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1 Victória Veiga – Medicina UNIFACS PORTARIAS DE SAÚDE: 2048 / 1600 / 1010 342-104-10 / 1559 PORTARIA MS/2048 - 05 DE NOVEMBRO DE 2002 REGULAMENTO TÉCNICO DOS SISTEMAS ESTADUAIS DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA É composta de 7 (sete) capítulos que detalha o passo a passo para todos os gestores e profissionais de saúde, por isso é chamada de Regulamento Técnico, a saber: I. Plano de Atendimento às Urgências; II. Regulação Médica das Urgências; III. Atendimento Pré-hospitalar Fixo; IV. Atendimento Pré-hospitalar Móvel; V. Atendimento Hospitalar; VI. Transferências Inter-hospitalares; VII. Núcleos de Educação em Urgências. CAPÍTULO I - PLANO DE ATENDIMENTO ÀS URGÊNCIAS: Aqui encontramos as informações de como construir um “Plano” já com o modelo “regional” colocando o Estado como ator importante à frente desse processo. Orienta a estruturação dos sistemas loco-regionais de atenção às urgências, dentro dos preceitos e normas do SUS, estruturando uma REDE DE ATENÇÃO INTEGRAL, com os seguintes equipamentos de saúde: 1. PRÉ HOSPITALAR; ➢ Unidades Básicas de Saúde (UBS); ➢ Programas de Saúde da Família (PSF); ➢ Programas de Agentes Comunitários de Saúde (PACS); ➢ Ambulatórios Especializados (AE); ➢ Serviços Auxiliares de Diagnóstico e Terapias (SADT); ➢ Unidades de Pronto Atendimento (PA); ➢ Pronto Socorros (PS); ➢ Pré-Hospitalar Móvel (SAMU) 2. HOSPITALAR; ➢ Leitos Gerais; ➢ Leitos Especializados; ➢ Leitos de Cuidados Intermediários; ➢ Leitos de Terapia Intensiva; ➢ Leitos para pacientes FPT 3. REABILITAÇÃO; 4. INTERNAÇÃO E/OU TRATAMENTO DOMICILIAR. CAPÍTULO II - A REGULAÇÃO MÉDICA DAS URGÊNCIAS Neste capítulo temos a regulação médica das urgências com a normatização, regras, modelo de funcionamento, profissionais envolvidos com seus perfis, competências e responsabilidades, equipamentos necessários e área física. Conceito – regulação primária e secundária. Recursos humanos – perfil, competência e atribuições. CAPÍTULO III - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR FIXO: Pré-hospitalar fixo são todos os equipamentos não hospitalares que estão antes do hospital: I. Unidades Básicas de Saúde e Unidades do Programa de Saúde da Família - Acolhimento de agudos; - Capacitação de RH. - Espaço definido, lista mínima de materiais e medicamentos. - Observação 8 horas. - Estruturação de Grade de Referência. II. Unidades Não Hospitalares de Atendimento às Urgências - Atribuições, Dimensionamento e Organização Assistencial; - Capacitação de RH. - Área Física - blocos. - Materiais, Equipamentos e Medicamentos. - Estruturação de Grade de Referência. É descrito também área física, equipe com perfil, competências e responsabilidades. CAPÍTULO IV - ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR MÓVEL: o Conceito de APH Móvel. o Tipo de veículos terrestres, aéreos e aquáticos. o Tripulação. o Perfil, competências e atribuições de cada profissional. CAPÍTULO V - ATENDIMENTO HOSPITALAR: 2 Victória Veiga – Medicina UNIFACS Nesse capítulo descreve como devem ser os hospitais também com área física, equipe com perfil, competências e responsabilidades: ➢ Recursos Humanos; ➢ Área Física. ➢ Rotinas de funcionamento/atendimento. ➢ Registro de Pacientes. ➢ Estruturação de Grade de Referência. CAPÍTULO VI - TRANSFERÊNCIAS INTER-HOSPITALARES: Aqui normatiza e responsabiliza a transferência de pacientes tanto dentro de uma Unidade de Saúde, como uma Unidade de Saúde para outra. ➢ Considerações Gerais. ➢ Conceituação. ➢ Parâmetros ➢ Formas de transportes ➢ Equipamentos necessários. ➢ Diretrizes e responsabilidades: Médico solicitante, médico regulador, equipe de transporte, médico receptor. CAPÍTULO VII – NÚCLEOS DE EDUCAÇÃO EM URGÊNCIAS: É descrito neste capítulo a necessidade de se criar os Núcleos de Educação em Urgências (NEU) com a grade necessária, temas, carga horária para cada profissional, colocando a necessidade destes Núcleos serem construído em parceria com vários atores para atuar na qualificação e educação permanente dos profissionais de saúde e da população. ➢ Aspectos Gerais. ➢ Definição, princípios norteadores, objetivos estratégicos, objetivos operacionais. ➢ Grades de temas, conteúdos, habilidades, cargas horárias. PORTARIA