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6B - 1 Bimestre - Bloco 2 - 19-04 a 07-05-2021

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7º ANO B
	Período
	
	3º BIMESTRE – 
NOME DO ALUNO: 	
LÍNGUA PORTUGUESA
Olá, querido (a) estudante!
Espero que esteja bem! No segundo bloco, você aprofundará os estudos sobre Gênero Textual (textos narrativos), intertextualidade, denotação e conotação. 
Bons estudos! Professora:
Gênero textual: Texto Narrativo
O que é um texto narrativo?
Texto narrativo é aquele que conta uma história por meio da sequência de fatos. Como o próprio nome diz, para o autor “narrar” os acontecimentos, ele precisará mostrar para o leitor quem são os envolvidos (personagens) e qual é o contexto abordado (tempo e espaço). A estrutura da narração é formada por começo, meio e fim.
Podemos dizer, de forma mais técnica, que esse tipo de texto possui uma introdução, desenvolvimento, clímax e conclusão. Além disso, existem muitos detalhes que vão te ajudar a escrever um bom texto narrativo.
Sabe do que estamos falando? Dos elementos da narração, uma vez que ao produzir uma redação narrativa, você precisa pensar na construção e caracterização dos mais diversos aspectos, como:
 (
10
)
· Enredo;
· Tempo;
· Espaço;
Qual é o objetivo do texto narrativo?
· 
Narrador;
· Personagens;
· Discurso.
O gênero narrativo tem como principal objetivo contar um acontecimento – narrar tudo o que aconteceu. Por isso, esse tipo de texto traz uma série de fatos, desdobramentos e conclusões para o leitor. Podemos dizer, também, que o texto narrativo é produzido com a finalidade de levar informação, reflexão e entretenimento para o leitor.
Estrutura do texto narrativo
Você já sabe que seu texto precisa ter começo, meio e fim. Mas como fazer isso? Para te ajudar a construir a estrutura da sua narração, vamos explicar o que cada parte costuma abordar.
Introdução
Será a parte do seu texto narrativo em que você vai apresentar o contexto, o espaço, o tempo e as personagens principais. Pense que você precisa deixar seu leitor por dentro desta “base” para poder, depois, desenvolver os fatos e desdobramentos.
Desenvolvimento
É o pedaço da redação em que você vai apresentar os acontecimentos, expondo o conflito da história. Muita atenção, pois será neste momento que o leitor vai descobrir qual é a problemática.
Clímax
Será o ponto mais marcante e revelador dessa história. O leitor não vai parar de ler até que tudo seja resolvido.
Conclusão
É o desfecho da narrativa. O leitor vai saber o que aconteceu com os personagens depois de tudo e qual é a mensagem passada pela narração.
Principais características do texto narrativo
· Diferente das dissertações, pode ser escrito em primeira pessoa já que o narrador pode ser um personagem.
· Discurso direto: o próprio personagem fala (pode ser usado o travessão).
Exemplo:
“João, em um fim de tarde, exausto, viu seu velho amigo e disse:
-Oi, tudo bem?
-Estou ótimo, que saudades meu grande amigo.
Respondeu alegremente… “
· Discurso indireto: o narrador reproduz a fala do personagem.
Exemplo: “João estava muito cansado em um fim de tarde até que viu um velho amigo e perguntou se estava tudo bem, o homem logo ficou muito feliz, deu um sorriso e disse que sentia muitas saudades de João…”
· Discurso indireto livre: esse recurso acontece quando há a união da voz do narrador com a das personagens
– isso só acontece quando o narrador é onisciente. Exemplo: “Naquele dia, João já estava muito cansado e reencontrou um velho amigo. Oi, tudo bem? Logo a felicidade tomou conta do peito dele. Estou ótimo, que saudades meu grande amigo, e ali continuaram por horas matando a saudades…”
Elementos da narração
Os elementos narrativos são essenciais para a estrutura do texto, e é o que, de fato, caracteriza o estilho narrativo.
