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Apol 2 História Oriental

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Apol 2 História Oriental
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“Frequentemente, ‘religião’ servia como um recurso interpretativo final quando explicações instrumentais e, portanto, racionais, não levavam a nenhum resultado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  RAJA, Rubina; RÜPKE, Jörg. Archaeology of Religion, Material Religion, and the Ancient World. In.: _____. A Companion To The Archaeology Of Religion In The Ancient World. West Sussex: Wiley Blackwell, 2015. p. 105. Trad.: autor da questão. 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o conceito de religião e sua aplicação para o mundo antigo, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O nosso conceito de “religião” é insuficiente para explicar os contextos religiosos da Antiguidade, por estar atrelado a uma percepção restrita às realidades judaico-cristãs.
Você acertou!
“Isso acontece porque tomamos o nosso modo de pensar ocidental como a referência para o estudo das demais religiões, o qual é, por sua vez, muito influenciado pelo pensamento judaico-cristão” (livro-base, p. 76, 77) e “[…] ‘quando se usa o termo, evoca-se um conceito que pertence essencialmente ao mundo cristão ocidental […]’” (livro-base, p. 78).
	
	B
	As manifestações religiosas existentes no Egito e na Mesopotâmia são fruto de concepções primitivas e errôneas acerca do mundo e, por isso, devem ser estudadas com cautela.
	
	C
	A atual concepção de religião abrange diversos tipos de manifestações religiosas, desde as monoteístas até aquelas mais distantes do tempo e, por isso, é eficaz como modelo explicativo para todas as sociedades.
	
	D
	As concepções religiosas do Egito e Mesopotâmia, por serem muito diferentes de nós, não são possíveis de serem compreendidas pelas categorias de pensamento modernas e, por isso, não podem estudadas.
	
	E
	A definição existente, hoje, para o termo “religião” abrange aquelas sociedades que vivem em imersão completa no sagrado e, portanto, não corresponde à realidade vivenciada por egípcios e mesopotâmicos.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos.
	
	B
	Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios.
	
	C
	A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos.
	
	D
	Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o início da dominação estrangeira do território.
	
	E
	O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós.
Você acertou!
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33).
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a citação a seguir: 
“Adad-rabi comprou de Sin-eribam, filho de Ubar-shamash, 24m2 de terreno construído, ao lado do imóvel de Ishtar-ili e ao lado do imóvel de Arpitum. Como seu preço total, ele pagou 167 gramas de prata”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 18. 
Tendo em vista a citação, que mostra um registro de compra de imóveis, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a propriedade de terras na Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Não havia, na Mesopotâmia, possibilidades de acesso à posse privada de terras, pois o Estado era quem detinha o monopólio e o controle de todos os recursos produtivos.
	
	B
	Havia três tipos de propriedade da terra na Antiga Mesopotâmia: aquelas que pertenciam aos reis, aquelas que pertenciam ao templos e a propriedade privada.
Você acertou!
“Como mostra Cardoso, havia três tipos de propriedade sobre a terra neste período: ‘1. As extensas terras reais. 2. Os domínios dos templos, muito menos importante do que no período sumero-acadiano. 3. As propriedades privadas, geralmente pequenas, mas numerosas [...]” (livro-base, p. 59).
	
	C
	A legislação encontrada na antiga Mesopotâmia, como é o caso do Código de Hamurabi, versava pouco a respeito da propriedade e suas formas de proteção.
	
	D
	As leis na Mesopotâmia imputavam as mesmas punições a todos aqueles que violassem qualquer tipo de propriedade, tendo em vista o princípio da igualdade jurídica das terras.
	