MS/1600 - 07 DE JULHO DE 2011 POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS Reformula a Política Nacional de Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único de Saúde (SUS). É composta de 5 Eixos, 7 Princípios e 14 Diretrizes EIXOS: Estratégias promocionais; Organização de redes assistenciais; Humanização; Central de Regulação das Urgências; Qualificação e educação permanente. PRINCÍPIOS NORTEADORES: 1. Garantir universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco- obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e as relacionadas às causas externas (acidentes e violências); 2. Consubstanciar as diretrizes de regionalização da assistência às urgências mediante implantação da Rede de Atenção às Urgências; 3. Adotar estratégias promocionais, proteção da vida e recuperação da saúde, garantindo a humanização do atendimento às urgências; 4. Fomentar, coordenar e executar programas e projetos estratégicos de atendimento às situações de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas a partir da construção de mapas de riscos regionais e locais; 5. Coletar, analisar e organizar os resultados das ações e serviços de urgência, permitindo uma visão dinâmica do estado de saúde da população e do desempenho do Sistema Único de Saúde; 6. Integrar o complexo regulador do Sistema Único de Saúde; 7. Qualificar a assistência e promover a educação permanente em acordo com os princípios da integralidade e humanização. DIRETRIZES: I. Ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco e intervenção adequada e necessária aos diferentes agravos; II. Garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas, cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas (traumatismos, violências e acidentes); III. Regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes de atenção e acesso regulado aos serviços de saúde; IV. Humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo centrado no usuário e baseado nas suas necessidades de saúde; V. Garantia de implantação de modelo de atenção de caráter multiprofissional, compartilhado por trabalho 3 Victória Veiga – Medicina UNIFACS em equipe, instituído por meio de práticas clínicas cuidadoras e baseado na gestão de linhas de cuidado; VI. Articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de saúde, constituindo redes de saúde com conectividade entre os diferentes pontos de atenção; VII. Atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de atenção a partir das necessidades de saúde destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas; VIII. Atuação profissional e gestora visando o aprimoramento da qualidade da atenção por meio do desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e longitudinalidade do cuidado em saúde; IX. Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de indicadores de desempenho que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção; X. Articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada; XI. Participação e controle social dos usuários sobre os serviços; XII. Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos de atendimento às necessidadescoletivas em saúde, de caráter urgente e transitório, decorrentes de situações de perigo iminente, de calamidades públicas e de acidentes com múltiplas vítimas, a partir da construção de mapas de risco regionais e locais e da adoção de protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos; XIII. Regulação articulada entre todos os componentes da Rede de Atenção às Urgências com garantia da equidade e integralidade do cuidado; e XIV. XIV - Qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de saúde do SUS na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e humanização. COMPONENTES E INTERFACES DA REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS PLANO DE AÇÃO REGIONAL – PAR Grupo Condutor: ➢ Ministério da Saúde; ➢ Secretaria Estadual; ➢ Secretarias Municipais; ➢ COSEMS - Perfil epidemiológico; - Morbimortalidade; - Estudo da rede assistencial; - Necessidades por componente; - Responsabilidade gestora; - Aprovação CIB – MS. PORTARIA MS/1010 - 21 DE MAIO DE 2012 SERVIÇO DE ATENDIMENTO MÓVEL DE URGÊNCIA (SAMU 192) Redefine as diretrizes para a implantação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) e sua Central de Regulação das Urgências, componente da Rede de Atenção às Urgências. Definições: ➢ SAMU 192; ➢ Central de Regulação das Urgências; ➢ Base Descentralizada; ➢ Incentivo / Investimento; ➢ Custeio / Habilitação / Qualificação; ➢ Indicadores do SAMU 192; ➢ Coordenador de serviço; ➢ Responsável Técnico; ➢ Responsável de Enfermagem; ➢ Médicos Reguladores. Composição do SAMU 192: ➢ Da Central de Regulação das Urgências; ➢ Das Bases Descentralizadas; ➢ Das Unidades Móveis (tipos de veículos terrestres, aéreos e aquáticos). 