Vamos ver cada um em detalhes?
· Espaço: O espaço de uma obra é onde ela se passa, é o cenário onde é desenvolvida a história. Ele pode ser apenas decorativo e não ter nenhuma relação importante com o desenrolar da narrativa. Outra opção é o espaço funcional, quando ele determina os rumos da história.
· Tempo: O tempo de uma narrativa diz respeito ao tempo transcorrido, já ouviu falar? É quando a gente descobre se ele é cronológico ou psicológico. O cronológico é o “tempo de relógio”. Quando uma narrativa utiliza esse tipo de tempo, você nota alguns marcadores externos. Pode ser medido em horas, dias, anos, estações, luas, entre outros. O psicológico é o tempo distorcido para acompanhar as memórias dos personagens. Neste caso não tem lógica, você pode passar pelo futuro antes do presente, entre outros.
· Narrador: Como comentamos acima, existem três tipos de narradores: Narrador personagem;
Narrador observador; Narrador onisciente.
O narrador personagem é aquele que participa da história e conta os acontecimentos em 1ª pessoa. Como ele faz parte da história, apresenta uma visão parcial dos fatos. Já o narrador observador está muito mais próximo dos leitores do que das personagens. Ele conta a história em 3ª pessoa e não participa dos eventos narrados. Temos também o narrador onisciente. Ele também narra em 3ª pessoa, porém, tem um diferencial: não participa da história, mas sabe de TUDO – as sensações vivenciadas pelas personagens, entre outros.
· Enredo: O enredo é a sucessão de fatos da sua história. Quando você for construir a narrativa, pode organizar o seu enredo de duas maneiras:
· Modo linear:É quando temos a apresentação das personagens, depois nos deparamos com um conflito, até que chega na parte do clímax e logo conhecemos o desfecho da narrativa.
Apresentação(introdução); Conflito(desenvolvimento); Clímax(ápice);
Desfecho (conclusão).
· Modo alinear: É quando a narrativa começa por qualquer outro ponto que não seja a apresentação, muitas vezes o clímax é utilizado logo no início para prender o leitor. Nesse tipo de narração é muito comum a presença de flashbacks.
Clímax(ápice); Apresentação(introdução); Conflito(desenvolvimento); Desfecho (conclusão).
· Personagens: Uma história envolve muitas personagens – algumas de mais evidência e outras complementares. Podemos classificá-las de três formas:
· Protagonista: é a pessoa de maior destaque.
· Antagonista: é quem vai complicar a vida do protagonista (pode ser um vilão ou uma pessoa boa que está com algum conflito de interesse).
· Personagens secundários: personagens que contribuem muito para o desenrolar dos fatos, mas possuem menos destaque.
Tipos de texto narrativo - Você provavelmente já leu ou assistiu um texto narrativo, porque existem muitos tipos de narração. Veja alguns deles:
· Romance;
· Novela;
· Conto;
· 
Fábula;
· Parábola;
· Lenda.
Como fazer um texto narrativo?
Para escrever um bom texto narrativo, é preciso saber construir e descrever as personagens. Lembre-se de caracterizá-las de forma física, mas também psicologicamente. Depois que você mostrar cada envolvido na história e o contexto, é hora de apresentar os fatos e seus desdobramentos. Um ponto-chave para você fazer uma ótima narração é sempre no elemento de ligação de cada um deles. Deixe bem claro os fatores de causa e consequência de cada fato abordado. Além disso, mostre como aquilo afetou as personagens. Investir em elementos coesivos vai dar ritmo e leveza para o seu texto. Por fim, não esqueça de amarrar cada acontecimento e diálogo. É preciso fazer um desfecho para evitar que seu leitor fique sem informações e perdido na história.
Referência: https://www.stoodi.com.br/blog/portugues/texto-narrativo Acesso em 13 mar 2021
Exercícios
O dono da bola
 (
Ruth
 
