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UNIVERSIDADE TECNOLOGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ENGENHARIA QUÍMICA CURSO DE GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA QUÍMICA LUCAS MAFFINI RICARDO LAPOLLI VINICIUS HORST LUCAS EIDT ENERGIA EÓLICA PONTA GROSSA 2021 LUCAS MAFFINI RICARDO LAPOLLI VINICIUS HORST LUCAS EIDT ENERGIA EÓLICA Trabalho entregue como requisito da disciplina de Eletrotécnica do curso de Engenharia de Química da UTFPR Campus Ponta Grossa. Profª Paulo Sergio Parangaba Ignacio. PONTA GROSSA 2021 SUMARIO PAGINA 1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................................4 2. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO................................................................................................5 3. ENERGIA EÓLICA NO BRASIL...............................................................................................6 4. FUNCIONAMENTO..............................................................................................................9 5. MEIO AMBIENTE...............................................................................................................14 6. ECONOMIA.......................................................................................................................16 7. REFERÊNCIAS....................................................................................................................18 1. INTRODUÇÃO Está cada vez maior a procura de meios de produção de energia sustentáveis que substituam os antigos a partir da queima de combustíveis fosseis. Portanto tem crescido muito no cenário brasileiro e internacional o investimento em tecnologias capazes de gerar energia a partir do vento. A energia eólica é uma fonte limpa e renovável de energia, que se dá pela ação do vento movimentando os geradores. Para realização desse tipo de fonte alternativa é necessário a instalação de parques eólicos, seja em terra ou em mar, com diversos aerogeradores. O Brasil é um dos países com maior potencial para geração de energia eólica do mundo, estando atualmente entre os 10 maiores produtores nesse segmento no mundo. Entretanto, atualmente, cerca de 10,9% da energia total do país e proveniente dos parques eólicos, o que é um número bem baixo considerando o porte do país. 2. CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO Para que a energia eólica seja viável de ser aplicada existem alguns fatores principais que devem ser levados em consideração, o primeiro deles é a localização e o segundo é a condição climática do local escolhido. A localização é importante pois os parques eólicos que são necessários para gerar esse tipo de energia são enormes e ocupam uma grande parte de terra, além de gerarem muita poluição sonora e visual, então se existe civilização por perto pode ser um empecilho para o avanço do projeto. O outro ponto fundamental é o clima do local escolhido, como a matriz energética é o vento obviamente é necessário abundancia deste recurso. Mas como o vento é gerado? A radiação solar não atinge a superfície da terra de forma igual, portanto a zonas que se aquecem mais que as outras e em essas, o ar, que pesa menos, tende a subir, gerando áreas de baixas pressões. Por outro lado, nas mais frias, o ar desce e pesa mais, criando áreas de altas pressões. Esta diferença de pressão faz com que sejam geradas correntes de ar. O processo de instalar um parque eólico é muito complexo pois existem muitas características, dentro dessa base principal, que definem se um local é apropriado ou não. Além disso a parte financeira de rentabilidade ao longo dos anos é muito importante, e isso é realizado através de vários estudos e dados já adquiridos da região onde se planeja realiza o parque. 