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S7 - PSICANÁLISE E BEHAVORISMO

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Escolas da psicologia: psicanálise e behaviorismo 
Psicanálise: de Freud a Lacan 
-> A psicanálise teve origem no fim do século XIX (19), a partir do trabalho do neurologista Freud, que apesentou uma outra 
concepção do sujeito, considerando o debate sobre psicologia enquanto ciência. A psicanálise era direcionada para 
compreender o comportamento patológico de pacientes históricos, a partir da observação clínica, possibilitou o estudo do 
inconsciente, ao demonstrar que sintomas desses pacientes, inibições e hesitações sensoriais e motoras não tinham a ver 
com biologia, mas sim com o psiquismo. 
 -> A partir do desenvolvimento da psicanálise, houve uma compreensão de que a subjetividade é perpassada pela geração 
de símbolos, que podem ser compreendidos a partir de um processo de interpretação dos fenômenos psíquicos por meio 
da escuta clínica. (dimensão hermenêutica). A introdução do inconsciente colocou por terra a ideia de um “eu” consciente, 
ao dar destaque a uma vida anterior, produzida a partir da experiência e da história de vida do sujeito. 
-> A noção de sujeito de Freud está relacionada com a pulsão sexual e as formas de desenvolvimento infantil, que se dão 
a partir da busca por satisfação libidinal por meio das zonas erógenas. Esse processo ocorre por meio do corpo, que é 
tomado como referência para a obtenção do prazer. 
 
->Ao caracterizar a vida psíquica infantil, Freud apontou quatro fases do desenvolvimento: 
* oral 
* anal 
* fálica 
* genital 
Essas fases culminam na constituição do sujeito a partir da organização das pulsões, fragmentadas na vida infantil em um 
domínio genital na vida adulta, esse processo resulta na compreensão na fase genital, por meio do complexo de Édipo, da 
diferença sexual e do complexo de castração a partir do falo enquanto símbolo de completude e poder, tal complexo se 
tornaria mais intenso no plano do inconsciente a diferença sexual, pois é uma etapa em que as crianças passariam por um 
reconhecimento da diferença anatômica 
 
-> Na fase pré-edipiana, crianças de ambos os sexos eram psiquicamente indistintas, sua diferenciação deveria ser 
explicada, crianças pré-edipianas apresentam toda a gama de atitudes libidinais, ativas e passivas, sendo a mãe o objeto 
de desejo, sexualidade da mulher era posta em pauta, visto que sua atividade libidinal era orientada para a mão de forma 
ativa e agressiva. 
-> Na fase edipiana, a criança encerra todas as possibilidades sexuais passíveis de expressão. Ao alcançar a resolução do 
complexo, a libido e a identidade de gênero da criança estarão organizadas, de acordo com as regras da cultura a que 
pertence (A criança passará por um processo de compreensão do sistema sexual no qual está inserida e da importância 
da diferença sexual para o lugar que ocupará nas relações) complexo de édipo seria um mecanismo para a produção de 
personalidade 
 
