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Pergunta 1 5 / 5 pts Sobre o Império Bizantino e os seus cidadãos assinale a alternativa correta Nenhuma das alternativas Ao mesmo tempo em que esse império reunia uma população homogênea, considerava-se cidadão mesmo aqueles que falavam idiomas diferentes e tinham outra religião Durante mais de mil anos de existência, as fronteiras do Império Bizantino foram fixas e conseguiram manter sempre a mesma cultura e etnia. O império chegou a abrigar uma multiplicidade de povos. Ser bizantino não significava, portanto, pertencer a uma etnia, mas sim falar o grego e ter a crença cristã ortodoxa. O império sempre abrigou os romanos. Ser bizantino significava ter sangue e descendência romana pura. Durante mais de mil anos de existência, as fronteiras do Império Bizantino variaram bastante. O império chegou a abrigar uma multiplicidade de povos (eslavos, búlgaros, armênios, persas, normandos, gregos, entre outros). Ser bizantino não significava, portanto, pertencer a uma etnia, mas sim falar o grego e ter a crença cristã ortodoxa. Ao mesmo tempo em que esse império reunia uma vasta população, considerava-se bárbaro todo aquele que não falava sua língua. No século VII, por exemplo, quando o Egito e a Síria são submetidos ao domínio árabe, eles abandonam o idioma grego e a religião cristã, deixando assim, de serem bizantinos e passando a ser considerados bárbaros. IncorretaPergunta 2 0 / 5 pts Muitas vezes, o homem do Ocidente latino medieval compreendia o Islã de maneira equivocada. Entre esses principais equívocos: Acreditava que o Islã pregava a ajuda aos necessitados. Considerava aqueles como sendo politeístas e adoradores de deuses gregos. Considerava que Maomé era o profeta deles. Dizia que Alá era a palavra do idioma árabe para se referir a Deus. Entendia que o jihad era o combate pela expansão das fronteiras do Islã. A incompreensão do Ocidente em relação ao Islã tem raízes medievais. Na Canção de Rolando (século XI), dizia-se que os muçulmanos adoravam igualmente Maomé e Apolo (uma das principais divindades da mitologia greco- romana). Alá era de fato “ Deus “ em Arabe e o islã, prega a ajuda ao próximo, então nestes casos, não se trata de equívocos, que é o assunto abordado nessa questão, bem como o jihad, que de fato é a expansão da fê islâmica através da luta. Pergunta 3 5 / 5 pts Sobre o Al-Andaluz, é correto afirmar: Com a conquista cristã, foram apagados todos os vestígios e hoje não se pode mais perceber como a cultura ibérica sofreu influência das tradições muçulmanas. Acabariam unificados ao Califado Abássida graças à homogeneidade do mundo árabe. Os árabes eram muito intolerantes com as outras religiões, por isso não existiam judeus ou cristãos na região. Tratava-se das regiões conquistadas pelos árabes muçulmanos na Península Ibérica. Sua capital seria transferida de Bagdá para Meca. O termo Al-Andaluz foi criado para nomear a Península Ibérica muçulmana. Até os dias atuais, pode-se notar como a cultura ibérica sofreu forte influência das tradições muçulmanas, especialmente ao sul da Península. Os árabes chegaram pela primeira vez em 710 e logo criaram ali uma província do califado que se estendeu até o norte do território. Pergunta 4 5 / 5 pts Sobre o Sufismo é correto afirmar: (assinale a alternativa correta): O sufismo é a interpretação mais rigorosa do islã, não permitindo o uso de imagens, música ou dança em seus cultos. Nenhuma das alternativas As ordens sufis poderiam estar associadas ao Islã sunita ou xiita, por não se tratar de uma divisão dentro do Islã, mas sim a uma visão interior (esotérica) da vida e do ser. O sufismo é conhecido como a corrente prática e materialista do Islã, que procurava desenvolver uma relação com deus através do Jihad. O sufismo é uma