3. ENERGIA EÓLICA NO BRASIL A energia eólica abastece milhões de casas no Brasil, já são mais de 520 parques eólicos espalhados pelo país, o que totaliza 13 GW de capacidade instalada. Atualmente 80% dos parques eólicos estão na região nordeste, sendo o Rio Grande do Norte e a Bahia os maiores estados produtores. Entretanto, por mais que o Brasil tenha muito espaço para desenvolver essa tecnologia ela ainda é pouco usada se comparamos com as usinas hidroelétrica e termoelétricas. Apenas 10,9% da produção de energia vem através das estações eólicas. Ainda existe muito espaço mercado para essa matriz energética e com o passar dos anos vem se tornando uma grande candidata para prover energia em escala nacional. Aqui estão listados alguns dos maiores complexos do país e suas capacidades de produção: - Parque Eólico Giribatu Localização: Santa Vitória do Palmar (RS) Capacidade instalada: 258 MW - Complexo Eólico do Alto do Sertão I Localização: Caetité, Guanambi e Igaporã (BA) Capacidade instalada: 293,6 MW - Parque Eólico de Osório Localização: Osório (RS) Capacidade instalada: 300 MW - Complexo Eólico Desenvix Bahia Localização: Macaúbas, Novo Horizonte e Seabra (BA) Capacidade instalada: 95,2 MW - Parque Eólico Sangradouro Localização: Arroio Sangradouro (RS) Capacidade instalada: 50 MW - Parque Eólico Elebrás Cidreira 1 Localização: Tramandaí (RS) Capacidade instalada: 70 MW - Parque Eólico Enacel Localização: Aracati (CE) Capacidade instalada: 31,5 MW - Parque Eólico Giruá Localização: Giruá (RS) Capacidade instalada: 11 MW - Parque Eólico Beberibe Localização: Beberibe (CE) Capacidade instalada: 25,6 MW - Parque Eólico Cabeço Preto Localização: João Câmara (RN) Capacidade instalada: 19,8 MW - Parque Eólico Lanchina Localização: Tenente Laurentino Cruz (RN) Capacidade instalada: 28 MW - Complexo Eólico Calango Localização: Bodó (RN) Capacidade instalada: 150 MW - Parque Eólico Volta de Rio Localização: Acaraú (CE) Capacidade instalada: 42,4 MW - Parque Eólico Bons Ventos Localização: Aracati (CE) Capacidade instalada: 50 MW - Parque Eólico de Praia Formosa Localização: Camocim (CE) Capacidade instalada: 104,4 MW 4. FUNCIONAMENTO Já vimos algumas informações de condições para se ter uma usina eólica, e agora vamos ver efetivamente como funciona o aerogerador. Para entendermos seu mecanismo, separamos em partes: torre, nacele, pás do rotor, o rotor, eixo, caixa multiplicadora, freio, gerador, anemômetro e o controlador. Estas são as partes responsáveis por receber e transformar a energia cinética do vento em energia elétrica que podemos usar em casa. Vamos ver parte a parte. Torre e Nacele São, junto com as pás, a parte externa do aerogerador. A torre dá a sustentação para toda a operação, podendo chegar em até 150 metros, a torre tem uma base solida de concreto, escavada profundamente no solo. A nacele é a carcaça do aerogerador, ela protege os componentes internos, como circuitos elétricos e corrosões. Torre Nacele Pás do Rotor As pás são a parte que recebe a energia cinética do vento. Normalmente sendo 3 pás, tem um formato aerodinâmico que aumenta a velocidade relativa de rotação, para entendermos melhor a aerodinâmica olhemos para as figuras abaixo: Podemos ver que além de um formato como a asa de um avião, ela tem uma torção, isso é explicado devido a velocidade relativa experimentada perto do rotor é menor que em sua extremidade. Devido a isso é necessário tal formato para que o vento consiga movimentar com maior facilidade, além deste desenho, usa-se um dispositivo que à direciona, veremos mais a diante. Rotor, Controladore Anemômetro Aqui veremos o rotor, controlador e anemômetro juntos por estarem muito interligados. Para entendermos esta ligação, devemos olhar para a função de cada um, o anemômetro nada mais é que um sensor para o vento (cata-vento), que capita a direção que o vento está, este sensor passa as informações de direção e velocidade para o controlador, que monitora essa direção e direciona as pás, através do rotor, em um ângulo de ataque em relação ao vento, assim mantendo sempre a melhor eficiência na captação da energia cinética. Para termos uma noção de como é cada peça colocaremos imagens abaixo: Rotor Anemômetro Eixo e Caixa Multiplicadora Entrando no aerogerador, podemos ver que este tem um eixo que é rotacionado pelo rotor, porém a velocidade do vento normalmente gira esse eixo com um rpm abaixo do necessário para o gerador funcionar, para solucionar este problema entra a caixa multiplicadora (ou caixa de engrenagens), como o nome já diz, funciona para aumentar