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1 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 em Radiobiologia A radiobiologia estuda a ação das radiações ionizantes (RI) nos tecidos biológicos e organismos vivos, sendo extremamente importante no entendimento da resposta dos tecidos – normais e malignos – à radiação. HISTÓRICO Logo após a descoberta dos raios-X por Wilhelm Conrad Roentgen (1), os danos biológicos relacionados a eles também começaram a surgir. O médico J. Daniels notificou o primeiro efeito biológico da radiação ionizante, a queda de cabelo de um de seus colegas após a realização de uma radiografia do crânio. Emil Grubbé, fabricante do tubo de Coolidge, ficou com grandes sequelas relacionadas à radiação X. 1. 2. Edmund Kells (2), considerado o mártir da radiologia odontológica, realizou inúmeras pesquisas clínicas, com a aplicação dos raios -X. Como consequência, foi vítima dos efeitos biológicos da radiação, sofrendo várias queimaduras, amputação de falanges, dedos e a mão, fatos que o levaram ao suicídio. No Brasil, temos a considerar como pioneiro na prática de ensino, o Professor Cyro Silva, que implantou a radiologia no currículo acadêmico, como disciplina autônoma, por volta de 1932, na Faculdade de Farmácia e Odontologia de São Paulo. FONTES DE RADIAÇÃO ⇾ Naturais: são os raios cósmicos, provenientes do espaço sideral, resultado de explosões solares e estelares; e os radionuclídeos, provenientes do decaimento radioativo de elementos, como o radônio, encontrados no solo, nas rochas, nos materiais de construção, na água potável e no próprio corpo humano. Cerca de 80% da exposição à radiação vem de fontes naturais. ∙ Externas: radiação cósmica e radiação terrestre (areais monazíticas) são exemplos de radiações naturais externas. A exposição externa é resultante de fontes externas ao corpo, proveniente dos raios X ou fontes radioativas. ∙ Internas: núcleos ingeridos ou inalados, radônio (ar, água, materiais de construção) e castanha-do-Pará são exemplos de radiações naturais internas. A exposição interna, resulta da entrada de material radioativo no organismo por inalação, ingestão, ferimentos ou absorção pela pele. ⇾ Artificiais: são fontes não naturais, ou produzidas pelo homem, comumente encontradas nos cuidados em saúde (radiodiagnóstico, como raios-x e tomografia computadorizada, e radioterapia) e provenientes de armas e acidentes nucleares, de bens e produtos, como na geração de energia (usinas nucleares), combustíveis, porcelana dental, televisão, relógio de pulso, tabaco e detectores de fumaça. MECANISMOS DE AÇÃO DA RI ⇾ Efeito direto (1/3 dos danos): ocorre quando os fótons de raios-X são absorvidos diretamente pelas estruturas importantes do sistema celular, como DNA, RNA, proteínas e enzimas. Nesses casos, há a quebra direta dessas moléculas, causando instabilidade e a formação de radicais livres. ⇾ Efeito indireto (2/3 dos danos): ocorre quando a energia é transferida para uma molécula intermediária, é o que acontece com a água (interação da radiação com moléculas orgânicas), cuja radiólise acarreta a formação de produtos altamente reativos – radicais livres, principalmente hidrogênio e hidroxila – capazes de lesar o DNA. 2 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 A imagem acima é um desenho esquemático de uma célula. Observa-se uma molécula de água que, quando sofre lise, gera radicais livres de oxigênio e hidrogênio/hidroxila, que forma o peróxido de hidrogênio – substância citotóxica que necessita ser degradada. DNA O DNA é um composto orgânico que contém as informações genéticas necessárias para produzir