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Plano Adaptado Covid (TODAS ATIVIDADES)Relatório de estágio

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TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ................................3 
1.1 Classificação e composição dos resíduos ...................................................................................3 
1.2 Manejo dos resíduos......................................................................................................................6 
1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum .............................................................................7 
1.4 Segregação na origem. .................................................................................................................8 
1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS. .......................9 
1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário.................................9 
1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos) ..................................................................... 10 
1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos. ......................................................................................... 10 
1.9 Coleta e transporte externo ......................................................................................................... 11 
2. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 12 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
ATIVIDADE 01 
1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE 
 
1.1 Classificação e composição dos resíduos 
 A RDC/Anvisa nº 222/2018 declara que os resíduos de serviço de saúde podem 
ser subdivididos em cinco diferentes grupos: 
Figura 1: Classificação de acordo com a RDC 222. 
1.1.1. INFECTANTES 
A1 - Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de 
produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de 
microrganismos vivos ou atenuados, meios de cultura e instrumentais para 
transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de 
manipulação genética. Resíduos resultantes de atividades de vacinação com 
microrganismos vivos ou atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do 
prazo de validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto, agulhas 
e seringas. Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com 
suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes com classe de risco 45, 
microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador 
de doença emergente que se epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de 
transmissão seja desconhecido. Bolsas transfusionais contendo sangue ou 
hemoderivados rejeitados por contaminação ou por má conservação, ou com prazo 
de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de 
laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes 
do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma 
livre. 
A2 - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de 
animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de 
microrganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de 
4 
 
 
 
serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de 
disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou a 
confirmação diagnóstica.- Resíduos contendo microrganismos com alto risco de 
transmissibilidade e alto potencial de letalidade. 
A3 - Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem 
sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros 
ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal, 
e não tenha havido requisição pelo pacienta ou por familiares. 
A4 - Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados. 
Filtros de ar ou gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de 
equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares. Recipientes e 
materiais resultantes do processo de assistência à saúde não contendo sangue ou 
líquidos corpóreos; resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos 
anatomopatológicos, peças anatômicas e outros resíduos provenientes de animais 
não submetidos à inoculação de microrganismos; bolsas transfusionais vazias ou com 
volume residual. - Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos 
provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com 
inoculação de microrganismos, bem como suas forrações. 
A5 - Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou 
escarificantes, e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou 
animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons. 
1.1.2. QUÍMICOS 
Grupo B - Resíduos químicos são aqueles que contêm substâncias químicas 
que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de 
suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Estes 
podem ser divididos em: 
 Perigosos: Apresentam características de toxidade, reatividade, 
inflamabilidade e/ou corrosividade, já descritas anteriormente. 
 Não perigosos: Resultantes das atividades laboratoriais de 
estabelecimentos de prestação de serviços de saúde que não 
apresentam características de toxicidade, reatividade, inflamabilidade e/ 
ou corrosividade, enquadrando-se no grupo D. A periculosidade é 
5 
 
 
 
avaliada pelo risco que esses compostos representam à saúde ou ao 
meio ambiente, levando em consideração as concentrações de uso. 
Como exemplos de resíduos perigosos, temos as soluções de brometo 
de etídio, diaminobenzidina (DAB), formol e fenol-clorofórmio, cianetos, 
solventes contendo flúor, cloro, bromo ou iodo, benzenos e derivados e 
soluções contendo metais, como chumbo, mercúrio, cádmio, etc. 
De modo geral, nos rótulos dos produtos químicos existem símbolos impressos 
que dão ideia da periculosidade do produto. Em produtos fabricados antes de 1990, 
os símbolos podem não estar impressos. Informações sobre as características de 
cada produto podem ser encontradas nas Fichas de Informações de Segurança de 
Produtos Químicos (FISPQ), conforme NBR 14725 da ABNT e Decreto/PR 2657/98 e 
ou no site dos fabricantes. A FISPQ não se aplica aos produtos farmacêuticos e 
cosméticos. 
1.1.3. RADIOATIVOS 
 Grupo C - Rejeitos radioativos; resultantes de atividades humanas que 
contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação 
especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e para 
os quais a reutilização é imprópria ou não prevista. Enquadram-se neste grupo 
quaisquer materiais resultantes de laboratórios de pesquisa e ensino na área de 
saúde, laboratórios de análises clínicas se serviços de medicina nuclear e radioterapia 
que contenham radionuclídeos em quantidade superior aos limites de eliminação. É 
importante ressaltar que não há a geração de resíduos desse grupo em nenhum setor 
do Hospital de Clínicas. 
1.1.4. COMUM 
 Grupo D - Resíduos Comuns são aqueles que não apresentam risco biológico, 
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos 
resíduos domiciliares. 
 Papel de uso sanitário, absorventes higiênicos, peças descartáveis de 
vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em antissepsia 
e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não 
classificados como Resíduos Infectantes do grupo A; 
 Sobras de alimentos e do preparo de alimentos; 
6 
 
 
 
 Resto alimentar de refeitório; 
 Resíduos provenientes das áreas administrativas; 
 Resíduos de varrição, flores, podas e jardins; 
 Resíduos de gessoprovenientes de assistência à saúde. 
1.1.5. PERFUROCORTANTES 
Grupo E - Resíduos perfurocortantes: caracterizados pelos objetos 
escarificantes, perfurantes ou cortantes, provenientes de estabelecimentos 
prestadores de serviços de saúde. Pertencem a este grupo: agulha, ampola, pipeta, 
lâmina de bisturi e vidro, etc. 
 
1.2 Manejo dos resíduos 
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) é o 
documento que aponta e descreve as ações relativas ao manejo de resíduos sólidos, 
que corresponde às etapas de acordo com o fluxograma apresentado abaixo: 
Figura 2: Etapas do manejo de resíduos do HC. 
Geração e segregação: a separação correta e criteriosa permite o tratamento 
diferenciado, a racionalização de recursos despendidos, além de facilitar a reciclagem. 
Caso haja mistura de resíduos de classes diferentes, um resíduo não perigoso pode 
ser contaminado e tornar-se perigoso, dificultando seu gerenciamento, bem como um 
aumento dos custos a ele associados. 
7 
 
 
 
Manuseio, acondicionamento e armazenamento: o manuseio e o 
acondicionamento correto dos resíduos possibilitam a maximização das 
oportunidades com a reutilização e a reciclagem, já que determinados resíduos podem 
ficar irrecuperáveis no caso de serem acondicionados de forma incorreta. 
Coleta, transporte, destinação e disposição final: são etapas que requerem 
muita atenção no processo de gerenciamento por apresentarem riscos quanto à 
alteração da qualidade dos resíduos gera- dos, podendo ser alterada a classe, caso 
os resíduos sejam misturados. É preciso estabelecer mecanismos de controle para 
permitir a rastreabilidade e monitoramento das quantidades geradas, podendo 
influenciar nos custos para tratamento e disposição final. 
 
