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7. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou algum dos seus ramos - Quais os ramos? Quais são os ramos?

Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc) A conjuntiva reveste a região posterior das pálpebras (conjuntiva tarsal ou palpebral), estende-se ao espaço entre a pálpebra e o globo (conjuntiva do fórnix), e depois se espalha sobre a esclera até a córnea (conjuntiva bulbar). A conjuntiva contribui para manter o filme lacrimal e protege o olho contra corpos estranhos e infecção. A esclera é a estrutura branca e espessa de tecido conjuntivo que envolve o olho e o mantém estruturado. A esclera se funde de maneira anterior com a córnea no limbo e, de maneira posterior, com as meninges, no ponto em que o nervo óptico sai do globo. A episclera é uma fina membrana vascular entre a conjuntiva e a esclera. Catarata É a principal afecção que causa cegueira nos cães. Caracterizam-se como opacidades que afetam o cristalino ou suas cápsulas levando a perda da transparência. Podem ocorrer por 32 alterações bioquímicas ligadas a nutrição da lente, alteração no metabolismo protéico, energético ou osmótico. Tem etiologia diversificada, pode ser adquirida pela idade do animal, uso prolongado de medicações, induzida por outras doenças e/ou de forma hereditária. Ceratite pigmentar É uma oftalmopatia comum em animais da classe de braquiocefálicos, por este acumulo de pigmento estar relacionado à fatores de irritativos crônicos. São caraterizados por manchas amarronzadas pelo acumulo de melanócitos que podem levar a cegueira por sua extensão. Estão associados a outras doenças que podem induzir sua formação, como: ceratoconjuntivite seca, cicatriz de ulceração corneal, alterações de cílios, entrópio ou ectrópio, entre outras. Ceratoconjuntivite seca A ceratoconjuntivite seca é uma doença multifatorial que envolve a capacidade de produção lacrimal, seja em quantidade ou qualidade e a superfície ocular, gerando sinais de desconforto, dificuldade visual e danos severos à superfície corneal. Caracterizada por ser uma oftalmopatia progressiva e crônica também conhecida como Síndrome do Olho Seco é uma anormalidade do filme lacrimal em cães podem ser classificadas quanto ao seu aspecto quantitativo ou qualitativo e as alterações na produção de um ou mais componentes do filme lacrimal estão relacionadas a doença ocular em graus variados, denominada ceratoconjuntivite seca Conjuntivite É uma doença ocular com maior incidência em animais de companhia, muita das vezes são autolimitantes e nem precisam de tratamento, entretanto alguns fatores podem levar a evolução do quadro e se associar a outras doenças. Sua etiologia pode ser infecciosa (bacteriana, viral, fúngica) e/ou não infecciosa (alérgica, autoimune, traumatismo, entre outras). Degeneração corneal As degenerações são alterações corneais que ocorrem de forma secundária. Não são hereditárias e apresentam características inflamatórias

Realize uma tabela onde descreva os territórios de distribuição e/ou as principais funções individuais dos nervos cranianos. I – Nervo olfatório É um nervo sensitivo e, como sugere seu nome, transmite impulsos relacionados ao olfato. II – Nervo óptico Também sensitivo. Suas fibras estão relacionadas com os impulsos visuais. III- Nervo óculo-motor Nervo motor que se relaciona, como o próprio nome indica, ao movimento dos olhos. É importante salientar que esse nervo se relaciona com quatro dos seis músculos externos que movem esse importante estrutura. IV- Nervo troclear Esse nervo é o menor dos nervos cranianos. Ele inerva o músculo oblíquo superior do olho. V- Nervo trigêmeo É um nervo misto: fibras motoras estão relacionadas com os músculos da mastigação; e as sensitivas enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. VI- Nervo abducente Nervos predominantemente do tipo motor que são responsáveis por informações relacionadas com os movimentos dos olhos, bem como o ajustamento do foco e de luz. Algumas fibras sensitivas atuam em informações relativas às condições musculares do indivíduo. VII- Nervo facial Nervo misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados com a expressão facial e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas são responsáveis por aspectos relacionados com a gustação. VIII- Nervo vestibulococlear Esse nervo sensitivo está relacionado com o equilíbrio corporal e audição. IX- Nervo glossofaríngeo Do tipo misto. As fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas salivares e músculos faríngeos. X- Nervo vago Nervo misto que está relacionado com os batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. XI- Nervo acessório Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, faringe, laringe e palato mole. XII- Nervo hipoglosso Nervo motor responsável pelos movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe.

