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Paper - Motivação x aluno x professor - Kátia - 21.10.2021

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI
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A IMPORTÂNCIA DA RELAÇÃO PROFESSOR E ALUNO
COMO FATOR MOTIVACIONAL NA ESCOLA
Crislaine Cristina Olinoka Airis Lima e Katia Cristina Pio Modena
Wagner Rezende
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia – Projeto de Ensino
21/10/21
RESUMO
A motivação consiste em um impulso que leva o ser humano a agir na tentativa de atingir metas e
objetivos traçados e está diretamente ligada aos nossos desejos, necessidades e vontades. Ela ocorre
na subjetividade do indivíduo, ligada às relações de troca que o mesmo estabelece com o meio e
entre professores e alunos. Sabemos que a motivação em sala de aula melhora a atenção, a
concentração dos alunos e o comprometimento ao realizaras tarefas de maneira satisfatória, e age
sobre o pensamento, a atenção, emoção, ação, despertando anseios, desejos, esforços, sonhos e
esperança, tanto do aluno quanto do professor. O professor, que conhece a importância da
motivação no aprendizado, sabe que é preciso criar e desenvolver o interesse pelo que ensina e
acima de tudo, de motivação, sempre. Dessa forma, o aprendizado tornar-se-á muito mais efetivo,
prazeroso e significativo. A motivação está ligada ao ambiente e contexto em que o indivíduo está
inserido, sendo ele profissional, familiar ou social. Compreender a motivação que faz o indivíduo
realizar suas atividades e funções é relevante tanto para a escola como para a sociedade. As teorias
sobre necessidades humanas, apontam dois fatores, realização e planejamento do trabalho, que
foram escolhidas para a fundamentação teórica e desenvolvimento da pesquisa.
Palavras-chave: Aluno. Educação. Motivação. Professor. Relação.
1 INTRODUÇÃO
A figura do professor dentro da sala de aula é fundamental para auxiliar o desenvolvimento
dos alunos, guiá-los e incentivá-los na busca pelo conhecimento. E além do próprio interesse, é
também a partir da maneira de ensinar do educador que o aluno pode ou não sentir-se mais
receptivo a aprender o conteúdo
É na sala de aula que se constrói o conhecimento e onde conhecemos os assuntos e
entramos em contato com temas importantes das mais diversas áreas para formar a base de nosso
saber. É o trabalho nesse ambiente que nos prepara para o mercado de trabalho e nos capacita a
exercer uma profissão, com o conhecimento necessário para isso.
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Desde a educação básica estudamos matérias que abordam os temas principais que
envolvem o mundo em que vivemos para termos oportunidade de entendê-lo melhor. Ao longo da
vida escolar, vamos nos identificando com áreas específicas, o que vai delineando nosso projeto de
vida e a carreira que iremos seguir.
Todo esse processo só é possível com a participação e importância do professor, que
transmite todas as informações necessárias para formar um repertório de conhecimentos a serem
colocados em prática e assimilados por seus alunos, consolidando assim a aprendizagem.
Além da formação acadêmica, o professor contribui para a formação e o desenvolvimento
do aluno enquanto indivíduo e membro da sociedade, pois proporciona para ele experiências que
vão além do âmbito intelectual. O professor auxilia na aprendizagem de competências
socioemocionais, que englobam aspectos comportamentais e relacionais, fundamentais para as
relações humanas em geral.
As atividades escolares mediadas pelo professor também proporcionam o contato com as
habilidades e competências exigidas para a vida profissional do futuro e para a vida pessoal.
Porém, o conhecimento teórico-acadêmico por si só não garante o sucesso profissional e
pessoal. É preciso utilizá-lo de maneira adequada, o que requer boas relações interpessoais e
intrapessoais.