proteínas, além de transmitir as características hereditárias de cada ser vivo. Sua estrutura é de dupla-hélice, estabilizada por pontes de hidrogênio entre as bases. Normalmente, quando há a quebra de uma fita – rompimento unilateral (1) – é possível fazer reparo, pois a fita complementar serve de matriz para isso, processo realizado por enzimas correspondentes. No entanto, quando há rompimentos duplos/combinados (2), o reparo não é feito ou é feito de maneira incorreta. As repercussões possíveis dessa quebra são: mutações – alterações na função celular, reprodução de forma descontrolada (câncer), alterações de caracteres hereditários – ou morte celular, sendo, neste caso, o dano ao organismo dependente da quantidade de células atingidas. À nível celular pode ocorrer: alterações morfológicas – das organelas, da própria célula, da membrana – alterações fisiológicas, alterações na permeabilidade celular, desintegração das mitocôndrias e do complexo de Golgi. CLASSIFICAÇÃO: EFEITOS BIOLÓGICOS DA RI Em função da dose e forma de resposta, os efeitos biológicos da radiação ionizante são classificados em estocásticos e determinísticos; e em função do nível de dano, em somáticos e genéticos. Determinísticos x Estocásticos | Genéticos x Somáticos ⇾ Efeitos determinísticos: a severidade da lesão aumenta com a dose e existe dose limiar, ou seja, existe uma dose mínima para que os danos comecem a surgir. Esses efeitos causam danos letais ao DNA, provocando morte celular e, consequentemente, a diminuição da função do órgão e tecido. Exemplos: esterilidade, xerostomia, catarata e radiodermite. ⇾ Efeitos estocásticos: também, é conhecido como efeito probabilístico, pois a probabilidade da ocorrência da lesão aumenta com a dose e não há dose limiar. Esses efeitos causam danos subletais ao DNA, provocando transformações celulares e à replicação de células mutadas – mutações genéticas. Exemplo: câncer, anomalias hereditárias. Neoplasias e efeitos genéticos são efeitos estocásticos. ⇾ Efeitos genéticos: o efeito genético é sofrido pela prole do indivíduo exposto. Tomando-se como base o exemplo de um paciente exposto à radiação na região de gônadas (células germinativas), ele não sofrerá com os danos da exposição à radiação, mas seus filhos terão alterações genéticas, que passarão para as gerações futuras – hereditário. ⇾ Efeitos somáticos: surgem apenas na pessoa que sofreu a exposição à radiação, não afetando futuras gerações – não hereditário. ∙ Recapitulando: paciente exposto à radiação ionizante ⇾ ação direta – quebra das moléculas – e ação indireta – efeitos dos radicais livres ⇾ lesões bioquímicas ⇾ reparo, mutação ou morte celular. FATORES QUE INFLUENCIAM OS EFEITOS BIOLÓG. ⇾ Fatores ligados à radiação ∙ Dose: quanto maior a dose, maiores os danos e os efeitos determinísticos, e maior a probabilidade de gerar efeitos estocásticos. ∙ Ritmo de aplicação: quanto menor o ritmo de aplicação, menores os danos. É importante haver esse controle para que as 3 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 células normais possam passar pelo reparo (ex.: fracionamento na radioterapia). ∙ Poder de penetração: as radiações possuem diferentes poderes de penetração, sendo as ionizantes com maior poder de penetração do que as outras. ∙ Tamanho da área irradiada: quanto maior a área irradiada, maiores as probabilidades de haver efeitos biológicos. ∙ Tipo de radiação: a radiação alfa, por exemplo, tem um poder de ionização maior do que os outros tipos de radiação, possuindo maiores chances de gerar efeitos nocivos. Em compensação, ela perde energia muito rápido tendo, então baixo poder de