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Questões resolvidas

7. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou algum dos seus ramos - Quais os ramos? Quais são os ramos?

Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc) A conjuntiva reveste a região posterior das pálpebras (conjuntiva tarsal ou palpebral), estende-se ao espaço entre a pálpebra e o globo (conjuntiva do fórnix), e depois se espalha sobre a esclera até a córnea (conjuntiva bulbar). A conjuntiva contribui para manter o filme lacrimal e protege o olho contra corpos estranhos e infecção. A esclera é a estrutura branca e espessa de tecido conjuntivo que envolve o olho e o mantém estruturado. A esclera se funde de maneira anterior com a córnea no limbo e, de maneira posterior, com as meninges, no ponto em que o nervo óptico sai do globo. A episclera é uma fina membrana vascular entre a conjuntiva e a esclera. Catarata É a principal afecção que causa cegueira nos cães. Caracterizam-se como opacidades que afetam o cristalino ou suas cápsulas levando a perda da transparência. Podem ocorrer por 32 alterações bioquímicas ligadas a nutrição da lente, alteração no metabolismo protéico, energético ou osmótico. Tem etiologia diversificada, pode ser adquirida pela idade do animal, uso prolongado de medicações, induzida por outras doenças e/ou de forma hereditária. Ceratite pigmentar É uma oftalmopatia comum em animais da classe de braquiocefálicos, por este acumulo de pigmento estar relacionado à fatores de irritativos crônicos. São caraterizados por manchas amarronzadas pelo acumulo de melanócitos que podem levar a cegueira por sua extensão. Estão associados a outras doenças que podem induzir sua formação, como: ceratoconjuntivite seca, cicatriz de ulceração corneal, alterações de cílios, entrópio ou ectrópio, entre outras. Ceratoconjuntivite seca A ceratoconjuntivite seca é uma doença multifatorial que envolve a capacidade de produção lacrimal, seja em quantidade ou qualidade e a superfície ocular, gerando sinais de desconforto, dificuldade visual e danos severos à superfície corneal. Caracterizada por ser uma oftalmopatia progressiva e crônica também conhecida como Síndrome do Olho Seco é uma anormalidade do filme lacrimal em cães podem ser classificadas quanto ao seu aspecto quantitativo ou qualitativo e as alterações na produção de um ou mais componentes do filme lacrimal estão relacionadas a doença ocular em graus variados, denominada ceratoconjuntivite seca Conjuntivite É uma doença ocular com maior incidência em animais de companhia, muita das vezes são autolimitantes e nem precisam de tratamento, entretanto alguns fatores podem levar a evolução do quadro e se associar a outras doenças. Sua etiologia pode ser infecciosa (bacteriana, viral, fúngica) e/ou não infecciosa (alérgica, autoimune, traumatismo, entre outras). Degeneração corneal As degenerações são alterações corneais que ocorrem de forma secundária. Não são hereditárias e apresentam características inflamatórias

