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APS - Falimentar

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
Mariana Pereira RA:7379523
APS - DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL
SÃO PAULO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
Mariana Pereira RA:7379523
APS - DIREITO FALIMENTAR E RECUPERACIONAL
Trabalho solicitado pela instituição para composição da nota da matéria Direito Falimentar e Recuperacional,, ministrada pela professor Frederico Rezende.
SÃO PAULO
2022
A recuperação judicial é uma ferramenta judicial presente no sistema jurídico brasileiro que foi criada para promover a preservação de empresas presentes no mercado, empresas essas que estão passando por uma crise, seja econômica, financeira ou patrimonial. Além de preservar a empresa, também foi criada com o intuito de preservar os empregos dos trabalhadores, geração de riquezas e manutenção do sistema econômico nacional.
No sistema jurídico atual, as empresas têm à sua disposição duas ferramentas para conseguir passar por uma crise: a recuperação judicial, que como dito anteriormente, busca a preservação da empresa; e a falência, que visa realizar o saneamento no mercado.
Como já dito, a recuperação judicial tem como principal objetivo a preservação da empresa e de sua atividade econômica, para que os benefícios advindos dela, continuem sendo produzidos. Tal ferramenta jurídica gera um ambiente em que o empresário devedor, que está no meio de uma crise, possa dialogar com todos os credores, a fim de negociarem até chegar a um ponto que a situação seja boa ou razoável para todos os envolvidos. Tal negociação traz uma certa segurança aos credores, que apesar de não receberem integralmente o valor inicial da dívida, irão receber parte do valor devido a eles; e também garante ao devedor ter um tempo para se recuperar e não ter a sua atividade empresária interrompida.
Quando se trata da falência de uma empresa, o objetivo é garantir que todas as partes envolvidas tenham seus interesses assegurados até onde é possível, devido a situação da empresa falida. Essa ferramenta visa o saneamento no mercado econômico, ou seja, objetiva retirar do mercado as empresas que estão passando por uma crise e que está causando mais danos que benefícios para os envolvidos.
A principal característica de uma empresa falida é o fato de seu passivo ser maior que os ativos. Devido a esta característica, o interesse dos credores é limitado à ordem de prioridade de pagamentos, pois estas empresas não possuem ativos suficientes para quitar todas as dívidas, e com isso o valor restante é utilizado para realizar o pagamento de maneira preestabelecida de créditos mais importantes para os menos importantes.
Ao ser deferido o pedido de falência ou recuperação judicial, o juiz responsável deve nomear um administrador judicial, a fim de dar andamento ao processo. Esse profissional que será nomeado administrador judicial, deve ser alguém de confiança do juiz, pois ele será os “olhos” e “ouvidos” do juiz dentro da empresa em processo de falência ou recuperação judicial. Ele é responsável por desenhar a situação econômica da empresa, verificar os credores aptos a participar do processo, verificar os ativos e o andamento das atividades da empresa.
Ambos os institutos estão previstos na lei 11.101/2005 e na lei 14.112/2020. Ao entrar em vigor a nova lei de falência trouxe uma grande mudança para a sociedade, pois os empresários passaram a ter uma oportunidade ainda melhor de tentar manter suas empresas funcionando e com isso gerar renda para suas famílias e para a de seus empregados.
Uma empresa, ao entrar em recuperação judicial, tem a oportunidade de se recuperar de uma crise de forma mais tranquila e pacífica, visto que ao ter o pedido deferido pelo juiz, todas as execuções iniciadas pelos seus credores, são suspensas até que saia o resultado da recuperação, ou seja, a empresa mantém seus bens, e com isso consegue trabalhar e produzir e gerar mais ativos para a empresa, enquanto negocia com os credores a forma de realizar o pagamento da dívida.
Quando falamos de empresas de pequeno porte e microempresas, existe uma forma mais prática de dar andamento ao processo de recuperação judicial. Ao perceber que não conseguirá arcar com seus débitos, o empresário deve procurar o juiz e demonstrar a dificuldade financeira de sua empresa, o quadro de credores e o quadro de funcionários e um plano de pagamento dos valores a serem pagos.
Portanto, a recuperação judicial se mostrou extremamente eficaz e útil para as empresas que estão em crise e não conseguem se recuperar sozinhas, além de servir como uma alternativa a ser utilizada antes da decretação da falência.
BIBLIOGRAFIA
· http://www.normaslegais.com.br/guia/clientes/plano-recuperacao-judicial-microempresas-pequeno.htm#:~:text=As%20microempresas%20e%20as%20empresas,51%20da%20Lei%2011.101%2F2005.
· http://noronhaadvocacia.com/entenda-os-principais-aspectos-da-acao-revocatoria-na-lei-de-falencias/#:~:text=No%20entanto%2C%20o%20objetivo%20da,a%20exist%C3%AAncia%20de%20uma%20fraude.
· https://www.rotajuridica.com.br/coluna_2/creditos-extraconcursais-na-recuperacao-judicial/#:~:text=As%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20do%20artigo%2067,de%20fal%C3%AAncia%2C%20respeitada%2C%20no%20que

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