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APOSTILA DO 1 ANO 3 BIMESTRE

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GOVERNO DO ESTADO DO ACRE
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO, CULTURA EESPORTES
ESCOLA DE ENSINO FUNADAMENTAL EMÉDIO 
EDMUNDO PINTO DE ALMEIDA NETO
PROFESSOR: Marizete de Paula Gonçalves 
DISCIPLINA: Geografia ANO 1ª TURMA: ____________
ALUNO: ___________________________________________________________________________________
APOSTILA DO TEXTO DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO 3ª BIMESTRE 
 PORTO ACRE/ OUTUBRO 2021 3ª BIMESTRE
 Queridos alunos, já estamos no 3º bimestre de aulas online e não está sendo fácil, portanto teremos de redobrar os cuidados e ter mais atenção no que fazemos nos cadernos te texto pois eles terá o poder nós substituir e será nossa voz para melhorar seu entendimento enquanto aluno participativo.
Um forte abraço da professora: Marizete de Paula
 Nesta unidade iremos identificar formas de produção do espaço e as ações práticas de participação e intervenção ambiental
 01 AULA O papel do conhecimento científico sobre a floresta sobre a floresta e outros recursos da Amazônia no seu cotidiano 
O que você faria para ajudar a conservar as florestas?
Conheça alguns projetos ambientais engajados neste tema, de norte a sul do país
Um dos grandes desafios científicos atuais, daqueles que inspiram cientistas, unem estudiosos e mobilizam governos, empresários e organizações da sociedade civil, é o combate à mudança do clima. São muitas ideias, uma série de projetos sendo testados e muitas soluções interessantes. Entretanto, a melhor contribuição segue sendo a mais natural e simples de todas: as árvores. Por meio do sequestro ou captura de carbono, as árvores promovem a redução dos efeitos do gás carbônico na atmosfera. E esse processo é realizado naturalmente, pelo crescimento dos vegetais, por meio da fotossíntese, e pela absorção do oceano e do solo. Mas as árvores não são essenciais apenas para a nossa atmosfera. Elas têm esse papel também para a nossa biosfera, que é o conjunto de todos os ecossistemas do nosso planeta. Um levantamento publicado pela Revista Nature, envolvendo pesquisadores de vários países, mostrou que a restauração de apenas 30% das áreas prioritárias da Terra sequestraria 49% do aumento total de carbono na atmosfera desde a Revolução Industrial e ainda evitaria a extinção de 71% das espécies ameaçadas atualmente. 
E o que nós estamos fazendo?
Nossa Política de Responsabilidade Social e nossos Compromissos de Sustentabilidade convergem para essa descoberta da ciência. O Programa Petrobras Socioambiental, que materializa nossas orientações, refletidas também no Plano Estratégico 2021-25, prevê investimentos voluntários que contribuem para esse esforço de restauração florestal. São 12 iniciativas patrocinadas na linha de atuação “Clima”, das quais fazem parte oito projetos, voltados para a conservação e recuperação de florestas e áreas naturais, e que iniciaram suas atividades em 2021. Além da contribuição em carbono, estas iniciativas viabilizam a geração de diversos benefícios sociais e ambientais, como conservação da biodiversidade, capacitação de comunidades e geração de renda pelo suporte às cadeias produtivas locais, segurança alimentar, promoção da equidade de gênero, manutenção dos ecossistemas, desenvolvimento de inventários ou levantamentos florestais e constituição de base de dados por localização geográfica Distribuídos por vários estados, de São Paulo ao Pará, os projetos selecionados contam com nosso patrocínio para buscar formas inovadoras de contribuir com a conservação das nossas florestas e encontrar soluções na natureza para os diversos desafios socioambientais contemporâneos.
Conheça alguns dos projetos patrocinados no Norte e Nordeste
O projeto “Fogão do Mar”, por exemplo, tem como foco a implementação de fogões e coeficientes, que contribuem para a redução da poluição do ar e os impactos para a saúde humana associados à queima ineficiente da lenha utilizada na cocção domiciliar e processamento de mariscos e pescados. Além da redução da degradação florestal, cerca de 2.800 famílias serão beneficiadas com a utilização desta tecnologia social na Bahia. Já no Pará, o “Mangues da Amazônia” irá recuperar 12 hectares da cobertura vegetal de manguezais e promover a recuperação e conservação da biodiversidade local, em linha com o Plano Nacional de Conservação dos Manguezais. O projeto se destaca ainda por suas ações de educação ambiental no âmbito da primeira infância e ensino fundamental.
Recuperação da caatinga
Único bioma totalmente brasileiro, a caatinga recebe atenção especial de três projetos. O “Vale Sustentável” atua no enriquecimento da cobertura florestal com espécies nativas em áreas suscetíveis à desertificação no Rio Grande do Norte, recuperando 150 hectares de vegetação. “Florestando o Semiárido” é um projeto que objetiva realizar ações em 12 municípios da Paraíba, com a recuperação de 85 hectares de vegetação e a implementação de tecnologias sociais para a melhoria de recursos hídricos e disponibilização de água. Outro projeto, o “Recupera Caatinga”, em Pernambuco, promoverá a recuperação de 90 hectares nas áreas de 3 comunidades quilombolas, 30 hectares de matas ciliares de riachos e rios e 30 hectares de áreas degradadas.
Projetos no Sudeste e Centro-Oeste
No Rio de Janeiro, o projeto “Sertão Carioca” vai contribuir para a conservação dos recursos naturais de floresta urbana e sua área de amortecimento, que é o trecho de transição no entorno da unidade de conservação do Parque da Pedra Branca, e que serve como um filtro para reduzir impactos negativos externos. O projeto utilizará ainda estratégias de uso e manejo sustentável da biodiversidade que valorizem os conhecimentos tradicionais associados. Já o projeto “Corredor Caipira” atua em cinco municípios de São Paulo e tem por objetivo restaurar 45 hectares e a conexão de paisagens por meio de corredores ecológicos, que são faixas de ecossistemas que promovem a ligação entre fragmentos florestais, importantes por garantir o deslocamento de animais e a dispersão de sementes. O “Tradição e Futuro na Amazônia” se estende por 12 municípios no Pará e Mato Grosso, em especial as 5 Terras Indígenas Kayapó. O projeto realiza ações de apoio e conservação da biodiversidade local de mais de 11 milhões de hectares da Amazônia e do Cerrado. Atua ainda por meio de ações com foco na capacitação para a geração de renda dos povos indígenas, cuja vulnerabilidade pode ser aumentada pelo baixo poder aquisitivo, trazendo consequências negativas para a sua saúde, cultura e meio ambiente.
https://nossaenergia.petrobras.com.br/pt/sustentabilidade/o-que-voce-faria-para-ajudar-a-conservar-as-florestas/?gclid=Cj0KCQjw-4SLBhCVARIsACrhWLUCTKvRYhaEpMIvo0Z_dK5vkfE3qW9q2jD740hR18SV_9iJccJ8UtsaAoaOEALw_wcB 
Ribeirinhos transformam riquezas da Amazônia de maneira sustentável
Árvores, sementes, raízes e frutos viram perfumes e produtos de beleza.
Atividade melhora a renda das famílias e ajuda a preservar a floresta.
Do Globo Natureza, com informações do Globo Rural00:00/11:06
Riberinhos e agricultores da Amazônia estão aproveitando as riquezas da floresta de maneira sustentável. São árvores sementes, frutos e folhas que se transformam em perfumes, produtos de beleza. Além de melhorar a renda das famílias, a atividade ajuda a preservar a floresta.
A viagem em busca dos óleos da floresta começa em um dos cenários mais bonitos da Amazônia, no município de Santarém, no estado do Pará. A cidade charmosa, com fachadas antigas, foi construída às margens de dois rios. De um lado, vem o Amazonas, com seu leito barrento, e, de outro, o Tapajós, em tons de azul. O encontro das águas é um espetáculo grandioso.
O mercado municipal de Santarém funciona todos os dias e atrai milhares de compradores e comerciantes que chegam de todos os pontos da região. Por estar em um lugar estratégico, no encontro do rio Amazonas com o Tapajós, é um dos mais ricos e mais completos da Amazônia.
Tem de tudo. Pimentas coloridas e peixes, camarão de água doce e artesanato, farinhas, frutas nativas.Entre os destaques do mercado estão também os óleos da floresta. 
Manoel da Silva, conhecido como “Raizeiro Boa Sorte” é um especialista. Ele vende o óleo de andiroba, usado como anti-inflamatório e repelente de insetos. O de pau rosa é utilizado tradicionalmente como perfume. Um dos mais vendidos é o óleo de copaíba, que “serve pra muitos tipos de doença”, diz o especialista.
Esse uso caseiro dos óleos da floresta é uma tradição que atravessou os séculos na Amazônia. Uma riqueza cultural, que permanece viva em toda a região. De uns anos pra cá, muitos desses produtos começaram a conquistar também compradores maiores: são indústrias que utilizam os óleos como ingredientes para fabricação de perfumes, xampus, sabonetes, hidratantes.
A nova fase deu impulso a uma série de projetos que estão melhorando a qualidade de vida de milhares de famílias da região. No município de Manicoré, estado do Amazonas, uma comunidade rural trabalha com o óleo de copaíba.
Formada por sítios pequenos, a comunidade de Lago do Atininga reúne 140 famílias de ribeirinhos. O lugarejo conta com luz elétrica, que foi instalada recentemente. Tem igreja e escolinha para as crianças mais novas.Os moradores se dedicam a pesca artesanal e tocam pequenas lavouras de mandioca. A raiz serve pra fazer farinha, beiju e outros derivados.
