Buscar

TCC Fabiana e Amanda final

Prévia do material em texto

AMANDA DE SOUSA MUSSI FABIANA DA FONSECA E SILVA
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
GOIÂNIA 2021
 (
INSTITUTO
 
DE
 
CIÊNCIAS
 
DA
 
SAÚDE
CURSO
 
DE
 
FARMÁCIA
)
AMANDA DE SOUSA MUSSI FABIANA DA FONSECA E SILVA
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Paulista - UNIP, Campus Flamboyant, como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Farmácia.
Orientadora: Profª. Drª. Mariana Felix Prudente
GOIÂNIA 2021
SUMÁRIO
	Esofagite eosinofílica ....................................................................................
	03
	Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciências da Saúde-UNIP..
	10
Resumo
A esofagite eosinofílica é uma classificação patológica das gastroenteropatias, sendo uma doença crônica e imunomediada, com ação inflamatória do esôfago. Nota-se um aumento considerável dos casos nos últimos anos, sendo mais prevalente em crianças e indivíduos do sexo masculino. A etiologia não é totalmente definida, contudo com fortes indícios de base genética. A fisiopatologia é um conjunto de fatores imunológicos, genéticos e ambientais, com aumento da resposta imunológica das células do tipo T helper cell-2. O objetivo do estudo é compreender a apresentação clínica, a etiologia, as principais doenças associadas, o tratamento medicamentoso e não medicamentoso da esofagite eosinofílica. Foi realizado uma revisão bibliográfica em artigos publicados no período de 2016 à 2021. Conclui-se destacando a importância relacionada ao tema devido ao aumento da incidência e prevalência dos casos nos últimos anos e a necessidade de elucidação dos pontos ainda não compreendidos a cerca do tema com necessidade de mais pesquisas relacionadas.
Descritores: esofagite eosinofílica, eosinofilia.
 (
10
)
Abstract
Eosinophilic esophagitis is a pathological classification of gastroenteropathies, being a chronic and immune-mediated disease, with an inflammatory action of the esophagus. There has been a considerable increase in cases in recent years, being more prevalent in children and males. The etiology is not fully defined, however there is strong evidence of a genetic basis. Pathophysiology is a set of immunological, genetic and environmental factors, with an increase in the immune response of T helper cell-2 type cells. The aim of the study is to understand the clinical presentation, etiology, main associated diseases, drug and non-drug treatment of eosinophilic esophagitis. A literature review was carried out on articles published from 2016 to 2021. It concludes by highlighting the importance related to the topic due to the increased incidence and prevalence of cases in recent years and the need to elucidate points not yet understood about the topic in need of more related research.
Descriptors: eosinophilic esophagitis, eosinophilia.
Introdução
A esofagite eosinofílica é um processo patológico crônico e inflamatório do esôfago estando associada à predisposição fisiológica e nota-se um aumento considerável dos casos nos últimos anos. Inicialmente foi descrito como síndrome clinicopatológica em 1993 e posteriormente definido como esofagite eosinofílica, devido à grande presença de eosinófilos na mucosa esofágica, por muito tempo foi relacionada restritamente à consequência do refluxo gastroesofágico, porém sabe-se que outras etiologias são consideráveis também para o diagnóstico1.
Há um aumento considerável dos casos nas últimas décadas, sendo mais comum em crianças. Em 2017 a prevalência estimada era 1:10.000 e a incidência 1:2.500 sendo considerado um processo patológico emergente, além disso, há maior acometimento em homens2.
Inicialmente o paciente apresenta-se assintomático, com queixas inespecíficas e desconexas, conduto, com a cronificação do processo as queixas digestivas e gástricas tornam-se comuns. Os sintomas mais encontrados são disfagia, impactação alimentar, hiporexia, regurgitações, êmese, retardo do crescimento, emagrecimento e baixo peso e estatura3.
O diagnóstico ocorre a partir da clínica do paciente, bem como achados endoscópicos e histopatológicos. Na endoscopia digestiva alta, nota-se estenose do anel esofágico, redução dos sulcos longitudinais e redução da vascularização do esôfago. A partir da biopsia é realizada a classificação de profundidade da infiltração eosinofílica para avaliar o grau da esofagite4.
O fator de risco para desenvolvimento da esofagite eosinofílica não é totalmente conhecido, conduto, sabe-se que características ambientais, alimentares e genéticos são comuns em diversos casos, sendo avaliado durante a anamnese do paciente5.
O tratamento por se tratar de uma doença imunológica e alergênica, é baseado no uso de corticoide sistêmico e tópico, além disso, utilizam-se sintomáticos para melhora do quadro clínico. O objetivo do tratamento é a redução ou exclusão completa dos infiltrados de eosinófilos6.
De acordo com a relevância do tema proposto, este trabalho de revisão de literatura trouxe como objetivo amplificar a compreensão sobre a esofagite
eosinofílica, visto que o tema deve ser estudado e aprofundado devido ao aumento da prevalência e pouca literatura acerca do tema.
Revisão da Literatura
Conceito
A esofagite eosinofílica é uma das doenças do grupo de gastroenteropatias eosinofílicas, que são diagnosticadas a partir da infiltração de eosinófilos, causando um processo inflamatório7. É um processo patológico crônico, imunomediado, que desencadeia uma ação inflamatória com repercussão fisiológica do esôfago, sendo caracterizado por grande quantidade de eosinófilos na mucosa8.
