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TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM Reformulação devido à Pandemia COVID-19 SUMÁRIO 1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ................................3 1.1 Classificação e composição dos resíduos ...................................................................................3 1.2 Manejo dos resíduos......................................................................................................................6 1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum .............................................................................7 1.4 Segregação na origem. .................................................................................................................8 1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS. .......................9 1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário.................................9 1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos) ..................................................................... 10 1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos. ......................................................................................... 10 1.9 Coleta e transporte externo ......................................................................................................... 11 2. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 12 3 ATIVIDADE 01 1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1.1 Classificação e composição dos resíduos A RDC/Anvisa nº 222/2018 declara que os resíduos de serviço de saúde podem ser subdivididos em cinco diferentes grupos: Figura 1: Classificação de acordo com a RDC 222. 1.1.1. INFECTANTES A1 - Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados, meios de cultura e instrumentais para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Resíduos resultantes de atividades de vacinação com microrganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas e seringas. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com classe de risco 45, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemoderivados rejeitados por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre. A2 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de 4 serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou a confirmação diagnóstica.- Resíduos contendo microrganismos com alto risco de transmissibilidade e alto potencial de letalidade. A3 - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, e não tenha havido requisição pelo pacienta ou por familiares. A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. Filtros de ar ou gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde não contendo sangue ou líquidos corpóreos; resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológicos, peças anatômicas e outros resíduos provenientes de animais não submetidos à inoculação de microrganismos; bolsas transfusionais vazias ou com volume residual. - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismos, bem como suas forrações. A5 - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes, e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. 1.1.2. QUÍMICOS Grupo B - Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Estes podem ser divididos em: Perigosos: Apresentam características de toxidade, reatividade, inflamabilidade e/ou corrosividade, já descritas anteriormente. Não perigosos: Resultantes das atividades laboratoriais de estabelecimentos de prestação de serviços de saúde que não apresentam características de toxicidade, reatividade, inflamabilidade e/ ou corrosividade, enquadrando-se no grupo D. A periculosidade é 5 avaliada pelo risco que esses compostos representam à saúde ou ao meio ambiente, levando em consideração as concentrações de uso. Como exemplos de resíduos perigosos, temos as soluções de brometo de etídio, diaminobenzidina (DAB), formol e fenol-clorofórmio, cianetos, solventes contendo flúor, cloro, bromo ou iodo, benzenos e derivados e soluções contendo metais, como chumbo, mercúrio, cádmio, etc. De modo geral, nos rótulos dos produtos químicos existem símbolos impressos que dão ideia da periculosidade do produto. Em produtos fabricados antes de 1990, os símbolos podem não estar impressos. Informações sobre as características de cada produto podem ser encontradas nas Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR 2657/98 e ou no site dos fabricantes. A FISPQ não se aplica aos produtos farmacêuticos e cosméticos. 1.1.3. RADIOATIVOS Grupo C - Rejeitos radioativos; resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de saúde, laboratórios de análises clínicas se serviços de medicina nuclear e radioterapia que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. É importante ressaltar que não há a geração de resíduos desse grupo em nenhum setor do Hospital de Clínicas. 1.1.4. COMUM Grupo D - Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como Resíduos Infectantes do grupo A; Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 6 Resto alimentar de refeitório; Resíduos provenientes das áreas administrativas; Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; Resíduos de gessoprovenientes de assistência à saúde. 1.1.5. PERFUROCORTANTES Grupo E - Resíduos perfurocortantes: caracterizados pelos objetos escarificantes, perfurantes ou cortantes, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. Pertencem a este grupo: agulha, ampola, pipeta, lâmina de bisturi e vidro, etc. 1.2 Manejo dos resíduos O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, que corresponde às etapas de acordo com o fluxograma apresentado abaixo: Figura 2: Etapas do manejo de resíduos do HC. Geração e segregação: a separação correta e criteriosa permite o tratamento diferenciado, a racionalização de recursos despendidos, além de facilitar a reciclagem. Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode ser contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento, bem como um aumento dos custos a ele associados. 7 Manuseio, acondicionamento e armazenamento: o manuseio e o acondicionamento correto dos resíduos possibilitam a maximização das oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que determinados resíduos podem ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta. Coleta, transporte, destinação e disposição final: são etapas que requerem muita atenção no processo de gerenciamento por apresentarem riscos quanto à alteração da qualidade dos resíduos gera- dos, podendo ser alterada a classe, caso os resíduos sejam misturados. É preciso estabelecer mecanismos de controle para permitir a rastreabilidade e monitoramento das quantidades geradas, podendo influenciar nos custos para tratamento e disposição final. 