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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO 
CURSO DE PEDAGOGIA 
COMPONENTE: POLÍTICAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO ESPECIAL 
DOCENTE: MAURÍCIO MARTINS 
 
 
 
ALICIANE SOUSA DE AZEVEDO 
 
 
 
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Porquê? Como Fazer? 1. 
ed. São Paulo: Editora Moderna, 2003. 
 
A presente resenha vem falar sobre o livro: Inclusão Escolar: O que é? Por quê? 
Como fazer? Da autora, Maria Tereza Mantoan, no capitulo 1, Inclusão Escolar: O que 
é? Já podemos perceber o quanto ela defende a inclusão escolar é notável que o seu 
olhar é voltado de uma maneira diferente da qual estamos habituados a ouvir. O 
primeiro capitulo traz as questões dos paradigmas, a autora afirma que esta questão 
pode ser definida como modelos, exemplos abstratos que se materializam de modo 
imperfeito no mundo concreto, segundo os gregos pensavam. 
Ainda sobre o que seria os paradigmas: conjunto de regras, crenças, valores, 
princípios que são partilhados por um grupo em um dado momento histórico e que 
norteiam nosso comportamento, até entrar em crise, porque não nos satisfazem mais, 
não dão mais conta dos problemas que temos de solucionar. A partir desses conceitos é 
notável o que ela vem dizendo sobre como estamos vivendo num momento 
insatisfatório e renegado no que tange a inclusão, e a integração. 
A escola: Segundo Mantoan a escola se sobrecarregou de formalismos e 
burocracias, com grades curriculares, surgindo assim uma lacuna na sua estrutura 
organizacional, pois a inclusão propõe que a escola deve ser para todos que dela 
participam sem vazios ou lacunas não preenchidas. 
 A questão da escola se dividir entre “normais” e “deficientes”, entre modalidades 
de ensino regular e especial e professores especializados nesta ou naquela manifestação 
de diferenças não é bem vista pela autora já que a própria diz que esse tipo de 
organização é reducionista, formalista e mecanicista, assim sugerindo que se faz 
necessário uma reviravolta, eliminando as caracterizações Igual X Diferente, Normais X 
Deficientes, buscando assim a flexibilidade entres as partes que entravam em conflito 
com uma educação global em sua plenitude, valorizando a bagagem do alunos, suas 
crenças, sua cultura suas etnias entre outras coisas. 
Integração ou inclusão? São duas coisas diferentes já que integração faz com o 
que aluno apenas transite pelo sistema escolar de maneira meramente segredada, já que 
não dá ao aluno da educação especial uma autonomia, sem acesso daquilo que ele 
realmente precisa apender tanto para vida acadêmica como a vida em sociedade. Por 
outro lado, a inclusão vem para questionar a integração, já que a inclusão deve 
acontecer de maneira completa e sistemática englobando realmente todos os alunos para 
que frequentem a sala de aula de ensino regular, segundo a autora. 
Sendo assim, a escola que deve ser repensada e estruturada para receber os alunos 
com total acesso ao currículo, sem subdivisões das modalidades especial e ensino 
regular. 
O capitulo dois do livro Inclusão Escolar: Por Que? Traz que a inclusão deve ser 
total, ou seja, a maioria das escolas devem perceber que o X da questão está no que é 
ministrado e pensado para esses alunos, a autora pontua que é mais fácil encaminhar os 
alunos com dificuldades de aprendizagem, portadores de quaisquer diferenças para 
programas de reforço ou escolas especiais repassando para outros profissionais o que 
estamos limitados a resolver. 
A escola interfere na personalidade de um aluno, o ponto chave desse livro é que a 
escola deve ser para todos sem exceção, preparando-os igualmente para o mundo, então 
para afirmar esses entendimentos Mantoan traz as leis que asseguram a inclusão dos 
educandos. Porem sabemos que na prática elas funcionam bastante diferente do que está 
estabelecido no papel. 
 Montoan, capitulo três Inclusão Escolar: Como Fazer? Este capitulo vem falando 
das condições que contribuem para que as escolas sejam de fato para todos os alunos, 
com devido acolhimento e sem distinções, com garantias de que esse aluno consiga ir 
no nível máximo da sua aprendizagem. 
Segundo a autora a nossa caminhada para inclusão está longe de ser a mais 
adequada, já que para ela as escolas se restringem a receber alunos a quais são impostos 
uma identidade, com uma capacidade de aprender reduzida apenas as suas 
características pessoais. Para a autora necessitamos de inovações e que estas por sua vez 
não são necessariamente gestos grandes, podendo ser coisas simples, ou a força de 
vontade de muitos do que se é possível se fazer, obviamente. 
A autora aponta pontos importantes para mudar a escola nesse capitulo, como o 
banimento da segregação, o estimulo da criatividade não só dos alunos como o do corpo 
docente em comum um diálogo, dando o devido suporte aos professores para que eles se 
sintam valorizados e estimulados a ensinar a turma toda sem exceções e garantir ao 
aluno esta liberdade de apender sem exclusão e sem exceções. 
É pontuado neste capitulo o que não é inclusão, trazendo exemplos de que a uma 
separação da criança tida com necessidades especiais para fazer tarefas diferentes dos 
demais educandos entre outros sentimentos que abrangem essa exclusão como ser 
acompanhado por uma assistente e não pela professora e os demais colegas, para 
Mantoan as escolas especiais são só mais uma maneira de retirar os alunos do convívio 
dos demais, por falta de preparação do sistema educacional. 
Assistindo o filme Patch Adams - O Amor É Contagioso 1998, Mantoan apareceu 
mais viva do que nunca, pois no filme um estudante de medicina vai contra todas as 
regras do conselho da Universidade seguindo o que lhe faz mais feliz e humano. 
Destruindo minhas concepções antes vistas como certas ou até mesmo erradas. A autora 
tem um poder de nós influenciar quando paramos para tentar entender o que se 
transmite com seu livro. 
Entretanto mesmo percebendo Mantoan muito pontual e até mesmo radical em 
suas visões sobre a inclusão, talvez seja esse o ponto de partida a ser dado, alguém 
decidido a mudar o sistema. Com um planejamento escolar inclusivo continuo e 
colaborativo, buscando sempre atender a todos os alunos e suas necessidades, sem 
duvidar da capacidade dos educandos e sim os desafiando a ir ao longe. 
 Não concordo quando ela sugere não ter espaços especializado para aqueles que 
necessitam dele, porém acho que até mesmo os que segundo o sistema não precisam, 
deveriam passar pela experiência. Talvez esteja em uma contradição dizer isto, porém 
acredito que para ocorrer uma mudança neste sistema educacional, caberia ele ser um 
pouco mais empático e livre, sem tantas objeções, sem tantos contras e sem tanta 
burocracia, valorizando cada membro do corpo escolar e os capacitando para qualquer 
mudança que possa surgir, inserir o livre arbítrio e o sentimento em algumas regras, se 
faz muito importante nesse sistema tão engessado que é o nosso.

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