-> Freud realizou suas teorias a partir de análises de adultos, já Melanie Klein (seguidora de Freud) o fez a partir da 
observação do atendimento de crianças na clínica, constituiu corpus teórico sobre relações objetais, transformando 
perspectiva freudiana ao demonstrar um mundo interno infantil, marcado por fantasias, ansiedades, figuras boas e más 
que expunham a criança à pulsão de vida e de morto, isto é, impulsos agressivos e libidinais. 
* Teoria metapsicológica Kleiniana, onde a criança já nasce com dote pulsional (pulsão de vida e de morte), equilíbrio 
se mantém quando o bebê está livre de tensões internas e/ou externas, experiências gratificadoras (como o 
carinho da mãe) reforçam pulsão de vida e experiências frustradoras (como a ausência da mãe) intensificam 
pulsão de morte. No primeiro ano de vida, as vivências entre mãe e bebê são marcadas por uma modificação 
importante no que diz respeito às relações de objeto: a relação com o objeto parcial dá lugar à relação com o 
objeto total 
->Fases do desenvolvimento seriam descritas nos primeiros meses de vida da criança como esquizoparanóide e depressiva 
* Fase esquizoparanóide – processo de relação com o seio materno entre gratificação e frustração, dado o 
aspecto inicial da amamentação e a relação amorosa e de cuidado inicial dispensada à criança, esse processo 
emerge como preservação diante do medo de desintegração do “eu”. Separação entre um objeto mau e bom (seio) 
contribui para que haja um equilíbrio entre os impulsos libidinais, protegendo o ego. 
* Fase depressiva – com o desenvolvimento do ego essa fase emerge, a criança passa a introjetar o objeto em 
sua totalidade, diminuindo as ansiedades e sintetizando as emoções geradas anteriormente, quando emerge a culpa 
aos ataques dirigidos a esse objeto. A ansiedade anteriormente dirigida ao ego passa a ser direcionada ao objeto, 
possibilitando o desenvolvimento emocional e a capacidade de comunicar-se com as pessoas. 
-> Diferença entre Freud e Klein é possibilidade de teorizar sobre o desenvolvimento libidinal desde o primeiro ano de vida 
como propõe Klein, que ao desenvolver a teoria metapsicológica também formulou nova abordagem sobre o complexo de 
édipo (no primeiro ano de vida da criança, a partir da posição depressiva, relacionado ao medo de perda do objeto amado 
em virtude de seus sentimentos agressivos em relação a ele, foi possível que se constituísse um campo de atenção às 
crianças na clínica, na medida em que demonstra que a escuta ativa permitia que elas expressassem seus sentimentos e 
sofrimentos, trabalhando as ansiedades decorrentes do processo de desenvolvimento e constituição do ego.) 
-> Lacan propõe outro caminho para pensar o sujeito, acrescentando a linguística, a lógica e a antropologia estrutural para 
a sua construção teórica, para psicanálise inconsciente é estruturado como a linguagem, sujeito não é o indivíduo, pois seria 
dividido entre sujeito do enunciado e sujeito da enunciação (há o sujeito que fala e o sujeito do inconsciente e ambos 
aparecem em todo processo de comunicação), Lacan não focava no desenvolvimento infantil, mas sim abordava a 
emergência do sujeito do inconsciente. Para que esse processo ocorra, é preciso a constituição de um eu corporal de 
forma imaginária, que ofereceria uma síntese a uma imagem fragmentada. É a partir dos cuidados iniciais da vida infantil 
que esse processo se realiza, inscrevendo marcas que constituirão esse sujeito. Tal processo ocorre a partir de duas 
operações, a alienação e a separação, que possibilitam adentrar no campo do simbólico a partir do assujeitamento ao outro, 
que se aliena e se constitui dividido, ou seja, enquanto sujeito. 
-> A partir disso a criança entra no mundo da linguagem enquanto sujeito, e pode se separar para constituir-se sujeito 
desejante. Para que esse processo aconteça e leve a uma resolução edipiana é preciso que a mãe, introduza um terceiro 
significante (pai) que tem função de interdição da fusão entre a mãe e a criança, indicando para criança qual o seu lugar 
no desejo do outro (é a resposta a essa questão que estrutura o psiquismo) 
 
