Direito Falimentar e Recuperacional

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Direito Falimentar e Recuperacional
02 de Março
Recuperação Judicial e Extrajudicial e Falência do Empresário e da Sociedade Empresária - Lei 11.101/2005
O DIREITO EMPRESARIAL ESTÁ REGULAMENTADO PELO CÓDIGO CIVIL DE 2002, O CC/16 NÃO REGULAMENTAVA O DIREITO EMPRESARIAL, NESSA ÉPOCA O DIREITO EMPRESARIAL ERA REGULAMENTADO PELO CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 DA ÉPOCA DE DOM PEDRO II. ESTE CÓDIGO FOI PARCIALMENTE REVOGADO PELO ADVENTO DO CÓDIGO CIVIL 2002 COM O LIVRO DA EMPRESA, O CC/02 CRIOU UMA PARTE GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL, O CC/02 PASSOU A REGULAMENTAR A TEORIA DA EMPRESA E O DIREITO SOCIETÁRIO QUE ESTAVAM NO CÓDIGO COMERCIAL FORAM REVOGADOS. O CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 AINDA EXISTE E ESTÁ PARCIALMENTE EM VIGOR PARA TRATAR DO COMÉRCIO MARÍTIMO.
O CÓDIGO CIVIL AINDA REGULAMENTA A PARTE GERAL, MAS JÁ ESTÁ TRAMITANDO NO CONGRESSO UM PROJETO DE LEI PARA A CRIAÇÃO DE UM NOVO CÓDIGO COMERCIAL, E SE ESTE NOVO CÓDIGO COMERCIAL QUANDO/SE FOR APROVADO IRÁ REVOGAR O CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 E IRÁ REVOGAR TODOS OS ARTIGOS DO CÓDIGO CIVIL QUE TRATAM DE DIREITO EMPRESARIAL.
PERGUNTA: DIREITO EMPRESARIAL E DIREITO COMERCIAL SÃO SINÔNIMOS? EXISTE UMA BRIGA DOUTRINÁRIA PARA FAZER VALER TANTO UMA NOMENCLATURA QUANTO OUTRA. ALGUNS DOUTRINADORES ENTENDEM QUE O MELHOR SERIA SE CONTINUASSE COM A NOMENCLATURA ANTERIOR AO CC/02 QUE É O DIREITO COMERCIAL, INCLUSIVE ULHOA AINDA CONTINUA USANDO ESSA NOMENCLATURA, O TÍTULO DE SEUS LIVROS É "DIREITO COMERCIAL". A MAIORIA DOS AUTORES, POR SUA VEZ, NÃO GOSTAM DESSA NOMENCLATURA E ADOTAM "DIREITO EMPRESARIAL". 
TANTO DIREITO EMPRESARIAL, QUANTO DIREITO COMERCIAL NÃO CONSEGUEM ATENDER, DESCREVER A ABRANGÊNCIA DA MATÉRIA, PARA O PROFESSOR AS DUAS NOMENCLATURAS NÃO SÃO APROPRIADAS.
EX.: QUANDO ESTAMOS FALANDO DE "SOCIEDADES" ELAS PODEM SER CLASSIFICADAS EM: SOCIEDADES SIMPLES E SOCIEDADES EMPRESÁRIAS. 
O ARTIGO 966 DO CC/22 TRAZ A DEFINIÇÃO DE EMPRESÁRIO "Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços." E TRAZ UM PARÁGRAFO ÚNICO COM A DEFINIÇÃO DE ATIVIDADE INTELECTUAL " Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa." A SOCIEDADE SIMPLES É AQUELA CONSTITUÍDA POR SUJEITOS QUE REALIZAM ATIVIDADE INTELECTUAIS, EX.: MARIA FERNANDA É UMA MÉDICA E NATHALIA MAIA TAMBÉM, AS DUAS JUNTAS CONSTITUEM UMA SOCIEDADE PARA EXERCER A MEDICINA, ELAS ALUGARAM UMA SALA, RECEBERAM ANÚNCIOS, ESTÃO ATENDENDO PACIENTES, ESTA SOCIEDADE NÃO É EMPRESÁRIA, NÃO CONTÉM AQUI O ELEMENTO DE EMPRESA, ESTA É UMA SOCIEDADE SIMPLES. SOCIEDADE SIMPLES NÃO EXERCE EMPRESA.
AGORA SE ESSAS DUAS MÉDICAS DO EXEMPLO ANTERIOR CONTRATASSEM SANDRA PARA SER RECEPCIONISTA, AGORA SÃO ELAS DUAS EXERCENDO A MEDICINA E SANDRA EXERCENDO SEU CARGO DE RECEPCIONISTA, ATENDENDO O TELEFONE, MARCANDO CONSULTAS PARA QUE AS MÉDICAS ATENDAM, ESSA SOCIEDADE CONTINUA COMO UMA SOCIEDADE SIMPLES.