Rocha
O
 
nosso
 
time
 
estava cheio
 
de
 
amigos.
 
O
 
que
 
nós
 
não
 
tínhamos
 
era
 
a
 
bola
 
de
 
futebol.
 
Só
 
bola
 
de
 
meia, mas
 
não
 
é
 
a mesma coisa.
Bom
 
mesmo
 
é
 
bola
 
de
 
couro,
 
como
 
a
 
do Caloca.
Mas,
 
toda
 
vez
 
que
 
nós
 
íamos
 
jogar
 
com Caloca,
 
acontecia
 
a
 
mesma
 
coisa.
 
E
 
era
 
só
 
o
 
juiz
 
marcar qualquer
 
falta
 
do
 
Caloca que ele
 
gritava
 
logo:
Assim
 
eu
 
não
 
jogo
 
mais!
 
Dá
 
aqui
 
a minha
 
bola!
Ah,
 
Caloca,
 
não
 
vá
 
embora,
 
tenha
 
espírito
 
esportivo,
 
jogo
 
é
 
jogo…
Espírito
 
esportivo,nada!
 
–
 
berrava
 
Caloca.
 
–
 
E
 
não
 
me
 
chame
 
de
 
Caloca, meu
 
nome
 
é
) 
Carlos Alberto!
E assim, Carlos Alberto acabava com tudo que era jogo.
A coisa começou a complicar mesmo, quando resolvemos entrar no campeonato do nosso bairro. Nós precisávamos treinar com bola de verdade para não estranhar na hora do jogo.
Mas os treinos nunca chegavam ao fim. Carlos Alberto estava sempre procurando encrenca:
· Se o Beto jogar de centroavante, eu não jogo!
· Se eu não for o capitão do time, vou embora!
· Se o treino for muito cedo, eu não trago a bola!
E quando não se fazia o que ele queria, já sabe, levava a bola embora e adeus, treino. Catapimba, que era o secretário do clube, resolveu fazer uma reunião:
· Esta reunião é para resolver o caso do Carlos Alberto. Cada vez que ele se zanga, carrega a bola e acaba com o treino.
Carlos Alberto pulou, vermelhinho de raiva:
· A bola é minha, eu carrego quantas vezes eu quiser!
· Pois é isso mesmo! – disse o Beto, zangado. – É por isso que nós não vamos ganhar campeonato nenhum!
· Pois, azar de vocês, eu não jogo mais nessa droga de time, que nem bola tem. E Caloca saiu pisando duro, com a bola debaixo do braço.
Aí, Carlos Alberto resolveu jogar bola sozinho. Nós passávamos pela casa dele e víamos. Ele batia bola com a parede. Acho que a parede era o único amigo que ele tinha. Mas eu acho que jogar com a parede não deve ser muito divertido.
Porque, depois de três dias, o Carlos Alberto não aguentou mais. Apareceu lá no campinho.
· Se vocês me deixarem jogar, eu empresto a minha bola.
Carlos Alberto estava outro. Jogava direitinho e não criava caso com ninguém.
E, quando nós ganhamos o jogo final do campeonato, todo mundo se abraçou gritando:
· Viva o Estrela-d’Alva Futebol Clube!
· Viva!
· Viva o Catapimba!
· Viva!
· Viva o Carlos Alberto!
· Viva!
Então o Carlos Alberto gritou:
· Ei, pessoal, não me chamem de Carlos Alberto! Podem me chamar de Caloca!
1) Quem é o protagonista, isto é, o personagem principal da história?
 	_	_ 	
2) Quem narra a história participa dela ou não?
 	_	_	_ 	
3) Carlos Alberto costumava fazer chantagem e impor condições para emprestar sua bola de couro. Comprove a afirmação com uma frase retirada do texto.
 	_	_ 	
 	_	_ 	
 	_	_ 	
4) Qual era a finalidade da reunião que Catapimba, o secretário do time, resolveu fazer?
 	_	_ 	
 	_	_ 	
5) Qual era o nome do time? 	 	
6) Ao final, o time saiu campeão. Se Carlos Alberto tivesse continuado com o mesmo comportamento de antes, tu achas que o time sairia vitorioso? Justifique sua resposta.
 	_	_ 	
 	_	_ 	
 	_	_ 	
7) Relacione as ações às reações dos personagens:
(1) O juiz marca falta.
(2) Catapimba fez uma reunião para resolver o problema.
(3) Caloca se arrepende e pede para voltar ao time.
(4) O time conquista a vitória no campeonato.
( ) Caloca retira-se do time, isolando-se dos colegas. ( ) Todos se abraçam e gritam “viva”.
( ) Caloca grita: “Assim eu não jogo mais! Dá aqui a minha bola!”
( ) Os colegas recebem Caloca de volta ao time.
8) Carlos Alberto apresenta características diferentes no decorrer dos três momentos da narrativa. Faça a devida associação:
(1) 1° momento
(2) 2° momento
(3) 3° momento
( ) solitário
( ) briguento
( ) cooperativo ( ) egoísta
( ) zangado
( ) arrependido ( ) chantagista ( ) amigável
( ) encrenqueiro
Referência: https://portuguesetri.wordpress.com Acesso em 13 mar 2021
Leia o texto e responda às questões:
 (
O
 
LEÃO E
 
O RATINHO
Um
 
leão,
 
cansado
 
de
 
tanto
 
caçar,
 
dormia
 
espichado
 
à
 
sombra
 
de
 
uma
 
boa
 
árvore.
 