Epidemiologia
A esofagite eosinofílica ocorre predominantemente no sexo masculino na proporção de 3:1 em comparação com feminino. Sabe-se que a incidência aumenta em crianças nascidas por parto cesárea, nos prematuros, com uso de antibioticoterapia nos primeiros anos de vida e no contato com proteína do leite de vaca9. A prevalência ocorre em 1 a cada 2000 indivíduos, além disso destaca-se o grande fator de hereditariedade, sendo 64x mais comuns entre irmãos10.
A esofagite eosinofílica é uma doença descrita relativamente há pouco tempo e destaca-se o aumento dos casos nos últimos anos, que ocorre devido a melhor conhecimento sobre o processo patológico, com maiores índices de diagnósticos corretos, além disso, a literatura descreve maior prevalência de quadros alérgicos que são relacionados diretamente com maior probabilidade de desenvolver a eosinofilia11.
Etiologia
A etiologia do processo patológico não é totalmente definida, contudo é importante que se conheça a origem para a condução adequada do tratamento. Nos casos que ocorrem devido à alergia mediada e não mediada por IgE, deve-se avaliar o alergênico em questão e evitar o contato. Já no âmbito genético o gene eotaxina-32 é comum em pacientes com eosinofilia12.
Os tipos de etiologias descritas são ambientais e/ou genéticos. Os fatores ambientais mais citados para o risco de desenvolver a eosinofilia são: prematuridade, quadros de febre em gestante, parto cesariana, uso de antibioticoterapia e/ou inibidor de bomba de prótons na infância. Os fatores genéticos são devido a maior incidência em familiares e gêmeos. Além disso, foram descritos como fator protetor, com redução para o desenvolvimento da doença os indivíduos em convivem com animais de pêlos na infância. Não é conhecido nenhum fator de risco para o desenvolvimento do processo patológico13.
Há grandes evidências que destacam a genética como a etiologia da esofagite eosinofílica, devido ao aumento dos casos em familiares, contudo os fatores ambientais também não são descartados, visto que muitos familiares compartilham do mesmo ambiente, principalmente em casos de gêmeos, onde o índice aumenta consideravelmente13.
Fisiopatologia
A patogênese da esofagite eosinofílica não é totalmente conhecida, contudo sabe-se que é resultante de fatores imunológicos, genéticos e ambientais. A teoria mais aceita da fisiopatologia indica que há exacerbaçãoda resposta imunológica das células do tipo T helper cell-2 (Th2) devido à ativação por meio das interleucinas (IL) 4,5 e 13 e dos mastócitos. Além de ativar as células Th2, as citocinas também recrutam eosinófilos para o esôfago, que por sua vez causam fibrose com degranulação e secreção de suas proteínas catiônicas granulares, especificamente a proteína básica principal (MBP) e também os fatores de crescimento fibrogênicos14.
A vitamina D possui ação anti-inflamatória por mediação das células T e das citocinas anti-inflamatórias, com isso por muito tempo relacionou-se o processo patológico da esofagite eosinofílica com a deficiência dos níveis séricos de hidroxivitamina-D-25, porém estudos comprovaram que até o momento não houve relação satisfatória no tratamento da esofagite15.
Os eosinófilos não são encontrados na mucosa saudável do esôfago, contudo, podem ser encontrados nos demais órgãos do trato gastrointestinal precisamente na lâmina própria, mesmo sem nenhum processo patológico ativo. Os eosinófilos atuam como importante mediador na defesa contra
infecções parasitárias, bacterianas e alergias alimentares. Contudo devido à desordem no sistema imunológico e a permanência do processo inflamatório, ocorre lesão dos tecidos, com exacerbação da quantidade de eosinófilos. Com a ativação excessiva dos eosinófilos há um estímulo em cascata de mediadores inflamatórios bioativos, que fomentam a degranulação de mastócitos e a liberação de mediadores inflamatórios como as quimiocinas, citocinas, mediadores lipídicos e neuromediadores, desencadeando a reação imune do tipo Th2 e a inflamação do tecido16.
Quadro Clínico
O quadro clínico da esofagite eosinofílica pode variar conforme a idade, os lactentes e pré-escolares tem sintomatologia variável que pode dificultar bastante o diagnóstico, já a faixa etária de escolares, adolescentes e adultos o quadro clínico se torna específico, aumentando a suspeita de esofagite, como exemplifica a Tabela 1 a qual caracteriza os sintomas em crianças com esofagite eosinofílica17.
Tabela 1: Sintomas pediátricos da esofagite eosinofílica17
Fonte: Departamento Científico de Gastroenterologia.
A principal queixa do paciente com esofagite eosinofílica é referente à alimentação, contudo de acordo com a faixa etária nota-se mudança na sintomatologia o que dificulta mais ainda a suspeita clínica. Em lactentes até 6 anos, destaca-se queixas como alterações no padrão alimentar, baixa estatura,
alteração no padrão de sono, êmese, náuseas, refluxo alimentar e algia abdominal, principalmente epigástrica. Destacando que o vômito é raro em crianças antes dos 6 meses de vida e não ocorre durante a alimentação. Já nos pacientes escolares e adolescentes o quadro clínico se descreve em disfagia, azia, impactação alimentar, dor retroesternal ou dor torácica aguda grave, decorrente ao aprisionamento do alimento e/ou espasmos esofágicos18.
Entre as comorbidades associadas à esofagite eosinofílica, evidencia-se a asma, que em comum são descritos mecanismos fisiopatológicos que envolvem fatores imunológicos relacionados à resposta da célula T-helper2 (TH2) e aos fatores alérgicos envolvidos. Além disso, nota-se a grande prevalência de pacientes com os dois processos patológicos, onde entre 12 à 68% dos pacientes com eosinofilia tem asma. Já é conhecido que o refluxo gastroesofágico seja desencadeado pelo processo asmático, devido às microaspirações que ocorrem, principalmente durante as crises por hiperresponsividade das vias aéreas e o estímulo do tônus vagal19.
