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Cabeça Anatomia Topográfica Laura C. C. Silva 1. Anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino - Descrever anatomicamente onde/como é realizado Realizar anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino. Técnica - Maxila Fossa pterigopalatina Técnica - Maxila Infraorbitário – Bloquio regional rostral • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. Para o bloqueio do nervo maxilar, deve se utilizar a técnica de acesso ventral ao processo zigomático e dorsal aos vasos faciais transversos, ao nível caudal do olho, sendo o cateter 16 G, inserido em ângulo de 90 graus com a cabeça, de forma a penetrar a fossa pterigopalatina. Introduz a agulha ventral a comissura lateral do olho e ao processo zigomático para alcançar fossa pterigopalatina. 2. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? Quando o nervo maxilar é atingido há o bloqueio das ramificações que ele emite a partir daquele ponto, a dessensibilização deste nervo consegue-se atingir grande parte das regiões da cabeça, como as bochechas, os dentes da maxila, os seios paranasais, narinas e lábios. Bloqueio do nervo maxilar. Os anestésicos locais são injetados fora da bainha mais externa, o epineuro, para evitar a lesão mecânica do nervo causada pela agulha. Os anestésicos locais afetam não apenas os nociceptores, mas também outras fibras nervosas aferentes e eferentes somáticas e autônomas. Todas essas fibras podem ser contidas dentro de um nervo periférico, e a condução em todas as fibras pode ser bloqueada pelos anestésicos locais. Quando o nervo maxilar é atingido pela fossa pterigopalatina só se consegue bloquear as ramificações que ele emite a partir daquele ponto, na entrada do canal infraorbitário. As ramificações seriam as emitidas pelo nervo infraorbitário, ou seja, ramos alveolares maxilares caudais, ramos alveolares maxilares médios, ramos alveolares rostrais, ramos nasais externos, ramos nasais internos e ramos labiais maxilares. Depois de entender a anatomia do nervo maxilar pode-se observar que ao dessensibilizar ele consegue-se atingir grande parte das regiões da cabeça, como as bochechas, os dentes da maxila, os seios paranasais, narinas e lábios. Realizar anestesia troncular do nervo infraorbitário no cavalo e bovino. • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. Localizar o forame infraorbitário que está no ponto médio da face do animal localizado rostro dorsal a crista facial sob o músculo elevador naso labial, inserir uma agulha de fino calibre administrar no sentido crânio dorsal próximo ao forame infraorbitário 5ml de anestesia ou dentro do forame utilizando-se a parte flexível de um cateter. 3. Anestesia troncular do nervo mandibular do cavalo - Descrever anatomicamente onde/como é realizada. Quando se deseja fazer bloqueios dos nervos periféricos, se faz necessária administração do anestésico local o mais próximo possível do nervo para conseguir um bom efeito analgésico. Há diversas técnicas descritas do bloqueio do nervo maxilar, bem como do nervo infraorbitário pela abordagem percutânea, através da fossa pterigopalatínica, realizando o bloqueio caudal do nervo infraorbitário. Em seus estudos, realizaram a mesma abordagem, porém com técnicas diferentes, com a utilização de uma agulha espinhal. Estes trabalhos visaram à redução dos riscos, da dificuldade e do insucesso que este bloqueio local tem. A abordagem pelo forame infraorbitário está bem descrita em diversos livros de anestesia, medicina e cirurgia de equinos, porém sempre estando associado apenas ao bloqueio dos ramos emergentes do nervo infraorbitário O nervo maxilar é um nervo puramente sensorial o qual se estende rostralmente do gânglio trigeminal na fossa cranial média no grande sulco maxilar do osso basisfenóide. Emerge através do forame rotundo, passa rostralmente na fossa pterigopalatino, dorsal a artéria maxilar, e continua no canal infraorbitário. As ramificações do nervo maxilar são: zigomático facial, pterigopalatino, nervo palatino maior, palatino menor, plexo pterigopalatino profundo, nervo petroso profundo e nervo infraorbitário. A agulha era inserida na borda ventral do processo zigomático do osso temporal, no ponto mais estreito do ângulo zigomático e dirigida rostromedial e ventralmente na direção contralateral da arcada dentária numa profundidade de 6 a 8cm aproximadamente. Depois de inserida, foi retirado o mandril da agulha e acoplado uma seringa com 2,3ml de azul de metileno (0,3mL é o volume que fica de solução no comprimento da