1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum Apesar dos resíduos de serviços de saúde representarem uma pequena parcela do total de resíduos sólidos gerados, os mesmos apresentam características peculiares causadas pelos fatores que influenciam a geração, o que resulta em uma heterogeneidade que traz como consequência para o seu gerenciamento uma maior preocupação com o risco que estes resíduos representam ao homem e ao meio ambiente, assim, faz-se necessário elaborar um trabalho que busque a redução e minimização dos resíduos na etapa de geração. A minimização de resíduos é entendida como uma forma de reduzir e recuperar os resíduos gerados. No caso de estabelecimento de saúde a minimização do risco que os resíduos representam é um fator importante e é conseguida através da segregação na origem e de um manejo adequado, tal como: Não reutilizar ou reciclar resíduos infectante; Adotar procedimentos de aquisição de produtos com previsão de redução de RSS ou com possibilidade da aplicação da Logística Reversa (Lei 12.305/10), que foi instituída pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), definindo princípios, objetivos e instrumentos, bem como diretrizes, relativas à gestão e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, em âmbito nacional; Reutilizar sempre que possível os resíduos químicos perigosos produtivos ou ainda substituir o processo gerador por outro que gere 8 resíduos menos perigosos ou reaproveitáveis; Reduzir sempre que possível a toxidade e a quantidade de resíduos químico; Evitar a alteração das características dos resíduos químicos por solução, dissolução ou mistura com outros resíduos que venha a comprometer seu tratamento, sua recuperação ou sua reutilização; Segregar, para fins de reciclagem, alguns componentes inertes de resíduos comuns que não tenham entrado em contato com pacientes ou ambientes considerados contaminados; Manter para resíduos comuns recicláveis as características de componentes inertes, separando os componentes recicláveis na origem com manipulação correta e segura; - Separar, transportar e armazenar os componentes recicláveis conforme instruções da RDC Anvisa nº 222 e Resolução CONAMA nº 358. 1.4 Segregação na origem. Capacitar os funcionários que atuem diretamente na geração dos resíduos, para segregar, conforme classificação vigente no momento e local de sua geração, acondicionando-os de acordo com as instruções da RDC Anvisa nº 306 e do CONAMA, nº 358; Classificar e separar em recipientes ou embalagens recomendadas pelas normas técnicas, cada grupo de RSS gerados; Considerar como resíduos infectante na sua totalidade os resíduos sólidos que contenham sangue e líquidos corpóreos, assegurando a sua devida segregação; Separar os resíduos infectantes em recipientes identificados como “resíduos infectante”; Separar os resíduos químicos, identificando cada embalagem como “resíduos tóxicos”, e outros RSS que necessitem de tratamentos diferenciados; Separar na origem os componentes inertes de resíduos comuns com possibilidade de reciclagem, em recipientes apropriados e identificados, 9 transportando-os de forma segura e estocando-os corretamente no abrigo de recicláveis; Capacitar os funcionários responsáveis pela limpeza e higienização quanto aos procedimentos de identificação, classificação e manuseio dos RSS, bem como o uso de EPI´s ao manusearem qual- quer grupo de RSS, conforme especificações da RDC Anvisa nº 306, da Resolução nº 358 do CO- NAMA e NBR ABNT 12010. 1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS. Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada tipo de resíduo. Os recipientes de acondicionamento existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para vedação. Os resíduos líquidos devem ser acondiciona- dos em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante. Os resíduos gerados são colocados em contêineres apropriados e estanques, restritos aos abrigos temporários/expurgos, não sendo permitido que os sacos, sejam dispostos diretamente ao chão, para sua posterior coleta em carrinhos destinados a essa finalidade, direcionada ao abrigo externo, até que seja retirado pela empresa responsável pelo tratamento e destinação final. 1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário Transporte Interno - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a finalidade de apresentação para a coleta. Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em recipientes específicos a cada grupo de resíduos. 10 Armazenamento temporário - Guarda temporária dos recipientes contendo os resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. 1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos) O armazenamento externo é feito em um local muitas vezes denominado de abrigo de contêineres de resíduos e consiste na guarda dos recipientes de resíduos até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso facilitado para os veículos coletores e próximo ao imóvel. No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de resíduos fora dos recipientes ali estacionados, os RSS devem permanecer dentro de contêineres fechados com tampas. Essas instalações para transferência de resíduos, quando forem necessárias, deverão ser licenciadas pelos órgãosde meio ambiente, em conformidade com a legislação pertinente, de forma a garantir a proteção do meio ambiente e da saúde pública. O abrigo de contêineres de resíduos deve ser construído em local afastado do corpo da edificação e das divisas vizinhas, possuir, no mínimo, um ambiente cercado e separado em três boxes para atender o armazenamento de resíduos do Grupo A (Resíduos Biológicos), Grupo B (Resíduos Químicos) e Grupo D (Resíduos Comuns), separadamente. 1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos. Verificar os roteiros de coleta; Identificar os fluxos, horários; Levantar e sistematizar as características da coleta diante dos tipos de resíduos; Verificar a compatibilidade de horários de coleta com a entrega de roupa, alimentos e fluxo de pessoas. 11 1.9 Coleta e transporte externo Trata-se da coleta e transporte dos resíduos nos pontos de geração até o abrigo temporário ou o abrigo externo. O transporte interno dos RSS deve ser realizado atendendo a rota e a horários previamente definidos, em coletor identificado. O coletor utilizado para transporte interno deve ser constituído de material liso, rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados. 12 2. REFERÊNCIAS RDC 222/2018/anvisa - Ministério da Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf>. Acesso em: 30 out. 2021. RESÍDUOS sólidos – Classificação. Analitica QM Cresiduos. Disponível em: <https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004- Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2021. TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM Reformulação devido à Pandemia COVID-19 SUMÁRIO 1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE .......................3 ATIVIDADE 02 1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE Idoso de 83 anos, tabagista, hipertenso, dislipidêmico, em uso irregular de medicações, deu entrada no setor de emergência, com hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia, sendo diagnosticado imediatamente pelo médico do plantão, com acidente vascular encefálico isquêmico. Recebeu atendimento de emergência, realizando de imediato, tomografia de crânio, mantido em leito com cabeceira elevada, oxigenoterapia conforme orientação médica, antitrombóticos, e cuidados de médicos e de enfermagem semi-intensivos. Respondendo satisfatoriamente ao tratamento medicamentoso e aos cuidados de enfermagem. Recebeu nas 24 horas seguintes cuidados multidisciplinares, como da nutricionista e do fisioterapeuta, evoluindo bem a cada 24 horas de tratamento. Permanecendo, porém, ainda a sequela de disfagia, sendo compensada com a introdução da sonda nasoenteral para dieta e medicação. Mesmo recebendo cuidados multidisplinar, o paciente não consegue deglutir satisfatoriamente nem dieta pastosa, sendo