Realize uma tabela onde descreva os territórios de distribuição e/ou as principais funções individuais dos nervos cranianos. I – Nervo olfatório É um nervo sensitivo e, como sugere seu nome, transmite impulsos relacionados ao olfato. II – Nervo óptico Também sensitivo. Suas fibras estão relacionadas com os impulsos visuais. III- Nervo óculo-motor Nervo motor que se relaciona, como o próprio nome indica, ao movimento dos olhos. É importante salientar que esse nervo se relaciona com quatro dos seis músculos externos que movem esse importante estrutura. IV- Nervo troclear Esse nervo é o menor dos nervos cranianos. Ele inerva o músculo oblíquo superior do olho. V- Nervo trigêmeo É um nervo misto: fibras motoras estão relacionadas com os músculos da mastigação; e as sensitivas enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. VI- Nervo abducente Nervos predominantemente do tipo motor que são responsáveis por informações relacionadas com os movimentos dos olhos, bem como o ajustamento do foco e de luz. Algumas fibras sensitivas atuam em informações relativas às condições musculares do indivíduo. VII- Nervo facial Nervo misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados com a expressão facial e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas são responsáveis por aspectos relacionados com a gustação. VIII- Nervo vestibulococlear Esse nervo sensitivo está relacionado com o equilíbrio corporal e audição. IX- Nervo glossofaríngeo Do tipo misto. As fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas salivares e músculos faríngeos. X- Nervo vago Nervo misto que está relacionado com os batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. XI- Nervo acessório Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, faringe, laringe e palato mole. XII- Nervo hipoglosso Nervo motor responsável pelos movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe.

Prévia do material em texto

Cabeça 
Anatomia Topográfica 
Laura C. C. Silva 
1. Anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino - Descrever anatomicamente 
onde/como é realizado 
Realizar anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino. Técnica - Maxila 
Fossa pterigopalatina Técnica - Maxila Infraorbitário – Bloquio regional rostral 
• Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 
Para o bloqueio do nervo maxilar, deve se utilizar a técnica de acesso ventral ao 
processo zigomático e dorsal aos vasos faciais transversos, ao nível caudal do olho, sendo 
o cateter 16 G, inserido em ângulo de 90 graus com a cabeça, de forma a penetrar a fossa 
pterigopalatina. Introduz a agulha ventral a comissura lateral do olho e ao processo 
zigomático para alcançar fossa pterigopalatina. 
2. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? 
Quando o nervo maxilar é atingido há o bloqueio das ramificações que ele emite a 
partir daquele ponto, a dessensibilização deste nervo consegue-se atingir grande parte 
das regiões da cabeça, como as bochechas, os dentes da maxila, os seios paranasais, 
narinas e lábios. Bloqueio do nervo maxilar. Os anestésicos locais são injetados fora da 
bainha mais externa, o epineuro, para evitar a lesão mecânica do nervo causada pela 
agulha. Os anestésicos locais afetam não apenas os nociceptores, mas também outras 
fibras nervosas aferentes e eferentes somáticas e autônomas. Todas essas fibras podem 
ser contidas dentro de um nervo periférico, e a condução em todas as fibras pode ser 
bloqueada pelos anestésicos locais. Quando o nervo maxilar é atingido pela fossa 
pterigopalatina só se consegue bloquear as ramificações que ele emite a partir daquele 
ponto, na entrada do canal infraorbitário. As ramificações seriam as emitidas pelo nervo 
infraorbitário, ou seja, ramos alveolares maxilares caudais, ramos alveolares maxilares 
médios, ramos alveolares rostrais, ramos nasais externos, ramos nasais internos e ramos 
labiais maxilares. Depois de entender a anatomia do nervo maxilar pode-se observar que 
ao dessensibilizar ele consegue-se atingir grande parte das regiões da cabeça, como as 
bochechas, os dentes da maxila, os seios paranasais, narinas e lábios. Realizar anestesia 
troncular do nervo infraorbitário no cavalo e bovino. 
• Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 
Localizar o forame infraorbitário que está no ponto médio da face do animal localizado 
rostro dorsal a crista facial sob o músculo elevador naso labial, inserir uma agulha de fino 
calibre administrar no sentido crânio dorsal próximo ao forame infraorbitário 5ml de 
anestesia ou dentro do forame utilizando-se a parte flexível de um cateter. 
 