1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum 
Apesar dos resíduos de serviços de saúde representarem uma pequena 
parcela do total de resíduos sólidos gerados, os mesmos apresentam características 
peculiares causadas pelos fatores que influenciam a geração, o que resulta em uma 
heterogeneidade que traz como consequência para o seu gerenciamento uma maior 
preocupação com o risco que estes resíduos representam ao homem e ao meio 
ambiente, assim, faz-se necessário elaborar um trabalho que busque a redução e 
minimização dos resíduos na etapa de geração. 
A minimização de resíduos é entendida como uma forma de reduzir e recuperar 
os resíduos gerados. No caso de estabelecimento de saúde a minimização do risco 
que os resíduos representam é um fator importante e é conseguida através da 
segregação na origem e de um manejo adequado, tal como: 
 Não reutilizar ou reciclar resíduos infectante; 
 Adotar procedimentos de aquisição de produtos com previsão de 
redução de RSS ou com possibilidade da aplicação da Logística Reversa 
(Lei 12.305/10), que foi instituída pela Política Nacional de Resíduos 
Sólidos (PNRS), definindo princípios, objetivos e instrumentos, bem 
como diretrizes, relativas à gestão e ao gerenciamento de resíduos 
sólidos, incluídos os perigosos, em âmbito nacional; 
 Reutilizar sempre que possível os resíduos químicos perigosos 
produtivos ou ainda substituir o processo gerador por outro que gere 
8 
 
 
 
resíduos menos perigosos ou reaproveitáveis; 
 Reduzir sempre que possível a toxidade e a quantidade de resíduos 
químico; 
 Evitar a alteração das características dos resíduos químicos por solução, 
dissolução ou mistura com outros resíduos que venha a comprometer 
seu tratamento, sua recuperação ou sua reutilização; 
 Segregar, para fins de reciclagem, alguns componentes inertes de 
resíduos comuns que não tenham entrado em contato com pacientes ou 
ambientes considerados contaminados; 
 Manter para resíduos comuns recicláveis as características de 
componentes inertes, separando os componentes recicláveis na origem 
com manipulação correta e segura; - Separar, transportar e armazenar 
os componentes recicláveis conforme instruções da RDC Anvisa nº 222 
e Resolução CONAMA nº 358. 
 
1.4 Segregação na origem. 
 Capacitar os funcionários que atuem diretamente na geração dos 
resíduos, para segregar, conforme classificação vigente no momento e 
local de sua geração, acondicionando-os de acordo com as instruções 
da RDC Anvisa nº 306 e do CONAMA, nº 358; 
 Classificar e separar em recipientes ou embalagens recomendadas 
pelas normas técnicas, cada grupo de RSS gerados; 
 Considerar como resíduos infectante na sua totalidade os resíduos 
sólidos que contenham sangue e líquidos corpóreos, assegurando a sua 
devida segregação; 
 Separar os resíduos infectantes em recipientes identificados como 
“resíduos infectante”; 
 Separar os resíduos químicos, identificando cada embalagem como 
“resíduos tóxicos”, e outros RSS que necessitem de tratamentos 
diferenciados; 
 Separar na origem os componentes inertes de resíduos comuns com 
possibilidade de reciclagem, em recipientes apropriados e identificados, 
9 
 
 
 
transportando-os de forma segura e estocando-os corretamente no 
abrigo de recicláveis; 
 Capacitar os funcionários responsáveis pela limpeza e higienização 
quanto aos procedimentos de identificação, classificação e manuseio 
dos RSS, bem como o uso de EPI´s ao manusearem qual- quer grupo 
de RSS, conforme especificações da RDC Anvisa nº 306, da Resolução 
nº 358 do CO- NAMA e NBR ABNT 12010. 
 
1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS. 
Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes 
que evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura e vazamento, 
impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da ABNT, respeitados os limites de peso 
de cada saco, sendo proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento. 
A capacidade dos recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a 
geração diária de cada tipo de resíduo. Os recipientes de acondicionamento 
existentes nas salas de cirurgia e nas salas de parto não necessitam de tampa para 
vedação. 
Os resíduos líquidos devem ser acondiciona- dos em recipientes constituídos 
de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, 
com tampa rosqueada e vedante. 
Os resíduos gerados são colocados em contêineres apropriados e estanques, 
restritos aos abrigos temporários/expurgos, não sendo permitido que os sacos, sejam 
dispostos diretamente ao chão, para sua posterior coleta em carrinhos destinados a 
essa finalidade, direcionada ao abrigo externo, até que seja retirado pela empresa 
responsável pelo tratamento e destinação final. 
 
1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário 
Transporte Interno - Consiste no traslado dos resíduos dos pontos de geração 
até local destinado ao armazenamento temporário ou armazenamento externo com a 
finalidade de apresentação para a coleta. 
Deve ser feito separadamente de acordo com o grupo de resíduos e em 
recipientes específicos a cada grupo de resíduos. 
10 
 
 
 
Armazenamento temporário - Guarda temporária dos recipientes contendo os 
resíduos já acondicionados, em local próximo aos pontos de geração, visando agilizar 
a coleta dentro do estabelecimento e otimizar o deslocamento entre os pontos 
geradores e o ponto destinado à apresentação para coleta externa. 
 
1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos) 
O armazenamento externo é feito em um local muitas vezes denominado de 
abrigo de contêineres de resíduos e consiste na guarda dos recipientes de resíduos 
até a realização da etapa de coleta externa, em ambiente exclusivo com acesso 
facilitado para os veículos coletores e próximo ao imóvel. 
No armazenamento externo não é permitida a manutenção dos sacos de 
resíduos fora dos recipientes ali estacionados, os RSS devem permanecer dentro de 
contêineres fechados com tampas. 
Essas instalações para transferência de resíduos, quando forem necessárias, 
deverão ser licenciadas pelos órgãosde meio ambiente, em conformidade com a 
legislação pertinente, de forma a garantir a proteção do meio ambiente e da saúde 
pública. 
O abrigo de contêineres de resíduos deve ser construído em local afastado do 
corpo da edificação e das divisas vizinhas, possuir, no mínimo, um ambiente cercado 
e separado em três boxes para atender o armazenamento de resíduos do Grupo A 
(Resíduos Biológicos), Grupo B (Resíduos Químicos) e Grupo D (Resíduos Comuns), 
separadamente. 
 
1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos. 
 Verificar os roteiros de coleta; 
 Identificar os fluxos, horários; 
 Levantar e sistematizar as características da coleta diante dos tipos de 
resíduos; 
 Verificar a compatibilidade de horários de coleta com a entrega de roupa, 
alimentos e fluxo de pessoas. 
11 
 
 
 
1.9 Coleta e transporte externo 
Trata-se da coleta e transporte dos resíduos nos pontos de geração até o abrigo 
temporário ou o abrigo externo. O transporte interno dos RSS deve ser realizado 
atendendo a rota e a horários previamente definidos, em coletor identificado. 
O coletor utilizado para transporte interno deve ser constituído de material liso, 
rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do 
equipamento, cantos e bordas arredondados. 
 
12 
 
 
 
2. REFERÊNCIAS 
RDC 222/2018/anvisa - Ministério da Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: 
<https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2018/rdc0222_28_03_2018.pdf>. 
Acesso em: 30 out. 2021. 
RESÍDUOS sólidos – Classificação. Analitica QM Cresiduos. Disponível em: 
<https://analiticaqmcresiduos.paginas.ufsc.br/files/2014/07/Nbr-10004-2004-
Classificacao-De-Residuos-Solidos.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2021. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE .......................3 
 
 
 
 
ATIVIDADE 02 
1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE 
 
Idoso de 83 anos, tabagista, hipertenso, dislipidêmico, em uso irregular de 
medicações, deu entrada no setor de emergência, com hemiparesia à esquerda, 
disartria e disfagia, sendo diagnosticado imediatamente pelo médico do plantão, com 
acidente vascular encefálico isquêmico. Recebeu atendimento de emergência, 
realizando de imediato, tomografia de crânio, mantido em leito com cabeceira elevada, 
oxigenoterapia conforme orientação médica, antitrombóticos, e cuidados de médicos 
e de enfermagem semi-intensivos. Respondendo satisfatoriamente ao tratamento 
medicamentoso e aos cuidados de enfermagem. Recebeu nas 24 horas seguintes 
cuidados multidisciplinares, como da nutricionista e do fisioterapeuta, evoluindo bem 
a cada 24 horas de tratamento. Permanecendo, porém, ainda a sequela de disfagia, 
sendo compensada com a introdução da sonda nasoenteral para dieta e medicação. 
Mesmo recebendo cuidados multidisplinar, o paciente não consegue deglutir 
satisfatoriamente nem dieta pastosa, sendo a conduta mais indicada à introdução da 
sonda nasoenteral para manter as necessidades energéticas (aporte nutricional) do 
paciente e minimizar risco de perda de peso acentuada e de bronca aspiração por 
alimentos por via oral. 
Durante o período em que o paciente não e consegue deglutir corretamente, e 
a sonda ainda está inserida, não é aconselhado o uso de deita por via oral, devidos 
aos riscos de bronca aspiração. 
Pacientes acamados e inda com uso de sondas, precisam de cuidados 
especiais, para prevenir complicações como infecções e bronco aspirações. Nesse 
caso, os familiares devem ser treinados/orientados sobre os principais cuidados como; 
sempre e antes de administrar a dieta, devem elevar a cabeceira do paciente, aspirar 
o conteúdo gástrico, pela a sonda, para conferir a posição correta da sonda e verificar 
se o paciente tem tolerância a dieta administrada anteriormente e, após a 
administração da dieta lavar a sonda com mais ou menos 50ml água filtrada e esperar 
até 30 minutos para baixar a cabeceira do paciente, e assim evitar complicações do 
tipo bronco aspiração e pneumonia aspirativa por exemplo. 
Indivíduos em uso de sondas, mesmo conscientes, podem apresentar 
intercorrências como, retirada acidental da sonda, desenvolvimento de febre e 
 
