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Universidade São Francisco Engenharia Química Arranjo Eletrônico versus Geometria Molecular Teoria da Ligação de Valência (TLV) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Prof. Roberta Bianchi Cap. 3 – Atkins (3ª edição) 1 2 Tetraédrica Arranjo Eletrônico. - Demonstra a geometria das ligações e dos pares de elétrons livres. - Não diferencia ligação química de par de elétrons livres Geometria molecular é um conceito que estuda o comportamento das ligações químicas no espaço, permitindo-nos entender melhor sobre as ligações químicas e possível união entre os elementos. 3 Angular É a forma como os átomos numa molécula se orientam no espaço. A geometria de uma molécula pode afetar as propriedades físicas e químicas, como o ponto de fusão, ebulição, densidade, etc. - Modelo de Repulsão dos Pares Eletrônicos da Camada de Valência (VSEPR): a geometria de uma molécula é determinada pela minimização das repulsões entre os pares de elétrons da camada de valência. Introdução 4 A regiões de alta concentração de elétrons se repelem, para minimizar essa repulsão, elas tendem a se afastar o máximo possível. Tenta manter a mesma distância do átomo central. 5 Introdução Fórmula VSEPR Axn (moléculas sem pares de elétrons no átomo central) Ex. BeCl2; PCl5; CO2; CH4 Introdução 6 7 Fórmula VSEPR AXn 8 Fórmula VSEPR AXnEm para moléculas com pares de elétrons isolados no átomo central Arranjo eletrônico = Tetraédrico Geometria molecular = Pirâmide Trigonal Arranjo eletrônico = Trigonal planar Geometria molecular = Angular 9 Então... No Modelo VSEPR : Regiões de alta concentração de elétrons ocupam posições que se afastam o máximo possível; Todas as ligações se repelem da mesma maneira, independente de serem simples, duplas ou triplas; Os pares de elétrons isolados contribuem para a forma da molécula. Os pares de elétrons isolados exercem uma repulsão maior do que os pares de elétrons ligantes e tendem a comprimir os ângulos de ligação. 10 A forma de uma molécula define a sua polaridade. 11 A forma de uma molécula define a sua polaridade. 12 Teoria da Ligação de Valência (TLV) O modelo de Lewis das ligações covalentes pressupõe que cada par de elétrons ligantes está localizado entre dois átomos ligados, é um modelo de elétrons localizados. A teoria da ligação de valência (TLV) descreve a ligação covalente em termos dos orbitais atômicos. Relembrando os orbitais atômicos.... 13 Orbitais atômicos Superposição de orbitais (Quanto maior for a superposição dos orbitais, mais forte é a ligação) Molécula de H2 A teoria da ligação de valência supõe que, quando os dois átomos de H se aproximam, o par de elétrons 1s (descritos como ↑↓) e os orbitais atômicos se fundem. A fusão dos dois orbitais atômicos é chamada de superposição de orbitais. A distribuição de elétrons resultante apresenta a forma de uma salsicha, tem densidade eletrônica acumulada entre os núcleos e é chamada de “ligação σ” (ligação sigma). Uma ligação σ é simetricamente cilíndrica (é igual em todas as direções ao longo do eixo) e não tem planos nodais contendo o eixo internuclear. 14 Molécula de HF – Fluoreto de hidrogênio ou Ácido fluorídrico Orbitais atômicos Superposição de orbitais 15 Molécula do gás nitrogênio, N2 Tem um elétron desemparelhado em cada um dos três orbitais 2p de cada átomo. Somente um dos três orbitais de cada átomo, que está no orbital 2pz, consegue se sobrepor cabeça-cabeça para formar uma ligação σ. Dois dos orbitais 2p de cada átomo (2px e 2py) são perpendiculares ao eixo internuclear e cada um deles contém um elétron desemparelhado. Orbitais só podem se sobrepor lado a lado formando uma “ligação π”, 16 De modo geral, a teoria da ligação de valência pode ser usada para descrever as ligações covalentes: Uma ligação simples é uma ligação σ. Uma ligação dupla é uma ligação σ mais uma ligação π. Uma ligação tripla é uma ligação σ mais duas ligações π. Hibridização é o nome dado à fusão ou à união de orbitais atômicos incompletos, fenômeno que aumenta o número de ligações covalentes que um átomo pode realizar. A Teoria de ligação de valência (TLV) não explica as ligações de moléculas poliatômicas, como, por exemplo, o metano CH4. Hibridização Carbono realiza duas ligações?? Foram unidos um orbital s com três orbitais p, a hibridização do átomo de carbono é do tipo sp3. Hibridização Metano - CH4 Hibridização Trifluoreto de Boro – BF3 Hibridização do Boro a hibridização do átomo de boro é do tipo sp2 Hibridização Pentacloreto de Fósforo – PCl5 Hibridização do Fósforo Hibridização do Fósforo é do tipo sp3d A molécula PCl5 faz 5 ligações σ a partir de orbitais hibridizados sp3d do fósforo e o orbital p do cloro. Hibridização Cloreto de Berílio – BeCl2 Hibridização do Berílio A molécula BeCl2 faz 2 ligações σ a partir de orbitais hibridizados sp do berílio e o orbital p do cloro. Como foram unidos um orbital s com um orbital p, a hibridização do átomo de berílio é do tipo sp. Hibridização Cloreto de Berílio – BeCl2 Hibridização do Berílio A molécula BeCl2 faz 2 ligações σ a partir de orbitais hibridizados sp do berílio e o orbital p do cloro. Como foram unidos um orbital s com um orbital p, a hibridização do átomo de berílio é do tipo sp. Hibridização Ligações múltiplas Molécula de Ácido Cianídrico HCN Neste caso, o carbono realiza duas ligações pi e esse tipo de ligação só ocorre entre orbitais do tipo p “puros”, então, dois orbitais p são reservados para essas ligações: Hibridização do carbono Hibridização Teoria do Orbital Molecular (TOM) O diborano tem apenas 12 elétrons de valência, mas para a estrutura de Lewis seria necessário 14 elétrons! Moléculas deficientes em elétrons Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) A amplitude total da função de onda aumenta no local onde ocorre a sobreposição! Na mecânica quântica, o orbital molecular é tratado como a combinação linear das funções de onda que descrevem os respectivos orbitais atômicos envolvidos na formação de uma dada molécula Interferência construtiva Interferência destrutiva Teoria do Orbital Molecular (TOM) Orbital Ligante Orbital antiligante Menor energia Maior energia Estável Instável Diagrama de Energia Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Diagrama de Energia Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM) Diagrama típico de níveis de energia dos orbitais moleculares das moléculas diatômicas homonucleares Li2 até N2. Cada caixa representa um orbital molecular que pode acomodar até dois elétrons. Diagrama de níveis de energia dos orbitais moleculares das moléculas diatômicas homonucleares que estão à direita do Grupo 2 da Tabela Periódica, especificamente O2 e F2 Teoria do Orbital Molecular (TOM) Teoria do Orbital Molecular (TOM)
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