A principal fonte de renda da comunidade é o extrativismo: o uso sustentável dos recursos da floresta. Baseadas num conhecimento tradicional, as famílias daqui exploram três produtos diferentes.
O primeiro é a castanha, fruto de uma das árvores mais altas da Amazônia, a castanheira. O produto se desenvolve no topo, dentro de ouriços redondos. Os ribeirinhos também coletam o látex, usado na produção de borracha. A resina é extraída com a sangria das seringueiras nativas. A atividade que vem mais crescendo nos últimos anos é extração do óleo de copaíba. A coleta ocorre o ano todo em lugares distantes, na mata.
A tarefa é difícil e, às vezes, até perigosa: entrar na floresta fechada em busca das copaibeiras – as árvores que produzem o óleo. O que chama a atenção é a diversidade de plantas numa área de mata primária, numa das regiões mais preservadas da Amazônia. O trabalho com copaíba exige resistência. Isso porque as copaibeiras costumam ficar espalhadas na imensidão da floresta – distantes umas das outras.
Estudos indicam que uma copaibeira chega a viver mais de 300 anos na floresta. Existem várias espécies no Brasil. Na Amazônia, a mais comum é a copaifera multijuga, também conhecida como copal e pau de óleo.
Formado por muitas substâncias, o produto é eficiente no combate a germes e tem qualidades aromáticas. Por isso, entra na fabricação sabonetes, xampus, cremes, perfumes.
O manejo, feito com cuidado,não prejudica a saúde da árvore. Em cerca de um ano, a copaibeira recupera o mesmo volume de óleo. Com o serviço terminado, os produtores fecham o furo com um pedaço de madeira. Num dia de floresta, eles exploram entre 15 e 20copaibeiras.
Apesar de ser tradicional, essa atividade só começou a ganhar fôlego nos últimos anos. Foi quando os ribeirinhos fundaram uma cooperativa e firmaram contrato com uma indústria de cosméticos – que passou a comprar o óleo de maneira regular.
Nessa fase, os produtores receberam assistência técnica e apoio de entidades como a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas, do governo estadual. Atualmente, toda produção de óleo é levada para o galpão da cooperativa, em Manicoré.
Assim que chega, o produto é pesado, coado e o pagamento é feito na hora, em dinheiro vivo. Para cada quilo de óleo o produtor recebe R$ 17.
A coleta da copaíba faz parte do dia-a-dia de quarenta cooperados. Em 2012, a venda do óleo gerou uma receita de R$ 1.200 para cada um. Um dinheiro extra, que complementa o rendimento de atividades consagradas como castanha e borracha.
http://g1.globo.com/natureza/noticia/2013/02/ribeirinhos-transformam-riquezas-da-amazonia-de-maneira-sustentavel.html 
02 AULA
 Nesta unidade iremos ver o rápido crescimento da população e da expansão urbana são duas das principais causas do desmatamento. Além disso, o uso de terras florestais para a agricultura, criação de animais, a colheita de madeira para combustível e extração de madeira são algumas das outras causas de desmatamento
Degradação dos recursos naturais no Brasil
DEGRADAÇÃO DO MEIO AMBIENTE: DESCUBRA AS CAUSAS E EFEITOS
 A degradação ambiental é a deterioração do meio ambiente através de esgotamento dos recursos , tais como ar , água e solo ; a destruição de ecossistemas e a extinção da vida selvagem. Ela é definida como qualquer alteração ou perturbação para o ambiente percebida para ser prejudicial ou indesejável.
Como indicado pela I = PAT equação, impacto ambiental (I) ou a degradação é causada pela combinação de um já muito grande e crescente humana população (P), aumentando continuamente o crescimento econômico ou a riqueza per capita (a), bem como a aplicação de esgotar recursos e tecnologia de poluentes (T)
A degradação ambiental é uma das dez ameaças oficialmente vê o Painel de Alto Nível sobre Ameaças, Desafios e Mudança da Organização das Nações Unidas.
A Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres define a degradação ambiental como “A redução da capacidade do ambiente para atingir os objetivos sociais e ecológicos e necessidades”. A degradação ambiental é de muitos tipos.
Quando habitats naturais são destruídos ou os recursos naturais se esgotam, o ambiente é degradado. Os esforços para combater este problema incluem a proteção do ambiente e gestão de recursos ambientais.
Degradação da água
Um componente importante da degradação ambiental é o esgotamento dos recursos de água doce na Terra. Cerca de apenas 2,5% de toda a água na Terra é água doce, com a água salgada resto sendo. 69% da água doce está congelado em calotas de gelo localizadas na Antártica e na Groenlândia, portanto, apenas 30% do 2,5% da água doce disponível para consumo.
A água doce é um recurso extremamente importante, uma vez que a vida na Terra é, em última análise dependente dele.
A água transporta nutrientes e substâncias químicas dentro da biosfera para todas as formas de vida, sustenta ambas as plantas e os animais, e molda a superfície da Terra com transporte e deposição de materiais.
Os atuais três principais usos da conta de água potável para 95% do seu consumo; aproximadamente 85% é usado para a irrigação de terras agrícolas, campos de golfe e parques, 6% é usado para fins domésticos, como os usos de banho interiores e exteriores jardim e gramado uso, e 4% é usado para fins industriais, tais como processamento, lavagem e refrigeração em centros de fabricação.
Estima-se que uma em cada três pessoas com mais de todo o mundo já estão enfrentando escassez de água, quase um quinto da população do mundo vivem em áreas de escassez física de água , e quase um quarto da população do mundo viver em um país em desenvolvimento que não tem a infra-estrutura necessária para usar água de rios e aquíferos disponíveis.
A escassez de água é um problema crescente devido a muitas questões previstas no futuro, incluindo o crescimento da população, o aumento da urbanização, os padrões de vida mais elevados, e as mudanças climáticas.
O que é a degradação ambiental?
A degradação ambiental é a desintegração da terra ou a deterioração do ambiente através do consumo de ativos, por exemplo, ar, água e solo; a destruição de ambientes e a erradicação da vida selvagem. Caracteriza-se como qualquer alteração ou agravamento de relva da natureza visto para ser perniciosa ou indesejável. Efeito ou degradação ecológica é criado pela consolidação de uma população humana efetivamente substancial e em expansão, em constante expansão desenvolvimento monetária ou fortuna per capita ea aplicação de ativos de tecnologia desgastante e poluente. Ela ocorre quando os recursos naturais da Terra estão esgotados e meio ambiente está comprometido na forma de extinção de espécies, poluição do ar, água e solo, e rápido crescimentoda população.
A degradação ambiental é uma das maiores ameaças que estão sendo olhados no mundo de hoje. A Estratégia Internacional das Nações Unidas para a Redução de Desastres caracteriza a degradação ambiental, como a diminuição do limite da terra para encontrar destinos sociais e ambientais, e necessidades. A degradação ambiental pode acontecer num certo número de maneiras. No momento em que os ambientes são destruídos ou bens comuns estão esgotados, o ambiente é considerado para ser corrompido e prejudicado. Há um número de diferentes técnicas que estão sendo usados para evitar isso, incluindo a proteção dos recursos ambientais e os esforços de proteção geral.
As questões ambientais podem ser vistos por efeitos ecológicos a longo prazo, alguns dos quais podem demolir ambientes inteiros. Um ambiente é uma unidade única e incorpora todos os componentes vivos e não-vivos que vivem dentro dela. Plantas e criaturas são partes evidentes do meio ambiente, mas também inclui as coisas sobre as quais dependem, por exemplo, córregos, lagos e solos.
entorno ambiental começa a ser dividido quando o avanço tecnológico se divide áreas de terra. Alguns exemplos deste podem incluir ruas que podem cortam madeiras ou mesmo trilhas que serpenteiam através de pradarias. Embora possa não parecer tudo terrível na superfície, há maus resultados. O maior destes resultados são sentidas por determinados grupos de animais e vegetais, a grande maioria dos que são específicos para a sua bio-região ou precisam de uma grande área, a fim de se certificar de que suas linhas genéticas são mantidos intactos.
Causas da degradação ambiental
Algumas espécies de vida ambientais exigem áreas substanciais para ajudar a fornecer comida, espaço vivo, e outros ativos diferentes. Estas criaturas são chamados área específica. No momento em que o bioma é dividido, as vastas manchas de espaço de vida não existe mais. Chega a ser mais problemático para a vida selvagem para obter os bens de que necessitam para sobreviver. O ambiente continua, mesmo que os animais e plantas não estão lá para ajudar a sustentá-la corretamente.
1. Terra: Uma causa mais básico da degradação ambiental é danos ao solo. Numerosas espécies de plantas daninhas, por exemplo, alho mostarda, são estrangeiros e intrusivos. Uma ruptura no ambiente envolvente prevê-lhes uma oportunidade para começar a crescer e disseminar. Estas plantas podem assumir o controle sobre a natureza, eliminando a vegetação local. O resultado é um território com uma planta predominante solitária que não dá bens alimentares satisfatórias para toda a vida ambiental. Ambientes inteiros pode ser destruída por causa dessas espécies invasoras.
2. poluição: poluição, sob qualquer forma, se é ar, água, terra ou o ruído é prejudicial para o ambiente. A poluição do ar polui o ar que respiramos o que provoca problemas de saúde. A poluição da água degrada a qualidade da água que usamos para beber. Poluição da terra resulta na degradação da superfície da Terra como resultado de atividades humanas. A poluição sonora pode causar danos irreparáveis aos nossos ouvidos quando expostos a sons grandes contínuas como buzinas de veículos em um estrada movimentada ou máquinas que produzem grande ruído em uma fábrica ou um moinho.
