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CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM (17 QUESTÕES COM GABARITO DE V1 E V2, APLICADAS EM 29 SET 2021 E EM 01 DEZ 2021, FEITAS ON LINE, ALÉM DE TERMOS JURÍDICOS E VT SOBRE DIREITO DE FAMÍLIA)

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CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
1. Painel
2. Meus cursos
3. 34463N1
4. Tópico 6
5. V1
	Iniciado em
	quarta, 29 set 2021, 19:58
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	quarta, 29 set 2021, 21:50
	Tempo empregado
	1 hora 51 minutos
	Avaliar
	8,00 de um máximo de 10,00(80%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Completo
Atingiu 2,00 de 2,00
Remover marcação
Texto da questão
Disserte sobre os tipos de Divórcio e os seus Pontos Alvos, lembrando que o Instituto do Divórcio, é multifacetado e transdisciplinar.
O divórcio é multifacetário (tem varias faces), podendo atingir várias pessoas, por exemplo,. e se desdobra em vários tipos de divórcio, como segue abaixo:
a) financeiro - há a divisão de bens;
b) físico - cada pessoa vai para um lado diferente;
c) social - há uma divisão (como os cônjuges frequentavam uma sociedade e, de repente, são separados e aí cada um separado pode descer na classe social);
d) parentesco - os parentes deixam de ser parentes (agnado e cognado);
e) emocional - é um dos mais difíceis de ser realizado, pois ambas as parte têm que aceitar, mesmo ao longo do tempo, mas isso é penoso e difícil para cada um dos divorciados.  
 Entre as causas que se divorciam, há o divórcio adversarial. (um contra o outro, para sempre).
Pontos alvos do divórcio:
a) a guarda dos filhos;
b)  a pensão alimentícia dos filhos;
c) a pensão alimentícia do cônjuge;
d) uso do nome do marido.
  
Comentários
Comentário:
Tipos de divorcio: Divórcio Judicial Consensual, divorcio Judicial Litigioso e Extrajudicial.
Questão 2
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Sobre a figura do árbitro, escolha a resposta correta.
Escolha uma opção:
a.
O árbitro, na arbitragem judicial, será o próprio juiz da causa.
b.
O árbitro é uma terceira pessoa, de confiança das partes e escolhida por estas, para julgar a controvérsia.
c.
O árbitro precisa ter formação jurídica.
d.
As partes não podem escolher o árbitro, de acordo com a especialidade técnica, que seja mais útil, à solução da questão em concreto.
e.
Todas as respostas estão corretas.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: O árbitro é uma terceira pessoa, de confiança das partes e escolhida por estas, para julgar a controvérsia.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Assinale a resposta correta.
            Marque a Resolução que foi deliberada pelo Plenário do Conselho Nacional de Justiça em 29 de novembro de 2010, e que trata dos conflitos de interesses.
Escolha uma opção:
a.
Resolução 50 2010
b.
Resolução 15 de 2010
c.
Resolução 120 de 2010
d.
Resolução 125 de 2010
e.
Rsolução 150 de 2010
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Resolução 125 de 2010
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a resposta correta, quanto ao árbitro.
Escolha uma opção:
a.
O árbitro é de fato no processo arbitrário.
b.
O árbitro é juiz de direito mas não do fato.
c.
O árbitro é juiz de fato e de direito e a sentença que proferir fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
d.
O juiz é árbitro no fato arbitrário.
e.
O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
Questão 5
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a resposta correta.
            Segundo Damásio de Jesus, a Justiça Restaurativa é um progresso colaborativo, que envolve aquele mais diretamente por um crime, para determinar qual a melhor forma de reparar o dano causado pela transgressão, ela é usada sobretudo na esfera do:
Escolha uma opção:
a.
Direito Constitucional
b.
Direito Penal e Ambiental
c.
Direito Processual Civil
d.
Direito Administrativo
e.
Direito Trabalhista
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Direito Penal e Ambiental
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Em relação à Justiça Restaurativa, que é um importante marco normativo do Poder Judiciário, assinale a opção correta.
Escolha uma opção:
a.
Revitalização da vítima em processo dialogado e fundado no princípio sensual.
b.
O sistema retributivo é baseado no delito.
c.
Identificada como uma justiça penal social inclusiva.
d.
Modelo retributivo baseado no Ministério Público.
e.
Modelo retributivo, de resposta imposta verticalmente e concretizada pela aplicação de pena pelo Estado ao autor da conduta criminalizada.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é: Identificada como uma justiça penal social inclusiva.
Questão 7
Completo
Atingiu 2,00 de 2,00
Remover marcação
Texto da questão
Disserte diferenciando os três institutos, Mediação, Conciliação e Arbitragem, pois são conhecidos como Meios Alternativos, de Solução de Controvérsias.
Na mediação, visa-se recuperar o diálogo entre as partes. Por isso mesmo, são elas que decidem. As técnicas de abordagem do mediador tentam primeiramente restaurar o diálogo para que posteriormente o conflito em si possa ser tratado. Só depois pode se chegar à solução. Na mediação não é necessário interferência, ambas partes chegam a um acordo sozinhas, se mantém autoras de suas próprias soluções.
