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Apostila digital ALTAMIRA 2020 - AGENTE ADMINISTRATIVO

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Português 
 
Central de Atendimento: (91) 3278-5713 / 987089524 ou pelo site: www.apostilasautodidata.com.br Página 1 
 
É muito comum, entre os candidatos a 
um cargo público a preocupação com a 
interpretação de textos. Isso acontece porque 
lhes faltam informações específicas a respeito 
desta tarefa constante em provas relacionadas a 
concursos públicos. 
 
Por isso, vão aqui alguns detalhes que poderão 
ajudar no momento de responder as questões 
relacionadas a textos. 
 
TEXTO – é um conjunto de idéias organizadas e 
relacionadas entre si, formando um todo 
significativo capaz de produzir INTERAÇÃO 
COMUNICATIVA (capacidade de CODIFICAR E 
DECODIFICAR). 
 
CONTEXTO – um texto é constituído por 
diversas frases. Em cada uma delas, há uma 
certa informação que a faz ligar-se com a 
anterior e/ou com a posterior, criando condições 
para a estruturação do conteúdo a ser 
transmitido. A essa interligação dá-se o nome de 
CONTEXTO. Nota-se que o relacionamento 
entre as frases é tão grande, que, se uma frase 
for retirada de seu contexto original e analisada 
separadamente, poderá ter um significado 
diferente daquele inicial. 
 
INTERTEXTO - comumente, os textos 
apresentam referências diretas ou indiretas a 
outros autores através de citações. Esse tipo de 
recurso denomina-se INTERTEXTO. 
 
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO - o primeiro 
objetivo de uma interpretação de um texto é a 
identificação de sua idéia principal. A partir daí, 
localizam-se as idéias secundárias, ou 
fundamentações, as argumentações, ou 
explicações, que levem ao esclarecimento das 
questões apresentadas na prova. 
 
Normalmente, numa prova, o candidato é 
convidado a: 
 
1. IDENTIFICAR – é reconhecer os elementos 
fundamentais de uma argumentação, de um 
processo, de uma época (neste caso, procuram-
se os verbos e os advérbios, os quais definem o 
tempo). 
 
2. COMPARAR – é descobrir as relações de 
semelhança ou de diferenças entre as situações 
do texto. 
 
3. COMENTAR - é relacionar o conteúdo 
apresentado com uma realidade, opinando a 
respeito. 
 
4. RESUMIR – é concentrar as idéias centrais e/ou 
secundárias em um só parágrafo. 
 
5. PARAFRASEAR – é reescrever o texto com outras 
palavras. 
 
EXEMPLO 
 
TÍTULO DO TEXTO PARÁFRASES 
 "O HOMEM UNIDO ‖ 
A INTEGRAÇÃO DO MUNDO 
A INTEGRAÇÃO DA HUMANIDADE 
A UNIÃO DO HOMEM 
HOMEM + HOMEM = MUNDO 
A MACACADA SE UNIU (SÁTIRA) 
 
 
CONDIÇÕES BÁSICAS PARA INTERPRETAR 
 
Fazem-se necessários: 
 
a) Conhecimento Histórico – literário (escolas e gêneros 
literários, estrutura do texto), leitura e prática; 
 
b) Conhecimento gramatical, estilístico (qualidades do 
texto) e semântico; 
OBSERVAÇÃO – na semântica (significado das 
palavras) incluem-se: homônimos e parônimos, 
denotação e conotação, sinonímia e antonimia, 
polissemia, figuras de linguagem, entre outros. 
 
c) Capacidade de observação e de síntese e 
 
d) Capacidade de raciocínio. 
 
INTERPRETAR x COMPREENDER 
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA 
- EXPLICAR, COMENTAR, 
JULGAR, TIRAR 
CONCLUSÕES, DEDUZIR. 
- TIPOS DE ENUNCIADOS 
• Através do texto, INFERE-SE 
que... 
• É possível DEDUZIR que... 
• O autor permite CONCLUIR 
que... 
• Qual é a INTENÇÃO do autor 
ao afirmar que... 
- INTELECÇÃO, ENTENDIMENTO, 
ATENÇÃO AO QUE REALMENTE 
ESTÁ ESCRITO. 
- TIPOS DE ENUNCIADOS: 
• O texto DIZ que... 
• É SUGERIDO pelo autor que... 
• De acordo com o texto, é CORRETA 
ou ERRADA a afirmação... 
• O narrador AFIRMA... 
 
 
ERROS DE INTERPRETAÇÃO 
 
É muito comum, mais do que se imagina, a ocorrência 
de erros de interpretação. Os mais freqüentes são: 
 
a) Extrapolação (viagem) 
Português 
 
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Ocorre quando se sai do contexto, acrescentado 
idéias que não estão no texto, quer por 
conhecimento prévio do tema quer pela 
imaginação. 
 
b) Redução 
 
É o oposto da extrapolação. Dá-se atenção 
apenas a um aspecto, esquecendo que um texto 
é um conjunto de idéias, o que pode ser 
insuficiente para o total do entendimento do 
tema desenvolvido. 
 
c) Contradição 
 
Não raro, o texto apresenta idéias contrárias às 
do candidato, fazendo-o tirar conclusões 
equivocadas e, conseqüentemente, errando a 
questão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Português 
 
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QUESTÕES DE CONCURSOS DA FADESP: 
 
 
Leia o texto abaixo para responder às questões de 01 a 09. 
 
 
 
 
Português 
 
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01. O que esta em foco, no texto de Lucio Flavio 
Pinto, e o(a) 
(A) beleza da natureza urbana. 
(B) urbanizacao do mundo animal. 
(C) desmatamento no centro das cidades. 
(D) expulsao dos animais silvestres das areas 
urbanas. 
 
02. O jornalista manifesta, em ―Natureza 
urbanizada‖, um misto de 
(A) duvida e medo. 
(B) admiracao e preocupacao. 
(C) hostilidade e agressividade. 
(D) serenidade e estranhamento. 
 
03. A passagem do texto em que não ha um tom 
de denuncia e 
(A) ―Mas ha um anticlima no cenario: pombos e 
ratos sao animais que causam danos a saude 
humana‖ (linhas 6 e 7). 
(B) ―Passaros que bebem agua adocada vao ser 
prejudicados. O fato – evidente e crescente – e 
a multiplicacao dos animais‖ (linhas 14 e 15). 
(C) ―As pessoas se habituam a alimentar os 
animais, especialmente as aves. Nao se 
apercebem dos males a que dao origem 
involuntariamente, a si e aos animais‖ (linhas 12 
e 13). 
(D) ―Sua presenca nos igarapes e canais, mas 
principalmente o seu voar pela cidade ate as 
arvores da praca Batista Campos, ao 
amanhecer e entardecer, e um dos mais novos e 
bonitos espetaculos da cidade‖ (linhas 21 a 23). 
 
04. No final do texto, o jornalista faz um jogo de 
palavras com as locucoes ―ao encontro (de)‖ e 
―de encontro (a)‖ (linha 28) com o proposito de 
(A) colocar em evidencia a complexa e 
maravilhosa natureza urbanizada. 
(B) alertar as autoridades para a ameaca que 
representa a situacao em foco. 
(C) chamar a atencao da populacao para a 
necessidade de respeitarmos os animais. 
(D) predizer um futuro em que a convivencia 
entre homem e animais, nas cidades, sera cada 
vez mais pacifica. 
 
05. Quanto ao genero, ―Natureza urbanizada‖ 
pode ser classificado como um(a) 
(A) cronica sobre a cidade de Belem. 
(B) artigo de vulgarizacao cientifica sobre o 
desmatamento em Belem. 
(C) panfleto de uma campanha em defesa dos 
animais realizada em Belem. 
(D) editorial de cunho politico-economico sobre o 
abandono da cidade de Belem. 
 
06. Levando-se em consideracao as relacoes de 
sentido, e falso afirmar que 
(A) ―espaco em torno‖ e ―entorno‖ (linha 25) tem 
o mesmo sentido: circunvizinhanca, arredor, 
cercania. 
(B) o vocabulo ―anticlima‖ (linha 6) indica que ha algo de 
errado, de nocivo na situacao descrita. 
(C) o enunciado ―Melhor um arroz no papo do que dois 
pombos voando‖ (linha 5) foi construido com 
baseem um proverbio. 
(D) a locucao ―de encontro (a)‖ (linha 28) significa ―em 
favor de; em atendimento a‖ e a expressao ―ao 
encontro (de)‖ (linha 28), ―no sentido contrario; em 
oposicao a‖. 
 
07. A ideia expressa pela palavra em destaque esta 
corretamente indicada em 
(A) ―... até as arvores da Praca...‖ (linha 22) → inclusao. 
(B) ―... a que dao origem involuntariamente...‖ (linha 13) 
→ de forma intencional. 
(C) ―Mesmo quando um rato de maior tamanho...‖ (linha 
9) → de igual identidade. 
(D) ―Percebe-se menos esse aspecto da questao...‖ 
(linha 7) → com menos clareza. 
 
08. O conectivo que melhor expressa a relacao entre os 
enunciados ―A certeza do alimento facil talvez 
o tenha feito desistir do alvo eventual e arisco‖ e ―Melhor 
um arroz no papo do que dois pombos voando‖ (linhas 4 
e 5) e 
(A) ja que. 
(B) embora. 
(C) no entanto. 
(D) a medida que. 
 
09. Com relacao aos aspectos linguisticos, pode-se 
afirmar que a 
(A) oracao ―Come tranquilamente do arroz ao lado dos 
pombos‖ (linha 2) apresenta desvio quanto a 
regencia verbal. 
(B) forma verbal ―acaba sendo‖ (linha 11) poderia ser 
substituida por ―torna-se‖, sem qualquer alteração na 
correlacao temporal. 
(C) frase ―O fato – evidente e crescente – e a 
multiplicacao dos animais‖ (linhas 14 e 15) admite 
transposicao para a voz passiva. 
(D) oracao ―estao perdendo‖ (linha 17) poderia ser 
substituida, sem prejuizo do sentido e da correcao 
gramatical, por ―que perdem‖. 
 
GABARITO 
 
01 B 
02 B 
03 D 
04 B 
05 A 
06 D 
07 D 
08 A 
09 Retificado para ―B‖ 
 
 
 
 
 
Português 
 
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divisão silábica; acentuação gráfica; 
emprego do sinal indicativo da crase 
 
 
REGRAS PRÁTICAS PARA O EMPREGO DE 
LETRAS 
 
1. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /Z/ 
 
a) Dependendo da sílaba inicial da palavra, 
pode ser representado pelas letras z, x, s: 
 
Sílaba inicial a > usa-se z - azar, azia, azedo, 
azorrague, azêmola ... 
Exceções: Ásia, asa, asilo, asinino. 
 
Sílaba inicial e > usa-se x - exame, exemplo, 
exímio, êxodo, exumar ... 
Exceções: esôfago, esotérico, (há também 
exotérico) 
 
Sílaba inicial i > usa-se s - isento, isolado, 
Isabel, Isaura, Isidoro ... 
 