ESSAS DUAS MÉDICAS POR VEREM QUE A CLÍNICA ESTÁ INDO BEM, CONTRATAM FELIPE DO VALE, MÉDICO TAMBÉM PARA AJUDÁ-LAS, FELIPE INTEGRA A EQUIPE NÃO COMO SÓCIO, MAS COMO MÉDICO CONTRATADO, AGORA TEMOS TRÊS MÉDICOS, AS DUAS SÓCIAS E FELIPE COMO MÉDICO CONTRATADO, AGORA COMO HÁ O ELEMENTO DA EXPLORAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, HÁ UM ELEMENTO DE EMPRESA, AGORA TEMOS UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA, TEMOS O EXERCÍCIO DA EMPRESA, AS DUAS MÉDICAS CONTINUAM TRABALHANDO, MAS AGORA ELAS ESTÃO EXPLORANDO UMA MÃO DE OBRA PARA O MESMO OBJETO.
O PARADIGMA É O ELEMENTO DE EMPRESA.
EXCEÇÕES:
NESTE MESMO EXEMPLO, MAS AO INVÉS DE SER DUAS MÉDICAS, SENDO DOIS ADVOGADOS EXPLORANDO A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE OUTRO ADVOGADO, SERIA SOCIEDADE EMPRESÁRIA SE FOSSE QUALQUER OUTRA ATIVIDADE INTELECTUAL, PARA A ADVOCACIA É UMA EXCEÇÃO, NESTE CASO DO ADVOGADO EXISTE UMA VEDAÇÃO DE UMA LEI ESPECIAL QUE É O ESTATUTO DOS ADVOGADOS. O ESTATUTO PROIBE QUE OS ADVOGADOS TENHAM EMPRESA DE ADVOCACIA. ADVOGADOS NUNCA PODERÃO TER SOCIEDADE EMPRESÁRIA, PORTANTO SOCIEDADE DE ADVOGADOS SERÁ SEMPRE SOCIEDADE SIMPLES.
SOCIEDADE COOPERATIVA- SÃO MILHÕES DE COOPERADOS QUE ESTÃO ALI PARA UM FIM COMUM, EMBORA VOCÊ VISUALIZE NITIDAMENTE ELEMENTO DE EMPRESA NA SOCIEDADE COOPERATIVA, POR UMA EXCEÇÃO LEGAL, SOCIEDADE COOPERATIVA SERÁ SEMPRE SOCIEDADE SIMPLES.
DA MESMA FORMA QUE SOCIEDADE ANÔNIMA SERÁ SEMPRE EMPRESÁRIA, INDEPENDENTEMENTE DE SEU OBJETO.
SE DUAS MÉDICAS SE JUNTAM PARA FAZER UMA SOCIEDADE E OPTEM POR SER UMA SOCIEDADE ANÔNIMA, ESTA SOCIEDADE ANÔNIMA NÃO PODE SER DO TIPO SIMPLES, SERÁ SOCIEDADE EMPRESÁRIA.
LEMBRETE: 
SOCIEDADE SIMPLES SE SUBDIVIDE EM: SOCIEDADE SIMPLES PURA, SOCIEDADE SIMPLES LIMITADE, SOCIEDADE SIMPLES EM NOME COLETIVO, SOCIEDADE SIMPLES EM COMANDITA SIMLES.
 AS EXCECÇÕES SÃO: SOCIEDADE DE ADVOGADOS, SOCIEDADE COOPERATIVA E SOCIEDADE DE ADVOGADOS, POIS INDEPENDEM DO OBJETO, POIS ELAS NÃO MUDAM.
SOCIEDADE SIMPLES NÃO EXERCE EMPRESA MAS É OBJETO DO DIREITO EMPRESARIAL, ENTÃO NENHUM DAS NOMENCLATURAS CONSEGUE ABARCAR TODO O SEU OBJETO DE ESTUDO.
HÁ OUTRAS PROPOSTAS COMO DIREITO MERCANTIL.
O QUE GANHOU FAMA E CAIU NO GOSTO DE TODO MUNDO É DIREITO EMPRESARIAL, MESMO QUE ALGUMA COISA DO OBJETO NÃO SEJA EFETIVAMNTE RELACIONADO A EMPRESA.