ramificação do sunismo e prega o Jihad contra os Xiitas. o sufismo, conhecido como a corrente mística e contemplativa do Islã, que procurava desenvolver uma relação direta com Deus, utilizando-se das práticas espirituais transmitidas pelo profeta Maomé, como danças, orações e jejuns. As ordens sufis poderiam estar associadas ao Islã sunita ou xiita, por não se tratar de uma divisão dentro do Islã, mas sim a uma visão interior (esotérica) da vida e do ser. O sufismo é hoje muito importante na Turquia. Em Istambul podemos ver os rituais Dervixes e vivenciar a expressão mística do Islã, que busca Deus através da música, poesia e a dança no ritual denominado Sama onde o fiel rodopia até atingir o êxtase. Pergunta 5 5 / 5 pts Sobre a sociedade no Al Andaluz assinale a alternativa correta: A História demonstra que a realidade era muito mais simples. A sociedade Andaluza excluía totalmente os cristãos e judeus das suas cidades. Nenhuma das alternativas Sua cultura religiosa islâmica desenvolveu-se em linhas mais ou menos diferentes das dos países orientais. A intolerância ajudou a criar a tropas mais temidas e violentas do jihad e chacinou diversas heresias. A divisão no Al Andalus era simples: Os cristãos declaravam guerra contra os muçulmanos e vice-versa. Sua cultura religiosa islâmica desenvolveu-se em linhas mais ou menos diferentes das dos países orientais, e sua cultura judaica também se tornou independente. A tolerância, a língua comum e uma longa tradição de governo ajudaram a criar uma consciência e uma sociedade andaluzas distintas do resto do mundo árabe. A tolerância, a língua comum e uma longa tradição de governo ajudaram a criar uma consciência e uma sociedade andaluzas distintas: “Sua cultura religiosa islâmica desenvolveu-se em linhas mais ou menos diferentes das dos países orientais, e sua cultura judaica também se tornou independente à do Iraque, principal centro da vida religiosa judaica. Esse exemplo da História demonstra que a realidade era muito mais complexa do que a oposição simplista entre cristãos e muçulmanos. O Al-Andaluz era um local híbrido, formado justamente pela alteridade. Pergunta 6 5 / 5 pts Sobre a dinastia dos Abássidas assinale a alternativa correta: Os religiosos foram pouco importantes na corte dos Abássidas, pois, só ficavam perto do povo, longe dos cargos públicos. Os abássidas foram responsáveis por uma vida nômade e declínio da arquitetura islâmica. Como pastores nômades do deserto, investiram todos seus recursos na Jihad. Nenhuma das alternativas Os muçulmanos eram analfabetos na Idade Média, por isso transmitiam sua cultura pela oralidade e invejavam a bíblia dos ocidentais. Por isso, os Abássidas ficaram famosos por declarar a jihad. Os abássidas, que transferiram o centro do califado muçulmano de Damasco para Bagdá. Esses governantes absorveram as tradições persas e procuraram manterem-se distantes daqueles que governavam abássidas, que transferiram o centro do califado muçulmano de Damasco para Bagdá. Esses governantes absorveram as tradições persas e procuraram manterem-se distantes daqueles que governavam. Além disso, a cidade foi planejada para expressar o esplendor do governo. Os abássidas foram responsáveis por uma arquitetura imperial de grandes palácios, obras de utilidade pública e aquedutos. A caligrafia árabe seria desenvolvida com a função de decoração arquitetônica, pois o árabe era considerado a língua de Deus. A fé justificaria a autoridade dos califas e, como consequência, haveria o crescimento da importância dos religiosos na corte. Pergunta 7 5 / 5 pts Sobre a Herança que o Império Bizantino deixou para a humanidade assinale a alternativa correta: Uma das maiores vitórias da Igreja Bizantina no período Medieval à conversão dos bárbaros escoceses que continuaram com a ideia de