 
 
alterações gastrointestinais, como diarreia, vômitos e distensão abdominal. Esses 
casos precisam de intervenções/cuidados médicos imediatos, para evitar que evoluam 
com complicações. Nessas intercorrências, o serviço de urgência e emergência 
SAMU 192, pode ser acionado, é o paciente pode ser encaminhado até uma UBS ou 
para uma Unidade de Pronto Atendimento, dependo do caso e do quadro clinico do 
momento, contudo, todas essas intercorrências precisam de cuidados médicos e de 
enfermagem. 
O objetivo desse retorno consistirá em uma avaliação do estado geral do 
paciente, inclusive na manutenção ou retirada da sonda nasoenteral, a depender da 
resposta clínica do paciente nesse período, em face ao tratamento e aos cuidados 
realizados nesses dias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES 
COM A SONDA NASOENTERAL.......................................................................................................3 
2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR 3 
2.1 Sonda enteral ...........................................................................................................3 
2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral .....................................................5 
2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta ...........................................................7 
2.4 Dietas enterais caseiras ...........................................................................................8 
2.5 Dietas enterais industrializada ..................................................................................9 
2.6 Administração com seringa (bolus) ......................................................................... 11 
2.7 Administração com equipo ..................................................................................... 11 
3. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 13 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
ATIVIDADE 03 
1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS 
DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL 
 
Paciente idoso de 83 anos, tabagista, hipertenso, dislipidêmico, além disso, faz 
uso irregular das medicações. Como consequência dessa situação, sofreu um 
acidente vascular encefálico isquêmico há cerca de 10 dias, apresentando sequelas 
como hemiparesia à esquerda, disartria e disfagia. Recebeu atendimento médico de 
e enfermagem, tendo uma resposta favorável ao tratamento, sendo avaliado por uma 
equipe multidisciplinar para recebimento de alta, para domicílio, ainda com uso de 
sonda nasoenteral. 
Nesta etapa de preparação da alta, o paciente deverá receber uma avaliação 
completa, do médico assistente, que orientará quanto ao uso das medicações em 
domicilio, das possíveis intercorrências e da necessidade de acompanhamento 
ambulatorial, do fisioterapeuta, quanto a necessidade de fisioterapias posteriores, da 
nutricionista, que irá orientar quanto a composição e volumes da dieta e, orientação 
dos familiares quantos aos cuidados com o paciente em domicilio. Esses cuidados 
estão relacionados desde higiene pessoal do paciente, sobre a administração dos 
medicamentos no domicilio e aos cuidados com a sando nasoenteral, inclusive com a 
administração de dietas. 
O enfermeiro tem um papel primordial em todas essas etapas, pois ele 
acompanha todos os demais profissionais,reforçando e complementados suas 
orientações e, ainda pelas últimas etapas do procedimento de alta, como orientar os 
familiares sobre os cuidados com o paciente, na administração dos medicamentos, 
higiene pessoal, cuidados na administração da dieta e com a sonda e outros que se 
fizerem necessários. 
 
2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE 
DOMICILIAR 
2.1 Sonda enteral 
A sonda nasoenteral é um tubo de silicone usado para alimentação quando o 
alimento não pode passar pelo trajeto normal. É instalado por via nasal ou oral (nariz 
4 
 
 
 
ou boca) e chega até o estômago ou intestino, depende da indicação do paciente. 
Em caso de obstrução (entupimento), rachadura, furo, perda ou saída parcial 
da sonda, o cuidador deverá comunicar o SAD ou outro serviço que lhe for indicado, 
guardando a sonda, lavada com água e sabão e seu guia metálico, para que o 
enfermeiro verifique se podem ser reaproveitados. 
 
A sonda deve ser fixada à pele com uma fita adesiva hipoalergênica ou 
esparadrapo, para evitar que seja retirada acidentalmente ou que se desloque para 
fora do estômago ou intestino. 
 
Observe a marca no local que a sonda começa a aparecer fora do nariz para 
monitorização do seu posicionamento. 
Tomar cuidado especial no horário do banho. 
A fixação deve ser trocada quando estiver suja ou solta; 
Retire a fixação antiga (cuidado para não puxar a sonda junto), limpe o nariz 
com água e sabão, seque bem e sem friccionar; 
Fixe a sonda sem passar na frente dos olhos ou da boca; 
A sonda não deve ficar dobrada, nem puxar a narina; 
Em caso de vermelhidão ou machucado na pele, fixar a sonda em outro local e 
comunicar a equipe de enfermagem para avaliar o machucado. 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
Por ser muito fina a sonda pode entupir facilmente, impossibilitando a 
administração da dieta enteral. Para evitar este problema o cuidador deve injetar com 
uma seringa 20 ml de água filtrada ou fervida (já em temperatura ambiente) na sonda, 
antes e após a administração da dieta ou de medicamento, realizando a lavagem da 
sonda. 
Observar os cuidados com a administração de medicamentos, em caso de 
sentir alguma obstrução deve injetar 20 ml de água filtrada em jato. Comunicar a 
equipe de enfermagem para que possam avaliar a sonda. 
 
2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral 
Manter o paciente sentado ou com travesseiros nas costas para receber a dieta. 
Nunca administre a dieta com o paciente deitado para evitar vômitos e o risco de 
pneumonia. O paciente deverá estar em postura mais elevada durante toda a infusão 
da dieta e 30 minutos após termino. 
 
Infundir a dieta lentamente por gotejamento (por meio de frasco acoplado ao 
equipo), gota a gota, para evitar diarreia, distensão abdominal, vômitos e má 
absorção. 
Para facilitar a descida da dieta, o frasco pode ser pendurado em ganchos, 
prego ou suporte de vasos (60 cm acima da cabeça). Deve-se fracionar a dieta durante 
o dia, o volume em cada horário, não ultrapassando o volume de 300 ml por vez. 
6 
 
 
 
 
Após administrar cada frasco da dieta, correr pela sonda cerca de 20 ml de 
água filtrada ou fervida (temperatura ambiente) para evitar acúmulo de resíduos e 
entupimento da sonda. 
 
Manter a pinça da sonda fechada, quando não estiver em uso. 
 
Após o preparo da dieta caseira, esta deverá ser guardada na geladeira e 
retirada somente a quantidade que for utilizar, 40 minutos antes do horário 
estabelecido. A dieta, portanto, deverá ser oferecida ao paciente em temperatura 
7 
 
 
 
ambiente. 
Não aquecer a dieta em banho-maria ou em micro-ondas. 
 
Siga corretamente os horários prescritos. Evite “pular” horários de 
administração e não aumente o volume do próximo horário. 
 
 
Antes de administrar a dieta, verifique seu aspecto, cheiro e cor. 
 