3. Anestesia troncular do nervo mandibular do cavalo - Descrever anatomicamente 
onde/como é realizada. 
Quando se deseja fazer bloqueios dos nervos periféricos, se faz necessária 
administração do anestésico local o mais próximo possível do nervo para conseguir um 
bom efeito analgésico. Há diversas técnicas descritas do bloqueio do nervo maxilar, bem 
como do nervo infraorbitário pela abordagem percutânea, através da fossa 
pterigopalatínica, realizando o bloqueio caudal do nervo infraorbitário. Em seus estudos, 
realizaram a mesma abordagem, porém com técnicas diferentes, com a utilização de uma 
agulha espinhal. Estes trabalhos visaram à redução dos riscos, da dificuldade e do 
insucesso que este bloqueio local tem. A abordagem pelo forame infraorbitário está bem 
descrita em diversos livros de anestesia, medicina e cirurgia de equinos, porém sempre 
estando associado apenas ao bloqueio dos ramos emergentes do nervo infraorbitário O 
nervo maxilar é um nervo puramente sensorial o qual se estende rostralmente do gânglio 
trigeminal na fossa cranial média no grande sulco maxilar do osso basisfenóide. Emerge 
através do forame rotundo, passa rostralmente na fossa pterigopalatino, dorsal a artéria 
maxilar, e continua no canal infraorbitário. As ramificações do nervo maxilar são: 
zigomático facial, pterigopalatino, nervo palatino maior, palatino menor, plexo 
pterigopalatino profundo, nervo petroso profundo e nervo infraorbitário. A agulha era 
inserida na borda ventral do processo zigomático do osso temporal, no ponto mais estreito 
do ângulo zigomático e dirigida rostromedial e ventralmente na direção contralateral da 
arcada dentária numa profundidade de 6 a 8cm aproximadamente. Depois de inserida, 
foi retirado o mandril da agulha e acoplado uma seringa com 2,3ml de azul de metileno 
(0,3mL é o volume que fica de solução no comprimento da agulha). Antes da 
administração, realizava-se leve tração do embolo da seringa e verificado se não havia 
ocorrido punção inadvertida de algum vaso sanguíneo. Após 24 confirmado o correto 
posicionamento da agulha através da inexistência de resistência, foi infundido o azul de 
metileno e, em seguida, removida a agulha. O BFIC foi realizado com um cateter 
intravenoso número 16G. Inicialmente localizou-se o forame infraorbitário que fica 
medialmente entre o vértice naso-maxilar e a crista facial e após foi inserido por ele um 
terço do cateter com o mandril e depois este foi deslizado delicadamente pelo forame o 
restante do cateter sem mandril. Após, acoplou-se a seringa contendo 2 ml de contraste 
de azul de metileno e, confirmando-se o correto posicionamento do cateter da mesma 
forma que no grupo BAPFPV, foi injetada a solução de azul de metileno de forma rápida e 
constante. 
Após, o cateter foi retirado e manteve-se uma pressão digital sobre a entrada do 
forame por alguns segundos. 
 
4. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? 
Os anestésicos locais são injetados fora da bainha mais externa, o epineuro, para 
evitar a lesão mecânica do nervo causada pela agulha. Os anestésicos locais afetam não 
apenas os nociceptores, mas também outras fibras nervosas aferentes e eferentes 
somáticas e autônomas. Todas essas fibras podem ser contidas dentro de um nervo 
periférico, e a condução em todas as fibras pode ser bloqueada pelos anestésicos locais. 
Quando o nervo maxilar é atingido pela fossa pterigopalatina só se consegue bloquear as 
ramificações que ele emite a partir daquele ponto, na entrada do canal infraorbitário. As 
ramificações seriam as emitidas pelo nervo infraorbitário, ou seja, ramos alveolares 
maxilares caudais, ramos alveolares maxilares médios, ramos alveolares rostrais, ramos 
nasais externos, ramos nasais internos e ramos labiais maxilares. Depois de entender a 
anatomia do nervo maxilar pode-se observar que ao dessensibilizar ele consegue-se 
atingir grande parte das regiões da cabeça, como as bochechas, os dentes da maxila, os 
seios paranasais, narinas e lábios. A literatura descreve diferentes formas de tentar o 
bloqueio do nervo maxilar, mas exatamente falando nas ramificações que ele emite depois 
de emergir do forame rotundo, e também falam de bloqueio do nervo infraorbitário 
fazendo referência só a dessensibilizacão do nervo depois que ele penetra o forame 
infraorbitário. 
 