Cesar o “Czar”. Constantinopla influenciou boaparte da Europa com sua produção artística e legislativa, exceto a região da Itália e Roma, que por ser sua principal rival, nunca aceitou a influência do Império bizantino. Nenhuma das alternativas Foi o Império Bizantino que preservou e transmitiu a filosofia de Platão e possibilitou indiretamente que a filosofia de Aristóteles chegasse ao Ocidente pelos árabes. A arte do Império Bizantino sempre seguiu os passos do ocidente medieval opiando suas igrejas e palácio, pois toda sua herança foi destruída pelos árabes e turcos. Até o século XII a arte do ocidente medieval seguia os passos de Constantinopla na construção de igrejas, palácios, estátuas e iluminuras. Além disso, foi o Império Bizantino que preservou e transmitiu a filosofia de Platão e possibilitou indiretamente que a filosofia de Aristóteles chegasse ao Ocidente pelos árabes. A península itálica, pela sua proximidade com Constantinopla, também foi bastante influenciada culturalmente, possibilitando no fim da Idade Média o Renascimento italiano. Percebemos assim, que a influência desse império transbordou a seus vizinhos. De tal modo o Império Bizantino expandiu suas fronteiras culturais e religiosas. Uma das maiores vitórias da Igreja grega nesse período foi à conversão da zona russa de Kiev. A Rússia continuou com a ideia de Cesar o “Czar”. Assim a fé Cristã Oriental prosperou com o reconhecimento do primado da sé patriarcal de Constantinopla pelos russos que reconheciam o imperador bizantino, a crença ortodoxa e suas normas do direito. IncorretaPergunta 8 0 / 5 pts “Mas não se devem fazer distinções demasiado estritas entre locais de culto sunitas e xiitas. Todos, igualmente, faziam a peregrinação a Meca e visitavam o túmulo do Profeta em Medina.”. Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: HOURANI, Albert. Uma história dos povos árabes. São Paulo: Companhia das Letras, 2006. P. 136 Sobre as diferenças das correntes Xiitas e Sunita, pode-se dizer que: Nos anos posteriores a morte do profeta Maomé, a única fonte aceita pelos muçulmanos eram os ensinamentos do profeta, que haviam sido transmitidos oralmente. Num segundo momento estes seriam compilados no Alcorão dando origem a corrente sunita, que se diferenciava da tradicional xiita. Sunna, no árabe, significa escritura, os sunitas eram aqueles que seguem as escrituras, negando as tradições orais e costumes, pois estas não podem ser comprovadas, constituindo desvios do escrito pelo profeta. Os sunitas são os seguidores da sunna que significa as normas de conduta, e o conjunto de exemplos que emanam da vida do Profeta, nos quais se fundamentam os teólogos para aprimorar o conteúdo da lei muçulmana, que do mesmo modo tem base no Corão. Os Xiitas, corrente mais ortodoxa do islã, combatiam o argumento de que os parentes de Maomé possuíam autoridade. Para eles, o verdadeiro islâmico deveria seguir a risca os ensinamentos do Corão, não bastando ser da linhagem do profeta, conforme atestam os sunitas. A divisão entre sunitas e xiitas sempre teve origem na interpretação religiosa. Na política, era comum esquecerem as diferenças teológicas, em buscas de alianças para se manter no poder. “Nos primeiros momentos posteriores à morte do Profeta Maomé, a única fonte aceita pelos muçulmanos para orientar-lhes a conduta era o Livro Sagrado, o Corão. Mas logo ficou claro que ele era insuficiente. Sunna significa “hábito, norma de conduta”. Ela deu origem ao termo sunismo, depois de ter assumido no léxico muçulmano o significado de “conjunto de exemplos normativos que emanam da vida do Profeta”. Nessas atitudes e hábitos de Maomé se fundamentam os teólogos para aprimorar o conteúdo da lei muçulmana, que também se nutre do Corão.
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