Vieram
 
uns
 
ratinhos
 
passear
 
em
 
cima
 
dele e ele acordou.
Todos os ratinhos conseguiram fugir, menos um, que o leão prendeu embaixo da pata. Tanto o ratinho pediu
 
e
 
impl
orou
 
que
 
o
 
leão
 
desistiu
 
de esmagá-lo
 
e
 
deixou
 
que
 
fosse
 
embora.
Algum
 
tempo
 
depois,
 
o
 
leão
 
ficou
 
preso
 
na
 
rede de uns
 
caçadores.
 
Não
 
conseguia se soltar,
 
e
 
fazia
 
a floresta
 
inteira
 
tremer
 
com
 
seus urros
 
de
 
raiva.
Nisso,
 
apareceu
 
o
 
ratinho.
 
Com
 
seus
 
dentes
 
afiados,
 
roeu
 
as
 
cordas
 
e
 
soltou
 
o
 
leão.
 
MORAL:
 
Uma
 
boa
 
ação
 
ganha
 
outra.
)
Fonte: Ler e escrever: livro de textos do aluno/ Secretaria da Educação, FDE. São Paulo: FDE, 2008.
1 – O leão conseguiu se soltar da rede dos caçadores porque:
(A) prendeu o ratinho com a pata.
(B) desistiu de esmagar o ratinho.
(C) deixou o ratinho ir embora.
(D) o ratinho roeu as cordas.
2 – A fábula O leão e o ratinho quer:
(A) ensinar o leitor, com diferentes situações.
(B) descrever as relações dos animais na floresta.
(C) revelar grandes segredos ao leitor.
(D) contar sobre a fuga do leão.
3 – A expressão que apresenta uma qualidade, revelando a opinião do narrador na fábula O leão e o ratinho é:
(A) “Todos os ratinhos conseguiram fugir”.
(B) “roeu as cordas e soltou o leão”.
(C) “dormia espichado”.
(D) “O leão ficou preso na rede de uns caçadores”.
Leia o texto a seguir.
 (
Um
 
homem
 
apaixonado
 
pelo
 
céu
 
andava
 
o
 
tempo
 
todo
 
de
 
rosto
 
para
 
cima,
 
a
 
contemplar
 
as
 
mutáveis
 
configurações
 
das
 
nuvens e
 
o
 
brilho
 
distante das
 
estrelas.
Nesse
 
embevecimento,
 
não
 
viu
 
uma
 
trave
 
contra
 
a
 
qual
 
topou
 
violentamente
 
com
 
a
 
testa.
 
Um
 
amigo
 
zombou
 
da
 
sua
 
distração,
 
dizendo
 
que
 
quem
 
só
 
quer
 
ver estrelas
 
acaba vendo
 
as
 
estrelas
 
que
 
não
 
quer.
Espírito
 
previdente,
 
esse
 
amigo
 
vivia
 
de
 
olhos
 
postos
 
no
 
chão,
 
atento
 
a
 
cada
 
acidente
 
do
 
caminho.
 
Por
 
isso
 
não
 
pôde
 
ter sequer
 
um
 
vislumbre
 
da
 
maravilhosa
 
fulguração
 
do
 
meteoro que
 
um
 
dia
 
lhe
 
esmagou
 
a
 
cabeça.
)
PAES, José Paulo. Altos e baixos. Socráticas. São Paulo: Companhia das Letras, 2001, p. 64.
1- O tipo de sequência predominante no texto lido é:
(A) descritiva.	(B) narrativa.	(C) conversacional.	(D) dissertativa.
Leia o texto a seguir.
 (
Era
 
uma
 
vez
 
três
 
porquinhos
 
que
 
vinham
 
de
 
muito
 
longe
 
à
 
procura
 
de
 
um
 
bonito
 
lugar
 
onde
 
pudessem
 
construir
 
suas
 
casinhas.
Meu
 
nome
 
é
 
Gomes,
 
sou
 
esperto
 
e
 
brincalhão,
 
faço
 
meus
 
irmãos
 
rirem
 
o
 
tempo de
 
montão.
Meu
 
nome
 
é
 
Hugo,
 
sou
 
arteiro
 
e
 
guloso,
 
adoro
 
docinhos...
 
hum!
 