A presente produção tem como objetivo demonstrar a importância da relação
professor-aluno e a motivação como fator essencial no desenvolvimento do processo de
ensino-aprendizagem.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A educação, enquanto pilar da sociedade, tem o professor como agente formador de
cidadãos aptos a atuar na sociedade, munidos de conhecimento e habilidades fundamentais. O papel
do professor como mediador nos processos de elaboração do conhecimento é primordial para que a
educação evolua e sirva ao seu propósito social. O trabalho docente é a base da formação escolar e
contribui não só com o desenvolvimento dos alunos, mas com o progresso da sociedade em geral,
utilizando o conhecimento e a educação como instrumento (BERGAMINI, 2020).
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https://sae.digital/formacao-dos-professores/
https://sae.digital/competencias-socioemocionais/
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Além de ensinar os conhecimentos historicamente acumulados, deve estimular o
aprimoramento e a construção de novos saberes, desenvolvendo uma relação igualitária com os
alunos enquanto membros da sociedade (NETTO, 1996).
A nova pedagogia tem o professor como incentivador e orientador da aprendizagem,
proporcionando aos alunos a iniciativa e autonomia na construção de conhecimento e consolidação
da aprendizagem (TAPPI, 1997)
A aprendizagem ocorre no ambiente escolar, logo um ambiente social, sendo assim, o
conhecimento é construído na relação com os outros mediante a intervenção do professor. É ele
quem dá ao aluno espaço para se expressar, questionar e pensar, permitindo que ele desenvolva
habilidades intelectuais autônomas sob sua orientação (RODRIGUES, 2013).
De acordo com Libâneo (2001), importante educador brasileiro, “o trabalho docente é
atividade que dá unidade ao binômio ensino-aprendizagem, pelo processo de
transmissão-assimilação ativa de conhecimentos, realizando a tarefa de mediação na relação
cognitiva entre o aluno e as matérias de estudo”.
Nesse sentido, o processo de ensino e aprendizagem precisa ser assertivo, tendo o
professor ensinando a teoria e o aluno aprendendo e assimilando os conteúdos, a fim de colocá-los
em prática. Porém, a teoria por si só não transforma o mundo, é preciso que ela seja assimilada por
quem irá colocá-la em prática, efetivando ações concretas que gerem transformação (RODRIGUES,
2013).
A ideia é apresentar conhecimentos do passado e suas tradições para compreender a
estrutura e o funcionamento da sociedade, de modo a redefinir as ações futuras, buscando e
realizando melhorias para o mundo. Sendo assim, o professor desempenha um papel primordial na
educação acadêmica e tem seu trabalho também como uma prática social (MARINS, 2020).
A escola é um dos principais ambientes em que crianças e jovens vivenciam experiências
sociais, interagem com seus semelhantes e constroem sua noção de pertencimento. As primeiras
relações sociais são desenvolvidas no ambiente escolar e são mediadas pelo professor, que orienta e
configura a adaptação dos alunos ao meio social. Para que isso seja possível, é preciso que haja
afetividade, um vínculo entre o professor e os alunos, uma relação de confiança e afeto, para
aprenderem a interagir, se comunicar e desenvolver empatia (ALVES, 2013).
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https://sae.digital/confira-5-recursos-para-os-professores/
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A afetividade é fundamental para a educação,pois essa relação permite a aprendizagem
emocional e a social, que englobam todos os aspectos da vida, não só o acadêmico. Além disso, o
desempenho cognitivo é muito mais eficiente com a afetividade, pois ela motiva os alunos e gera
uma aprendizagem mais significativa (SILVA, 2020).
Podemos afirmar que a educação é um dos principais alicerces para a prática da cidadania
e uma perspectiva de futuro promissor, na vida do ser humano. A educação é importante para
vincular a cultura à realidade de um povo e tem sido apontada como a solução para a maioria dos
problemas mundiais, sejam eles: sociais, econômicos ou mesmo culturais (RODRIGUES, 2013).
Segundo Silva (2020), para uma boa educação alicerçada em valores e ética é necessário
que o educador tenha uma visão nítida da importância de seu papel. E então nos deparamos com
outra questão bastante “espinhosa”. Como anda a relação do professor com a Educação? Advinda
dessa questão surgem outros questionamentos: como anda a relação do professor com o educando?
