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Sistema Reprodutivo (fêmea)

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Sistema Reprodutivo 
💕 Sistema reprodutivo da fêmea 
💕 Ovários 
Localizados dentro da parede abdominal, sustentados pelo ligamento largo do útero e ligados ao útero pelas tubas uterinas, 
são os órgãos responsáveis pelo surgimento dos gametas femininos e pela síntese de hormônios esteroides. Sua 
morfologia externa varia muito a depender da espécie, da idade e da fase reprodutiva. 
Os ovários são formados por um revestimento externo composto por um epitélio germinativo/ovariano, formado por 
epitélio pavimentoso ou cúbico simples, subjacente a uma túnica albugínea constituída por tecido conjuntivo denso. 
Abaixo dessas camadas, observa-se uma camada externa, o córtex ovariano, uma zona parenquimatosa contendo os 
folículos em desenvolvimento e o corpo lúteo; e uma camada mais interna, a medula, formada por tecido conjuntivo 
fibroelástico – com células intersticiais fusiformes, altamente permeada por vasos sanguíneos e nervos. 
➾ Em éguas, essa estrutura é invertida – a medula se encontra na superfície mais externa, e o córtex se encontra em uma posição 
mais interna no órgão. Além disso, os ovários de equinos possuem uma fossa de ovulação, por onde é liberado o ovócito. 
Corte de ovário (1X) 
Cápsula – epitélio 
germinativo + 
túnica albugínea 
Medula – epitélio 
germinativo + 
túnica albugínea 
Córtex – estroma de 
tecido conjuntivo muito 
celular + folículos ovarianos 
Folículos ovarianos 
em diferentes 
estágios de 
desenvolvimento 
Corte de ovário (40X) 
Epitélio germinativo – 
epitélio simples cúbico 
Túnica albugínea – tecido 
conjuntivo denso 
A medula ovariana não contém folículos ovarianos, apenas a rede de vasos sanguíneos e nervos que se ramificam para 
irrigar a cortical. Entre eles, existem feixes de músculo liso, contínuos com os do mesovário. Existem cordões celulares 
sólidos revestidos por epitélio cuboide, constituindo a chamada retia ovarii, proeminentes em carnívoros e ruminantes. 
 
O córtex ovariano, além do estroma rico em células, possui os folículos ovarianos em diversos estágios de desenvolvimento. 
 
O processo de foliculogênese, estimulado pelo hormônio FSH, começa com a fase folicular: 
→ Os folículos primordiais se encontram normalmente logo abaixo da túnica albugínea. São formados pelo núcleo grande do ovócito 
I envolvido pelo epitélio folicular, uma lâmina única de células foliculares pavimentosas do estroma cortical. 
Corte de ovário (40X) 
Estroma ricamente 
celular e pobre em 
fibras 
Corte de ovário (4.4X) 
Tecido conjuntivo 
frouxo – células 
intersticiais fusiformes 
Vasos 
sanguíneos 
Nervos 
Corte de ovário (30X) 
Túnica 
albugínea 
Camada simples de 
células pavimentosas 
Núcleo do 
ovócito I 
Citoplasma 
eosinófilo 
Lâmina basal – separa 
o epitélio folicular do 
estroma ovariano 
→ Os folículos primários ou pré-antrais passam mor modificações importantes. O ovócito passa a apresentar a zona pelúcida – uma 
camada espessa e fortemente acidófila. Além disso, o epitélio folicular passa a se organizar em células cuboides, depois prismáticas e, 
enfim, poliédricas estratificadas. Por fora da membrana basal ocorre uma progressiva condensação e organização das células estromais 
em torno do folículo, constituindo o início das tecas foliculares, primeiramente a teca interna. As células epiteliais no folículo pré-antral 
multilaminar passam a se chamar células da granulosa. 
 
