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Dinâmica Financeira e Política Macroeconômica

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Universidade de Brasília- UnB
FACE- Faculdade de Administração, Contabilidade, Economia e Gestão Pública
Disciplina: Economia para Políticas Públicas 2
Professora: Ana Paula Bastos
Horário: 21:00-22:30 (Noturno) – PAT 100
Aluna: Mariana Gomes Rodrigues 
Matrícula: 15/0017456
Curso: Gestão de Políticas Públicas
	FICHAMENTO
	
Bibliografia: MIRANDA, J. C. "Dinâmica financeira e política macroeconômica. Em TAVARES, M.C. E FIORI, J.L. Poder e dinheiro: uma economia política da globalização. Petrópolis: Vozes, 1997
	Ideias centrais defendidas e/ou apresentadas 
	 
 O autor José Carlos Miranda nos fornece elementos empíricos para refutar a tese de uma separação entre financistas e industriais quando ilustra 
 Na primeira parte, foi dedicado a esclarecer as bases teóricas da constituição republicana de 1891, elegendo como questões básicas o federalismo e o individualismo. O federalismo implantado na república oferece aos Estados uma enorme soma de poder, que se distribui aos municípios, surgindo os coronéis a nível municipal e as oligarquias a nível estadual e federal, ou seja, essa concentração de poder deixa de lado a preocupação com o bem público. O federalismo possibilita aos estados recém-criados uma larga margem de autonomia e rompe com o sistema de relação direta entre os detentores do poder local e o centro de poder nacional prevalecente no Brasil Império. 
 Na segunda parte, é marcado pelas revoltas, motins e rebeliões. As duas rebeliões citadas pela história é a Revolução Federalista, que ocorreu no Rio Grande do Sul e depois terminou se espalhando para o Paraná e Santa Catarina e a Revolta de Canudos, que acabou resultando em um grande massacre no Sertão da Bahia. 
 A terceira parte aborda a política idealizada pelo Presidente Campos Sales, como forma de viabilizar o apoio ao desenvolvimento de suas ações de governo. O quadro nacional em que assume a presidência é de crise política econômica e financeira, enfrentando uma inflação, uma dívida externa elevada e uma vertiginosa queda dos preços do café no exterior. A agitação das classes populares urbanos por causa dos altos preços.
	Citações comentadas 
	
· “Nas últimas décadas houve uma expansão significativa do estoque de ativos financeiros. As famílias detêm hoje US$ 29 trilhões, as corporações transnacionais US$ 13 milhões, os bancos US$ 8,5 trilhões, as seguradoras US$ 6,7 trilhões e os fundos de pensão US$ 6,5 trilhões de ativos financeiros.” (1997, p. 243)
 O autor nos fornece neste parágrafo elementos empíricos para refutar a tese de uma separação entre financistas e industriais quando ilustra que as empresas transnacionais detinham, em 1997, um estoque de US$ 13 trilhões em ativos financeiros, superando bancos, seguradoras e fundos de pensão. No Brasil, um recente levantamento realizado pela consultoria do jornal O Globo, mostrou que as grandes corporações produtivas do país têm boa parte dos seus lucros advindos de atividades especulativas. Essa valorização do capital por meio da especulação financeira não é um atributo exclusivo das frações rentistas da burguesia; ao contrário, cada vez mais os grandes oligopólios e monopólios transnacionais produtivos operam segundo a lógica da financeirização, que se torna o padrão sistêmico de gestão da riqueza capitalista.
	Aproveitamento do Estudo

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