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CONTABILIDADE CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA IIIINTERMEDIÁRIA III Ciro Gustavo Bragança IN IC IAR introdução Introdução Você já ouviu falar da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA)? E da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)? Quais as diferenças entre estas duas demonstrações? E a Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA)? Você conhece? Qual a �nalidade de cada uma destas demonstrações? Quais são as contribuições para os usuários geradas a partir da elaboração de tais demonstrativos �nanceiros? Os pro�ssionais de contabilidade lidam com constantes mudanças das normas e legislação aplicável às práticas contábeis. Importa que estes pro�ssionais estejam constantemente atualizados, e que saibam tudo sobre as obrigações das empresas, tanto em questões de registro contábil, quanto em relação à divulgação de informações. Você terá a oportunidade de compreender as contribuições geradas a partir da elaboração da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA), da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) e da Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA), tanto para o cumprimento da lei, quanto para a tomada de decisão. Dessa forma, este capítulo ajudará você a compreender aspectos relacionados com a elaboração e a análise das Demonstrações DLPA, DMPL e DRA. Vamos juntos começar o nosso trabalho? Bons estudos! O Pronunciamento Conceitual Básico CPC 00 (R1), que trata da Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro (CPC, 2011), ressalta que as “demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários externos em geral, tendo em vista suas �nalidades distintas e necessidades diversas”. Nesse sentido, o Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1) ressalta, em seu item 7, que: Demonstrações contábeis de propósito geral (referidas simplesmente como demonstrações contábeis) são aquelas cujo propósito reside no atendimento das necessidades informacionais de usuários externos que não se encontram em condições de requerer relatórios especi�camente planejados para atender às suas necessidades peculiares (CPC, 2011). Embora esteja evidente pelos trechos dos Pronunciamentos Contábeis que relatórios contábeis- �nanceiros se destinam, inicialmente, aos usuários externos, é de se levar em conta que as informações contábeis ou �nanceiras geradas pelas empresas possuem também cunho gerencial, ou seja, servem para a tomada de decisão por parte dos usuários internos. Em relação aos aspectos legais, em especí�co sobre a obrigatoriedade de elaboração e divulgação de Demonstrações Financeiras, destacamos a Seção II da Lei 6.404/1976, na qual seu artigo 176 (BRASIL, 1976) faz menção às seguintes demonstrações: balanço patrimonial; demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; demonstração do resultado do exercício; demonstração dos �uxos de caixa; se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Com base nisso, alguns aspectos precisam ser discutidos acerca das Demonstrações requeridas na lei e em normativos especí�cos. Em particular, dois demonstrativos apresentam-se como relevantes DLPA/DMPLDLPA/DMPL ao contexto deste tópico, a DLPA e a DMPL. Desse modo, alguns pontos necessitam ser elucidados, quais sejam: entender conceitos referentes à Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) e Demonstração da Mutação do Patrimônio Líquido (DMPL), objetivo, função e obrigatoriedade; compreender a forma de divulgação DLPA/DMPL; distinguir quais contas e grupos de contas devem estar discriminados na DLPA/DMPL. A Lei 6.404/1976, no artigo 176 (BRASIL, 1976), destaca que ao �m de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, um conjunto de demonstrações �nanceiras que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. Dentre estas demonstrações, o inciso II do artigo 176 (BRASIL, 1976), da Lei 6.404/1976, destaca a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados (DLPA). Por outro lado, o artigo 186 da mesma lei menciona o seguinte: “§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia” (BRASIL, 1976). Note, conforme dispõe o parágrafo 2º da referida lei, que a DMPL é mais abrangente que a DLPA, podendo esta última ser incluída na DMPL. O que se pode depreender ainda é que, considerando a Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976), a DLPA é obrigatória, já a DMPL é facultativa. Entretanto, devem-se observar as disposições especí�cas para atividades ou empresas reguladas, ou seja, aquelas que possuem exigências especí�cas por atuarem em mercado que tenha regulação particular do governo, como os bancos, as companhias abertas, as operadoras de planos de assistência à saúde e as seguradoras, por exemplo. saiba mais Saiba mais A Comissão de Valores Mobiliários, por meio da Instrução nº 59/1986 (BRASIL, 1986), determina que as companhias abertas deverão elaborar e publicar a DMPL como parte integrante de suas demonstrações �nanceiras. Já na Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976), a DMPL nunca foi exigida. Portanto, a DMPL também é exigida para as entidades do setor público, como prevê a NBC T 16.6 (R1) (CFC, 2008). Nesse sentido, cabe destacar os conceitos para esses demonstrativos contábeis: a DLPA e a DMPL. Bazzi (2016, p. 57) menciona que a DLPA “é uma demonstração contábil que busca evidenciar com clareza o lucro líquido da empresa ao longo do exercício �scal”. Para Padoveze (2017, p. 223), por sua vez, o conceito geral da DLPA “é apresentar toda a movimentação especí�ca ocorrida [na conta de Lucros ou prejuízos acumulados] que tem relevância para os proprietários da empresa, pois representa estoque de lucros passíveis de distribuição”. Podemos, assim, depreender que a DLPA tem como objetivo mostrar aos usuários das informações contábeis a composição dos lucros ou prejuízos das entidades, bem como analisar a destinação dos valores contidos nestas contas. Bazzi (2016, p. 58) destaca dois grandes objetivos da DLPA: demonstrar o lucro líquido apurado no período, bem como a distribuição dos fatores que compõem o lucro da empresa, como os dividendos, o aumento do capital social, as reservas constituídas e as compensações de prejuízos; saiba mais Saiba mais A NBC T 16.6 (R1) – Demonstrações Contábeis (CFC, 2008), estabelece as demonstrações contábeis a serem elaboradas e divulgadas pelas entidades do setor público, dentre elas a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Esta norma é aprovada pela Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1.133/2008. ACESSAR saiba mais Saiba mais A ITG 2002 (R1) – Entidade sem �nalidade de lucros (CFC, 2002) “estabelece critérios e procedimentos especí�cos de avaliação, de reconhecimento das transações e variações patrimoniais, de estruturação das demonstrações contábeis e as informações mínimas a serem divulgadas em notas explicativas de entidade sem �nalidade de lucros”. Com base no item 22 dessa ITG 2002 (R1), a DMPL deverá ser elaborada pela entidade sem �nalidade de lucros. https://goo.gl/9DYmZa evidenciar os prejuízos que são acumulados ao longo dos períodos anteriores e, quando necessário, demonstrar a compensação do prejuízo com o lucro ou como o aumento dos prejuízos já apurados. Entendemos, portanto, que a DLPA é uma demonstração contábil de cunho obrigatório, conforme a Lei 6.404 /1976 (BRASIL, 1976) e suas alterações, que tem a função de auxiliar os usuários na compreensão das movimentações e destinações dos lucros ou prejuízos das entidades. Como dito, além da elaboração, a divulgação da DLPA também é obrigatória, fazendo parte do conjunto das demonstrações �nanceiras. Desse modo, temos a estrutura básica da DLPA, que conforme a Seção IV, artigo 186 da Lei 6.404/1976, discriminará: I - o saldo do início doperíodo, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial; II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício; III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao �m do período. § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da reti�cação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes. § 