5. Anestesia Troncular do nervo infraorbitário - Descreva anatomicamente 
onde/como é realizada. 
Realizar anestesia troncular do nervo infraorbitário no cavalo e bovino. 
• Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 
Localizar o forame infraorbitário que está no ponto médio da face do animal localizado 
rostro dorsal a crista facial sob o músculo elevador naso labial, inserir uma agulha de fino 
calibre administrar no sentido crânio dorsal próximo ao forame infraorbitário 5ml de 
anestesia ou dentro do forame utilizando-se a parte flexível de um cateter. 
 
6. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? 
Anestesia da região rostral, de toda região próximo ao forame até palato mole, narinas, 
incisivos, caninos, molares e pré-molares. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do 
nervo facial ou algum dos seus ramos: A paralisia facial, uma afecção que acomete 
equinos,decorre principalmente de traumatismos diretos ou indiretos sobre o nervo facial, 
que passa sobre o músculo masseter, contando apenas com a pele e o tecido subcutâneo 
para sua proteção. As paralisias são comuns no caso de compressão causada pela 
contenção da cabeça do animal deitado no solo. Mas também podem ter como causas os 
processos inflamatórios circunvizinhos, tumores compressivos ou mais raramente afecção 
focal do sistema nervoso central. As de maior incidência são: lesões idiopáticas, 
traumáticas, infecciosas, tumorais, metabólicas, congênitas, vasculares e tóxicas Sinais 
clínicos apresentados: inibições dos movimentos da mímica facial, o que favorece o 
aparecimento de alterações estéticas e funcionais, interferindo no processo da emissão 
de sons, perca da função muscular labial, desalinhamento da narina, o animal não 
consegue se alimentar. Ainda envolve perca das funções fisiológicas muito importantes, 
tal como o lacrimejamento, uma vez que o nervo facial é responsável pela inervação 
motora do saco lacrimal e da pálpebra, o que pode acarretar, com a perda de tais funções, 
úlceras de córnea e a conseqüente cegueira. A movimentação voluntária e o tônus da 
musculatura da boca revestem-se de extrema importância quer na alimentação quer na 
ingestão de líquidos. Assinale-se que a perda dessa função acarreta graves dificuldades 
no processo alimentar. A essas funções soma-se a sensibilidade das regiões do pescoço, 
retroauricular e pavilhão auricular, as quais são inervadas por seu ramo cervical. A 
paralisia do nervo facial é evidenciada pela queda ipsolateral da orelha, ptose da pálpebra 
e lábio superior e desvio das narinas para o lado não acometido. Também pode apresentar 
queda da saliva pela comissura labial e, em alguns casos, pequena quantidade de 
alimento pode permanecer na cavidade oral do lado acometido. A face fica assimétrica 
tanto no repouso como nas tentativas de movimentos voluntários Há três tipos de 
alterações patológicas em lesões traumáticas de nervo: neuropraxia, neurotmese e 
axonotmese. A neuropraxia é caracterizada por desmielinização segmentar das fibras 
nervosas de grande calibre, sem interrupção axonal, que leva ao comprometimento da 
condução nervosa por tais fibras. Existe apenas um bloqueio fisiológico capaz de causar 
paralisia, porém não há degeneração. Na axonotmese, há comprometimento parcial dos 
axônios na bainha de mielina, porém o neurilema permanece contínuo e, dessa maneira, 
poderá ou não haver regeneração da fibra nervosa. 
 
7. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou algum dos seus 
ramos - Quais os ramos? Quais são os ramos? 
Ramo Zigomático temporal do N. Zigomático Ramo Zigomático facial do N. Zigomático 
Ramo ventral do segundo nervo cervical 
 