2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta 
Lavar sempre as mãos antes de manipular qualquer alimento, manter as unhas 
curtas e limpas. 
 Separar um pano de prato somente para secar as mãos. 
 Higienizar o local (superfície de trabalho) onde será preparada as dietas com 
sabão ou detergente neutro e água. Em seguida, passar álcool de uso doméstico nas 
superfícies de trabalho. 
Reservar os utensílios somente para o preparo da dieta. 
8 
 
 
 
Lavar muito bem copo de liquidificador, desmontando-o e lavando peça por 
peça separadamente. 
Instrumentos de plásticos, de vidro, de acrílico e de borracha, após lavados 
com água e detergente neutro podem ser deixados numa solução de cloro, própria 
para desinfecção de alimentos e utensílios. 
 Seguir a diluição em água limpa recomendada pelo fabricante para alimentos 
e/ou utensílios (tipo mamadeiras). 
Preparo da solução de cloro - diluir 1 colher de sopa de água sanitária em 1 
litro de água (nesta ordem). 
Lembre-se: a higiene é fundamental no manuseio da dieta, do equipo e da 
sonda/ostomia. 
 
2.4 Dietas enterais caseiras 
No caso de leite “enriquecido” (acrescido de outros ingredientes) tem que deixar 
a preparação homogênea, sem grumos. Peneirar se necessário (peneira de malha 
fina). 
9 
 
 
 
Administrar a preparação fria. 
 No caso de sopa, cozinhe em água na quantidade suficiente. Acrescentar as 
verduras (folhas) somente no final do cozimento. Liquidificar com a própria água do 
cozimento e peneirar. Deixar a preparação homogênea (sem grumos ou pedaços). Se 
necessário adicionar mais água. Deixe a preparação esfriar antes de administrar. 
Pode-se colocar o recipiente com a sopa dentro de outra vasilha com água limpa e 
fria para acelerar o resfriamento; 
 
 Cuidado com a consistência da preparação, pois é importante para que se 
possa administrar a dieta normalmente, não a deixar espessa e nem rala demais. 
O ideal é preparar a refeição minutos antes da administração. Quando não for 
possível preparar a refeição no máximo para o mesmo dia, armazenar em geladeira, 
retirar de 40 min a 01 hora antes da administração. Não esquente em banho-maria, 
micro-ondas ou qualquer outro processo de aquecimento. 
Em caso de diarreia, retirar o açúcar, as folhas (verduras), diminuir o 
gotejamento da dieta e comunicar a equipe de enfermagem. 
 
2.5 Dietas enterais industrializada 
Verificar a integridade da embalagem fechada e a data de validade. 
 
10 
 
 
 
Armazenar as dietas fechadas em local apropriado, em temperatura ambiente, 
longe da luz solar direta, em lugar fresco e seco. 
 
Utilizar sempre a dieta que estiver mais próxima do vencimento. 
Antes de abrir o cuidador deve lavar a embalagem (lata/pote) fechada com água 
e sabão/detergente neutro e secar. Anotar a data e hora de abertura. 
 
O ideal é preparar a dieta imediatamente antes do horário correspondente à 
administração. Caso seja necessário aguardar o horário de administração, armazenar 
a dieta na geladeira. 
Pode-se até preparar de uma só vez mais de uma etapa de dieta, para um outro 
período do dia, mas sempre armazenando em geladeira após o preparo. 
11 
 
 
 
Em geral a dieta enteral industrializada, após preparada (no caso de dietas em 
pó) ou após aberta (no caso de dietas líquidas) tem validade de 24 horas, desde que 
armazenada em geladeira no fundo da primeira prateleira. Neste caso, a etapa 
(volume correspondente ao horário de administração) de dieta deverá ser retirada da 
geladeira de 40 min a 01 hora antes da administração, deixando em temperatura 
ambiente num espaço reservado, protegido do calor. 
 
2.6 Administração com seringa (bolus) 
Encha uma seringa de 20ml com a dieta. 
Tire a tampa que fecha a sonda. 
Conecte a seringa à sonda. 
Injete lentamente. 
Repita a operação até o término da dieta. 
Aspire 20ml de água com a seringa e injete na sonda para limpá-la. 
Tampe a sonda. 
 
2.7 Administração com equipo 
Conecte o equipo ao frasco. 
Pendure o frasco no gancho. 
Abra a pinça ou rolete para encher o equipo de dieta e, em seguida, fecheo 
rolete. 
Conecte o equipo à sonda. 
12 
 
 
 
Abra a pinça ou rolete regulando o gotejamento (a dieta deverá pingar gota a 
gota, conforme prescrição da nutricionista/medico). 
Ao término da dieta injete 20ml de água na sonda, com uma seringa, para 
limpar. 
Na suspeita da sonda estar fora do local, não administrar dieta. 
Entre em contato com o enfermeiro assistente. 
Cuidado ao barbear o paciente caso a sonda esteja fixada na bochecha, para 
não cortar a sonda. 
 
 
13 
 
 
 
3. REFERÊNCIAS 
Nutrição Enteral Domiciliar: Orientações e cuidados (Parte 1). (s.d.). Acesso em 15 de 
Novembro de 2021, disponível em BLOG NUTRIÇÃO E SAÚDE: 
https://prodiet.com.br/blog/2019/05/28/nutricao-enteral-domiciliar-orientacoes-e-
cuidados/ 
Orientacoes para o cuidado com o paciente no ambiente familiar. (s.d.). Acesso em 
10 de Novembro de 2021, disponível em Portal Arquivos: 
https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2018/maio/11/Orientacoes-para-o-
cuidado-com-o-paciente-no-ambiente-familiar.pdf 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DO ESTÁGIO 
SUPERVISIONADO I DO CURSO DE 
ENFERMAGEM 
Reformulação devido à Pandemia COVID-19 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE ..............................................3 
 
 
 
 
ATIVIDADE 04 
1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE 
 
 
QPUI=? 
THE=? 
KMUI= 40 
 
 
THE= (3x10) + (7x18) 
THE= 30 + 126 
THE= 156 Horas de enfermagem 
TOTAL DE HORAS 
UTI= 101 
3PCT = PCST 
7PCT = PCTI 
CH = 40 Hrs 
8 Enfermeiros; 22 Técnicos; 30 Dias; 5 Pct.; 140 Altas; 10 Óbitos. 
 
 
QPUI= 156 x 0,2012 
QPUI= 31,38 
 
31 _________ 100% 
X __________ 52% 
 
 
 
 
100X= 31x 52 
X= 1.612/100 
X= 16,12 
 
Enfermeiros: 16 
Tec. Auxiliares: 15 
 
Tabela 1 - Descrição comparativa do quadro atual de profissionais da UTI-A e o 
quadro dimensionado: 
 
 Tempo médio de permanência da UTI-A: Tempo médio de permanência 
= (pacientes-dias em determinado período / saídas nesse mesmo 
período) x 100 
R= TMP= 5/150x100 
 TMP= 3,333 DIAS 
 
 Índice de giro de rotatividade da UTI-A: Giro de rotatividade = número de 
saídas durante o período / número de leitos nesse mesmo período. 
R= GR= 150/10 
 GR= 15 
 
 Taxa de mortalidade da UTI-A: Número total de óbitos de pacientes 
internados na UTI/ Número total de altas da UTI. 
R= TXM= 10/140 
 TXM= 0,071 
UTI-A Km(h) Total de 
Horas de 
Enferma-
gem (THE) 
Quadro de 
Pessoal Di-
mensiona-
do (QP) 
Distribuição 
de QP Di-
mensionado 
por catego-
ria 
Quadro de 
Pessoal 
atual 
Déficit de 
Profissio-
nais 
Enf. Téc/ 
Aux. 
Enf. Téc/ 
Aux. 
Enf. Téc/ 
Aux. 
40 Hrs 0,2012 156 31 16 15 8 22 +8 -7 
 
 
 
 TXM= 0,071/100 
 TXM= 7,1% 
 
Capacitações necessárias: 
- Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE) 
- Humanização na Unidade de Terapia Intensiva 
- Segurança do Paciente 
 
A educação continuada é a melhor forma de aprimorar as habilidades 
adquiridas no decorrer do período acadêmico, e é a principal ferramenta para 
capacitação e qualificação dos profissionais. Sendo a mesma de extrema importância 
na vida e cotidiano do profissional de saúde e de sua equipe, disponibilizando um 
melhor atendimento para o paciente e lhe transmitindo uma maior segurança e 
confiança. 
 