Com a Instituição? Com a vida?
São muitas perguntas, mas o fato é: A quantas anda o educador? Estará ele motivado? Tem
feito cursos de aperfeiçoamento? O salário é compatível com a função? O professor é muito
exigido? Infelizmente não esgotaremos este assunto nem responderemos a todas as questões. Só
falaremos do professor no âmbito da sua escolha de ser. De ser professor, educador, mediador,
facilitador e da sua motivação, uma vez que para ministrar aulas esse quesito é fundamental
(RODRIGUES, 2013).
Se considerarmos que o professor é um ator fundamental na educação, e para isso, sempre
deverá estar motivado, pois melhor será o seu desempenho em prol do aprendizado do aluno,
diríamos que ele ocupa um papel social de imensa importância (SILVA, 2020).
Porém, mesmo sendo a peça fundamental na educação o professor tem sofrido grande
desvalorização: baixos salários, jornadas múltiplas, falta de reconhecimento e más condições de
trabalho, essas ocorrências tem sido a realidade na vida dos professores. O governo, as instituições
de ensino e seus dirigentes, embora tentem buscadas melhorias na educação, demonstram não estar
tão preocupados com o professor assumindo a postura de que eles são naturalmente motivados e
que a profissão proporciona todo o suporte necessário para que os mesmos mantenham a dedicação
e conduzam as suas obrigações sempre de uma forma efetiva (RODRIGUES, 2013).
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Entretanto cabe dizer que a qualidade do ensino e a satisfação do professor no trabalho
estão intimamente ligadas, sendo improvável a melhoria da qualidade do ensino sem primeiro
entender quais são as expectativas, motivos e interesses que ainda sustentam os professores em uma
profissão em constante desvalorização (SILVA, 2020).
Se fizermos uma pesquisa hoje sobre escolha de profissões, penso que poucos escolherão a
de Educador. Diríamos até que o educador daqui a dez anos será uma peça em extinção. Como
motivar o educador? Como não ser uma profissão extinta? Todas essas questões dariam um
excelente e longo diálogo, mas não é intenção esgotar tal assunto, de como estará o professorado
daqui há anos, mas sim, falarmos do professor hoje, de como ele pode contribuir para ser além de
educador uma pessoa motivada e motivadora (BERGAMINI, 2020).
A palavra motivação etimologicamente falando vem do verbo latino movere, e da palavra
motivum, do latim tardio que semanticamente aproxima-se no nosso idioma do motivo. Assim, a
motivação é um motivo que leva a uma ação. É aquilo que nos move, que nos leva a agir e a realizar
alguma coisa. Motivar significa predispor-se com um comportamento desejado para um
determinado fim (SILVA, 2020).
A motivação é na maioria das vezes intrínseca, há os fatores extrínsecos também, mas não
considero que é o mais fundamental na questão do educador. Há vinte anos em Conversas com
quem gosta de Ensinar – Rubem Alves já pensava o educador como uma profissão que viria a se
extinguir - pelo menos é o que ele diz em conversas com quem gosta de ensinar:
“Educadores, onde estarão? Em que covas terão se escondido? Professores, há aos
milhares. Mas professor é profissão, não é algo que se define por dentro, por amor: Educador, ao
contrário, não é profissão; é vocação. E toda vocação nasce de um grande amor, de uma grande
esperança.
Profissões e vocações são como plantas. Vicejam e florescem em nichos ecológicos,
naquele conjunto precário de situações que as tornam possíveis e - quem sabe? - necessárias.
Destruído esse habitat, a vida vai se encolhendo, murchando, fica triste, mirra, entra para o fundo da
terra, até sumir”. (Alves, pg. 15, 1981).
Neste momento não suscitaremos respostas para a extinção dos futuros educadores, vamos
nos ater apenas aqueles que já exercem a função. Importante é descobrir os fatores que motivam os
professores a persistirem como profissionais da educação, mesmo diante de tantas adversidades. Só
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existe uma resposta: quem escolhe educar escolhe por vocação e não por profissão (RODRIGUES,
2013).