3. Superpopulação: O rápido crescimento populacional coloca pressão sobre os recursos naturais, o que resulta na degradação do nosso meio ambiente. A taxa de mortalidade caiu devido a melhores instalações médicas, o que resultou em aumento da expectativa de vida. Mais população simples significa mais demanda por alimentos, roupas e abrigo. Você precisa de mais espaço para produzir alimentos e fornecer casas para milhões de pessoas. Isso resulta em desmatamento que é outro fator de degradação ambiental.
4. Os aterros: aterros poluem o meio ambiente e destruir a beleza da cidade. Aterros sanitários vêm dentro da cidade, devido à grande quantidade de lixo que é gerado por residências, indústrias, fábricas e hospitais. Aterros representam um grande risco para a saúde do meio ambiente e as pessoas que ali vivem. Aterros produzem mau cheiro quando queimado e causar enorme degradação ambiental.
5. Desmatamento: Desmatamento é o corte de árvores para abrir caminho para mais casas e indústrias. O rápido crescimento da população e da expansão urbana são duas das principais causas do desmatamento. Além disso, o uso de terras florestais para a agricultura, criação de animais, a colheita de madeira para combustível e extração de madeira são algumas das outras causas de desmatamento. O desmatamento contribui para o aquecimento global, como diminuição do tamanho da floresta coloca carbono de volta para o meio ambiente.
6: Causas naturais: Coisas como avalanches, terremotos, maremotos, tempestades e incêndios florestais pode totalmente esmagar grupos de animais e plantas próximas ao ponto onde eles já não podem sobreviver nessas áreas. Isto pode vir a ser concretizadas através de demolição física como o resultado de um desastre específico, ou pela degradação a longo prazo de ativos com a apresentação de uma espécie estrangeiros intrusivos para o meio ambiente. O último frequentemente acontece depois maremotos, quando répteis e insetos são lavados em terra.
Claro, os seres humanos não são totalmente culpados por essa coisa toda. própria Terra faz com que as questões ecológicas, bem. Enquanto a degradação ambiental é o mais normalmente ligada com as coisas que as pessoas fazem, a verdade da questão é que o ambiente está sempre mudando. Com ou sem o efeito de exercícios humanos, alguns sistemas biológicos degradar ao ponto onde eles não podem ajudar a vida que é suposto a viver lá.
Efeitos da degradação ambiental
1. Impacto sobre a Saúde Humana: A saúde humana pode estar no fim de receber como resultado da degradação ambiental. Áreas expostas a poluentes tóxicos do ar podem causar problemas respiratórios como pneumonia e asma. Milhões de pessoas são conhecidas por terem morrido de devido aos efeitos indiretos da poluição do ar.
2. Perda de biodiversidade: A biodiversidade é importante para a manutenção do equilíbrio do ecossistema sob a forma de luta contra a poluição, restaurando nutrientes, protegendo as fontes de água e estabilizar o clima. O desmatamento, aquecimento global, a superpopulação e poluição são algumas das principais causas para a perda da biodiversidade.
3. Camada de Ozônio Esgotamento: camada de ozônio é responsável por proteger a terra dos raios ultravioletas prejudiciais. A presença de clorofluorcarbonos, os clorofluorocarbonetos hidrelétricas na atmosfera está causando a camada de ozono para esgotar. Como ele vai esgotar, ele irá emitir radiações nocivas de volta para a terra.
4. Perda da Indústria de Turismo: A deterioração do ambiente pode ser um grande revés para a indústria do turismo que dependem de turistas para a sua subsistência diária. Danos ambientais na forma de perda de cobertura verde, perda de biodiversidade, grandes aterros, o aumento da poluição do ar e da água pode ser um grande desliga para a maioria dos turistas.
5. Impacto Econômico: O enorme custo que um país pode ter de suportar devido à degradação ambiental pode ter grande impacto econômico em termos de restauração da cobertura verde, limpeza de aterros sanitários e de proteção de espécies ameaçadas de extinção . O impacto econômico também pode ser em termos de perda da indústria do turismo.
Como você pode ver, há um monte de coisas que podem ter um efeito sobre o meio ambiente. Se não tivermos cuidado, podemos contribuir para a degradação ambiental que está ocorrendo em todo o mundo. Podemos, no entanto, tomar medidas para impedi-lo e cuidar do mundo em que vivemos, fornecendo educação ambiental para as pessoas que irão ajudá-los a escolher a familiaridade com o ambiente que permitirá cuidar de preocupações ambientais tornando-se assim mais útil e protegido para os nossos filhos e outros gerações futuras.
http://www.sintemamt.org.br/noticias/exibir.asp?id=1175&noticia=Degradacao_do_Meio_Ambiente_Descubra_as_Causas_e_Efeito03 AULA
Reconhecimentos de conflitos locais e sua relação com recursos naturais 
Conflitos de interesses em torno da exploração madeireira na Reserva Extrativista Chico Mendes, Acre, Brasil
 O artigo analisa a situação-problema da exploração comercial de madeira como modo de uso da terra na comunidade Rio Branco da Reserva Extrativista Chico Mendes, estado do Acre, e a polêmica implantação do Projeto de Manejo Florestal Comunitário (PMFC). A partir de entrevistas com extrativistas e profissionais de nove instituições governamentais e não governamentais, foi elaborada uma lista com oito usos da terra para a Reserva. Na etapa seguinte, cada participante foi solicitado a ordenar os usos de acordo com as suas prioridades individuais. Por meio do Indicador de Sustentabilidade em Sistemas de Interesse (ISSI) foi calculado o grau de convergência entre o interesse (ordenamento de prioridades) de cada extrativista e o interesse da comunidade, e entre os extrativistas e as instituições. O manejo de produtos florestais não-madeireiros (PFNMs) e o cultivo da roça ainda são os usos da terra preferidos pelos extrativistas 'não-participantes' do PMFC, que atribuíram prioridade mínima para a exploração da madeira. Os extrativistas que já haviam aderido ao PMFC apontaram a exploração da madeira como sua prioridade máxima. Membros das instituições apontaram preferência pelos usos da terra com menor impacto sobre a floresta, posição mais próxima das prioridades dos extrativistas que ainda não haviam aderido ao PMFC. Numa segunda rodada de ordenamento de prioridades do uso da terra, os extrativistas 'participantes' do PMFC mudaram substancialmente o seu primeiro ordenamento, elegendo o manejo de PFNMs e o cultivo da roça como prioridades máximas. Os resultados revelam que a questão da exploração da madeira na Reserva constitui um complexo sistema de interesses e que muitos extrativistas ainda se sentem inseguros em relação às consequências da implementação do projeto, ou seja, que o projeto não estava suficientemente maduro para ser colocado em prática.Reserva Extrativista; Uso da terra; Manejo florestal; Sistemas de interesses; Metodologias participativas
O artigo analisa a situação-problema da exploração comercial de madeira como modo de uso da terra na comunidade Rio Branco da Reserva Extrativista Chico Mendes, estado do Acre, e a polêmica implantação do Projeto de Manejo Florestal Comunitário (PMFC). A partir de entrevistas com extrativistas e profissionais de nove instituições governamentais e nãogovernamentais, foi elaborada uma lista com oito usos da terra para a Reserva. Na etapa seguinte, cada participante foi solicitado a ordenar os usos de acordo com as suas prioridades individuais. Por meio do Indicador de Sustentabilidade em Sistemas de Interesse (ISSI) foi calculado o grau de convergência entre o interesse (ordenamento de prioridades) de cada extrativista e o interesse da comunidade, e entre os extrativistas e as instituições. O manejo de produtos florestais não-madeireiros (PFNMs) e o cultivo da roça ainda são os usos da terra preferidos pelos extrativistas 'não-participantes' do PMFC, que atribuíram prioridade mínima para a exploração da madeira. Os extrativistas que já haviam aderido ao PMFC apontaram a exploração da madeira como sua prioridade máxima. Membros das instituições apontaram preferência pelos usos da terra com menor impacto sobre a floresta, posição mais próxima das prioridades dos extrativistas que ainda não haviam aderido ao PMFC. Numa segunda rodada de ordenamento de prioridades do uso da terra, os extrativistas 'participantes' do PMFC mudaram substancialmente o seu primeiro ordenamento, elegendo o manejo de PFNMs e o cultivo da roça como prioridades máximas. Os resultados revelam que a questão da exploração da madeira na Reserva constitui um complexo sistema de interesses e que muitos extrativistas ainda se sentem inseguros em relação às consequências da implementação do projeto, ou seja, que o projeto não estava suficientemente maduro para ser colocado em prática.
Nos últimos anos, os ecossistemas amazônicos vêm sofrendo crescente ameaça, principalmente pelo aumento das taxas de desmatamento, consequência da prática indiscriminada da extração de madeira, do avanço da pecuária, do cultivo de grãos e fibras, e do garimpo, como relatam contundentemente Soares-Filho et al. (2006) e Wood e Porro (2002). Por outro lado, observa-se também um crescente processo de resistência a esses eventos, na forma de políticas e práticas de manejo que buscam promover o desenvolvimento local a partir da exploração racional das florestas. Exemplos de tais experiências incluem as Reservas Extrativistas (RESEXs), áreas onde os habitantes têm direitos de uso sobre a terra e responsabilidades definidas sobre a exploração dos recursos naturais e a conservação do meio físico.
Para vários estudiosos, o modelo de desenvolvimento pautado em RESEXs pode garantir as premissas do desenvolvimento sustentado. Chávez (2002), por exemplo, sugere que o modelo de RESEXs adotado na Amazônia brasileira deveria ser seguido como exemplo para outras áreas do planeta onde se identifica potencial biológico. Entretanto, a efetividade desse modelo na melhoria das condições de vida dos extrativistas e na conservação de florestas na Amazônia tem sido questionada (ver, por exemplo, Anderson, 1989; Castelo, 2000; Chávez, 2002; Gomes, 2001). A principal crítica apresentada é que, apesar dos investimentos e do apoio institucional recebido ao longo dos quase 20 anos de criação das primeiras unidades, poucos têm sido os resultados na forma de benefícios para as comunidades envolvidas, conforme avaliam, por exemplo, Benatti et al. (2003) e Weigand Jr. (2008).