Diagnóstico e Diagnóstico Diferencial
A suspeita de esofagite eosinofílica é baseada em queixas gástricas, com alterações alimentares e intestinais e na maioria dos casos presença de refluxo gastroesofágico. Em crianças os sintomas cursam principalmente com disfagia e nos adultos aprisionamento alimentar no esôfago. O diagnóstico padrão ouro é a endoscopia digestiva alta com biópsia, com infiltrado eosinofílico igual ou superior a 15 eos/CGA no esôfago20.
Os critérios diagnósticos são o conjunto de sintomatologia juntamente com a análise histológica, com isso são analisados: os sintomas de disfunção esofágica; a eosinofilia com infiltração esofágica e a exclusão dos diagnósticos diferenciais. Existem diversas afecções que podem cursar com eosinofilia esofágica, principalmente quando mais generalizada no trato gastrointestinal, com isso é importante a anamnese adequada, para exclusão de outras doenças com mesmo curso, são elas: doença do refluxo gastroesofágico, acalasia, infecções esofágicas, doença de Crohn, síndrome hipereosinofílica e gastroenterite eosinofílica21.
Além disso, outros diagnósticos podem ser diferenciais ou etiológicos da esofagite eosinofílica como neoplasias, doenças inflamatórias intestinais,
alergias alimentares e alergias medicamentosas. A doença do refluxo gastresofágico pode ser considerada tanto um diagnóstico diferencial quanto um sintoma concomitante à esofagite eosinofílica22.
Tratamento
O tratamento medicamentoso ocorre após confirmação da eosinofilia através do histopalógico, em alguns casos nos quais a clínica é bastante sugestiva e outros tratamentos são ineficazes podem ser iniciados a medicação mesmo sem confirmação da eosinofilia. Inicialmente utiliza-se inibidor da bomba de prótons por 8 a 12 semanas na dosagem de 20 a 40 mg, uma ou duas vezes por dia, sendo realizada nova biopsia para avaliação da redução de eosinófilos na mucosa do esôfago e melhora da sintomatologia3.
A utilização de corticosteroides tópicos na esofagite eosinofílica é relativamente nova e com excelente prognóstico, problematizando apenas os efeitos colaterais. Utiliza-se o budesonida em suspensão com dosagem de 1 mg por dia em menores de 10 anos e 2mg para maiores de 10 anos e adultos, devendo evitar alimentação por 30minutos após uso do fármaco. A ação ocorre mediante a redução da infiltração dos eosinófilos no esôfago e melhora dos sintomas clínicos5.
Após tratamento medicamentoso refratário, utiliza-se a técnica de dilatação esofágica, indicada principalmente para adultos resultando na melhora considerável dos sintomas como disfagia que são decorrentes das estenoses relacionadas à esofagite eosinofílica. Em casos graves de estenose, pode ser realizada a dilatação inclusive antes do medicamentoso23.
O tratamento não medicamentoso ocorre através da exclusão de alimentos alergênicos e controle com mediação do IgE e biopsias esofágicas de monitoramento sendo relacionado a cada alimento retirado e após algum tempo reinserido, com observação da evolução clínica do paciente24.
Entre os tipos de manutenção alimentar, destaca-se a dieta elementar, dieta de eliminação empírica e a dieta de eliminação direcionada conforme testes alergênicos. Na dieta elementar são introduzidas fórmulas de aminoácidos em substituição ao leite de vaca, utilizadas principalmente em crianças, com melhora em 90% dos casos. No empírico ocorre a retirada dos principais alimentos que mais conhecidamente causam alergias, como: leite de
vaca, ovo, soja, trigo, amendoim, nozes, peixes e crustáceos, pois são considerados causadores mais comuns para a eosinofilia e com a retirada dos mesmos, notam-se até 74% de evolução clínica satisfatória na remissão dos sintomas e alterações histológicas. Já a dieta direcionada, ocorre após a realização do teste cutâneo de leitura imediata (prick test), sendo um método que consiste na detecção de quais substâncias podem desenvolver reações alérgicas, contudo não é totalmente específico e sensível, não sendo validado em alergias não mediadas, com isso não é padronizado no tratamento da esofagite eosinofílica, porém muito utilizado na prática clínica. O mais usual é a dieta de eliminação empírica dos quatro alimentos, sendo a retirada de leite de vaca, ovo, soja e trigo25.
As terapias biológicas estão sendo bastante estudadas para o tratamento da esofagite eosinofílica, contudo não são utilizadas na pratica clínica. Os principais agentes que estão sendo testados são anti IL5, IL4 e IL 13, devido à fisiopatologiaenvolvida. Até o momento o mais promissor é o anti interleucina 4 (dupilumabe) com melhora na sintomatologia e no padrão histológico26.
Discussão
A partir das informações realizadas neste estudo, destaca-se a grande importância do tema pelo aumento considerável dos casos, como citado pela maioria dos autores. Além disso, por ser relativamente nova a descrição na literatura, há pouco conhecimento acerca dos mecanismos etiológicos e fisiopatológicos, que são importantes para o desenvolvimento de novos tratamentos.
Mesmo com a etiologia não conhecida relacionam-se os fatores imunológicos, genéticos e ambientais nos pacientes que desenvolvem esofagite eosinofílica e também outras patologias são consideradas predisponentes ao desencadeamento do processo patológico, como asma, alergias mediadas e não mediadas por IgE, dermatites e doenças autoimunes27.
