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1 LEI MARIA DA PENHA ATUALIZAÇÕES 2019 LEI MARIA DA PENHA QUESTÕES ADAPTADAS ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI Nº 13.894/2019 Ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável. A Lei nº 13.894, de 2019 alterou e acrescentou diversos dispositivos legais da Lei Marida da Penha. Tendo em vista as alterações promovidas na Lei 11.340 de 2006 (Lei Maria da Penha), julgue os itens a seguir 01. (Prof. Ayres Barros) No atendimento à mulher em situação de violência doméstica e familiar, a autoridade policial deverá, entre outras providências informar à ofendida os direitos a ela conferidos nesta Lei e os serviços disponíveis, inclusive os de assistência judiciária para o eventual ajuizamento perante o juízo competente da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável. 02. (Prof. Ayres Barros) Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas determinar o encaminhamento da ofendida ao órgão de assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para o ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente. 03. (Prof. Ayres Barros) O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e, encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente 04. (Prof. Ayres Barros) Sobre as alterações ocorridas na Lei Maria da Penha no ano de 2019, é incorreto afirmar que a. A ofendida tem a opção de propor ação de divórcio ou de dissolução de união estável no Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher b. Exclui-se da competência dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher a pretensão relacionada à partilha de bens. c. Iniciada a situação de violência doméstica e familiar após o ajuizamento da ação de divórcio ou de dissolução de união estável, a ação terá preferência no juízo onde estiver. d. Poderá o Delegado de Polícia, quando necessário, sem prejuízo de outras medidas: determinar como medida protetiva de urgência a separação de corpos. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI Nº 13.871/2019 Dos ressarcimentos dos danos causados à vítima e ao Estado De acordo com a Lei Maria da Penha, art. 5º, configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial, quando praticada dentro dos contextos previstos nos incisos I, II ou III do art. 5º. Nesse contexto, a Lei nº 13.871 de 2019 alterou e http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13871.htm http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13871.htm 2 acrescentou diversos dispositivos legais da Lei Marida da Penha. Tendo em vista as alterações promovidas na Lei 11.340 de 2006 (Lei Maria da Penha), Analise as questões a seguir: 05. (Prof. Ayres Barros) Aquele que, por ação ou omissão, causar lesão, violência física, sexual ou psicológica e dano moral ou patrimonial a mulher a. fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, exceto ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços. b. não fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços. c. fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados ao Fundo de Saúde do ente federado responsável pelas unidades de saúde que prestarem os serviços. d. fica obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS), de acordo com a tabela SUS, os custos relativos aos serviços de saúde prestados para o total tratamento das vítimas em situação de violência doméstica e familiar, recolhidos os recursos assim arrecadados sempre ao Fundo de Saúde da União. 06. (Prof. Ayres Barros) Aquele que, por ação, causar dano patrimonial a mulher fica obrigado a ressarcir todos os danos causados. No caso, por exemplo, de violência física, o agressor também ficará obrigado a ressarcir todos os danos causados, inclusive ressarcir ao Sistema Único de Saúde (SUS). 07. (Prof. Ayres Barros) No caso de concessão de medidas protetivas de urgência consistente na proibição de aproximação da ofendida (art. 22, III, a), fixando o limite mínimo de distância entre ela e o agressor, poderão ser usados dispositivos de segurança destinados ao uso em caso de perigo iminente e disponibilizados para o monitoramento das vítimas de violência doméstica ou familiar amparadas por medidas protetivas. Nesse caso, os custos serão ressarcidos pelo agressor. 08. (Prof. Ayres Barros) O ressarcimento referente aos danos causados à vítima (art. 9º, §4º) e no caso de uso de dispositivos de segurança (Art. 9º, §5º), a. poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada. b. não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, podendo configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada. c. não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar atenuante, podendo somente ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada. 3 d. não poderá importar ônus de qualquer natureza ao patrimônio da mulher e dos seus dependentes, nem configurar atenuante ou ensejar possibilidade de substituição da pena aplicada. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI Nº 13.882/2019 Garantia da matrícula dos dependentes da mulher vítima de violência doméstica e familiar em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio A Lei nº 13.882, de 2019 alterou e acrescentou diversos dispositivos legais da Lei Marida da Penha. Tendo em vista as alterações promovidas na Lei 11.340 de 2006 (Lei Maria da Penha), analise as questões a seguir 09. (Prof. Ayres Barros) Sobre as formas de da assistência à mulher em situação de violência doméstica e familiar (art. 9º e seus parágrafos), marque o item incorreto: a. O juiz determinará, por prazo certo, a inclusão da mulher em situação de violência doméstica e familiar no cadastro de programas assistenciais do governo federal, estadual e municipal. b. O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica o acesso prioritário à remoção quando servidora pública, integrante da administração direta ou indireta;c. O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica manutenção do vínculo trabalhista, quando necessário o afastamento do local de trabalho, por no mínimo seis meses. d. O juiz assegurará à mulher em situação de violência doméstica e familiar, para preservar sua integridade física e psicológica encaminhamento à assistência judiciária, quando for o caso, inclusive para eventual ajuizamento da ação de separação judicial, de divórcio, de anulação de casamento ou de dissolução de união estável perante o juízo competente. 10. (Prof. Ayres Barros) A mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio, ou transferi-los para essa instituição, a. Somente mediante a apresentação dos documentos comprobatórios do processo de violência doméstica e familiar em curso. b. Somente mediante a apresentação dos documentos comprobatórios do registro da ocorrência policial de violência doméstica e familiar em curso. c. mediante a apresentação dos documentos comprobatórios da declaração de testemunhas, do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica e familiar em curso. d. mediante a apresentação dos documentos comprobatórios do registro da ocorrência policial ou do processo de violência doméstica e familiar em curso. 11. (Prof. Ayres Barros) De acordo com a Lei Maria da Penha, alterada em 2019, a mulher em situação de violência doméstica e familiar tem prioridade para matricular seus dependentes em instituição de educação básica mais próxima de seu domicílio, ou transferi-los para essa instituição. Nesse caso, conforme previsto no art. 9º, § 7º da respectiva lei, a. Serão públicos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13871.htm 4 transferidos. b. Serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou transferidos, e o acesso às informações será reservado somente ao juiz, ao Ministério Público. c. Não serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou transferidos, e o acesso às informações será reservado preferencialmente ao juiz, ao Ministério Público e aos órgãos competentes do poder público. d. Serão sigilosos os dados da ofendida e de seus dependentes matriculados ou transferidos, e o acesso às informações será reservado ao juiz, ao Ministério Público e aos órgãos competentes do poder público. 12. (Prof. Ayres Barros) De acordo com a Lei Maria da Penha, poderá o juiz, como uma das Medidas Protetivas de Urgência à Ofendida, determinar a matrícula dos dependentes da ofendida em instituição de educação condicionada à existência de vaga. ALTERAÇÕES PROMOVIDAS PELA LEI Nº 13.827/2019 Concessão de Medida Protetiva de Urgência pela autoridade policial. Altera a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha), para autorizar, nas hipóteses que especifica, a aplicação de medida protetiva de urgência, pela autoridade judicial ou policial, à mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou a seus dependentes, e para determinar o registro da medida protetiva de urgência em banco de dados mantido pelo Conselho Nacional de Justiça. 13. (Prof. Ayres Barros) De acordo com a Lei Maria da Penha, marque o item incorreto: a. Na hipótese da iminência ou da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, a autoridade policial que tomar conhecimento da ocorrência adotará, de imediato, as providências legais cabíveis. b. É direito da mulher em situação de violência doméstica e familiar o atendimento policial e pericial especializado, ininterrupto e prestado por servidores - exclusivamente do sexo feminino - previamente capacitados. c. A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá à seguinte diretriz, salvaguarda da integridade física, psíquica e emocional da depoente, considerada a sua condição peculiar de pessoa em situação de violência doméstica e familiar. d. A inquirição de mulher em situação de violência doméstica e familiar ou de testemunha de violência doméstica, quando se tratar de crime contra a mulher, obedecerá à seguinte diretriz, não revitimização da depoente, evitando sucessivas inquirições sobre o mesmo fato nos âmbitos criminal, cível e administrativo, bem como questionamentos sobre a vida privada. 