A crítica apontada pelos autores sugere que o manejo sustentável de Produtos Florestais Não-Madeireiros (PFNMs), estratégia central para o sucesso do modelo das RESEXs, assim como as políticas relativas a essa atividade, não conseguiu concretizar a expectativa das populações residentes nas reservas e de outras instituições que compartilham os mesmos interesses, de tornar a exploração desses produtos a propulsora do desenvolvimento local (Homma, 1992; Fadell, 1997). Não é surpresa, então, que os extrativistas de RESEXs, de tempos em tempos, considerem a possibilidade de explorar outros usos da terra, incluindo a expansão da bovinocultura e, mais recentemente, a extração de madeira.
A EXPERIÊNCIA DA RESEX CHICO MENDES NA GESTÃO DA UNIDADE PRODUTIVA
A RESEX Chico Mendes, criada em 1990 (Decreto Nº 99.144, de 12 de março de 1990), localiza-se no sudeste do estado do Acre e tem uma área de aproximadamente 970 mil ha (Figura 1). As florestas tropicais abertas e densas ainda cobrem a quase totalidade da reserva. Os recursos naturais dos seus ecossistemas são explorados por uma população de quase 930 famílias, constituídas, em média, por seis pessoas (Crisóstomo, 2006). Segundo esse autor, as unidades produtivas, conhecidas localmente como 'colocações', estão distribuídas ao longo da RESEX de forma heterogênea, formando pequenas comunidades que se organizam em grupos de 15 a 30 famílias.
O principal sistema de produção na RESEX Chico Mendes ainda é baseado na exploração de PFNMs. Segundo Crisóstomo (2003), para a maioria das famílias, a exploração e a comercialização de PFNMs contribuem com até 50% da renda. O autor aponta que os principais PFNMs explorados e comercializados na Reserva são a castanha-do-brasil (Bertholletia excelsa H.B.K.) e o látex da seringueira (Hevea brasiliensis M. Arg.), e que outros produtos extrativos com menor representação, tais como óleos, sementes, cipós e cascas de árvores, juntamente com os produtos da agricultura e criação de gado e pequenos animais, compõem o restante da renda.
Apesar da importância do sistema de produção baseado na exploração de PFNMs para o modelo das RESEXs, denominado aqui de sistema de produção extrativista, alguns entraves econômicos para o seu desenvolvimento foram apontados por Homma (1992). Para esse autor, a substituição de grandeparte desses produtos pelos sintéticos e a falta de competitividade com outras atividades são variáveis que têm limitado a economia baseada na exploração dos PFNMs. No caso da Reserva Extrativista Chico Mendes, indicadores econômicos fortalecem essa avaliação, principalmente, quando se contabilizam os elevados custos com mão-deobra na execução das diversas atividades que compõem o sistema de produção extrativista. A continuidade da situação tem levado muitos extrativistas, particularmente os mais jovens, a perderem o interesse pela exploração dos PFNMs (Crisóstomo, 2006).
Segundo Gomes (2001), uma das atividades alternativas que atraem os extrativistas da RESEX Chico Mendes é a criação de gado. O autor menciona a existência de rebanhos com até 150 cabeças em algumas colocações, número muito acima do permitido pelas regras do Plano de Utilização da unidade - documento preparado por técnicos e que rege o ordenamento da gestão dos recursos locais. Outra forte tendência de mudança na prática produtiva do extrativista da RESEX Chico Mendes refere-se ao aumento da produção, para uma escala maior do que a tradicionalmente adotada, de arroz, milho e, principalmente, mandioca (macaxeira), da qual a maior parte (80%) é destinada à fabricação de farinha (Crisóstomo, 2003).
TENSÃO À VISTA: EXPLORAÇÃO DE MADEIRA NA RESEX CHICO MENDES?
Conforme apontam Kainer et al. (2003), as políticas de desenvolvimento do atual governo acreano refletem uma clara intenção de manejar a abundância das florestas locais, como sugere a sua marca 'O Governo da Floresta'. A estratégia faz sentido em um estado que ainda tem 90% da sua superfície coberta por florestas primárias. A surpresa, entretanto, está no fato de que uma das principais ações do governo nesse sentido é a implantação dos Projetos de Manejo Florestal Comunitários (PMFCs), com enfoque no manejo da produção de madeira (SEF, 2003).
Conforme a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), órgão federal responsável pelo ordenamento das unidades de conservação no Brasil, a exploração comercial de recursos madeireiros nas RESEXs só é permitida em situações complementares às demais atividades desenvolvidas na reserva, e desde que seja contemplada no Plano de Manejo da unidade, com a anuência de um Conselho da Unidade (Parágrafo 7º, Art. 18) (MMA, 2004). O Conselho Deliberativo da RESEX Chico Mendes foi instituído apenas em 2005, ou seja, 15 anos depois da criação da Reserva. Assim, a implantação de um projeto para manejo da madeira é viável do ponto de vista legal. Entretanto, a política vai de encontro às razões mais fundamentais da criação da Reserva. Não é surpresa, então, que o debate em torno da questão seja acirrado.
Através dos PMFCs, o governo do Acre "pretende demonstrar às gerações presentes e futuras que o desenvolvimento não depende da destruição da floresta, pelo contrário, depende de sua sobrevivência" (Viana, 2002). Essa filosofia pode ser considerada um avanço substancial para um efetivo desenvolvimento em bases sustentáveis para o Acre, sobretudo porque rompe com as estratégias de desenvolvimento anteriormente propostas para a Amazônia nas décadas de 1960 e 1970, onde se preconizava o crescimento econômico em detrimento da utilização racional dos recursos, e também porque procura envolver diferentes atores no processo. Do ponto de vista ambiental, entretanto, o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) do Acre, instituição desse mesmo governo, aponta que as florestas existentes na RESEX Chico Mendes são consideradas áreas prioritárias para conservação da biodiversidade (Acre, 2008).
Reflexos da perda da biodiversidade já são documentados em trabalhos como os de Shanley et al. (2002) e Medina (2004), que relatam a escassez de produtos da floresta vitais para a reprodução do modo de vida dos habitantes, escassez essa registrada após a exploração de madeira em várias comunidades tradicionais no Pará. A discussão também avança sobre a própria sustentabilidade do sistema de manejo da produção de madeira, tema de debate não somente no cenário acreano. Conforme apontam Benatti et al. (2003), no âmbito de 14 PMFCs na Amazônia, a abordagem adotada nesse tipo de projeto segue o mesmo modelo de projetos desenvolvidos em outros países da região amazônica, como a Bolívia e o Peru. Os autores afirmam que, nesses países, os PMFCs foram considerados um fracasso devido à dificuldade das organizações comunitárias para administrar empreendimentos de escala, complexidade e cultura organizacional tão diferentes da experiência dos seus respectivos grupos sociais.
Com o intuito de efetivar os PMFCs como instrumento do desenvolvimento econômico para o estado do Acre, a Secretaria Executiva de Floresta (SEF), por meio de políticas públicas, realizou inventários florestais em duas comunidades na RESEX Chico Mendes (Rio Branco e Dois Irmãos). Entretanto, a iniciativa do governo, de fomentar a exploração de madeira através da implementação dos PMFCs, não conta com o aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), agência que deveria licenciá-los. A iniciativa não é bem aceita também por parte dos extrativistas das comunidades, que entendem que o PMFC foi iniciado de forma arbitrária. Nesse contexto de conflitos ideológicos e políticos estão imersos os principais interessados na questão: as comunidades da Reserva Extrativista Chico Mendes. Não é difícil prever que um complexo sistema de interesses possa emergir quando as prioridades de todos os envolvidos em relação ao uso desses recursos se manifestam.
Nosso objetivo neste trabalho foi testar a hipótese de que há um sistema de interesses em torno da exploração de madeira na comunidade Rio Branco da RESEX Chico Mendes, ou seja, de que a exploração de madeira não era um consenso entre os vários interessados. Neste artigo, o termo 'interessado' é referência a qualquer pessoa que possa ser afetada, direta ou indiretamente, negativa ou positivamente, pela exploração da madeira. Em nossa abordagem metodológica e conceitual, tal sistema de interesses emergiria, se tornaria evidente, quando os diferentes interessados manifestassem as suas prioridades em relação a uma lista de possíveis usos da terra, onde estaria incluída a exploração madeireira.
Utilizou-se o Indicador de Sustentabilidade em Sistemas de Interesses (ISSI) (D'Agostini e Fantini, 2005) como principal instrumento para verificar a emergência desse sistema, e compreender as relações entre os extrativistas da comunidade, e entre esses e as diversas instituições envolvidas na questão. O método do ISSI permite dar especial atenção à manifestação dos moradores da comunidade quando esses têm a oportunidade de fazer suas escolhas sem a pressão de atores influentes da comunidade e de agentes externos.
Cabe ressaltar que não foi propósito desta pesquisa avaliar os PMFCs, mas somente como eles são percebidos como um possível uso da terra pelos extrativistas e técnicos de instituições a eles ligadasTENSÃO À VISTA: EXPLORAÇÃO DE MADEIRA NA RESEX CHICO MENDES?
