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Trabalho de História _ Independência do Brasil^^. Resumo para estudos

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TRABALHO DE HISTÓRIA 
 INDEPENDÊNCIA DO BRASIL 
• Situação em Portugal
 Tudo começou a acontecer ainda em Portugal, quando Napoleão Bonaparte ameaça invadir o Reino ( já que naquela época a forma de governo era a monarquia absoluta, o rei comandava tudo, por isso não havia países, muito menos democracia ), o que resultou na vinda da família real para o Brasil entre os anos de 1807 para 1808. 
 Essa ameaça não surgiu do nada: A transferência da corte ocorreu pela recusa de Portugal em obedecer às ordens da França e aderi5rr o Bloqueio Continental ( documento que estabelecia que todos os portos da Europa deveriam fechar as portas para as embarcações inglesas. Desse modo a França expandiria o seu mercado consumidor ao mesmo tempo que enfraquecia as finanças de sua mais poderosa rival nos campos de batalha), instituído para prejudicar os ingleses em 1806.
 Com isso, o regente de Portugal, D. João ( Dom João*), filho de D. Maria I ( rainha de Portugal na época, conhecida como “ a piedosa” ou “ a louca” ), decidiu transferir toda a corte para o Brasil.
( * DICA PARA QUEM ESTÁ ESTUDANDO ESTA PARTE: * Dom João ainda não era o VI ( Sexto), pois ainda não havia virado rei, ele era apenas príncipe regente, sua mãe era a rainha de Portugal ainda na época de sua vinda ao Brasil. Quando sua mãe morreu ele recebeu o nome que hoje estamos habituados a falar: D. João VI ( Dom João sexto) ).
• Chegada ao Brasil
 D. João embarcou às pressas com cerca de 10.000 pessoas , entre eles vinham todo um aparelho burocrático para o Brasil Colônia: ministros, conselheiros, Juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro, patentes do Exército e da Marinha e membros do Alto Clero. Baús com roupas, malas, sacos e engradados seguiam junto com as riquezas da Corte. Além de toda a sorte de alimentos, como também animais ( que também são alimentos), como bois, porcos, vacas, galinhas, etc.. Obras de arte, objetos dos museus, 60 mil livros da Biblioteca Real, todo o dinheiro do Tesouro português e as joias da Coroa iam nos porões dos navios .
 Foi uma viagem muito difícil. Tiveram que enfrentar pouco espaço, racionamento de comida, doenças, inclusive piolhos, e até tempestades, tanto que quando a esquadra portuguesa estava próxima a Ilha da Madeira uma forte tempestade a dividiu sendo que metade das embarcações, inclusive a que levava o Príncipe Regente, foi parar no litoral da Bahia. O que o fez ordenar que todos parassem no porto mais próximo antes que seguissem ao Rio de Janeiro, chegando em Salvador, em 22 de Janeiro de 1808, após 54 dias de viagem. 
 Chegou ao Rio de Janeiro apenas em 8 de março de 1808 com sua caravana. Assim o Príncipe Regente mudava a capital do reino ( ou melhor, do Império) de Portugal para o Brasil.
• O Período Joanino* no Brasil
 A transferência da Família Real e sua comitiva contribuiu para significativas mudanças no Brasil e no Rio de Janeiro. Com a abertura dos protestos todas as nações amigas puderam comercializar com o Brasil. Num primeiro momento, isto significava o comércio com a Inglaterra. 
 Por sua vez o Rio de Janeiro se tornou a capital do Império de Portugal e foram realizados melhoramentos e novos edifícios públicos na cidade. O mesmo ocorreu com o mobiliário e a moda. 
 Com a abertura dos portos, o comércio foi diversificado, passando a oferecer serviços como o de cabeleireiro, chaveiros, modistas, etc.. D. João IV também abriu a Impresa Régia, de onde surgiu a gazeta do Rio de Janeiro. 