a conduta mais indicada à introdução da sonda nasoenteral para manter as necessidades energéticas (aporte nutricional) do paciente e minimizar risco de perda de peso acentuada e de bronca aspiração por alimentos por via oral. Durante o período em que o paciente não e consegue deglutir corretamente, e a sonda ainda está inserida, não é aconselhado o uso de deita por via oral, devidos aos riscos de bronca aspiração. Pacientes acamados e inda com uso de sondas, precisam de cuidados especiais, para prevenir complicações como infecções e bronco aspirações. Nesse caso, os familiares devem ser treinados/orientados sobre os principais cuidados como; sempre e antes de administrar a dieta, devem elevar a cabeceira do paciente, aspirar o conteúdo gástrico, pela a sonda, para conferir a posição correta da sonda e verificar se o paciente tem tolerância a dieta administrada anteriormente e, após a administração da dieta lavar a sonda com mais ou menos 50ml água filtrada e esperar até 30 minutos para baixar a cabeceira do paciente, e assim evitar complicações do tipo bronco aspiração e pneumonia aspirativa por exemplo. Indivíduos em uso de sondas, mesmo conscientes, podem apresentar intercorrências como, retirada acidental da sonda, desenvolvimento de febre e alterações gastrointestinais, como diarreia, vômitos e distensão abdominal. Esses casos precisam de intervenções/cuidados médicos imediatos, para evitar que evoluam com complicações. Nessas intercorrências, o serviço de urgência e emergência SAMU 192, pode ser acionado, é o paciente pode ser encaminhado até uma UBS ou para uma Unidade de Pronto Atendimento, dependo do caso e do quadro clinico do momento, contudo, todas essas intercorrências precisam de cuidados médicos e de enfermagem. O objetivo desse retorno consistirá em uma avaliação do estado geral do paciente, inclusive na manutenção ou retirada da sonda nasoenteral, a depender da resposta clínica do paciente nesse período, em face ao tratamento e aos cuidados realizados nesses dias. TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM Reformulação devido à Pandemia COVID-19 SUMÁRIO 1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL.......................................................................................................3 2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR 3 2.1 Sonda enteral ...........................................................................................................3 2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral .....................................................5 2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta ...........................................................7 2.4 Dietas enterais caseiras ...........................................................................................8 2.5 Dietas enterais industrializada ..................................................................................9 2.6 Administração com seringa (bolus) ......................................................................... 11 2.7 Administração com equipo ..................................................................................... 11 3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 13 3 ATIVIDADE 03 1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL Paciente idoso de 83 anos, tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além disso, faz uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu um acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando sequelas como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Recebeu atendimento médico de e enfermagem, tendo uma resposta favorável ao tratamento, sendo avaliado por uma equipe multidisciplinar para recebimento de alta, para domicílio, ainda com uso de sonda nasoenteral. Nesta etapa de preparação da alta, o paciente deverá receber uma avaliação completa, do médico assistente, que orientará quanto ao uso das medicações em domicilio, das possíveis intercorrências e da necessidade de acompanhamento ambulatorial, do fisioterapeuta, quanto a necessidade de fisioterapias posteriores, da nutricionista, que irá orientar quanto a composição e volumes da dieta e, orientação dos familiares quantos aos cuidados com o paciente em domicilio. Esses cuidados estão relacionados desde higiene pessoal do paciente, sobre a administração dos medicamentos no domicilio e aos cuidados com a sando nasoenteral, inclusive com a administração de dietas. O enfermeiro tem um papel primordial em todas essas etapas, pois ele acompanha todos os demais profissionais,reforçando e complementados suas orientações e, ainda pelas últimas etapas do procedimento de alta, como orientar os familiares sobre os cuidados com o paciente, na administração dos medicamentos, higiene pessoal, cuidados na administração da dieta e com a sonda e outros que se fizerem necessários. 2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR 2.1 Sonda enteral A sonda nasoenteral é um tubo de silicone usado para alimentação quando o alimento não pode passar pelo trajeto normal. É instalado por via nasal ou oral (nariz 4 ou boca) e chega até o estômago ou intestino, depende da indicação do paciente. Em caso de obstrução (entupimento), rachadura, furo, perda ou saída parcial da sonda, o cuidador deverá comunicar o SAD ou outro serviço que lhe for indicado, guardando a sonda, lavada com água e sabão e seu guia metálico, para que o enfermeiro verifique se podem ser reaproveitados. A sonda deve ser fixada à pele com uma fita adesiva hipoalergênica ou esparadrapo, para evitar que seja retirada acidentalmente ou que se desloque para fora do estômago ou intestino. Observe a marca no local que a sonda começa a aparecer fora do nariz para monitorização do seu posicionamento. Tomar cuidado especial no horário do banho. A fixação deve ser trocada quando estiver suja ou solta; Retire a fixação antiga (cuidado para não puxar a sonda junto), limpe o nariz com água e sabão, seque bem e sem friccionar; Fixe a sonda sem passar na frente dos olhos ou da boca; A sonda não deve ficar dobrada, nem puxar a narina; Em caso de vermelhidão ou machucado na pele, fixar a sonda em outro local e comunicar a equipe de enfermagem para avaliar o machucado. 5 Por ser muito fina a sonda pode entupir facilmente, impossibilitando a administração da dieta enteral. Para evitar este problema o cuidador deve injetar com uma seringa 20 ml de água filtrada ou fervida (já em temperatura ambiente) na sonda, antes e após a administração da dieta ou de medicamento, realizando a lavagem da sonda. Observar os cuidados com a administração de medicamentos, em caso de sentir alguma obstrução deve injetar 20 ml de água filtrada em jato. Comunicar a equipe de enfermagem para que possam avaliar a sonda. 