TODA A PARTE GERAL DO DIREITO EMPRESARIAL COM UMA CONTINUIDADE PRINCIPIOLÓGICA, UMA HARMONIA DE PRINCÍPIOS ESTA PARTE ESTÁ REGULAMENTADA PELO CC/02 TENDO INFLUÊNCIA PELO CÓDIGO CIVIL ITALIANO (TENDO UMA INFLUÊNCIA MENOS PATRIMONIALISTA, MUITO MAIS PREOCUPADO COM O SER QUE COM O TER), O CC/16 TINHA INFLUÊNCIA FRANCESA NESSA PARTE. 
O CÓDIGO COMERCIAL DE 1850 REGULANDO O COMÉRCIO MARÍTIMO E MAIS EM DIVERSAS LEIS ESPECIAIS 	QUE SÃO AS LEIS EXTRAVAGENTES AO CÓDIGO.
1) Introdução
Legislação anterior Decreto-Lei 7.661/1945 (Getúlio Vargas)
Sub-ramo do Decreto Empresarial/Comercial:
ENTÃO TEMOS MICROSSISTEMAS, SUB-ÁREAS DO DIREITO EMPRESARIAL COMO:
Direito Falimentar ou Direito Concursal ou Direito Recuperacional
ISSO AQUI É UM MICROSSISTEMA DO DIREITO EMPRESARIAL, É UMA SUB-ÁREA EM QUE ESTÁ TODA REGULAMENTADA PELA LEI 11.101/2005.
TEMOS OUTRAS SUB-ÁREAS COMO A PROPRIEDADE INTELECTUAL QUE É UM SUB-RAMO DE DIREITO EMPRESARIAL, TÍTULOS DE CRÉDITO, EXISTE UMA INFINIDADE DE DECRETO-LEI, DE INSTRUÇÃO NORMATIVA, TEMOS INSTRUMENTOS NORMATIVOS DIVERSOS QUE REGULAM O TÍTULO DE CRÉDITO.
ANTES DA 11.101/2005, ESSE SISTEMA QUE INOVA A RECUPERAÇÃO E A FALÊNCIA NO BRASIL, PROPONDO UMA NOVA CULTURA RECUPERACIONAL E FALIMENTAR. A RECUPERAÇÃO QUE NÃO HAVIA, MAS A CONCORDATA E A FALÊNCIA ESTAVAM REGIDOS PELO DECRETO LEI 7.661/1945.
RELEMBRANDO:
DECRETO LEI É UM INSTRUMENTO QUE NÃO ESTÁ ABAIXO DA LEI, DECRETO LEI É UMA LEI QUE FOI BAIXADA, REGULAMENTADA PELO PORDER EXECUTIVO, NÃO É TEMPORÁRIA E NÃO PASSA POR UM COLEGIADO, O PRÓPRIO EXECUTIVO REGULAMENTA, NÃO É TÍPICO DE UMA SISTEMA DEMOCRÁTICO, O CÓDIGO PENAL É UM DECRETO LEI, O CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL É UM DECRETO LEI, A CLT É UM DECRETO LEI.
O PODER LEGISLATIVO INOVA O SISTEMA JURÍDICO DE FORMA PRECÍPUA
NA NOSSA CONSTITUIÇÃO DE 88 NÃO HÁ PREVISÃO PARA DECRETO LEI, ENTÃO UM SISTEMA NORMATIVO ANTERIOR A CONSTITUIÇÃO (A PARTIR DE 88 NÃO SE PODE TER NENHUM DECRETO LEI) JÁ SE TINHA UM SISTEMA JURÍDICO, TUDO QUE SE TINHA É PRECISO ANALISAR A COMPATIBILIDADE COM A CONSTITUIÇÃO.
EX.: UM INSTRUMENTO NORMATIVO DE 1970 PARA SABER SE ESTÁ COMPATÍVEL COM A CONSTITUIÇÃO DE 88, NÃO SE PODE FAZER UMA ANÁLISE DE CONSTITUCIONALIDADE, POIS SE TEM QUE FAZER ESSA ANÁLISE COM A CONSTITUIÇÃO DO SEU TEMPO, ENTÃO EM 1970, A CONSTITUIÇAO DE 1988 NÃO EXISTIA, POR ISSO NÃO SE PODE PROPOR UMA ADI (AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE), DEVE SER FEITA UMA ANÁLISE DE RECEPTIVIDADE, DEVE-SE ANALISER SE ESSA LEI FOI RECEBIDA OU NÃO PLEA CONSTITUIÇÃO, DEVE PROPOR UMA ADPF PARA ANALISAR A RECEPTIVIDADE DESSE INSTRUMENTO FACE A NOVA ORDEM DAQUELE ESTADO.