Após os estudos realizados compreendeu-se a importância da maior abordagem acerca do tema, principalmente referente à etiologia, fisiopatologia e tratamento e manutenção do mesmo. Além disso, os fatores de risco para o
desenvolvimento do processo patológico também não são totalmente elucidados.
É conhecido que os índices de esofagite eosinofílica estão aumentando consideravelmente, mesmo com as associações relacionadas ao âmbito genético todas as relações indicam fatores ambientais para composição dos fatores de risco, mas são apenas indícios, não se pode afirmar concisamente28. O tratamento da esofagite eosinofílica ocorre através de inibidores de bomba de prótons e mais recentemente citados os corticosteroides que auxiliam a curto e longo prazo, além disso, uma abordagem bastante significativa,	contudo	polêmica	é	relacionada	à	retirada	de	alimentos alergênicos e a forma a ser conduzida. Há bastante controvérsia em como realizar a abordagem alimentar e se a restrição empírica severa seguida de
várias endoscopias são realmente eficazes29.
Novas abordagens com terapia biológica estão em fase de teste nos últimos anos para melhor êxito no tratamento, contudo até o momento não estão sendo realizados na prática clínica. Os agentes anti-IL-5 (mepolizumabe e reslizumabe), o antagonista do receptor anti-IL-5 (benralizumabe), o anti-IL- 13 e o antagonista do receptor anti-IL-4 (dupilumabe) apresentam resultados moderados na redução de eosinófilos até o momento. Já o omalizumabe e o infliximabe não demostraram eficácia30.
A esofagite eosinofílica é uma doença crônica, considerada por alguns autores como alérgica, sendo bastante relacionada com diagnósticos de asma, dermatite atópica, rinite alérgica e alergia alimentar mediada por IgE devido à imunomediação descrita na fisiopatologia. Além disso, sabe-se que fatores genéticos, imunológicos e ambientais interferem no seu desenvolvimento, agudização e complicação31.
A esofagite eosinofílica prejudica consideravelmente a qualidade de vida do indivíduo, pois além de toda sintomatologia gastrointestinal como êmese, dor abdominal, regurgitação, impactação alimentar, disfagia, dificuldade de alimentação, restrição e/ou aversão alimentar, o indivíduo ainda pode desenvolver restrição de vitaminas, baixa estatura e subnutrição por baixo IMC32.
Conclusão
Esta revisão concede uma perspectiva abrangente do conceito, epidemiologia, etiologia, fisiopatologia, quadro clínico, diagnóstico, diagnóstico diferencial e tratamento da esofagite eosinofílica. Após realização dos estudos foi possível concluir a necessidade de mais pesquisas relacionadas ao tema.
Em relação à patogênese e etiologia, por não ser totalmente compreendida dificulta grandemente o entendimento acerca da doença. Em relação ao tratamento há bastante controvérsia, principalmente ao que tange a restrição alimentar e conduta para avaliação da eficácia, além disso, as terapias biológicas ainda não concluídas em fase de teste são uma promessa terapêutica ainda em processo.
Estudos futuros devem focar na relação entre fatores alérgicos e fisiopatologia da eosinofilia, com foco principalmente nos mecanismos imunológicos que demostram ser parte importante do processo patológico.
Por fim, destacamos a importância do acompanhamento individualizado e multiprofissional no atendimento do paciente com esofagite eosinofílica, com atenção não apenas ao fisiológico e sim englobando o biopsicossocial do individuo.
Referências
1. Pereira AH, Oliveira AKS, Salgado FS, Nunes CP. Esofagite eosinofílica: entidade clínica emergente ou subdiagnosticada?. Revista Caderno de Medicina. 2019;2(1):206-211.
2. Carrasco AEAB, Machado RS, Patrício FRS, Kawakami E. Histological features of eosinophilic esophagitis in children and adolescentes. Arq Gastroenterol. 2017;54(4):281-285.
3. Mendonça LP, Pinto FM. Esofagite eosinofílica na pediatria: um conceito em evolução. Braz J Hea. 2020;3(1):375-381.
4. Barbosa JPC, Tavares PRV, Aguiar PMF, Franco LM, Souza MAN, Souza MHLP. Associação entre achados endoscópicos e confirmação histopatológica em pacientes com suspeita de esofagite eosinofílica. Arq Gastroenterol. 2019;56(2):151-154.
5. Ferreira CT, Vieira MC, Furuta GT, Barros FCLF, Chehade M. Esofagite eosinofílica - Onde estamos hoje?. Jornal de Pediatria. 2019;95(3):275-281.
6. Faria GE, Ferraz AR. Esofagite eosinofílica: relato de caso. Revista de Saúde. 2017;08(1):37-40.
7. Sousa MJ, Lopes I, Guilherme A, Silva JP. Esofagite eosinofílica na idade pediátrica. Birth and Growth Medical Journal. 2017;26(2):32-39.
8. Kumar S, Choi SS, Gupta SK. Eosinophilic esophagitis: current status and future directions. Pediatr Res. 2020;88(3):345-347.
9. Chehade M. Em tempo: Esofagite eosinofílica: quando suspeitar e como diagnosticá-la em crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria. 2016;34(4):395-396.
10. O'Shea KM, Aceves SS, Dellon ES, Gupta SK, Spergel JM, Furuta GT, et al. Fisiopatologia da esofagite eosinofílica. Gastroenterology. 2018;154(2):333- 345.
11. Ruffner MA, Spergel JM. Esofagite eosinofílica pediátrica: atualizações para o ambiente de atenção primária. Curr Opin Pediatr. 2018;30(6):829-836.
12. Guaitolini BP, Santos PFAM. Relato de caso: Esofagite eosinofílica associada à alergia à proteína do leite de vaca. Residência Pediátrica. 2016;6(3):149-151.