2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral Manter o paciente sentado ou com travesseiros nas costas para receber a dieta. Nunca administre a dieta com o paciente deitado para evitar vômitos e o risco de pneumonia. O paciente deverá estar em postura mais elevada durante toda a infusão da dieta e 30 minutos após termino. Infundir a dieta lentamente por gotejamento (por meio de frasco acoplado ao equipo), gota a gota, para evitar diarreia, distensão abdominal, vômitos e má absorção. Para facilitar a descida da dieta, o frasco pode ser pendurado em ganchos, prego ou suporte de vasos (60 cm acima da cabeça). Deve-se fracionar a dieta durante o dia, o volume em cada horário, não ultrapassando o volume de 300 ml por vez. 6 Após administrar cada frasco da dieta, correr pela sonda cerca de 20 ml de água filtrada ou fervida (temperatura ambiente) para evitar acúmulo de resíduos e entupimento da sonda. Manter a pinça da sonda fechada, quando não estiver em uso. Após o preparo da dieta caseira, esta deverá ser guardada na geladeira e retirada somente a quantidade que for utilizar, 40 minutos antes do horário estabelecido. A dieta, portanto, deverá ser oferecida ao paciente em temperatura 7 ambiente. Não aquecer a dieta em banho-maria ou em micro-ondas. Siga corretamente os horários prescritos. Evite “pular” horários de administração e não aumente o volume do próximo horário. Antes de administrar a dieta, verifique seu aspecto, cheiro e cor. 2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta Lavar sempre as mãos antes de manipular qualquer alimento, manter as unhas curtas e limpas. Separar um pano de prato somente para secar as mãos. Higienizar o local (superfície de trabalho) onde será preparada as dietas com sabão ou detergente neutro e água. Em seguida, passar álcool de uso doméstico nas superfícies de trabalho. Reservar os utensílios somente para o preparo da dieta. 8 Lavar muito bem copo de liquidificador, desmontando-o e lavando peça por peça separadamente. Instrumentos de plásticos, de vidro, de acrílico e de borracha, após lavados com água e detergente neutro podem ser deixados numa solução de cloro, própria para desinfecção de alimentos e utensílios. Seguir a diluição em água limpa recomendada pelo fabricante para alimentos e/ou utensílios (tipo mamadeiras). Preparo da solução de cloro - diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 litro de água (nesta ordem). Lembre-se: a higiene é fundamental no manuseio da dieta, do equipo e da sonda/ostomia. 2.4 Dietas enterais caseiras No caso de leite “enriquecido” (acrescido de outros ingredientes) tem que deixar a preparação homogênea, sem grumos. Peneirar se necessário (peneira de malha fina). 9 Administrar a preparação fria. No caso de sopa, cozinhe em água na quantidade suficiente. Acrescentar as verduras (folhas) somente no final do cozimento. Liquidificar com a própria água do cozimento e peneirar. Deixar a preparação homogênea (sem grumos ou pedaços). Se necessário adicionar mais água. Deixe a preparação esfriar antes de administrar. Pode-se colocar o recipiente com a sopa dentro de outra vasilha com água limpa e fria para acelerar o resfriamento; Cuidado com a consistência da preparação, pois é importante para que se possa administrar a dieta normalmente, não a deixar espessa e nem rala demais. O ideal é preparar a refeição minutos antes da administração. Quando não for possível preparar a refeição no máximo para o mesmo dia, armazenar em geladeira, retirar de 40 min a 01 hora antes da administração. Não esquente em banho-maria, micro-ondas ou qualquer outro processo de aquecimento. Em caso de diarreia, retirar o açúcar, as folhas (verduras), diminuir o gotejamento da dieta e comunicar a equipe de enfermagem. 2.5 Dietas enterais industrializada Verificar a integridade da embalagem fechada e a data de validade. 10 Armazenar as dietas fechadas em local apropriado, em temperatura ambiente, longe da luz solar direta, em lugar fresco e seco. Utilizar sempre a dieta que estiver mais próxima do vencimento. Antes de abrir o cuidador deve lavar a embalagem (lata/pote) fechada com água e sabão/detergente neutro e secar. Anotar a data e hora de abertura. O ideal é preparar a dieta imediatamente antes do horário correspondente à administração. Caso seja necessário aguardar o horário de administração, armazenar a dieta na geladeira. Pode-se até preparar de uma só vez mais de uma etapa de dieta, para um outro período do dia, mas sempre armazenando em geladeira após o preparo. 11 Em geral a dieta enteral industrializada, após preparada (no caso de dietas em pó) ou após aberta (no caso de dietas líquidas) tem validade de 24 horas, desde que armazenada em geladeira no fundo da primeira prateleira. Neste caso, a etapa (volume correspondente ao horário de administração) de dieta deverá ser retirada da geladeira de 40 min a 01 hora antes da administração, deixando em temperatura ambiente num espaço reservado, protegido do calor. 2.6 Administração com seringa (bolus) Encha uma seringa de 20ml com a dieta. Tire a tampa que fecha a sonda. Conecte a seringa à sonda. Injete lentamente. Repita a operação até o término da dieta. Aspire 20ml de água com a seringa e injete na sonda para limpá-la. Tampe a sonda. 2.7 Administração com equipo Conecte o equipo ao frasco. Pendure o frasco no gancho. Abra a pinça ou rolete para encher o equipo de dieta e, em seguida, fecheo rolete. Conecte o equipo à sonda. 12 Abra a pinça ou rolete regulando o gotejamento (a dieta deverá pingar gota a gota, conforme prescrição da nutricionista/medico). Ao término da dieta injete 20ml de água na sonda, com uma seringa, para limpar. Na suspeita da sonda estar fora do local, não administrar dieta. Entre em contato com o enfermeiro assistente. Cuidado ao barbear o paciente caso a sonda esteja fixada na bochecha, para não cortar a sonda. 13 3. REFERÊNCIAS Nutrição Enteral Domiciliar: Orientações e cuidados (Parte 1). (s.d.). Acesso em 15 de Novembro de 2021, disponível em BLOG NUTRIÇÃO E SAÚDE: https://prodiet.com.br/blog/2019/05/28/nutricao-enteral-domiciliar-orientacoes-e- cuidados/ Orientacoes para o cuidado com o paciente no ambiente familiar. (s.d.). Acesso em 10 de Novembro de 2021, disponível em Portal Arquivos: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/maio/11/Orientacoes-para-o- cuidado-com-o-paciente-no-ambiente-familiar.pdf TRABALHO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO I DO CURSO DE ENFERMAGEM Reformulação devido à Pandemia COVID-19 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE ..............................................3 ATIVIDADE 04 1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE QPUI=? THE=? KMUI= 40 THE= (3x10) + (7x18) THE= 30 + 126 THE= 156 Horas de enfermagem TOTAL DE HORAS UTI= 101 3PCT = PCST 7PCT = PCTI CH = 40 Hrs 8 Enfermeiros; 22 Técnicos; 30 Dias; 5 Pct.; 140 Altas; 10 Óbitos. QPUI= 156 x 0,2012 QPUI= 31,38 31 _________ 100% X __________ 52% 100X= 31x 52 X= 1.612/100 X= 16,12 Enfermeiros: 16 Tec. Auxiliares: 15 Tabela 1 - Descrição comparativa do quadro atual de profissionais da UTI-A e o quadro dimensionado: Tempo médio de permanência da UTI-A: Tempo médio de permanência = (pacientes-dias em determinado período / saídas nesse mesmo período) x 100 R= TMP= 5/150x100 TMP= 3,333 DIAS Índice de giro de rotatividade da UTI-A: Giro de rotatividade = número de saídas durante o período / número de leitos nesse mesmo período. R= GR= 150/10 GR= 15 Taxa de mortalidade da UTI-A: Número total de óbitos de pacientes internados na UTI/ Número total de altas da UTI. R= TXM= 10/140 TXM= 0,071 UTI-A Km(h) Total de Horas de Enferma- gem (THE) Quadro de Pessoal Di- mensiona- do (QP) Distribuição de QP Di- mensionado por catego- ria Quadro de Pessoal atual Déficit de Profissio- nais Enf. Téc/ Aux. Enf. Téc/ Aux. Enf. Téc/ Aux. 40 Hrs 0,2012 156 31 16 15 8 22 +8 -7 TXM= 0,071/100 TXM= 7,1% Capacitações necessárias: - Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) - Humanização na Unidade de Terapia Intensiva - Segurança do Paciente A educação continuada é a melhor forma de aprimorar as habilidades adquiridas no decorrer do período acadêmico, e é a principal ferramenta para capacitação e qualificação dos profissionais. Sendo a mesma de extrema importância na vida e cotidiano do profissional de saúde e de sua equipe, disponibilizando um melhor atendimento para o paciente e lhe transmitindo uma maior segurança e confiança. PLANO DE ENSAIO Tipo de Ensino Metodologia Objetivo de Avaliação Treinamento Metodologia Ativa: Aprendizagem Baseada em Problemas (ABProb) Aprimorar conhecimentos e orientar melhores formas de ações relacionadas a área de atuação. Simulação Metodologia Ativa: Aprendizagem Baseada em Projetos (ABProj) Incentivar a curiosidade e a busca por novos meios de melhoria, visando um maior crescimento profissional. Seminário Pesquisa-ação Investigar, abordar e responder perguntas, dúvidas e problemas relacionadas a área de atuação. Tucuruí-PA 2021 EMERSON COSTEIRA VIANA RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM Tucuruí-PA 2021 RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM ENFERMAGEM Relatório de Estágio em Enfermagem apresentado como requisito parcial para a integralização curricular. Orientador: Lucio Mauro Rocker dos Santos EMERSON COSTEIRA VIANA SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ................................................................ 6 2.1. ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM .............................................................................................. 6 2.2. APRESENTAÇÃO DAS AÇÕES GERENCIAIS DO ENFERMEIRO.................................................................................. 7 2.3. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................... 8 2.4. GESTÃO DE MATERIAIS ............................................................................................................................. 9 2.5. ATIVIDADES ASSISTENCIAIS DO ENFERMEIRO..................................................................................................10 2. 5. 1. Atividades Assistenciais ........................................................................................................10 2.6. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS ...........................................................................................................................11 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 15 4. REFERÊNCIAS................................................................................................. 16 4 1. INTRODUÇÃO O Estágio Curricular I tem como objetivo o desenvolvimento das atividades dos alunos, no campo gerencial e no cuidado, induzindo o aluno a assumir a responsabilidade dos cuidados prestados, adquirindo uma consciência profissional mediante a adoção de ações e atitudes corretas de educação na Instituição e fora desta, foi realizado na Maternidade Municipal de saúde Doutor Augusto Santos de Almeida. Na unidade é realizado o atendimento à mulher antes, durante e depois do parto até sua alta. Foi vivenciado como acadêmico de enfermagem o cuidado integral a puérperas, recém-nascidos e gestantes de alto de risco na Maternidade. Os partos na unidade acontecem de duas formas: parto normal e parto Cesário. Executei diferentes ações como, orientações em relação à amamentação, realização do teste do pezinho, curativos, coleta de sangue para exames laboratoriais, banhos em recém- nascidos, admissão e encaminhamentos de pacientes, visita de enfermagem, passagem de plantão, dentre outros. O Estágio Curricular Supervisionado, indispensável na formação de docentes nos cursos de licenciatura é um processo de aprendizagem necessário a um profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e deve acontecer durante todo o curso de formação acadêmica, no qual os estudantes são incentivados a conhecerem espaços educativos entrando em contato com a realidade sociocultural da população e da instituição. (CASTRO) Além disso, o aprendizado é muito mais eficiente quando é obtido através da experiência; na prática o conhecimento é assimilado com muito mais eficácia, tanto é que se torna muito mais comum ao estagiário lembrar-se de atividades durante o percurso do seu estágio do que das atividades que realizou em sal a de aula enquanto aluno. (CASTRO) A estrutura é de baixa complexidade. A mesma é dividida por setores: centro obstétrico, centro cirúrgico e alas de internação A e B, contendo 09enfermarias, sendo a ala A onde se realiza internação por infecção puerperal, abortamento, infecção do trato urinário, puérperas de parto normal e cesariano juntamente com seus RNs. Na ala B atendem-se cirurgias eletivas, possui sala da direção, posto de enfermagem, sala de ultrassom, setor de serviço social que é responsável pelo documento do nascido vivo, sala de higienização do RN, sala de pré-parto, sala de avaliação da 5 gestante, sala de higienização do RN, expurgo, farmácia, repouso do médico, repouso do enfermeiro e repouso do técnico enfermagem. A equipe multiprofissional conta com médicos ginecologistas, pediatra, anestesista, nutricionista, fonoaudiólogo, fisioterapeuta, enfermeiro, assistente social e técnico de enfermagem. O grupo foi composto por cinco acadêmicos com a supervisão da enfermeira preceptora. Ao chegar no hospital fizemos a visita as alas para conhecer o espaço, em seguida a preceptora explicou as tarefas realizadas por cada funcionário, e explicou como funciona o atendimento quando o paciente chega até sua alta. Diante disso tudo, pude compreender que o trabalho do enfermeiro dentro da instituição é de suma importância, pois em todos as alas cada enfermeiro tem uma função que faz com que a instituição funcione de forma organizada e eficiente, além disso pude perceber que é essencial que esse profissional esteja altamente capacitado com o conhecimento apto ao seu trabalho. O período de estágio supervisionado proporciona, aos discentes, a experiência de colocar em prática o conhecimento teórico adquirido durante a trajetória acadêmica, além disso, analisamos os pontos que precisam ser aperfeiçoados dentro da unidade, de acordo com as potencialidades e fragilidades da comunidade, traçando metas para solucionar alguns problemas encontrados. (CASTRO) 6 2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 2.1. Organograma do Serviço de Enfermagem A área da maternidade possui recepção, sala de admissão, acolhimento, consulta de enfermagem, consultórios médicos, sala de pré-parto, de parto e centro cirúrgico e alas da enfermaria para acompanhamento e cuidados de enfermagem, copa e banheiros para o público e de servidores, também se encontram o arquivo, e almoxarifado. 