 
PLANO DE ENSAIO 
Tipo de Ensino Metodologia Objetivo de Avaliação 
Treinamento 
Metodologia Ativa: 
Aprendizagem 
Baseada em 
Problemas (ABProb) 
Aprimorar conhecimentos e 
orientar melhores formas de 
ações relacionadas a área de 
atuação. 
Simulação 
Metodologia Ativa: 
Aprendizagem 
Baseada em Projetos 
(ABProj) 
Incentivar a curiosidade e a 
busca por novos meios de 
melhoria, visando um maior 
crescimento profissional. 
Seminário Pesquisa-ação 
Investigar, abordar e responder 
perguntas, dúvidas e 
problemas relacionadas a área 
de atuação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tucuruí-PA 
2021 
 
 
EMERSON COSTEIRA VIANA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tucuruí-PA 
2021 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR EM 
ENFERMAGEM 
Relatório de Estágio em Enfermagem 
apresentado como requisito parcial para a 
integralização curricular. 
Orientador: Lucio Mauro Rocker dos Santos 
EMERSON COSTEIRA VIANA 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ................................................................ 6 
2.1. ORGANOGRAMA DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM .............................................................................................. 6 
2.2. APRESENTAÇÃO DAS AÇÕES GERENCIAIS DO ENFERMEIRO.................................................................................. 7 
2.3. RECURSOS HUMANOS ............................................................................................................................... 8 
2.4. GESTÃO DE MATERIAIS ............................................................................................................................. 9 
2.5. ATIVIDADES ASSISTENCIAIS DO ENFERMEIRO..................................................................................................10 
2. 5. 1. Atividades Assistenciais ........................................................................................................10 
2.6. EXPERIÊNCIAS PESSOAIS ...........................................................................................................................11 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................... 15 
4. REFERÊNCIAS................................................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Estágio Curricular I tem como objetivo o desenvolvimento das atividades dos 
alunos, no campo gerencial e no cuidado, induzindo o aluno a assumir a 
responsabilidade dos cuidados prestados, adquirindo uma consciência profissional 
mediante a adoção de ações e atitudes corretas de educação na Instituição e fora 
desta, foi realizado na Maternidade Municipal de saúde Doutor Augusto Santos de 
Almeida. 
Na unidade é realizado o atendimento à mulher antes, durante e depois do 
parto até sua alta. Foi vivenciado como acadêmico de enfermagem o cuidado integral 
a puérperas, recém-nascidos e gestantes de alto de risco na Maternidade. Os partos 
na unidade acontecem de duas formas: parto normal e parto Cesário. Executei 
diferentes ações como, orientações em relação à amamentação, realização do teste 
do pezinho, curativos, coleta de sangue para exames laboratoriais, banhos em recém-
nascidos, admissão e encaminhamentos de pacientes, visita de enfermagem, 
passagem de plantão, dentre outros. 
O Estágio Curricular Supervisionado, indispensável na formação de docentes 
nos cursos de licenciatura é um processo de aprendizagem necessário a um 
profissional que deseja realmente estar preparado para enfrentar os desafios de uma 
carreira e deve acontecer durante todo o curso de formação acadêmica, no qual os 
estudantes são incentivados a conhecerem espaços educativos entrando em contato 
com a realidade sociocultural da população e da instituição. (CASTRO) 
Além disso, o aprendizado é muito mais eficiente quando é obtido através da 
experiência; na prática o conhecimento é assimilado com muito mais eficácia, tanto é 
que se torna muito mais comum ao estagiário lembrar-se de atividades durante o 
percurso do seu estágio do que das atividades que realizou em sal a de aula enquanto 
aluno. (CASTRO) 
A estrutura é de baixa complexidade. A mesma é dividida por setores: centro 
obstétrico, centro cirúrgico e alas de internação A e B, contendo 09enfermarias, sendo 
a ala A onde se realiza internação por infecção puerperal, abortamento, infecção do 
trato urinário, puérperas de parto normal e cesariano juntamente com seus RNs. Na 
ala B atendem-se cirurgias eletivas, possui sala da direção, posto de enfermagem, 
sala de ultrassom, setor de serviço social que é responsável pelo documento do 
nascido vivo, sala de higienização do RN, sala de pré-parto, sala de avaliação da 
5 
 
gestante, sala de higienização do RN, expurgo, farmácia, repouso do médico, repouso 
do enfermeiro e repouso do técnico enfermagem. A equipe multiprofissional conta com 
médicos ginecologistas, pediatra, anestesista, nutricionista, fonoaudiólogo, 
fisioterapeuta, enfermeiro, assistente social e técnico de enfermagem. 
O grupo foi composto por cinco acadêmicos com a supervisão da enfermeira 
preceptora. Ao chegar no hospital fizemos a visita as alas para conhecer o espaço, 
em seguida a preceptora explicou as tarefas realizadas por cada funcionário, e 
explicou como funciona o atendimento quando o paciente chega até sua alta. Diante 
disso tudo, pude compreender que o trabalho do enfermeiro dentro da instituição é de 
suma importância, pois em todos as alas cada enfermeiro tem uma função que faz 
com que a instituição funcione de forma organizada e eficiente, além disso pude 
perceber que é essencial que esse profissional esteja altamente capacitado com o 
conhecimento apto ao seu trabalho. 
O período de estágio supervisionado proporciona, aos discentes, a experiência 
de colocar em prática o conhecimento teórico adquirido durante a trajetória 
acadêmica, além disso, analisamos os pontos que precisam ser aperfeiçoados dentro 
da unidade, de acordo com as potencialidades e fragilidades da comunidade, traçando 
metas para solucionar alguns problemas encontrados. (CASTRO) 
6 
 
2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA 
2.1. Organograma do Serviço de Enfermagem 
A área da maternidade possui recepção, sala de admissão, acolhimento, 
consulta de enfermagem, consultórios médicos, sala de pré-parto, de parto e centro 
cirúrgico e alas da enfermaria para acompanhamento e cuidados de enfermagem, 
copa e banheiros para o público e de servidores, também se encontram o arquivo, e 
almoxarifado. 
7 
 
2.2. Apresentação das Ações Gerenciais do Enfermeiro 
O papel do enfermeiro na unidade de emergência consiste em obter a história 
do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando a 
manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento 
e medidas vitais. (MK, 1980) 
A gerencia de enfermagem engloba tanto a do cuidado direto ao cliente 
internado e as ações/atividades inerentes a assistência indireta. A heterogeneidade 
da prática de enfermagem, qual seja, a imprecisão do objeto de trabalho dos 
enfermeiros, particularmente às múltiplas faces de sua dimensão gerencial. (PEDUZZI 
e HAUSMANN, 2004) 
Na maternidade, o enfermeiro gerencia o cuidado de modo a facilitar a 
assistência de enfermagem oferecida à parturiente, ao bebê e aos familiares. Tanto 
nesse contexto como nas demais unidades de cuidado, utiliza-se ferramentas 
gerenciais que são capazes de auxiliar na organização, planejamento, coordenação, 
delegação ou prestação dos cuidados, supervisão, previsão e provisão de recursos, 
capacitação da equipe, desenvolvimento de medidas educativas com a família, 
interação com outros profissionais, além de ocupar espaços de articulação e 
negociação, permitindo a implementação de melhorias do cuidado. (COPELLI, , et al., 
2017) 
Na clínica médica é responsável pelos cuidados que exigem maiores níveis de 
conhecimento científico e técnico; prescreve medicamentos estabelecidos na unidade 
de saúde; prepara os pacientes para o atendimento médico; cuida pessoalmente de 
pacientes que estejam em nível crítico de saúde, como os internados em Unidades 
Intensivas de Tratamento (UTI); realiza procedimentos nos pacientes (sondagem 
vesical, inserção de cateter central de inserção periférica, sondagem orogástrica); 
avalia feridas e escolhe o tipo de curativo a ser utilizado; realizar diagnósticos de 
enfermagem e prescrições de enfermagem; prestação de assistência durante o parto. 
(Conheça a função de cada tipo de profissional de enfermagem, 2016) 
No momento da intervenção cirúrgica, o profissional de enfermagem tem a 
função de oferecer ajuda ao cirurgião com os instrumentais utilizados. Ainda, é 
sua responsabilidade recolher biópsias que serão posteriormente analisadas e 
esterilizar as indumentárias de toda a equipe de cirurgia. (SAÚDE, 2020) 
As tarefas do enfermeiro permanecem no pós-cirúrgico. Afinal, ele 
precisa monitorar as condições de saúde do paciente, observando qualquer sintoma 
8 
 
incomum e realizando o controle dos sinais vitais. Outros cuidados são necessários, 
como a ajuda na higiene pessoal e a realização de troca de curativos. (SAÚDE, 2020) 
 