Silaba inicial o > usa-se s - hosana, Osório, 
Osíris, Oséias... 
Exceção: ozônio 
 
Sílaba inicial u > usa-se s - usar, usina, usura, 
usufruto ... 
b) No segmento final da palavra (sílaba ou 
sufixo), pode ser representado pelas letras z e s: 
 
1) letra z - se o fonema /z/ não vier entre vogais: 
az, oz - (adj. oxítonos) audaz, loquaz, veloz, 
atroz ... 
iz, uz - (pal. oxítonas) cicatriz, matriz, cuscuz, 
mastruz ... 
Exceções: anis, abatis, obus. 
ez, eza - (subst. abstratos) maciez, embriaguez, 
avareza ... 
 
2) letra s - se o fonema /z/ vier entre vogais: 
asa - casa, brasa ... 
ase - frase, crase ... 
aso - vaso, caso ... 
 
Exceções: gaze, prazo. 
ês(a) - camponês, marquesa ... 
ese - tese, catequese ... 
esia - maresia, burguesia ... 
eso - ileso, obeso, indefeso ... 
isa - poetisa, pesquisa ... 
Exceções: baliza, coriza, ojeriza. 
ise - valise, análise, hemoptise ... 
Exceção: deslize. 
iso – aviso, liso, riso, siso ... 
Exceções: guizo, granizo. 
oso(a) - gostoso, jeitoso, meloso ... 
Exceção: gozo. 
ose – hipnose, sacarose, apoteose ... 
uso(a) - fuso, musa, medusa ... 
Exceção: cafuzo(a). 
 
c) Verbos: 
Terminação izar - derivados de nomes sem "s" na última 
sílaba: 
 utilizar, avalizar, dinamizar, centralizar ... 
- cognatos (derivados com mesmo radical) com sufixo 
"ismo": 
 (batismo) batizar - (catecismo) catequizar ... 
Terminação isar - derivados de nomes com "s" na última 
sílaba: 
 avisar, analisar, pesquisar, alisar, bisar ... 
Verbos pôr e querer - com "s" em todas as flexões: 
 pus, pusesse, pusera, quis, quisesse, quisera ... 
 
d) Nas derivações sufixais: 
letra z - se não houver "s‖ na última sílaba da palavra 
primitiva: 
 marzinho, canzarrão, balázio, bambuzal, 
pobrezinho ... 
letra s - se houver "s" na última sílaba da palavra 
primitiva: 
 japonesinho, braseiro, parafusinho, camiseiro, 
extasiado... 
 
e) Depois de ditongos: 
letra s - lousa, coisa, aplauso, clausura, maisena, 
Creusa ... 
 
2. REPRESENTAÇÃO DO FONEMA /X/ 
 
Emprego da letra X 
 
a) depois das sílabas iniciais: 
me - mexerico, mexicano, mexer ... 
Exceção: mecha 
Ia – laxante ... 
li – lixa ... 
lu – lixo ... 
gra – graxa ... 
bru – bruxa ... 
en - enxame, enxoval, enxurrada ... 
Exceção: enchova. 
 
Observação: Quando en for prefixo, prevalece a grafia 
da palavra primitiva: 
 encharcar, enchapelar, encher, enxadrista... 
b) depois de ditongos: 
 
 caixa, ameixa, frouxo, queixo ... 
Exceção: recauchutar. 
 
3. OUTROS CASOS DE ORTOGRAFIA 
 
1. Letra g 
Palavras terminadas em: 
ágio - presságio 
égio – privilégio 
Português 
 
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ígio – vestígio 
ógio – relógio 
úgio – refúgio 
agem – viagem 
ege – herege 
igem – vertigem 
oge – paragoge 
ugem – penugem 
 
Exceções: pajem, lajem, lambujem. 
 
2. Letra c (ç) 
a) nos sufixos: 
 barcaça, viração, cansaço, bonança, 
roliço. 
b) depois de ditongos: 
 louça, foice, beiço, afeição. 
c) cognatas com "t": 
 exceto > exceção - isento > isenção. 
d) derivações do verbo "ter": 
 deter > detenção, obter > obtenção. 
 
3. Letra s / ss 
Nas derivações, a partir das terminações 
verbais: 
Ender pretender > pretensão; 
ascender > ascensão. 
Ergir imergir > imersão; 
submergir > submersão. 
Erter inverter > inversão; 
perverter > perversão. 
Pelir repelir > repulsa; 
compelir > compulsão. 
correr discorrer > discurso; 
percorrer > percurso. 
ceder ceder > cessão; 
conceder > concessão. 
gredir agredir > agressão; 
regredir > regresso. 
primir exprimir > expressão; 
comprimir > compressa. 
tir permitir > permissão; 
discutir > discussão. 
 
EXERCíCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
Falso / verdadeiro 
 
Todas as palavras estão corretas: 
1. ( ) ananás, loquaz, vorás, lilaz; 
2. ( ) freguês, pequenez, duquesa, rijeza; 
3. ( ) encapusado, cuscus, pirezinho, atroz; 
4. ( ) azia, asilado, azinhavre, azedo; 
5. ( ) guiso, aviso. riso, graniso; 
6. ( ) extaziar, gase, ojeriza, deslisar; 
7. ( ) valize, deslize, varize, garnizé; 
8. ( ) batizar, catequizar, balizar, bisar; 
9. ( ) papisa, balásio, ginásio, episcopisa; 
10. ( ) maisena, deslizar, revezar, pequinês; 
11. ( ) azoto, ozônio, atrasado, esotérico; 
12. ( ) Izabel, Neuza, Souza, Isidoro; 
13. ( ) passoca, ajiota, cafuso, enchurrada; 
14. ( ) albatroz, permição, interceção, puz; 
15. ( ) logista, gerimum, gibóia, pajem; 
16. ( ) retrós, algoz, atroz, ilhós; 
17. ( ) pretencioso, êxodo, baliza, aziago; 
18. ( ) embaixatriz, sacerdotisa, coriza, az; 
19. ( ) enxarcado, enxotar, enxova, enxido; 
20. ( ) discussão, aversão, ajeitar, gorjear; 
21. ( ) sarjeta, pajem, monje, argila; 
22. ( ) tigela, rijeza, rabugento, gesto; 
23. ( ) ascenção, obscessão, massiço, sucinto; 
24. ( ) pixe, flexa, xispa, xucro; 
25. ( ) cachumba, esguixo, lagarticha, toxa. 
 
Múltipla escolha 
26. Assinale a opção onde há erro no emprego do 
dígrafo sc: 
a) aquiescer; d) florescer; 
b) suscinto; e) intumescer. 
c) consciência; 
 
27. Assinale o vocábulo cuja lacuna não deve ser 
preenchida com "i": 
a) pr___vilégio; d) cum___eira; 
b) corr___mão; e) cas___mira. 
c) d___senteria; 
 
28. Assinale a série em que todas as palavras estão 
corretamente grafadas: 
a) sarjeta - babaçu - praxe - repousar; 
b) caramanchão - mixto - caos - biquíni; 
c) ultrage - discução - mochila - flexa; 
d) enxerto - represa - sossobrar - barbárie; 
e) acesso - assessoria - ascenção - silvícola. 
 
29. Aponte a opção degrafia incorreta. 
a) usina - buzina; 
b) ombridade - ombro; 
c) úmido - humilde; 
d) erva - herbívoro; 
e) néscio - cônscio. 
 
30. Aponte a alternativa com incorreção. 
a) Há necessidade de fiscalizar bem as provas. 
b) A obsessão é prejudicial ao discernimento. 
c) A pessoa obscecada nada enxerga. 
d) Exceto Paulo, todos participaram da organização. 
e) Súbito um rebuliço: a confusão era total. 
 
 
GABARITO 
 
1.F 7.F 13.F 19.F 25.F 
2.V 8.V 14.F 20.V 26.B 
3.F 9.F 15.F 21.F 27.D 
4.V 10.V 16.V 22.V 28.A 
5.F 11.V 17.F 23.F 29.B 
6.F 12.F 18.V 24.F 30.C 
 
 
 
 
 
Português 
 
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A NOVA ORTOGRAFIA . 
O que muda 
 
O Novo Acordo Ortográfico foi elaborado 
para uniformizar a grafia das palavras dos 
países lusófonos, ou seja, os que têm o 
português como língua oficial. Ele entrou em 
vigor em janeiro de 2009. 
 
 Os brasileiros terão quatro anos para se 
adequar às novas regras. Durante esse tempo, 
tanto a grafia anterior como a nova serão aceitas 
oficialmente. A partir de 1 de janeiro de 2013, a 
grafia correta da língua portuguesa será a 
prevista no Novo Acordo. 
 
 As mudanças são poucas em relação ao 
número de palavras que a língua portuguesa 
tem, porém são significativas e importantes. 
Basicamente o que nos atinge mais fortemente 
no dia a dia é o uso dos acentos e do hífen. 
Neste site você encontra as novas regras, o que 
muda e como devemos escrever a partir de 
janeiro de 2009. 
 
 
1. ENTENDA O CASO: 
 
A língua portuguesa tem dois sistemas 
ortográficos: o português (adotado também 
pelos 
países africanos e pelo Timor) e o brasileiro. 
 
Essa duplicidade decorre do fracasso do 
Acordo unificador assinado em 1945: Portugal 
adotou, mas o Brasil voltou ao Acordo de 1943. 
 
As diferenças não são substanciais e 
não impedem a compreensão dos textos 
escritos numa ou noutra ortografia. No entanto, 
considera-se que a dupla ortografia dificulta a 
difusão internacional da língua (por exemplo, os 
testes de proficiência têm de ser duplicados), 
além de aumentar os custos editoriais, na 
medida em que o mesmo livro, para circular em 
todos os territórios da lusofonia, precisa 
normalmente ter duas impressões diferentes. O 
Dicionário Houaiss, por exemplo, foi editado em 
duas versões ortográficas para poder circular 
também em Portugal e nos outros países 
lusófonos. Podemos facilmente imaginar quanto 
custou essa ―brincadeira‖. Essa situação 
estapafúrdia motivou um novo esforço de 
unificação que se consolidou no Acordo 
Ortográfico assinado em Lisboa em 1990 por 
todos os países lusófonos. Na ocasião, 
estipulou-se a data de 1o de janeiro de 1994 
para a entrada em vigor da ortografia unificada, 
depois de o Acordo ser ratificado pelos 
parlamentos de todos os países. 
 
Contudo, por várias razões, o processo de 
ratificação não se deu conforme o esperado (só o Brasil 
e Cabo Verde o realizaram) e o Acordo não pôde entrar 
em vigor. 
 
Diante dessa situação, os países lusófonos, 
numa reunião conjunta em 2004, concordaram que 
bastaria a manifestação ratificadora de três dos oito 
países para que o Acordo passasse a vigorar. 
 
Em novembro de 2006, São Tomé e Príncipe ratificou o 
Acordo. Desse modo, ele, em princípio, está vigorando e 
deveríamos colocá-lo em uso. 
 
2. AS MUDANÇAS 
 
As mudanças, para nós brasileiros, são poucas. 
Alcançam a acentuação de algumas palavras e operam 
algumas simplificações nas regras de uso do hífen. 
 
