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MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL Microbiologia é o estudo de microrganismos como bactérias, fungos, protozoários, algas unicelulares e vírus. Esta ciência lida com a relação desses organismos microscópicos com o meio ambiente, nossa saúde e vários processos vitais. Embora seja uma disciplina intimamente relacionada ao nosso cotidiano, a abordagem educacional básica é superficial, teórica e abstrata, pois a microbiologia inclui o estudo de organismos não visíveis a olho nu. porque muitas escolas não possuem microscópio ou reagente específico para observação de microrganismos. Além disso, essa ciência prática não deve ser exclusiva da academia e apresentada ao público. O conhecimento nesta área auxilia os graduandos a se conscientizarem da importância dos organismos microscópicos em seu dia a dia, como na produção de alimentos, bebidas, medicamentos, vacinas, aplicações e combustíveis, na ciclagem de nutrientes nos ecossistemas, no descarte de dejetos humanos , saúde e desenvolvimento de doenças, entre outros. Vários pesquisadores têm utilizado diferentes metodologias para apresentar a importância da microbiologia aos alunos da rede pública. Kimura e seus associados organizaram cursos teóricos e práticos em microbiologia para alunos do ensino médio e cursos profissionalizantes na cidade de Londrina, apresentando os conceitos básicos dessa ciência., A atenção necessária às boas práticas de laboratório e o desenvolvimento de atividades práticas em o uso de cultura óptica e meios de comunicação. microscópio. Acadêmicos de ciências biológicas da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) desenvolvem atividades lúdicas com alunos da rede de ensino fundamental para promover o aprendizado da microbiologia, por meio de jogos de perguntas e respostas, responder, exibir e encenar vídeos educativos. Algumas atividades vêm sendo desenvolvidas há muito tempo, como o Museu de Microbiologia do Instituto Butantã de São Paulo, que apresenta exposições sobre a vida microbiana por meio de filmes, animações, atividades Animações interativas, microscópios, painéis de controle, modelos tridimensionais de microrganismos e atividades reais. Essas iniciativas importantes aumentam o interesse pela microbiologia na educação básica, mas atingem um número limitado de alunos. Portanto, novas abordagens, que podem ser facilmente alteradas para escolas de qualquer nível da sociedade, são necessárias e contribuem para o ensino de ciências e biologia. Sabemos que a educação brasileira enfrenta graves problemas financeiros e os indicadores mostram poucos avanços no que se refere à qualidade do setor educacional e ao nível de aprendizagem. O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) mostrou que a qualidade acadêmica do país está aquém da meta. Em 2015, a meta de, 0 para o ensino médio público não foi atingida, pois o IDEB era de 3,5; Mas o mais preocupante é que desde 2013 a meta não é atingida (o ano observável do IDEB é 3, e a meta é 3,6). No Paraná, o IDEB esperado não era alcançado desde 2013, sendo que em 2015 o valor observado foi de 3,9 e a meta foi de,5 (Instituto Nacional de Ensino e Pesquisa Anísio, 2016)). Na busca por melhorias no campo da educação, um dos caminhos é encontrar novas formas de trabalhar os conteúdos em sala de aula, de forma a despertar o interesse e aumentar a competência dos alunos, feedbacks e críticas dos alunos, principalmente a favor dos alunos. ativamente na construção do conhecimento. A metodologia convencional ainda está muito presente no dia a dia das escolas. Essa pedagogia tem algumas limitações, a sala de aula é baseada na transmissão de informações, então o ponto fundamental é que o professor é exposto ao conteúdo, não os alunos em dúvida, portanto o nível de interação entre professores -estudo-baixa matéria. Esse baixo nível de engajamento devido à pouca experimentação, ou pouca reflexão ou análise das questões, facilita a formação de um cidadão passivo e não crítico. Na atualidade, com o acesso cada vez mais rápido e globalizado à informação, é necessário que o aluno, além de absorver informação, também aprenda a aprender, devendo fazer do aprendizado uma ação contínua em sua vida. Assim, o papel do professor deixa de ser apenas transmissor de conhecimentos, passa a ser um facilitador da aquisição de conhecimentos, estimulando e desenvolvendo a capacidade de investigação e produção de conhecimento, tendo o estudo como princípio de ensino. A pesquisa estimula os alunos a compreender o mundo que os cerca, cria interesse, torna-os protagonistas na busca por informação e conhecimento, contribui para a formação de indivíduos que buscam questionamentos, respondem em um processo autônomo de reprodução do conhecimento. Métodos alternativos em que a educação é centrada no aluno em vez de no professor foram adotados em todo o mundo, tornando a experiência de aprendizagem autêntica e envolvente. Nesse sentido, a aprendizagem baseada em problemas é um sistema educacional que coloca o aluno como protagonista, permitindo-lhe construir seu conhecimento por meio da resolução de problemas. Em 1965, o PBL foi introduzido no Canadá no ensino de ciências da saúde na Universidade McMaster, e as principais características desse novo método de ensino eram a integração do conteúdo e a resolução de problemas, permitindo que os alunos fizessem seu próprio aprendizado. O PBL é utilizado em diversas instituições de ensino brasileiras, como a Escola de Artes, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (SP), a Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Londrina (PR), a Faculdade de Medicina de Marília (SP) ); Faculdade de Medicina do Centro Universitário de Serra dos Órgãos (RJ), do curso de Medicina da Universidade Federal de São Carlos (SP), entre outros. No Brasil, essa abordagem é mais comumente associada ao ensino superior, demonstrando a necessidade de desenvolver estudos que combinem a metodologia baseada no PBL com as modalidades educacionais básicas. Além do PBL, existem outras modalidades educacionais ativas que facilitam o desenvolvimento cognitivo, intelectual e pessoal dos alunos; entre eles estão aulas práticas, aulas de campo ou excursões, vídeos, fotos, ilustrações (desenhos animados ou desenhos animados), jogos educativos, jogos, software educacional, etc. Considerando as dificuldades encontradas no ensino de microbiologia na educação básica, a má qualidade do ensino nas escolas públicas e a necessidade de métodos inovadores e de fácil aplicação na prática educacional brasileira, este artigo relata uma extensão de ação desenvolvida para apresentar a importância da microbiologia na nosso dia a dia como alunos do ensino médio, por meio de perguntas, atividades práticas e vídeos. REFERÊNCIAS SCANDORIEIRO, Sara et al. Problematização e práticas de microbiologia para ensino médio de escolas públicas. Experiências em Ensino de Ciências, v. 13, n. 5, p. 245-257, 2018.
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