agulha). Antes da administração, realizava-se leve tração do embolo da seringa e verificado se não havia ocorrido punção inadvertida de algum vaso sanguíneo. Após 24 confirmado o correto posicionamento da agulha através da inexistência de resistência, foi infundido o azul de metileno e, em seguida, removida a agulha. O BFIC foi realizado com um cateter intravenoso número 16G. Inicialmente localizou-se o forame infraorbitário que fica medialmente entre o vértice naso-maxilar e a crista facial e após foi inserido por ele um terço do cateter com o mandril e depois este foi deslizado delicadamente pelo forame o restante do cateter sem mandril. Após, acoplou-se a seringa contendo 2 ml de contraste de azul de metileno e, confirmando-se o correto posicionamento do cateter da mesma forma que no grupo BAPFPV, foi injetada a solução de azul de metileno de forma rápida e constante. Após, o cateter foi retirado e manteve-se uma pressão digital sobre a entrada do forame por alguns segundos. 4. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? Os anestésicos locais são injetados fora da bainha mais externa, o epineuro, para evitar a lesão mecânica do nervo causada pela agulha. Os anestésicos locais afetam não apenas os nociceptores, mas também outras fibras nervosas aferentes e eferentes somáticas e autônomas. Todas essas fibras podem ser contidas dentro de um nervo periférico, e a condução em todas as fibras pode ser bloqueada pelos anestésicos locais. Quando o nervo maxilar é atingido pela fossa pterigopalatina só se consegue bloquear as ramificações que ele emite a partir daquele ponto, na entrada do canal infraorbitário. As ramificações seriam as emitidas pelo nervo infraorbitário, ou seja, ramos alveolares maxilares caudais, ramos alveolares maxilares médios, ramos alveolares rostrais, ramos nasais externos, ramos nasais internos e ramos labiais maxilares. Depois de entender a anatomia do nervo maxilar pode-se observar que ao dessensibilizar ele consegue-se atingir grande parte das regiões da cabeça, como as bochechas, os dentes da maxila, os seios paranasais, narinas e lábios. A literatura descreve diferentes formas de tentar o bloqueio do nervo maxilar, mas exatamente falando nas ramificações que ele emite depois de emergir do forame rotundo, e também falam de bloqueio do nervo infraorbitário fazendo referência só a dessensibilizacão do nervo depois que ele penetra o forame infraorbitário. 5. Anestesia Troncular do nervo infraorbitário - Descreva anatomicamente onde/como é realizada. Realizar anestesia troncular do nervo infraorbitário no cavalo e bovino. • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. Localizar o forame infraorbitário que está no ponto médio da face do animal localizado rostro dorsal a crista facial sob o músculo elevador naso labial, inserir uma agulha de fino calibre administrar no sentido crânio dorsal próximo ao forame infraorbitário 5ml de anestesia ou dentro do forame utilizando-se a parte flexível de um cateter. 6. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? Anestesia da região rostral, de toda região próximo ao forame até palato mole, narinas, incisivos, caninos, molares e pré-molares. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou algum dos seus ramos: A paralisia facial, uma afecção que acomete equinos,decorre principalmente de traumatismos diretos ou indiretos sobre o nervo facial, que passa sobre o músculo masseter, contando apenas com a pele e o tecido subcutâneo para sua proteção. As paralisias são comuns no caso de compressão causada pela contenção da cabeça do animal deitado no solo. Mas também podem ter como causas os processos inflamatórios circunvizinhos, tumores compressivos ou mais raramente afecção focal do sistema nervoso central. As de maior incidência são: lesões idiopáticas, traumáticas, infecciosas, tumorais, metabólicas, congênitas, vasculares e tóxicas Sinais clínicos apresentados: inibições dos movimentos da mímica facial, o que favorece o aparecimento de alterações estéticas e funcionais, interferindo no processo da emissão de sons, perca da função muscular labial, desalinhamento da narina, o animal não consegue se alimentar. Ainda envolve perca das funções fisiológicas muito importantes, tal como o lacrimejamento, uma vez que o nervo facial é responsável pela inervação motora do saco lacrimal e da pálpebra, o que pode acarretar, com a perda de tais funções, úlceras de córnea e a conseqüente cegueira. A movimentação voluntária e o tônus da musculatura da boca revestem-se de extrema importância quer na alimentação