Conforme apontam Kainer et al. (2003), as políticas de desenvolvimento do atual governo acreano refletem uma clara intenção de manejar a abundância das florestas locais, como sugere a sua marca 'O Governo da Floresta'. A estratégia faz sentido em um estado que ainda tem 90% da sua superfície coberta por florestas primárias. A surpresa, entretanto, está no fato de que uma das principais ações do governo nesse sentido é a implantação dos Projetos de Manejo Florestal Comunitários (PMFCs), com enfoque no manejo da produção de madeira (SEF, 2003).
Conforme a lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), órgão federal responsável pelo ordenamento das unidades de conservação no Brasil, a exploração comercial de recursos madeireiros nas RESEXs só é permitida em situações complementares às demais atividades desenvolvidas na reserva, e desde que seja contemplada no Plano de Manejo da unidade, com a anuência de um Conselho da Unidade (Parágrafo 7º, Art. 18) (MMA,2004). O Conselho Deliberativo da RESEX Chico Mendes foi instituído apenas em 2005, ou seja, 15 anos depois da criação da Reserva. Assim, a implantação de um projeto para manejo da madeira é viável do ponto de vista legal. Entretanto, a política vai de encontro às razões mais fundamentais da criação da Reserva. Não é surpresa, então, que o debate em torno da questão seja acirrado.
Através dos PMFCs, o governo do Acre "pretende demonstrar às gerações presentes e futuras que o desenvolvimento não depende da destruição da floresta, pelo contrário, depende de sua sobrevivência" (Viana, 2002). Essa filosofia pode ser considerada um avanço substancial para um efetivo desenvolvimento em bases sustentáveis para o Acre, sobretudo porque rompe com as estratégias de desenvolvimento anteriormente propostas para a Amazônia nas décadas de 1960 e 1970, onde se preconizava o crescimento econômico em detrimento da utilização racional dos recursos, e também porque procura envolver diferentes atores no processo. Do ponto de vista ambiental, entretanto, o Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) do Acre, instituição desse mesmo governo, aponta que as florestas existentes na RESEX Chico Mendes são consideradas áreas prioritárias para conservação da biodiversidade (Acre, 2008).
Reflexos da perda da biodiversidade já são documentados em trabalhos como os de Shanley et al. (2002) e Medina (2004), que relatam a escassez de produtos da floresta vitais para a reprodução do modo de vida dos habitantes, escassez essa registrada após a exploração de madeira em várias comunidades tradicionais no Pará. A discussão também avança sobre a própria sustentabilidade do sistema de manejo da produção de madeira, tema de debate não somente no cenário acreano. Conforme apontam Benatti et al. (2003), no âmbito de 14 PMFCs na Amazônia, a abordagem adotada nesse tipo de projeto segue o mesmo modelo de projetos desenvolvidos em outros países da região amazônica, como a Bolívia e o Peru. Os autores afirmam que, nesses países, os PMFCs foram considerados um fracasso devido à dificuldade das organizações comunitárias para administrar empreendimentos de escala, complexidade e cultura organizacional tão diferentes da experiência dos seus respectivos grupos sociais.
Com o intuito de efetivar os PMFCs como instrumento do desenvolvimento econômico para o estado do Acre, a Secretaria Executiva de Floresta (SEF), por meio de políticas públicas, realizou inventários florestais em duas comunidades na RESEX Chico Mendes (Rio Branco e Dois Irmãos). Entretanto, a iniciativa do governo, de fomentar a exploração de madeira através da implementação dos PMFCs, não conta com o aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), agência que deveria licenciá-los. A iniciativa não é bem aceita também por parte dos extrativistas das comunidades, que entendem que o PMFC foi iniciado de forma arbitrária. Nesse contexto de conflitos ideológicos e políticos estão imersos os principais interessados na questão: as comunidades da Reserva Extrativista Chico Mendes. Não é difícil prever que um complexo sistema de interesses possa emergir quando as prioridades de todos os envolvidos em relação ao uso desses recursos se manifestam.
Nosso objetivo neste trabalho foi testar a hipótese de que há um sistema de interesses em torno da exploração de madeira na comunidade Rio Branco da RESEX Chico Mendes, ou seja, de que a exploração de madeira não era um consenso entre os vários interessados. Neste artigo, o termo 'interessado' é referência a qualquer pessoa que possa ser afetada, direta ou indiretamente, negativa ou positivamente, pela exploração da madeira. Em nossa abordagem metodológica e conceitual, tal sistema de interesses emergiria, se tornaria evidente, quando os diferentes interessados manifestassem as suas prioridades em relação a uma lista de possíveis usos da terra, onde estaria incluída a exploração madeireira.
Utilizou-se o Indicador de Sustentabilidade em Sistemas de Interesses (ISSI) (D'Agostini e Fantini, 2005) como principal instrumento para verificar a emergência desse sistema, e compreender as relações entre os extrativistas da comunidade, e entre esses e as diversas instituições envolvidas na questão. O método do ISSI permite dar especial atenção à manifestação dos moradores da comunidade quando esses têm a oportunidade de fazer suas escolhas sem a pressão de atores influentes da comunidade e de agentes externos.
Cabe ressaltar que não foi propósito desta pesquisa avaliar os PMFCs, mas somente como eles são percebidos como um possível uso da terra pelos extrativistas e técnicos de instituições a eles ligadas.
https://www.scielo.br/j/bgoeldi/a/PVWhbz6WpwhmdXpvWP7YQ7d/?lang=pt 
04 AULA 
 Tecnologia de baixo impactos
Valorização das tecnologias patrimoniais e dos saberes das comunidades tradicionais em relação as tecnologias de baixo impacto
Conheça 7 tipos de tecnologias que ajudam na segurança patrimonial
Se o que está em jogo é a segurança da sua casa, família ou ainda do seu negócio, é importante verificar todos os recursos disponíveis para aumentar a proteção do seu patrimônio e de quem é mais importante para você. Hoje em dia cuidar disso tudo ganhou uma ajuda valiosa: a tecnologia ampliou as possibilidades do mercado de segurança.
Com a tecnologia, agora é possível ter acesso a diversos mecanismos, cada vez mais práticos e rápidos, que ajudam no monitoramento em tempo integral e que pode ser feito de qualquer lugar.Segundo a Associação Brasileiras de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE), o setor cresce 13% ao ano no país. Ao contratar uma empresa, é preciso fazer uma análise de risco, relacionando os pontos vulneráveis do seu imóvel ou empresa, verificar a procedência e fabricantes dos equipamentos e treinar a equipe, para que o projeto dê cobertura completa ao local.
1 - Alarmes
Quando falamos em sistemas de monitoramento, os alarmes são sempre muito lembrados. Seu funcionamento depende também de uma série de tecnologias integradas que, por meio do disparo sonoro, inibe a ação dos criminosos, que dificilmente vão querer ficar no local com o barulho do alarme. Nesse mecanismo, diversos sensores apontados para portas e janelas enviam um sinal para a central que tem suas configurações bloqueadas por uma senha.
Os processos daí em diante dependem de cada tipo de equipamento: alguns apenas disparam o alerta sonoro, outros encaminham uma mensagem de alerta para o dono da casa ou para a empresa responsável pela segurança.
2 - Câmeras de monitoramento
As câmeras de monitoramento também têm papel essencial na segurança também inibe delitos em lugares públicos. . Apesar de ser um recurso antigo, a tecnologia ajudou esses equipamentos a se modernizarem e facilitou o monitoramento para quem acessa essas imagens, tornando o processo mais rápido e efetivo. Hoje em dia já existe no mercado câmeras com a capacidade de transmissão de imagens em tempo real, pela internet.
3- Controle na palma da mão
Os dispositivos de segurança como as câmeras e alarmes, podem estar integrados com os telefones ou celulares dos moradores. Assim, é possível visualizar a casa ou a empresa na tela do celular e ser avisado imediatamente caso haja alguma situação suspeita.
4- Botão de pânico
Funciona 24 horas e é interligado à central de monitoramento. Quando um morador ou o porteiro aciona o botão, a empresa de segurança é comunica de forma silenciosa. Pode ser instalado na guarita dos porteiros e nos controles remotos utilizados pelos moradores.
5- Cerca elétrica
É um dos equipamentos mais comuns. Funciona não apenas como uma barreira física, mas também psicológica, em função da ameaça de choque. Não inibe, porém, bandidos armados que usam a força e rendem moradores para invadir o prédio. Deve ser instalada por empresa especializada e receber manutenção periódica. É recomendável que a cerca tenha monitoramento eletrônico. Dessa forma, quando um invasor cruza a barreira, dispara uma sirene e a empresa responsável pela vigilância recebe um alerta.Existetambém a opção cercamento infravermelho, que torna a cerca invisível, mas mantém sensores para identificar as tentativas de invasão.
6- Acesso por biometria
Os moradores têm digitais registradas e um leitor é instalado nos acessos do prédio para permitir o ingresso apenas de pessoas cadastradas. Integrado ao sistema de alarme monitorado, também há opção de fazer a abertura da porta com acionamento de alarme silencioso para o caso de morador estar refém de algum invasor. O morador cadastra as digitais de dois dedos diferentes: uma para abertura regular da porta, e outra para emergência, que libera o acesso mas alerta a empresa de monitoramento.
7- Fechadura eletromagnética
Evita que alguém esqueça a porta do prédio ou da portaria aberta, dificultando o acesso aos ladrões, mas o nível de segurança é baixo. Mesmo que a fechadura não tenha sido girada, trava a porta e só permite a abertura por meio da chave. É importante que haja uma fonte de energia auxiliar para manter o funcionamento do sistema mesmo que haja falta de luz.
Tecnologia e segurança formam uma dupla que deu certo. E você, usa algum tipo de tecnologia da segurança em sua residência ou empresa? Conte-nos sua experiência! 