penetração. ⇾ Fatores ligados ao organismo ∙ Espécie: os efeitosda radiação variam com a espécie de ser vivo. Seres humanos, por exemplo, são constituídos por 70% de água e possuem muitas células indiferenciadas, fazendo com que sejam mais susceptíveis à radiação do que bactérias, que são organismos mais simples. ∙ Idade: quanto mais jovem for o paciente, maior é o risco de ele sofrer alterações genéticas ao ser exposto aos raios-X. É por isso que se aconselha que mulheres em idade fértil realizem exames com a proteção necessária da região dos órgãos sexuais com um avental de chumbo, pois pode haver uma gravidez ainda não conhecida. ∙ Resistência intrínseca: apesar da idade ser um fator que influencia na manifestação dos efeitos biológicos, em alguns casos, indivíduos da mesma idade, sexo e região podem responder de forma diferente à exposição à radiação. ∙ Tipo de célula irradiada: alguns tecidos são mais sensíveis que outros, como os da medula óssea, dos órgãos reprodutores, do tecido linfático, das membranas mucosas intestinais, das gônadas, do cristalino dos olhos e das células responsáveis pelo desenvolvimento em crianças. As células da medula óssea, por exemplo, são mais sensíveis à radiação do que as células do Sistema Nervoso. RADIOSSENSIBILIDADE E RADIORRESISTÊNCIA ⇾ Radiossensibilidade: sensibilidade dos tecidos vivos à ação dos raios ionizantes e seus efeitos adversos. ⇾ Radiorresistência: nível de radiação ionizante que os organismos são capazes de suportar. Tribondeau e Bergonie, médicos franceses, fizeram um estudo que verificou que o efeito das radiações é maior nas células menos diferenciados e com grande atividade reprodutora. Baseando-se nisso, Ellinger fez uma classificação das células de acordo com sua radiossensibilidade. Em ordem decrescente, temos: linfócitos (mais radiossensíveis) ⇾ eritroblastos ⇾ granulócitos ⇾ mieloblastos ⇾ células epiteliais ⇾ células endoteliais ⇾ células do tecido conjuntivo ⇾ células do tecido ósseo ⇾ células do tecido nervoso ⇾ células musculares (menos radiossensíveis, ou seja, mais radiorresistentes, pois são muito especializadas e possuem baixíssima atividade mitótica). Lei de BERGONIE e TRIBONDEAU A sensibilidade das células à radiação é diretamente proporcional à sua atividade reprodutora e inversamente proporcional ao seu grau de especialização. UNIDADES DE MEDIDAS DAS RADIAÇÕES As unidades de radiação são unidades de medida usadas para exprimir a atividade de um radionuclídeo e a dose de radiação ionizante. AVALIAÇÃO DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RI Existem grandes dificuldades no estudo dos efeitos biológicos das radiações ionizantes, principalmente os efeitos estocásticos (ex.: câncer), devido a características fundamentais, como o polimorfismo, a inespecificidade e o período de latência. ESTÁGIOS DOS EFEITOS BIOLÓGICOS DAS RI Os efeitos da radiação ionizante geralmente progridem através de quatro estágios: o período prodrômico, a fase de latência, a fase de manifestações clínicas e a fase de recuperação ou morte. O período prodrômico ocorre de minutos a um dia após a exposição e se manifesta pelo surgimento de náuseas, vômitos, anorexia, diarreia e mal-estar generalizado. A severidade, a duração e o tempo para o estabelecimento da sintomatologia estão relacionados com a dose absorvida pelo organismo. Após a fase prodrômica, normalmente se tem um período de latência, que é o tempo transcorrido entre a irradiação e o aparecimento visível ou detectável dos danos biológicos. Esse “atraso” ocorre porque as síndromes subsequentes envolvem a incapacidade dos tecidos atingidos se regenerarem, ou seja, do tempo de regeneração celular típico desses tecidos. A duração da fase de latência é dependente da radiação exposta. 