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia (BRASIL, 1976). Já a DMPL é considerada por Padoveze (2017, p. 223) como “um prolongamento da demonstração da conta de lucros acumulados”. Bazzi (2016, p. 68) comenta que a DMPL “é considerada uma das demonstrações contábeis mais abrangentes e completas”. Martins et al. (2013, p. 639), destacam ainda o seguinte: A DMPL é de muita utilidade, pois fornece a movimentação ocorrida durante o exercício nas diversas contas componentes do Patrimônio Líquido; faz clara indicação do �uxo de uma conta para outra e indica a origem e o valor de cada acréscimo ou diminuição no Patrimônio Líquido durante o exercício. Segundo Hoss et al. (2013, p. 213), a DMPL tem como objetivo “evidenciar as transformações ocorridas no patrimônio líquido das empresas durante o exercício”. Bazzi (2016, p. 70), por sua vez, destaca o seguinte: O principal objetivo da DMPL é demonstrar as mutações que ocorreram no patrimônio líquido da empresa, em nível global, evidenciando as novas integralizações no capital social da empresa, o resultado do exercício, os ajustes necessários nos exercícios anteriores, os dividendos por ações, as reavaliações realizadas, entre outros. Desse modo, entendemos que a função da DMPL é apresentar aos usuários das informações contábeis as movimentações no grupo do patrimônio líquido das entidades. É obrigatória, como foi exposto, para praticamente todas as empresas, embora nunca tenha sido exigida pela Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976). A forma de divulgação, portanto, após a sua elaboração, é por meio do conjunto das demonstrações �nanceiras. As contas e grupos de contas devem estar discriminados na DMPL conforme o item 106 do CPC 26 (R1), da seguinte forma: 106. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes informações: (a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à participação de não controladores; (b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Reti�cação de Erro; (c) (eliminada); (d) para cada componente do patrimônio líquido, a conciliação do saldo no início e no �nal do período, demonstrando-se separadamente (no mínimo) as mutações decorrentes: (Alterada pela Revisão CPC 12) (i) do resultado líquido; (ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e (iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições realizadas, bem como modi�cações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle (CPC, 2011). O CPC 26 (R1) destaca ainda outras informações que devem ser apresentadas na DMPL ou em notas explicativas, como segue: 106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos outros resultados abrangentes por item (ver item 106 (d)(ii)). 106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC. 107. A entidade deve apresentar, na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas explicativas, o montante de dividendos reconhecidos como distribuição aos proprietários durante o período e o respectivo montante dos dividendos por ação. 108. Os componentes do patrimônio líquido referidos no item 106 incluem, por exemplo, cada classe de capital integralizado, o saldo acumulado de cada classe do resultado abrangente e a reserva de lucros retidos. 109. As alterações no patrimônio líquido da entidade entre duas datas de balanço devem re�etir o aumento ou a redução nos seus ativos líquidos durante o período. Com a exceção das alterações resultantes de transações com os proprietários agindo na sua capacidade de detentores de capital próprio (tais como integralizações de capital, reaquisições de instrumentos de capital próprio da entidade e distribuição de dividendos) e dos custos de transação diretamente relacionados com tais transações, a alteração global no patrimônio líquido durante um período representa o montante total líquido de receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas, gerado pelas atividades da entidade durante esse período (CPC, 2011). Por �m, dado que a Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976) já indicava que a DLPA poderia ser incluída na DMPL, sendo esta última citada em