A conciliação pode ser mais indicada quando há uma identificação evidente do problema, quando este problema é verdadeiramente a razão do conflito - não é a falta de comunicação que impede o resultado positivo. Diferentemente do mediador, o conciliador tem a prerrogativa de sugerir uma solução.
Essa polarização pede uma intervenção do conciliador no sentido de um acordo justo para ambas as partes e no estabelecimento de como esse acordo será cumprido. Causas trabalhistas costumam ser um objeto onde a conciliação atua com eficiência.
A arbitragem surge no momento em que as partes não resolveram de modo amigável a questão. As partes permitem que um terceiro, o árbitro, especialista na matéria discutida, decida a controvérsia. Sua decisão tem a força de uma sentença judicial e não admite recurso.
As soluções alternativas dos conflitos ajudam a desobstruir a Justiça, socializam o processo de entendimento entre as pessoas e aceleram a resolução dos problemas.
Comentários
Comentário:
Questão 8
Incorreto
Atingiu 0,00 de 1,00
Marcar questão
Texto da questão
Marque a resposta incorreta quanto a Arbitragem.
Escolha uma opção:
a.
A arbitragem poderá ser de direito ou de equidade, a critério das partes.
b.
As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbitragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais disponíveis.
c.
A autoridade ou o órgão competente de administração pública direta para a celebração de convenção de arbitragem é a mesma para a realização de acordos ou transações.
d.
Poderão as partes escolher, livremente, as regras de direito que serão aplicada na arbitragem, desde que não haja violação aos bons costumes e à ordem pública.
e.
A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais indisponíveis.
Feedback
Sua resposta está incorreta.
A resposta correta é: A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais indisponíveis.
Parte inferior do formulário
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
1. Painel
2. Meus cursos
3. 34463N1
4. Tópico 6
5. V2 -03/12/2021
	Iniciado em
	quarta, 1 dez 2021, 19:55
	Estado
	Finalizada
	Concluída em
	quarta, 1 dez 2021, 21:14
	Tempo empregado
	1 hora 19 minutos
	Avaliar
	10,00 de um máximo de 10,00(100%)
Parte superior do formulário
Questão 1
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a resposta correta, quanto ao árbitro.
a.
O juiz é árbitro no fato arbitrário.
b.
O árbitro é juiz de fatoe de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
c.
O árbitro é juiz de direito mas não do fato.
d.
O árbitro é de fato no processo arbitrário.
e.
O árbitro é juiz de fato e de direito e a sentença que proferir fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
O árbitro é juiz de fato e de direito, e a sentença que proferir não fica sujeita a recurso ou a homologação pelo Poder Judiciário.
Questão 2
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a resposta correta.
A Lei da Arbitragem, Lei 9.307 de 1996, ao lecionar sobre o Procedimento Arbitral, institui que:
a.
Considera-se instituída a Arbitragem quando aceita a eleição do árbitro por seus pares e os diversos outros membros do Tribunal.
b.
Considera-se instituída a Arbitragem quando aceita a eleição do árbitro por todo o Tribunal Arbitral.
c.
Considera-se instituída a Arbitragem quando aceita a nomeação por todos, do Tribunal de Justiça.
d.
A arbitragem só será instituída quando aceita a nomeação das partes, pelo Presidente do Tribunal Arbitral.
 
e.
Considera-se instituída a Arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por todos, se for vários.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
Considera-se instituída a Arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por todos, se for vários.
Questão 3
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque corretamente.
Entre muitas guerras e discórdias, surge no século XVII, o Direito Internacional Público. Entre outros marcos, aparece a chamada Doutrina Monroe, em 1823, que afirma categoricamente:
a.
América para os americanos
b.
América para os ameríndios
c.
 Bolívia para Bolivar
d.
Brasília para os brasileiros
e.
Arábia Saudita para os romanos
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
América para os americanos
Questão 4
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Assinale corretamente a questão.
Em um processo arbitral, segundo a Lei 13.129 de maio de 2015:
a.
A Administração que envolva arbitragem será sempre de direito.
b.
A Arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e de equipe.
c.
A Mediação que envolva a administração pública será sempre de direito.
d.
A Arbitragem que envolva a administração privada será sempre de equidade.
e.
A Arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
A Arbitragem que envolva a administração pública será sempre de direito e respeitará o princípio da publicidade.
Questão 5
Completo
Atingiu 2,00 de 2,00
Remover marcação
Texto da questão
Desmond Tutu empregou a Justiça Restaurativa, na África do Sul. 
Disserte sobre esse instituto. 
Entre 1996 e 1998, Desmond Tutu liderou a Comissão de Reconciliação e Verdade, que abordou os crimes do apartheid. Milhares de vítimas do regime partilharam o seu sofrimento e os culpados pediram perdão. Com a Comissão, o arcebispo pretendia alcançar um equilíbrio entre a justiça e a anistia, o perdão e a reconciliação.
A transição democrática na África do Sul foi dolorosa, mas pacífica. Depois de anos de opressão estatal violenta em uma sociedade marcadamente dividida entre negros e brancos, o processo transicional permitiu o aparecimento de uma sociedade democrática, caminhando para a reconciliação social e restauração psicológica. Um dos fatores principais para o sucesso deste processo foi o fato de se ter optado pela justiça restaurativa como meio de resolução dos crimes cometidos pelo regime passado. Através de uma Comissão de Verdade e Reconciliação, a África do Sul abre mão de um modelo punitivo tradicional sem abandonar a responsabilização dos criminosos e a apuração da verdade.