2.3. Recursos Humanos 
A gestão de recursos humanos é uma das dimensões do processo de trabalho 
do enfermeiro que exige constante atualização de conhecimentos, habilidades e 
atitudes especificas para coordenação do cuidado em enfermagem eficiente, eficaz e 
de resolutividade. Para tanto, é essencial a atualização do enfermeiro nas teorias e 
nos saberes específicos que fundamentam a prática profissional numa perspectiva 
crítico-reflexiva e de transformação do processo de trabalho gerencial. (73043 - 
Gestão de Recursos Humanos em Enfermagem) 
No cotidiano das instituições hospitalares os enfermeiros assumem de forma 
compartilhada atividades gerenciais e assistenciais, desempenhando papel central 
nos sistemas de saúde e no atendimento de indivíduos e família, participando de 
ações relacionadas ao gerenciamento de recursos, atendimento das demandas da 
equipe, do paciente e família. Assim, o trabalho do enfermeiro e da enfermagem, tem 
sido um facilitador dos processos organizacionais e do desempenho da equipe de 
saúde. (MAGALHÃES, RIBOLDI e DALL’AGNOL, 2009) 
A atuação do enfermeiro na captação de pessoal para o hospital é restrita 
à contratação de profissionais de enfermagem. Enfermeiros assistenciais informam à 
Coordenadora de Enfermagem a necessidade de novos profissionais que, por sua 
função, os solicita à diretoria, cabendo a esta autorizar ou não. O setor de Recursos 
Humanos pré-seleciona candidatos a partir do banco de currículos, a Coordenadora 
de Enfermagem realiza entrevistas e define quem será contratado. Entretanto, os 
enfermeiros assistenciais, apesar de trabalharem diretamente com os profissionais 
no cuidado ao paciente, não participam do processo e nem da definição do perfil 
desejado, sua participação se restringe à identificação das necessidades da 
enfermagem. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 2016) 
A captação e contratação das coordenadoras de enfermagem são feitas 
pela diretoria, que concentra todo o processo, devido à função estratégica do cargo 
para alcance dos objetivos e metas institucionais. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 
2016) 
No processo de internalização, o enfermeiro assistencial favorece a 
socialização, apresentando o ambiente de trabalho, a equipe, acompanha e treina 
9 
 
o funcionário novato visando criar um ambiente de trabalho favorável que minimize 
o absenteísmo, turnover e doenças ocupacionais. (VENTURA, FREIRE e ALVES, 
2016) 
O enfermeiro, em seu papel de líder, deve desenvolver competências na gestão 
de conflitos e a vivência de desenvolvimento de habilidades para liderar e gerenciar 
diversas atividades, abrangendo o gerenciamento da equipe de enfermagem, a fim de 
garantir uma qualidade no atendimento assistencial e saúde organizacional. Para 
assegurar a qualidade, é imprescindível que o enfermeiro tenha como habilidade a 
capacidade de comunicação, observação, escuta, senso crítico e a empatia para 
vislumbrar todas as faces de um conflito. (TEIXEIRA, SILVA eDRAGANOV, 2018) 
O mediador de conflito deve ser imparcial, flexível, mantendo a 
confidencialidade a fim de ser efetivo nessas situações. O gerenciamento de conflito 
feito pelo enfermeiro gestor deve ter aplicação de quatro estratégias: dominação, 
acomodação, compromisso e solução interativa dos problemas, de acordo com cada 
situação. (TEIXEIRA, SILVA e DRAGANOV, 2018) 
A escala de atribuições é a divisão das atividades de enfermagem diária e, em 
cada turno, entre os elementos da equipe de enfermagem com a finalidade de prestar 
assistência com qualidade. Ela deve ser organizada de modo a evitar sobrecarga e 
ou a ociosidade dos membros da equipe. 
 
2.4. Gestão de Materiais 
Os enfermeiros ao prestarem a assistência à saúde utilizam recursos materiais, 
cabendo a eles a competência e responsabilidade pela administração de materiais em 
suas unidades de trabalho através da determinação do material necessário para a 
realização da assistência seja no aspecto quantitativo como no qualitativo, na 
definição das especificações técnicas, na participação no processo de compra, na 
organização, no controle e avaliação desses materiais. (CASTILHO e LEITE, 1991) 
Ao considerarmos a complexidade dos materiais utilizados na área da saúde, 
é de suma importância que a enfermagem participe do processo de gerenciamento de 
recursos materiais, assessorando a área administrativa nos aspectos técnicos. 
(CASTILHO e LEITE, 1991) 
No trabalho gerencial do enfermeiro, além de gerir a assistência é indispensável 
à gerência da unidade, que compreende a administração dos recursos humanos e 
materiais a fim de manter o bom funcionamento do serviço, prevendo e provendo 
10 
 
recursos necessários à assistência, sendo particularmente importante a participação 
da enfermagem no gerenciamento de recursos materiais em serviços de maior 
densidade tecnológica. (CASTILHO e LEITE, 1991) 
A administração dos recursos materiais tem por objetivo assegurar que o 
material esteja disponível, no momento e no local adequado, para prestação de um 
serviço eficiente. 
 
2.5. Atividades Assistenciais do Enfermeiro 
As principais atividades assistenciais realizadas pelo enfermeiro incluem: 
histórico, prescrição e evolução de enfermagem; assistência de enfermagem direta 
aos pacientes mais graves; realização de procedimentos privativos do enfermeiro; 
supervisão da assistência de enfermagem prestada pela equipe de enfermeiros; 
identificação e tomada de condutas rápidas diante das situações fora da rotina da 
unidade; orientação diária dos profissionais de enfermagem na realização de 
procedimentos. (LUVISOTTO, VASCONCELOS, et al.) 
A realização dessas atividades (assistenciais e administrativas), com 
dedicação e competência, refletem diretamente a qualidade da assistência prestada 
a toda clientela que procura os serviços de Saúde. (LUVISOTTO, VASCONCELOS, 
et al.) 
Sob supervisão da enfermeira Marineide Souza (COREN – 376014), tive 
oportunidade de acompanhamos todas as tarefas desempenhadas por um enfermeiro 
de verdade já que no campo de estágio tivemos apenas atuação compactada pois 
focados em determinadas disciplinas, o trabalho como enfermeiro é feito de forma 
superficial. 
Durantes o estágio realizamos atividades assistenciais, o que possibilitou uma 
visão mais aprofundada sobre o real trabalho de uma enfermeira em uma unidade 
hospitalar e me capacitando para desempenhar tal papel. Descritas abaixo estão 
algumas das atividades que desempenhei na Maternidade Municipal. 
 