EX2.: SE TEMOS UMA LEI DE 1995 E EU QUERO ANALISAR A HARMONIA DELA COM A CONSTITUIÇÃO DE 1988 DEVE-SE PROPOR UMA ADI (AÇÃODIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE), POIS AGORA EU QUERO FAZER UMA ANÁLISE DE CONSTITUCIONALIDADE.
EX3.: SE TEMOS UMA LEI DE 1995, UMA EMENDA A CONSTITUIÇÃO DE 2002, E EU QUERO VERIFICAR SE A LEI DE 95 ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO SÓ QUE O TEMA ESTÁ TODO REGULAMENTADO PELA EMENDA DE 2002, ENTÃO SE ANALISARÁ ISSO COM BASE NA EMENDA, PARA SABER SE O TEXTO DA LEI DE 95 ESTÁ DE ACORDO COM A CONSTITUIÇÃO DEVE-SE PROPOR UMA ADPF, POIS O PARADIGMA QUE SE ESTÁ ANALISANDO É A EMENDA DE 2002 QUE INOVOU O SISTEMA CONSTITUCIONAL, E O INSTRUMENTO QUE SE QUER ANALISAR É O DE 1995 POR TANTO ANTERIOR A EMENDA CONSTITUCIONAL.
Idade Média- Falência era um delito
Penas: Prisão à mutilação do devedor
"Falência", do verbo latino fallere, que significa enganar, falsear.
IREMOS COMEÇAR A ESTUDAR UM SUB-RAMO DO DIREITO EMPRESARIAL QUE É O DIREITO FALIMENTAR QUE ESTAVA REGIDO PELO DECRETO-LEI (INSTRUMENTO NÃO DEMOCRÁTICO) QUE PASSOU A SER REGIDO PELA LEI 11.101/2005, ESSA LEI PROPRÕE INSTALAR UMA NOVA CULTURA, POIS DESDE ANTES DA QUEDA DO DIREITO ROMANO, NO IMPÉRIO ROMANO SOBRETUDO NA IDADE MÉDIA, A FALÊNCIA ERA TIDA COMO UMA FRAUDE, COMO ALGUÉM QUE QUERIA FALSEAR,ALGUÉM QUE QUER TIRAR VANTAGEM DO SISTEMA, POIS NECESSARIAMENTE SEMPRE QUE TIVERMOS DIANTE DE UMA FALÊNCIA TEREMOS CREDORES QUE NÃO IRÃO RECEBER O VALOR DEVIDO, ATÉ HOJE SE TEM ESSA IDEIA DE QUE FALÊNCIA É CONSEQUÊNCIA DE ALGUÉM QUE QUER TIRAR VANTAGEM, ATÉ MESMO DE UMA MÁ ADMINISTRAÇÃO, NO MÍNIMO O FALIDO SE FALA DE ALGUÉM FRUSTRADO, AINDA EXISTE ESSE PRECONCEITO.
A LEI 11.101 QUER MUDAR ESSE PENSANDO, TRAZER UM PENSAMENTO DE QUE A FALÊNCIA É UMA SITUAÇÃO POSSÍVEL QUE QUALQUER EMPRESÁRIO PODE ESTAR SUBMETIDO, TANTO A RECUPERAÇÃO QUANTO A FALÊNCIA E CASO SURJA UMA SITUAÇÃO DE CRISE O QUE SE QUER É RECUPERAR ESSE EMPRESÁRIO PORQUE RECUPERAR A ATIVIDADE EMPRESARIAL PARA NÃO PREJUDICAR A CADEIA DE PARCEIROS E FORNECEDORES DAQUELA ATIVIDADE EMPRESARIAL
A LEI 11.101 TRAZ COMO UM PRINCÍPIO É RECUPERAR, TENTAR MANTER ESSA ATIVIDADE ECONÔMICA.
	Decreto -Lei 7.661/1945
	Lei 11.101/2005
	Sindico
	Administrador judicial
	Concordata suspensiva e preventiva
	Recuperação Judicial
	Proibição da concordata extrajudicial (mas era comum haver- concordata branca)
	Recuperação Extrajudicial
	Objetivava eliminar do mercado o insolvente.
	Objetiva a eliminar a crise empresarial - princípio da preservação da empresa (art.47)
O SINDICO TAL QUAL O SINDICO DO CONDOMÍNIO EDILÍCIO ERA ALGUÉM QUE TOMAVA CONTA DE UM PATRIMÔNIO, FAZIA A PEQUENA GESTÃO DESSE PATRIMÔNIO. NO CASO DA FALÊNCIA, O SÍNDICO ERA OBRIGADO A RESPONDER PELA MASSA FALIDA, ELA ERA DE RESPONSABILIDADE DO SÍNDICO. ELE AJUDAVA TIMIDAMENTE O JUIZ, MAS AQUI O JUIZ ERA O DONO DO PROCESSO, ELE ESTAVA NO CENTRO DO PROCESSO E ACABAVA POR TER QUE CONHECER DE CONTABILIDADE, DE ECONOMIA, DE GESTÃO, DE NEGOCIAÇÃO, DE POLÍTICA, DE CENÁRIOS POLÍTICOS (EX.: HIPER INFLAÇÃO QUE MUITOS EMPRESÁRIOS QUEBRARAM).