13. Kottyan LC, Parameswaran S, Weirauch MT, Rothenberg ME, Martin LJ. A etiologia genética da esofagite eosinofílica. J Allergy Clin Immunol. 2020;145(1):9-15.
14. Carr S, Chan ES, Watson W. Eosinophilic esophagitis. Allergy Asthma Clin Immunol. 2018;14(2):58-65.
15. Teixeira TL, Linden MA, Lomazi EA, Saron MGL, Riccetto AL, Bellomo-Brandão MA. Estudo caso-controle sobre o status da vitamina D em crianças e adolescentes com esofagite eosinofílica. Arq Gastroenterol. 2020;57(4):409- 415.
16. Licari A, Votto M, D'Auria E, Castagnoli R, Caimmi SME, Marseglia GL. Eosinophilic gastrointestinal diseases in children: A Practical Review. Current Pediatric Reviews. 2020;16(2):106-114.
17. Departamento Científico de Gastroenterologia. Revista Sociedade Brasileira de Pediatria. Esofagite eosinofílica. 2018 [acesso 5 set 2021]. Disponível em: https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/20035g-GPA_-
_Esofagite_Eosinofilica_final-marco.pdf.
18. Matteis A, Pagliaro G, Corleto VD, Pacchiarotti C, Di Giulio E, Villa MP, et al. Esofagite eosinofílica em crianças: achados clínicos e abordagem diagnóstica. Curr Pediatr Rev. 2020;16(3):206-214.
19. Durrani SR, Mukkada VA, Guilbert TW. Esofagite eosinofílica: uma importante condição comórbida de asma?. Clin Rev Allergy Immunol. 2018;55(1):56-64.
20. Solé D, Silva LR, Cocco RR, Ferreira CT, Sarni RO, Oliveira LC, et al. Consenso brasileiro sobre alergia alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia. Arq Asma Alerg Imunol. 2018;2(1):7-38.
21. Reed CC, Dellon ES. Esofagite eosinofílica. Med Clin North Am. 2019; 103 (1): 29-42.
22. Lomazi EA, Brandalise NA, Servidoni MFPC, Cardoso SR, Meirelles LR. Mastócitos discriminam esofagite eosinofílica empacientes pediátricos. Arq Gastroenterol. 2017;54(3):192-196.
23. Hirano I, Furuta GT. Abordagens e desafios para o manejo de pacientes pediátricos e adultos com esofagite eosinofílica. Gastroenterology. 2020; 158(4): 840-851.
24. Cocco RR, Chong Neto HJ, Aun MV, Pastorino AC, Wandalsen GF, Moraes LSL, et al. Aplicações práticas de uma plataforma multiplex para detecção de
IgE específica por componentes alergênicos em doenças alérgicas. Arq Asma Alerg Imunol. 2018;2(1):83-94.
25. Gonsalves	NP,	Aceves	SS. Diagnóstico	e	tratamento	da	esofagite eosinofílica. J Allergy Clin Immunol. 2020;145(1):1-7.
26. Wright	BL,	Spergel	JM. Esofagite	eosinofílica. J	Allergy	Clin	Immunol Pract. 2018; 6 (5): 1799-1801.
27. Roussel JM, Pandit S. Eosinophilic Esophagitis. StatPearls. 2021;14(8):10-24.
28. Dellon ES, Hirano I. Epidemiologia e história natural da esofagite eosinofílica. Gastroenterology. 2018;154(2):319-332.
29. Greuter T, Hirano I, Dellon ES. Terapias emergentes para esofagite eosinofílica. J Allergy Clin Immunol. 2020;145(1):38-45.
30. Steinbach EC, Hernandez M, Dellon ES. Esofagite eosinofílica e doenças gastrointestinais eosinofílicas: Abordagem para Diagnóstico e Tratamento. J Allergy Clin Immunol Pract . 2018;6(5):1483-1495.
31. Capucilli P, Hill DA. Comorbidade alérgica na esofagite eosinofílica: relevância mecanística e implicações clínicas. Clin Rev Allergy Immunol. 2019; 57(1):111- 127.
32. Nhu QM, Moawad FJ. New Developments in the Diagnosis and Treatment of Eosinophilic Esophagitis. Curr Treat Options Gastroenterol. 2019;17(1):48-62.
Normas da Revista
Instructions to authors
The Journal of the Health Sciences Institute has as its purpose to contribute in the area of the health sciences, publishing original articles, reports of clinical cases, revision and divulgence. It is open to the scientific community’s collaborators in national and international wide. These instructions are based on “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”* (the Vancouver style) elaborated by International Committee of Medical Journal Editors (ICMJE).
1. General Norms
1.1 The works sent for publication should be unpublished, not being allowed its presentation in another journal in printed or electronic format.
1.2 The works will be submitted to scientific referees chosen inside of the specialty and they will only be accepted after the opinion of the same ones, which can request modifications. The works no accepted by the Editorial Board will be returned to the authors.
1.3 The concepts emitted in the works are of the authors’ exclusive responsibility, not reflecting Editorial Board’s opinion.
1.4 To the Journal all are reserved of the copyrights of the published work, allowing, however, its subsequent reproduction as transcription and with the due citation of the source.
1.5 The reception date and acceptance of the original will consist, obligatorily, in the end of the same, when of its publication.
1.6 When reporting experiments accomplished in human or animals, the number of approval and the Committee of Ethics that analyzed the research, the author should sent the Certificate of Approval of the Committee of Ethics by electronic means in TIF format. The human beings cannot be identified unless they give the consent in writing.