 Também foram criadas instituições como:
• Real Academia Militar ( 1810 )
• Jardim Botânico ( 1808 )
• Real Fábrica de Pólvora ( 1808 )
• Banco do Brasil ( 1808 ) 
• Laboratório Químio-Prático ( 1812 )
(* O Período Joanino foi a época da história do Brasil colonial iniciada com a vinda de D. João VI e a corte portuguesa em 1808. 
 DICA PARA QUEM ESTA ESTUDANDO ESTA PARTE: Quando Dom João chegou ao Brasil, Dom Pedro tinha 9 aninhos de idade ainda, e apenas com 18 anos casou com a princesa Maria Leopoldina da Áustria.)
Ideia: Irei colocar imagens no Slide com o antes e depois dessas empresas feitas por D. João. 
• A Volta para Portugal de D. João VI
 Quando finalmente Napoleão Bonaparte foi derrotado em 1815, D. João VI ainda estava no Brasil, governando por aqui ainda ( ou seja Portugal e aqui, sendo que aqui era, o Rio de Janeiro, a nova capital. Como se, por exemplo, Lisboa e toda Portugal fosse governada pelo presidente que morava no Rio de Janeiro, cidade do país que pertencia ao próprio país Portugal por exemplo, o rei estava aqui, mas governava também lá, é bom não se esquecer que o Brasil era Colônia de Portugal, e depois passou a fazer parte do reino, tendo como capital o Rio de Janeiro.). Por consequência direta da Revolução do Porto em 1820 ( Também conhecida como Revolução Liberal do Porto, que foi um movimento de cunho liberal que eclodiu em 24 de agosto de 1820 na cidade do Porto) e da convocação das Cortes que idealizaram o retorno da Família Real e da Corte Portuguesa. Esta última é entendida como conjunto de órgãos públicos responsáveis pela administração do Estado.
 Para um melhor entendimento: Aquietados os ânimos com a expulsão dos franceses de Portugal e seus sucessivos reveses militares iniciaram-se os pedidos pela volta da família real e toda a corte que tinha vindo ao Brasil para a Europa novamente.
 Forçado, o rei voltou para Portugal em 26 de abril de 1821 e “ junto foram cerca de 4 mil pessoas” segundo o historiador Marcelo Cheche Galves, professor da Universidade Estadual do Maranhão ( UEMA). Ainda segundo ao historiador, ele chegou a Portugal em julho do mesmo ano. Só que deixou o seu filho, Príncipe Dom Pedro, como Príncipe Regente do Brasil.
• Independência ou Morte!
 Após ter sido deixado pelo seu pai D. João VI aqui João Brasil como Príncipe Regente, deu-se início i processo de independência do Brasil. 
 A corte de Lisboa não ficou muito contente com a permanência de D. Pedro ( que ainda não era o primeiro, pois ele não era imperador ainda) no Brasil, despachou um decreto que exigia o retorno do governante a Portugal, pretendendo também recolonizar o Brasil, o que resultou num grande desagrado popular popular gerou uma mobilização que resultou em um abaixo-assinado com 8 mil assinaturas que pediam a permanência do monarca.
 No dia 9 de janeiro de 1822, ocorreu o famoso Dia do Fico, comemorado até os dias de hoje, onde D. Pedro anunciou a sua permanência no Brasil com a seguinte frase: “Se é para o bem de todos e para felicidade geral D nação, digam ao povo que fico”. Enquanto a Corte Portuguesa pressionava o monarca para sua volta e demonstrava sua vontade de recolonizar o Brasil ( já que o Brasil não era mais Colônia desde o Pai de D. Pedro, mas sim fazia parte do Reino de Portugal), Dom Pedro e seus aliados no Brasil tomavam decisões que encaminhavam para a emancipação política do país ( ou Reino, na realidade Império ). Dentre os aliados de Dom Pedro estava José Bonifácio e seus irmãos, Martim Afonso Ribeiro de Andrada e Antônio Carlos Andrada.
 Certo tempo depois, D. Pedro estava em uma viajem, especificamente, em São Paulo, quando recebeu uma carta de Portugal exigindo a anulação da Assembleia Constituinte e seu retorno para Portugal, mais uma vez. Foi nesse momento, no dia 7 de setembro de 1822, que D. Pedro proclamou a Independência do Brasil.