O ADMINISTRADOR JUDICIAL TIRA DO JUIZ A CENTRALIDADE, É O ADMINISTRADOR JUDICIAL O RESPONSÁVEL POR RELATÓRIOS, ANÁLISES CONTÁBEIS, ANÁLISES DE CREDORES, HABILITAÇÃO DE CREDORES, O JUIZ SÓ ANALISA E JULGA, ELE HOMOLOGA A VONTADE DO ADMINISTRADOR JUDICIAL, DIFERENTEMENTO DO QUE ACONTECIA COM O SÍNDICO DA MASSA FALIDA. O ADMINISTRADOR JUDICIAL É ESCOLHIDO PELO JUIZ SEM MOTIVAÇÃO NENHUMA, TEM QUE SER ALGUÉM DE CONFIANÇA DO JUIZ PARA QUE NÃO HAJA CORRUPÇÃO, FRAUDE NO PROCESSO JUDICIAL. O ADMINISTRADOR É QUEM CONDUZ O PROCESSO DE RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA E É O PRINCIPAL AUXILIADOR DO JUIZ, ELE QUE FAZ TODOS OS PROCEDIMENTOS, DO PROCESSO DE RECUPERAÇÃO OU DO PROCESSO DE FALÊNCIA E LEVA A DECISÃO APENAS PARA O JUIZ FAZER A HOMOLOGAÇÃO.
REQUISITOS PARA SER UM ADMINISTRADOR: BACHAREL EM DIREITO, CONHECIMENTO EM ADMINISTRAÇÃO, CONHECIMENTO DE CONTABILIDADE, CONHECIMENTO DE ECONOMIA, NEGOCIAÇÃO.
TENDO ESSES REQUSITOS SÓ SE DIRIGIR A UMA VARA EMPRESARIAL E SE CANDIDATAR A VAGA.
RECUPERAÇÃO E FALÊNCIA SÃO PROCESSOS QUE MOVIMENTAM MILHÕES, SÃO PROCESSOS QUE PRECISA ESTAR CONSTANTEMENTE EM FISCALIZAÇÃO, TODAS AS PARTES QUE SÃO ENVOLVIDAS NO PROCESSO.
SE O EMPRESÁRIO ENTRASSE EM CRISE O DECRETO-LEI 7.661/1945 PEDIA UMA CONCORDATA QUE PODERIA SER SUSPENSIVA OU PREVENTIVA, A CONCORDATA SIGNIFICA CONCORDÂNCIA DOS CREDORES POR UM DETERMINADO ABATIMENTO. O JUIZ DAVA A ESSE DETERMINADO DEVEDOR UMA REDUÇÃO DE ALGO E OS CREDORES CONCORDAVAM (ETIMOLOGICAMENTE), MAS NO NOSSO REGIME NÃO ERA UMA CONCORDÂNCIA DOS CREDORES, ERA UM FAVOR LEGAL QUE ERA UMA REDUÇÃO DA DÍVIDA, UM ACORDO DA DÍVIDA POR FAVOR LEGAL, SE O EMPRESÁRIO NÃO CONSEGUISSE MANTER A ATIVIDADE, DAVA-SE A FALÊNCIA E A QUEBRA DA ATIVIDADE OPERACIONAL.
O EMPRESÁRIO ENTRA EM CRISE, COMPROVA A CRISE, PEDE A CONCORDATA O JUIZ DEFERE E ELE RECEBE A REDUÇÃO. SE O EMPRESÁRIO NÃO SAIR DESSA SITUAÇÃO DE CRISE VAI PARA A FALÊNCIA. 
RECUPERAÇÃO JUDICIAL- AGORA TEMOS O SISTEMA DE RECUPERAÇÃO QUE PODE SER JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL É UM REGIME EFETIVO DE RECUPERAÇÃO QUE PODE SER JUDICIAL OU EXTRAJUDICIAL.
A EXTRAJUDICIAL É NOVIDADE, POI A RECUPERAÇÃO JUDICIAL É A QUE VALERIA FAZENDO UM PARALELO A CONCORDATA, CLARO QUE COM MODIFICAÇÕES, POIS NÃO É UM FAVOR LEGAL, AGORA SE TEM UMA ASSEMBLEIA, CHAMA-SE OS CREDORES.