Na África do Sul, o Ato de Promoção da Unidade e Reconciliação Nacional, promulgado para cobrir o período de 1º de março de 1960, o mês do Massacre de Shaperville, até 5 de dezembro de 1993, estabeleceu como meta produzir a unidade e a reconciliação promovendo a investigação e o total esclarecimento das maciças violações aos direitos humanos cometidas no passado. Ele estava baseado no princípio de que reconciliação depende de perdão e que este pode ser alcançado só se as violações aos direitos humanos forem esclarecidas. A revelação da verdade surge como o fundamento para a reconciliação.
Comentários
Comentário:
Questão 6
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque corretamente.
Qual a Lei, promulgada em maio de 2015, a qual revogou dispositivos da Lei 4307, de 1996, ampliando o âmbito da Arbitragem, inclusive na concessão de Tutelas de Urgência.
a.
Lei 13.101 de 20 maio de 2015
b.
Lei 13.129 de 29 maio de 2015
c.
Lei 13.101 de 21 maio de 2015
d.
Lei 13.129 de 26 maio de 2015
e.
Lei 13.101 de 21 maio de 2015
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
Lei 13.129 de 26 maio de 2015
Questão 7
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Segundo a Lei 13.129 de 2015, que alterou a Lei 9.307 de 1996, para ser reconhecida ou executada no Brasil, a sentença arbitral estrangeira:
a.
Está sujeita somente ao Tribunal Arbitral Superior.
b.
Está sujeita unicamente à homologação do Superior Tribunal de Justiça.
c.
Está sujeita unicamente ao Tribunal de Justiça.
d.
Está sujeita unicamente, à homologação do Superior Tribunal de Justiça Federal.
e.
 Não está sujeita a nenhum Tribunal.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
Está sujeita unicamente à homologação do Superior Tribunal de Justiça.
Questão 8
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a questão correta.
O Compromisso Arbitral é uma convenção através do qual as partes submetem um litígio inexistente, à Arbitragem.
a.
O Compromisso Arbitral não se extingue com a morte daquele que assinou o Compromisso.
b.
O Compromisso Arbitral se extingue com a morte daquele que assinou o Compromisso.
c.
Cláusula Arbitral e Compromisso Arbitral têm o mesmo fundamento.
d.
O Compromisso Arbitral não é um Contrato.
e.
O Compromisso Arbitral e a Cláusula Arbitral são sinônimos.
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
O Compromisso Arbitral não se extingue com a morte daquele que assinou o Compromisso.
Questão 9
Correto
Atingiu 1,00 de 1,00
Remover marcação
Texto da questão
Marque a resposta correta.
Estando instituída a Arbitragem, a medida cautelar ou de urgência, será requerida
a.
Somente na Apelação, em segundo grau
b.
Diretamente ao Presidente da Câmara Arbitral
c.
Será requerida diretamente aos árbitros
d.
Às partes e aos amicus cureal
e.
Diretamente às partes
Feedback
Sua resposta está correta.
A resposta correta é:
Será requerida diretamente aos árbitros
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
TERMOS JURÍDICOS QUE SERÃO COBRADOS NA V1:
a) Reclamante – é o autor na ação trabalhista;
b) Reclamado – é o réu numa ação trabalhista;
c) Reconvinte – é o autor numa ação de reconvenção;
d) Reconvindo – é o réu numa ação de reconvenção;
e) Excipiente – é o autor numa ação de suspeição; 
f) Excepto – é o réu numa ação de suspeição; 
g) Notificante – é o autor numa notificação judicial ou cartorária;
h) Notificado – é o réu numa notificação judicial ou cartorária; 
i) Apelante – é o autor numa ação de apelação;
j) Apelado - é o réu numa ação de apelação;
k) Agravante – é o autor numa ação de agravo;
l) Agravado – é o réu numa ação de agravo;
m) Embargante – é o autor nos embargos infringentes de declaração; ação de agravo; é o réu numa ação de agravo;
n) Embargado – é o réu num embargo infringente de declaração;
o) Recorrente – é o autor em qualquer tipo de recurso; exemplo: num recurso administrativo;p) Recorrido – é o réu em qualquer tipo de recurso;
q) Exequente – é o autor num processo de execução; 
r) Executado – é o réu num processo de execução;
s) Nunciante – é o autor nas ações de nunciação de obra nova;
t) Nunciado - é o réu nas ações de nunciação de obra nova;
u) Inventariante e o inventariado - nas ações de inventário;
v) Desapropriante e o desapropriado - nas ações de desapropriação de bens, caso o Estado venha a mover para fins de utilidade pública;
w) Impetrante – é o autor no Mandado de Segurança;
x) Impetrado - é o réu no Mandado de Segurança;
y) Evicto e o evelhecente – nas ações de evicção;
z) Curador e curatelado – nas ações em que se discute o interesse nas pessoas declaradamente incapazes (uma doença; Alzhimer; deficientes mentais (loucos); surdos-mudos);
aa) Tutor – para cuidar das crianças ou administrar os seus ben