Então como se explica a ausência de motivação? Entramos novamente em questões
espinhosas sabendo que é uma das profissões cuja postura do profissional é a mais cobrada.
Para Tappia (1997) um professor vive em constante vigília, pois em qualquer lugar que ele
vá será cobrado como modelo de virtude em todas as esferas sociais. Nunca pode ficar obsoleto ou
desatualizado. Se mencionarmos a motivação extrínseca que mais o influencia – o salário – não
permite ao professor ser um agente motivador e ficaríamos dando voltas em círculo. Como o
professor pode tornar suas aulas motivadoras e lúdicas? A primeira questão é: o professor precisa
estar motivado, para que suas aulas também sejam motivadoras e inovadoras. Como se motiva um
professor?
A motivação é intrínseca, o professor precisa trazer a tona o motivo que leva a ação que é
ensinar. As pré-condições ou requisitos mínimos para que haja produção de conhecimentos em uma
sala de aula precisam ser constantes: motivação, segurança de conteúdo e comando de classe:
técnicas, estratégias, planejamento e domínio, do conteúdo (RODRIGUES, 2013).
O professor motivado faz a diferença no aprendizado do aluno. O aprendizado de
qualidade é aquele em que o professor ensina e aprende simultaneamente tornando-se parte singular
no processo de crescimento próprio e do aluno. A motivação é um fator essencial para que ocorra a
aprendizagem, mas esta vontade tem que vir de dentro da pessoa do educador (ALVES, 2013).
Para motivar o aluno, há a necessidade de um senso de compromisso com a educação, por
parte do professor, mais ainda, de um entusiasmo e até mesmo de uma paixão pelo seu trabalho. Em
todas as situações de aprendizagem, a motivação do aluno sempre esbarra também na motivação do
professor.
A preocupação dos professores na maioria das vezes em está em cumprir o conteúdo
programático e não exatamente com a aprendizagem do aluno, isso acontece por que grande parte
dos educadores que ainda não têm consciência de que seu agir pedagógico. Em todas as situações
de ensino o estilo motivacional do professor, promotor da autonomia de seus alunos, deve estar
presente, por exemplo, nas propostas e organização de tarefas, pois, assim, possibilitam sua
autodeterminação e percepção de competência (NETTO, 1996).
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O professor é visto como ator principal no processo de ensino-aprendizagem, não basta ao
professor ser apenas um bom docente, ele precisa ser também um diagnosticador, um comunicador,
um companheiro e um solucionador. Sua intervenção no processo de aprendizagem deve ser sutil,
no sentido de orientar, com muita cautela e segurança. Pois, o aluno não deve ser induzido em suas
conclusões, mas orientado no sentido de viabilização de suas buscas e seleção das informações
encontradas, dessa forma estará contribuindo para a construção de seus conhecimentos
(RODRIGUES, 2013).
A postura do professor deve ser sempre a de mediador das diversas situações criadas em
sala de aula. O professor precisa ser um provocador de dúvidas em seus alunos, gerando neles o
desequilíbrio momentâneo. Ele deve abrir espaço para que os alunos percebam o que o
conhecimento tem a ver com suas vidas e tal questão exige, por parte do professor, diferentes
estratégias metodológicas (ALVES, 2013).
Atualmente a motivação é vista como um processo muito importante na aprendizagem dos
alunos em sala de aula, pois o professor enfrenta muitos desafios no ambiente escolar em que se
insere. Muitos se conformam e acomodam-se com a situação, enquanto outros, pelo contrário,
buscam cada vez mais alternativas para fazer da sala de aula momentos de construção, aplicação,
inovação e mediação no desenvolvimento das potencialidades dos alunos. Esse processo, no
entanto, só ocorre nas relações em que se estabelecem entre professor e aluno no contexto da sala de
aula, porque é nela que ocorrem as situações de troca de experiências (NETTO, 1996).