	E
	Diferentemente do que ocorre em outras sociedades e épocas, na Mesopotâmia o escravo não era considerado uma propriedade e detinha certo espaço para o exercício da sua liberdade.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“Alguns países têm uma longa e honrosa tradição em trabalhos de campo e na condução de pesquisas de um ou mais aspectos de história e arqueologia do Antigo Oriente Próximo, e certamente há maiores concentrações e uma maior massa crítica de especialistas em alguns países que em outros. Atualmente, a comunidade de pesquisadores dedicada a esses campos é muito maior do que era no passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POTS, D.T. A Companion To The Archaeology Of The Ancient Near East. West Sussex: Wiley Blackwell, 2012. p. 24. Trad.: autor da questão. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre Arqueologia, analise as afirmações e, em seguida, marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A Arqueologia é uma ciência auxiliar da História e possui muita relevância para o estudo das sociedades antigas.
(  ) O objeto de estudo da Arqueologia são as sociedades do passado, especialmente as sociedades antigas, por meio da chamada “cultura material”.
(  ) Além dos artefatos, a Arqueologia estuda os biofatos e os ecofatos, pois visa compreender tudo aquilo que se refere à apropriação da natureza pelo homem.
(  ) Não existem limitações de caráter cronológico para os estudos arqueológicos, que podem incluir, inclusive, a compreensão de sociedades industriais. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você acertou!
A afirmativa I é falsa: “Devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos. Mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendodo tipo de pergunta que o historiador visa responder, para ele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é falsa: “[...] ‘a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material, sem limitações de caráter cronológico’ [...]” (p. 107). A afirmativa III é verdadeira, tendo em vista que “[…] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – os vestígios de animais, desde que, contudo, estejam eles associados aos seres humanos ou, como diz Funari […], ‘à apropriação da natureza pelo homem’ (p. 108). A afirmativa IV é verdadeira, pois “em primeiro lugar, ao dizer que não há limitações de caráter cronológico para o estudo da arqueologia, Funari desconstrói uma outra visão falsa acerca desta disciplina: a de que a Arqueologia é o estudo de ‘coisas velhas’. Não que a arqueologia não estude as antiguidades, ela as estuda, é claro, mas não é só isso. Um exemplo é o da arqueologia industrial, relacionada ao estudo da indústria seja do passado, seja do presente” (p. 108).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que diz respeito à existência da monarquia como forma de governo.
	
	B
	Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível institucional, ao lado da comunidade de cidadãos livres.
	
	C
	Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto.
Você acertou!
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32).
	
	D
	O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, também encarado como uma divindade.
	
	E
	Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, modelos de democracia como o existente na Grécia.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
Nota: 10.0
	
	A
	Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias modernas.
	
	B
	A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do Estado.
	
	C
	O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais.
Você acertou!
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
	
	D
	O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma burocracia.
	
	E
	No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes ao cargo que exerce.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a seguinte citação: 
“Os grandes da família N foram-se com alegria e seus corações estão felizes ao encontrar N. Eles enfiaram suas enxadas e seus recipientes à terra. N livrou-se da corveia de Isis, do recenseamento de Nut, a grande corveia do duplo leão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MELLO, José Guimarães. Negros e escravos na Antiguidade. Fortaleza: Arte e Ciência, 2003. p. 80. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o sistema de corveia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A corveia era um trabalho não obrigatório realizado pelos camponeses para o Estado, quando não havia terras para trabalhar.
	
	B
	A prestação da corveia era realizada pelo pagamento de moedas de ouro, recolhidas nas comunidades rurais por agentes representantes do rei.
	
	C
	Havia duas formas pelas quais a corveia poderia ser paga: participação na construção de grandes obras públicas ou trabalho nos campos.
Você acertou!
“O pagamento da corveia poderia ser feito com a construção de grandes obras públicas ou o trabalho nos campos, por exemplo, e os trabalhadores recrutados recebiam remuneração diária, na forma de rações, pelo serviço prestado” (livro-base, p. 53).
	
	D
	Não havia remunerações para os trabalhadores que se dedicavam ao serviço da corveia, que deveriam prover, inclusive, sua própria alimentação.
	
	E
	A corveia era um sistema de trabalho que se dava no âmbito das relações privadas, entre um proprietário de terras e os camponeses que cultivavam suas terras.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 28. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os sacerdotes realizavam, em sua maioria, funções administrativas, uma vez que o templos eram importantes instituições econômicas na antiga Mesopotâmia.
	
	B
	As regras relativas ao exercício do sacerdócio, ao contrário do que ocorria no Egito, eram pouco rígidas e o acesso aos templos era menos controlado.
	
	C
	Os sacerdotes viviam, na Mesopotâmia, isolados do restante da população,dedicando-se ao serviço dos deuses e sem contato nenhum com o mundo exterior.
	