2. 5. 1. Atividades Assistenciais 
 recebimento e passagem de plantão; 
 classificação de risco em acolhimento; 
 exame físico de gestantes de alto risco internadas em Sala de 
Observação; 
11 
 
 exame físico de gestantes internadas por trabalho de parto (avaliação 
da dinâmica uterina, dos movimentos fetais, das perdas vaginais, dos 
batimentos cardio-fetal); 
 punção venosa periférica; 
 realização de Teste Rápido HIV; 
 sondagem vesical de alívio e sondagem vesical de demora; 
 aplicação de métodos não farmacológicos para alívio da dor em 
parturientes (hidroterapia, bola suíça, cavalinho, massagem); 
 atendimento às mulheres e recém-nascido na sala de parto e sala de 
cesariana; 
 aspirado e lavado gástrico de RN; 
 avaliação de puérperas na sala de recuperação pós-parto; 
 transferência de puérperas para Unidade de Internação Obstétrica 
(UIO) conjuntamente com o registro de todos procedimentos, 
avaliações e descrições de exames físico em prontuário; 
 prescrição de Enfermagem; 
 delegação de tarefas aos técnicos de enfermagem 
 
2.6. Experiências Pessoais 
O estágio supervisionado garante ao discente uma oportunidade de se 
autodescobrir como profissional, de conviver com outros colegas de profissão, de 
vivenciar habilidades como responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de 
equipe, tão essenciais para a formação do futuro enfermeiro. 
Proporciona uma visão para além da sala de aula, no campo de prática o 
mesmo pode aplicar desenvolver métodos que foram aprendidos na teoria, uma nova 
perspectiva sobre o campo de prática, pois são várias as vivências e aprendizados. 
No estágio realizamos a leitura de prontuários, anamnese, exame físico e 
evolução do paciente tudo sob a supervisão da preceptora de estágio. O estágio 
essencial já que convivemos com enfermeiros e pacientes no ambiente hospitalar, 
onde culturas e valores éticos foram avaliados no contexto da enfermagem. 
Realizamos ações como, orientações em relação à amamentação, realização 
do teste do pezinho, curativos, coleta de sangue para exames laboratoriais, banhos 
12 
 
em recém-nascidos, admissão e encaminhamentos de pacientes, visita de 
enfermagem, passagem de plantão, dentre outros. 
A possibilidade de se autodescobrir como profissional, conviver com outros 
profissionais, vivenciar responsabilidades que lhes são conferidas e liderança de 
equipe, são situações essenciais para a formação de enfermeiros que o estágio 
disponibiliza. 
A primeira experiência marcante foi o parto cesáreo de um bebê anencefálico 
filho de uma jovem moradora da zona rural que não teve acompanhamento de pré-
natal, onde após o corte do cordão umbilical veio a óbito. 
Como pode ser observado na maioria das literaturas, a anencefalia é um defeito 
congênito, que atinge o embrião por volta da quarta semana de desenvolvimento, ou 
seja, numa fase muito precoce. Em função dessa anomalia, ocorre um erro no 
fechamento do tubo neural, sem o desenvolvimento do cérebro, a chance de 
sobrevida por um período prolongado é "absolutamente inviável". (Anencefalia: quanto 
tempo é possível sobreviver sem cérebro?) 
Pode haver algum resquício do tronco cerebral funcionando, o que garante 
algumas funções vitais do bebê, como respiração e batimentos cardíacos. (YZABEL) 
Também podem ocorrem outras malformações associadas, como fenda 
palatina (quando há abertura na parte óssea do céu da boca) e anormalidade da 
coluna cervical. A anencefalia tem incidência de um a cinco casos a cada 1000 
nascidos vivos e é mais frequente em meninas. (YZABEL) 
Cinquenta por cento das mortes em casos de anencefalia são provocadas 
ainda na vida intrauterina. O bebê costuma ir à óbito nas primeiras horas de vida. 
Porém, em alguns casos, essas crianças podem sobreviver alguns dias e não 
conseguimos precisar quanto tempo de vida cada criança tem previamente ao 
nascimento. (Anencefalia: quanto tempo é possível sobreviver sem cérebro?) 
Segundo estudos epidemiológicos, a malformação está relacionada a vários 
fatores de natureza genética e/ou ambiental, tais como localização geográfica, sexo, 
etnia, raça, época do ano, classe social e histórico familiar. (MOORE e PERSAUD, 
2004) 
Trata-se de uma doença relativamente comum, mas que vem decaindo nas 
últimas décadas de cinco para dois a cada 10 mil nascidos vivos. E mais frequente no 
sexo feminino, sendo aproporção de duas a quatro vezes. Os fatores causadores de 
distúrbios do tubo neural provavelmente são de natureza genética, nutricional e/ou 
13 
 
ambiental, podendo também ser causadas por alterações na morfogênese ou 
histogênese do tecido nervoso, resultado de falhas no desenvolvimento de estruturas 
associadas como a notocorda, os somitos, o mesênquima e o crânio. (MOORE e 
PERSAUD, 2004) 
As exposições ao ambiente algumas vezes podem apresentar efeitos 
potencialmente teratógenos através de distintos mecanismos, assim como as 
alterações na diferenciação e na migração celular, a morte celular excessiva e 
comunicações intercelulares e/ou alterações em seu mecanismo. (ELWOOD, LITTLE 
e ELWOOD, 1992) 
O ácido valpróico, medicação usada para o tratamento de epilepsia, se utilizado 
durante a gestação, interfere no metabolismo do ácido fólico e aumenta o risco de 
malformações do tubo neural. A administração de 0,4mg de ácido fólico meses antes 
e durante as primeiras semanas da gravidez reduz o risco de espinha bífida e 
anencefalia, mesmo em mães com história previa de gestação com alterações do tubo 
neural15. A deficiência do ácido fólico durante a gestação, principalmente antes do 
fechamento do tubo neural, pode ocasionar danos na formação da medula espinhal e 
cérebro, levando ao aparecimento da anencefalia. Uma das causas mais comuns para 
deficiência de ácido fólico é a má nutrição, interferindo assim na síntese de DNA, RNA 
e metabolismo de alguns aminoácidos. (BECKMAN e BRENT, 1984) 
Apesar de o ácido fólico ser um fator já identificado de risco muito importante 
para as doenças do tubo neural, o mecanismo exato de como está envolvido na 
embriogênese ainda é desconhecido. Com o intuito de reduzir a incidência de 
anomalias relacionadas ao desenvolvimento do sistema nervoso, vários países vêm 
preconizando a adição de ácido fólico em alimentos consumidos em grande escala 
pela população, como é o caso dos Estados Unidos, que obteve um declínio de 
aproximadamente 19% na incidência de doenças do tubo neural. (PITA, 1998) 
É possível prevenir o risco de recorrência da gestação de um feto com 
anencefalia, que é de 5% em um único caso, passando a 10% quando tem dois casos 
anteriores. A prevenção, hoje, é uma norma do Centro de Controle de Doenças nos 
Estados Unidos, que preconiza quatrocentos microgramas de ácido Fólico pelo menos 
um mês antes da gravidez e nos dois primeiros meses da gestação, e nos casos onde 
houve um antecedente, o uso de quatro miligramas em igual período. Ou seja, quatro 
miligramas diários, quatrocentos microgramas para prevenir a ocorrência e quatro 
miligramas para prevenir a recorrência em uso diário. Não existe cura para a 
14 
 
anencefalia, não havendo perspectivas de tratamento ou sobrevida para um feto que 
chegue a nascer com tal anomalia. (MOORE e PERSAUD, 2004) 
 