4 Victória Veiga – Medicina UNIFACS Regionalização: ➢ Plano de Ação Regional da Rede de Atenção às Urgências; ➢ Como e com quem fazer. Capacitação: ➢ Programa de capacitação permanente. Dos Incentivos Financeiros para Implantação, Habilitação e Qualificação: ➢ Reforma, ampliação e construção da Central; ➢ Equipamentos, mobiliário e tecnologia; ➢ Passo a passo; Definição dos prazos; ➢ Detalhamento técnico do componente SAMU 192; ➢ Detalhamento técnico do projeto; ➢ Incentivos de custeio; ➢ Valores para a Central, de acordo com a população da área de abrangência do SAMU; ➢ Valores para Unidades Móveis (terrestres, aéreas e aquáticas), habilitadas e qualificadas. Habilitação: ➢ O que é e quais critérios para habilitação com documentos necessários. Qualificação: ➢ O que é e quais critérios para qualificação com documentos necessários. Amazônia Legal: ➢ 30% a mais Condicionantes da Suspensão do Repasse dos Incentivos Financeiros: ➢ Descumprimento dos requisitos de habilitação; ➢ Descumprimento dos requisitos de qualificação; ➢ Quantitativo de atendimento informado para cada Unidade Móvel do SAMU 192 ou para a Central de Regulação das Urgências inferior à meta estabelecida em Portaria específica da SAS/MS, conforme Portaria nº 804/SAS/MS, de 2011, salvo em caso de justificativa apresentada pelo gestor e aceita pelo Ministério da Saúde; ➢ Ausência de registro da produção no SIA/SUS por 3 (três) meses consecutivos, conforme a Portaria nº 804/SAS/MS, de 2011; ➢ Constatação de irregularidades por órgãos de controle interno e/ou externo. Despesas de Custeio com Responsabilidade Compartilhada: ➢ I - União: 50% (cinquenta por cento) da despesa; ➢ II - Estado: no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) da despesa; e ➢ III - Município: no máximo, 25% (vinte e cinco por cento) da despesa. Inserção de Dados no SCNES: ➢ Inserção dos dados das Centrais de Regulação das Urgências e das Unidades Móveis da Rede de Atenção às Urgências no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), conforme a Portaria nº 804/SAS/MS, de 2011. ▪ ANEXO I: ➢ Quantitativos mínimos de profissionais da Sala de Regulação Médica, de acordo com a população da área de abrangência. ANEXOS II, III, IV E V: ➢ Valores de investimento e custeio, de acordo com a população da área de abrangência; ➢ Valores de habilitação; ➢ Valores de qualificação PORTARIA MS/ 1559, DE 1º DE AGOSTO DE 2008 POLÍTICA NACIONAL DE REGULAÇÃO DO SUS Institui a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de Saúde - SUS. I - REGULAÇÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE: ➢ Objeto: sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde. ➢ Sujeitos: gestores públicos - Princípios e diretrizes do SUS; - Macro diretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde; - Ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas. → Decretos, normas e portarias que dizem respeito às funções de gestão; → Planejamento, Financiamento e Fiscalização de Sistemas de Saúde; → Controle Social e Ouvidoria em Saúde; → Vigilância Sanitária e Epidemiológica; → Regulação da Saúde Suplementar; 5 Victória Veiga – Medicina UNIFACS → Auditoria Assistencial ou Clínica; → Avaliação e Incorporação de Tecnologias em Saúde. II - REGULAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE: ➢ Áreas técnicas do Ministério, das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde; ➢ Objetivo: garantir a adequada prestação de serviços à população; ➢ Objeto: ações diretas e finais de atenção à saúde - Prestadores públicos e privados; - Controle, monitoramento, avaliação, auditoria e vigilância da atenção e da assistência à saúde. → Cadastramento no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES; → Cadastramento de usuários