05 AULA 
Nesta unidade iremos compreender as características peculiar de cada espaço seja rural Ou urbano 
 Características culturais econômicas dos espaços rurais
Espaço rural
O espaço rural envolve todo o espaço não constituído por cidades. Ele está ligado a práticas agrárias e não agrárias.
O espaço rural, assim como o urbano, é diverso e cheio de contrastes. A análise desse ambiente leva em conta uma série de fatores e elementos
O espaço rural é constituído pelas áreas não urbanas. São espaços não ocupados por cidades ou adensamentos populacionais. A maior parte das atividades produtivas típicas desse espaço está relacionada com a agricultura, pecuária e extrativismo.
Para compreender melhor a amplitude conceitual que envolve o espaço rural, é preciso distinguir as expressões rural e agrário. Nem sempre as atividades realizadas no meio rural são agrárias. É cada vez mais comum a utilização do espaço rural para atividades turísticas, esportivas, áreas de preservação ambiental, spas, clínicas, centros de pesquisa, entre outros, que não estão vinculadas a atividades agrárias.
Relação entre o espaço urbano e o rural
A distinção entre rural e urbano nas atividades econômicas realizadas na cidade e no campo e nas diferentes práticas cotidianas tem sido reduzida. Cada vez mais há uma integração das práticas e elementos tidos como tipicamente rurais no espaço das cidades ou práticas urbanas no espaço do campo.
O cultivo de hortaliças no ambiente urbano, por exemplo, tem sido incentivado em vários lugares do mundo, da mesma maneira que uma clínica de estética ou relaxamento é encontrada em regiões afastadas dos centros urbanos. São atividades típicas do meio rural e urbano realocadas nas cidades e no campo.
Além disso, a concepção de que o espaço rural é um ambiente de atraso no desenvolvimento também tem sofrido modificações. Altos níveis de mecanização, utilização de tecnologia e especialização da mão de obra têm sido vistos em muitas propriedades rurais.
O espaço rural tem sido transformado pelo trabalho humano e pelas técnicas utilizadas
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Modernização do meio rural
A modernização que gradativamente alcança o espaço rural é resultado da intensificação de capital empregado na produção rural sob a forma de máquinas, defensivos químicos, engenharia genética, serviços meteorológicos, além de avançadas técnicas de irrigação, manejo de animais, preparação do solo e assessoria tecnológica e financeira. Dessas transformações surge a categoria de empresas rurais, que em quase nada se assemelham às práticas que remontam ao surgimento das primeiras atividades agrícolas.
A utilização de tecnologias, como as da Engenharia Genética, têm contribuído para a configuração de um novo espaço rural
As modificações ocorridas no meio rural não trazem apenas benefícios. É crescente a preocupação sobre os impactos dessas atividades na saúde e bem-estar das pessoas, bem como os danos causados ao meio ambiente.
Novas questões do espaço rural
A modernização das atividades agrícolas trouxe novas questões que são objeto de análise e preocupação. As transformações ocorridas no espaço rural trouxe consequências como:
· a elevação dos níveis de endividamento dos agricultores;
· a diminuição da biodiversidade;
· o êxodo rural provocado pela redução da mão de obra no campo;
· poluição do solo causada pelo uso de fertilizantes.
Além das consequências citadas, a modernização do campo não solucionou o problema da fome mundial, pois grande parte da produção agrícola modernizada é destinada a abastecer os países ricos industrializados.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/espaco-rural.htm 
Espaço urbano brasileiro
O espaço urbano brasileiro foi profundamente marcado pelas dinâmicas ocorridas no século XX e conta com uma elevada concentração populacional em torno das cidades do Sudeste.
Cidade de São Paulo (SP), um dos principais centros urbanos brasileiros
O processo de urbanização no território brasileiro iniciou-se, de maneira mais concreta, a partir do final do século XIX, com o início gradativo da industrialização no país. No entanto, foi após os anos 1930 que a presença das indústrias tornou-se mais intensiva e a urbanização começou a intensificar-se. A segunda metade do século XX serviu de incremento graças ao intenso êxodo rural ocasionado pela mecanização das atividades produtivas no meio rural, o que gerou um maior desemprego no campo e a grande leva de migrantes em direção às principais cidades do Brasil.
A década de 1960 foi o período em que o Brasil, pela primeira vez, passou a ter uma população predominantemente urbana, ou seja, a maior parte dos habitantes concentrava-se nas cidades. Atualmente, mais de 80% dos habitantes do Brasil residem em cidades, sendo a maioria desses em grandes centros urbanos e capitais, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e outras. Afinal, além de um acelerado êxodo rural, a urbanização brasileira contou com um intensivo processo de metropolização — a concentração das populações nas grandes metrópoles.
Esse foi um dos motivos responsáveis pela desigualdade tanto em tamanho das cidades e número de habitantes quanto em níveis de avanço econômico e ofertas de infraestrutura no espaço urbano brasileiro. A região Sudeste, dessa forma, abrange a maior parte dos habitantes e possui as maiores taxas de urbanização, com destaque para os estados de São Paulo e Rio de Janeiro, que contam com mais de 90% de seus habitantes vivendo em cidades.
Por outro lado, a região Norte e algumas áreas da região Nordeste apresentam números mais modestos nesse sentido. Os estados menos urbanizados do Brasil são Pará, Maranhão e Piauí, enquanto outros apresentam números pouco maiores, mas com índices populacionais baixos, o que torna suas cidades menores em termos demográficos, a exemplo do Acre e de Roraima.
Outro exemplo de estado com pouca população e com elevada urbanização é Goiás, graças à grande quantidade de pessoas habitando a região metropolitana de Goiânia e o entorno do Distrito Federal. Assim como os dois estados do Sudeste acima mencionados, o território goiano é cerca de 90% composto por populações urbanas, mas o seu número total de habitantes é de apenas seis milhões e meio de pessoas aproximadamente, bem menos do que a capital paulista, que, sozinha, ultrapassa os onze milhões.
A densidade populacional mais elevada na região Sudeste deve-se às heranças econômicas e estruturais herdadas dos ciclos produtivos anteriores, sobretudo do auge do período cafeeiro da história da economia brasileira. Por esse motivo, é nessa região que se encontram as duas únicas cidades globais do país, São Paulo e Rio de Janeiro, que, juntas, formam uma megalópole, ponto de intensa aglomeração urbana com níveis internacionaisde alcance produtivo.
Atrás das duas cidades globais estão as metrópoles nacionais, responsáveis por estabelecer articulações intensivas com praticamente todo o território nacional. São elas: Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Fortaleza, Brasília e outras. Enquanto isso, há também as metrópoles regionais, com destaque para Campinas, Goiânia, Manaus, Florianópolis, entre outras.
Fortaleza (CE), uma metrópole nacional
Após os longos ciclos de urbanização, êxodo rural e metropolização vistos ao longo do século XX, o início do século XXI, sobretudo nessa segunda década, demarca um gradativo processo de descentralização, com o crescimento das metrópoles de médio porte e a desmetropolização — quando as cidades médias passam a receber uma maior carga de investimentos, indústrias, empregos e habitantes. No entanto, é errado pensar que as grandes metrópoles do país perderam a importância, pelo contrário, suas estruturas seguem modernizando-se e, de cidades industriais, elas lentamente vão se tornando centros burocráticos, concentrando a maior parte das sedes das grandes empresas nacionais e internacionais.
https://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/o-espaco-urbano-brasileiro.htm 
06 AULANesta unidade iremos ver algumas bibliografias que definem paisagens culturais no brasil e no mundo .
PAISAGEM E PAISAGEM CULTURAIS DO BRASIL
 
Você sabia que o Brasil possui 22 bens na lista do Patrimônio Mundial elaborada pela Unesco? Espalhados por todo o país, estes locais podem proporcionar uma viagem pela história e pela arquitetura brasileiras, além de garantir vistas exuberantes de paisagens naturais ou urbanas. Nesta segunda-feira, 17 de agosto, a existência e a preservação destas áreas são celebradas por meio do Dia Nacional do Patrimônio Histórico, comemorado desde 1937.
. Paisagem Cultural
A partir de 1992, a Unesco adotou o conceito de paisagem cultural como uma nova tipologia de reconhecimento dos bens culturais. Duas décadas depois, em 6 
julho de 2012, reconheceu o Rio de Janeiro como a primeira área urbana do mundo a receber a chancela de paisagem cultural. Os locais da cidade valorizados com o título da Unesco são o Pão de Açúcar, o Corcovado, a Floresta da Tijuca, o Aterro do Flamengo, o Jardim Botânico, a praia de Copacabana, e a entrada da Baía de Guanabara. Os bens cariocas incluem ainda o Forte e o Morro do Leme, o Forte de Copacabana e o Arpoador, o Parque do Flamengo e a Enseada de Botafogo. 
Em consonância com a Unesco, o Iphan regulamentou a paisagem cultural como instrumento de preservação do patrimônio cultural brasileiro em 2009, por meio da Portaria nº 127. Como definição, a chancela de Paisagem Cultural Brasileira é uma porção peculiar do território nacional, representativa do processo de interação do homem com o meio natural, à qual a vida e a ciência humana imprimiram marcas ou atribuíram valores. 
O Brasil é formado, como poucos países do mundo, por enorme diversidade de paisagens, costumes e lugares. Compõem a paisagem cultural o sertanejo e a Caatinga, o candango e o Cerrado, o Pantanal e o boiadeiro, o gaúcho e os pampas, o pescador e os barcos tradicionais, as tradições da mata e as tribos indígenas. Outros tantos personagens e lugares formam o painel das riquezas culturais brasileiras, destacando-se a relação exemplar entre homem e natureza.