ab) Tutelado – é aquele cujo tutor é o legalmente responsável;
ac) Cedente e cessionário – nas ações nas quais alguém cede algo para uma pessoa;
ad) Usufrutuário – é o que utiliza de um bem, mas sem ser o dono; exemplo: pai que coloca um imóvel residencial para o seu filho ficar e tudo o mais, mas esse pai continua como sendo o usufrutuário; ver os artigos 716 ao 725 do CPC;
ae) Paciente – é usado em habeas corpus, (quando o prisioneiro mostrava o seu corpo para o juiz e dizia: “veja meu corpo, ele está perfeito, eu não fui seviciado”) que é medida judicial usada para impetrar para solicitar a garantia do direito de ir e vir, locomover;
af) Mandado de Segurança – apareceu com o rei João Sem Terra, no ano de 1215;
ag) Credor quirografário – é aquele que, no processo de falência ou de concordata de uma empresa, este tipo de credor não tem qualquer garantia, ou seja, não tem direito algum de receber a coisa;
ah) Credor pignoratício – é aquele que possui crédito (ou seja, é aquele que está garantido), mesmo que tal empresa esteja sendo penhorada; no processo de falência ou de concordata este tipo de credor tem garantia (ou seja, tem direito); ver artigo 655, parágrafo 21 do CPC e o artigo 759 Código Civil;
ai) Depositário fiel – ocorre quando próprio devedor fica com a guarda daquele bem penhorado ou arrecadado, pois o juiz dá a ele o direito de ficar com aquele bem, porém este depositário fiel vai ter que devolver o citado bem do mesmo jeito que ele o recebeu;
aj) Indenização – é o pagamento de dano pelo Estado (ou seja, o Estado é o réu);
ak) Ressarcimento – é o pagamento do dano pelo particular; Exemplo: se alguém bateu em nosso carro, poderemos pedir ressarcimento e não indenização;
al) Reparação – é explicitamente pedido quando há dano moral;
am) Restituição – é a devolução da coisa ao estado anterior;
an) Prova ilícita – deverei me dirigir ao STF, por agredir algum artigo da Constituição;
ao) Prova ilegítima – agride o Código de Processo Civil ou o Código de Processo Penal;
ap) Proporção – usado em área processual; 
aq) Ponderação – usado em área cível.
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
VT DA DISCIPLINA CONCILIAÇÃO, MEDIAÇÃO E ARBITRAGEM
DIREITO DE FAMÍLIA:
Ideia do que é direito de família:
 O direito de família é o ramo mais intimamente ligado à própria vida, porque as pessoas provêm de um organismo familiar e a ele se mantêm vinculadas ao longo da sua existência. A família é uma realidade sociológica e forma a base do Estado, sendo uma instituição necessária e sagrada protegida amplamente.
 Lato sensu, a palavra família abrange todas as pessoas ligadas por vínculo de sangue, bem como as unidas por afinidade e pela adoção. Já para os fins sucessórios, o conceito de família limita-se aos parentes consanguíneos. 
 A lei, por sua vez, refere-se à família como um núcleo mais restrito, constituído pelos pais e sua prole. Identificam-se na sociedade conjugal estabelecida pelo casamento três ordens de vínculos: (a) o conjugal; (b) o de parentesco; e (c) o de afinidade (estabelecido entre um cônjuge e os parentes do outro).
 O direito de família regula as relações entre os seus diversos membros e as consequências que delas resultam para as pessoas e bens. Seu objeto é, pois, o complexo de disposições, pessoais e patrimoniais, que se origina do entrelaçamento das múltiplas relações estabelecidas entre os componentes da entidade familiar.
O direito de família e o seu conteúdo:
 Os direitos de família nascem por uma pessoa ser de certa família (cônjuge, filho, etc.) e se contrapõem aos direitos patrimoniais, pois não há valor pecuniário. Diferente dos obrigacionais, há fim ético/social, mas podem ter fundo patrimonial (ex.: alimentos) só em casos em que na aparência incorporam direito real ou obrigacional.
 Tal direito regula ora relações de membros da mesma família, ora disciplina relações patrimoniais criadas no seio familiar, ora assume direção das relações assistenciais e de novo tem em vista os cônjuges entre si, filhos frente os pais, o tutelado em face do tutor. Relações pessoais, patrimoniais e assistenciais são onde o direito de família atua.
 No Código Civil, destacam-se os institutos do casamento, da filiação, do poder familiar, da tutela, da curatela, dos alimentos e da união estável. O casamento, pelos seus efeitos, é o mais importante, pois embora existam relações fora do casamento, essas ocupam plano num sentido secundário.
 Os institutos de proteção e assistência se desdobram em tutela dos menores que se sujeitam à autoridade de pessoas que não são os seus genitores, e curatela, que, embora não se relacione com o instituto da filiação, é regulada no direito de família pela semelhança com o sistema assistencial de menores.