do SUS no sistema do Cartão Nacional de Saúde – CNS; → Contratualização de serviços de saúde; → Credenciamento/habilitação para a prestação de serviços de saúde; → Protocolos de regulação; → Supervisão e processamento da produção ambulatorial e hospitalar; → Programação Pactuada e Integrada - PPI - DECRETO 7508, DE 28/06/2011; → Avaliação analítica da produção; → Avaliação de desempenho dos serviços e da gestão e de satisfação dos usuários - PNASS. → Avaliação das condições sanitárias dos estabelecimentos de saúde; → Avaliação dos indicadores epidemiológicos e das ações e serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde; → Utilização de sistemas de informação que subsidiam os cadastros, a produção e a regulação do acesso. → Regulação médica da atenção pré-hospitalar e hospitalar às urgências - Central de Regulação das Urgências; → Controle dos leitos disponíveis e das agendas de consultas e procedimentos especializados - Central de Internação ou de Leitos; → Padronização das solicitações de procedimentos por meio dos protocolos assistenciais - Central de Agendamento. III - REGULAÇÃO DO ACESSO À ASSISTÊNCIA: ➢ Objeto: organização, o controle, o gerenciamento e a priorização do acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do SUS. ➢ Sujeito: complexo regulador e suas unidades operacionais - Regulação médica, exercendo autoridade sanitária para a garantia do acesso baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios de priorização. Gestão dos Processos: ➢ Gestão do SUS; ➢ Regulação, controle e avaliação; ➢ Fluxo das informações; ➢ Autorização de procedimentos: AIH e APAC; ➢ Tratamento Fora de Domicílio – TFD. Complexos Reguladores: ➢ Regulação do acesso será estabelecida mediante estruturas denominadas Complexos Reguladores, formados por unidades operacionais denominadas centrais de regulação. ➢ Atribuições da regulação do acesso: ✓ Garantir o acesso aos serviços de saúde; ✓ Garantir os princípios da equidade e da integralidade; ✓ Elaborar, disseminar e implantar protocolos de regulação; ✓ Diagnosticar, adequar e orientar os fluxos da assistência. ✓ Grades de referência e contrarreferência; ✓ Capacitar as equipes das unidadesde saúde. ✓ Subsidiar: ❖ Planejamento, controle, avaliação e auditoria em saúde; ❖ Informações de produção; ❖ Programação pactuada e integrada. ➢ São atribuições do Complexo Regulador: ✓ Gestão da ocupação de leitos e agendas das unidades de saúde; ✓ Processos autorizativos; ✓ Controle dos limites físicos e financeiros; ✓ Estabelecer e executar critérios de classificação de risco; 6 Victória Veiga – Medicina UNIFACS ✓ Executar a regulação médica do processo assistencial. ➢ O Complexo Regulador é a estrutura que operacionaliza as ações da regulação do acesso: - Complexo Regulador Estadual; - Complexo Regulador Regional; - Complexo Regulador Municipal. ➢ O Complexo Regulador será organizado em: ✓ Central de Regulação de Consultas e Exames; ✓ Central de Regulação de Internações Hospitalares; ✓ Central de Regulação de Urgências; ✓ Central Estadual de Regulação da Alta Complexidade – CERAC. PORTARIA MS/ 342, DE 04 DE MARÇO DE 2013 UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H) “Redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal.” Redefine as diretrizes para UPA 24h; Agora pode entrar equipamentos de saúde já existentes, como UPA Ampliada, passando a ter direito ao recurso financeiro do investimento e do custeio mensal; UPA 24h (UPA Nova); UPA 24h ampliadas; Incentivo financeiro de custeio mensal; Definição de UPA; Onde será implantada. DIRETRIZES: Funcionar de modo ininterrupto nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos; Possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu porte. ORIENTAÇÕES GERAIS, DIRETRIZES E PARÂMETROS PARA IMPLANTAÇÃO: Definição dos fluxos e da estrutura física mínima para UPA 24h, por porte; Mobiliário, aos materiais e aos equipamentos mínimos obrigatórios, por porte; Caracterização visual das unidades. COMPETÊNCIAS: I. Acolher os usuários e seus familiares sempre que buscarem atendimento na UPA 24h; II. Articular-se com a Atenção Básica à Saúde, SAMU 192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e com outros serviços de atenção à saúde; III. Prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a