1.7 Author’s name should be mentioned only in the title page. After manuscript approval, all of the authors must sign Declaration of Public
Responsibility for the content and Copyright Transfer Form (they will be sent to corresponding author after the approval).
1.8 The eventual citation of commercial products and brands does not express the recommendation from the Journal for their use.
2. Manuscript submission
2.1 The manuscripts should be sent, by e-mail, jhsi@unip.br, for evaluation by the Editorial Board. It will not be accepted works out of norms. The manuscripts can be send in Portuguese or English for consultant’s of the área appreciation. Once accepted the work for analysis the answer of the Editorial Board will be by e-mail.
2.2 The e-mail must have the title: “Manuscript submission”.
2.3 Figures and illustrations must be sent in different files from the text, in the same e-mail. They must be in TIF format with 300 dpi resolution for images and 1200 dpi for grayscale line schemes.
3. Preparation of manuscript
3.1 The text should be prepared in A4 paper format, with 1,5 line space (Arial font, body 12). All of the pages should be numbered starting from the title page. Lateral margins with 3 cm and superior and inferior with 2,5 cm. The works should be typed in Microsoft Word. The manuscript should have aprox. 3000 words. The authors should maintain a copy of the material.
3.2 The title page should contain the information in the following order:
a. Title in English, complete and concise;
b. Running title, with maximum of 60 characters, included space;
c. Full name of the authors (in small letters), separated by comma;
d. The corresponding author's address, telephone and e-mail;
e. Indication of numbers of the authors’ institucional affiliations (only two), without abbreviations;
f. Sources of support, scholarship and equipments mentioning the name of the financing agency and the number of the process;
g. Declaration release of conflicts of interest.
h. Specific area of the article should be determined.
3.3 The abstracts in English, should be consist at page 2. The original articles should contain the abstract in a structured format, with the maximum of 250 words, with the following items in format of only one paragraph with headers in bold inside of the text. Objective – (objectives of the study based on fundamental references). Methods – (description of the object of the work such as, patient, animals, plants etc. and the used methodology). Results – (logical order without the author’s interpretation). Conclusions – (to link the conclusions to the objective of the study). To give preference to the third person’s and impessoal form. For other categories of articles the format of the abstract should be the narrative with up to 250 words. The descriptors identify the content of the paper. A maximum of five descriptors should be used. To indicate the descriptors in English consult “Medical Subject Headings” (MeSH). Other sources can be used such like “Descritores em Odontologia” (DeOdonto), “Index to Dental literature” and “International Nursing”. In case they are not located descriptor to express the content can be suitable have consecrated.
3.4 The illustrations (drawings and pictures) are considered Figure and the legends should be presented in separate sheet after references section. The graphs are represented by the word Graph. Each type of illustration must be sequentially numbered in each group. The pictures should be in black and white. Colored pictures won't be published, unless in cases of absolute need and to criterion of the Editorial Board, possible being financed by the authors. The position of the illustrations must be indicated in the text.
a. Figures must be submitted as image digital files will in TIF format, in 10 x 15 cm minimum size and 300 dpi resolution.
b. Images inserted in text or presentation applications (Word, Power Point) will not be accepted.
c. Out of focus images will not be accepted.
3.5 The tables and charts are represented by the words Table or Chart, sequencialy numbered, in Arabic numerals, in the order that they appear in the text. Legends must be placed bellow tables and charts. For the tables use the “Normas de Apresentação Tabular” (IBGE). The tables are open at laterals, with horizontal lines of separation of the head and the end. The charts are closed. The explanatory notes should come in the footnote of the
table. The tables that were extracted of published works should have the author's permission in writing and it should be mentioned the origin source.
3.6 The names of medicaments and registered materials, as well as commercial products must be written out in full and not abbreviated; the text shouldcontain only generic names, followed in parenthesis, by the name of manufacturer, the city and the country where it was manufactured, separated by commas.
3.7 For the abbreviations the standardized form should be used and, for units of measure, the legal units of the International System of Units should be used (SI).
3.8 The footnotes will be suitable for asterisks and restricted to the indispensable.
4. Structure of the text
4.1 For the original articles to follow the format: Introduction, Methods, Results, Discussion, Conclusions, Acknowledgements (optional) and References.
4.2 Clinical cases must present an Introduction concise, brief Literature review, Case report, Discussion and Conclusions.
4.3 Reviews must present Introduction, Literature review, Discussion
and Conclusions.
5. References
References must be in order of appearance in the text, numbered in growing order and must follow the Vancouver style (www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). There can be more than
30 references. The titles of the periodicals must be abbreviated in accordance with the “List of Journals Indexed in Index Medicus” (http://www.nlm.nih.gov/). For National and Latin-American publications should be consult http://portal.revistas.bvs.br. After the abbreviated title a dot must be placed. The mention of the references in the text must made by Arabic numeral in potency form and numbered in accordance with the list of the references (being able to however to be added of the authors' names and it dates from publication IF necessary). If there are two authors it should
be mentioned in the text both separated by the conjunction "and". If there are more than two authors, to mention following by the expression et al. The accuracy of the references and the citation in the text are of the author's responsibility. Personal communication or not published document should come in footnote in the page of the text where they are mentioned.
Examples:
Periodical articles Standard
Of an author up to six authors, to mention all. More than six authors, to include the first six authors following by et al. Separating them by comma. Cordeiro MCR, Armonia PL, Scabar LF, Chelotti A. O creme dental fluoretado, a escova dental e a idade da criança como fatores de risco da fluorose dentária. Rev Inst Ciênc Saúde. 2007;25(1):29-38.