quer na ingestão de líquidos. Assinale-se que a perda dessa função acarreta graves dificuldades no processo alimentar. A essas funções soma-se a sensibilidade das regiões do pescoço, retroauricular e pavilhão auricular, as quais são inervadas por seu ramo cervical. A paralisia do nervo facial é evidenciada pela queda ipsolateral da orelha, ptose da pálpebra e lábio superior e desvio das narinas para o lado não acometido. Também pode apresentar queda da saliva pela comissura labial e, em alguns casos, pequena quantidade de alimento pode permanecer na cavidade oral do lado acometido. A face fica assimétrica tanto no repouso como nas tentativas de movimentos voluntários Há três tipos de alterações patológicas em lesões traumáticas de nervo: neuropraxia, neurotmese e axonotmese. A neuropraxia é caracterizada por desmielinização segmentar das fibras nervosas de grande calibre, sem interrupção axonal, que leva ao comprometimento da condução nervosa por tais fibras. Existe apenas um bloqueio fisiológico capaz de causar paralisia, porém não há degeneração. Na axonotmese, há comprometimento parcial dos axônios na bainha de mielina, porém o neurilema permanece contínuo e, dessa maneira, poderá ou não haver regeneração da fibra nervosa. 7. Reconhecer os sinais clínicos de uma lesão do nervo facial ou algum dos seus ramos - Quais os ramos? Quais são os ramos? Ramo Zigomático temporal do N. Zigomático Ramo Zigomático facial do N. Zigomático Ramo ventral do segundo nervo cervical 8. Anestesia troncular do nervo mentoniano no cavalo e bovino - Descrever como ocorre esse bloqueio é qual o efeito desse bloqueio? Nervo mentoniano para anestesia de lábios inferiores e mucosa gengival rostral com acesso pelo forame mentoniano, palpado entre o canino inferior e o primeiro pré-molar. Ao se injetar no forame mentoniano, a solução difunde-se pelo canal mentoniano, que é muito curto (3 a 6mm), e bloqueia o próprio nervo alveolar inferior. Ganha-se assim, a insensibilidade dos dentes anteriores e pré-molares, de sua gengiva vestibular e da pele e mucosa do mento e lábio inferior. O bloqueio do nervo mentoniano ou mentual não é uma técnica muito usual na odontologia. É usado como alternativa para a técnica de bloqueio do nervo alveolar inferior. Ao se injetar no forame mentoniano, a solução difundi-se pelo canal mentoniano, que é muito curto (3 a 6mm), e bloqueia o próprio nervo alveolar inferior. Ganha-se assim, a insensibilidade dos dentes anteriores e pré-molares, de sua gengiva vestibular e da pele e mucosa do mento e lábio inferior. O forame mentoniano fica abaixo do segundo pré-molar, porém, em uma entre 4 pessoas, ele se situa entre os dois pré-molares. Está, em média, 2,60mm distante do plano mediano. Nos indivíduos dentados, está a meio caminho da base da mandíbula e da borda livre do processo alveolar e em linha com os forames supra e infra-orbitais. O canal mentoniano com inclinação de 45°, dirige-se para cima, para trás e para fora. Na criança, o forame fica mais baixo, entre os primeiros e segundos molares decíduos, e o canal abre-se para cima. No paciente idoso, desdentado, devido a reabsorção que pode ocorrer do processo alveolar, o forame mentoniano pode estar situado próximo a crista alveolar residual ou até mesmo sobre ela. Objetivo da técnica • Bloqueio dos nervos mentoniano e incisivos; • Anestesia da mucosa vestibular, lábio e dentes anteriores ao forame; • Não produz anestesia lingual; • Alvo: forame mentoniano. Equipamento • Seringa carpule; • Agulha longa 25 ou 27 Descrição da técnica • Localizar o forame (palpar) • Seringa na vertical, levemente inclinada (de trás para frente, de fora para dentro); • Aspirar • Injetar ½ a 1 tubete; • Fazer pressão digital para forçar a entrada do anestésico no forame. 9) Conhecer a modalidade de produção, circulação e drenagem do LCR)? Explique cada um destes (anatomicamente): O LCR é produzido pelas células ependimárias localizadas na superfície dos ventrículos e pelos plexos coroides, enovelados vasculares aderidos a tecido ependimário responsáveis por produzir cerca de 60% do LCR circulante. Os plexos coroides ficam localizados no teto do III e IV ventrículos e no corno inferior e porção central dos ventrículos laterais. Circula no sistema ventricular e alcança o espaço subaracnóideo. A maior parte do LCR é produzida no interior dos ventrículos laterais e flui em direção ao III ventrículo a partir de dois pequenos orifícios que comunicam as cavidades: os forames interventriculares (forames de Monro). Do III ventrículo, o LCR atravessa o aqueduto