EX.: O DEVEDOR PLEITEIA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, O JUIZ DEFERE, NOMEIA O ADMINISTRADOR, ELE COMEÇA A CONFERIR A DOCUMENTAÇÃO PARA GERAR O QUADRO GERAL DE CREDORES, GERANDO ESSE QUADRO SE IRÁ PROCEDER DIVERSOS PROCEDIMENTOS ATÉ CHEGAR A ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES, ENTÃO NA ASSEMBLEIA O DEVEDOR APRESENTA UM PLANO DE RECUPERAÇÃO PROPONDO O QUE ELE QUER PARA SE RECUPERAR E IRÁ PROPOR UM DESÁGIO OU UMA DIVISÃO DE PARCELAS DA DÍVIDA, OU UMA TROCA, ELE VAI PROPOR COMO ELE QUER E PODE SE RECUPERAR E VAI PREVER NESSE PLANO O QUE ELE FARÁ PARA SE RECUPERAR. MESMO QUE UM DOS CREDORES DESAPROVE O PLANO DO DEVEDOR, MAS SE A ASSEMBLEIA APROVAR, O QUE ACONTECE É UMA NOVAÇÃO, OU SEJA O QUE ACONTECE PARA UM ACONTECE PARA TODOS, E O CRÉDITO PASSARÁ A SER O QUE FOI ACORDADO NA ASSEMBLEIA, É O QUE SE PODERÁ EXIGIR NA EXECUÇÃO.
NÃO HAVIA RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL, INCLUSIVE A CONCORDATA EXTRAJUDICIAL ERA PROIBIDA, ERA COMUM DE HAVER ISSO COMO A CHAMADA DE CONCORDATA BRANCA. BASICAMENTE ERA O SEGUINTE, O DEVEDOR CHAMAVA SEUS CREDORES E FAZIA UMA PROPOSTA PARA ELES, UM PLANO DE RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E OS CREDORES ACEITAM, E NÃO SE PRECISARIA IR PARA A JUSTIÇA SENDO ESTA UMA RELAÇÃO PRIVADA. A PROIBIÇÃO ERA PARA QUE O FISCO NÃO FOSSE PREJUDICADO.
A RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL PODE-SE LEVAR PARA HOMOLOGAÇÃO JUDICIAL, MAS NÃO HÁ O PROCEDIMENTO DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL, NÃO HÁ ASSEMBLEIA, VOTAÇÃO, NÃO HÁ A SOLENIDADE DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL.
O DECRETO-LEI 7.661 TINHA COMO DIRETRIZ ELIMINAÇÃO DO INSOLVENTE.
CUIDADO COM A EXPRESSÃO INSOLVENTE, POIS EXISTE UMA DIFERENÇA DESSE TERMO DO NOSSO DIREITO BRASILEIRO PARA A CONTABILIDADE, NÓS NÃO UTILIZAMOS ESSE TERMO, QUANDO FALAMOS EM INSOLVÊNCIA, EM UMA ANÁLISE RESTRITIVA DO TERMO,FALAMOS APENAS DO DEVEDOR CIVIL, NÃO DO DEVEDOR EMPRESARIAL, DE UMA FORMA AMPLIATIVA COMO ESTÁ NO QUADRO, NÓS FALAMOS TAMBÉM PARA O DEVEDOR EMPRESÁRIO.
INSOLVÊNCIA SIGNIFICA QUANDO A PESSOA NÃO TEM MAIS COMO HONRAR AS SUAS DÍVIDAS.
QUANDO SE FALA DEVEDOR INSOLVENTE, SE ESTIVER FALANDO DE FORMA AMPLIATIVA, SE ESTÁ FALANDO DE QUALQUER DEVEDOR QUE NÃO TEM CONDIÇÃO DE PAGAR, QUANDO SE ESTIVER FALANDO DE FORMA MAIS APURADA, DE FORMA MAIS CRITERIOSA, SE ESTÁ FALANDO DO DEVEDOR CIVIL QUE NÃO TEM CONDIÇÃO DE PAGAR, PARA O DEVEDOR EMPRESÁRO QUE NÃO TEM MAIS CONDIÇÃO DE PAGAR DE FORMA RESTRITIVA, EU NUNCA POSSO CHAMA-LO DE INSOLVENTE, SEMPRE O CHAMAREI DE FALIDO.