Book with two authors
Armonia PL, Rocha RG. Como prescrever em Odontologia – marcas e genéricos – avaliação cardiovascular. 9ª ed. São Paulo: Santos; 2010.
Book chapter
Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p.117-26.
Corporative author
World Health Organization. World Health Day 2007: international health security. Geneva: WHO; 2007.
Digital format
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil. Brasília;	2009	[acesso	01	mar	2010].	Disponível	em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf Scabar LF. Estudo morfológico através de microscopia eletrônica de varredura do esmalte dental humano irradiado com laser de ’ND:YAG’ utilizando o verniz fluoretado e o carvão vegetal como fotoabsorvedores [dissertação em CD-ROM]. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2003.
Dissertation and thesis Allegretti CE. Avaliação clínica e microbiológica de próteses parciais fixas com limites supra e subgengivais [dissertação de mestrado]. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2007.
Study presented at an event
Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007. v.1 p.116.
Check-list Submission by e-mail
1. Title of the e-mail: “Manuscript submission”
2. Statement that the study has the approval of the Committee of Ethics and Research
3. Complete address, telephone and e-mail of corresponding author
4. References according Vancouver style
5. Figures legends in separate sheet
After approval
1. The authors must sign and present a declaration of authorship and responsibility and copyright transfer form.
E-mail: jhsi@unip.br
Reference
* Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals. Bethesda: NLM; 2006 [updated 2006 Feb; cited 2007 Jan]. Available from: www.icmje.org.
Instruções aos autores
O Journal of the Health Sciences Institute = Revista do Instituto de Ciências da Saúde tem por objetivo contribuir na divulgação dos conhecimentos na área das ciências da saúde, publicando artigos originais, relatos de casos clínicos, revisão e divulgação. É aberta a colaboradores da comunidade científica em âmbito nacional e internacional. Estas instruções baseiam-se no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”* (the Vancouver style) elaborado pelo “International Committee of Medical Journal Editors” (ICMJE).
1. Apresentação dos trabalhos
1.1 Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação em outro periódico em formato impresso ou eletrônico.
1.2 Os trabalhos serão submetidos a consultores escolhidos dentro da especialidade e somente serão aceitos após o parecer dos mesmos, que podem solicitar modificações. Os trabalhos não aceitos pelo Corpo Editorial serão devolvidos aos autores.
1.3 Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo a opinião do Corpo Editorial.
1.4 À Revista reservam-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição e com a devida citação da fonte.
1.5 A data de recebimento e aceitação do original constará, obrigatoriamente, no final do mesmo, quando da sua publicação.
1.6 Quando houver experimentos realizados in vivo em homens ou animais, devem vir acompanhados com aprovação do Comitê de Ética que analisou a pesquisa, o autor deve enviar o Certificado de Aprovação do Comitê de Ética por meio eletrônico em formato PDF. Os seres humanos não poderão ser identificados a não ser que dêem o consentimento por escrito.
1.7 Os nomes dos autores devem aparecer apenas na página de título, não podendo ser mencionados durante o texto. Se o trabalho for aceito, todos os autores devem assinar uma Declaração de Responsabilidade Pública pelo conteúdo do trabalho, bem como o Termo de Transferência de Direitos Autorais (serão enviados ao autor de correspondência após o aceite do trabalho).
1.8 A eventual citação de produtos e marcas comerciais não expressa recomendação do seu uso pela Revista.
2. Envio dos trabalhos
2.1 Os trabalhos devem ser encaminhados, inicialmente, por email, jhsi@unip.br, para uma triagem a ser feita pelo Corpo Editorial. Não serão aceitos trabalhos em desacordo com as instruções. Podem ser em português ou inglês para apreciação de consultor da área. Uma vez aceita a submissão do trabalho para análise a resposta será via e-mail.
2.2 Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”.
2.3 As figuras e ilustrações devem ser enviadas em arquivos separados do texto, no mesmo e-mail. As mesmas devem estar em arquivo .TIF com resolução de 300 dpi para imagens e 1200 dpi para esquemas gráficos em escalas de cinza.
3. Preparação dos trabalhos
3.1 O texto deve ser preparado em formato A4, com espaço 1,5 entre linhas (fonte Arial, corpo 12). Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de título. Manter as margens laterais com 3 cm e superior e inferior com 2,5 cm. Os trabalhos devem ser digitados em Microsoft Word. O trabalho deve ter aproximadamente 3.000 palavras. Os autores devem manter em seu poder uma cópia do material enviado.
3.2 A página de título deve conter as informações na seguinte ordem:
a. Título em portuguêse inglês, completo e conciso;
b. Título resumido, com até 60 caracteres, incluindo espaço;
c. Nome por extenso dos autores em letras minúsculas, separados por vírgula;
d. Nome, endereço, telefone e e-mail do autor de correspondência;
e. Indicação numerada da filiação institucional de cada autor (até duas), sem abreviaturas;
f. Fontes de auxílio, bolsas e equipamentos mencionando o nº do processo;
g. Declaração da inexistência de conflitos de interesse.
h. Determinar a área específica do artigo.
3.3 Os resumos em português e inglês devem constar na página 2. Os artigos originais devem conter o resumo e o “abstract” no formato estruturado, com o máximo de 250 palavras, com os seguintes itens em formato de um só parágrafo com cabeçalhos em negrito dentro do texto.Objetivo/Objective – (objetivos do estudo baseado em referências fundamentais). Métodos/Methods
– (descrição do objeto do trabalho tais como, pacientes, animais, plantas etc. e a metodologia empregada). Resultados/Results – (ordem lógica sem interpretação do autor).Conclusões/Conclusions – (vincular as conclusões ao objetivo do estudo). Dar preferência ao uso da terceira pessoa e de forma impessoal. Para outras categorias de artigos o formato dos resumos deve ser o narrativo com até 250 palavras. Os descritores identificam o conteúdo do artigo. Devem ser indicados até cinco descritores. Para determinar os mesmos em português consultar “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) elaborado pela Bireme (http://decs.bvs.br/). Para indicar os descritores em inglês consultar “Medical Subject Headings” (MeSH). Outras fontes podem ser utilizadas tais como“Descritores em Odontologia” (DeOdonto), “Index to Dental Literature” e “International Nursing”. Caso não se localizem descritores que expressem o conteúdo podem ser indicados termos consagrados.