Não raro, encontra-se em nossas escolas uma considerável demanda de alunos
desmotivados. Alguns fatores contribuem para o desinteresse dos alunos, como, por exemplo: a
falta de materiais adequados para um ensino modernizador, deficiência de recursos tecnológicos,
carência de profissionais capacitados, além da falta de estímulo dos familiares que também pode
desencadear o desânimo para a aprendizagem durante as aulas. Todavia quando nos referimos à
rejeição que muitos alunos demonstram em relação a algumas disciplinas, essa pode estar
relacionada aos métodos utilizados pelo professor, bem como a desmotivação do mesmo, o que leva
muitos alunos a desenvolverem a concepção de que o estudo da disciplina é insignificante.
O professor exerce função única e fundamental dentro da sala de aula, portanto,
procedimentos metodológicos e pedagógicos empregados também influenciam sobre a qualidade
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das aulas ministradas, e, consequentemente, a motivação como um espelho mostra clara e
evidentemente a ação-reflexão-ação entre a demanda e o professor (RODRIGUES, 2013).
Para que haja uma aprendizagem efetiva e duradoura, é necessária a definição de objetivos
e atividades que desenvolvam a reflexão dos alunos. Assim, a aprendizagem significativa ocorre
quando este está interessado e se mostra empenhado em aprender, isto é, quando está motivado. É a
motivação interior do aluno que o impulsiona a estudar e a aprender cada vez mais, razão da
importância no processo ensino-aprendizagem (ALVES, 2013).
Para incentivar os alunos a estudar e aprender, o professor deve utilizar recursos, métodos,
procedimentos incentivadores e diversificados. Esses recursos devem ser usados não apenas no
início da aula, mas em todo o processo. Motivos e incentivos são importantes em todas as fases e
momentos da aprendizagem, e não somente em seu momento inicial. Existem professores que só se
preocupam em incentivar o educando apenas no início da atividade, esquecendo-se de reforçar esse
incentivo no decorrer de toda a aula, a fim de que a motivação não se perca e o aluno desmotive-se,
voltando àquele marasmo costumeiro que evidencia não aprender o que tem significado para a vida.
Ao aprender, o aluno constrói o próprio conhecimento. Nesse processo, alguns momentos
são de descoberta, outros de reprodução, de transferência e construção do saber. O professor deve
ter em mente que, mesmo diante das dificuldades e empecilhos, é possível a mudança, mas que ela
só ocorre quando existe o real desejo de mudar (ALVES, 2013).
Percebe-se no espaço escolar que, apesar de vivermos em uma era de tecnologias
modernas e avançadas, ainda existem professores que planejam e utilizam em sala de aula métodos
tradicionais, pois preocupam-se em “despejar” o conteúdo proposto no plano de ensino, sem se
importar com a qualidade das aulas, ou seja, a quantidade prevalece sobre a qualidade do que é
ensinado. Por isso, tanto aluno quanto o professor não chegam a estudar situações atuais, reais e
locais, próximas às vivências de ambos. Nosso desafio consiste em criar, possibilitar, exercitar
efetivamente relações, conexões entre o presente e o passado, o que enriquece o conhecimento tanto
do docente quanto do discente (NETTO, 1996).
A busca pela construção do conhecimento leva o professor motivador a desenvolver em
sala de aula uma postura de mediador, ou seja, ele não se coloca como facilitador da aprendizagem,
nem como transmissor, mas como mediador, por isso, ele defende aquilo que acredita ser
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cognitivamente verdadeiro e politicamente correto. Aulas expositivas devem abrir espaço à
participação dos alunos, respeitando-se as opiniões e concepções de cada um (ALVES, 2013).
3 METODOLOGIA
A metodologia empregada foi a de revisão de literatura de caráter descritivo e exploratório.
Segundo Sousa, et al. (2007) a pesquisa exploratória adota estratégia sistemática com vias de gerar
e refinar o conhecimento quantificando relações entre variáveis. A adoção desse modelo
quantitativo objetiva compreender as questões que envolvem o processo de entendimento da relação
professor aluno como fator de motivação.