DE FORMA GENÉRICA O INSOLVENTE É QUALQUER DEVEDOR QUE NÃO PODERÁ PAGAR SUAS OBRIGAÇÕES, DE FORMA RESTRITIVA O INSOLVENTE É O DEVEDOR CIVIL QUE NÃO PODE PAGAR, DE FORMA RESTRITIVA SÓ SE PODE CHAMAR O DEVEDOR EMPRESÁRIO DE FALIDO.
Art. 47. A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores,promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
ESSE ARTIGO 47 NOS DÁ OS PRINCÍPIOS DA RECUPERAÇÃO JUDICIAL E EXTRAJUDICIAL.
ESSE ARTIGO TRAZ O PRINCÍPIO DA PRESERVAÇÃO DA EMPRESA.
Objetiva eliminar a crise, mas que crise? (DAR IMPORTÂNCIA A CRISE)
NÃO É SÓ A CRISE ECONÔMICO-FINANCEIRA QUE RESULTARÁ NA RECUPERAÇÃO E NA FALÊNCIA.
A CRISE É UM ASSUNTO MULTIDISCIPLINAR.
ULHOA DIZ QUE A EXTENSÃO DE CRISE ECONÔMICA-FINANCEIRA QUE ESTA CRISE PODE SER ECONÔMICA, FINANCEIRA E PATRIMONIAL.
Para Fábio Ulhoa Coelho, a crise de uma empresa pode ser econômica, financeira ou patrimonial:
	Crise Econômica
	Ocorre quando as vendas dos produtos ou a prestação de serviços não são realizadas em quantidade suficiente para à manutenção do negócio.
	Crise Financeira
	Acontece quando o empresário tem falta de fluxo de caixa, dinheiro ou recursos disponíveis para pagar suas prestações obrigacionais.
	Crise Patrimonial
	Se faz sentir quando o ativo do empresário é menor do que o passivo e seus débitos superam os seus bens e direitos.
TER CUIDADO COM O CONCEITO DE CRISE PATRIMONIAL PORQUE QUANDO O PASSIVO FOR MAIOR DO QUE O ATIVO E ESSE PASSIVO FOR UM PASSIVO DE INVESTIMENTOS, NÃO TEMOS UMA CRISE PATRIMONIAL.
EX.: O EMPRESÁRIO COMPROU UMA MÁQUINA E PARCELOU, ELE ESTÁ DEVENDO E FOI COM DINHEIRO EMPRESTADO, ISSO VAI PARA O PASSIVO, TORNANDO ASSIM O PASSIVO MAIOR DO QUE O ATIVO, PORÉM A MÁQUINA É UM INVESTIMENTO, ELA GERARÁ RECEITA. A EXEMPLO DOS ESTADOS UNIDOS QUE É O PAÍS QUE MAIS DEVE NO MUNDO E TEM O MAIOR PIB.
Gurgel e a crise no Brasil 90
REPORTAGEM: https://www.youtube.com/watch?v=TW5m-p00uOQ&ab_channel=autobr
A GURGEL NAQUELE MOMENTO EM QUE FERNANDO COLLOR ABRIU O MERCADO BRASILEIRO, ANTES SÓ SE TINHA FIAT E FUSCA 147, E O MERCADO DA ECONOMIA FOI ABERTO, A CONCORRÊNCIA FOI CRUEL, MUITOS EMPRESÁRIOS BRASILEIROS QUEBRARAM, POIS NÃO TINHAM COMO COMPETIR. A CRISE DA GURGEL RESULTOU NO PEDIDO DE CONCORDATA E DEPOIS NA FALÊNCIA, AINDA FOI AGRAVADO O PROCESSO POR CONTA DA LENTIDÃO.
A ANÁLISE DA CRISE QUEM SE ESPECIALIZA NISSO TEM UMA ÁREA DE ATUAÇÃO ENORME, MUITO BOA PARA SE TRABALHAR.
A LRF/2005 é uma norma multidisciplinar (vários ramos do direito - empresarial, processual, penal, etc.), norteada pelos princípios (ART.47):
da preservação da empresa, valorização do trabalho humano e a livre iniciativa.
ESSA LEI NÃO TRABALHA APENAS COM O DIREITO EMPRESARIAL, DIREITO PROCESSUAL, DIREITO PENAL (TEMOS CRIMES FALIMENTARES TIPIFICADOS NA LEI 11.101), MAS TRABALHA TAMBÉM COM ECONOMIA, COM GESTÃO, COM POLÍTICAS PÚBLICAS E COM CONTABILIDADE.
QUEM ESTÁ SUBMETIDO A ESSA LEI?
Quem pode falir?
1.1) Pessoas e atividades sujeitas à aplicação da legislação recuperacional e falimentar.
EMPRESA NÃO PODE FALIR, NEM TODA PESSOA JURÍDICA PODE FALIR, QUEM PODE FALIR É O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA.