2.1. Acentuação 
 
A) FICA ABOLIDO O TREMA: 
palavras como lingüiça, cinqüenta, seqüestro passam a 
ser grafadas linguiça, cinquenta, sequestro; 
 
B) DESAPARECE O ACENTO CIRCUNFLEXO DO 
PRIMEIRO ‗O‘ EM PALAVRAS TERMINADAS EM ‗OO‘: 
 
palavras como vôo, enjôo, abençôo passam a ser 
grafadas voo, enjoo, abençoo; 
 
C) DESAPARECE OACENTO CIRCUNFLEXO DAS 
FORMAS VERBAIS DA TERCEIRA PESSOA DO 
PLURAL TERMINADAS EM –EEM: 
palavras como lêem, dêem, crêem, vêem passam a ser 
grafadas leem, deem, creem, veem; 
 
D) DEIXAM DE SER ACENTUADOS OS DITONGOS 
ABERTOS ÉI E ÓI DAS PALAVRAS PAROXÍTONAS: 
palavras como idéia, assembléia, heróico, paranóico 
passam a ser grafadas ideia, assembleia, heroico, 
paranoico; 
 
MUDANÇAS ORTOGRÁFICAS NO HORIZONTE 
 
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE 
 
A mídia costuma apresentar o Acordo como uma 
unificação da língua. Há, nessa maneira de abordar o 
assunto, um grave equívoco. 
O Acordo não mexe na língua (nem poderia, já 
que a língua não é passível de ser alterada por leis, 
decretos e acordos) – ele apenas unifica a ortografia. 
 
Algumas pessoas – por absoluta incompreensão 
do sentido do Acordo e talvez induzidas por textos 
imprecisos da imprensa – chegaram a afirmar que a 
abolição do trema (prevista pelo Acordo) implicaria a 
mudança da pronúncia das palavras (não diríamos mais 
o u de lingüiça, por exemplo). Isso não passa de um 
Português 
 
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grosseiro equívoco: o Acordo só altera a forma 
de grafar algumas palavras. A língua continua a 
mesma. 
 
E) FICA ABOLIDO, NAS PALAVRAS 
PAROXÍTONAS, O ACENTO AGUDO NO I E 
NO U TÔNICOS QUANDO PRECEDIDOS DE 
DITONGO : 
palavras como feiúra, baiúca passam a ser 
grafadas feiura, baiuca; 
F) FICA ABOLIDO, NAS FORMAS VERBAIS 
RIZOTÔNICAS (QUE TÊM O ACENTO TÔNICO 
NA RAIZ), O ACENTO AGUDO DO U TÔNICO 
PRECEDIDO DE G OU Q E SEGUIDO DE E OU 
I. 
 
Essa regra alcança algumas poucas 
formas de verbos como averiguar, apaziguar, 
arg(ü/u)ir: averigúe, apazigúe e argúem passam 
a ser grafadas averigue, apazigue, arguem; 
G) DEIXA DE EXISTIR O ACENTO AGUDO OU 
CIRCUNFLEXO USADO PARA DISTINGUIR 
PALAVRAS PAROXÍTONAS QUE, TENDO 
RESPECTIVAMENTE VOGAL TÔNICA 
ABERTA OU FECHADA, SÃO HOMÓGRAFAS 
DE PALAVRAS ÁTONAS. ASSIM, DEIXAMDE 
SE DISTINGUIR PELO ACENTO GRÁFICO: 
—para (á), flexão do verbo parar, e para, 
preposição; 
—pela(s) (é), substantivo e flexão do verbo 
pelar, e pela(s), combinação da preposição per e 
o artigo a(s); 
—polo(s) (ó), substantivo, e polo(s), combinação 
antiga e popular de por e lo(s); 
—pelo (é), flexão de pelar, pelo(s) (ê), 
substantivo, e pelo(s) combinação da preposição 
per e o artigo o(s); 
—pera (ê), substantivo (fruta), pera (é), 
substantivo arcaico (pedra) e pera preposição 
arcaica. 
 
2.2 O caso do hífen 
 
O hífen é, tradicionalmente, um sinal 
gráfico mal sistematizado na ortografia da língua 
portuguesa. O texto do Acordo tentou organizar 
as regras, de modo a tornar seu uso mais 
racional e simples: 
a) manteve sem alteração as disposições 
anteriores sobre o uso do hífen nas palavras e 
expressões compostas. 
Determinou apenas que se grafe de forma 
aglutinada certos compostos nos quais se 
perdeu a noção de composição (mandachuva e 
paraquedas, por exemplo). 
 
Para saber quais perderão o hífen, 
teremos de esperar a publicação do novo 
Vocabulário Ortográfico pela Academia das 
Ciências de Lisboa e pela Academia Brasileira 
de Letras. É que o texto do Acordo prevê a 
aglutinação, dá alguns exemplos e termina o 
enunciado com um etc. – o que, infelizmente, deixa em 
aberto a questão; 
 
b) no caso de palavras formadas por prefixação, houve 
as seguintes alterações: 
● só se emprega o hífen quando o segundo elemento 
começa por h 
Ex.: pré-história, super-homem, pan-helenismo, 
semi-hospitalar EXCEÇÃO: manteve-se a regra atual 
que descarta o hífen nas palavras formadas com os 
prefixos des- e in- e nas quais o segundo elemento 
perdeu o h inicial (desumano, inábil, inumano). 
● e quando o prefixo termina na mesma vogal com que 
se inicia o segundo elemento 
Ex.: contra-almirante, supra-auricular, auto-observação, 
micro-onda, infra-axilar 
EXCEÇÃO:manteve-se a regra atual em relação ao 
prefixo co-, que em geral se aglutina com o segundo 
elemento mesmo quando iniciado por o (coordenação, 
cooperação, coobrigação) 
Com isso, ficou abolido o uso do hífen: 
● quando o segundo elemento começa com s ou r, 
devendo estas consoantes ser duplicadas Ex.: 
antirreligioso, antissemita, contrarregra, infrassom. 
EXCEÇÃO: manteve-se o hífen quando os prefixos 
terminam com r, ou seja, hiper-, inter- e super- 
Ex.: hiper-requintado, inter-resistente, super-revista. 
● quando o prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa com uma vogal diferente Ex.: 
extraescolar, aeroespacial, autoestrada, 
autoaprendizagem, antiaéreo, agroindustrial, 
hidroelétrica 
 
OBSERVAÇÃO 
 
Permanecem inalteradas as demais regras do uso do 
hífen. 
 
2.3. O caso das letras k, w, y 
 
Embora continuem de uso restrito, elas ficam 
agora incluídas no nosso alfabeto, que passa, então, a 
ter 26 letras. Importante deixar claro que essa medida 
nada altera do que está estabelecido. Apenas fixa a 
seqüência dessas letras para efeitos da listagem 
alfabética de qualquer natureza. Adotou-se a convenção 
internacional: o 
k vem depois do j, o w depois do v e o y depois do x. 
 
2.4. O caso das letras maiúsculas 
 
Se compararmos o disposto no Acordo com o 
que está definido no atual Formulário Ortográfico 
brasileiro, vamos ver que houve uma simplificação no 
uso obrigatório das letras maiúsculas. Elas ficaram 
restritas a nomes próprios de pessoas (João, Maria, 
Dom Quixote), 
lugares (Curitiba, Rio de Janeiro), instituições (Instituto 
Nacional da Seguridade Social, Ministério da Educação) 
e seres mitológicos (Netuno, Zeus), a nomes de festas 
(Natal, Páscoa, Ramadão), na designação dos pontos 
cardeais quando se referem a grandes regiões 
Português 
 
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(Nordeste, Oriente), nas siglas (FAO, ONU), nas 
iniciais de abreviaturas (Sr., Gen. V. Exª) e nos 
títulos de periódicos (Folha de S.Paulo, Gazeta 
do Povo). 
 
Ficou facultativo usar a letra maiúscula 
nos nomes que designam os domínios do saber 
(matemática ou Matemática), nos títulos 
(Cardeal/cardeal Seabra, Doutor/ doutor 
Fernandes, Santa/santa Bárbara) e nas 
categorizações de logradouros públicos 
(Rua/rua da Liberdade), de templos (Igreja/igreja 
do Bonfim) e edifícios (Edifício/edifício Cruzeiro). 
 
2.5. Uma curiosa (e infeliz) determinação 
 
Alegando que o sujeito de uma sentença 
não pode ser preposicionado, há uma certa 
tradição gramatical que proíbe, na escrita, a 
contração da preposição com o artigo ou com o 
pronome em sentenças como: 
 
Não é fácil de explicar o fato de os professores 
ganharem tão pouco. 
É tempo de ele sair. 
Nem todos os gramáticos subscrevem tal 
proibição. 
Evanildo Bechara, por exemplo, argumenta, em 
sua Moderna gramática portuguesa (Rio de 
Janeiro: Editora Lucerna, 2000, p. 536-7), que 
ambas as construções são corretas e cita o uso 
da contração em vários escritores clássicos da 
língua. No entanto, há uma cláusula do Acordo 
Ortográfico que adota aquela proibição. 
 
Assim, cometeremos, a partir da 
vigência do Acordo, erro gráfico se fizermos a 
contração. Parece que alguns filólogos não 
conseguem mesmo viver sem cultivar alguma 
picuinha... 
 
2.6. Apreciação geral 
 
O Acordo é, em geral, positivo. Em 
primeiro lugar, porque unifica a ortografia do 
português, mesmo mantendo algumas 
duplicidades. Por outro lado, simplifica as regras 
de acentuação, limpando o Formulário 
Ortográfico 
de regras irrelevantes e que alcançam um 
número muito pequeno de palavras. A 
simplificação das regras do hífen é também 
positiva: torna um pouco mais racional o uso 
deste sinal gráfico. 
 
 
 
 
 
 
 
CONHEÇA AS PRINCIPAIS ALTERAÇÕES A 
IMPLEMENTAR PELA REFORMA ORTOGRÁFICA: 
 
 
Português 
 
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Português 
 
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EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DA 
CRASE 
 
CRASE 
A palavra crase é de origem grega e 
significa "fusão", "mistura". Na língua 
portuguesa, é o nome que se dá à "junção" de 
duas vogais idênticas. 
É de grande importância a crase da 
preposição "a" com o artigo feminino "a" (s), 
com o pronome demonstrativo "a" (s), com o 
"a" inicial dos pronomes aquele (s), aquela (s), 
aquilo e com o "a" do relativo a qual (as 
quais). 
Na escrita, utilizamos o acento grave ( ` ) 
para indicar a crase. O uso apropriado do acento 
grave, depende da compreensão da fusão das 
duas vogais. É fundamental também, para o 
entendimento da crase, dominar a regência dos 
verbos e nomes que exigem a preposição "a". 
Aprender a usar a crase, portanto, consiste em 
aprender a verificar a ocorrência simultânea de 
uma preposição e um artigo ou pronome. 
Observe: 
 
Vou a a igreja. 
Vou à igreja. 
 
No exemplo acima, temos a ocorrência 
da preposição "a", exigida pelo verbo ir (ir a 
algum lugar) e a ocorrência do artigo "a" que 
está determinando o substantivo feminino igreja. 
Quando ocorre esse encontro das duas vogais e 
elas se unem, a união delas é indicada pelo 
acento grave. Observe os outros exemplos: 
Conheço a aluna. 
Refiro-me à aluna. 
 