	D
	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
Você acertou!
“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-se que a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
	
	E
	A atuação dos sacerdotes ocorria dentro dos zigurates, que eram os templos principais, e os cultos religiosos dos templos secundários eram realizados por pessoas comuns pertencentes à comunidade.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Atente para o seguinte excerto de texto: 
“As águas sobem, em princípio, entre março e maio e baixam entre junho e setembro. A enchente se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades de aluviões – limo misturado com cal – e, embora a corrente se faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente para causar muita destruição”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 32 
Tendo em vista o excerto citado e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a importância do fenômeno das cheias no Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
( ) Havia o risco de não ocorrerem cheias em determinados anos e, por isso, egípcios e mesopotâmicos investiram pesadamente em recursos de aproveitamento das águas dos rios.
( ) As obras de irrigação poderiam ser tanto controladas pelo Estado quanto pelas comunidades locais, e esse argumento é o que desconstrói a chamada hipótese causal hidráulica.
(  ) No Egito, as cheias ocorriam de forma bem menos regulares e com muito mais violência em relação àquelas que ocorriam na Mesopotâmia, e isso explica a existência de grandes complexos hidráulicos nessa sociedade.
( ) Por serem sociedades agrícolas, as civilizações do Egito e da Mesopotâmia eram extremamente dependentes dos recursos hídricos e problemas no curso normal das cheias geravam graves problemas relativos à subsistência. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	F – V – F – V
Você acertou!
A afirmação I é falsa, pois “tanto o Nilo quanto o Tigre e o Eufrates aumentavam o volume de suas águas em uma determinada época do ano, o que era conhecido como cheia” (livro-base, p. 47). A afirmação II é verdadeira, porque “para aproveitar melhor os recursos do rio, foram necessários grandes empreendimentos na área de irrigação, que eram realizados quer pelo Estado, quer pelas comunidades aldeãs” (p. 47). A afirmativa III é falsa, pois “no caso da Mesopotâmia, as cheias não eram tão regulares como eram no Egito e muitas vezes acabavam por destruir o solo [...]” (p. 47). A afirmativa IV é verdadeira, uma vez que “quando [...] as cheias eram insuficientes ou arrasadoras demais, corriam problemas gravíssimos, como a escassez de alimentos e fome em todo o território” (p. 49).
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“O conceito de ordem engloba as características básicas da ideologia do Estado e sua estrutura e serve como uma definição autoexplicativa do conjunto de regras e normas subjacentes a todos os aspectos da sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BARTA, Miroslav. Kings, viziers and courtiers: executive power in the third millenium B.C. In.: MORENO GARCIA, Juan Carlos. Ancient Egyptian administration. Leiden: Brill, 2013. p. 154. Trad.: autor da questão. 
A partir da leitura do livro-base Tópicos de história antiga oriental, marque a única alternativa que menciona corretamente o conceito egípcio de maat:
Nota: 10.0
	
	A
	O equilíbrio de maat era secundário para os antigos egípcios, uma vez que acreditavam na manutenção natural do status quo e do estado de conservação das coisas.
	
	B
	Na concepção egípcia, os sacerdotes eram os responsáveis por manter maat, que representava a ordem, no mundo terreno, uma vez que estavam diretamente ligados a atividades nos templos.
	
	C
	Maat, a deusa alada com uma pluma na cabeça, representa isfet, ou seja, as forças do caos que, para os egípcios, ameaçavam constantemente a continuidade do mundo ordenado.
	
	D
	Verdade, ordem e justiça são traduções que explicam com precisão aquilo que os antigos egípcios chamavam de maat.
	
	E
	Maat representava uma de rede de forças que regia o mundo e acreditava-se que seu equilíbrio repousava na eficácia dos rituais realizados aos deuses.
Você acertou!
“
Maat era uma espécie de rede de forças que regia o mundo, mas que era muito frágil e precisava ser constantemente assegurada. […] Os deuses, o faraó e a humanidade como um todo eram responsáveis pela continuidade de maat – que representaria, por sua vez, a continuidade ordenada do mundo, a qual deveria ser conseguida diariamente. Pela continuidade ordenada do mundo entendemos a manutenção dos ciclos diários da natureza, a exemplo dos movimentos sazonais. Segundo a mitologia egípcia, o faraó era o representante dos deuses na terra e o encarregado de manter a maat no mundo visível. Para garantir a ordem, o monarca egípcio – que era o único intermediário entre deuses e homens – oferecia, diariamente, oferendas às divindades nos templos para que, em troca, elas pudessem beneficiar o povo egípcio com a sua complacência e permitir a continuidade do status quo” (livro-base, p. 20, 21).
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Durante toda a história mesopotâmica, a família (alargada, depois nuclear) foi uma verdadeira unidade econômica, composta não apenas pelos parentes, mas também pelos seus bens: terras, instrumentos, animais, móveis etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Saraiva, 1997, p. 37 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre as interpretações acerca da economia mesopotâmica, relacione cada modelo teórico às suas respectivas características:
1. Teoria do Templo-Estado
2. Teoria da Cidade-Templo
3. Escola de Leningrado
( ) Esse modelo teórico questiona a existência de monopólio da posse da terra e controle da economia por templos e pelo Estado.
( ) Trata-se de uma revisão da teoria de Deimel e Schneider, que se desenvolve a partir da década de 50.
( ) Essa teoria defende que havia uma única instituição no controle dos recursos produtivos na antiga Mesopotâmia, exercendo também forte influência política e religiosa.
( ) Proposta por Deimel e Schneider no início do século XX, parte do pressuposto de que havia o monopólio do acesso à terra por parte de uma instituição centralizadora.
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	1 – 3 – 2 – 1
	
