válvula de bloqueio 
Válvula de 
Bloqueio 
Extremidade Flangeada ou 
Roscada, de acordo com a 
conexão existente no sistema 
ou na mangueira 
Válvula p/ 
despressurização do 
medidor de pressão 
Glicerina para absorver pulsações 
Medidor de Pressão 
Engate 
Rápido 
c/Válvula de 
Retenção 
para alta 
pressão 
p/mangueira 
 
 
 
36 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
 
 
4.6.2 Dispositivo de Topo: 
 
É o dispositivo instalado no ponto mais alto do sistema e tem a função principal de 
respiro durante o enchimento e durante a drenagem do sistema. Permite a 
medição de pressão, bloqueio, alívio de pressão e possibilidade de substituição do 
manômetro e da válvula de alívio, sem a despressurização do sistema, quando 
necessário. Também tem a função de interligação com o registrador de pressão, 
quando requerido. 
 
 
Esquema do Dispositivo de Topo: 
 
 
Nota: Opcionalmente podem ser usados dois manômetros de topo para aferição 
da pressão. 
 
 
 
4.7 Montagem dos Dispositivos de Entrada e de Topo por meio de 
mangueiras: 
 
4.7.1 É permitido utilizar mangueira na interligação entre o equipamento ou 
tubulação e os dispositivos de teste. As mangueiras devem atender ao item 
4.2. 
4.7.2 Sempre que for aplicada mangueira entre o equipamento ou tubulação e os 
dispositivos de teste, recomenda-se montá-los de forma compacta, dentro 
de gabinetes para proteger e facilitar o armazenamento. 
4.7.3 O dispositivo de topo, se conectado por mangueira, deve ser posicionado 
no ponto mais alto do sistema a ser testado e o comprimento da mangueira 
deve ser o menor possível, limitado ao máximo de 4 metros. 
Medidor de Pressão 
Extremidade Flangeada ou 
Roscada, de acordo com a 
conexão existente no sistema 
ou mangueira. 
Válvula de 
bloqueio 
Válvula de 
bloqueio 
Dispositivo de Alívio 
de Pressão: Válvula de 
Alívio ou Disco de 
Ruptura 
Dirigir a saída do 
dispositivo de alívio 
para local seguro 
Para conectar com 
Transmissor de 
Pressão 
 
 
37 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
4.7.4 O dispositivo de entrada, se conectado por mangueira, deve ser 
posicionado no ponto mais baixo do sistema a ser testado e o comprimento 
da mangueira deve ser de, no máximo, 6 metros. 
4.7.5 Para testes de pressão classificados nos grupos de risco 1 e 2, o dispositivo 
de entrada deverá ser posicionado fora da área de isolamento. 
 
Esquema do uso de mangueira nos Dispositivos de Entrada e de Topo 
 
 
 
 
 
 
38 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
4.8 Raquetes para Teste de Pressão : 
 
4.8.1 Recomenda-se utilizar raquetes conforme desenho abaixo para diferenciar 
das raquetes de processode uso definitivo. 
4.8.2 Os cabos das raquetes devem ser pintados, preferencialmente, na cor 
Amarela. 
4.8.3 Identificar a raquete com o diâmetro e a classe de pressão do flange, ou 
com a pressão máxima de teste, se calculada especialmente para 
determinada condição. 
4.8.4 Recomenda-se que as raquetes sejam numeradas seqüencialmente. 
4.8.5 Todas as raquetes devem atender a ao padrão ABAST PE-4AT-00295 
“Raquetes para utilização em teste hidrostático”. 
 
ANEXO IV 
 
ASPECTOS E IMPACTOS AMBIENTAIS E OS PERIGOS E RISCOS DE 
SEGURANÇA E SAÚDE 
 
ITEM 
RISCOS E 
IMPACTOS 
MEDIDAS DE CONTROLE 
 
1 
Rompimento do 
equipamento / 
tubulação 
durante o Teste 
de Pressão, 
com jato 
atingindo 
pessoas. 
1.1 Emitir a permissão de trabalho de acordo com o 
padrão ABAST-PG-2AT-00002 – Permissão para 
Trabalho 
1.2 Equipamento deverá ser liberado pela inspeção para 
execução do teste. 
1.3 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros 
do teste. 
1.4 Bomba de Pressurização com dispositivo de controle 
de pressão na descarga, limitando até a pressão do 
Teste ou instalar válvula de alívio ou disco de ruptura, 
calibrados para uma pressão ligeiramente superior ao 
valor da pressão de teste. 
1.5 Utilizar dispositivos conforme Anexo III – 
Equipamentos, Dispositivos e Acessórios para Teste 
de Pressão. 
1.6 Garantir a retirada de todo o ar do sistema (se teste 
hidrostático) 
2 
Colapso devido 
a Vácuo durante 
a drenagem, 
danificando 
equipamentos 
(se teste 
hidrostático) 
2.1 A drenagem deve ser gradual, conforme os gráficos 
de teste, para evitar a formação de vácuo e danos aos 
internos dos equipamentos. 
2.2 Os vent’s devem estar totalmente abertos durante a 
drenagem. 
2.3 Garantir que as válvulas de retenção necessárias à 
drenagem estejam abertas durante a mesma. 
3 
Rompimento de 
Juntas / 
3.1 Planejar, definir e aplicar corretamente os parâmetros 
do teste 
 
 
39 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado: 
Acessórios. 
(Raquetes, 
Parafusos, 
Conexões , 
Juntas, 
Dispositivos, 
Manifolds, 
Manômetros, 
Mangueiras) 
atingindo 
pessoas. 
3.2 Inspecionar as conexões do equipamento e dos 
dispositivos de teste, quanto a corrosão e obstrução. 
3.3 Utilizar dispositivos conforme Anexo III – 
Equipamentos, Dispositivos e Acessórios para Teste 
de Pressão. 
3.4 Utilizar juntas e parafusos, conforme especificação do 
projeto 
3.5 Obedecer a Diretriz Técnica DT-AB-RE-ES-TEE-005 
para o cálculo do torque adequado e execução do 
aperto de flanges. 
3.6 Isolar e sinalizar a área conforme o Grupo de Risco. 
3.7 Manter isolamento de segurança conforme definido. 
3.8 Utilizar válvula de alívio ou disco de ruptura, se 
requerido 
3.9 Utilizar Manômetro de acordo com o item 6 do 
ANEXO I 
4 
Desprendimento 
de plugues do 
espelho de 
Trocadores de 
Calor atingindo 
pessoas 
4.1 Instalar anteparo de proteção em frente aos espelhos 
de Trocadores de Calor com tubos plugueados, 
4.2 Utilizar EPIs necessários à execução do serviço. 
5 
Quedas e 
contusões em 
pessoas 
5.1 Verificar se os acessos, os andaimes e a iluminação 
estão adequados. 
5.2 Garantir andaimes montados e liberados, conforme 
procedimento e diretrizes de segurança. 
5.3 Manter a limpeza do piso e das botas. 
5.4 Utilizar os EPIs necessários à execução do serviço. 
 
 
 
 
40 
Elaborado por: Carlos Roberto Lima de Oliveira 
 Aprovado:

Continue navegando