Para
 
mim,
 
valem
 
mais
 
que
 
ouro!
Meu
 
nome
 
é
 
Oto,
 
sou
 
muito
 
corajoso
 
e
 
trabalhador,
 
quando
 
faço
 
alguma
 
coisa,
 
faço
 
sempre
 
com amor.
 
Chegando
 
num
 
lindo
 
bosque,
 
decidiram
 
que
 
ali
 
era
 
o lugar
 
ideal
 
para
 
construírem
 
suas
 
casas.
)
Disponível em: http://portusuperblooger.blogspot.com Acesso em 13 mar 2021
1- Este texto é:
(A) jornalístico.	(B) literário.	(C) informativo.	(D) publicitário.
Tipos de Intertextualidade nos textos
A intertextualidade é um recurso utilizado entre textos que estabelece um diálogo entre eles, sejam da mesma natureza ou não (por exemplo, a intertextualidade entre um texto escrito e um texto visual).
Ela é muito empregada na literatura, na música, na pintura, na televisão, bem como na linguagem coloquial, visto que, muitas vezes, estamos criando um texto ao referir-se a outro.
Para que a intertextualidade ocorra, é necessário a existência de um texto que influencie a produção deste,
denominado de “texto-fonte”, ou seja, aquele em que o autor se inspirou para fazer referência.
Em resumo, a intertextualidade é a criação de um texto a partir de outro já existente.
Intertextualidade explícita e implícita
De acordo com a referência utilizada pela intertextualidade ela é dividida em dois tipos:
1. Intertextualidade explícita: nota-se logo o intertexto na superfície textual, ou seja, geralmente há citação da fonte original;
2. Intertextualidade implícita: não se encontra de imediato o intertexto aplicado, ou seja, é necessária maior atenção do leitor, uma vez que não aparece a citação do texto-fonte.
Intertextualidade explícita
Trecho do poema de “Sete Faces” de Carlos Drummond de Andrade
“Quando nasci, um anjotorto desses que vivem na sombra
disse: Vai, Carlos! ser gauche na vida.”
Trecho do poema “Até o fim” de Chico Buarque
“Quando nasci veio um anjo safado
O chato do querubim
E decretou que eu estava predestinado
A ser errado assim”
Intertextualidade implícita
Trecho da música “Ai que saudade da Amélia” de Ataulfo Alves e Mário Lago
“Ai meu Deus que saudade da Amélia
Aquilo sim que era mulher
As vezes passava fome ao meu lado E achava bonito não ter o que comer E quando me via contrariado dizia Meu filho o que se há de fazer Amélia não tinha a menor vaidade
Amélia que era a mulher de verdade”
Trecho da Música “Desconstruindo Amélia” de Pitty
“E eis que de repente ela resolve então mudar
Vira a mesa Assume o jogo
Faz questão de se cuidar Nem serva nem objeto Já não quer ser o outro Hoje ela é o também”
Referência: https://www.todamateria.com.br Acesso em 13 mar 2021
Exercício:
1- O efeito de humor foi um recurso utilizado pelo autor da tirinha para mostrar que o pai de Mafalda:
a) revelou desinteresse na leitura do dicionário.
b) tentava ler um dicionário, que é uma obra muito extensa.
c) causou surpresa em sua filha, ao se dedicar à leitura de um livro tão grande.
d) queria consultar o dicionário para tirar uma dúvida, e não ler o livro, como sua filha pensava.
e) demonstrou que a leitura do dicionário o desagradou bastante, fato que decepcionou muito sua filha.
Referência: https://exercicios.brasilescola.uol.com.br Acesso em 13 mar
2021
Denotação e Conotação
A conotação e a denotação são manifestações da linguagem que estão relacionadas com os significados das palavras ou expressões de um enunciado.
Quando uma mensagem está em sentido literal, ou seja, de acordo com o significado do dicionário, ela é chamada de denotativa. Por outro lado, se uma mensagem possui um sentido mais subjetivo e figurado, dizemos que ela é conotativa.
Resumindo:
· Denotação: emprego do sentido real, literal das palavras e expressões.
· Conotação: emprego do sentido subjetivo, figurado das palavras e expressões.
Exemplo de denotação e conotação:
· Depois de jogar bola, nós comemos um churrasco. (denotação)
· Ele comeu bola na prova de matemática. (conotação)
Nas orações acima, notamos o uso da denotação e conotação. Na primeira frase, o termo “bola” está empregado em sentido denotativo, que se refere ao objeto esférico utilizado para jogar futebol, basquete e vôlei. Já na segunda frase, a expressão “comer bola” está em sentido figurado ou conotativo, que significa: cometer um erro. Note que não poderíamos utilizar essa expressão no sentido real, uma vez que “comer bola” é algo impensável.
O que é denotação?
A denotação é o uso do sentido literal ou real da linguagem em uma declaração. Quando utilizada, ela não proporciona espaço para outras interpretações, sendo, portanto, objetiva e precisa. Por esse motivo, a denotação compreende o sentido dos dicionários, ou seja, o sentido próprio, original e direto das palavras. Assim, a intenção de uma enunciação denotativa é emitir a mensagem ao receptor, de modo que ela não seja interpretada ou decifrada de outra maneira.
Exemplos de denotação
Com o intuito de não abrir margem para outras interpretações, muitos gêneros textuais utilizam a linguagem denotativa, por exemplo:
· Notícias e reportagens
· Bulas de remédios
· 
Manuais de instruções
· Textos científicos
O que é conotação?
A conotação é o uso do sentido figurado, metafórico ou subjetivo da linguagem em uma declaração. Quando utilizada, ela proporciona interpretações abstratas que vão além do sentido real das palavras, ou seja, das definições que aparecem nos dicionários. Por esse motivo, ela recorre ao uso das figuras e vícios de linguagem para a transmissão das mensagens. Dessa maneira, amplia-se o sentido das palavras dando lugar à análise do que está implícito no texto.
Exemplos de conotação
· Textos literários (poemas, crônicas, novelas)
· Mensagens publicitárias