→ Os folículos secundários ou antrais são identificados pela formação de vacúolos com líquido secretado pelas próprias células da 
granulosa. Esses vacúolos confluem para formar o antro folicular, que posteriormente passa a ser chamado de cavidade folicular. As 
células foliculares que envolviam o ovócito agora formam a corona radiata, e uma estrutura denominada acúmulo oóforo prende o 
ovócito a ela. Evidencia-se bem a teca interna – constituída por células poliédricas ou arredondadas com aspecto epitelioide, que 
secretam esteroides; e a teca externa – formada por células achatadas fusiformes ainda muito semelhantes às do estroma. 
Corte de ovário (30X) 
Epitélio cuboide 
unilaminar 
Teca interna 
Zona pelúcida 
não evidente 
nesse corte 
Corte de ovário (40X) 
Epitélio 
prismático 
multilaminar 
Zona 
pelúcida 
Teca interna 
Corte de ovário (15X) 
Zona pelúcida 
Gotículas lipídicas 
Corona radiata 
Antro folicular 
Acúmulo oóforo 
Teca interna 
Teca externa 
Corte de ovário (35X) 
Teca interna – células 
poliédricas ou arredondadas 
secretoras de esteroides 
(androstenediona) 
Teca externa – células 
achatadas e fusiformes em 
um arranjo circular 
→ Os folículos maduros ou de Graaf são amplos em tamanho, com um antro extenso. O estrato granuloso passa a ser mais fino 
em comparação aos estágios anteriores. Normalmente os cortes desses folículos não exibem o ovócito devido ao grande tamanho 
da cavidade folicular. 
 
Nesse estágio, as células da teca interna sintetizam o hormônio androstenediona, que estimula as células da camada granulosa a 
sintetizarem o estrógeno. 
O processo de ovulação ocorre sob o pico de liberação do hormônio LH, liberado pela adeno-hipófise. Ocorre então uma série de 
eventos que levam ao rompimento do folículo e à liberação do ovócito na tuba uterina: 
→ Aumento da pressão do líquido pela invasão de vasos sanguíneos da teca interna na camada granulosa, formando um corpo 
hemorrágico; 
→ Pregueação da camada granulosa; 
→ Aumento da isquemia; 
→ Liberação de proteases e colagenases que irão degradas o colágeno da túnica albugínea e da teca externa; 
→ Liberação de prostaglandinas que induzirão apoptose celular; 
 
Uma vez liberado, o ovócito juntamente com a corona radiata deixa o ovário, deixando uma estrutura que formará o corpo lúteo. 
As células da granulosa sofrem um colapso pela falta de suprimento sanguíneo. Elas então aumentam de volume, formando as células 
granulosa-luteínicas, que passam a secretar esteroides. As células da teca interna passam a chamar-se células teca-luteínicas, de 
formato pequeno e periférico, também secretoras de esteroides. 
O corpo lúteo secreta então progesterona e estrógeno, estimulando o desenvolvimento endometrial, a secreção das glândulas 
uterinas e inibe o LH por feedback negativo. O corpo lúteo em involução forma o corpo albicans, formado por tecido conjuntivo 
denso e fibras colágenas espessas entremeadas por fibroblastos. 
Corte de ovário (5.8X) 
Cavidade folicular 
Camada de células 
da granulosa 
Teca interna 
Teca externa 
Corte de ovário (2X) Saliência indicando o 
início da ovulação 
Acúmulo de sangue – 
corpo hemorrágico 
 
Observa-se em cortes histológicos, também, folículos em atresia. Isso porque apenas um dentre inúmeros folículos é capaz de atingir 
a maturidade e se romper, enquanto outros sofrem desintegração da camada granulosa por apoptose como um sinal prévio de 
degradação. 
 
Corte de ovário (0.7X) 
Corpo lúteo – 
glândula endócrina 
temporária 
Coágulo sanguíneo 
contendo fibrina – 
digerido por 
macrófagos e 
substituído por 
tecido conjuntivo 
Corte de ovário (20X) 
Células 
granulosa-
luteínicas 
Células teca-
luteínicas 
Corte de ovário (2X) 
Corpus albicans – 
corpo lúteo em 
involução 
 
💕 Tuba uterina 
As tubas uterinas são estruturas tubulares que ligam os ovários ao útero. Podem ser divididas em quatro partes distintas, na direção 
útero → ovário: intramural, istmo, ampola e infundíbulo. O infundíbulo possui ainda as fímbrias, prolongamentos que auxiliam na 
captação do ovócito na ovulação. 
 