3.4 As ilustrações (desenhos, fotografias) devem ser citadas como Figuras, com suas legendas em folhas separadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos, após as referências. Os gráficos são representados pela palavra Gráfico. Cada tipo de ilustração deve ter a numeração própria seqüencial de cada grupo. As fotografias devem ser em preto e branco e com contrastes. Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em casos de absoluta necessidade e a critério do Corpo Editorial, podendo ser custeadas pelos autores. A posição das ilustrações deve ser indicada no texto.
a. Imagens fotográficas devem ser submetidas na forma de arquivo digital em formato TIF, com dimensão mínima de 10 x 15 cm e resolução de 300 dpi.
b. Não serão aceitas imagens inseridas em aplicativos de texto (Word) ou de apresentação (Power Point).
c. Não serão aceitas imagens fora de foco.
3.5 As tabelas e quadros devem ser representados pelas palavras Tabela ou Quadro, numerados, consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto. As legendas das tabelas e quadros devem ser colocadas na parte superior das mesmas. Na montagem das tabelas seguir as “Normas de apresentação tabular” do IBGE. As tabelas são abertas nas laterais, elaboradas apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e no final. Os quadros são fechados. As notas explicativas devem vir no rodapé da tabela. As tabelas que foram extraídas de trabalhos publicados devem ter permissão do autor por escrito e deve ser mencionada a fonte de origem.
3.6 Os nomes de medicamentos e materiais registrados, bem como produtos comerciais devem ser escritos por extenso e não abreviados. Devem constar somente nomes genéricos, seguidos entre parênteses do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula.
3.7 Para as abreviaturas deve ser utilizada a forma padronizada e, para unidades de medida, devem ser usadas as unidades legais do Sistema Internacional de Unidades (SI).
3.8 As notas de rodapé serão indicadas por asteriscos e restritas ao indispensável.
4. Estrutura do texto
4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Agrade cimentos (opcional) e Referências.
4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão da literatura, Relato do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir recomendações para conduta dos casos relatados.
4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura, Discussão e Conclusões
4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal.
5. Referências
As referências devem ser citadas em ordem de aparição no texto, numeradas em ordem crescente e normatizadas de acordo com o estilo Vancouver (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). As referências não
devem ultrapassar o número de 30. Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus” (http://www.nlm.nih.gov/). Para revistas nacionais e latino-americanas consultar http://portal.revistas.bvs.br. Deve-se colocar ponto depois do título abreviado. A menção das referências no texto deve ser feita por algarismo arábico em forma de potenciação e numeradas de acordo com a lista das referências (podendo, no entanto, ser acrescido dos nomes dos autores e a data de publicação entre parênteses). Se forem dois autores devese citar no texto ambos separados pela conjunção “e”. Se forem mais de dois autores, citar o primeiro autor seguido da expressão et al. A exatidão das referências e a citação no texto é de responsabilidade do autor. Comunicação pessoal ou documentos não publicados devem vir em nota de rodapé na página do texto onde são mencionados.
Exemplos:
Artigos de periódicos
De um autor até seis autores, mencionar todos.
Mais de seis autores, incluir os seis primeiros autores seguidos de et al. separando-os por vírgula.
Cordeiro MCR, Armonia PL, Scabar LF, Chelotti A. O creme dental fluoretado, a escova dental e a idade da criança como fatores de risco da fluorose dentária. Ver Inst Ciênc Saúde. 2007;25(1):29-38.
Livro com dois autores
Armonia PL, Rocha RG. Como prescrever em Odontologia – marcas e genéricos – avaliação cardiovascular. 9ª ed. São Paulo: Santos; 2010.
Capítulo de livro
Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p.117-26.
Autor corporativo
World Health Organization. World Health Day 2007: International Health Security. Geneva; WHO; 2007.
Formato eletrônico
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil. Brasília;		2009	[acesso	01		mar	2010].		Disponível	em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf Scabar LF. Estudo morfológico através de microscopia eletrônica de varredura do esmalte dental humano irradiado com laser de ’ND:YAG’ utilizando o verniz fluoretado e o carvão vegetal como fotoabsorvedores [dissertação em CD- ROM].	São		Paulo:		Programa		de	Pós-Graduação	em		Odontologia		da Universidade Paulista; 2003.
Dissertação e tese
Allegretti CE. Avaliação clínica e microbiológica de próteses parciais fixas com limites supra e subgengivais [dissertação de mestrado]. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2007.
Trabalho apresentado em evento
Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007. v.1 p.116.
Lista de checagem (check-list)
Envio dos trabalhos por e-mail:
1. Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”
2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato
4. Lista de referências de acordo com as instruções (estilo Vancouver)
5. Legendas das figuras em páginas separadas
Após aprovação
1. Declaração de autoria e responsabilidadee termo de transferência assinada por todos os autores.
E-mail: jhsi@unip.br
Referênciab * Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals. Bethesda: NLM; 2006 [updated 2006 Feb; cited 2007 Jan]. Available from: www.icmje.org.

Continue navegando