	B
	3 – 2 – 1 – 2
	
	C
	1 – 2 – 1 – 3
	
	D
	3 – 2 – 1 – 1
Você acertou!
“Nas primeiras décadas do século XX (1920-1930), exerceram considerável influência os pressupostos desenvolvidos pelos estudiosos [1] A. Deimel e A. Schneider, os quais desenvolveram as teorias chamadas,em alemão, de Templestadt e Templewirtschaft. A ideia central que permeava o pensamento desses autores era a de que haveria uma instituição simultaneamente política, religiosa e econômica, chamada por eles de templo-Estado, que exercia o controle dos recursos produtivos, como a terra e os recursos hídricos. […] A interpretação de A. Deimel e A. Schneider prevaleceu por muito tempo, até os anos 50. [2] Nesse período, um outro autor, A. Falkenstein, utilizou as ideias desses dois estudiosos fazendo, contudo, algumas adaptações como, por exemplo, mudar o nome templo-Estado para cidade-templo […]. Essas visões, todavia, passaram a sofrer, nessa mesma época, algumas contestações. Os debates tomaram dois contornos. De um lado, estava a [3] Escola de Leningrado, uma corrente de pensamento cujo principal representante era Diakonoff, que passou a questionar o modelo da centralização da terra e da economia por templos e palácios” (livro-base, p. 55, 56).
	
	E
	3 – 1 – 3 – 2
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Atente para o seguinte excerto de texto: 
“As águas sobem, em princípio, entre março e maio e baixam entre junho e setembro. A enchente se caracteriza por sua grande violência: o Eufrates e o Tigre, ao descerem velozmente, durante a cheia de zonas montanhosas, a uma região absolutamente plana, depositam enormes quantidades de aluviões – limo misturado com cal – e, embora a corrente se faça mais lenta na planície, como é natural, ainda é suficiente para causar muita destruição”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 32 
Tendo em vista o excerto citado e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a importância do fenômeno das cheias no Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
( ) Havia o risco de não ocorrerem cheias em determinados anos e, por isso, egípcios e mesopotâmicos investiram pesadamente em recursos de aproveitamento das águas dos rios.
( ) As obras de irrigação poderiam ser tanto controladas pelo Estado quanto pelas comunidades locais, e esse argumento é o que desconstrói a chamada hipótese causal hidráulica.
(  ) No Egito, as cheias ocorriam de forma bem menos regulares e com muito mais violência em relação àquelas que ocorriam na Mesopotâmia, e isso explica a existência de grandes complexos hidráulicos nessa sociedade.
( ) Por serem sociedades agrícolas, as civilizações do Egito e da Mesopotâmia eram extremamente dependentes dos recursos hídricos e problemas no curso normal das cheias geravam graves problemas relativos à subsistência. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
	