A construção histológica das tubas uterinas possui três camadas: a camada mucosa, constituída por um epitélio simples prismático 
apoiado sobre uma lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo, possuindo células ciliadas e não ciliadas; a camada muscular, formada 
por uma parte circular de músculo liso mais interna e uma longitudinal mais externa; e uma camada serosa, formada por um folheto 
visceral do peritônio, constituindopregas longitudinais formadas por epitélio simples pavimentoso (mesotélio) apoiado em tecido 
conjuntivo. Em alguns cortes pode-se observar uma camada subserosa, constituída principalmente de colágeno. 
Corte de ovário (5X) 
Bordas irregulares 
como principal sinal 
de atresia 
Limites e estruturas 
não são mais bem 
delimitados 
Núcleos picnóticos 
indicando 
apoptose celular 
Corte de ovário (10X) 
Ao longo das diferentes porções das tubas, partindo da intramural, a camada muscular torna-se mais delgada e as pregas longitudinais 
tornam-se mais frequentes e mais visíveis. 
Corte de ampola (4.5X) 
Serosa – epitélio 
simples pavimentoso 
+ tecido conjuntivo 
Camada muscular 
longitudinal externa 
Camada muscular 
longitudinal interna 
Mucosa – epitélio 
simples prismático 
ciliado + tecido 
conjuntivo frouxo 
Corte de ampola (40X) 
Mesotélio/epitélio 
simples 
pavimentoso 
Tecido 
conjuntivo frouxo 
Corte de ampola (7.8X) 
Camada circular 
de músculo liso 
Camada longitudinal 
de músculo liso 
Vasos 
sanguíneos 
Corte de oviduto (40X) 
Lâmina própria – 
tecido conjuntivo 
frouxo 
Células ciliadas 
– citoplasma 
mais claro 
Células não 
ciliadas/peg cells Epitélio colunar 
simples ciliado 
 
💕 Útero 
O útero, local de fixação do concepto, passa por várias alterações histológicas durante o ciclo menstrual/estral e durante a gravidez. 
Ele é dividido em três camadas, a citar: o perimétrio, nem sempre visto nas lâminas, formado por uma faixa de tecido conjuntivo 
revestida por epitélio simples pavimentoso ou mesotélio; o miométrio, constituído de três camadas de músculo liso (interna, 
intermediária e externa), em cuja porção intermediária se localizam as artérias arqueadas ou estrato vascular, cujos lúmens são 
bastante amplos; e o endométrio, formado por um epitélio simples prismático que reveste a mucosa e forma as glândulas uterinas., 
que são glândulas simples tubulosas que secretam o leite uterino. 
Corte de oviduto (20X) 
Tecido conjuntivo 
frouxo + 
fibroblastos + 
colágeno 
Vasos 
sanguíneos 
Líquido 
folicular 
Corte de oviduto (40X) 
Peg cells – citoplasma 
mais basófilo, com 
prolongamentos que 
não devem ser 
confundidos com cílios Células ciliadas – 
citoplasma menos 
corado, com presença 
de cílios 
Corte de útero (0.5X) 
Endométrio 
Miométrio 
Perimétrio 
Artérias arqueadas 
 
 
O endométrio pode ainda ser dividido em camada funcional e camada basal. 
A camada basal possui lúmens glandulares mais arredondados e de menor diâmetro quando comparados aos presentes na camada 
funcional. Seu estroma também é mais celularizado. Nela penetram as artérias radiais, que originam as artérias retas e espiraladas. Já 
a camada funcional exibe lúmens mais retilíneos (a depender da fase do ciclo menstrual) e estroma bem menos celularizado. 
Durante a fase proliferativa do ciclo menstrual, a alta produção de estrógeno induz a vasodilatação das artérias arqueadas, retas e 
espiraladas, fazendo com que a camada funcional do endométrio se prolifere. Nessa fase são observados poucos acúmulos de 
glicogênio e a conformação retilínea das glândulas da camada funcional. 
Corte de útero (40X) 
Perimétrio – tecido conjuntivo 
coberto por uma camada serosa 
ou peritônio. É contínuo com o 
ligamento largo do útero. 
Corte de útero (3X) 
Camada 
longitudinal 
externa Estrato 
vascular 
Camada 
longitudinal 
interna 
Artérias arqueadas 
Corte de útero (7.5X) Endométrio 
Miométrio 
Artéria reta 
Artérias radiais 
Já durante a fase secretora, a alta de progesterona faz com que as glândulas endometriais tornem-se tortuosas e seus lúmens 
fiquem dilatados. É observado o aumento da produção de glicogênio e a secreção mais intensa do leite uterino. Nessa fase a camada 
funcional se encontra espessa e o epitélio de revestimento não é observado com clareza. 
Durante a fase menstrual, quando o ovócito não é fecundado, a queda de estrogênio e progesterona gera a vasoconstrição das 
artérias arqueadas, retas e espiraladas, e a camada funcional do endométrio passa a sofrer necrose e se descamar. 
 