as rotações por minuto do eixo fazendo o gerador funcionar. Funciona de certa forma igual a caixa de marchas de um carro. Eixo Caixa Multiplicadora Freio Vimos anteriormente que o vento faz o eixo girar em uma rotação baixa, mas, em casos excepcionais, como em tempestades ou ventanias muito fortes, as pás podem transferir uma velocidade de rotação muito grande para o aerogerador, isso causa ruídos e muito perigo para a estrutura. Então, para evitar esse trabalho ao extremo, temos o freio, que nestas situações diminui a rotação do aerogerador, realmente freando-o. Gerador Por fim, temos o gerador, este que recebe a energia mecânica do eixo, com um alto rpm e transforma em energia elétrica que podemos utilizar em nossas casas. Gerador 5. MEIO AMBIENTE Tendo em vista a questão ambiental relacionada à energia eólica e à construção dos parques eólicos, podemos afirmar e apresentar algumas vantagens e desvantagens dessa forma de energia. Começando pelos pontos positivos, é possível afirmar que os impactos ambientais causados pela construção de um parque eólico são mínimos, quando comparados com outras formas de energia. Entre esses pontos temos que é uma energia totalmente limpa, pois não utiliza materiais químicos ou combustíveis fósseis para obtenção, logo, não há emissão de gases do efeito estufa (GEE) e preocupação com resíduos materiais. Outra vantagem da energia eólica, é seu custo de fabricação e manutenção, ambos são baixos comparados com outras energias. Segue tabela de comparação em dólares/MWh: • Energia nuclear: US$ 190/MWh; • Energia geotérmica: US$ 105/MWh; • Carvão: US$ 130/MWh; • Gás combinado: US$ 61/MWh; • Energia solar: US$ 48/MWh; • Energia eólica: US$ 47/MWh. Nessa tabela, podemos analisar o custo médio para produção de um MegaWatt/h, o suficiente para alimentar 330 casas com uso constante de energia durante uma hora. Outra realidade da energia eólica, é sua inesgotabilidade, ou seja, é inesgotável, isso se dá pela presença de ventos e correntes de ar favoráveis serem algo natural e corriqueiro, logo, torna-se uma fonte eterna de matéria-prima. Além de ser barata para construir, sua área de construção é localizada em locais com baixo índice demográfico, locais despovoados, e longe de grandes reservas naturais. Com isso, não há impacto significativo em cidades e nem destruição de fauna e flora, quando comparadas com hidrelétricas. Isso facilita a construção e agiliza as licitações e burocracias para construção. Então, um País com poucos recursos financeiros e locais propícios para construção, consegue criar um parque eólico e desfrutar da energia limpa. Podendo substituir energias mais comuns e poluentes. Pensando nos pontos negativos da energia eólica, existem alguns aspectos a serem apontados. O primeiro diz respeito à fauna, no qual muitas aves se chocam com as grandes pás e acabam falecendo, podendo também alterar a rota de muitos animais viários. Isso pode complicar ecossistemas e cadeias alimentares, com o passar dos anos. Outro ponto está relacionado à flora, mas não sobre sua deterioração e sim sobre sua aparência. Tendo em vista que a construção do parque não é feita em áreas florestais e com grandes matas e a geração de energia não provoca utilização da água ou descarte incorreto em rios e lagos, temos que a paisagem irá mudar, pela colocação dos aerogeradores. Isso pode acarretar problemas para algumas regiões menores. Ainda relacionado à flora, temos o problema da supressão vegetal, causado pela colocação das grandes pás, é possível que não nasçam novas vegetações e muitos menos que seja um solo cultivável futuramente. Com a construção das grandes pás, há provocação de grandes ruídos. Por isso é aconselhado criar um parque em locais despovoados, pois o barulho resultante pode atrapalhar. 