7 2.2. Apresentação das Ações Gerenciais do Enfermeiro O papel do enfermeiro na unidade de emergência consiste em obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas vitais. (MK, 1980) A gerencia de enfermagem engloba tanto a do cuidado direto ao cliente internado e as ações/atividades inerentes a assistência indireta. A heterogeneidade da prática de enfermagem, qual seja, a imprecisão do objeto de trabalho dos enfermeiros, particularmente às múltiplas faces de sua dimensão gerencial. (PEDUZZI e HAUSMANN, 2004) Na maternidade, o enfermeiro gerencia o cuidado de modo a facilitar a assistência de enfermagem oferecida à parturiente, ao bebê e aos familiares. Tanto nesse contexto como nas demais unidades de cuidado, utiliza-se ferramentas gerenciais que são capazes de auxiliar na organização, planejamento, coordenação, delegação ou prestação dos cuidados, supervisão, previsão e provisão de recursos, capacitação da equipe, desenvolvimento de medidas educativas com a família, interação com outros profissionais, além de ocupar espaços de articulação e negociação, permitindo a implementação de melhorias do cuidado. (COPELLI, , et al., 2017) Na clínica médica é responsável pelos cuidados que exigem maiores níveis de conhecimento científico e técnico; prescreve medicamentos estabelecidos na unidade de saúde; prepara os pacientes para o atendimento médico; cuida pessoalmente de pacientes que estejam em nível crítico de saúde, como os internados em Unidades Intensivas de Tratamento (UTI); realiza procedimentos nos pacientes (sondagem vesical, inserção de cateter central de inserção periférica, sondagem orogástrica); avalia feridas e escolhe o tipo de curativo a ser utilizado; realizar diagnósticos de enfermagem e prescrições de enfermagem; prestação de assistência durante o parto. (Conheça a função de cada tipo de profissional de enfermagem, 2016) No momento da intervenção cirúrgica, o profissional de enfermagem tem a função de oferecer ajuda ao cirurgião com os instrumentais utilizados. Ainda, é sua responsabilidade recolher biópsias que serão posteriormente analisadas e esterilizar as indumentárias de toda a equipe de cirurgia. (SAÚDE, 2020) As tarefas do enfermeiro permanecem no pós-cirúrgico. Afinal, ele precisa monitorar as condições de saúde do paciente, observando qualquer sintoma 8 incomum e realizando o controle dos sinais vitais. Outros cuidados são necessários, como a ajuda na higiene pessoal e a realização de troca de curativos. (SAÚDE, 2020) 2.3. Recursos Humanos A gestão de recursos humanos é uma das dimensões do processo de trabalho do enfermeiro que exige constante atualização de conhecimentos, habilidades e atitudes especificas para coordenação do cuidado em enfermagem eficiente, eficaz e de resolutividade. Para tanto, é essencial a atualização do enfermeiro nas teorias e nos saberes específicos que fundamentam a prática profissional numa perspectiva crítico-reflexiva e de transformação do processo de trabalho gerencial. (73043 - Gestão de Recursos Humanos em Enfermagem) No cotidiano das instituições hospitalares os enfermeiros assumem de forma compartilhada atividades gerenciais e assistenciais, desempenhando papel central nos sistemas de saúde e no atendimento de indivíduos e família, participando de ações relacionadas ao gerenciamento de recursos, atendimento das demandas da equipe, do paciente e família. Assim, o trabalho do enfermeiro e da enfermagem, tem sido um facilitador dos processos organizacionais e do desempenho da equipe de saúde. (MAGALHÃES, RIBOLDI e DALL’AGNOL, 2009) A atuação do enfermeiro na captação de pessoal para o hospital é restrita à contratação de profissionais de enfermagem. Enfermeiros assistenciais informam à Coordenadora de Enfermagem a necessidade de novos profissionais que, por sua função, os solicita à diretoria, cabendo a esta autorizar ou não. O setor de Recursos Humanos pré-seleciona candidatos a partir do banco de currículos, a Coordenadora de Enfermagem realiza entrevistas e define quem será contratado. Entretanto, os enfermeiros assistenciais, apesar de trabalharem diretamente com os profissionais no cuidado ao paciente, não participam do processo e nem da definição do perfil desejado, sua participação se restringe à identificação das necessidades da enfermagem. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 2016) A captação e contratação das coordenadoras de enfermagem são feitas pela diretoria, que concentra todo o processo, devido à função estratégica do cargo para alcance dos objetivos e metas institucionais. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 2016) No processo de internalização, o enfermeiro assistencial favorece a socialização, apresentando o ambiente de trabalho, a equipe, acompanha e treina 9 o funcionário novato visando criar um ambiente de trabalho favorável que minimize o absenteísmo, turnover e doenças ocupacionais. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 2016) O enfermeiro, em seu papel de líder, deve desenvolver competências na gestão de conflitos e a vivência de desenvolvimento de habilidades para liderar e gerenciar diversas atividades, abrangendo o gerenciamento da equipe de enfermagem, a fim de garantir uma qualidade no atendimento assistencial e saúde organizacional. Para assegurar a qualidade, é imprescindível que o enfermeiro tenha como habilidade a capacidade de comunicação, observação, escuta, senso crítico e a empatia para vislumbrar todas as faces de um conflito. (TEIXEIRA, SILVA eDRAGANOV, 2018) O mediador de conflito deve ser imparcial, flexível, mantendo a confidencialidade a fim de ser efetivo nessas situações. O gerenciamento de conflito feito pelo enfermeiro gestor deve ter aplicação de quatro estratégias: dominação, acomodação, compromisso e solução interativa dos problemas, de acordo com cada situação. (TEIXEIRA, SILVA e DRAGANOV, 2018) A escala de atribuições é a divisão das atividades de enfermagem diária e, em cada turno, entre os elementos da equipe de enfermagem com a finalidade de prestar assistência com qualidade. Ela deve ser organizada de modo a evitar sobrecarga e ou a ociosidade dos membros da equipe. 2.4. Gestão de Materiais Os enfermeiros ao prestarem a assistência à saúde utilizam recursos materiais, cabendo a eles a competência e responsabilidade pela administração de materiais em suas unidades de trabalho através da determinação do material necessário para a realização da assistência seja no aspecto quantitativo como no qualitativo, na definição das especificações técnicas, na participação no processo de compra, na organização, no controle e avaliação desses materiais. (CASTILHO e LEITE, 1991) Ao considerarmos a complexidade dos materiais utilizados na área da saúde, é de suma importância que a enfermagem participe do processo de gerenciamento de recursos materiais, assessorando a área administrativa nos aspectos técnicos. (CASTILHO e LEITE, 1991) No trabalho gerencial do enfermeiro, além de gerir a assistência é indispensável à gerência da unidade, que compreende a administração dos recursos humanos e materiais a fim de manter o bom funcionamento do serviço, prevendo e provendo 10 recursos necessários à assistência, sendo particularmente importante a participação da enfermagem no gerenciamento de recursos materiais em serviços de maior densidade tecnológica. (CASTILHO e LEITE, 1991) A administração dos recursos materiais tem por objetivo assegurar que o material esteja disponível, no momento e no local adequado, para prestação de um serviço eficiente. 