Princípios relacionados ao direito de família:
a) Princípio do respeito à dignidade da pessoa humana -- garantindo o pleno desenvolvimento e a realização de todos os seus membros, principalmente da criança e do adolescente;
b) Princípio da igualdade jurídica dos cônjuges e dos companheiros – os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher;
c) Princípio da igualdade jurídica de todos os filhos – os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias;
d) Princípio da paternidade responsável e planejamento familiar – o planejamento familiar é livre decisão do casal, fundado nos princípio da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável;
e) Princípio da comunhão plena de vida baseada na afeição entre os cônjuges ou conviventes – tem relação com o aspecto espiritual do casamento e com o companheirismo que nele deve existir;
f) Princípio da liberdade de constituir uma comunhão de vida familiar – sem qualquer intervenção estatal ou particular. Tal princípio abrange também a livre decisão do casal no planejamento familiar, intervindo o Estado apenas para propiciar recursos educacionais e científicos ao exercício desse direito.
Natureza jurídica do direito de família:
 No direito de família há um acentuado predomínio das normas cogentes, ou seja, normas que são inderrogáveis pela vontade dos particulares. Embora em alguns outros casos a lei conceda liberdade de escolha e decisão aos familiares, a disponibilidade é relativa, limitada.
 Em função da importância social, predominam no direito de família as normas de ordem pública, impondo antes deveres do que direitos. Daí por que se observa uma intervenção crescente do Estado no campo do direito de família, visando-lhe conceder maior proteção e propiciar melhores condições de vida às gerações novas. 
 Essa ligação não retira o caráter privado pelo motivo de estar disciplinado em um dos mais importantes setores do direito civil e não envolve diretamente uma relação entre o Estado e o cidadão.
 Esses direitos têm natureza personalíssima: são irrenunciáveis e intransmissíveis por herança.
Família e casamento:Atualmente, o conceito de família foi alargado, passando a integrá-lo as relações monoparentais. Isso afastou da ideia de família o pressuposto casamento. Para ser configurada, deixou-se de exigir a existência de um par, o que subtraiu de sua finalidade a proliferação. Foi reconhecida como família a união estável.
Desenvolvimento histórico do direito de família:
 
 No direito romano a família era organizada sob a autoridade do pater familias, que exercia sobre os filhos até o direito de vida e de morte. A família era, juntamente, unidade econômica, religiosa, política e jurisdicional. Com o tempo se foi restringindo progressivamente a autoridade do pater, dando-se maior autonomia à mulher e aos filhos. 
 Durante a Idade Média as relações de família regiam-se exclusivamente pelo direito canônico, sendo o casamento religioso o único conhecido.
 A família brasileira teve influência romana, das famílias canônica e germânica. Só por último o direito de família tomou seu rumo, via adaptações à realidade, deixando o cunho canonista e dogmático e priorizando a natureza contratual, meio que equivalendo à livre manutenção ou desconstrução do casamento.
 Ruy Barbosa dizia que a família é a celulla mater da sociedade. Lacan definia família como um agrupamento cultural. Outros estudiosos dizem que família é qualquer relação de afeto ou que é a pedra fundamental da sociedade e ainda mais outros conhecidos citam a paz e a harmonia como a riqueza de uma família, como Benjamin Franklin.
 Honoré de Balzac, também famoso, considerava a família e não o individuo como o verdadeiro elemento social e, por fim, Friedrich Nietzsche, na sua época, dizia que coitado era aquele que não tinha lar.
 As citações acima mostram a importância da família na vida do cidadão, constituindo-se numa instituição universal e milenar que dá segurança natural ao indivíduo que tem esse conceito de afinidades familiares.
 A família de hoje tem variado no que se refere a sua forma mais tradicional, bem como nas suas funções, composição e nos papeis de pais. As responsabilidades dos pais, além de criar os filhos, é a de defendê-los, educá-los e encaminhá-los para uma vida de bons objetivos a serem atingidos no seu padrão de vida, apoiada no diálogo. 
 Cabe aos progenitores trabalhar os valores morais e disciplinares a fim de garantir adultos bem educados, equilibrados e saudáveis, proporcionando-lhes educação de berço. Esses elementos são valores da ética familiar que deve ser observado. 
 
O direito de família dentro da Constituição Federal de 1988 e do Código Civil de 2002:
 
 A atual Constituição Federal absorveu as novas transformações e adotou uma nova ordem de valores, privilegiando a dignidade da pessoa humana, realizando verdadeira revolução no direito de família, a partir de três eixos básicos:
a) Artigo 226 – entidade familiar é plural e não mais singular, tendo várias formas de constituição;
b) Artigo 227, § 6º – alteração do sistema de filiação, de sorte a proibir as designações discriminatórias;
c) Artigo 5º, inciso I e artigo 226, § 5º – princípio da igualdade entre homens e mulheres.
 A Constituição Federal atual abriu ainda outros horizontes ao instituto jurídico da família, dando especial atenção ao planejamento e à assistência direta familiares. Estabeleceu também que o Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integra, criando meios para coibir a violência na esfera de suas relações.
 Essas mudanças culminaram com o Código Civil de 2002, com a convocação dos pais a uma paternidade responsável e a assunção de uma realidade familiar concreta, onde os vínculos de afeto se sobrepõem à verdade biológica. 
 Prioriza-se a família socioafetiva, a não discriminação de filhos, a corresponsabilidade dos pais quanto ao poder familiar e se reconhece o núcleo monoparental como entidade familiar. O novo diploma amplia o que é família, com a regulamentação da união estável como entidade familiar, reafirma a igualdade entre os filhos e outras alterações.