 
-> Transferência emerge como uma questão no tratamento dos pacientes que insistiam em não ser encaixados nos 
modelos de tratamento ditados pela medicina na época, ela opera como impulsionadora ou não do processo terapêutico, 
ocorre não apenas no espaço do consultório, mas também nas instituições de saúde. Considerando-se a relação 
transferencial, tendo em mente o efeito do inconsciente nas relações, seria possível dar atenção à singularidade dos 
casos, pois o afeto direcionado ao profissional possibilitaria o manejo para o tratamento. 
Behaviorismo 
-> Por ser um campo múltiplo, formado por diferentes perspectivas, recebeu diferentes avaliações (reducionista, 
mecanicista, positivista...) Essa corrente objetivava construir a psicologia como ciência do comportamento (objeto – atos 
observáveis, descritos mediante observação a partir da apresentação do estimulo e da resposta, era uma objetiva 
mensurável e experimental) dada diversidade de compreensões de como seconstitui o comportamento humano e animal, 
também se observa diversidades entre os diferentes pesquisadores, behaviorismo costuma ser apresentado a partir de 
Watson e Skinner (propuseram perspectivas diferentes para a formação teórico-metodológica do estudo do 
comportamento) 
-> Pra o desenvolvimento do Behaviorismo, era preciso abandonar perspectivas mentalistas que na visão de Watson 
definiria a psicologia como ciência da consciência e articulariam métodos pouco fidedignos e confiáveis, dificultando a 
constituição da psicologia como ciência (libertação de abordagens idealistas onde consciência e mente eram objeto vincula 
behaviorismo às ciências naturais, próximas ao estudo de fisiologistas) abandono de termos como consciência, mente, 
estados mentais e percepção implicava na libertação da psicologia para estudar tanto o comportamento animal quanto o 
humano. (estudando apenas o comportamento objetivamente observável) 
-> Watson propunha uma ciência que emergia em oposição a duas perspectivas: estruturalismo e funcionalismo, método 
de introspecção é abandonado em prol de estudos experimentais sobre o comportamento observado, embora se opusesse 
a algumas correntes da psicologia, as bases do behaviorismo eram compartilhadas com essas correntes, mas avançava 
abandonando a auto-observação como método e o problema da unidade psíquica, uma vez que não haveria necessidade de 
afirmar que mente e corpo interagem, pelo fato de o objeto ser o comportamento e sua relação com o ambiente, essa 
perspectiva deixa de lado a experiencia imediata, subjetiva do indivíduo (sujeito do comportamento não é um sujeito que 
sente, pensa, decide e é responsável por seus atos, é apenas um organismo. Enquanto organismo o ser humano se 
assemelha a qualquer animal e é por isso que essa forma de conceber a psicologia cientifica dedica grande atenção aos 
estudos com seres não humanos, como ratos, pombos e macacos...) 
-> Watson fundou essa ciência, mas ela já vinha sendo desenvolvida na psicologia e biologia, ele reuniu tendencias que 
compuseram o debate da psicologia científica como o mecanicismo e a tradição filosófica do objetivismo, a psicologia animal 
e a psicologia funcional. Desenvolvimento do behaviorismo é fortemente influenciado pelo objetivismo, o mecanismo e o 
materialismo, produzindo uma psicologia sem mente ou alma, tendo como objeto apenas o que poderia ser observado, 
concepção do humano é associado a máquina, aquilo que pode ser decomposto e analisado à luz do método cientifico. 
 
 
 
 
 