8. Anestesia troncular do nervo mentoniano no cavalo e bovino - Descrever como 
ocorre esse bloqueio é qual o efeito desse bloqueio? 
Nervo mentoniano para anestesia de lábios inferiores e mucosa gengival rostral com 
acesso pelo forame mentoniano, palpado entre o canino inferior e o primeiro pré-molar. 
Ao se injetar no forame mentoniano, a solução difunde-se pelo canal mentoniano, que é 
muito curto (3 a 6mm), e bloqueia o próprio nervo alveolar inferior. Ganha-se assim, a 
insensibilidade dos dentes anteriores e pré-molares, de sua gengiva vestibular e da pele 
e mucosa do mento e lábio inferior. 
O bloqueio do nervo mentoniano ou mentual não é uma técnica muito usual na 
odontologia. É usado como alternativa para a técnica de bloqueio do nervo alveolar 
inferior. Ao se injetar no forame mentoniano, a solução difundi-se pelo canal mentoniano, 
que é muito curto (3 a 6mm), e bloqueia o próprio nervo alveolar inferior. Ganha-se assim, 
a insensibilidade dos dentes anteriores e pré-molares, de sua gengiva vestibular e da pele 
e mucosa do mento e lábio inferior. 
O forame mentoniano fica abaixo do segundo pré-molar, porém, em uma entre 4 
pessoas, ele se situa entre os dois pré-molares. Está, em média, 2,60mm distante do 
plano mediano. Nos indivíduos dentados, está a meio caminho da base da mandíbula e 
da borda livre do processo alveolar e em linha com os forames supra e infra-orbitais. O 
canal mentoniano com inclinação de 45°, dirige-se para cima, para trás e para fora. Na 
criança, o forame fica mais baixo, entre os primeiros e segundos molares decíduos, e o 
canal abre-se para cima. No paciente idoso, desdentado, devido a reabsorção que pode 
ocorrer do processo alveolar, o forame mentoniano pode estar situado próximo a crista 
alveolar residual ou até mesmo sobre ela. 
 Objetivo da técnica 
• Bloqueio dos nervos mentoniano e incisivos; 
• Anestesia da mucosa vestibular, lábio e dentes anteriores ao forame; 
• Não produz anestesia lingual; 
• Alvo: forame mentoniano. 
Equipamento 
• Seringa carpule; 
• Agulha longa 25 ou 27 
 
Descrição da técnica 
• Localizar o forame (palpar) 
• Seringa na vertical, levemente inclinada (de trás para frente, de fora para dentro); 
• Aspirar 
• Injetar ½ a 1 tubete; 
• Fazer pressão digital para forçar a entrada do anestésico no forame. 
 
9) Conhecer a modalidade de produção, circulação e drenagem do LCR)? Explique 
cada um destes (anatomicamente): 
O LCR é produzido pelas células ependimárias localizadas na superfície dos ventrículos 
e pelos plexos coroides, enovelados vasculares aderidos a tecido ependimário 
responsáveis por produzir cerca de 60% do LCR circulante. Os plexos coroides ficam 
localizados no teto do III e IV ventrículos e no corno inferior e porção central dos ventrículos 
laterais. 
Circula no sistema ventricular e alcança o espaço subaracnóideo. A maior parte do LCR 
é produzida no interior dos ventrículos laterais e flui em direção ao III ventrículo a partir de 
dois pequenos orifícios que comunicam as cavidades: os forames interventriculares 
(forames de Monro). Do III ventrículo, o LCR atravessa o aqueduto do mesencéfalo ou 
cerebral (aqueduto de Sylvius) no mesencéfalo e alcança o IV ventrículo. As aberturas 
laterais e mediana do IV ventrículo (respectivamente, forames de Luschka e Magendie) 
permitem que o LCR flua do sistema ventricular para o espaço subaracnóideo. 
A partir do espaço subaracnóideo, o LCR ascende em direção ao encéfalo. Isso ocorre 
devido à baixa pressão nessa região, criada pela constante drenagem de LCR pelas 
granulações aracnóideas no seio sagital superior. A diferença de pressão criada pela 
drenagem liquórica para o seio sagital superior induz trajeto ascendente da circulação do 
LCR no espaço subaracnóideo. Um menor volume de LCR que alcança o espaço 
subaracnóideo segue para baixo, em direção ao espaço subaracnóideo do canal vertebral. 
Essa circulação também ocorre por diferença de pressão, devido à absorção do LCR por 
granulações aracnóideas presentes nesta região. 
Observe as granulações aracnóideas, projeções arredondadas do espaço 
subaracnóideo que drenam o LCR para os seios da dura-máter, principalmente para o seio 
sagital superior. 
 