Tipos de família:
 Podemos enumerar vários tipos de família, entre elas:
a) Matrimonial – é formada com base no casamento civil pelos cônjuges e uma união vinculada a normas, vivendo ambos em plena comunhão de vida e em igualdade de direitos e deveres, tendo entre si um contrato especial de direito de família com intervenção do Estado para sua realização;
b) Informal – possui as mesmas configurações da família matrimonial, entretanto, o casamento entre os pais não possui um registro legal, não foi oficializado o matrimônio e sendo assim, assumem um caráter informal, como é o caso de famílias em que os pais decidiram viver juntos, sem formalizarem essa união;
c) Monoparental – formada por um dos genitores e seus filhos, isso ocorrendo por: a) separação ou divórcio dos pais (só um dos genitores é responsável pelos filhos); b) ser mãe solteira sem saber do pai (gravidez não desejada ou adoção, por exemplo); c) falecimento ou abandono de um dos genitores;
d) Homoafetiva – é a relação afetiva entre pessoas de mesmo sexo e apresenta características similares a de uma união estável; este família surge como decorrência da maior liberdade conferida aos indivíduos e é fruto da ruptura de um padrão moral, arcaico, abalizado, principalmente, no preconceito;
e) Anaparental – formada por parentes, meros conhecidos ou amigos, mas estes conviventes ainda não gozam da proteção do ordenamento jurídico como entidade familiar e então se tem questionado se as espécies de entidades familiares previstas no artigo 226 da Constituição Federal é taxativa ou exemplificativa;
f) Pluriparental – formada via matrimônio ou união estável de um casal, onde um ou ambos têm filhos de relações passadas; aproxima-se da multiparentalidade, pois tal família se reestrutura com outras pessoas no seu seio; esse arranjo familiar é amparado pela Constituição de 1988 e no artigo 1.593 do Código Civil;
g) Paralela – quer dizer ao lado da família matrimonial; é o caso, por exemplo, de um dos cônjuges casado que tem outra família paralela; é o caso em que um indivíduo mantém duas relações ao mesmo tempo, como por exemplo, a pessoa que é casada com uma pessoa, mantendo mantém a união estável com outra;
h) Endemonista – família ideal, pois os seus membros são ligados pelo afeto e buscam a felicidade de todos; o eudemonismo pelo ordenamento é ligado ao sentido da proteção jurídica familiar, inferida no § 8º do artigo 226 da Constituição Federal. 
O que é a Lei de Mediação e os seus impactos na ideologia de solução de conflitos:
 A lei 13.140/15 ou Lei de Mediação é o principal marco legal nacional que cria os rumos para o uso da mediação no Poder Judiciário e na solução de questões entre a administração pública e particulares. Essa norma tem ampliado o uso desse método alternativo para se resolver conflitos, ajudando a enfraquecer a cultura litigiosa do país. 
 Mediação e conciliação são usadas pela Justiça desde 2010 e incentivadas pelo Conselho Nacional de Justiça, mas só com a lei 13.140/15 as diretrizes para a mediação nasceram de forma legislativa. Em 2016, uma mudança no Código de Processo Civil tornou obrigatória uma audiência prévia de mediação e conciliação no trâmite processual.
 Há dois estilos de mediadores:
a) O competitivo (não é o aceitável, pois ele considera cada um oponente como se fosse um adversário que ele teria que vencer de qualquer forma, ele também evita fazer concessões e ele também usa táticas dirigidas contra a outra pessoa de maneira verbal, por atos ou pelo seu próprio corpo);
b) O cooperativo (é o ideal, pois esse deseja uma troca aberta de informações, evita manipulação inadequada e é sensível às necessidades do cliente).
Características próprias que a mediação tem:
 Nem a Lei Maria da Penha e tampouco a Lei da Alienação Parental permitema utilização de mediação.
 A mediação homologada por qualquer tipo de juiz de direito constitui título executivo judicial, porém a mediação homologada por um mediador privado constitui um título executivo extrajudicial.
 A mediação visa transformar uma situação dilemática em uma situação dialética (é a situação onde se pode estabelecer uma conversação).
 Vantagens da mediação:
a) É uma prática menos onerosa, pois tem prazo para terminar, diferentemente da justiça comum;
b) É menos formal;
c) É confidencial (é igual à confidência que os médicos têm que ter em relação aos seus pacientes);
d) É menos confrontante;
e) É melhor para as relações continuadas (em área de família ou empresarial, por exemplo).
A mediação na área de família:
 Segundo a professora Liane Maria Busnello Thomé, a mediação familiar é recepcionada pelos princípios que norteiam o Código Civil. A mediação é um processo de gestão de conflitos e propõe ao núcleo familiar um ambiente ideal fins negociar, autodeterminar-se, a ouvir, que devem ser seguidas após o fim de casamento, por exemplo.
 Esse procedimento auxilia no fortalecimento dos laços de família e faz com que as pessoas assumam suas respectivas responsabilidades em relação a seus atos. Pelo caminho do diálogo se trata o conflito, inclusive no ponto que toca aos filhos, os quais várias vezes são utilizados como instrumento de agressão um contra o outro.
 Através da mediação, os genitores conseguem ver que os filhos merecem proteção e que não podem ser usados como arma contra o outro. A mediação é informal e conduz as partes a formarem suas próprias decisões, as quais devem ser aceitas mutuamente, possibilitando o andamento da relação, prevenindo qualquer inimizade.