normativos como demonstração participante do conjunto das demonstrações �nanceiras, entende-se que a DLPA caiu em desuso por parte dos elaboradores das demonstrações e pelos seus usuários, por ser mais abrangente a DMPL. No tópico a seguir veremos sobe a elaboração da DLPA/DLPM. A DLPA é elaborada com base nas movimentações e destinações dos lucros ou prejuízos das entidades e a DMPL é obtida por meio das mutações que ocorreram no patrimônio líquido da empresa. Desse modo, os pontos abaixo precisam ser discutidos: construção da DLPA/DMPL de empresa com ou sem �ns lucrativos; avaliação das evidenciações propostas pela DLPA/DMPL. Quanto à elaboração da DLPA, cabe destaque ao relacionamento deste demonstrativo com outras duas demonstrações contábeis, a Demonstração dos Resultados do Exercício (DRE) e o Balanço Patrimonial (BP). Bazzi (2016, p. 61) destaca esse relacionamento entre os três demonstrativos (DLPA; DRE; BP) por meio da �gura abaixo: Mediante a análise da �gura, podemos observar, após a apuração do lucro, que ele será utilizado como informação na DLPA, a qual ainda utiliza os saldos de lucros ou prejuízos acumulados Elaboração da DLPA/DMPLElaboração da DLPA/DMPL Figura 1 - Relacionamento entre o Balanço Patrimonial, a Demonstração dos Resultados do Exercício e a Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em BAZZI, 2016. constantes no BP. Com base nisso, vamos acompanhar o exemplo de elaboração da DLPA, como segue. Suponha que a empresa BERTOLDO S.A. tenha apresentado a seguinte DRE em determinado período: Perceba que a Cia. obteve resultado de R$ 385.320,00, no ano de 2016, e de R$ 376.200,00, no ano de 2017. Ciente do que determina a legislação brasileira, a diretoria da empresa realizou a destinação dos resultados e, por sua vez, a constituição das reservas, no caso, reserva legal e estatutária, conforme prevê o estatuto da empresa. saiba mais Saiba mais A conta de Lucros acumulados será transitória em alguns casos. Para as companhias abertas e empresas de grande porte, “a conta Lucros acumulados não mais existirá como conta contábil a ser apresentada no patrimônio líquido, porque todos os lucros deverão ser destinados aos proprietários, à constituição de reservas ou ao aumento de capital” (PADOVEZE, 2017, p. 224). Tabela 1 - Demonstração dos Resultados do Exercício:resultado apurado pela empresa BERTOLDO S.A. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. Após a constituição da reserva legal, a diretoria fará a distribuição dos dividendos para os acionistas. Em seguida, será constituída a reserva estatutária. Assim, serão considerados os seguintes parâmetros para a constituição das reservas e distribuição dos dividendos: 5% do resultado para reserva legal; a empresa já possui reserva legal constituída de R$ 18.753,00 até 2015; 55% de distribuição dos dividendos após a dedução da reserva legal do lucro líquido; o saldo remanescente do lucro após as deduções da reserva legal e distribuição dos dividendos será destinado para reservas estatutária, conforme determina o estatuto da empresa; o Capital social da empresa é de R$ 100.000,00. Com base nisso, a empresa apresenta a DLPA da seguinte forma, conforme a tabela abaixo: Note, portanto, que 5% dos lucros auferidos em 2017 e em 2016 (R$ 18.810,00 e R$ 19.266,00, respectivamente) são destinados para reserva legal. Entretanto, conforme determina a Lei 6.404/1976 (BRASIL, 196), há limite de 20% do Capital social para �ns de constituição de reserva legal, o que corresponde a R$ 20.000,00 considerando o valor de R$ 100.000,00 informado para o Capital. O valor de reserva legal não poderá ultrapassar esse valor. Como é informado que a empresa já possui reserva legal constituída de R$ 18.753,00 até 2015, poderá ser transferido para a reserva legal somente a diferença de R$ 1.247,00 (R$ 20.000,00 menos R$ 18.753,00). Retirando dos lucros o valor da reserva legal em cada ano, 45% serão destinados para reserva estatutária, a qual, conforme o exemplo, apresenta valores de R$ 169.290,00 (2017) e R$ 172.832,85 (2016). A outra parte será distribuída como dividendos. Percebemos, assim, a utilidade da DLPA demonstrando a destinação dos lucros nos períodos, além de como ela permite o acompanhamento da conta de lucros e prejuízos acumulados. Tabela 2 - Exemplo de elaboração da Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados da empresa BERTOLDO S.A. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. Já a DMPL, como dito, é uma demonstração mais abrangente que a DLPA, tanto que ela é apresentada como inclusão dentro da DMPL. A DLPA destaca as mutações ocorridas no patrimônio líquido das empresas e, neste sentido, Padoveze (2017, p. 226) apresenta as principais mutações do patrimônio líquido, conforme vemos a seguir. Integralização (aumento) de capital social em dinheiro; Aumento de capital social com reservas; Redução do capital social por saída de sócios ou acionistas; Redução do capital social por recompra de ações; Aumento de reservas de capital por ágio na integralização de Capital social; Transferência de lucros acumulados para reserva legal; Transferência de lucros acumulados para reservas de lucros; Lucros distribuídos aos sócios ou acionistas; Compensação de prejuízo contábil do exercício com lucros acumulados; Compensação de prejuízo contábil do exercício com reservas de lucros ou reservas de capital; Redução do capital social por compensação de prejuízos acumulados; Aumento de reservas de lucros por lucro decorrente de subvenções ou doações governamentais; Movimentação de reservas de reavaliação realizadas antes de 31.12.2007, ainda mantidas no patrimônio líquido por opção da empresa; Movimentações temporárias de ajuste de avaliação patrimonial; Saldos temporários de outros resultados abrangentes. saiba mais Saiba mais Jorge Eduardo Scarpin apresenta o vídeo Elaboração da DMPL (2013), no qual ele ensina os principais aspectos relacionados com a formação e análise deste demonstrativo. ASS I ST IR Nesse sentido, para a elaboração da DMPL, Bazzi (2016, p. 71) salienta que é necessário o conhecimento acerca de “dois aspectos em relação às contas do patrimônio líquido”, sendo: a) operações que não in�uem no total do patrimônio líquido da empresa; e b) operações que modi�quem diretamente o total do patrimônio líquido. Com base nisso, consideremos o exemplo abaixo para compreendermos melhor acerca da elaboração da DMPL. No exemplo anterior foi apresentada a DRE da empresa BERTOLDO S.A. e com base neste demonstrativo e informações adicionais elaborou-se a DLPA. Agora, será utilizado o Balanço Patrimonial da empresa para elaboração da DMPL. Desse modo, acompanhe as informações do BP da BERTOLDO S.A.: Considerando as movimentações no grupo do Patrimônio Líquido da empresa BERTOLDO S.A., a DMPL poderá ser apresentada como na tabela abaixo: saiba mais Saiba mais Observe como as Demonstrações Financeiras das empresas podem ser publicadas e tenha acesso aos demonstrativos da CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A. ACESSAR Tabela 3 - Balanço Patrimonial: movimentações do patrimônio líquido da empresa BERTOLDO S.A. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. https://ri.cvc.com.br/listresultados.aspx?idCanal=Sx/Qd0XPPxYL7DeZqFe1gw== Observe que a elaboração da DMPL é bem simples. Consideramos, em primeiro lugar, os saldos iniciais das contas do Grupo do Patrimônio Líquido do ano de 2016, Capital Realizado (R$ 100.000,00), Reserva Legal (R$ 20.000,00) e Reservas estatutárias (R$ 333.171,00), que totalizam R$ 453.171,00, mesmo valor constante no BP para o PL do ano de 2016. Com as movimentações ocorridas de 2016 para 2017, percebemos, logo de início, o Lucro Líquido do Exercício de 2017 apurado conforme a DRE (R$ 376.200,00 – ver linha Lucro Líquido do Exercício e coluna Prejuízos acumulados). Em seguida, consideramos a destinação do lucro apurado, sendo ele R$ 169.290,00 para reserva estatutária e R$ 206.910,00 para distribuição aos acionistas como dividendos. Desse modo, podem ser observados os saldos �nais da DMPL, na última linha, que serão os mesmos constantes nas contas do Grupo do PL para o ano de 2017. Note, �nalmente, que a coluna “Prejuízos Acumulados” é a descrição da DLPA dentro da DMPL, como dito, e que demonstra como o lucro foi distribuído. Assim, é possível perceber a utilidade das duas Demonstrações Financeiras, no sentido de se analisar as movimentações no patrimônio líquido e a destinação do lucro, informações que serão de grande importância para os usuários destes demonstrativos contábeis. No tópico a seguir veremos sobre a Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). Tabela 4 - Exemplo de elaboração da Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido da empresa BERTOLDO S.A. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. Como vimos, o artigo 176 da Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976) menciona as demonstrações �nanceiras que deverão ser elaboradas e apresentadas pelas companhias. Tal dispositivo legal não faz referência à Demonstração do Resultado Abrangente (DRA). Por outro lado, a Resolução 1.185/2009 do Conselho Federal de Contabilidade (CFC, 2009), que aprova a NBC TG 26 (R5), diz que o conjunto completo de demonstrações contábeis inclui, dentre outras, a demonstração do resultado abrangente do período, conforme item 10 “ba”, da NBC TG 26 (R5). Desse modo, alguns pontos precisam ser discutidos, quais sejam: entender conceitos referentes à Demonstração do Resultado Abrangente (DRA), objetivo, função e obrigatoriedade; compreender a forma de divulgação DRA; distinguir quais contas e grupos de contas devem estar discriminados na DRA. Conforme o CPC 26 (R1), item 7 (CPC, 2011), resultado abrangente é de�nido como “a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários”. Padoveze (2017, p. 232) destaca que: Quando houver receitas e despesas que, provisoriamente, não transitaram pela demonstração de resultados e foram contabilizadas diretamente no patrimônio líquido, normalmente na conta de Ajustes de Avaliação Patrimonial, se não estiverem adequadamente evidenciadas na demonstração das mutações do patrimônio líquido, deverão ser apresentadas na demonstração dos resultados abrangentes. Desse modo, entendemos que o objetivoda DRA é fornecer informações úteis aos usuários em relação às transações e eventos que não são ocorridos diretamente com os sócios enquanto proprietários, tendo a função de apresentar as movimentações no patrimônio líquido que não possuem origem nos acionistas. Não é exigida pela Lei 6.404/1976 (BRASIL, 1976), mas conforme a DRADRA NBC TG 26 (R5), item 10 “ba” (CFC, 2017), é mencionada como demonstrativo constante do conjunto de Demonstrações Financeiras a serem apresentadas pelas empresas. De acordo com a NBC TG 26 (R5) (CFC, 2017), a demonstração do resultado abrangente deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, conforme o item 82A: outros resultados abrangentes (excluindo valores previstos na alínea (b)), classi�cados por natureza e agrupados naquelas que, de acordo com outras normas: – não serão reclassi�cados subsequentemente para o resultado do período; e – serão reclassi�cados subsequentemente para o resultado do período, quando condições especí�cas forem atendidas; participação em outros resultados abrangentes de coligadas e empreendimentos controlados em conjunto contabilizados pelo método da equivalência patrimonial, separadas pela participação nas contas que, de acordo com outras normas: – não serão reclassi�cadas subsequentemente para o resultado do período; e – serão reclassi�cadas subsequentemente para o resultado do período, quando condições especí�cas forem atendidas (Alterado pela NBC TG 26 (R3)). Perceba que a DRA parte do lucro líquido e pode ser apresentada da seguinte forma: Lucro Líquido do exercício (+/-) Ajustes a valor de instrumentos �nanceiros disponíveis para venda (+/-) Ajuste Credor de Avaliação Patrimonial (+/-) Ajuste Credor de Conversão do Período (+/-) Variações cambiais de investimentos no exterior saiba mais Você o conhece? Fundado em 1973, o Financial Accounting Standards Board (FASB) é uma organização independente, sem �ns lucrativos e com sede na cidade de Norwalk, em Connecticut, nos Estados Unidos. Este