do mesencéfalo ou cerebral (aqueduto de Sylvius) no mesencéfalo e alcança o IV ventrículo. As aberturas laterais e mediana do IV ventrículo (respectivamente, forames de Luschka e Magendie) permitem que o LCR flua do sistema ventricular para o espaço subaracnóideo. A partir do espaço subaracnóideo, o LCR ascende em direção ao encéfalo. Isso ocorre devido à baixa pressão nessa região, criada pela constante drenagem de LCR pelas granulações aracnóideas no seio sagital superior. A diferença de pressão criada pela drenagem liquórica para o seio sagital superior induz trajeto ascendente da circulação do LCR no espaço subaracnóideo. Um menor volume de LCR que alcança o espaço subaracnóideo segue para baixo, em direção ao espaço subaracnóideo do canal vertebral. Essa circulação também ocorre por diferença de pressão, devido à absorção do LCR por granulações aracnóideas presentes nesta região. Observe as granulações aracnóideas, projeções arredondadas do espaço subaracnóideo que drenam o LCR para os seios da dura-máter, principalmente para o seio sagital superior. 10) Explique como reconhecer a cisterna cerebelomedular: Cisternas cerebrais, por definição, são expansões localizadas no espaço subaracnóideo, onde o líquido cefalorraquidiano circula. As principais cisternas são: Cisterna magna (cisterna cerebelo medular) Cisterna pontina Cisterna quiasmática Cisterna quadrigeminal Cisterna interpeduncular Cisterna ambiens Cisterna crural ou carotídea Cisterna da fossa cerebral lateral (cisterna silviana) Cisterna cerebelo-pontina Cisterna da lâmina terminal Cisterna lombar (L1-S2); com significado clínico, pois é o local da punção lombar (extração de LCR para análise) 11) Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc) A conjuntiva reveste a região posterior das pálpebras (conjuntiva tarsal ou palpebral), estende-se ao espaço entre a pálpebra e o globo (conjuntiva do fórnix), e depois se espalha sobrea esclera até a córnea (conjuntiva bulbar). A conjuntiva contribui para manter o filme lacrimal e protege o olho contra corpos estranhos e infecção. A esclera é a estrutura branca e espessa de tecido conjuntivo que envolve o olho e o mantém estruturado. A esclera se funde de maneira anterior com a córnea no limbo e, de maneira posterior, com as meninges, no ponto em que o nervo óptico sai do globo. A episclera é uma fina membrana vascular entre a conjuntiva e a esclera. • Catarata É a principal afecção que causa cegueira nos cães. Caracterizam-se como opacidades que afetam o cristalino ou suas cápsulas levando a perda da transparência. Podem ocorrer por 32 alterações bioquímicas ligadas a nutrição da lente, alteração no metabolismo protéico, energético ou osmótico. Tem etiologia diversificada, pode ser adquirida pela idade do animal, uso prolongado de medicações, induzida por outras doenças e/ou de forma hereditária. • Ceratite pigmentar É uma oftalmopatia comum em animais da classe de braquiocefálicos, por este acumulo de pigmento estar relacionado à fatores de irritativos crônicos. São caraterizados por manchas amarronzadas pelo acumulo de melanócitos que podem levar a cegueira por sua extensão. Estão associados a outras doenças que podem induzir sua formação, como: ceratoconjuntivite seca, cicatriz de ulceração corneal, alterações de cílios, entrópio ou ectrópio, entre outras. • Ceratoconjuntivite seca A ceratoconjuntivite seca é uma doença multifatorial que envolve a capacidade de produção lacrimal, seja em quantidade ou qualidade e a superfície ocular, gerando sinais de desconforto, dificuldade visual e danos severos à superfície corneal. Caracterizada por ser uma oftalmopatia progressiva e crônica também conhecida como Síndrome do Olho Seco é uma anormalidade do filme lacrimal em cães podem ser classificadas quanto ao seu aspecto quantitativo ou qualitativo e as alterações na produção de um ou mais componentes do filme lacrimal estão relacionadas a doença ocular em graus variados, denominada ceratoconjuntivite seca • Conjuntivite É uma doença ocular com maior incidência em animais de companhia, muita das vezes são autolimitantes e nem precisam de tratamento, entretanto alguns fatores podem levar a evolução do quadro e se associar a outras doenças. Sua etiologia pode ser infecciosa (bacteriana, viral, fúngica) e/ou não infecciosa (alérgica, autoimune, traumatismo, entre outras). • Degeneração corneal As degenerações são alterações corneais que ocorrem de forma secundária. Não são hereditárias e apresentam características inflamatórias, porem podem também ser causadas por acumulo de