Camada funcional – possui 
glândulas de formato 
retilíneo, estroma pouco 
celular e epitélio de 
revestimento bem visível 
Camada basal – possui 
glândulas de formato 
arredondado e lúmen 
menos calibroso, com 
estroma mais celularizado 
Corte de útero (1.5X) – fase proliferativa 
Glândulas retilíneas 
Glândulas 
arredondadas 
Corte de útero (40X) – fase proliferativa 
Epitélio simples 
prismático – poucos 
grãos de glicogênio 
Estroma 
menos celular 
Corte de útero (1.5X) – fase secretiva 
Epitélio 
pouco visível 
Glândulas se 
tornam mais 
tortuosas 
Lúmen 
glandular torna-
se mais amplo 
– secreção do 
leite uterino 
 
💕 Cérvix 
O cérvix constitui a transição entre o corpo do útero e o canal vaginal, sendo dividido em endocérvix, em contato com o corpo do 
útero, e ectocérvix, em continuação com a mucosa vaginal. 
O endocérvix é constituído por uma mucosa revestida por epitélio simples prismático mucíparo, apoiado em uma lâmina própria de 
tecido conjuntivo. Possui glândulas tubulosas simples e ramificadas, produtoras do muco cervical. Durante a fase gestacional, essas 
glândulas se proliferam e aumentam a secreção de muco. 
 
 
Corte de útero (1.5X) – fase menstrual 
Necrose e 
descamação da 
camada funcional 
Corte de cérvix (1.5X) 
Ectocérvix 
Endocérvix 
Cistos de Naboth – 
acúmulo de 
secreção glandular 
do muco cervical 
Junção escamo-colunar 
– zona de transição 
Corte de cérvix (4X) 
Glândulas mucosas 
produtoras do 
muco cervical Epitélio simples 
colunar 
Lâmina própria 
conjuntiva 
 
Já o ectocérvix possui epitélio estratificado escamoso não queratinizado apoiado em uma lâmina própria conjuntiva, com poucas 
glândulas quando em comparação com o endocérvix. Há ainda uma camada média de músculo liso. Sob a ação do estrógeno, as 
camadas apicais e médias do epitélio acumulam glicogênio. 
Corte de cérvix 
(35X) 
Epitélio simples 
colunar 
Corte de cérvix 
(40X) 
Epitélio glandular 
mucíparo 
Corte de cérvix (20X) 
Epitélio 
estratificado 
escamoso não 
queratinizado 
Acúmulo de 
glicogênio 
Lâmina própria 
de tecido 
conjuntivo 
Corte de cérvix (5.7X) 
Epitélio 
Lâmina própria 
Camada média 
de músculo liso 
💕 Canal vaginal 
O canal vaginal é composto por um epitélio estratificado escamoso não queratinizado apoiado sobre uma lâmina própria de tecido 
conjuntivo fibroso com a presença de vasos sanguíneos (não há a presença de glândulas). A junção do epitélio com essa lâmina 
própria, também chamada de cório, forma a mucosa vaginal. 
Abaixo da lâmina conjuntiva encontra-se uma camada muscular, constituída por uma camada circular interna e uma camada muscular 
externa. Ambas são protegidas por uma camada adventícia formada por tecido conjuntivo denso. 
Assim como no ectocérvix, o epitélio da vagina acumula glicogênio. Essa liberação de glicogênio no lúmen do canal favorece a 
formação de ácido lático por uma flora bacteriana residente, deixando o pH vaginal mais ácido. Esse fenômeno combate a proliferação 
de bactérias e microrganismos danosos ao corpo. 
 