2.5. Atividades Assistenciais do Enfermeiro As principais atividades assistenciais realizadas pelo enfermeiro incluem: histórico, prescrição e evolução de enfermagem; assistência de enfermagem direta aos pacientes mais graves; realização de procedimentos privativos do enfermeiro; supervisão da assistência de enfermagem prestada pela equipe de enfermeiros; identificação e tomada de condutas rápidas diante das situações fora da rotina da unidade; orientação diária dos profissionais de enfermagem na realização de procedimentos. (LUVISOTTO, VASCONCELOS, et al.) A realização dessas atividades (assistenciais e administrativas), com dedicação e competência, refletem diretamente a qualidade da assistência prestada a toda clientela que procura os serviços de Saúde. (LUVISOTTO, VASCONCELOS, et al.) Sob supervisão da enfermeira Marineide Souza (COREN – 376014), tive oportunidade de acompanhamos todas as tarefas desempenhadas por um enfermeiro de verdade já que no campo de estágio tivemos apenas atuação compactada pois focados em determinadas disciplinas, o trabalho como enfermeiro é feito de forma superficial. Durantes o estágio realizamos atividades assistenciais, o que possibilitou uma visão mais aprofundada sobre o real trabalho de uma enfermeira em uma unidade hospitalar e me capacitando para desempenhar tal papel. Descritas abaixo estão algumas das atividades que desempenhei na Maternidade Municipal. 2. 5. 1. Atividades Assistenciais recebimento e passagem de plantão; classificação de risco em acolhimento; exame físico de gestantes de alto risco internadas em Sala de Observação; 11 exame físico de gestantes internadas por trabalho de parto (avaliação da dinâmica uterina, dos movimentos fetais, das perdas vaginais, dos batimentos cardio-fetal); punção venosa periférica; realização de Teste Rápido HIV; sondagem vesical de alívio e sondagem vesical de demora; aplicação de métodos não farmacológicos para alívio da dor em parturientes (hidroterapia, bola suíça, cavalinho, massagem); atendimento às mulheres e recém-nascido na sala de parto e sala de cesariana; aspirado e lavado gástrico de RN; avaliação de puérperas na sala de recuperação pós-parto; transferência de puérperas para Unidade de Internação Obstétrica (UIO) conjuntamente com o registro de todos procedimentos, avaliações e descrições de exames físico em prontuário; prescrição de Enfermagem; delegação de tarefas aos técnicos de enfermagem 2.6. Experiências Pessoais O estágio supervisionado garante ao discente uma oportunidade de se autodescobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro. Proporciona uma visão para além da sala de aula, no campo de prática o mesmo pode aplicar desenvolver métodos que foram aprendidos na teoria, uma nova perspectiva sobre o campo de prática, pois são várias as vivências e aprendizados. No estágio realizamos a leitura de prontuários, anamnese, exame físico e evolução do paciente tudo sob a supervisão da preceptora de estágio. O estágio essencial já que convivemos com enfermeiros e pacientes no ambiente hospitalar, onde culturas e valores éticos foram avaliados no contexto da enfermagem. Realizamos ações como, orientações em relação à amamentação, realização do teste do pezinho, curativos, coleta de sangue para exames laboratoriais, banhos 12 em recém-nascidos, admissão e encaminhamentos de pacientes, visita de enfermagem, passagem de plantão, dentre outros. A possibilidade de se autodescobrir como profissional, conviver com outros profissionais, vivenciar responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de equipe, são situações essenciais para a formação de enfermeiros que o estágio disponibiliza. A primeira experiência marcante foi o parto cesáreo de um bebê anencefálico filho de uma jovem moradora da zona rural que não teve acompanhamento de pré- natal, onde após o corte do cordão umbilical veio a óbito. Como pode ser observado na maioria das literaturas, a anencefalia é um defeito congênito, que atinge o embrião por volta da quarta semana de desenvolvimento, ou seja, numa fase muito precoce. Em função dessa anomalia, ocorre um erro no fechamento do tubo neural, sem o desenvolvimento do cérebro, a chance de sobrevida por um período prolongado é "absolutamente inviável". (Anencefalia: quanto tempo é possível sobreviver sem cérebro?) Pode haver algum resquício do tronco cerebral funcionando, o que garante algumas funções vitais do bebê, como respiração e batimentos cardíacos. (YZABEL) Também podem ocorrem outras malformações associadas, como fenda palatina (quando há abertura na parte óssea do céu da boca) e anormalidade da coluna cervical. A anencefalia tem incidência de um a cinco casos a cada 1000 nascidos vivos e é mais frequente em meninas. (YZABEL) Cinquenta por cento das mortes em casos de anencefalia são provocadas ainda na vida intrauterina. O bebê costuma ir à óbito nas primeiras horas de vida. Porém, em alguns casos, essas crianças podem sobreviver alguns dias e não conseguimos precisar quanto tempo de vida cada criança tem previamente ao nascimento. (Anencefalia: quanto tempo é possível sobreviver sem cérebro?) Segundo estudos epidemiológicos, a malformação está relacionada a vários fatores de natureza genética e/ou ambiental, tais como localização geográfica, sexo, etnia, raça, época do ano, classe social e histórico familiar. (MOORE e PERSAUD, 2004) Trata-se de uma doença relativamente comum, mas que vem decaindo nas últimas décadas de cinco para dois a cada 10 mil nascidos vivos. E mais frequente no sexo feminino, sendo aproporção de duas a quatro vezes. Os fatores causadores de distúrbios do tubo neural provavelmente são de natureza genética, nutricional e/ou 13 ambiental, podendo também ser causadas por alterações na morfogênese ou histogênese do tecido nervoso, resultado de falhas no desenvolvimento de estruturas associadas como a notocorda, os somitos, o mesênquima e o crânio. (MOORE e PERSAUD, 2004) As exposições ao ambiente algumas vezes podem apresentar efeitos potencialmente teratógenos através de distintos mecanismos, assim como as alterações na diferenciação e na migração celular, a morte celular excessiva e comunicações intercelulares e/ou alterações em seu mecanismo. (ELWOOD, LITTLE e ELWOOD, 1992) O ácido valpróico, medicação usada para o tratamento de epilepsia, se utilizado durante a gestação, interfere no metabolismo do ácido fólico e aumenta o risco de malformações do tubo neural. A administração de 0,4mg de ácido fólico meses antes e durante as primeiras semanas da gravidez reduz o risco de espinha bífida e anencefalia, mesmo em mães com história previa de gestação com alterações do tubo neural15. A deficiência do ácido fólico durante a gestação, principalmente antes do fechamento do tubo neural, pode ocasionar danos na formação da medula espinhal e cérebro, levando ao aparecimento da anencefalia. Uma das causas mais comuns para deficiência de ácido fólico é a má nutrição, interferindo assim na síntese de DNA, RNA e metabolismo de alguns aminoácidos. (BECKMAN e BRENT, 1984) Apesar de o ácido fólico ser um fator já identificado de risco muito importante para as doenças do tubo neural, o mecanismo exato de como está envolvido na embriogênese ainda é desconhecido. Com o intuito de reduzir a incidência de anomalias relacionadas ao desenvolvimento do sistema nervoso, vários países vêm preconizando a adição de ácido fólico em alimentos consumidos em grande escala pela população, como é o caso dos Estados Unidos, que obteve um declínio de aproximadamente 19% na incidência de doenças do tubo neural. (PITA, 1998) É possível prevenir o risco de recorrência da gestação de um feto com anencefalia, que é de 5% em um único caso, passando a 10% quando tem dois casos anteriores. A prevenção, hoje, é uma norma do Centro de Controle de Doenças nos Estados Unidos, que preconiza quatrocentos microgramas de ácido Fólico pelo menos um mês antes da gravidez e nos dois primeiros meses da gestação, e nos