	E
	F – V – F – V
A afirmação I é falsa, pois “tanto o Nilo quanto o Tigre e o Eufrates aumentavam o volume de suas águas em uma determinada época do ano, o que era conhecido como cheia” (livro-base, p. 47). A afirmação II é verdadeira, porque “para aproveitar melhor os recursos do rio, foram necessários grandes empreendimentos na área de irrigação, que eram realizados quer pelo Estado, quer pelas comunidades aldeãs” (p. 47). A afirmativa III é falsa, pois “no caso da Mesopotâmia, as cheias não eram tão regulares como eram no Egito e muitas vezes acabavam por destruir o solo [...]” (p. 47). A afirmativa IV é verdadeira, uma vez que “quando [...] as cheias eram insuficientes ou arrasadoras demais, corriam problemas gravíssimos, como a escassez de alimentos e fome em todo o território” (p. 49).
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“É necessário, portanto, não só repensar o papel central atribuído à monarquia na organização das estruturas sociais, políticas e econômicas do Egito como também deixar de lado concepções que restringem o Estado e seus efeitos sociais à mera vontade de certos indivíduos ‘poderosos’. Forças de diversas naturezas, ora complementares, ora antagônicas e organicamente articuladas entre si, é que dão o tom à dinâmica política presente nessa sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do IIIº milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 43. 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito da monarquia faraônica, é possível afirmar que:
Nota: 0.0
	
	A
	O faraó era, no Egito, o detentor de todo o poder e reinava de forma absoluta, pois o fato de ser considerado uma divindade encarnada garantia obediência inquestionável à sua pessoa.
	
	B
	O faraó era o grande responsável pelas atividades religiosas no Egito, exercendo-as sozinho, mas delegava a terceiros, chamados de vizires, a administração do reino.
	
	C
	O faraó, apesar de considerado uma divindade, tinha uma faceta humana que não passava despercebida aos seus súditos, os quais notavam as fragilidades do seu governante decorrentes dessa condição.
“Por muito tempo, nem mesmo a egiptologia procurou questionar esse aspecto da natureza da monarquia faraônica, focando especialmente na divindade do soberano, como se ela fosse plenamente aceita, e na obediência que, cegamente, seria devotada a ele […]. Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica” (livro-base, p. 21, 22).
	
	D
	O faraó estava no topo da sociedade egípcia, exercendo poder absoluto e, abaixo dele, encontrava-se uma grande massa de súditos que lhe obedecia, sem a existência de instâncias de poder intermediárias.
	
	E
	O faraó, por deter o poder absoluto e controlar tudo o que ocorria no Egito, estava presente fisicamente em todos os lugares desse território cuidando da administração e presidindo rituais religiosos.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a citação a seguir: 
“Adad-rabi comprou de Sin-eribam, filho de Ubar-shamash, 24m2 de terreno construído, ao lado do imóvel de Ishtar-ili e ao lado do imóvel de Arpitum. Como seu preço total, ele pagou 167 gramas de prata”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 18. 
Tendo em vista a citação, que mostra um registro de compra de imóveis, e de acordo com os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a propriedade de terras na Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Não havia, na Mesopotâmia, possibilidades de acesso à posse privada de terras, pois o Estado era quem detinha o monopólio e o controle de todos os recursos produtivos.
	
	B
	Havia três tipos de propriedade da terra na Antiga Mesopotâmia: aquelas que pertenciam aos reis, aquelas que pertenciam ao templos e a propriedade privada.
Você acertou!
“Como mostra Cardoso, havia três tipos de propriedade sobre a terra neste período: ‘1. As extensas terras reais. 2. Os domínios dos templos, muito menos importante do que no período sumero-acadiano. 3. As propriedades privadas, geralmente pequenas, mas numerosas [...]” (livro-base, p. 59).
	
	C
	A legislação encontrada na antiga Mesopotâmia, como é o caso do Código de Hamurabi, versava pouco a respeito da propriedade e suas formas de proteção.
	
	D
	As leis na Mesopotâmia imputavam as mesmas punições a todos aqueles que violassem qualquer tipo de propriedade, tendo em vista o princípio da igualdade jurídica das terras.
	
	E
	Diferentemente do que ocorre em outras sociedades e épocas, na Mesopotâmia o escravo não era considerado uma propriedade e detinha certo espaço para o exercício da sua liberdade.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalizaçãodo poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que diz respeito à existência da monarquia como forma de governo.
	
	B
	Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível institucional, ao lado da comunidade de cidadãos livres.
	
	C
	Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto.
Você acertou!
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32).
	
	D
	O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, também encarado como uma divindade.
	