Corte de vagina (1X) 
Mucosa vaginal 
Camada muscular 
A camada adventícia 
não é vista nesse corte. 
Corte de vagina (7X) 
Epitélio estratificado 
escamoso não 
queratinizado 
Lâmina própria 
Corte de vagina (2X) 
Camada circular 
interna 
Camada 
longitudinal externa 
💕 Glândulas mamárias 
As glândulas mamárias são de suma importância na produção do leite e na manifestação de características sexuais secundárias nas 
fêmeas. As mamas são formadas por papilas, que seguem internamente por uma rede de ductos que terminam em botões terminais. 
Sua estrutura histológica altera de acordo com o sexo, a idade e o estado fisiológico do indivíduo. 
 
Externamente, a mama apresenta uma auréola ou papilamamária, coberta por epitélio pavimentoso estratificado queratinizado. que 
leva internamente por uma rede de ductos formados por epitélio cuboide ou colunar biestratificado denominada parênquima, levando 
aos chamados lobos mamários, entremeados por estroma conjuntivo e tecido adiposo. Na derme da papila estão presentes fibras 
musculares lisas contendo terminações mecanossensitivas, além da presença das glândulas de Montgomery (sebáceas). 
 
 
 
Google imagens 
Corte de mama (25X) 
Epitélio pavimentoso 
estratificado 
queratinizado 
Tecido conjuntivo 
denso + fibras 
musculares lisas 
Corte de mama (6X) 
Ducto maior 
Secreção coloide 
(leite) 
Circundado por tecido 
conjuntivo frouxo 
Corte de mama (40X) 
Epitélio cuboide 
biestratificado 
 
As ramificações dos ductos mamários levam a estruturas chamadas alvéolos mamários. Um conjunto de alvéolos forma um lóbulo, e 
um conjunto de lóbulos forma um lobo – uma mulher forma cerca de 25 lobos mamários. Eles são compostos por epitélio simples 
cilíndrico, formando adenômeros ou ácinos secretores do leite. Há ainda a presença de células mioepiteliais, não distinguidas em 
cortes de rotina, de citoplasma e núcleo menos corados, que se posicionam em volta dos alvéolos e ajudam na secreção do leite. 
 
Glândula mamária em repouso: 
Durante a infância, os ductos encontram-se subdesenvolvidos, com estroma reduzido. A partir da menarca, no período da 
adolescência, a ação dos hormônios estradiol, progesterona, GH e esteroides adrenais como a cortisona geram a produção de fatores 
Corte de mama (40X) 
Alvéolo mamário 
Epitélio simples 
cuboide 
Sangue 
Corte de mama (10X) 
Ducto interlobular 
Tecido conjuntivo 
Epitélio cuboide 
biestratificado 
Corte de mama (40X) 
Epitélio cuboide 
Fibroblastos e 
células mioepiteliais 
(não distinguíveis) 
Grânulos de secreção 
no citoplasma das 
células epiteliais 
líticos e metaloproteinases que degradam o estroma conjuntivo-adiposo, expandindo a rede ductal. Dessa forma, surgem botões 
terminais, pequenas estruturas ao final dos ductos menores. Porém é somente durante a gestação que ocorre o real desenvolvimento 
das glândulas. 
Glândula mamária em estágio de gestação e lactação: 
Durante o período gestacional, a rede de ductos se prolifera ainda mais, e os botões terminais originam ácinos, que irão produzir a 
secreção leitosa. Com o parto e a cessão da produção de estrógeno e progesterona pela placenta, ocorre uma sinalização para que 
as mamas entrem na fase secretora. 
Glândula mamária após a menopausa: 
Após a menopausa da fêmea, o estroma conjuntivo passa a ser substituído por uma quantidade muito maior de tecido adiposo, com 
a presença de poucos ductos em involução. 
Corte de mama quiescente (2X) 
Presença maior 
de estroma que 
de parênquima 
Poucos ductos 
subdesenvolvidos 
Botões mamários 
subdesenvolvidos 
Corte de mama lactante (2X) 
Estroma escasso 
emitindo septos 
conjuntivos intra e 
interlobulares 
Inúmeros 
alvéolos 
organizados em 
lóbulos 
Corte de mama lactante (1X)

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