6. ECONOMIA Na geração de energia o brasil sempre desfrutou por décadas das hidrelétricas, pelo fato de a água ser uma matriz renovável e as condições para a produção de energia serem mais viáveis. Entretanto o país já passou por sérias crises energéticas, afinal os recursos não são sempre constantes e os reservatórios podem vir a secar, como ocorreu no período entre 2001 e 2002 conhecido como “a crise do apagão”. A má gestão de energia no governo FHC e a escassez de chuvas levaram o país a um colapso energético, chegando ao ponto de se tornar necessário o racionamento de energia elétrica e a aplicação de punições, reduzindo assim 20% do consumo de eletricidade. Segundo uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União, os apagões elétricos deste período custaram cerca de R$ 45,2 bilhões aos cofres públicos. Os acontecimentos presenciados na “crise do apagão” colocaram em evidência a necessidade de se investir em outras fontes de energia renováveis, abrindo espaço para várias alternativas como energia solar e de biomassa, no entanto a que mais ganhou destaque foi a energia eólica, tanto pela sua eficiência quanto por ser economicamente acessível. O ponto de partida para a produção de energia eólica no Brasil foi o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), instituído pela Aneel, que foi responsável pela contratação de 1,4 GW de energia em 2004, com a exigência de a produção ser no mínimo 60% nacionalizada, o que geraria mais empregos e baratearia a construção dos parques eólicos. Após tais acontecimentos a energia eólica se tornou um setor de alto crescimento no país, o que se evidencia por vários acontecimentos ao longo de sua trajetória: • Em 2009, ocorreu o primeiro leilão de energia eólica, que arrecadou 9,4 bilhões de reais em investimentos, desde então, todas as contratações desse tipo de fonte superaram a marca de 2 GW por ano. • Em 2011 os aerogeradores passaram a ser a segunda fonte de energia mais acessível no Brasil. • Em 2013 a exigência de nacionalização passou de 60% para 80%, o que aumentou a geração de empregos, sobretudo na região Nordeste, tornando ainda mais barato a construção dos parques eólicos, os quais, em 2017, ultrapassaram as hidrelétricas e alcançaram o posto de energia mais barata do país. Com o passar do tempo os custos de produção de energia através dos ventos vem diminuindo. Isso ocorre devido aos fortes investimentos realizados em tecnologia, encorajados pela grande produtividade dos ventos no Brasil, que é quase o dobro quando comparada com outros países, tornando a fonte eólica mais competitiva no mercado. Segundo um estudo realizado pela GO Associados (empresa de consultoria multidisciplinar, especializada em análise econômica), entre 2011 e 2019 foram aplicados pouco mais de R$ 88 bilhões em energia eólica no Brasil. Destes, 80% foram para maquinas,equipamentos, manutenção e reparos e 20% para a construção. Estes investimentos tinham potencial para ampliar a produção na ordem de R$ 262 bilhões, gerar cerca de 498 mil empregos por ano, R$ 45,2 bilhões em salários e, além disso, foram arrecadados R$ 22,4 bilhões em tributos. PANDEMIA É fato que a pandemia do coronavírus afetou negativamente diversos setores da economia ao redor do mundo, e no setor de geração de energia eólica não haveria de ser diferente. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o mercado sofreu uma queda de 20% em abril de 2020. O momento marcado por incertezas e instabilidade fez com que alguns investidores da área recuassem e adiassem decisões. No entanto já se evidenciaram melhorias no campo da produção eólica, com investimentos como o da companhia Statkraft (considerada a maior geradora de energia renovável da Europa), que aplicará cerca de R$ 2,5 bilhões de reais na construção do parque eólico Ventos de Santa Eugênia, aumentando a capacidade de produção da empresa no Brasil para 987 MW. NUMEROS Em 2019 a energia eólica representou cerca de 9,97% de toda a geração injetada no Sistema Interligado Nacional (SIN). O número de residências abastecidas foi de 28,8 milhões, o que representa cerca de 86,3 milhões de habitantes. Nesse mesmo período, é estimado que 22,9 milhões de toneladas de CO2 foram evitadas, o equivalente a emissão de 21,7 milhões de automóveis. No Brasil, ao todo temos 726 parques eólicos e mais de 8500 aerogeradores em operação. Em junho de 2021 o país já contava com uma capacidade instalada de 19 GW de energia eólica e, segundo previsão da ABEEólica, até 2024 este número subirá para 30,2 GW. 7. 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