14. (Prof. Ayres Barros) De acordo com a Lei Maria da Penha, em todos os casos de violência doméstica e familiar contra a mulher, feito o registro da ocorrência, deverá a autoridade policial adotar, de imediato, o seguinte procedimento, sem prejuízo daqueles previstos no Código de Processo Penal, remeter, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, expediente apartado ao juiz com o pedido da ofendida, para a concessão de medidas protetivas de urgência; 15. (Prof. Ayres Barros) Tendo em vista as alterações contidas na Lei Maria da Penha, marque o item incorreto. a. O pedido da ofendida pela concessão de medidas protetivas será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter: qualificação da ofendida e do agressor; bem como o nome e idade dos dependentes; além de outros dados. b. O pedido da ofendida pela concessão de medidas protetivas será tomado a termo pela autoridade policial e deverá conter: descrição 5 sucinta do fato e das medidas protetivas solicitadas pela ofendida; além de outros dados. c. No pedido da ofendida pela concessão de medidas protetivas, que será tomado a termo pela autoridade policial, a Lei Maria da Penha não exige que contenha a informação sobre a condição de a ofendida ser pessoa com deficiência e se da violência sofrida resultou deficiência ou agravamento de deficiência preexistente. d. Serão admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos de saúde. 16. (Prof. Ayres Barros) Recebido o expediente com o pedido da ofendida, caberá ao juiz, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, conhecer do expediente e do pedido e decidir sobre as medidas protetivas de urgência. 17. (Prof. Ayres Barros) As medidas protetivas de urgência não poderão ser concedidas a requerimento do Ministério Público. 18. (Prof. Ayres Barros) As medidas protetivas de urgência poderão ser concedidas de imediato pelo juiz, mediante audiência das partes e de manifestação do Ministério Público. 19. (Prof. Ayres Barros) A Lei Maria da Penha não autoriza, sequer em casos excepcionais, a concessão de medida protetiva de urgência pelo Delegado de Polícia. 20. (Prof. Ayres Barros) A Lei Maria da Penha não autoriza, sequer em casos excepcionais, a concessão de medida protetiva de urgência pelo policial. 21. (Prof. Ayres Barros) Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, e quando o Município não for sede de comarca, o delegado de polícia deverá conceder de imediato quaisquer medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. 22. (Prof. Ayres Barros) Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, e quando o Município não for sede de comarca, o delegado de polícia deverá, no prazo de 24 horas, afastar o agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. 23. (Prof. Ayres Barros) Verificada a existência de riscoatual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida pelo policial, quando o Município não for sede de comarca. 24. (Prof. Ayres Barros) Quando o Município não for sede de comarca e não houver delegado disponível no momento da denúncia, e verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o policial deverá, imediatamente, determinar que o agressor seja afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. 25. (Prof. Ayres Barros) Quando preenchidos os requisitos legais, o Delegado de polícia ou policial deverão determinar o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. Nesse caso, o juiz será comunicado no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas. 26. (Prof. Ayres Barros) Caso o Delegado de polícia ou policial determinem o afastamento do agressor do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida nas hipóteses previstas em lei, o juiz será comunicado imediatamente e decidirá em 24 (vinte e quatro) horas sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada. 27. (Prof. Ayres Barros) Verificada a existência de risco atual ou iminente à vida ou à integridade física da mulher em situação de violência doméstica e familiar, ou de seus dependentes, o agressor será imediatamente afastado do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida pelo delegado de polícia, quando o Município não for sede de comarca. Nesse caso, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá imediatamente sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente. 28. (Prof. Ayres Barros) Uma vez determinado o afastamento do agressor do lar, domicílio ou 6 local de convivência com a ofendida nas hipóteses previstas em lei, havendo o descumprimento por parte do agressor, ele incorrerá em crime do art. 24-A - Crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência. 29. (Prof. Ayres Barros) Não haverá o crime de Descumprimento de Medidas Protetivas de Urgência (art. 24-A – Lei Maria da Penha) caso o agressor descumpra a determinação do delegado de polícia, consistente no afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida. 30. (Prof. Ayres Barros) Nas hipóteses legais cabíveis, quando o delegado de polícia determinar o afastamento do agressor do domicílio ou local de convivência com a ofendida, o juiz será comunicado no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas e decidirá, em igual prazo, sobre a manutenção ou a revogação da medida aplicada, devendo dar ciência ao Ministério Público concomitantemente.
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