definir, em todos os casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade; IV. Fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção Básica à Saúde; V. Funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo SAMU 192; VI. Realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos de menor gravidade; VII. Realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem adequados aos casos demandados à unidade; VIII. Prestar apoio diagnóstico e terapêutico ininterrupto nas 24 (vinte e quatro) horas do dia e em todos os dias da semana, incluídos feriados e pontos facultativos; IX. Manter pacientes em observação, por período de até 24 (vinte e quatro) horas, para elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica; X. Encaminhar para internação em serviços hospitalares, por meio das centrais reguladoras, os pacientes que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 (vinte e quatro) horas de observação, conforme definido no inciso IX do "caput“; XI. Prover atendimento e/ou referenciamento adequado a um serviço de saúde hierarquizado, regulado e integrado à RUE a partir da complexidade clínica, cirúrgica e traumática do usuário; XII. Contrarreferenciar para os demais serviços de atenção integrantes da RUE, proporcionando continuidade ao tratamento com impacto positivo no quadro de saúde individual e coletivo; 7 Victória Veiga – Medicina UNIFACS XIII. Solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192 sempre que a gravidade ou complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada da unidade. COMPETE AO GESTOR RESPONSÁVEL PELA UPA 24H: Implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco; Estabelecer e adotar o cumprimento de protocolos de atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos administrativos; Garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da unidade. Quadro que descreve área física, média de atendimentos por dia, profissionais, de acordo com a população da área de abrangência, definindo o porte da UPA, ou seja, PARA ATENDER DIGNAMENTE E COM HUMANIZAÇÃO A MÉDIA DE PACIENTES/DIA, TEM QUE TER UMA UNIDADE DE SAÚDE COM ÁREA FÍSICA TAL, EQUIPAMENTOS TAL E EQUIPE TAL Incentivo financeiro de investimento para novas upa 24h (upa nova) e upa 24h ampliadas (upa ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal para projetos habilitados a partir de 2013: Investimento; UPA nova por porte I, II e III; UPA ampliada por porte I, II e III: Em quais equipamentos (Policlínica, Pronto Atendimento, Pronto socorro e Unidade mista). Prazo para as parcelas com percentual, 10%, 80% e 10% para UPA Nova; Prazo para as parcelas com percentual, 30% e 70% para UPA Ampliada; Incentivo financeiro de investimento para novas upa 24h (upa nova) e upa 24h ampliadas (upa ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal para projetos habilitados a partir de 2013: SCNES e a alimentação do Sistema de Informação Ambulatorial (SIA/SUS); Suspensão do custeio mensal se tiver ausência de inserção de informações no SIA/SUS por 3 (três) meses consecutivos; Amazônia legal 30%. Incentivo financeiro de investimento para novas upa 24h (upa nova) e upa 24h ampliadas (upa ampliada) e respectivo incentivo financeiro de custeio mensal para projetos habilitados a partir de 2013: PORTARIA MS/104, DE 15 DE JANEIRO DE 2014 UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H) Altera a Portaria nº 342/GM/MS, de 4 março de 2013, que redefine as diretrizes para implantação do Componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e do conjunto de serviços de urgência 24 (vinte e quatro) horas não hospitalares da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE), em conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências, e dispõe sobre incentivo financeiro de investimento para novas UPA 24h (UPA Nova) e UPA 24h ampliadas (UPA Ampliada) e respectivo incentivo financeiro. PORTARIA MS/10, DE 03 DE JANEIRO DE 2017 UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO (UPA 24H) Redefine as diretrizes de modelo assistencial e financiamento de UPA 24h de Pronto Atendimento como Componente da Rede de Atenção às Urgências, no âmbito do Sistema Único de Saúde. 8 Victória Veiga – Medicina UNIFACS
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