4 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 ∙ Período de latência curto ⇾ efeitos imediatos, facilitando o estabelecimento da relação entre o dano e a irradiação. ∙ Período de latência longo ⇾ efeitos tardios, dificultando o estabelecimento da relação entre o dano e a irradiação. Os efeitos determinísticos são causados por irradiação total ou localizada de um tecido, gerando morte celular não compensada pelo reparo, com prejuízos detectados no funcionamento do tecido ou órgão. EFEITOS DETERMINÍSTICOS – RADIAÇÃO TOTAL A síndrome aguda da radiação se refere a problemas médicos que ocorrem após a exposição, em vez daqueles que se desenvolvem após um período prolongado. Estes sintomas podem ou não ser precedido pelo período prodrômico. SÍNDROME AGUDA DA RADIAÇÃO São necessariamente quadros de síndrome aguda da radiação os quadros sindrômicos que sejam decorrentes de efeitos determinísticos, no qual se tenha ultrapassado o limite de dose. Muito se sabe sobre os efeitos determinísticos devido aos acidentes e bombas nucleares que ocorreram. Por exemplo: sabe-se que doses de radiação no corpo todo acima de 1.5 Gy desencadeiam distúrbios do trato gastrointestinal – período prodrômico. Clinicamente, a síndrome aguda da radiação se divide em três apresentações: hematopoiéticas, gastrointestinais e neurológica/cardiovascular. ⇾ Síndrome Hematopoiética Doses iguais ou superiores a 2 Sv e latência de 2 a 3 semanas levam à síndrome hematopoiética – síndromes agudas das radiações, ou seja: o indivíduo é exposto à dose de radiação ≥ 2Sv ⇾ passa pelo período prodrômico e por um período de latência de 2 a 3 semanas ⇾ começa a apresentar sintomas da síndrome aguda das radiações, que neste exemplo da síndrome hematopoiética, são: medula óssea hipoplásica, leucopenia, trombocitopenia, petéquias, infecção, septicemia e púrpura ⇾ o óbito ocorre em 10-30 dias. ∙ Obs.: a Síndrome Hematopoiética é a única que apresenta tratamento contra os efeitos da radiação ionizante e o paciente pode sobreviver. ⇾ Síndrome Gastrointestinal Doses acima de 7 Sv, com um período de latência de 3 a 5 dias – por ser reduzido, faz com que o paciente nem chegue a apresentar a síndrome hematopoiética, apesar de ser acometido por alguns sintomas desta. O óbito ocorre em 15 dias. Pacientes com essa síndrome apresentam necrose e ulceração epitelial do sistema GI, infecção, diarreia e septicemia. ⇾ Síndrome do SNC e Cardiovascular Doses acima de 10 Sv, com um período de latência de algumas horas. O óbito ocorre em 2-3 dias. Nesses casos, o paciente sofre edema cerebral, necrose e coma. EFEITOS DETERMINÍSTICOS – RADIAÇÃO LOCAL CAVIDADE ORAL Xerostomia, perda da gustação, mucosite por radiação, cáries por radiação e alterações no desenvolvimento dentário são exemplos de efeitos na cavidade oral decorrentes da exposição à radiação. ⇾ Cáries por radiação: estão presentes na região cervical do dente e são decorrentes do aumento da acidez e das alterações na saliva e na flora oral. ⇾ Xerostomia: apesar das glândulas salivares serem bem especializadas, elas possuem grânulos de secreção que fazem com que elas se tornem radiossensíveis. O ato de mascar chiclete antes do procedimento radioterápico faz com que o paciente produza muita saliva e, consequentemente, dessalivação e degranulação. A depender da dose de radiação ministrada, o paciente pode ter uma perda ou deficiência permanente de saliva (xerostomia crônica). 