 
10) Explique como 
reconhecer a cisterna 
cerebelomedular: 
Cisternas cerebrais, 
por definição, são 
expansões localizadas no 
espaço subaracnóideo, 
onde o líquido 
cefalorraquidiano circula. 
As principais cisternas 
são: 
Cisterna magna (cisterna cerebelo medular) 
Cisterna pontina 
Cisterna quiasmática 
Cisterna quadrigeminal 
Cisterna interpeduncular 
Cisterna ambiens 
Cisterna crural ou carotídea 
Cisterna da fossa cerebral lateral (cisterna silviana) 
Cisterna cerebelo-pontina 
Cisterna da lâmina terminal 
Cisterna lombar (L1-S2); com significado clínico, pois é o local da punção lombar 
(extração de LCR para análise) 
 
11) Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc) 
A conjuntiva reveste a região posterior das pálpebras (conjuntiva tarsal ou palpebral), 
estende-se ao espaço entre a pálpebra e o globo (conjuntiva do fórnix), e depois se espalha 
sobrea esclera até a córnea (conjuntiva bulbar). A conjuntiva contribui para manter o filme 
lacrimal e protege o olho contra corpos estranhos e infecção. 
A esclera é a estrutura branca e espessa de tecido conjuntivo que envolve o olho e o 
mantém estruturado. A esclera se funde de maneira anterior com a córnea no limbo e, de 
maneira posterior, com as meninges, no ponto em que o nervo óptico sai do globo. 
A episclera é uma fina membrana vascular entre a conjuntiva e a esclera. 
• Catarata 
É a principal afecção que causa cegueira nos cães. Caracterizam-se como opacidades 
que afetam o cristalino ou suas cápsulas levando a perda da transparência. Podem ocorrer 
por 32 alterações bioquímicas ligadas a nutrição da lente, alteração no metabolismo 
protéico, energético ou osmótico. Tem etiologia diversificada, pode ser adquirida pela 
idade do animal, uso prolongado de medicações, induzida por outras doenças e/ou de 
forma hereditária. 
• Ceratite pigmentar 
É uma oftalmopatia comum em animais da classe de braquiocefálicos, por este 
acumulo de pigmento estar relacionado à fatores de irritativos crônicos. São caraterizados 
por manchas amarronzadas pelo acumulo de melanócitos que podem levar a cegueira por 
sua extensão. Estão associados a outras doenças que podem induzir sua formação, como: 
ceratoconjuntivite seca, cicatriz de ulceração corneal, alterações de cílios, entrópio ou 
ectrópio, entre outras. 
• Ceratoconjuntivite seca 
A ceratoconjuntivite seca é uma doença multifatorial que envolve a capacidade de 
produção lacrimal, seja em quantidade ou qualidade e a superfície ocular, gerando sinais 
de desconforto, dificuldade visual e danos severos à superfície corneal. Caracterizada por 
ser uma oftalmopatia progressiva e crônica também conhecida como Síndrome do Olho 
Seco é uma anormalidade do filme lacrimal em cães podem ser classificadas quanto ao 
seu aspecto quantitativo ou qualitativo e as alterações na produção de um ou mais 
componentes do filme lacrimal estão relacionadas a doença ocular em graus variados, 
denominada ceratoconjuntivite seca 
• Conjuntivite 
É uma doença ocular com maior incidência em animais de companhia, muita das vezes 
são autolimitantes e nem precisam de tratamento, entretanto alguns fatores podem levar 
a evolução do quadro e se associar a outras doenças. Sua etiologia pode ser infecciosa 
(bacteriana, viral, fúngica) e/ou não infecciosa (alérgica, autoimune, traumatismo, entre 
outras). 
• Degeneração corneal 
As degenerações são alterações corneais que ocorrem de forma secundária. Não são 
hereditárias e apresentam características inflamatórias, porem podem também ser 
causadas por acumulo de lipídios, colesterol e cálcio. 
• Entrópio 
É uma alteração na pálpebra na qual ocorre inversão de sua margem sendo mais 
comum a região inferior e em canto nasal, porem pode ocorrem toda a superfície palpebral 
e nas margens superiores 
• Obstrução ducto naso-lacrimal 
O ducto naso-lacrimal é um componente do sistema lacrimal. Este faz a drenagem da 
lágrima e serve de comunicação com a cavidade nasal e oral dos animais. Deve-se realizar 
diferenciação entre a sua obstrução, atrofia, aplasia e/ou não perfuração do canal 
lacrimal, pois ambos causaram o sinal clínico mais evidente que é a epífora, levando a 
mancha nos pelos brancos dos animais por pH da lagrima ser diferente do que o corpo e 
pelos. 
• Úlcera de córnea 
As ceratites ulcerativas ou úlceras de córnea são lesões corneais caracterizam-se por 
processos erosivos da córnea que podem ser classificados como superficiais com perda 
de epitélio e exposição de estroma ou profundas, chegando até a exposição da membrana 
de descemet, levando a formação da descementocele. 
• Uveítes 
A uveíte é a inflamação da túnica vascular do olho, a qual é composta pela íris, corpo 
ciliar e coroide. Na uveíte anterior, íris e corpo ciliar são afetados, na posterior, apenas a 
coroide é acometida, geralmente são doenças secundarias à alterações sistêmicas 
 