A falência é um instituto típico do regime jurídico empresarial - aplicável apenas aos devedores empresários.
A Lei se aplica ao Empresário e a Sociedade Empresária.
(QUESTÃO DE PROVA) CANDIDO MENDES É UMA UNIVERSIDADE DO RIO DE JANEIRO, É UM ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL(NATUREZA JURÍDICA), E ENTROU EM CRISE NO ANO PASSADO, OS ADVOGADOS DA UNIVERSIDADE PLEITEARAM NA JUSTIÇA A RECUPERAÇÃO JUDICIAL, O QUE O JUIZ DEVE FAZER (A RESPOSTA JURÍDICA)? DEFERIR OU INDEFERIR ESSE PEDIDO?
A LEI SE APLICA AO EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA, E A CANDIDO MENDES NÃO É NENHUM DOS DOIS, ENTÃO A RESPOSTA É: A ASSOCIAÇÃO NÃO É EMPRESÁRIA E NÃO É EMPRESÁRIO, PORTANTO DEVE SER INDEFERIDO. 
TODAVIA, ESTAMOS NO BRASIL, COM UMA CIÊNCIA JURÍDICA DIALÓGICA E A JUIZA DESSE CASO JULGOU CONTRA A LEI, ELA DEFERIU A RECUPERAÇÃO JUDICIAL DA CANDIDO MENDES, CONSIDERANDO O CENÁRIO, CONSIDERANDO O ENCERRAMENTO DA ATIVIDADE E O PREJUÍZO A CADEIA SERIA MUITO MAIOR, ELA FEZ UMA INTERPRETAÇÃO EXTENSIVA DO SISTEMA JURÍDICO (AQUI É UMA EXCEÇÃO), O MP ENTROU COM RECURSO E O TRIBUNAL CONFIRMOU A SENTENÇA E AGORA A MATÉRIA ESTÁ NO STJ.
EXISTE UM PROJETO DE LEI PARA AMPLIAR O QUÓRUM DE PESSOAS QUE ESTÃO SUBMETIDA A LEI 11.101 PARA ATIVIDADE ECONÔMICA NÃO APENAS EMPRESARIAL, ENTRETANTO A RECUPERAÇÃO E A FALÊNCIA É UM DIREITO DO EMPRESÁRIO, É TANTO QUE O EMPRESÁRIO IRREGULAR NÃO TEM DIREITO A RECUPERAÇÃO E A FALÊNCIA.
ASSOCIAÇÃO NÃO É EMPRESÁRIO ENTÃO NÃO TEM DIREITO DE PLEITEAR A RECUPERAÇÃO, NEM A SE SUBMETER A RECUPERAÇÃO E A FALÊNCIA.
O PROFESSOR PODE COLOCAR UMA QUESTÃO PARECIDA COM ESSA NA PROVA.
E o devedor civil?
O DEVEDOR CIVIL NÃO SE SUBMETE A LEI 11.101/2005, O CREDOR DEVE ENTRAR COM UM PROCESSO DE EXECUÇÃO PELO CPC/15, E VAI RECEBER O SEU TÍTULO DE CRÉDITO COM OS BENS DO DEVEDOR.
SE A PESSOA NÃO TIVER BENS PARA SEREM EXECUTADOS, TEMOS UM DEVEDOR CIVIL INSOLVENTE, A SOLUÇÃO DO CPC/15 É QUE TEMOS UM CASO DE ULTRATIVIDADE DO CPC/1973.
ULTRATIVIDADE É QUANDO UMA LEI É REVOGADA E ELA CONTINUA EM DETERMINADOS PONTOS VIGENTE, PARA DETERMINADAS CIRCUNSTÂNCIA E SITUAÇÕS.
Submete-se às regras do concurso de credores, do CPC/2015:
Art. 1.052. Até a edição de lei específica, as execuções contra devedor insolvente, em curso ou que venham a ser propostas, permanecem reguladas pelo Livro II, Título IV, da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 .
Ultratividade do CPC/1973
O DEVEDOR INSOLVENTE SERÁ SEMPRE O DEVEDOR CIVIL, NÃO SE PODE DIZER QUE O DEVEDOR INSOLVENTE DE FORMA RESTRITA É DEVEDOR O EMPRESÁRIO, POIS A LEI DEIXA CLARO QUE É CONTRA O DEVEDOR INSOLVENTE QUE É O DEVEDOR CIVIL. 
SE ESTIVERMOS DIANTE DE UM DEVEDOR CIVIL INSOLVENTE A LEI DE REGÊNCIA É O CPC/1973, O CPC/2015 NÃO TEM ESSA REGÊNCIA.