-> Watson foi influenciado por estudos da psicologia animal, sobretudo pelas abordagens de Pavlov e Edward Lee, que 
assumiram o estudo do comportamento a partir da relação entre estímulos e respostas, Pavlov com cães, construiu um 
modelo de análise do comportamento (condicionamento) que entende que o individuo aprende a partir dos diversos estímulos 
ambientais que produzem respostas, para ele o ser humano seria totalmente condicionado, e os processos mentais 
deveriam ser explicados por termos fisiológicos. Reflexo seria sinal do condicionamento, uma vez que todos os atos do 
organismo seriam decompostos em reflexos condicionados ou não, humanos nascem com numero de reflexos inatos a 
determinados estímulos, contudo propiciaram equilíbrios apenas se o meio exterior permanecesse constante, relação entre 
estimulo e condicionante (EC) e resposta condicionante (RC) produz generalizações de valor adaptativo para variações do 
ambiente 
-> Thorndike, criou abordagem experimental, chamada conexionismo, que tinha pressuposto de que a mente humana seria 
marcada por conexões entre situações e respostas, uma vez que a mente é um sistema de conexões, sua concepção de 
ser humano está relacionado à ideia de máquina que por meio do condicionamento é regulada para comportar-se 
Até o pensamento é considerado como sendo uma organização hierárquica de cadeias de estímulo-resposta. Os 
elementos que constituem o raciocínio mais elevado são semelhantes àqueles presentes no balbuciar de uma criança, 
assim como as rodinhas numa máquina muito complexa podem ser iguais às de um brinquedo simplíssimo e o 
funcionamento de ambos pode ser compreendido a partir da interação entre as funções das suas partes. 
->O pensamento Watsoniano apesar dessa vinculação e perspectiva mecanicista, 
considerava que havia uma história de adaptação aos ambientes, considerando o 
contexto e a interação como fatores para uma análise do comportamento, o meio 
tinha importância para o desenvolvimento dos indivíduos, visto que estímulos 
produziriam determinadas respostas que levariam à adaptação de indivíduos ao contexto, sistema de condicionamento 
Watson implicava um conjunto de estímulos que formava uma situação em que um contexto especifico, levando a reações 
-> Watson acreditava que o comportamento poderia ser estudado a partir de sua decomposição em unidades elementares, 
abandonando a consciência como objeto de estudo, aproximando-se do behaviorismo metodológico, que rejeita introspecção 
em prol da observação metódica dos atos, há primazia do método ao objeto 
-> Para Skinner o Behaviorismo metodológico seria um compromisso da psicologia cientifica com os atos públicos, com aquilo 
que é observável pelo investigador a partir da análise metódica, perspectiva que excluía os estados mentais embora a 
referência à mente fosse frequente em suas produções 
-> Skinner conhecido por desenvolver o behaviorismo radical, que se afasta de Watson e outros behaviorista, criou sua 
teoria a partir da definição de seu objeto de estudo – a interação entre seres vivos e o ambiente – baseada em 
experimentos, pesquisador discute comportamentos operante dos atos do indivíduo que não são automáticos e têm efeito 
sobre o ambiente. (propicia aprendizado de comportamentos, uma vez que se age sobre o mundo a partir dos efeitos das 
ações individuais, o comportamento é tanto feito do estímulo quando produz efeitos sobre esse ambiente produtor do 
estímulo) 
-> Skinner não nega subjetividade, mas entende a necessidade de compreender em que condições ela se desenvolve, 
contudo ele tem uma concepção de organismo do sujeito, embora não considere que os comportamentos seriam inatos ou 
motivações internas, também rejeita a referencia a estados mentais que determinariam o comportamento, ser humano 
seria produto do meio em que vive, seu comportamento é resultado das condições externas e tem efeito sobre ele, é 
preciso então olhar para a realidade social, pois é em sociedade que se aprende os comportamentos, seu projeto é um 
reconhecimento e critica da noção de experiência imediata a partir de um ponto de vista social, abordagem compreendia 
a possibilidade de modulação e controle do comportamento humano a partir do reforço. 
A natureza experimental do behaviorismo 
-> A análise do comportamento se associa aos modelos metodológicos da pesquisa em ciências naturais, especificamente 
à pesquisa experimental em laboratório, dessa natureza da analise do comportamento há avaliações sobre se esta seria 
uma ciência natural, tendo a pesquisa experimental como único método, ou uma ciência do campo das ciências biológicas, 
visto que apresenta pressupostos que a aproximam destas, ou, ainda, se ampliaria o escopo metodológico para além da 
pesquisa em laboratório. 
-> Analise do comportamento tem o comportamento como objeto, o qual é definido pela relação indivíduo-ambiente, bem 
como pelos métodos de pesquisa utilizados para a abordagem desse fenômeno. 
A expressão “análise do comportamento” designa, então, um conjunto de práticas de uma comunidade (os analistas 
do comportamento) e seus produtos. Tais práticas envolvem as maneiras de fazer pesquisa e os seus resultados, ou 
seja, envolvem a pesquisa científica que serve de base e fundamento para a produção de corpo de conhecimento 
teórico e de explicações (comportamento verbal) sobre o comportamento e, então, para o desenvolvimento de 
técnicas, procedimentos e tecnologias de intervenção quesão aplicadas para a solução de problemas envolvendo 
comportamentos. O conjunto de práticas que chamamos de análise do comportamento envolve, portanto, a análise 
experimental do comportamento — pesquisa básica e pesquisa aplicada —, a análise do comportamento aplicada e a 
filosofia que a elas se vincula — behaviorismo radical 
 