Já a revisão bibliográfica é um método que proporciona a síntese de conhecimento e a
incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática. Determinando o
conhecimento atual sobre uma temática específica, já que é conduzida de modo a identificar,
analisar e sintetizar resultados de estudos independentes sobre o mesmo assunto. (SOUZA, et al.
2010).
Foram elencadas e analisadas as publicações acerca do tema, a fim de compreender as
dificuldades da relação aluno e professor e a falta de motivação por parte dos discentes. Foram
utilizados como critérios de inclusão os trabalhos publicados no período de 2000 a 2020 sendo
excluídos os materiais publicados fora do período considerado e aqueles que não corroboravam com
a temática proposta.
Para elaboração do presente estudo foi realizada consulta às indicações formuladas pelo
Ministério da Educação, livros, artigos científicos e busca direcionada pelos descritores “Aluno.
Educação. Motivação. Professor. Relação.” que apontaram ocorrências na LILACS (Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Medline (Medical Literature. Analysis and
Retrieval System Online), Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
Foram apreciados 25 estudos, dos quais foram excluídos: duplicatas, textos indisponíveis,
artigos não relacionados ao tema, teses e dissertações, além de textos excluídos pelo título e leitura
de resumo, dentre esses estudos “13” foram selecionadas de acordo com a relevância dos dados para
o estudo proposto.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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O perfil do professor motivador deve ser o de um profissional que gosta do que faz, que
sente prazer e paixão no trabalho que executa, que se emociona com a troca de experiências, que
gosta de gente, que ouve, que respeita, que estimula, que elogia, que ensina, que aprende com a
demanda e que busca a cada aula métodos diferentes, que estimulem o crescimento através de novos
conhecimentos, para que juntos, possam construir o processo de aprendizagem.
Na visão do aluno, este professor motivador é aquele professor aberto, compreensivo,
inovador, renovador do conhecimento, carismático, dinâmico, exigente, animado, afetivo, que está
sempre aberto ao diálogo, respeita opiniões, que desperta no aluno o querer aprender cada vez mais,
que promove a autonomia em sala de aula, além de gerenciar e orientar os alunos para a construção
do saber também por meio da pesquisa.
O professor motivador envolve os alunos durante as aulas, propõe novos métodos de
ensino, estimula a capacidade intelectual, sabe ouvi-los e respeita as opiniões e vivências, aplica
novas metodologias e não apenas lança mão do livro didático como a verdade absoluta. Vai além da
tradicional aula expositiva de leitura, responder questionários dos livros e memorizar conteúdos
para as provas. Enfim, o professor motivado e os estudantes acreditam que quanto mais próximo o
professor motivador estiver do aluno, mais ênfase e motivação ambos terão pelo aprender e pelo
ensinar.
Nossos alunos pertencem a uma geração tecnológica, que domina e desenvolve com
facilidade quaisquer aplicativos existentes. Por isso, o professor precisa com urgência modernizar as
aulas com inovação e motivação. Na atual conjuntura, conta-se com ferramentas úteis tal como
a internet. Nela encontramos uma variedade de sites, blogs e vídeos que, usados pelos professores
durante as aulas, fazem que elas se tornem mais atrativas, mas, para isso, o professor precisa efetuar
mudanças eficazes nas aulas, quebrando rotinas, como, por exemplo, utilizando outras ferramentas
modernas, além do quadro-negro, giz e o livro didático Em outras palavras, deixar o comodismo de
lado.
Portanto, é de extrema urgência que os professores assumam o pressuposto de que a
desmotivação interfere negativamente no processo de ensino-aprendizagem, e entre as causas da
falta de motivação estão, em muitos casos, a forma como o professor gere o planejamento e o
desenvolvimento de suas aulas.
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Na atualidade, precisamos de professores que gostem do que fazem, que despertem a
paixão, o encantamento de seus alunos pelas disciplinas e, principalmente, a motivação em querer
aprender a fim de compreender a conjuntura em que estão inseridos, para assim transformá-la.