15 
 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio supervisionado é uma experiência que nos permite enquanto aluno 
e futuro profissional, a possibilidade de conhecer, analisar e refletir sobre seu 
ambiente de trabalho. Com isso, ajuda a enfrentar a realidade munido das teorias que 
aprendemos ao longo do curso, colocando em prática as habilidades estudadas 
durante o curso e de experiências que vivemos enquanto alunos. 
No campo de estágio. Tive ainda a oportunidade de correlacionar a teoria com 
a prática, onde pude adquirir os conhecimentos necessários para a minha formação 
profissional básica, e passei a ter mais confiança e segurança no desenvolvimento 
das atividades, que até então só eram vistas na teoria, dentro das salas de aula. 
Embora tenham o corrido diversas limitações para a realização do estágio, o 
período de atividade foi positivo e enriquecedor para o conhecimento sobre os 
serviços oferecidos na atenção básica de saúde. É e vidente que alguns 
procedimentos não tiveram a chance de serem praticados, permanecendo estudados 
apenas em sala de aula, no entanto, entende -se o cenário pelo qual o país está 
passando até o presente momento em decorrência da pandemia por covid-19. 
O período de estágio foi de grande importância para que eu tivesse a chance 
de aprender a conviver com os diferentes profissionais de saúde (médicos, 
enfermeiros, técnicos, etc.) e pacientes no hospitalar, e onde pude avaliar culturas e 
valores éticos no campo da enfermagem. 
Desta forma, o estágio contribuiu para a minha formação, ao me ajudar a fixar 
os conhecimentos teóricos à prática do dia a dia, permitindo assim uma visão crítica 
de cada caso que surgiu no decorrer deste período tão produtivo. 
Concluiu-se que os sentimentos apresentados por nós acadêmicos se 
relacionam ao impacto inicial da vivência de uma nova realidade. Inicialmente, a falta 
de prática desperta um certo temor ao realizar as mais diversas atividades em um 
setor onde atende gestantes de alto risco. Ao longo do estágio, ao adquirir 
conhecimento técnico-prático, nós estudantes temos que fazer uma reflexão crítica 
que leva a autoconfiança, possibilitando assim um amplo desenvolvimento de 
habilidades pertinentes as práticas de enfermagem. 
 
 
16 
 
4. REFERÊNCIAS 
73043 - Gestão de Recursos Humanos em Enfermagem. USP Universidade de São 
Paulo. Disponível em: 
<https://uspdigital.usp.br/apolo/apoObterAtividade?cod_oferecimentoatv=73043>. 
Acesso em: 21 Setembro 2021. 
ANENCEFALIA: quanto tempo é possível sobreviver sem cérebro? Terra. Disponível 
em: <https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/anencefalia-quanto-
tempo-e-possivel-sobreviver-sem-
cerebro,a5fa00beca2da310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html>. Acesso em: 20 
setembro 2021. 
BECKMAN, DA; BRENT, RL. Mechanisms of teratogenesis. 
CASTILHO, V.; LEITE, M. M. J. A administração de recursos materiais na 
enfermagem. In: KURCGANT, P. (Coord.) Administração em enfermagem., São 
Paulo, p. 73-88., 1991. 
CASTRO, Bruna E. F. A IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA 
DISCENTES DE LICENCIATURA. UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI. 
CONHEÇA a função de cada tipo de profissional de enfermagem. Maislaudo, 2016. 
Disponível em: <https://maislaudo.com.br/blog/conheca-a-funcao-de-cada-tipo-de-
profissional-de-enfermagem/>. Acesso em: 20 Setembro 2021. 
COPELLI, Fernanda H. D. S. et al. Gerência do cuidado e governança de enfermagem 
em uma maternidade: teoria fundamentada. Rev Bras Enferm [Internet]. 2017 nov-
dez;70(6):1347-53. 1353, v. 70, n. 6, p. 1347-53, nov-dez 2017. 
ELWOOD, JM; LITTLE, J; ELWOOD, JH. Epidemiology and control of neural tube 
defects Oxfors Medical Publications. 
LUVISOTTO, Marilia M. et al. Atividades assistenciais e administrativas do enfermeiro 
na clínica médico-cirúrgica. Artigo original [Scielo], 2010, v. 8, p. 209-14. 
MAGALHÃES, AMM; RIBOLDI, CO; DALL’AGNOL, CM. Planejamento de recursos 
humanos de enfermagem: desafio para as lideranças. Rev Bras Enferm [periódico 
na Internet], v. 62, n. 4, 2009. 
MK, Fincke. Enfermagem de emergência: a viga mestre do departamento de 
emergência. Warner CG. Enfermagem em emergência, São Paulo: Interamericana, 
n. 2ª, p. 32-7, 1980. 
MOORE, KL; PERSAUD, TVN. E. C. 7. E. S. P. E. 2. 6. Embriologia Clínica. 7ª. ed. 
São Paulo: Elsevier, 2004, 609p. 7ª. ed. 
PEDUZZI, M; HAUSMANN, M. A enfermagem como prática heterogênea que busca 
ressignificar as interfaces entre seus diferentes agentes e objetos de trabalho. Livro-
Temas do 56º Congresso Brasileiro de Enfermagem; Enfermagem hoje: coragem 
de experimentar muitos modos de ser, Brasilia, p. 24-29, Setembro 2004. 
17 
 
PITA, GR. Acido Fólico y Vitamina B12 en la nutrición humana. Revista Cuba Aliment 
Nutri, v. 12, p. 107-19, 1998. 
SAÚDE, VDB. Qual o papel da enfermagem no centro cirúrgico? Volk do Brasil, 2020. 
Disponível em: <https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/enfermagem-no-centro-
cirurgico/>. Acesso em: 30 Setembro 2021. 
TEIXEIRA, Natália L.; SILVA, Milena M.; DRAGANOV, Patricia B. Desafios do 
enfermeiro no gerenciamento de conflitos dentro daequipe de enfermagem. Revista 
de Administração em Saúde, v. 18, n. 73, Dezembro 2018. 
VENTURA, Palloma F. E. V.; FREIRE, Elana M. R.; ALVES, Marília. Participação do 
enfermeiro na gestão de recursos hospitalares. Revista Eletrônica Gestão & Saúde, 
v. 7, n. 1, p. 126-47, 2016. 
YZABEL, Dra. Anencefalia Má Formação Congênita do Cérebro do Feto. Drayzabel. 
Disponível em: <https://www.drayzabel.com.br/anencefalia-causas-e-sintomas-da-
ma-formacao-congenita-do-cerebro-do-feto>. Acesso em: 20 Setembro 2021. 
 
 
 
18 
 
5. ANEXO 
Fotos tiradas no contexto do estágio supervisionado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	1. PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
	1.1 Classificação e composição dos resíduos
	1.2 Manejo dos resíduos
	1.3 Cuidados e minimização de resíduos comum
	1.4 Segregação na origem.
	1.5 Atendimentos Acondicionamento e critérios para acondicionamento dos RSS.
	1.6 Coleta interna do ponto de geração até o armazenamento intermediário
	1.7 Armazenamento externo (depósitos de resíduos)
	1.8 Fluxo de coleta interna dos resíduos.
	1.9 Coleta e transporte externo
	2. REFERÊNCIAS
	1. REFERENCIAMENTO DO PACIENTE PARA A UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE
	1. ORIENTAÇÕES PARA A FAMÍLIA EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS DOMICILIARES COM A SONDA NASOENTERAL
	2. ORIENTAÇÃO PARA O CUIDADOR COM O PACIENTE NO AMBIENTE DOMICILIAR
	2.1 Sonda enteral
	2.2 Cuidados importantes na infusão da dieta enteral
	2.3 Cuidados essenciais para o preparo da dieta
	2.4 Dietas enterais caseiras
	2.5 Dietas enterais industrializada
	2.6 Administração com seringa (bolus)
	2.7 Administração com equipo
	3. REFERÊNCIAS
	1. APRESENTAÇÃO DO HOSPITAL GERAL DO CENTRO-OESTE
	1. INTRODUÇÃO
	2. APROXIMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA
	2.1. Organograma do Serviço de Enfermagem
	2.2. Apresentação das Ações Gerenciais do Enfermeiro
	2.3. Recursos Humanos
	2.4. Gestão de Materiais
	2.5. Atividades Assistenciais do Enfermeiro
	2. 5. 1. Atividades Assistenciais
	2.6. Experiências Pessoais
	3. CONsiderações finais
	4. Referências
	5. ANEXO

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