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1 Dryele Cruz – Odontologia UFPE Suporte Básico de Vida Pediátrico - Em crianças (a partir de 1 ano até o início da puberdade) - Em bebês (até 1 ano de idade) Obedece à mesma sequência para adultos, mas com algumas particularidades: A – Vias aéreas Extensão da cabeça – elevação do mento 1. A criança ou o bebê deve estar em decúbito dorsal. 2. Coloque a palma de uma mão na testa da criança e incline cuidadosamente a cabeça para trás; No bebê não é necessário fazer a hiperextensão, apenas elevar o mento 3. Com a outra mão faça a elevação do mento, colocando os dedos indicador e médio no mento. Subluxação da mandíbula Posicionando-se atrás da cabeça da criança, esta manobra é conseguida colocando dois ou três dedos de cada mão debaixo dos ângulos da mandibula, elevando-a (empurrando para a frente), com os polegares apoiados nos malares. Para dar maior estabilidade, os cotovelos do reanimador devem estar apoiados na superfície em que a criança está deitada. B – Ventilação 1. Quando constatada a PCR, deve-se fazer de imediato 5 ventilações antes de iniciar as compressões 2. Cada insuflação de ar deve ser lenta e feita durante 1 segundo, com um volume de ar suficiente para causar uma expansão torácica visível. 3. Após cada insuflação, deve afastar a boca e manter a via aérea permeável para permitir a expiração e repetir o procedimento, voltando a encher o peito de ar antes de cada insuflação, para melhorar o conteúdo de oxigénio no ar expirado que irá insuflar. 4. Na criança, o reanimador deve adaptar a sua boca sobre a boca da criança, garantindo uma boa selagem. Com os dedos da mão que faz a extensão da cabeça deve pinçar as narinas da criança para evitar a fuga do ar insuflado. 5. No lactente, o reanimador adapta a sua boca à volta da boca e do nariz do lactente e insufla. Em qualquer dos casos, as narinas ou a boca devem ser ocluídas para evitar a fuga de ar. C – Circulação 1. O reanimador, após as 5 insuflações iniciais, deve procurar por sinais de vida, não demorando mais do que 10 segundos 2. No lactente deve palpar o pulso braquial, na parte interna do braço, e na criança o pulso carotídeo. Em qualquer dos grupos pode palpar o pulso femoral. 3. Se a criança/bebê apresenta alguns sinais de vida, mas não respira ou a respiração é inadequada, continue as insuflações com ar expirado numa frequência de 12 a 20 ciclos por minuto; 4. Se não houver sinais de vida deve iniciar de imediato compressões torácicas, mantendo uma alternância de 15 compressões com 2 insuflações 2 Dryele Cruz – Odontologia UFPE 5. As mãos/dedo do socorrista devem estar posicionadas na linha mamilar imaginária ou devem ser efetuadas sobre a metade inferior do esterno, um dedo acima do apêndice xifoide 6. Na criança, o socorrista posiciona a mão na linha mamilar imaginária, podendo usar uma ou duas mãos para a compressão, a depender do porte físico da criança, devendo produzir uma depressão de 5 cm. 7. No bebê, as compressões são feitas com apenas 3 dedos unidos em sentido inferior, em que o dedo mais próximo a linha mamilar é retirado e a massagem é feita apenas com os 2 dedos restantes posicionados no terço inferior do osso esterno, devendo produzir uma depressão de 4 cm. 8. A frequência das compressões torácicas é de 100 por minuto, não ultrapassando 120 por minuto 3 Dryele Cruz – Odontologia UFPE 4 Dryele Cruz – Odontologia UFPE 9. 1. As mãos do socorrista devem estar posicionadas na linha mamilar imaginária ou 2. O socorrista pode usar uma ou duas mãos para a compressão, a depender do porte físico da criança 3. A cada compressão deve-se produzir uma depressão de 5 cm 4. A frequência das compressões torácicas é de 100 por minuto, não ultrapassando 120 por minuto 5. Se o socorrista estiver sozinho a frequência da RCP deve ser de 30:2, se houver 2 socorristas deve ser de 15:2 6. A ventilação de 1 segundo deve ser mais suave Em bebês (até 1 ano) 1. A avaliação do pulso no bebê é feita pela palpação da artéria braquial (localizada na parte interna do braço) 2. A ausência de pulso ou a aferição de uma frequência menor do que 60 batimentos por minuto indica baixa perfusão coronária e cerebral, sendo necessário realizar as compressões torácicas 3. Para liberar as vias aéreas não é preciso fazer a hiperextensão do pescoço, apenas elevar a ponta do queixo (para afastar a língua da parte posterior da garganta 4. Quando constatada a PCR, deve-se fazer de imediato 5 ventilações antes de iniciar as compressões, prosseguindo então para 30 compressões e 2 ventilações 5. Para fazer a ventilação, o socorrista deve envolver firmemente a boca e o nariz do bebê, insuflando com cuidado por 1 segundo (o ar contido apenas em suas bochechas – suficiente para elevar o tórax) 6. As compressões são feitas na linha mamilar imaginária, com apenas 3 dedos unidos em sentido inferior, em que o dedo mais próximo a linha mamilar é retirado e a massagem é feita apenas com os 2 dedos restantes posicionados no terço inferior do osso esterno 7. A cada compressão deve-se produzir uma depressão de 4 cm 8. Se o socorrista estiver sozinho a frequência da RCP deve ser de 30:2, se houver 2 socorristas deve ser de 15:2
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