-> a pesquisa em análise comportamental não se reduz à pesquisa experimental ou à pesquisa básica. As pesquisas podem 
ser avaliadas conforme a origem dos dados, como as pesquisas de base empírica e observacional. Desse modo, pode-se 
encontrar pesquisas experimentais com manipulação de variáveis, descritivas ou observacionais, em que não há 
planejamento de manipulação de variáveis-controle, a análise pode ser baseada conforme a finalidade, se há descrição de 
processor comportamentais, e descrever e intervir em comportamentos, constituindo-se em pesquisa básica, aplicada e 
reflexiva, locais que são conduzido as pesquisas (como laboratórios) são criadas condições para estudar o fenômeno, 
possibilitando controle de variáveis, há também pesquisas em contextos naturais, porém o método experimental tem uma 
preponderância por abordagens comportamentais, por possibilitarem a predição e o controle, além de descrições e 
explicações 
A potência do método experimental fundamenta-se na noção de que fenômenos são determinados ou se relacionam 
com outros fenômenos de maneira regular. No trabalho de pesquisa define-se o fenômeno de interesse e dimensões 
(variáveis) características destes fenômenos são mensuradas. Então, manipula-se um segundo conjunto de fenômenos 
(variáveis) que, supostamente, se relacionam/determinam o conjunto de fenômenos mensurado e, mais uma vez, 
mensura-se (dimensões) o fenômeno de interesse. Se manipulações e medidas originam resultados consistentes, 
assume-se uma relação de dependência entre as variáveis manipuladas e mensuradas 
 
-> Esse método diz respeito a um conjunto de procedimentos, como amostragem, distribuição em dois grupos, como 
experimental e controle, atribuição randômica dos sujeitos e tratamento estatístico dos resultados. A perspectiva que 
subjaz esse processo compreende o comportamento como natural, regido por leis que são passíveis de descrição, previsão 
e controle. Portanto, é um fenômeno que envolve interações ou respostas a estímulos, bem como a interação indivíduo-
ambiente. A pesquisa sobre o comportamento envolve descrição e explicação dos processos, que possuem uma regularidade 
-> As hipóteses da pesquisa experimental se originam do trabalho de Skinner a partir do estudo do comportamento 
operante em laboratórios de analise do comportamento, em que o experimento poderia ter a manipulação das condições 
ambientais para a análise dos efeitos sobre o seu participante, utilizavam sujeito para coloca-lo em condições experimentais 
repetidas vezes medindo seu comportamento continuamente. 
-> são utilizados estudos longitudinais nessa abordagem, recolhidos múltiplas vezes, para que se possa avaliar o processo 
comportamental, com registro cumulativo dos dados do respondedor. participante é estudado por um longo período, em 
que se escolhe as condições para o experimento e se manipula as variáveis que possibilitam as recorrências de respostas 
ao longo do tempo 
respeita-se o caráter processual e de fluxo do comportamento, com procedimentos que possibilitam a ocorrência e 
recorrência de repostas livremente (procedimentos de operante livre), medindo-se dimensões do responder que seriam 
afetadas no decorrer do processo de interação organismo-ambiente: a taxa de respostas, a medida mais 
paradigmática da pesquisa operante, tem estas características..

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