	E
	Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, modelos de democracia como o existente na Grécia.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] Oriente não é apenas adjacente à Europa; é também o lugar das maiores, mais ricas e mais antigas colônias europeias, a fonte de suas civilizações e línguas, seu rival cultural e uma das suas imagens mais profundas e mais recorrentes do Outro”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SAID, Edward. Orientalismo. O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2007. p. 27, 28. 
Tendo em conta a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a influência no eurocentrismo na historiografia sobre o Antigo Oriente Próximo, analise as afirmações:
I. Segundo a perspectiva do orientalismo, as representações sobre o mundo oriental partem de sérias distorções a respeito daquilo que se entende por Oriente.
II. O contexto do neocolonialismo, no século XIX, foi fundamental para a existência de posturas racistas diante de africanos e asiáticos, posturas que acabaram refletidas nos estudos sobre o Antigo Oriente Próximo.
III. Mesmo descontruindo visões sobre o mundo antigo calcadas na perspectiva eurocêntrica, não se pode deixar de firmar que a Grécia é o berço de toda a civilização.
IV. Anteriormente ao neocolonialismo, o produto daquilo a que convencionamos chamar Oriente era recebido como fruto de superioridade cultural. 
São corretas apenas as afirmativas:
Nota: 10.0
	
	A
	I, II e IV
Você acertou!
A afirmativa I é correta, pois “Edward Said, no prefácio da edição de 2003 de seu famoso livro Orientalismo: O oriente como invenção do Ocidente, relata a sua revolta com as obras acerca do Oriente, as quais, em grande parte das vezes, apresentam representações e interpretações equivocadas a este respeito” (livro-base, p. 13). A afirmativa II também é correta: “nesse período os europeus empenhavam-se no chamado neocolonialismo em regiões da África e da Ásia, e desenvolveu-se a noção de ‘raça’ como forma de explicar a suposta superioridade da ‘raça’ europeia perante as demais” (p. 13, 14). A alternativa III é incorreta, pois “[…] os antigos gregos passam, agora, à categoria de criadores da civilização em detrimento das civilizações orientais, já que a Europa construía a sua imagem como algo superior e diverso da África e da Ásia […] (p. 14). A alternativa IV é verdadeira e pode ser atestada em: “nesse sentido ganha importância a história da Grécia, que deixa de ser vista como mera transmissora de conhecimentos do Oriente (até então apreciado como portador de uma superioridade cultural) para o Ocidente” (p. 14).
	
	B
	II, III e IV
	
	C
	I e II
	
	D
	II e III
	
	E
	III e IV
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“[…] a monarquia e o rei eram os primeiros responsáveis por cuidar, no mundo terrestre, da ordem estabelecida pelos deuses; para essa tarefa, concentravam grandes poderes e impunham sua vontade à população”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997, p. 37. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o uso de fontes visuais para análise histórica, analise as asserções a seguir:
I. Na percepção dos sumérios, a monarquia era uma forma natural de governo.
PORQUE
II. Acreditava-se que a monarquia teria sido um presente dos deuses, conforme consta no documento conhecido como Lista Real Suméria. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céu’” (livro-base, p. 33).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 28. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	Os sacerdotes realizavam, em sua maioria, funções administrativas, uma vez que o templos eram importantes instituições econômicas na antiga Mesopotâmia.
	
	B
	As regras relativas ao exercício do sacerdócio, ao contrário do que ocorria no Egito, eram pouco rígidas e o acesso aos templos era menos controlado.
	
	C
	Os sacerdotes viviam, na Mesopotâmia, isolados do restante da população, dedicando-se ao serviço dos deuses e sem contato nenhum com o mundo exterior.
	
	D
	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-seque a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
	