No primeiro exemplo, o verbo é transitivo 
(conhecer algo ou alguém), logo não exige 
preposição e a crase não pode ocorrer. No 
segundo exemplo, o verbo é transitivo indireto 
(referir-se a algo ou a alguém) e exige a 
preposição "a". Portanto, a crase é possível, 
desde que o termo seguinte seja feminino e 
admita o artigo feminino "a" ou um dos 
pronomes já especificados. 
Há duas maneiras de verificar a 
existência de um artigo feminino "a" (s) ou de 
um pronome demonstrativo "a" (s) após uma preposição 
"a": 
1- Colocar um termo masculino no lugar do termo 
feminino que se está em dúvida. Se surgir a forma ao, 
ocorrerá crase antes do termo feminino. 
Veja os exemplos: 
Conheço "a" aluna. / Conheço o aluno. 
Refiro-me ao aluno. / Refiro-me à aluna. 
2- Trocar o termo regente acompanhado da preposição 
a por outro acompanhado de uma preposição diferente 
(para, em, de, por, sob, sobre). Se essas preposições 
não se contraírem com o artigo, ou seja, se não 
surgirem novas formas (na (s), da (s), pela (s),...), não 
haverá crase. 
Veja os exemplos: 
- Penso na aluna. 
- Apaixonei-me pela aluna. 
- Começou a brigar. 
- Cansou de brigar. 
- Insiste em brigar. 
- Foi punido por brigar. 
- Optou por brigar. 
 
Atenção: lembre-se sempre de que não basta provar a 
existência da preposição "a" ou do artigo "a", é preciso 
provar que existem os dois. 
Evidentemente, se o termo regido não admitir a 
anteposição do artigo feminino "a" (s), não haverá crase. 
Veja os principais casos em que a crase NÃO ocorre: 
- Diante de substantivos masculinos: 
Andamos a cavalo. 
Fomos a pé. 
Passou a camisa a ferro. 
Fazer o exercício a lápis. 
Compramos os móveis a prazo. 
Assisitimos a espetáculos magníficos. 
- Diante de verbos no infinitivo: 
A criança começou a falar. 
Ela não tem nada a dizer. 
Estavam a correr pelo parque. 
Estou disposto a ajudar. 
Continuamos a observar as plantas. 
Voltamos a contemplar o céu. 
 
Obs.: como os verbos não admitem artigos, 
constatamos que o "a" dos exemplos acima é 
apenas preposição, logo não ocorrerá crase. 
- Diante da maioria dos pronomes e das expressões de 
tratamento, com exceção das formas senhora, senhorita 
e dona: 
PortuguêsCentral de Atendimento: (91) 3278-5713 / 987089524 ou pelo site: www.apostilasautodidata.com.br Página 12 
Diga a ela que não estarei em casa amanhã. 
Entreguei a todos os documentos necessários. 
Ele fez referência a Vossa Excelência no 
discurso de ontem. 
Peço a Vossa Senhoria que aguarde alguns 
minutos. 
Mostrarei a vocês nossas propostas de trabalho. 
 
Quero informar a algumas pessoas o que está 
acontecendo. 
Isso não interessa a nenhum de nós. 
Aonde você pretende ir a esta hora? 
Agradeci a ele, a quem tudo devo. 
Os poucos casos em que ocorre crase diante 
dos pronomes podem ser identificados pelo 
método explicado anteriormente. Troque a 
palavra feminina por uma masculina, caso na 
nova construção surgir a forma ao, ocorrerá 
crase. 
Por exemplo: 
Refiro-me à mesma pessoa. (Refiro-me ao 
mesmo indivíduo.) 
Informei o ocorrido à senhora. (Informei o 
ocorrido ao senhor.) 
Peça à própria Cláudia para sair mais cedo. 
(Peça ao próprio Cláudio para sair mais cedo.) 
- Diante de numerais cardinais: 
Chegou a duzentos o número de feridos. 
Daqui a uma semana começa o campeonato. 
 
Casos em que a crase SEMPRE ocorre: 
- Diante de palavras femininas: 
Amanhã iremos à festa de aniversário de minha 
colega. 
Sempre vamos à praia no verão. 
Ela disse à irmã o que havia escutado pelos 
corredores. 
Sou grata à população. 
Fumar é prejudicial à saúde. 
Este aparelho é posterior à invenção do 
telefone. 
- Diante da palavra "moda", com o sentido de "à 
moda de" (mesmo que a expressão moda de 
fique subentendida): 
O jogador fez um gol à (moda de) Pelé. 
Usava sapatos à (moda de) Luís XV. 
O menino resolveu vestir-se à (moda de) Fidel 
Castro. 
- Na indicação de horas: 
Acordei às sete horas da manhã. 
Elas chegaram às dez horas. 
Foram dormir à meia-noite. 
Ele saiu às duas horas. 
Obs.: com a preposição "até", a crase será facultativa. 
Por exemplo: Dormiram até as/às 14 horas. 
- Em locuções adverbiais, prepositivas e conjuntivas de 
que participam palavras femininas. 
Por exemplo: 
à tarde às ocultas às pressas à medida que 
à noite às claras às escondidas à força 
à vontade à beça à larga à escuta 
às avessas à revelia à exceção de à imitação de 
à esquerda às turras às vezes à chave 
à direita à procura à deriva à toa 
à luz 
à sombra 
de 
à frente de à proporção que 
à semelhança 
de 
às ordens à beira de 
 
 
Crase diante de Nomes de Lugar 
Alguns nomes de lugar não admitem a anteposição do 
artigo "a". Outros, entretanto, admitem o artigo, de 
modo que diante deles haverá crase, desde que o termo 
regente exija a preposição "a". Para saber se um nome 
de lugar admite ou não a anteposição do artigo feminino 
"a", deve-se substituir o termo regente por um verbo 
que peça a preposição "de" ou "em". A ocorrência da 
contração "da" ou "na" prova que esse nome de lugar 
aceita o artigo e, por isso, haverá crase. 
Por exemplo: 
Vou à França. (Vim da França. Estou na França.) 
Cheguei à Grécia. (Vim da Grécia. Estou na Grécia.) 
Retornarei à Itália. (Vim da Itália. Estou na Itália) 
Vou a Porto Alegre. (Vim de Porto Alegre. Estou em 
Porto Alegre.) 
Cheguei a Pernambuco. (Vim de Pernambuco. Estou 
em Pernambuco.) 
Retornarei a São Paulo. (Vim de São Paulo. Estou em 
São Paulo.) 
 
ATENÇÃO: quando o nome de lugar estiver 
especificado, ocorrerá crase. 
Veja: 
Retornarei à São Paulo dos bandeirantes. 
Irei à Salvador de Jorge Amado. 
 
Crase diante dos Pronomes Demonstrativos Aquele (s), 
Aquela (s), Aquilo 
Haverá crase diante desses pronomes sempre que o 
termo regente exigir a preposição "a". Por exemplo: 
Refiro-me a aquele atentado. 
 
Preposição Pronome 
 
Português 
 
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Refiro-me àquele atentado. 
O termo regente do exemplo acima é o verbo 
transitivo indireto referir (referir-se a algo ou 
alguém) e exige preposição, portanto, ocorre a 
crase. 
Observe este outro exemplo: 
Aluguei aquela casa. 
O verbo "alugar" é transitivo direto (alugar algo) 
e não exige preposição. Logo, a crase não 
ocorre nesse caso. 
Veja outros exemplos: 
Dediquei àquela senhora todo o meu trabalho. 
Quero agradecer àqueles que me socorreram. 
Refiro-me àquilo que aconteceu com seu pai. 
Não obedecerei àquele sujeito. 
Assisti àquele filme três vezes. 
Espero aquele rapaz. 
Fiz aquilo que você disse. 
Comprei aquela caneta. 
 
Crase com os Pronomes Relativos A Qual, 
As Quais 
A ocorrência da crase com os pronomes 
relativos a qual e as quais depende do verbo. 
Se o verbo que rege esses pronomes exigir a 
preposição "a", haverá crase. É possível 
detectar a ocorrência da crase nesses casos, 
utilizando a substituição do termo regido 
feminino por um termo regido masculino. Por 
exemplo: 
A igreja à qual me refiro fica no centro da 
cidade. 
O monumento ao qual me refiro fica no centro 
da cidade. 
Caso surja a forma ao com a troca do termo, 
ocorrerá a crase. 
Veja outros exemplos: 
São normas às quais todos os alunos devem 
obedecer. 
Esta foi a conclusão à qual ele chegou. 
Várias alunas às quais ele fez perguntas não 
souberam responder nenhuma das questões. 
A sessão à qual assisti estava vazia. 
 
Crase com o Pronome Demonstrativo "a" 
A ocorrência da crase com o pronome 
demonstrativo "a" também pode ser detectada 
pela substituição do termo regente feminino por 
um termo regido masculino. 
Veja: 
 
Minha revolta é ligada à do meu país. 
Meu luto é ligado ao do meu país. 
As orações são semelhantes às de antes. 
Os exemplos são semelhantes aos de antes. 
Aquela rua é transversal à que vai dar na minha casa. 
Aquele beco é transversal ao que vai dar na minha casa. 
Suas perguntas são superiores às dele. 
Seus argumentos são superiores aos dele. 
Sua blusa é idêntica à de minha colega. 
Seu casaco é idêntico ao de minha colega. 
 
A Palavra Distância 
Se a palavra distância estiver especificada, 
determinada, a crase deve ocorrer. Por exemplo: 
Sua casa fica à distância de 100 quilômetros 
daqui. (A palavra está determinada.) 
Todos devem ficar à distância de 50 metros do 
palco. (A palavra está especificada.) 
Se a palavra distância não estiver especificada, a crase 
não pode ocorrer. 
Por exemplo: 
Os militares ficaram a distância. 
Gostava de fotografar a distância. 
Ensinou a distância. 
Dizem que aquele médico cura a distância. 
Reconheci o menino a distância. 
Observação: por motivo de clareza, para evitar 
ambiguidade, pode-se usar a crase. 
Veja: 
Gostava de fotografar à distância. 
Ensinou à distância. 
Dizem que aquele médico cura à distância. 
 
Casos em que a ocorrência da crase é 
FACULTATIVA 
- Diante de nomes próprios femininos: 
Observação: é facultativo o uso da crase diante de 
nomes próprios femininos porque é facultativo o uso do 
artigo. Observe: 
Paula é muito bonita. Laura é minha amiga. 
A Paula é muito bonita. A Laura é minha amiga. 
Como podemos constatar, é facultativo o uso do 
artigo feminino diante de nomes próprios femininos, 
então podemos escrever as frases abaixo das 
seguintes formas: 
Entreguei o cartão a 
Paula. 
Entreguei o cartão a 
Roberto. 
Entreguei o cartão à Entreguei o cartão ao 
Português 
 
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Paula. Roberto. 
Contei a Laura o que havia 
ocorrido na noite passada. 
Contei a Pedro o 
que havia ocorrido 
na noite passada. 
Contei à Laura o que havia 
ocorrido na noite passada. 
Contei ao Pedro o 
que havia ocorrido 
na noite passada. 
- Diante de pronome possessivo feminino: 
Observação: é facultativo o uso da crase diante 
de pronomes possessivos femininos porque é 
facultativo o uso do artigo. 
Observe: 
Minhaavó tem setenta 
anos. 
Minha irmã está 
esperando por você. 
A minha avó tem 
setenta anos. 
A minha irmã está 
esperando por você. 
Sendo facultativo o uso do artigo feminino 
diante de pronomes possessivos femininos, 
então podemos escrever as frases abaixo 
das seguintes formas: 
Cedi o lugar a minha 
avó. 
Cedi o lugar a meu avô. 
Cedi o lugar à minha 
avó. 
Cedi o lugar ao meu 
avô. 
 