Dessa relação surge outra característica fundamental da paisagem cultural: a ocorrência, em determinada fração territorial, do convívio entre a natureza, os espaços construídos e ocupados, os modos de produção e as atividades culturais e sociais, numa relação complementar capaz de estabelecer uma identidade que não possa ser conferida por qual quer um desses elementos isoladamente. Este conceito, como instrumento de preservação, também é utilizado em outras partes do mundo como, por exemplo, Espanha, França e México, onde viabiliza a qualidade de vida da população e a motivação responsável pela preservação do patrimônio cultural. 
Um local que recebe esse tipo de reconhecimento pode usufruir do título desde que mantenha as características que o fizeram merecer a classificação de paisagem cultural. É necessário desenvolver um Plano de Gestão e estabelecer um pacto entre poder público, sociedade civil e a iniciativa privada, para uma gestão compartilhada daquela porção do território nacional. Caso os integrantes não cumpram  as determinações - e se as características da paisagem forem degradadas ou perdidas - o órgão responsável, no caso o Iphan, poderá cancelar a chancela. 
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/899/ 
07AULA Transformações das paisagens rurais tais como agronegócio
 O agronegócio, que atualmente recebe o nome de agrobusiness (agronegócios em inglês), corresponde à junção de diversas atividades produtivas que estão diretamente ligadas à produção e subprodução de produtos derivados da agricultura e pecuária.
 OBJETIVO DO AGRONEGÓCIO:
Gerar desenvolvimento, renda e emprego para cada uma das regiões do Brasil. 
Buscar alternativas para diversificar a fonte de renda do produtor agropecuário
 Quais são as três principais etapas do agronegócio:
Podemos dizer que o agronegócio abranges os três setores da economia: o primário, por meio
da produção rural; o secundário, por meio das agroindústrias e indústrias de insumos agrícolas;
e o terciário, por meio do transporte e também da comercialização dos bens agropecuários,
como a soja, o café, a cana-de-açúcar.
Transformações das paisagens rurais como:
Agricultura familiar. é toda forma de cultivo de terra que é administrada por uma família e emprega como mão de obra os membros da mesma. A produção de alimentos acontece em pequenas propriedades de terra e se destina a subsistência do produtor rural e ao mercado interno do país.
é um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas propriedades rurais. Recebe esse nome, pois é realizada por grupos de famílias (pequenos agricultores e alguns empregados).A colheita dos produtos serve de alimentos para eles e ainda, para o consumo de parte da população
Transformações das paisagens rurais como:
Agricultura familiar. é toda forma de cultivo de terra que é administrada por uma família e emprega como mão de obra os membros da mesma. A produção de alimentos acontece em pequenas propriedades de terra e se destina a subsistência do produtor rural e ao mercado interno do país.
é um tipo de agricultura desenvolvida em pequenas propriedades rurais. Recebe esse nome, pois é realizada por grupos de famílias (pequenos agricultores e alguns empregados).A colheita dos produtos serve de alimentos para eles e ainda, para o consumo de parte da população
Transformações das paisagens rurais como:
Agricultura familiar.
A importância da agricultura familiar ainda que seja uma atividade muito importante para o sustento de diversas famílias que vivem na zona rural, dados apontam que cerca de 70% dos alimentos consumidos na agricultura familiar. Brasil são fruto da
Transformações das paisagens rurais como:
Agricultura familiar no Brasil
No Brasil, a agricultura familiar está presente em quase 85% das propriedades rurais do país. Cerca de metade desse percentual está concentrado na região nordestina. O Nordeste é responsável por cerca de 1/3 da produção total.
Transformações das paisagens rurais como:
Agricultura familiar no Brasil 85% das propriedades, a agricultura familiar está presente
Em quase todas as propriedades rurais do país. Cerca de metade desse percentual está concentrado na região nordestina. O Nordeste é responsável por cerca de 1/3 da produção total.
Produtos cultivados na agricultura familiar.
A principal característica da agricultura familiar está associada à policultura. Em todos os biomas do país, encontram-se produtos que são comercializados pela agricultura familiar.
Destacam-se as frutas, legumes, verduras e animais, sendo que os principais são o milho, café,
mandioca, feijão, arroz, trigo, leite, carne suína, bovina e de aves
 Quando surgiu a agricultura familiar?
Nacional da Agricultura
O Programa Familiar (Pronaf) surgiu em 1996,graças à luta dos trabalhadores rurais por uma política pública específica e diferenciada para a agricultura familiar. A heterogeneidade e a desigualdade na distribuição de estabelecimentos e produção são marcantes na agricultura familiar.
 Produz alimentos saudáveis e nutritivos, como frutas e legumes, permitindo uma dieta mais diversa, que combate a obesidade e a desnutrição;
Segue práticas que preservam o meio ambiente e a biodiversidade, sem provocar mais desmatamento nem demandar uso intensivo de água, esgotamento do solo e aumento das emissões de gases de efeito estufa;
•Respeita os trabalhadores do campo;
Gera muito mais empregos, ao contrário do modelo convencional, que é limitado nesse sentido por ser altamente mecanizado; Garante a segurança alimentar, porque a diversidade de produtos aumenta as chances da produção se sustentar e fornecer alimentos no longe proze.
Fotos retiradas da vídeo aula do programa aula em casa do governo do estado da acre
Sugestões de filmes sobre o tema da aula
para ajudar no aprofundamento do conteúdo.
FILME: Ser Tão Velho Cerrado
Documentário que mostra o nosso Estado! Com foco na Chapada dos Veadeiros, o filme discute a importância do Cerrado e a produção sustentável na região, inclusive com participação de agricultores familiares
Policultura no Brasil
 A policultura pode trazer diversas vantagens, tais como: fortalecimento das plantas, combate efetivo contra bactérias e preservação dos rios, fauna e flora.
É crescente o investimento de pequenos e grandes agricultores no método da policultura, que permite a criação de cultivos mistos agrícolas ou de animais, nas mesmas terras e ao mesmo tempo.
A policultura sempre foi mais comum em pequenos jardins, onde são criados diferentes tipos de espécies, em um sistema formado por pequenas hortas. Para médios e grandes produtores, entretanto, o foco acabou se transformando em monocultura, em que apenas uma espécie é escolhida para o cultivo exclusivo.
As vantagens da policultura
A policultura requer um espaço menor para cultivo, além de menos tecnologia na irrigação. Sua principal vantagem, entretanto, é o fortalecimento das plantas — que nesse sistema enfrentam mais dificuldade para se nutrir diante da competição entre as culturas. Este processo começa com a formação de raízes mais grossas e que geram plantas maiores, com o objetivo de captar o máximo de nutrientes da terra e da água.Há também um combate mais natural e efetivo contra as bactérias presentes na plantação. O sistema orgânico das plantas é semelhante ao humano nesse aspecto: com a presença de um número maior de microrganismos, elas criam uma espécie de anticorpos mais fortes e que as tornam capazes de combater os perigos com mais rapidez e eficiência.
08 AULA 
 Nesta unidade iremos perceber a variações de moradias ao longo do período
Os tipos de moradia
As construções urbanas foram se modificando ao longo do tempo. Até o século XVIII, as casas se agrupavam umas junto às outras, sem atender a um planejamento de alturas, fachadas ou materiais utilizados em sua construção.
No século XIX, as moradias dos novos bairros passaram a se agrupar em quadras ou quarteirões em volta de um pátio e a apresentar estrutura homogênea. No século XX, tomaram-se comuns os arranha-céus e os edifícios residenciais de altura elevada, isolados uns dos outros é rodeado de ruas e jardins.
As funções urbanas de uma cidade é o papel econômico desempenhado por uma cidade dentro de uma lógica de divisão do trabalho. Uma cidade pode manter diferentes funções,ainda que a residencial ocupe a maior parte do espaço urbano:
Função econômica. Uma cidade pode ser industrial, comercial, centro de transportes, mineradora, financeira, turística, entre outras possibilidades
 As transformações das paisagens urbanas e suas funções 
Função Financeira
 
As transformações das paisagens urbanas: metrópoles, cidades médias e pequenas. Os mapas a seguir apresentam o número de cidades médias (entre 100.000 e 500.000 habitantes) no território brasileiro em 1970 e nos dias atuais. A partir de 1970 aumentou o número de cidades médias, o que indica que a riqueza, antes concentrada nos grandes centros urbanos, vem sendo distribuída também nas médias aglomerações. 
As transformações das paisagens urbanas: metrópoles, cidades médias e pequenas. As cidades médias - aquelas com populações entre 100 e 500 mil habitantes - tendo um crescimento superior às demais. As cidades que menos crescem são as menores(pequenas), as com até 20 mil habitantes.
09 AULA 
conhecimento de mapa da agricultura e da urbanização brasileira 
 Trajetória da agricultura no Brasileiraumo à sustentabilidade. DGRICULTILEIRA
A agricultura brasileira era rudimentar em meados do século passado. A soja era uma curiosidade no Brasil, sem expressão para o mercado doméstico, menos ainda para o comércio internacional do país. Prevalecia o trabalho braçal na produção agropecuária. Naquela época, menos de 2% das propriedades rurais contavam com máquinas agrícolas.
Homens e mulheres do campo sofriam com escassez de tecnologia e de informação. Em um estudo sobre a agricultura do Brasil, publicado em 1971, Edward Schuh e Eliseu Alves perceberam que faltava conhecimento sobre os solos tropicais e sobre como utilizá-los da melhor forma. “Muito pouco se sabe sobre a resposta destes solos às aplicações de fertilizantes. A capacidade de gerar e desenvolver novas variedades de altos rendimentos é limitada. Pouca pesquisa tem sido feita sobre a resposta dos rebanhos à aplicação de níveis crescentes de ração, ou sobre quais são as rações ótimas. Ignora-se quais as combinações de atividades mais lucrativas nas fazendas, e pouca pesquisa tem sido feita sobre as doenças tropicais dos rebanhos e lavouras”.