· 
Charges e tirinhas
· História em quadrinhos
Sentido conotativo e sentido denotativo
Como vimos acima, o sentido conotativo é expresso pelo uso da palavra ou expressão em sentido figurado, subjetivo ou expressivo. Ele depende do contexto em que é empregado, sendo muito utilizado na literatura. Isso porque no meio literário muitas palavras têm forte carga de sensações e sentimentos. Já o sentido denotativo representa o emprego de palavras e expressões em seu sentido próprio, literal, original, real e objetivo. Muitas vezes, ele é caracterizado pelo sentido do dicionário, ou seja, a primeira acepção da palavra. Nos dicionários, depois da acepção denotativa há, entre parênteses ou colchetes, o termo "figurado", o qual indica o sentido conotativo da palavra. Para entender melhor, vamos ver o exemplo da palavra "cachorro" no dicionário online de português (Dicio):
Cachorro
Substantivo masculino Cão novo; qualquer cão.
Cria da loba, da leoa e de outros animais parecidos com o cão.
[Construção] Peça saliente de madeira ou pedra para sustentação de cimalha ou sacada; modilhão [Figurado] Homem desaforado, de mau-caráter ou mau gênio; indivíduo desprezível; canalha. [Figurado] Criança muito levada; menino traquinas.
[Militar] Escora de navio em estaleiro.
[Militar] Peça maciça de madeira que sustenta o peso do navio na calha do estaleiro.
Quinto grupo que, no jogo do bicho, corresponde ao número 5, número do cachorro, representado pelas dezenas 17, 18, 19 e 20.
Parte na espora que dá suporte para a roseta.
Balsa usada para o transporte de cargas no rio Parnaíba.
Exemplo com sentido conotativo e denotativo
· O cachorro da vizinha fugiu essa manhã. (sentido denotativo)
· Aquele homem é um cachorro. (sentido conotativo)
Nas orações acima, podemos notar que a palavra “cachorro” é utilizada em dois sentidos diferentes: denotativo e conotativo. Na primeira frase, a palavra “cachorro” está empregado de forma denotativa, ou seja, no sentido real e original do termo: animal doméstico. Já na segunda frase, o termo está no sentido conotativo, uma vez que se refere ao caráter do homem “cachorro”: mulherengo ou infiel.
Referência: https://www.todamateria.com.br Acesso em 13 mar 2021
Exercício:
1- Na tirinha acima, o sentido conotativo é utilizado para:
a) manifestar o sentimento da personagem no segundo quadro.
b) demonstrar a solução dada pela personagem no último quadro.
c) destacar o interesse das pessoas em situações de extrema pobreza.
d) minimizar o susto das personagens ao encontrarem com um mendigo.
e) indicar a importância da melhoria de vida das pessoas pobres.
Referência: https://www.todamateria.com.br Acesso em 13 mar 2021
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