 Nas brigas de família os problemas a serem resolvidos são complicados e a família é capaz de reestabelecer a comunicação através da mediação, sendo que essa técnica auxilia na resolução de questões de cunho emocional, sendo abandonada a vingança para dar espaço ao bom senso.
 No direito de família, pode a mediação ter eficácia, porque incentiva a busca por um ambiente digno para que se tenha o diálogo entre familiares.
 No direito familiar, tendo em vista ter muita dinamicidade, há brigas de família com frequência e nesse contexto a mediação no assunto de família tem por objeto a família em crise.
 Se a família estruturada tem problemas e os membros enfraquecem, a mediação pode oferecer via e capacidade para ouvir os envolvidos no conflito e a solução pode chegar mais rápida e barata. Essa via de solução é uma nova forma de abordagem para casais, pais, filhos, parentes e aqueles que possam ter ligação a certo núcleo familiar.
 A mediação no direito de família é muito usada em casos de guarda de filhos, alimentos, separações, divórcios, sendo que nesses casos se deve ter em vista o respeito à família e à cultura social na qual é adotada e assim como a família é o pilar da sociedade, a mediação a defende e a fortalece, estimulando o seu valor para a prática cidadã.
 Por fim, o resultado tido pode ser aquele que, na verdade, era o desejado, tendo havido esforço em grupo. Dessa forma, a mediação tem suas bases vestidas na cooperação relacionada aos em conflito e no apoio do mediador, na ideia de proporcionar um ambiente que favoreça o diálogo, fonte de início e término para se chegar ao acordo.
O divórcio:
 Existem três tipos de divórcio: o extrajudicial, o litigioso (judicial) e o judicial consensual.
 O divórcio é multifacetário, podendo atingir várias pessoas, por exemplo, e se desdobra em vários tipos, como segue abaixo:
a) Financeiro – há a divisão de bens;
b) Físico – cada pessoa vai para um lado diferente;
c) Social – há uma divisão (como os cônjuges frequentavam uma sociedade e, de repente, são separados e então, a partir daí, cada um dos separados pode descer na classe social);
d) Parentesco – os parentes deixam de ser parentes (agnado e cognado);
e) Emocional – é um dos mais difíceis de ser realizado, pois ambas as parte têm que aceitar, mesmo ao longo do tempo, mas isso é penoso e difícil para cada um dos divorciados. 
 Entre as causas que se divorciam, há o divórcio adversarial, ou seja, um contra o outro, para sempre.
 Pontos alvos do divórcio:
a) A guarda dos filhos;
b) A pensão alimentícia dos filhos;
c) A pensão alimentícia do cônjuge;
d) Uso do nome do marido.
 Há advogados que exercem a chamada advocacia preventiva, assim como existem médicos que também exercem a medicina preventiva. 
Ações de família:
 O Código de Processo Civil de 2015 reuniu os procedimentos de família de natureza contenciosa no Capítulo X, do Título III, do Livro I, da Parte Especial. 
 Dessa forma, o artigo 693 do acima citado Código trouxe uma relação de ações de família de natureza contenciosa, que são: reconhecimento e extinção de união estável, divórcio, guarda, separação, visitação e filiação. 
 Já o seu artigo 731, dentro do capítulo que trata dos procedimentos de jurisdição voluntária, reza sobre as ações de família de natureza voluntária, como o divórcio e a separação consensuais, além do reconhecimento e extinção de união estável consensual, não expressamente previsto, mas dentro do artigo 732.
 Logo, o Código Civil atual passou a dar um tratamento especial a ações desse tipo. No regime anterior, a ação de divórcio era regida pelo procedimento ordinário, tal como previsto na Lei de Divórcio (lei 6.515/77). Hoje, o procedimento é especial, aplicado a quaisquer ações de família.
 Optou-se pela manutenção de procedimento para a ação de separação judicial, apesar da Emenda Constitucional 66/10, que deu redação nova ao artigo 226, parágrafo 6º da Constituição Federal, ter revogado esse instituto, privilegiando o término do casamento exclusivamente pelo divórcio. 
 A previsão de procedimento especial relacionada à separação, não obstante, em absoluto nada altera a compreensão do assunto, porque não mais existindo essa possibilidade, a simples existência do respectivo direito procedimental é tida como letra morta e esse vem sendo o entendimento que prevalece nos nossos tribunais.
 As ações relativas à extinção e reconhecimento de união estável, incluída aí a possibilidade de união homoafetiva, seguem o mesmo caminho especial previsto para as ações familiares, não mais sendo regradas pelo rito ordinário de antes, o que lhes confere maior eficácia e celeridade.
 Também deve ser aqui dito sobre o entendimento de que o citado rol do já falado artigo 693 é simplesmente enunciativo, não exaurindo a possibilidade de outras ações de família, como partilha de bens, anulação de casamento, investigatória e negatória de paternidade, por exemplo.
 Quanto aos detalhes do procedimento especial previsto para as ações de família, é interessante notar, inicialmente, que estas devem andar em segredo de justiça, na esteira do preceito rezado pelo artigo 189, II, do Código de Processo Civil.