casos onde houve um antecedente, o uso de quatro miligramas em igual período. Ou seja, quatro miligramas diários, quatrocentos microgramas para prevenir a ocorrência e quatro miligramas para prevenir a recorrência em uso diário. Não existe cura para a 14 anencefalia, não havendo perspectivas de tratamento ou sobrevida para um feto que chegue a nascer com tal anomalia. (MOORE e PERSAUD, 2004) 15 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estágio supervisionado é uma experiência que nos permite enquanto aluno e futuro profissional, a possibilidade de conhecer, analisar e refletir sobre seu ambiente de trabalho. Com isso, ajuda a enfrentar a realidade munido das teorias que aprendemos ao longo do curso, colocando em prática as habilidades estudadas durante o curso e de experiências que vivemos enquanto alunos. No campo de estágio. Tive ainda a oportunidade de correlacionar a teoria com a prática, onde pude adquirir os conhecimentos necessários para a minha formação profissional básica, e passei a ter mais confiança e segurança no desenvolvimento das atividades, que até então só eram vistas na teoria, dentro das salas de aula. Embora tenham o corrido diversas limitações para a realização do estágio, o período de atividade foi positivo e enriquecedor para o conhecimento sobre os serviços oferecidos na atenção básica de saúde. É e vidente que alguns procedimentos não tiveram a chance de serem praticados, permanecendo estudados apenas em sala de aula, no entanto, entende -se o cenário pelo qual o país está passando até o presente momento em decorrência da pandemia por covid-19. O período de estágio foi de grande importância para que eu tivesse a chance de aprender a conviver com os diferentes profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, etc.) e pacientes no hospitalar, e onde pude avaliar culturas e valores éticos no campo da enfermagem. Desta forma, o estágio contribuiu para a minha formação, ao me ajudar a fixar os conhecimentos teóricos à prática do dia a dia, permitindo assim uma visão crítica de cada caso que surgiu no decorrer deste período tão produtivo. Concluiu-se que os sentimentos apresentados por nós acadêmicos se relacionam ao impacto inicial da vivência de uma nova realidade. Inicialmente, a falta de prática desperta um certo temor ao realizar as mais diversas atividades em um setor onde atende gestantes de alto risco. Ao longo do estágio, ao adquirir conhecimento técnico-prático, nós estudantes temos que fazer uma reflexão crítica que leva a autoconfiança, possibilitando assim um amplo desenvolvimento de habilidades pertinentes as práticas de enfermagem. 16 4. REFERÊNCIAS 73043 - Gestão de Recursos Humanos em Enfermagem. USP Universidade de São Paulo. Disponível em: <https://uspdigital.usp.br/apolo/apoObterAtividade?cod_oferecimentoatv=73043>. Acesso em: 21 Setembro 2021. ANENCEFALIA: quanto tempo é possível sobreviver sem cérebro? Terra. Disponível em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/anencefalia-quanto- tempo-e-possivel-sobreviver-sem- cerebro,a5fa00beca2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 20 setembro 2021. BECKMAN, DA; BRENT, RL. Mechanisms of teratogenesis. CASTILHO, V.; LEITE, M. M. J. A administração de recursos materiais na enfermagem. In: KURCGANT, P. (Coord.) Administração em enfermagem., São Paulo, p. 73-88., 1991. CASTRO, Bruna E. F. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA DISCENTES DE LICENCIATURA. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI. CONHEÇA a função de cada tipo de profissional de enfermagem. Maislaudo, 2016. Disponível em: <https://maislaudo.com.br/blog/conheca-a-funcao-de-cada-tipo-de- profissional-de-enfermagem/>. Acesso em: 20 Setembro 2021. COPELLI, Fernanda H. D. S. et al. Gerência do cuidado e governança de enfermagem em uma maternidade: teoria fundamentada. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017 nov- dez;70(6):1347-53. 1353, v. 70, n. 6, p. 1347-53, nov-dez 2017. ELWOOD, JM; LITTLE, J; ELWOOD, JH. Epidemiology and control of neural tube defects Oxfors Medical Publications. LUVISOTTO, Marilia M. et al. Atividades assistenciais e administrativas do enfermeiro na clínica médico-cirúrgica. Artigo original [Scielo], 2010, v. 8, p. 209-14. MAGALHÃES, AMM; RIBOLDI, CO; DALL’AGNOL, CM. Planejamento de recursos humanos de enfermagem: desafio para as lideranças. Rev Bras Enferm [periódico na Internet], v. 62, n. 4, 2009. MK, Fincke. Enfermagem de emergência: a viga mestre do departamento de emergência. Warner CG. Enfermagem em emergência, São Paulo: Interamericana, n. 2ª, p. 32-7, 1980. MOORE, KL; PERSAUD, TVN. E. C. 7. E. S. P. E. 2. 6. Embriologia Clínica. 7ª. ed. São Paulo: Elsevier, 2004, 609p. 7ª. ed. PEDUZZI, M; HAUSMANN, M. A enfermagem como prática heterogênea que busca ressignificar as interfaces entre seus diferentes agentes e objetos de trabalho. Livro- Temas do 56º Congresso Brasileiro de Enfermagem; Enfermagem hoje: coragem de experimentar muitos modos de ser, Brasilia, p. 24-29, Setembro 2004. 17 PITA, GR. Acido Fólico y Vitamina B12 en la nutrición humana. Revista Cuba Aliment Nutri, v. 12, p. 107-19, 1998. SAÚDE, VDB. Qual o papel da enfermagem no centro cirúrgico? Volk do Brasil, 2020. Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/enfermagem-no-centro- cirurgico/>. Acesso em: 30 Setembro 2021. TEIXEIRA, Natália L.; SILVA, Milena M.; DRAGANOV, Patricia B. Desafios do enfermeiro no gerenciamento de conflitos dentro daequipe de enfermagem. Revista de Administração em Saúde, v. 18, n. 73, Dezembro 2018. VENTURA, Palloma F. E. V.; FREIRE, Elana M. R.; ALVES, Marília. Participação do enfermeiro na gestão de recursos hospitalares. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, v. 7, n. 1, p. 126-47, 2016. YZABEL, Dra. Anencefalia Má Formação Congênita do Cérebro do Feto. Drayzabel. Disponível em: <https://www.drayzabel.com.br/anencefalia-causas-e-sintomas-da- ma-formacao-congenita-do-cerebro-do-feto>. Acesso em: 20 Setembro 2021. 18 5. ANEXO Fotos tiradas no contexto do estágio supervisionado 1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 1.1 Classificação e composição dos resíduos 1.2 Manejo dos resíduos 1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum 1.4 Segregação na origem. 1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS. 1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário 1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos) 1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos. 1.9 Coleta e transporte externo 2. REFERÊNCIAS 1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL 2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR 2.1 Sonda enteral 2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral 2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta 2.4 Dietas enterais caseiras 2.5 Dietas enterais industrializada 2.6 Administração com seringa (bolus) 2.7 Administração com equipo 3. REFERÊNCIAS 1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE 1. INTRODUÇÃO 2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 2.1. Organograma do Serviço de Enfermagem 2.2. Apresentação das Ações Gerenciais do Enfermeiro 2.3. Recursos Humanos 2.4. Gestão de Materiais 2.5. Atividades Assistenciais do Enfermeiro 2. 5. 1. Atividades Assistenciais 2.6. Experiências Pessoais 3. CONsiderações finais 4. Referências 5. ANEXO
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