12) Realize uma tabela onde descreva os territórios de distribuição e/ou aas 
principais funções individuais dos nervos cranianos. 
I – Nervo olfatório 
É um nervo sensitivo e, como sugere seu nome, transmite impulsos relacionados ao 
olfato. 
II – Nervo óptico 
Também sensitivo. Suas fibras estão relacionadas com os impulsos visuais. 
III- Nervo óculo-motor 
Nervo motor que se relaciona, como o próprio nome indica, ao movimento dos olhos. 
É importante salientar que esse nervo se relaciona com quatro dos seis músculos externos 
que movem esse importante estrutura. 
IV- Nervo troclear 
Esse nervo é o menor dos nervos cranianos. Ele inerva o músculo oblíquo superior do 
olho. 
V- Nervo trigêmeo 
É um nervo misto: fibras motoras estão relacionadas com os músculos da mastigação; 
e as sensitivas enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, 
gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. 
VI- Nervo abducente 
Nervos predominantemente do tipo motor que são responsáveis por informações 
relacionadas com os movimentos dos olhos, bem como o ajustamento do foco e de luz. 
Algumas fibras sensitivas atuam em informações relativas às condições musculares do 
indivíduo. 
https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/olfato.htm
https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/visao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dentes.htm
VII- Nervo facial 
Nervo misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados com a expressão facial 
e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas são responsáveis por aspectos 
relacionados com a gustação. 
VIII- Nervo vestibulococlear 
Esse nervo sensitivo está relacionado com o equilíbrio corporal e audição. 
IX- Nervo glossofaríngeo 
Do tipo misto. As fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos originários da 
faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas 
salivares e músculos faríngeos. 
X- Nervo vago 
Nervo misto que está relacionado com os batimentos cardíacos, funcionamento dos 
pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. 
XI- Nervo acessório 
Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, faringe, laringe e palato 
mole. 
XII- Nervo hipoglosso 
Nervo motor responsável pelos movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe. 
 
13) Identificar as duas estruturas em desenho: 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm
https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/audicao.htm
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm
 
 
	1. Anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino - Descrever anatomicamente onde/como é realizado
	• Descrever anatomicamente onde/como é realizada.
	2. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo?
	• Descrever anatomicamente onde/como é realizada.
	3. Anestesia troncular do nervo mandibular do cavalo - Descrever anatomicamente onde/como é realizada.
	4. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo?
	• Descrever anatomicamente onde/como é realizada.
	Objetivo da técnica
	Equipamento
	10) Explique como reconhecer a cisterna cerebelomedular:
	11) Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc)
	III- Nervo óculo-motor
	IV- Nervo troclear
	V- Nervo trigêmeo
	VI- Nervo abducente
	VII- Nervo facial
	VIII- Nervo vestibulococlear
	IX- Nervo glossofaríngeo
	X- Nervo vago
	XI- Nervo acessório
	XII- Nervo hipoglosso

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