Diga a sua irmã que 
estou esperando por 
ela. 
 
Diga a seu irmão que 
estou esperando por 
ele. 
Diga à sua irmã que 
estou esperando por 
ela. 
Diga ao seu irmão que 
estou esperando por 
ele. 
- Depois da preposição até: 
Fui até a praia. ou Fui até à praia. 
Acompanhe-o até a 
porta. 
ou 
Acompanhe-o até à 
porta. 
A palestra vai até as 
cinco horas da tarde. 
ou 
A palestra vai até às 
cinco horas da tarde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS E QUESTÕES DE CONCURSOS 
 
Assinale como Falso (F) ou Verdadeiro (V): 
1. ( ) A assistência às aulas é indispensável. 
2. ( ) Esta novela nem se compara a que 
assistimos. 
3. ( ) Obedecerei àquilo que me for determinado 
4. ( ) O professor foi a Taguatinga comprar 
pinga. 
5. ( ) Chegou a casa e logo se jogou na cama. 
6. ( ) Os turistas foram à terra comprar flores. 
7. ( ) Via-se, a distância de cem metros, uma 
luz. 
8. ( ) Diga a Adriana que a estamos esperando. 
9. ( ) Ela fez alusões a sua classe e não a 
minha. 
10. ( ) O conselheiro jamais perdoou a Dona 
Margarida. 
11. ( ) Esta alameda vai até à chácara de meu 
pai. 
12. ( ) Os meninos cheiravam a cola. 
13. ( ) Eles andavam à toa, sempre à procura 
de dinheiro, vivendo e comendo à medida que 
podiam. 
Múltipla escolha 
 
14. Assinale a alternativa em que o acento 
indicativo da crase é obrigatório nas duas 
ocorrências. 
 
a) Uma lei sempre está ligada a alguma outra. As 
leis estão subordinadas a Lei-Mãe. 
b) Obedecer aqueles princípios é necessário. É 
direito que assiste a autora rever a emenda. 
c) Alguns parlamentares anuíram a proposta de 
emenda. Agiram contra a lei. 
d) Estamos sujeitos a muitas leis. São contrários 
a lei. 
e) O Presidente atendeu a reivindicação do 
ministro. Procurou-se assistir as populações 
atingidas pela 
seca. 
 
15. Não sei ________ quem devo dirigir-me: se 
______ funcionária desta seção, ou _____ da 
seção 
de protocolo. 
a) a-a-a; c) a-à-à; e) à-à-à. 
b) a-à-a; d) à-a-à; 
 
16. Assinale a alternativa em que a crase está 
indicada corretamente. 
a) Não se esqueça de chegar à casa cedo. 
b) Prefiro isto aquilo, já que ao se fazer o bem 
não se olha à quem. 
c) Já que pagaste àquelas dívidas, à que situação 
aspiras? 
d) Chegaram até à região marcada e daí 
avançaram até à praia. 
Português 
 
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e) É um perigo andar a pé, sozinho, a uma 
hora da madrugada. 
 
17. Daqui _____ vinte quilômetros, o 
viajante encontrará, logo _____ entrada 
do grande bosque, uma 
estátua que _____ séculos foi erigida em 
homenagem deusa da mata. 
a) a-à-há-à; d) a-à-à-à; 
b) há -a-à-a; e) há -a-há-a. 
c) à-há-à-à; 
 
18. O progresso chegou inesperadamente 
_____ subúrbio. Daqui ________ poucos 
anos, nenhum dos 
seus moradores se lembrará mais das 
casinhas que, _______ tão pouco tempo, 
marcavam a 
paisagem familiar. 
a) aquele - a - a; d) àquele - a - há; 
b) àquele - à - há; e) aquele - à - há. 
c) àquele - à - à; 
 
19. O fenômeno _______ que aludi é 
visível _______ noite e olho nu. 
a) a-a-a; c) a-à-a; e) à-à-a. 
b) a-à-à; d) a-à-à; 
 
20. Já estavam _______ poucos metros 
da clareira _________ qual foram ter por 
um atalho aberto 
_______ facão. 
a) à-à-a; c) a-a-à; e) à-à-à. 
b) a-à-a; d) à-a-à; 
 
21. Assinale a opção incorreta no que se 
refere ao emprego do acento grave 
indicativo de crase. 
a) Há cinco anos vivendo em São Paulo, 
um cidadão inglês foi constrangido a 
abandonar a tradicional 
pontualidade britânica. Para ir à casa de 
seus alunos, ele enfrenta horas de trânsito 
congestionado. 
b) Assustado com os efeitos do trânsito 
sobre os índices de poluição, o secretário 
estadual de Meio 
Ambiente pregou a necessidade de 
restringir à circulação de carros na capital 
paulista. 
c) Em Salvador, a terceira cidade mais 
populosa do País, a prefeitura recorreu à 
parceria com a 
iniciativa privada para alargar as avenidas 
mais importantes. 
d) O motorista entregou a documentação 
a uma das funcionárias do Departamento 
e ficou à espera do 
resultado, a fim de que pudesse resolver o seu 
problema a curto prazo. 
e) Quanto àquele problema de falta de verbas 
para o Departamento, o diretor resolveu dirigir-se 
diretamente a Sua Excelência, de modo a deixar 
os funcionários mais tranqüilos. 
 
22. "Hoje deve haver menos gente por lá, 
conjeturou; ótimo, porque assim trabalho à 
vontade." 
Assinale a alternativa em que também deve 
ocorrer o acento grave indicador da crase. 
a) O dia 28 de outubro é consagrado a todas as 
pessoas que trabalham no serviço público. 
b) O ponto era facultativo somente a funcionárias 
do ING. 
c) João Brandão foi a tarde ao ING. 
d) Ele galgava a parede quando o vigia o 
encontrou. 
 
23. Assinale a frase em que o acento indicador da 
crase foi usado incorretamente. 
a) A obsessão à qual sacrificou a juventude não o 
persegue mais. 
b) Sentavam-se nas pedras do caminho à espera 
da comitiva do peão. 
c) Na imaginação, porém, ele voltava àquele 
mundo de sonho e fantasia. 
d) Depois de refletir, dirigi-me, decididamente, à 
casa de meu amigo. 
e) Tenho certeza de que os documentos não 
fazem referência à nada do que dizes. 
 
24. Assinale o emprego incorreto de "a" e "à". 
a) "Os detritos cósmicos viajam a mais de 3.200 
km por hora, 2,6 vezes a velocidade do som. 
b) A essa velocidade, uma esfera de metal do 
tamanho de uma unha que se chocar contra um 
objeto 
maior ... 
c) ... libera energia equivalente a explosão de 
uma granada. O futuro desses objetos é um dia 
precipitarem-se sobre a Terra. 
d) Os menores devem desintegrar-se. Os maiores 
podem chegar à superfície quase intactos. 
e) Na prática, isso já vem ocorrendo em escala 
menor: em algumas de suas missões, também o 
ônibus espacial já retornou à Terra com avarias 
provocadas por colisões em órbita." 
(VEJA, 22/3/95 - adaptado) 
 
25. Indique a letra em que os termos preenchem 
corretamente, pela ordem, as lacunas do trecho 
dado. 
"Assustada _____ família com os versos em que 
o via sempre ocupado, foi reclamar ao grande 
mestre 
Português 
 
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que não o via estudar em casa, ao que lhe 
foi respondido que _____ sua assiduidade 
e aplicação 
_____ aulas nada deixavam _____ 
desejar. Era o que bastava e daí por 
diante continuou tranqüilo a 
ler e fazer versos..." (Francisco Venâncio 
Filho) 
a) à-a-as-à; d) à-a-as-à; 
b) a-à-às-a; e) à-à-às-a. 
c) a-a-às-a; 
 
GABARITO: 
 
1. V 6. F 11. V 16. D 21. B 
2. F 7. F 12. V 17. A 22. C 
3. V 8. V 13. V 18. D 23. E 
4. V 9. F 14. B 19. C 24. C 
5. V 10. V 15. C 20. B 25. C 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Português 
 
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EMPREGO DA ACENTUAÇÃO GRÁFICAACENTUAÇÃO GRÁFICA 
Tipo de 
palavra ou 
sílaba 
Quando 
acentuar 
Exemplo 
(como 
eram) 
Observações 
(como 
ficaram) 
Proparo 
xítonas 
sempre 
simpática, 
lúcido, 
sólido, 
cômodo 
Continua tudo 
igual ao que 
era antes da 
nova 
ortografia. 
Observe: 
Pode-se usar 
acento agudo 
ou circunflexo 
de acordo 
com a 
pronúncia da 
região: 
acadêmico, 
fenômeno 
(Brasil) 
académico, 
fenómeno 
(Portugal). 
Paroxítonas 
Se 
terminada
s em: R, 
X, N, L, I, 
IS, UM, 
UNS, US, 
PS, Ã, 
ÃS, ÃO, 
ÃOS; 
ditongo 
oral, 
seguido 
ou não de 
S 
fácil, táxi, 
tênis, 
hífen, 
próton, 
álbum(ns)
, vírus, 
caráter, 
látex, 
bíceps, 
ímã, 
órfãs, 
bênção, 
órfãos, 
cárie, 
árduos, 
pólen, 
éden. 
Continua tudo 
igual. 
Observe: 
1) Terminadas 
emENS não 
levam acento: 
hifens, polens. 
2) Usa-se 
indiferenteme
nte agudo ou 
circunflexo se 
houver 
variação de 
pronúncia: 
sêmen, fêmur 
(Brasil) ou 
sêmen, fémur 
(Portugal). 
3) Não ponha 
acento nos 
prefixo 
paroxítonos 
que terminam 
em R nem nos 
que terminam 
emI: inter-
helênico, 
super-homem, 
anti-herói, 
semi-internato 
Oxítonas 
Se 
terminada
s 
em: A, 
AS, E, 
ES, O, 
OS, EM, 
ENS 
vatapá, 
igarapé, 
avô, 
avós, 
refém, 
parabéns 
Continua tudo 
igual. 
Observe: 
1. terminadas 
em I,IS, U, US 
não levam 
acento: tatu, 
Morumbi, 
abacaxi. 
2. Usa-se 
indiferenteme
nte agudo ou 
circunflexo se 
houver 
variação de 
pronúncia: 
bebê, 
purê(Brasil); 
bebé, 
puré(Portugal)
. 
Monossílab
os tônicos 
(são 
oxítonas 
também) 
terminado
s em A, 
AS, E, 
ES, O,OS 
vá, pás, 
pé, mês, 
pó, pôs 
Continua tudo 
igual. 
Atente para os 
acentos nos 
verbos com 
formas 
oxítonas: 
adorá-lo, 
debatê-lo, etc. 
Í e Ú em 
palavras 
oxítonas e 
paroxítonas 
Í e Ú 
levam 
acento se 
estiverem
sozinhos 
na sílaba 
(hiato) 
saída, 
saúde, 
miúdo, aí, 
Araújo, 
Esaú, 
Luís, Itaú, 
baús, 
Piauí 
1. Se o i e u 
forem 
seguidos de s, 
a regra se 
mantém: 
balaústre, 
egoísmo, 
baús, jacuís. 
2. Não se 
acentuam ie u 
se depois vier 
‗nh‗: rainha, 
tainha, 
moinho. 
3. Esta regra 
é nova: nas 
paroxítonas, 
o i e unão 
serão mais 
acentuados se 
vierem depois 
de um 
ditongo: 
baiuca, 
bocaiuva, 
feiura, 
maoista, 
saiinha (saia 
pequena), 
Português 
 