lipídios, colesterol e cálcio. • Entrópio É uma alteração na pálpebra na qual ocorre inversão de sua margem sendo mais comum a região inferior e em canto nasal, porem pode ocorrem toda a superfície palpebral e nas margens superiores • Obstrução ducto naso-lacrimal O ducto naso-lacrimal é um componente do sistema lacrimal. Este faz a drenagem da lágrima e serve de comunicação com a cavidade nasal e oral dos animais. Deve-se realizar diferenciação entre a sua obstrução, atrofia, aplasia e/ou não perfuração do canal lacrimal, pois ambos causaram o sinal clínico mais evidente que é a epífora, levando a mancha nos pelos brancos dos animais por pH da lagrima ser diferente do que o corpo e pelos. • Úlcera de córnea As ceratites ulcerativas ou úlceras de córnea são lesões corneais caracterizam-se por processos erosivos da córnea que podem ser classificados como superficiais com perda de epitélio e exposição de estroma ou profundas, chegando até a exposição da membrana de descemet, levando a formação da descementocele. • Uveítes A uveíte é a inflamação da túnica vascular do olho, a qual é composta pela íris, corpo ciliar e coroide. Na uveíte anterior, íris e corpo ciliar são afetados, na posterior, apenas a coroide é acometida, geralmente são doenças secundarias à alterações sistêmicas 12) Realize uma tabela onde descreva os territórios de distribuição e/ou aas principais funções individuais dos nervos cranianos. I – Nervo olfatório É um nervo sensitivo e, como sugere seu nome, transmite impulsos relacionados ao olfato. II – Nervo óptico Também sensitivo. Suas fibras estão relacionadas com os impulsos visuais. III- Nervo óculo-motor Nervo motor que se relaciona, como o próprio nome indica, ao movimento dos olhos. É importante salientar que esse nervo se relaciona com quatro dos seis músculos externos que movem esse importante estrutura. IV- Nervo troclear Esse nervo é o menor dos nervos cranianos. Ele inerva o músculo oblíquo superior do olho. V- Nervo trigêmeo É um nervo misto: fibras motoras estão relacionadas com os músculos da mastigação; e as sensitivas enviam mensagens dos olhos, glândulas lacrimais, pálpebras, dentes, gengivas, lábios, palato, pele da face e couro cabeludo. VI- Nervo abducente Nervos predominantemente do tipo motor que são responsáveis por informações relacionadas com os movimentos dos olhos, bem como o ajustamento do foco e de luz. Algumas fibras sensitivas atuam em informações relativas às condições musculares do indivíduo. https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/olfato.htm https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/visao.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/dentes.htm VII- Nervo facial Nervo misto. Fibras motoras fornecem impulsos relacionados com a expressão facial e liberação de lágrimas e saliva. Fibras sensitivas são responsáveis por aspectos relacionados com a gustação. VIII- Nervo vestibulococlear Esse nervo sensitivo está relacionado com o equilíbrio corporal e audição. IX- Nervo glossofaríngeo Do tipo misto. As fibras sensitivas são responsáveis pelos impulsos originários da faringe, tonsilas, língua e carótidas; e as motoras, por levar impulsos às glândulas salivares e músculos faríngeos. X- Nervo vago Nervo misto que está relacionado com os batimentos cardíacos, funcionamento dos pulmões e sistema digestório, fala e deglutição. XI- Nervo acessório Nervo motor que envia mensagens aos ombros, pescoço, faringe, laringe e palato mole. XII- Nervo hipoglosso Nervo motor responsável pelos movimentos dos músculos da língua, faringe e laringe. 13) Identificar as duas estruturas em desenho: https://brasilescola.uol.com.br/biologia/saliva.htm https://brasilescola.uol.com.br/oscincosentidos/audicao.htm https://brasilescola.uol.com.br/biologia/sistema-digestivo.htm 1. Anestesia troncular do nervo maxilar no cavalo e bovino - Descrever anatomicamente onde/como é realizado • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 2. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 3. Anestesia troncular do nervo mandibular do cavalo - Descrever anatomicamente onde/como é realizada. 4. Qual é o efeito do bloqueio deste nervo? • Descrever anatomicamente onde/como é realizada. Objetivo da técnica Equipamento 10) Explique como reconhecer a cisterna cerebelomedular: 11) Examinar a mucosa conjuntiva (cor, lesões, etc) III- Nervo óculo-motor IV- Nervo troclear V- Nervo trigêmeo VI- Nervo abducente VII- Nervo facial VIII- Nervo vestibulococlear IX- Nervo glossofaríngeo X- Nervo vago XI- Nervo acessório XII- Nervo hipoglosso