 Agora se você imagina uma cena com cavalos cavalos bonitos e todo mundo com uma pose de imponência no dia do grito da Independência, esta muito enganado e irá se surpreender no final do trabalho. Bom, continuando, nem tudo o que pensamos que aconteceu realmente aconteceu, relatos revelam que D. Pedro não estava vestido todo pomposo, mas sim com roupa de tropeiro, e não estava montado num cavalo bonito, mas num burro, e que, além de tudo, estava com dor de barriga na hora do grito, já que tinha comido uma comida pesada antes. E outra coisa, na imagem de Pedro Américo havia vários soldados, simbolizando os Dragõesda Independência, mas na realidade eles não estavam ali na hora. 
 O grito da Independência serviu apenas para declarar que o processo iria ser concretizado a partir dali. Aliás, que assinou a carta avisando que o Brasil iria ser independente de Portugal não foi D. Pedro, mas Maria Leopoldina, esposa do, a partir dali, novo Imperador do Brasil. Quem pensa que não houve batalha nesse processo, se enganou, pois no Brasil havia várias tropas portuguesas ainda, que não gostaram nada da ideia do novo Império. Apesar de que essas guerras eram de uma escala bem menor que a de outros países, mas houve sim uma guerra de Independência. Houve três anos de guerra que aconteceram na Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e na Província da Cisplatina ( quando ainda pertencia ao Brasil*). Outra coisa, Portugal só reconheceu o Brasil como sendo Império, quando o Brasil pagou 2 milhões de libras esterlinas para ele, no Tratado do Rio de Janeiro. Ou seja, o Brasil só se tornou Independente, realmente, em 1825.
• Formação da Bandeira e do Hino da Independência 
 O Hino da Independência é um símbolo oficial da República Federativa do Brasil. Sua letra foi composta por Evaristo da Veiga e a música é de D. Pedro I.
 Segundo diz a tradição, a música foi composta pelo Imperador às quatro horas da tarde do mesmo dia do Grito do Ipiranga, 7 de setembro de 1822, quando estava de volta a São Paulo vindo de Santos. Este hino, de início, foi dotado como Hino Nacional, mas quando D. Pedro I começou a perder a popularidade, processo que culminou em sua abdicação, o hino, fortemente associado à sua figura, igualmente passou a ser também desprestigiado, sendo substituído pela melodia do atual Hino Nacional, que já existia desde o mesmo ano de 1822.
Já podeis da Pátria filhos, Zombou deles, o Brasil
Ver contente a mãe gentil Houve mão mais poderosa
Já raiou a liberdade Houve mão mais poderosa
No horizonte do Brasil Zombou deles, o Brasil
Já raiou a liberdade Refrão:
Já raiou a liberdade Brava gente brasileira 
No horizonte do Brasil Longe vá... temor servil 
Refrão: Ou ficar a Pátria livre 
Brava gente brasileira Ou morrer pelo Brasil 
Longe vá... temor servil: Ou ficar a Pátria livre 
Ou ficar a Pátria livre Ou morrer pelo Brasil.
Ou morrer pelo Brasil 
Ou ficar a Pátria livre Não temais ímpias falanges
Ou morrer pelo Brasil. Que apresentam face hostil;
 Vossos peitos, vossos braços 
Os grilhões que nos forjava São muralhas do Brasil
Da perfídia astuto ardil... Vossos peitos, vossos braços 
Houve mão mais poderosa Vossos peitos, vossos braços 
São muralhas do Brasil 
Refrão:
Brava gente brasileira 
Longe vá... temor servil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil.
Parabéns, ó! Brasileiros!
Já com garbo varonil,
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil.
Do universo entre as nações 
Do universo entre as nações 
Resplandece a do Brasil
Refrão:
Brava gente brasileira 
Longe vá... temor servil
Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil 
Ou ficar a Pátria livre 
Ou morrer pelo Brasil 
Letra: Evaristo Veiga
Musica: D. Pedro I 
Colocar no Slide fotos da Bandeira do Brasil atual e do Brasil Império

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