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cheiinho 
(cheio). 
4. Mas, se, 
nasoxítonas, 
mesmo com 
ditongo, o i 
e uestiverem 
no final, 
haverá 
acento: tuiuiú, 
Piauí, teiú. 
Ditongos 
abertos em 
palavras 
paroxítonas 
EI, OI, 
idéia, 
colméia, 
bóia 
Esta regra 
desapareceu 
(para palavras 
paroxítonas). 
Escreve-se 
agora: ideia, 
colmeia, 
celuloide, 
boia. 
Observe: há 
casos em que 
a palavra se 
enquadrará 
em outra 
regra de 
acentuação. 
Por exemplo: 
contêiner, 
Méier, 
destróier 
serão 
acentuados 
porque 
terminam 
em R. 
Ditongos 
abertos em 
palavras 
oxítonas 
ÉIS, 
ÉU(S), 
ÓI(S) 
papéis, 
herói, 
heróis, 
troféu, 
céu, mói 
(moer) 
Continua tudo 
igual(mas, 
cuidado: 
somente para 
palavras 
oxítonas com 
uma ou mais 
sílabas). 
Verbos 
arguir e 
redarguir 
(agora sem 
trema) 
arguir e 
redarguir 
usavam 
acento 
agudo em 
algumas 
pessoas 
do 
indicativo, 
do 
subjuntivo 
e do 
imperativ
o 
afirmativo
. 
 
Esta regra 
desapareceu. 
Os verbos 
arguir e 
redarguir 
perderam o 
acento agudo 
em várias 
formas 
(rizotônicas): 
eu arguo (fale: 
ar-gú-o, mas 
não acentue); 
ele argui (fale: 
ar-gúi), mas 
não acentue. 
Verbos 
terminados 
em guar, 
quar e quir 
aguar 
enxaguar, 
averiguar, 
apaziguar
, 
delinquir, 
obliquar 
usavam 
acento 
agudo em 
algumas 
pessoas 
do 
indicativo, 
do 
subjuntivo 
e do 
imperativ
o 
afirmativo 
 
Esta regra 
sofreu 
alteração. 
Observe:. 
Quando o 
verbo admitir 
duas 
pronúncias 
diferentes, 
usando a ou i 
tônicos, aí 
acentuamos 
estas vogais: 
eu águo, 
eleságuam e 
enxáguam a 
roupa (a 
tônico); eu 
delínquo, eles 
delínquem (í 
tônico). 
tu apazíguas 
as brigas; 
apazíguem os 
grevistas. 
Se a tônica, 
na pronúncia, 
cair sobre o u, 
ele não será 
acentuado: Eu 
averiguo (diga 
averi-gú-o, 
mas não 
acentue) o 
caso; eu aguo 
a planta (diga 
a-gú-o, mas 
não acentue). 
ôo, ee 
vôo, zôo, 
enjôo, 
vêem 
 
Esta regra 
desapareceu. 
Agora se 
escreve: zoo, 
perdoo veem, 
magoo, voo. 
Verbos ter e 
vir 
na 
terceira 
pessoa 
do plural 
do 
presente 
do 
indicativo 
eles têm, 
eles vêm 
Continua tudo 
igual. 
Ele vem aqui; 
eles vêm aqui. 
Eles têm 
sede; ela tem 
sede. 
Derivados 
de ter e vir 
(obter, 
manter, 
intervir) 
na 
terceira 
pessoa 
do 
singular 
leva 
acento 
agudo; 
ele 
obtém, 
detém, 
mantém; 
eles 
obtêm, 
detêm, 
mantêm 
Continua tudo 
igual. 
Português 
 
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na 
terceira 
pessoa 
do plural 
do 
presente 
levam 
circunflex
o 
Acento 
diferencial 
 
Esta regra 
desapareceu, 
exceto para 
os verbos: 
PODER 
(diferença 
entre passado 
e presente. 
Ele não pôde 
ir ontem, mas 
pode ir hoje. 
PÔR 
(diferença 
com a 
preposição 
por): 
Vamos por um 
caminho novo, 
então vamos 
pôr casacos; 
TER e VIR e 
seus 
compostos 
(ver acima). 
Observe: 
1) Perdem o 
acento as 
palavras 
compostas 
com o 
verbo PARAR: 
Para-raios, 
para-choque. 
2) FÔRMA (de 
bolo): O 
acento será 
opcional; se 
possível, 
deve-se evitá-
lo: Eis aqui a 
forma para 
pudim, cuja 
forma de 
pagamento é 
parcelada. 
Trema (O trema não é acento gráfico.) 
Desapareceu o trema sobre o U em todas as 
palavras do português: Linguiça, averiguei, 
delinquente, tranquilo, linguístico. 
Exceto as de língua estrangeira: Günter, Gisele 
Bündchen, müleriano. 
 
 
Estudar a estrutura das palavras é estudar os 
elementos que formam a palavra, denominados 
de morfemas. São os seguintes os morfemas da 
Língua Portuguesa. 
 
Radical 
 
O que contém o sentido básico do vocábulo. 
Aquilo que permanecer intacto, quando a palavra 
for modificada. 
Ex. falar, comer, dormir, casa, carro. 
Obs: Em se tratando de verbos, descobre-se o 
radical, retirando-se a terminação AR, ER ou IR. 
 
Vogal Temática 
 
Nos verbos, são as vogais A, E e I, presentes à 
terminação verbal. Elas indicam a que conjugação 
o 
verbo pertence: 
• 1ª conjugação = Verbos terminados em AR. 
• 2ª conjugação = Verbos terminados em ER. 
• 3ª conjugação = Verbos terminados em IR. 
 
Obs.: O verbo pôr pertence à 2ª conjugação, já 
que proveio do antigo verbo poer. 
 
Nos substantivos e adjetivos, são as vogais A, E, 
I, O e U, no final da palavra, evitando que ela 
termine em consoante. Por exemplo, nas palavras 
meia, pente, táxi, couro, urubu. 
 
* Cuidado para não confundir vogal temática de 
substantivo e adjetivo com desinência nominal de 
gênero, que estudaremos mais à frente. 
 
 
Tema 
 
É a junção do radical com a vogal temática. Se 
não existir a vogal temática, o tema e o radical 
serão o mesmo elemento; o mesmo acontecerá, 
quando o radical for terminado em vogal. Por 
exemplo, em se tratando de verbo, o tema 
sempre será a soma do radical com a vogal 
temática - estuda, come, parti; em se tratando 
de substantivos e adjetivos, nem sempre isso 
acontecerá. Vejamos alguns exemplos: No 
substantivo pasta, past é o radical, a, a vogal 
temática, e pasta o tema; já na palavra leal, o 
radical e o tema são o mesmo elemento - leal, 
pois não há vogal temática; e na palavra tatu 
também, mas agora, porque o radical é 
terminado pela vogal temática. 
 
Desinências 
Português 
 
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É a terminação das palavras, flexionadas 
ou variáveis, posposta ao radical, com o 
intuito de modificá-las. 
Modificamos os verbos, conjugando-os; 
modificamos os substantivos e os 
adjetivos em gênero e número. 
Existem dois tipos de desinências: 
 
Desinências verbais 
 
Modo-temporais = indicam o tempo e o 
modo. São quatro as desinências modo-
temporais: 
-va- e -ia-, para o Pretérito Imperfeito do 
Indicativo = estudava, vendia, partia. 
-ra-, para o Pretérito Mais-que-perfeito do 
Indicativo = estudara, vendera, partira. 
-ria-, para o Futuro do Pretérito do 
Indicativo = estudaria, venderia, 
partiria. 
-sse-, para o Pretérito Imperfeito do 
Subjuntivo = estudasse, vendesse, 
partisse. 
Número-pessoais = indicam a pessoa e 
o número. São três os grupos das 
desinências númeropessoais. 
 
Grupo I: i, ste, u, mos, stes, ram, para 
o Pretérito Perfeito do Indicativo = eu 
cantei, tu cantaste, ele cantou, nós 
cantamos, vós cantastes, eles 
cantaram. 
 
Grupo II: -, es, -, mos, des, em, para o 
Infinitivo Pessoal e para o Futuro do 
Subjuntivo = Era para eu 
cantar, tu cantares, ele cantar, nós 
cantarmos, vós cantardes, eles 
cantarem. Quando eu puser, tu 
puseres, ele puser, nós pusermos, vós 
puserdes, eles puserem. 
 
Grupo III: -, s, -, mos, is, m, para todos 
os outros tempos = eu canto, tu cantas, 
ele canta, nós cantamos, vós cantais, 
eles cantam. 
 
 
Desinências nominais 
 
de gênero = indica o gênero da palavra. 
A palavra terá desinência nominal de 
gênero, quando houver a oposição 
masculino - feminino. Por exemplo: 
cabeleireiro - cabeleireira. A vogal a 
será desinência nominal de gênero sempre 
que indicar o feminino de uma palavra, 
mesmo que o masculino não seja 
terminado em o. Por exemplo: crua, ela, 
traidora. 
de número = indica o plural da palavra. É a letra 
s, somente quando indicar o plural da palavra. 
Por exemplo: cadeiras, pedras, águas. 
 
Afixos: São elementos que se juntam a radicais 
para formar novas palavras. São eles: 
 
Prefixo: É o afixo que aparece antes do radical. 
Por exemplo destampar, incapaz, amoral. 
 
Sufixo: É o afixo que aparece depois do radical, 
do tema ou do infinitivo. Por exemplo 
pensamento, acusação, felizmente. 
 
Vogais e consoantes de ligação: São vogais e 
consoantes que surgem entre dois morfemas, 
para tornar mais fácil e agradável a pronúncia de 
certas palavras. Por exemplo flores, bambuzal, 
gasômetro, canais. 
 
 
FORMAÇÃO DAS PALAVRAS 
 
Para analisar a formação de uma palavra, deve-
se procurar a origem dela. Caso seja formada por 
apenas um radical, diremos que foi formada por 
derivação; por dois ou mais radicais, 
composição. São os seguintes os processos de 
C: 
 
Derivação: Formação de novas palavras a partir 
de apenas um radical. 
 