 
O resultado era baixo rendimento por hectare e pouca produção. O crescimento da agricultura exigia que extensas áreas naturais fossem convertidas em lavouras e pastagens. Práticas inadequadas causaram severos impactos ambientais, como erosão e assoreamento. Mas as fazendas não produziam o suficiente para atender à demanda interna.
O governo instituiu políticas específicas para aumentar a produção e a produtividade agrícolas, incluindo investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento, extensão rural e crédito farto. Era o início do intenso processo de modernização que a agricultura brasileira experimentaria nas décadas seguintes. Entre os indicadores mais ilustrativos da trajetória recente da agricultura brasileira estão os números de produção e os índices de produtividade. Entre 1975 e 2017, a produção de grãos, que era de 38 milhões de toneladas, cresceu mais de seis vezes, atingindo 236 milhões, enquanto a área plantada apenas dobrou. No gráfico abaixo é possível visualizar a evolução.
O maior crescimento da produção em comparação à área pode ser visto por meio da evolução do rendimento médio (quilos por hectare) das lavouras de arroz, feijão, milho, soja e trigo, no período de 1975 a 2017. Destaque para os aumentos de rendimento de 346% para o trigo, de 317% para o arroz e de 270% para o milho. Soja e feijão praticamente dobraram o rendimento no período analisado. O gráfico abaixo mostra a evolução do rendimento médio.
Incrementos de produção e de produtividade também foram conquistados na pecuária. O número de cabeças de gado bovino no país mais que dobrou nas últimas quatro décadas, enquanto a área de pastagens teve pequeno avanço. Em determinadas regiões houve até redução de terras destinadas ao pastejo.
O Brasil figura atualmente como um dos principais atores na produção e no comércio de carne bovina mundial. É o 2º maior produtor, atrás apenas dos Estados Unidos, e o principal exportador, com quase 2 milhões de toneladas de carne bovina vendidas a outros países em 2017. A avicultura era uma atividade voltada para subsistência na primeira metade do século XX, mas rapidamente tornou-se uma sofisticada criação comercial. Entre 1950 e 1970, o setor foi radicalmente transformado pela entrada de empresas processadoras no mercado,que estabeleceram o modelo de integração vertical. Neste formato, as empresas controlam e padronizam o processo produtivo, fornecendo pintos, insumos e assistência técnica aos criadores, que, por sua vez, conduzem o crescimento das aves até o abate. A modernização da produção levou a um aumento expressivo da produção de carne de frango, que passou de 217 mil toneladas em 1970 para 12,9 milhões de toneladas em 2016, consolidando o Brasil como o maior exportador mundial do produto.
A suinocultura também experimentou processo de intensificação semelhante à avicultura. Com a entrada de animais híbridos na década de 1970, o melhoramento genético de suínos teve um grande salto. Por conta de exigências do consumidor por uma carne com menos gordura, foram desenvolvidos suínos com mais massa muscular – especialmente em carnes nobres como o lombo e o pernil – e com menores teores de gorduras na carcaça. A evolução foi também evidente nas áreas de sanidade, manejo e instalações. O resultado foi um grande aumento de produção: um salto de 705 mil para 3,7 milhões de toneladas de carne suína produzidas, realizado entre 1970 e 2017. Hoje, o Brasil é o quarto maior produtor e exportador mundial do produto.
Continuação da aula 09
Urbanização Brasileira
Urbanização é o crescimento do urbano, o meio de vida da cidade (centro polarizador da região – as maiores mostradas em círculos amarelos no mapa que segue). Essa transformação quantitativa e qualitativa das cidades e municípios no Brasil respondem por uma remodelagem tanto urbana quanto rural. Segundo o IBGE, é considerada população urbana quem vive dentro do perímetro urbano de cada município
 Mapa de urbanização brasileira. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 171.
As cidades crescem conforme suas categorias dimensionais (tamanho conforme a população que nele precisa habitar, viver, trabalhar), funções urbanas (portuária, turística, industrial, administrativa, religiosa… quanto mais funções, maior é o centro urbano) e setor terciário diversificado (uma rede de serviços mais desenvolvida com bens e serviços de consumo raro significa um centro urbano mais estruturado). Dentro da hierarquia urbana as cidades são classificadas desde uma escala local até uma escala global.
Mapa de crescimento das capitais 1872/2000. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 172.
Exemplo conforme a divisão do IBGE que divide em 12 os principais centros urbanos do Brasil (veja mapa que segue):
Grande metrópole nacional – São Paulo (19,5 milhões de hab. na região metropolitana em 2007)
Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília (11,8 e 3,2 milhões de hab. na região metropolitana em 2007) com polarização menor que São Paulo. São Paulo e Rio de Janeiro também são consideradas metrópoles globais e megacidades (segundo a ONU, cidades com mais de 10 milhões de habitantes). Uma cidade global pode não ser megacidade. Ex: Zurique, Suíça, pois tem 1,1 milhão de habitantes (2009).
Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre com poder de polarização em escala regional.
Capital regional – subdivididas em níveis A, B e C.
Centro sub-regional – subdivididos em A e B.
Centro de zona – subdivididos em A e B e exercem polarização apenas nas cidades vizinhas e dispõesm de apenas serviçoes elemnetares.
Centro local – cidades que atendem apenas a sua população local e não polarizam outro município.
 
Mapa de hierarquia urbana no Brasil. Fonte: COELHO; TERRA, 2005, p. 422.
A mobilidade da população associada à quantidade de oportunidades oferecidas pelos centros urbanos fizeram do êxodo rural o mais importante movimento populacional no Brasil do século XX. Um país que até a década de 1960 era predominanatemente rural passa a ter a maioria da população morando em cidades na década de 1970 e o índice de população rural tem diminuído nas décadas posteriores (em 2008, aproximadamente 84% da população do Brasil é urbana). Portanto, a população, fortemente estimulada por esse sonho de mobilidade espacial e social campo/cidade, foi uma das principais vertentes de modernização (HERVÉ, MELO, 2008, p. 170).
A mobilidade demográfica segundo Sene e Moreira (2010, p. 623) pode ser dividida da seguinte forma: até a década de 1930, as atividades econômicas eram ditadas pelas metrópoles e a ligação era frágil com mobilidade em escala regional; a partir da década de 1930 houve uma melhora nos transportes e telecomunicações facilitou a unificação do mercado polarizado na região Sudeste com São Paulo e Rio de Janeiro atraindo um grande contingente populacional; entre 1950 e 1980, o êxodo rural foi intenso e as áreas metropolitanas cresceram consideravelmente Destaque para o Sudeste e Sul que receberam muitos migrantes devido ao processo de crescimento industrial; da década de 1980 aos dias atuais, nota-se um crescimento maior nas cidades médias e metrópoles regionais devido às oportunidades oferecidas nesses locais causando inclusive o processo de desmetropolização que gera uma desaceleração no crescimento populacional de regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro (ADAS, 2004, p. 225). Mesmo assim a polaridade exercida pelas metrópoles do Rio de Janeiro e São Paulo é tida como centralidade máxima (vide mapa).
Mapa de polarização das cidades brasileiras. Fonte: HERVÉ; MELO, 2008, p. 176.
Principais regiões metropolitanas brasileiras. Nota-se a mancha da Região Integrada de Desenvolvimento Econômico – RIDE de Brasília com uma mancha maior que as da região Sudeste. A intensidade urbana e influência exercida pela RIDE é menor que as regiões metropolitanas do Sudeste e sua espacialidade é mais horizontalizada, por isso a extensão da mancha de influência que chega a municípios de Goias e Minas Gerais. As regiões metropolitanas brasileiras a partir da Constituição de 1988 passaram a ser delimitadas por legislação estadual (antes a delimitação era determinada por lei federal) e em 2009 o Brasil encontrava-se com 29 regiões metropolitanas.
Até a década de 1940, aproximadamente 90% da população brasileira se concentrava em até 200km do litoral e principalmente no Sudeste e Sul do país com uma primazia das metrópoles, as capitais, que exerciam um papel superior dentro da hierarquia urbana. Conforme Hervé e Melo (2008, p. 172), as cidades que não são capitais e têm mais de 500 mil habitantes concentram-se no Sudeste. Mesma região que a única megalópole brasileira está em formação (junção de duas ou mais metrópoles pelo processo da conurbação – união física entre dois centros urbanos).
Megalópole SP/RJ em formação no curso da Via Dutra. Fonte: COELHO; TERRA, 2005, p. 420.
A interligação física e a intensificação de fluxos (materiais e imateriais) formam a rede urbana, os troços instalados em diferentes períodos que contribuem para articulação regional entendido em Milton Santos, na sua obra A natureza do espaço, 2002, p. 263.
A urbanização desordenada e a falta de planejamento urbano, que pega os municípios despreparados para atender às necessidades básicas dos migrantes, causa uma série de problemas sociais e ambientais. Dentre eles destacam-se o desemprego, a criminalidade, a favelização (vide mapa que segue) e a poluição do ar e da água. Relatório do Programa Habitat, órgão ligado à ONU, revela que 52,3 milhões de brasileiros – cerca de 28% da população – vivem nas 16.433 favelas cadastradas no país, contingente que chegará a 55 milhões de pessoas em 2020.
Fonte: HERVÉ, MELLO, 2008, p. 193.
Nota-se que junto a todo o desenvolvimento cresce também as desigualdades que se concentram na cidade chamada de informal, as favelas que cresceram desordenadamente e com maior velocidade nos grandes centros urbanos, como mostra o mapa e a figura que segue
 Boa sorte! 
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