5 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 ⇾ Ação da RI na saliva: fica bem viscosa e com o pH ácido, fazendo com que haja perturbações na flora bucal, nos dentes e na mucosa. ⇾ Ação da RI no tec. ósseo: pode atuar alterando a vascularização e a atividade osteoblástica, favorecendoo surgimento e o desenvolvimento de infecções. ⇾ Osteorradionecrose: é uma das mais graves complicações da radioterapia utilizada na região de cabeça e pescoço. Trata-se de uma doença na qual o osso irradiado torna-se desvitalizado e exposto através da perda da integridade da pele e da mucosa, persistindo sem cicatrização. Acomete, na maioria dos casos a mandíbula, seguida da maxila. ⇾ Eritema em radiodiagnóstico odontológico: Considera-se que a dose eritema seja de 250 R. O aparelho radiográfico, numa periapical, emite 1R/s, sendo a exposição, no caso das periapicais, menor que 0,5 s. Desse modo, seriam necessárias mais de 500 exposições para o surgimento de eritema. OUTROS EXEMPLOS ⇾ Ação da RI nos testículos: 3 Sv causa esterilidade temporária e 6 Sv causa esterilidade total. ⇾ Ação da RI nos ovários: apesar de ser mais resistente, apresenta células germinativas mais sensíveis. Assim, uma dose de 3 Sv nos ovários é responsável pela esterilidade total. ⇾ Ação da RI no cristalino: pode haver opacificação com 0,20 Sv e surgimento de catarata com 2 Sv. ⇾ Ação da RI no embrião: na 1ª e 2ª semanas podem ocorrer óbitos pré-natais e anomalias de desenvolvimento. Da 2ª até a 9ª semana podem ocorrer mutações genéticas, alterações do desenvolvimento, retardo mental e manifestações crônicas (neoplasias pós-natais, como a leucemia). É importante salientar que, durante a gestação, o feto não deve acumular a dose de 1 mSv. Uma radiografia periapical tem uma dose de 0,002 mSv, porém, apesar de ser abaixo do limite, utiliza-se SEMPRE o avental de chumbo. EFEITOS ESTOCÁSTICOS GENÉTICOS Todos os efeitos genéticos são estocásticos. As alterações ocorrem no gene ou nos cromossomos, fazendo com que o efeito acometa a prole do indivíduo exposto. Em um estudo realizado em ratas foi verificada a presença de alterações genéticas até a sétima geração. Neste estudo, as doses aplicadas foram de 0,5 a 1 Sv. A dose de radiação utilizada para uma radiografia periapical ou panorâmica, por exemplo, é de 0,000002 Sv. Porém, não há limiar abaixo do qual uma dose seja ineficaz como fator de alterações genéticas. SOMÁTICOS Efeitos somáticos são aqueles sofridos pela pessoa exposta. O impacto mais comum da irradiação é a indução estocástica de câncer com um período latente de anos ou décadas após a exposição. Como o câncer é o resultado primário, às vezes é chamado de efeito carcinogênico. ∙ Obs.: a radiação é um exemplo de um agente cancerígeno físico, enquanto os cigarros são um exemplo de um agente químico causador de câncer. Os vírus são exemplos de agentes cancerígenos biológicos. CONSIDERAÇÕES FINAIS ∙ As radiações ionizantes são fatores mutagênicos; 6 Brenda Araújo (@brendaraujo____) – Odontologia, UFPE Radiologia 1 ∙ Os efeitos das radiações ionizantes são deletérios; ∙ A ação mutagênica é cumulativa; ∙ Os danos crescem linearmente com a dose; ∙ Não há limiar abaixo do qual uma dose seja inócua. REFERÊNCIAS FENYO-PEREIRA, M. Fundamentos de Odontologia: radiologia odontológica e imaginologia, 2013. FREITAS, A.; ROSA, J. E.; SOUZA, I. F. Radiologia Odontológica, 2000. HAITER-NETO, F.; KURITA, L. M.; CAMPOS, P. S. F. Diagnóstico por Imagem em Odontologia, 2019. LANGLAND, O. E.; LANGLAIS, R. P. Princípios do Diagnóstico por Imagem em Odontologia, 2002. WHITE, S. C.; PHAROAH, M. J. Radiologia Oral: fundamentos e interpretação, 2015.
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