órgão estabelece normas contábeis e de relatórios �nanceiros para empresas públicas e privadas que seguem os Princípios Contábeis Geralmente Aceitos (GAAP), além daquelas sem �nalidade lucrativa. ACESSAR https://goo.gl/3epm9i (+/-) Ajustes de planos de previdência de contribuição de�nida (+/-) Ajustes de erros de exercícios anteriores ou mudanças de políticas contábeis ( = ) Resultado abrangente do exercício Ressaltamos que a apresentação do resultado abrangente poderá ser feita em conjunto com a DMPL e poderá apresentar a DRE em separado. Entretanto, nos casos em que a lei permitir, poderá ser apresentada uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes. O CPC 26 (R1), no item 10 A (CPC, 2011), determina que: A entidade pode, se permitido legalmente, apresentar uma única demonstração do resultado do período e outros resultados abrangentes, com a demonstração do resultado e outros resultados abrangentes apresentados em duas seções. As seções devem ser apresentadas juntas, com o resultado do período apresentado em primeiro lugar seguido pela seção de outros resultados abrangentes. A entidade pode apresentar saiba mais Saiba mais Batista; Oliveira; Macedo (2017) realizaram um trabalho com o objetivo de analisar comparativamente a relevância das variáveis contábeis (Lucro Líquido, Fluxo de Caixa Operacional e Lucro Abrangente) para a formação do preço das ações das empresas abertas não �nanceiras no período de 2010 a 2013. ACESSAR saiba mais Saiba mais No vídeo Exame De Su�ciência Bacharel 2013 prova 2 Questão 03 DRA (UCHIRA, 2013) é apresentada a resolução de questão do Exame de Su�ciência do Conselho Federal de Contabilidade envolvendo a DRA. ASS I ST IR https://goo.gl/HK34JS a demonstração do resultado como uma demonstração separada. Nesse caso, a demonstração separada do resultado do período precederá imediatamente a demonstração que apresenta o resultado abrangente, que se inicia com o resultado do período. Em relação às informações a serem divulgadas, o CPC 26 (R1), item 90 (CPC, 2011), destaca que: A entidade deve divulgar o montante do efeito tributário relativo a cada componente dos outros resultados abrangentes, incluindo os ajustes de reclassi�cação na demonstração do resultado abrangente ou nas notas explicativas. Os componentes dos outros resultados abrangentes podem ser apresentados: (a) líquidos dos seus respectivos efeitos tributários; ou (b) antes dos seus respectivos efeitos tributários, sendo apresentado em montante único o efeito tributário total relativo a esses componentes. A entidade deve divulgar ajustes de reclassi�cação relativos a componentes dos outros resultados abrangentes. Com base na de�nição de resultado abrangente e no entendimento sobre a aplicação das normas e legislações pertinentes, é possível a elaboração adequada da DRA. Por isso, é importante que o elaborador conheça bem os aspectos relacionados à Demonstração dos Resultados Abrangentes (DRA) e favoreça a análise por parte dos usuários, como veremos no tópico a seguir. Introduzida a temática sobre a DRA, passaremos agora a entender os aspectos acerca da elaboração deste demonstrativo. Nesse sentido, os itens abaixo precisam ser elucidados: construir DRA de empresa com ou sem �ns lucrativos; avaliar as evidenciações propostas na DRA. Ressaltamos que o resultado abrangente poderá ser evidenciado na DMPL utilizando uma coluna, ou por meio de apresentação da Demonstração do Resultado Abrangente dentro da DMPL (MARTINS et al., 2013, p. 640). Para nos ajudar a compreender melhor a elaboração da DRA, apresentamos o Caso abaixo que servirá de exemplo e elucidação. Caso Elaboração da DRAElaboração da DRA saiba mais Saiba mais A demonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou dentro das mutações do patrimônio líquido, conforme a Resolução CFC 1.185/2009 (CFC, 2009). ACESSAR https://goo.gl/9DYmZa Solução do caso Como a DRA parte do lucro líquido apurado pelas empresas, inicialmente é necessária a elaboração da DRE. Com base nas informações do relatório entregue ao analista é possível elaborar a DRE e apresentá-la da seguinte forma: Com a apuração do lucro é possível a elaboração da DRA. Nesse sentido, a demonstração poderá ser apresentada conforme segue: Tabela 5 - DRE da companhia BERTOLDO S.A. elaborada com base no relatório entregue pela contadora. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. Depreendemos da situação acima que, para �ns de elaboração da DRA, é necessária a separação dos itens conforme a de�nição dada pelo CPC 26 (R1) (CPC, 2011) para resultado abrangente, a saber, resultado abrangente é “a mutação que ocorre no patrimônio líquido durante um período que resulta de transações e outros eventos que não sejam derivados de transações com os sócios na sua qualidade de proprietários”. Com isso, sugerem-se que sejam tomados os seguintes passos: 1. separação de itens que derivam de transações com os sócios; 2. apuração do resultado do exercício por meio da DRE; 3. apuração do resultado abrangente, partindo-se da apuração do resultado do exercício. É possível perceber que o lucro líquido apurado foi de R$ 4.200,00, já o Resultado abrangente total do período foi de R$ 20.100,00. Assim, o conhecimento teórico e prático de normas contábeis é crucial para o pro�ssional de Contabilidade. A aplicação do conhecimento contábil adequado favorece a principal função do contador, que é a de fornecer informações úteis aos usuários para auxiliar na tomada de decisão. Nesse sentido, os conhecimentos discutidos sobre os demonstrativos contábeis, quais sejam, DLPA, DMPL e DRA, favorecem o desempenho diferenciado do pro�ssional contabilista e, portanto, agregam valor junto aos demandantes da informação contábil. Tabela 6 - DRA da companhia BERTOLDO S.A. elaborada com base no relatório entregue pela contadora. Fonte: Elaborado pelo autor, 2018. saiba mais Saiba mais Michel Prada é o atual Presidente do Conselho de Curadoresda Fundação IFRS. Prada liderou um esforço colaborativo de membros da comunidade reguladora �nanceira internacional para estabelecer o Conselho de Supervisão de Interesse Público (PIOB) da Federação Internacional de Contadores (IFAC), em 2005, logo após as fraudes envolvendo a contabilidade da Enron e da WorldCom, nos Estados Unidos, e da Parmalat, na Europa. ACESSAR https://goo.gl/uVWSEp conclusão Conclusão Neste momento você acabou de concluir os estudos sobre os conceitos, objetivos, função e obrigatoriedade da elaboração e divulgação das demonstrações �nanceiras DLPA, DMPL e DRA. Esperamos que você tenha compreendido a utilidade destes demonstrativos, tanto para o cumprimento legal, quanto para os �ns gerenciais. A compreensão dos aspectos relacionados a estes demonstrativos auxilia o usuário na compreensão acerca da destinação do lucro, das movimentações no patrimônio líquido e do resultado abrangente, que são os movimentos patrimoniais que não possuem origem dos sócios enquanto proprietários. O entendimento sobre essa temática é de grande importância para as empresas, haja vista a riqueza de informações trazidas pela elaboração de tais demonstrativos. Neste capítulo, você teve a oportunidade de: assimilar a importância da DLPA e da DMPL; compreender a forma de elaboração da DLPA e da DMPL; conhecer a DRA, seus conceitos e elaboração. referências Referências Bibliográ�cas BATISTA, T. C.; OLIVEIRA, J. F.; MACEDO, M. A. S. Relevância da informação contábil para o mercado brasileiro de capitais: uma análise comparativa entre lucro líquido, lucro abrangente e �uxo de caixa operacional. RACE - Revista de Administração, Contabilidade e Economia, Joaçaba, v. 16, n. 1, p. 381-408, 2017. Disponível em: <https://goo.gl/HK34JS>. Acesso em: 24/07/2018. BAZZI, S. (Org.). Contabilidade intermediária. Pearson 136 Language: Undetermined, Base de dados: Pearson eBooks. BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília, DF, 15 dez. 1976. Disponível em: <https://goo.gl/k9L1R>. Acesso em: 11/04/2018. _________. CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIARIOS. Instrução CVM n.º 59. Brasília, DF: CVM, 1986. Disponível em: <https://goo.gl/3DEaqG>. 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