 A competência continua sendo do juízo da família, porque não existe qualquer ressalva no Código de Processo Civil atual a respeito do tema. Relacionado ao foro, a competência é dita no artigo 53. Assim, o foro que tem competência fins julgar e processar ações de família em geral passou a ser o da parte mais vulnerável (artigo 49 a 53).
 O Código de Processo Civil de hoje ainda trouxe inovação de que os tribunais deverão criar centros judiciários de solução consensual de conflitos, que terão a responsabilidade pela realização de sessões e audiências de mediação e conciliação (artigo 165).
 Relativo ao procedimento especial em si, o primeiro avanço nas ações familiares é a audiência de conciliação e mediação (artigo 695 do Código de Processo Civil), a qual será compulsória e antecederáa todos os atos processuais, devendo o réu ser citado para a ela vir, depois do recebimento da inicial e as providências da tutela provisória, caso haja.
 A atuação do Ministério Público nessas ações de família tem de se dar desde o princípio do procedimento, porque assim obriga o artigo 179 do Código de Processo Civil. No entanto, a intervenção ministerial está restrita às situações em que haja interesse de incapazes, como disposto no artigo 698.
 Enfim, vê-se que as alterações e inovações citadas tornaram o processo das ações de família mais humano e sensível.
Bibliografia:
a) THOMÉ, Liane Maria Busnello. Princípio da Dignidade da Pessoa e Mediação Humana como Instrumento de Potencialização da Dignidade nas rupturas dos casais em família. 2007. 149 f. Dissertação (Mestrado em Direito Civil) – Faculdade de Direito, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2007, p. 114-118;
b) CONTI, MATILDE CARONE SLAIBI, anotação de aulas on-line, Curso de Direito, Universidade Salgado de Oliveira, Niterói, seg. sem., 2021.
Sites da internet pesquisados:
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b) TORRES, Antônio Novaes. A família é a célula mater da sociedade. Jornal do Sudeste, 2021. Disponível em: <https://www.jornaldosudoeste.com/a-familia-e-a-celula-mater-da-sociedade-ruy-barbosa/> Acesso em: 10 de out. de 2021;
c) D, Mariana. Tipos de família. Jusbrasil, 2015. Disponível em: <https://marianadonatini.jusbrasil.com.br/artigos/407076137/tipos-de-familia> Acesso em: 08 de out. de 2021; 
d) ARAUJO, Fabricia Alves. Conceitos de famílias e seus históricos e as modalidades reconhecidas no Brasil. Jus.com.br., 2018. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/63800/familia> Acesso em: 07 de out. de 2021;
e) MENEZES, Pedro. Tipos de família. Diferença, [s.d.]. Disponível em: <https://www.google.com/search?q=%22tipos+de+fam%C3%ADlia%22+informal&sxsrf=AOaemvLHZ-IhxccJfpYQXgSLzjik_KjVsA%3A1633891241146&ei=qTNjYc2ACOHZ1sQPqriI0As&ved=0ahUKEwiN-Z2Yv8DzAhXhrJUCHSocAroQ4dUDCA4&uact=5&oq=%22tipos+de+fam%C3%ADlia%22+informal&gs_lcp=Cgdnd3Mtd2l6EAMyBggAEBYQHjoHCCMQsAMQJzoHCAAQRxCwAzoECCMQJzoFCAAQgARKBAhBGABQnpoKWJenCmCfqQpoAXACeACAAX-IAZkIkgEDMC45mAEAoAEByAEJwAEB&sclient=gws-wiz> Acesso em: 10 de out. de 2021; 
f) RODRIGUEZ, NEREA BABARRO. Tipos de família: modelos e características. Psicologia-online, 2020. Disponível em: <https://br.psicologia-online.com/tipos-de-familia-modelos-e caracteristicas-556.html> Acesso em: 07 de out. de 2021;
g) QUANTOS TIPOS DE FAMÍLIA EXISTEM NO BRASIL?. Jusbrasil, 2017. Disponível em: <https://ialongoemiyaoka.jusbrasil.com.br/artigos/544340252/quantos-tipos-de-familia-existem-reconhecidamente-no-brasil> Acesso em: 07 de out. de 2021;
h) MULTIPARENTALIDADE NO CONTEXTO DA FAMÍLIA RECONSTITUÍDA E SEUS EFEITOS JURÍDICOS. Âmbito Jurídico, 2017. Disponível em: < https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-166/multiparentalidade-no-contexto-da-familia-reconstituida-e-seus-efeitos-juridicos/>. Acesso em: 10 de out. de 2021;
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j) LEI DE MEDIAÇÃO: O QUE É E QUAIS FORAM OS IMPACTOS NA CULTURA DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS NO PAÍS. Mol, 2021. Disponível em: <https://www.mediacaonline.com/blog/lei-de-mediacao-o-que-e-e-quais-foram-os-impactos-na-cultura-de-resolucao-de-conflitos-no-pais/>. Acesso em: 09 de out. de 2021;
k) OLIVEIRA, Rogério Alvares de. Breve diagnóstico sobre os procedimentos de família após a vigência do CPC/2015. Consultor Jurídico, 2019. Disponível em: <https://www.conjur.com.br/2019-mai-20/mp-debate-breve-diagnostico-procedimentos-familia-atual-cpc>. Acesso em: 09 de out. de 2021. 
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