Derivação Prefixal 
Acréscimo de um prefixo à palavra primitiva; 
também chamado de prefixação. Por exemplo: 
antepasto, reescrever, infeliz. 
 
Derivação Sufixal 
Acréscimo de um sufixo à palavra primitiva; 
também chamado de sufixação. Por exemplo: 
felizmente, igualdade, florescer. 
 
Derivação Prefixal e Sufixal 
Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, em 
tempos diferentes; também chamado de 
prefixação e sufixação. Por exemplo: 
infelizmente, desigualdade, reflorescer. 
 
Derivação Parassintética 
 
Acréscimo de um prefixo e de um sufixo, 
simultaneamente; também chamado de 
parassíntese. Por exemplo: envernizar, 
enrijecer, anoitecer. 
Obs.: A maneira mais fácil de se estabelecer a 
diferença entre Derivação Prefixal e Sufixal e 
Português 
 
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Derivação Parassintética é a seguinte: 
retira-se o prefixo; se a palavra que 
sobrou existir, será Der. Pref. e Suf.; caso 
contrário, retira-se, agora, o sufixo; se a 
palavra que sobrou existir, será Der. Pref. 
e Suf.; caso contrário, será Der. 
Parassintética. Por exemplo, retire o 
prefixo de envernizar: não existe a palavra 
vernizar; agora, retire o sufixo: também 
não existe a palavra enverniz. Portanto, a 
palavra foi formada por Parassíntese. 
 
Derivação Regressiva 
 
É a retirada da parte final da palavra 
primitiva, obtendo, por essa redução, a 
palavra derivada. Por exemplo: do verbo 
debater, retira-se a desinência de 
infinitivo -r: formou-se o substantivo 
debate. 
 
Derivação Imprópria 
É a formação de uma nova palavra pela 
mudança de classe gramatical. Por 
exemplo: a palavra gelo é um 
substantivo, mas pode ser transformada 
em um adjetivo: camisa gelo. 
 
Composição 
 
Formação de novas palavras a partir de 
dois ou mais radicais. 
 
Composição por justaposição 
Na união, os radicais não sofrem qualquer 
alteração em sua estrutura. Por exemplo: 
ao se unirem os radicais ponta e pé, 
obtém-se a palavra pontapé. O mesmo 
ocorre com mandachuva, passatempo, 
guarda-pó. 
 
Composição por aglutinação 
 
Na união, pelo menos um dos radicais 
sofre alteração em sua estrutura. Por 
exemplo: ao se unirem os radicais água e 
ardente, obtém-se a palavra aguardente, 
com o desaparecimento do a. O mesmo 
acontece com embora (em boa hora), 
planalto (plano alto). 
 
 
 
Hibridismo 
 
É a formação de novas palavras a partir da 
união de radicais de idiomas diferentes. 
Por exemplo: automóvel, sociologia, 
sambódromo, burocracia. 
 
Onomatopéia 
Consiste em criar palavras, tentando imitar sons 
da natureza. Por exemplo: zunzum, cricri, 
tiquetaque, pingue-pongue. 
 
Abreviação Vocabular 
Consiste na eliminação de um segmento da 
palavra, a fim de se obter uma forma mais curta. 
Por exemplo: de extraordinário forma-se 
extra; de telefone, fone; de fotografia, foto; 
de cinematografia, cinema ou cine. 
Siglas 
 
As siglas são formadas pela combinação das 
letras iniciais de uma seqüência de palavras que 
constitui um nome: Por exemplo: IBGE (Instituto 
Brasileiro de Geografia e Estatística); IPTU 
(Imposto Predial, Territorial e Urbano). 
 
Neologismo semântico 
Forma-se uma palavra por neologismo semântico, 
quando se dá um novo significado, somado ao 
que já existe. Por exemplo, a palavra legal 
significa dentro da lei; a esse significado 
somamos outro: pessoa boa, pessoa legal. 
 
Empréstimo lingüístico 
É o aportuguesamento de palavras estrangeiras; 
se a grafia da palavra não se modifica, ela deve 
ser escrita entre aspas. Por exemplo: estresse, 
estande, futebol, bife, "show", xampu, 
"shopping center". 
 
 
EXERCÍCIOS 
 
Estrutura e Formação de Palavras 
 
1- Os elementos mórficos sublinhados estão 
corretamente classificados nos parênteses, exceto 
em: 
a) aluna (desinência de gênero); 
b) estudássemos (desinência modo-temporal); 
c) reanimava (desinência número-pessoal); 
d) deslealdade (sufixo); 
e) agitar (vogal temática). 
 
2- Tendo em vista o processo de formação de 
palavras, não é exemplo de hibridismo: 
a) automóvel; 
b) sociologia; 
c) alcoômetro; 
d) burocracia; 
e) biblioteca. 
3-(AL) Tendo em vista a estrutura das palavras, o 
elemento sublinhado está incorretamente 
classificado 
nos parênteses em: 
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a) velha (desinência de gênero); 
b) legalidade (vogal de ligação); 
c) perdeu (tema); 
d) organizara (desinência modo-
temporal); 
e) testemunhei (desinência número-
pessoal). 
 
4- O processo de formação da palavra 
sublinhada está incorretamente indicado 
nos parênteses em: 
a) Só não foi necessário o ataque porque a 
vitória estava garantida. (derivação 
parassintética); 
b) O castigoveio tão logo se receberam as 
notícias. (derivação regressiva); 
c) Foram muito infelizes as observações 
feitas durante o comício. (derivação 
prefixal); 
d) Diziam que o vendedor seria capaz de 
fugir. (derivação sufixal); 
e) O homem ficou boquiaberto com as 
nossas respostas. (composição por 
aglutinação). 
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Apostila de Português para Concursos 42 
 
5- Tendo em vista o processo de formação 
de palavra, todos os vocábulos abaixo são 
parassintéticos, 
exceto: 
a) entardecer; 
b) despedaçar; 
c) emudecer; 
d) esfarelar; 
e) negociar. 
 
6- É exemplo de palavra formada por 
derivação parassintética: 
a) pernalta; 
b) passatempo; 
c) pontiagudo; 
d) vidraceiro; 
e) anoitecer. 
 
7- Todas as palavras abaixo são formadas 
por derivação, exceto: 
a) esburacar; 
b) pontiagudo; 
c) rouparia; 
d) ilegível; 
e) dissílabo. 
 
8- "Achava natural que as gentilezas da 
esposa chegassem a cativar um homem". 
Os elementos 
constitutivos da forma verbal grifada estão 
analisados corretamente, exceto: 
a) CHEG - radical; 
b) A - vogal temática; 
c) CHEGA - tema; 
d) SSE - sufixo formador de verbo; 
e) M - desinência número-pessoal. 
 
9- O elemento mórfico sublinhado não é 
desinência de gênero, que marca o feminino, em: 
a) tristonha; 
b) mestra; 
c) telefonema; 
d) perdedoras; 
e) loba. 
 
10- A afirmativa a respeito do processo de 
formação de palavras não está correta em: 
a) Choro e castigo originaram-se de chorar e 
castigar, através de derivação regressiva; 
b) Esvoaçar é formada por derivação sufixal com 
sufixo verbal freqüentativo; 
c) O amanhã não pode ver ninguém bem. - a 
palavra sublinhada surgiu por derivação 
imprópria; 
d) Petróleo e hidrelétrico são formadas através de 
composição por aglutinação; 
e) Pólio, extra e moto são obtidas por redução. 
 
11- O processo de formação de palavras é o 
mesmo em: 
a) desfazer, remexer, a desocupação; 
b) dureza, carpinteiro, o trabalho; 
c) enterrado, desalmado, entortada; 
d) machado, arredondado, estragado; 
e) estragar, o olho, o sustento. 
 
12- O processo de formação da palavra amaciar 
está corretamente indicado em: 
a) parassíntese; 
b) sufixação; 
c) prefixação; 
d) aglutinação; 
e) justaposição. 
 
13- O processo de formação das palavras grifadas 
não está corretamente indicado em: 
a) As grandes decisões saem do Planalto. 
(composição por justaposição); 
b) Sinto saudades do meu bisavô. (derivação 
prefixal); 
c) A pesca da baleia deveria ser proibida. 
(derivação regressiva); 
d) Procuremos regularmente o dentista. 
(derivação sufixal); 
e) As dificuldades de hoje tornam o homem 
desalmado. (derivação parassintética). 
 
14- O processo de formação de palavras está 
indicado corretamente em: 
a) Barbeado: derivação prefixal e sufixal; 
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b) Desconexo: derivação prefixal; 
c) Enrijecer: derivação sufixal; 
d) Passatempo: composição por 
aglutinação; 
e) Pernilongo: composição por 
justaposição. 
 
15- Apenas um dos itens abaixo contém 
palavra que não é formada por prefixação. 
Assinale-o: 
a) anômalo e analfabeto; 
b) átono e acéfalo; 
c) ateu e anarquia; 
d) anônimo e anêmico; 
e) anidro e alma. 
 
16- Em que alternativa a palavra grifada 
resulta em derivação imprópria? 
a) "De repente, do riso fez-se o pranto / 
Silencioso e branco como a bruma / E das 
bocas fez-se a 
espuma / E das mãos espalmadas fez-se o 
espanto." (Vinícius de Moraes); 
b) "Agora, o cheiro áspero das flores / 
leva-me os olhos por dentro de suas 
pétalas."(Cecília Meireles); 
c) "Um gosto de amora / Comida com sal. 
A vida / Chamava-se "Agora"." (Guilherme 
de Almeida); 
d) "A saudade abraçou-me, tão sincera, / 
soluçando no adeus de nunca mais. / A 
ambição de olhar 
verde, junto ao cais, / me disse: vai que 
eu fico à tua espera." (Cassiano Ricardo). 
 
17- Marque a opção em que todas as 
palavras possuem um mesmo radical: 
a) batista - batismo - batistério - batisfera 
- batiscafo; 
b) triforme - triângulo - tricologia - 
tricípite - triglota; 
c) poligamia - poliglota - polígono - política 
- polinésio; 
d) operário - opereta - opúsculo - obra - 
operação; 
e) gineceu - ginecologia - ginecofobia - 
ginostênio - gimnosperma. 
 
18- Com relação ao seguinte poema, é 
CORRETO afirmar que: 
Neologismo 
"Beijo pouco, falo menos ainda. / Mas 
invento palavras / Que traduzem a ternura 
mais funda / E mais 
cotidiana. / Inventei, por exemplo, o verbo 
teadorar. / Intransitivo: / Teadoro, 
Teodora." (Manuel 
Bandeira) 
a) o verbo "teadorar" e o substantivo próprio 
"Teodora" são palavras cognatas, pois possuem o 
mesmo 
radical; 
b) as classes das palavras que compõem a 
estrutura do vocábulo "teadorar" são pronome e 
verbo; 
c) o verbo "teadorar", por se tratar de um 
neologismo, não possui morfemas; 
d) a vogal temática dos verbos "beijo", "falo", 
"invento" e "teadoro" é a mesma, ou seja, "o". 
 