Para fazermos qualquer coisa na nossa vida, é necessário primeiramente que haja vontade
para realizar, caso contrário, nada acontece, por isso as aulas requerem professores motivadores,
reflexivos, transformadores, mediadores, que desenvolvam em sala de aula situações de
aprendizagem, propondo atividades desafiadoras, estimulando a pesquisa, a fim de que o aluno se
sinta motivado e tenha papel ativo na construção do conhecimento, tornando-se criador da sua
identidade e construtor da sua própria história. Todavia, para que isso ocorra, é necessário que
deixemos de lado o comodismo e assumamos imediatamente uma postura motivadora,
transformadora e inovadora, e além do mais, tendo plena responsabilidade ativa do que se ensina,
como se ensina, por que se ensina e, principalmente, para quem se ensina.
5 CONCLUSÃO
O profissional da educação passa pela construção do processo de motivação educacional e
no desenvolvimento humano, buscando compreender a identidade do educando enquanto ser social,
deixando de ser apenas professor que ensina para também ser professor formador humano,
professor reflexivo, atuante, conhecedor e analista dos contextos sociais e institucionais, exercendo
sua profissão e transformando, concomitantemente, em seu local de trabalho. Identificando-se a
importância do professor no redimensionamento da motivação e, como elemento básico, na melhora
contínua e progressiva, da educação no Brasil, constatou-se que não há estudo específico deste
tema, pois ou os estudos estão voltados a diferenciar a motivação na educação e no
desenvolvimento humano, ou estão voltados para explicitar a relevância da mesma no contexto da
sociedade atual.
A motivação oferece aos professores e comunidade intraescolar e extraescolar o desafio de
perceber que a igualdade de oportunidade para a democracia significa igualdade de oportunidades
reais para todos, para todos que necessitam de possibilidades diferentes para se motivarem.
Observou-se que a viabilidade desta realidade, apenas será possível, quando superarmos as práticas
autoritárias que permeiam as práticas sociais, e estas serem substituídas por processos
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motivacionais, que favoreça o desenvolvimento humano, oferecendo novas possibilidades de
olhares e ações educativas.
Os alunos quando possuem o apoio da família, demonstram maior interesse nos conteúdos
e alcançam a média com mais facilidade, claro que alguns possuem dificuldades, mas no geral é
visível o quão a influencia da família no aprendizado contribui positivamente na estrutura do ser
humano.
REFERÊNCIAS
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de Curso. 2013. (Licenciatura em Pedagogia) Faculdade Capixaba da Serra. Disponível em:
<http://serra.multivix.edu.br/wp-content/uploads/2013/09/ironete_02.pdf> Acesso em: 13 de out.
2021.
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas Organizações. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
MARINS, Beatriz de Oliveira Pereira. Motivação do professor da Rede Pública de Educação: Um
estudo de caso na Escola Municipal Padre Hugo Montedônio Rêgo. Revista Científica
Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 10, Vol. 07, pp. 107-128. Outubro de
2020.
NETO, A. J. Estilos Cognitivos. Texto não publicado. Évora: Universidade de Évora.
Departamento de Pedagogia e Educação, 1996.
RODRIGUES, Ilda de Souza Oliveira. A importância da motivação dos atores no processo
ensino aprendizagem. Disponível em:
<https://bdm.unb.br/bitstream/10483/8842/1/2013_IldaDeSouzaOliveiraRodrigues.pdf> Acesso em
15 de out. 2021.
SILVA, Miriam Ferreira da. MENDOZA, Cynthia Carolina González. A importância do ensino,
pesquisa e extensão na formação do aluno do Ensino Superior. Revista Científica Multidisciplinar
Núcleo do Conhecimento. Ano 05, Ed. 06, Vol. 08, pp. 119-133. Junho de 2020.
TAFNER, Elisabeth Penzlien; DA SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho Acadêmico.
Indaial: ASSELVI, 2008.
TAPIA, A. Motivar para a Aprendizagem. Teoria e estratégias. Barcelona: Edebé, 1997.
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