19- Está INCORRETO afirmar que: 
a) malcheiroso é formada por prefixação e 
sufixação; 
b) televisão é formada por prefixação que 
significa ao longe; 
c) folhagem é formada por derivação sufixal que 
significa noção coletiva; 
d) em amado e malcheiroso, ambos os sufixos 
significam provido ou cheio de. 
 
20- Farejando apresenta em sua estrutura: 
a) radical farej - vogal temática a - tema fareja - 
desinência ndo; 
b) radical far - tema farej - vogal temática e - 
desinência ndo; 
c) radical fareja - vogal temática a - sufixo ndo; 
d) tema farej - radical fareja - sufixo ndo. 
 
Respostas 
1- C 2- E 3- C 4- A 5- E 6- E 7- B 
8- D 9- C 10- B 11- C 12- A 13- A14- B 
15- E 16- D 17- D 18- B 19- B 20- A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Divisão silábica 
Gramática 
A divisão silábica das palavras integra os 
distintos postulados concebidos pela gramática, 
razão pela qual é norteada por traços 
específicos. 
 
A divisão silábica das palavras, além de 
representar um assunto que porventura se torna 
alvo de alguns questionamentos, concebe-se 
como fator de notável importância, dadas as 
habilidades que precisamos ter em situações 
específicas de interlocução, mais precisamente 
quando se trata da linguagem escrita. 
Por ressaltarmos tal modalidade, torna-se 
conveniente compreendermos que não só a 
divisão das sílabas, como também os demais 
elementos inerentes aos postulados gramaticais, 
estão submetidos a regras predeterminadas de 
composição. Em virtude desse aspecto é que o 
referido artigo tem por finalidade discorrer 
acerca de como se dá essa divisão. Assim, 
vejamos: 
 
* Os dígrafos “ch”, “lh”, “nh”, “gu” e “qu” 
pertencem a uma única sílaba. Observe: 
 
chu – va 
mo – lho 
guer – ra 
quei – jo 
ni – nho ... 
 
* As letras que formam os dígrafos “rr”, “ss”, 
“sc”, “sç”, “xs” e “xc” devem ser separadas. 
Note: 
car – ro 
pás – sa – ro 
nas – cer 
nas – ço 
ex – ce – to 
ex – su – dar ... 
 
* Ditongos e tritongos pertencem a uma 
única sílaba. Confira: 
U – ru – guai 
Pa – ra – guai 
col – mei – a (No que se refere a este vocábulo, 
devemos lembrar que ele perdeu o acento em 
virtude da nova reforma ortográfica) 
he – roi – co (Idem ao comentário anterior) ... 
 
* Os hiatos são separados em duas sílabas distintas. 
Atenha-se a alguns exemplos: 
di – a 
ca – de – a – do 
mú – tu – o ... 
 
* Os encontros consonantais que ocorrem em 
sílabas internas devemser separados, com exceção 
daqueles em que a segunda consoante é 
representada pelas letras “l” ou “r”. Constate: 
pra – to 
blu – sa 
as – tú – cia 
ad – mi – nis – trar 
ob – tu – rar ... 
Em se tratando de tais postulados, vale lembrar que 
alguns grupos consonantais que iniciam palavras 
não se separam. Entre eles, alguns casos 
representativos: 
 
pneu – má – ti – co 
gnós – ti – co... 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Consultando a gramática, descobrimos 
que dentre as partes que a constituem há uma 
que, por excelência, permite-nos tornar 
conhecedores da forma como se estruturam as 
palavras, levando em conta aspectos 
específicos, como é caso das flexões, por 
exemplo. Estamos fazendo referência à 
morfologia, obviamente, aquela responsável 
por nos apresentar acerca das dez classes 
gramaticais. 
Em se tratando delas, das classes gramaticais, 
um dos aspectos que lhes são inerentes diz 
respeito à flexão e não flexão das palavras, que, 
por sua vez, traduz os nossos objetivos ao travar 
essa importante discussão, por isso, iremos falar 
um pouco mais acerca das palavras variáveis 
e das palavras invariáveis. 
 
Essas classes podem ser: 
 Variáveis – São as que apresentam 
variações ou flexões em sua forma. 
 
 Invariáveis – São as que se apresentam 
sempre com a mesma forma. 
Observe, no quadro a seguir, a classificação 
geral das classes de palavras: 
 
Cabe, portanto, ressaltar que as palavras 
variáveis são aquelas que sofrem variações em 
sua forma, o que resulta nas chamadas 
desinências nominais de gênero e de número, 
bem como nas desinências verbais, de modo, 
tempo, número e pessoa. 
Assim, ao revelarmos acerca das 
desinências nominais, já que estamos fazendo 
referência à morfologia, equivale afirmar que 
elas se aplicam às classes gramaticais 
representadas pelo substantivo, artigo, adjetivo, 
pronome e numeral, haja vista que se 
classificam, gramaticalmente dizendo, como 
nomes. Dessa forma, nada melhor que 
analisarmos alguns exemplos, tornando nosso 
aprendizado ainda mais efetivo: 
Ele é um menino esperto – gênero masculino, o que 
nos permite concluir que há a ausência de desinência. 
Ela é uma garota esperta – Constatamos agora o 
gênero feminino e a desinência ―a‖. 
Mário é um rapaz educado – Em se tratando do 
número, afirmamos ser tal elemento demarcado no 
singular, bem como constatamos a ausência de 
desinência. 
Eles são uns rapazes educados – constatamos se 
tratar de um número plural associado à presença da 
desinência ―s‖. 
Agora, referindo-nos às desinências verbais, constata-
se que elas são representadas pelas desinências de 
modo e tempo (DMT) e pelas desinências de número e 
pessoa (DNP). Observemos então o exemplo que 
segue: 
Estávamos com muita saudade de todos vocês. 
Assim, infere-se que: 
- va – DMT - desinência modo-temporal indicando o 
pretérito imperfeito do modo indicativo. 
- mos – DNP – desinência número-pessoal indicando a 
primeira pessoa do plural (nós). 
Diante de tais elucidações, afirmamos que elas se 
aplicam às chamadas palavras variáveis. 
Para completar nossos estudos acerca do caso em 
questão cumpre afirmar que palavras invariáveis, como 
nos revela o próprio nome, são aquelas que não sofrem 
flexão nenhuma, demarcadas pelos advérbios, 
preposições, conjunções e interjeições. 
 
CLASSES DE PALAVRAS CLASSIFICAÇÃO E 
EMPREGO: 
 
As palavras são classificadas de acordo com as 
funções exercidas nas orações. 
Na língua portuguesa podemos classificar as 
palavras em: 
 Substantivo 
 Adjetivo 
 Pronome 
 Verbo 
 Artigo 
 Numeral 
 Advérbio 
 Preposição 
 Interjeição 
 Conjunção 
Português 
 
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É a palavra variável que denomina 
qualidades, sentimentos, sensações, ações, 
estados e seres em geral. 
Quanto a sua formação, o substantivo 
pode ser primitivo (jornal) ou derivado 
(jornalista), simples (alface) ou composto 
(guarda-chuva). 
Já quanto a sua classificação, ele pode 
ser comum (cidade) ou próprio (Curitiba), 
concreto (mesa) ou abstrato (felicidade). 
Os substantivos concretos designam 
seres de existência real ou que a imaginação 
apresenta como tal: alma, fada, santo. Já os 
substantivos abstratos designam qualidade, 
sentimento, ação e estado dos seres: beleza, 
cegueira, dor, fuga. 
Os substantivos próprios são sempre 
concretos e devem ser grafados com iniciais 
maiúsculas. 
Certos substantivos próprios podem 
tornar-se comuns, pelo processo de derivação 
imprópria (um judas = traidor / um panamá = 
chapéu). 
Os substantivos abstratos têm existência 
independente e podem ser reais ou não, 
materiais ou não. Quando esses substantivos 
abstratos são de qualidade tornam-se concretos 
no plural (riqueza X riquezas). 
Muitos substantivos podem ser 
variavelmente abstratos ou concretos, conforme 
o sentido em que se empregam (a redação das 
leis requer clareza / na redação do aluno, 
assinalei vários erros). 
Já no tocante ao gênero (masculino X 
feminino) os substantivos podem ser: 
 biformes: quando apresentam 
uma forma para o masculino e outra para o 
feminino. (rato, rata ou conde X condessa). 
 uniformes: quando apresentam 
uma única forma para ambos os gêneros. Nesse 
caso, eles estão divididos em: 
 epicenos: usados para animais 
de ambos os sexos (macho e fêmea) - albatroz, 
badejo, besouro, codorniz; 
 comum de dois gêneros: 
aqueles que designam pessoas, fazendo a 
distinção dos sexos por palavras determinantes - 
aborígine, camarada, herege, manequim, mártir, 
médium, silvícola; 
 sobrecomuns - apresentam um 
só gênero gramatical para designar pessoas de 
ambos os sexos - algoz, apóstolo, cônjuge, guia, 
testemunha, verdugo; 
Alguns substantivos, quando mudam de gênero, 
mudam de sentido. (o cisma X a cisma / o corneta X a 
corneta / o crisma X a crisma / o cura X a cura / o guia X 
a guia / o lente X a lente / o língua X a língua / o moral X 
a moral / o maria-fumaça X a maria-fumaça / o voga X a 
voga). 
Os nomes terminados em -ão fazem feminino 
em -ã, -oa ou -ona (alemã, leoa, valentona). 
Os nomes terminados em -e mudam-no para -a, 
entretanto a maioria é invariável (monge X monja, 
infante X infanta, mas o/a dirigente, o/a estudante). 
Quanto ao número (singular X plural), os 
substantivos simples formam o plural em função do final 
da palavra. 
 vogal ou ditongo (exceto -ÃO): 
acréscimo de -S (porta X portas, troféu X troféus); 
 ditongo -ÃO: -ÕES / -ÃES / -ÃOS, 
variando em cada palavra (pagãos, cidadãos, cortesãos, 
escrivães, sacristães, capitães, capelães, tabeliães, 
deães, faisães, guardiães). 
Os substantivos paroxítonos terminados em -ão 
fazem plural em -ãos (bênçãos, órfãos, gólfãos). Alguns 
gramáticos registram artesão (artífice) - artesãos e 
artesão (adorno arquitetônico) - artesões. 
 -EM, -IM, -OM, -UM: acréscimo de -NS 
(jardim X jardins); 
 -R ou -Z: -ES (mar X mares, raiz X 
raízes); 
-S: substantivos oxítonos acréscimo de -ES (país X 
países). Os não-oxítonos terminados em -S são 
invariáveis, marcando o número pelo artigo (os atlas, os 
lápis, os ônibus), cais, cós e xis são invariáveis; 
-N: -S ou -ES, sendo a última menos comum (hífen X 
hifens ou hífenes), cânon > cânones; 
-X: invariável, usando o artigo para o plural (tórax X os 
tórax); 
-AL, EL, OL, UL: troca-se -L por -IS (animal X animais, 
barril X barris). Exceto mal por males, cônsul por 
cônsules, real (moeda) por réis, mel por méis ou meles; 
IL: se oxítono, trocar -L por -S. Se não oxítonos, trocar -
IL por -EIS. (til X

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