	E
	A atuação dos sacerdotes ocorria dentro dos zigurates, que eram os templos principais, e os cultos religiosos dos templos secundários eram realizados por pessoas comuns pertencentes à comunidade.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
“A história política do Egito faraônico pode ser dividida em pelo menos três importantes períodos: o Reino Antigo, o Reino Médio e o Reino Novo. Entre eles estão o que se convencionou chamar de períodos intermediários (ao todo são três), marcados por crises e pela descentralização do poder, opostos à unidade política existente nos períodos denominados reinos” (livro-base, p. 23).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“Alguns países têm uma longa e honrosa tradição em trabalhos de campo e na condução de pesquisas de um ou mais aspectos de história e arqueologia do Antigo Oriente Próximo, e certamente há maiores concentrações e uma maior massa crítica de especialistas em alguns países que em outros. Atualmente, a comunidade de pesquisadores dedicada a esses campos é muito maior do que era no passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POTS, D.T. A Companion To The Archaeology Of The Ancient Near East. West Sussex: Wiley Blackwell, 2012. p. 24. Trad.: autor da questão. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre Arqueologia, analise as afirmações e, em seguida, marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A Arqueologia é uma ciência auxiliar da História e possui muita relevância para o estudo das sociedades antigas.
(  ) O objeto de estudo da Arqueologia são as sociedades do passado, especialmente as sociedades antigas, por meio da chamada “cultura material”.
(  ) Além dos artefatos, a Arqueologia estuda os biofatos e os ecofatos, pois visa compreender tudo aquilo que se refere à apropriação da natureza pelo homem.
(  ) Não existem limitações de caráter cronológico para os estudos arqueológicos, que podem incluir, inclusive, a compreensão de sociedades industriais. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 0.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
A afirmativa I é falsa: “Devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos. Mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para ele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é falsa: “[...] ‘a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material, sem limitações de caráter cronológico’ [...]” (p. 107). A afirmativa III é verdadeira, tendo em vista que “[…] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – os vestígios de animais, desde que, contudo, estejam eles associados aos seres humanos ou, como diz Funari […], ‘à apropriação da natureza pelo homem’ (p. 108). A afirmativa IV é verdadeira, pois “em primeiro lugar, ao dizer que não há limitações de caráter cronológico para o estudo da arqueologia, Funari desconstrói uma outra visão falsa acerca desta disciplina: a de que a Arqueologia é o estudo de ‘coisas velhas’. Não que a arqueologia não estude as antiguidades, ela as estuda, é claro, mas não é só isso. Um exemplo é o da arqueologia industrial, relacionada ao estudo da indústria seja do passado, seja do presente” (p. 108).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“[…] a monarquia e o rei eram os primeiros responsáveis por cuidar, no mundo terrestre, da ordem estabelecida pelos deuses; para essa tarefa, concentravam grandes poderes e impunham sua vontade à população”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997, p. 37. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o uso de fontes visuais para análise histórica, analise as asserções a seguir:
I. Na percepção dos sumérios, a monarquia era uma forma natural de governo.
PORQUE
II. Acreditava-se que a monarquia teria sido um presente dos deuses, conforme consta no documento conhecido como Lista Real Suméria. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céu’” (livro-base, p. 33).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A história do Antigo Egito se estende por uns dois mil e setecentos anos, de aproximadamente 3000 a.C a 332 a.C. […]. Tal história conheceu, é verdade, fases de descentralização, anarquia e domínio estrangeiro, mas durante esses longos séculos o Egito constituiu uma mesma entidade política reconhecível”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito dos períodos da história política do Antigo Egito, analise as afirmações e, em seguida, assinale V para asserções verdadeiras e F para falsas:
( ) O Reino Antigo, época em que foram construídas as grandes pirâmides, é considerado o período áureo da história egípciae é, também, o mais bem documentado de todos.
( ) Foi durante o Reino Novo que ocorreu a chamada reforma amarniana, na qual o faraó Akhenaton empreendeu uma revolução religiosa no Egito banindo o culto a quase todos os deuses do panteão.
(   ) Durante o Reino Médio, observa-se, segundo a interpretação de Barry Kemp, uma intensa burocratização no Egito, evidenciada pelo aumento de funções estatais e o surgimento de um modelo de Estado chamado de prescritivo.
( ) Durante o Primeiro Período Intermediário, o Egito sofreu com a dominação estrangeira, especialmente dos hicsos, que foram expulsos após a reunificação do Alto e Baixo Egito por Mentuhotep II. 
Assinale a alternativa que menciona a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – F – V
	
	C
	F – V – V – V
	
	D
	F – V – V – F
Você acertou!
A alternativa I é falsa, porque “o Reino Novo é considerado o período áureo da história egípcia” (livro-base, p. 28). A alternativa II é verdadeira, já que Akhenaton “[…] provocou uma revolução religiosa no Egito Antigo, banindo todos os deuses do panteão, à exceção de Aton, uma divindade solar” (p. 29). A alternativa III é verdadeira, uma vez que “no Reino Médio, havia um modelo de Estado que alguns egiptólogos, como Barry Kemp, chamam de prescritivo” e “a burocratização parece mesmo ter sido a principal característica da administração do Reino Médio” (p. 27). A alternativa IV é falsa, já que “Ao fim do Reino Médio sucedeu-se o Segundo Período Intermediário, que é caracterizado pela invasão hicsa no Egito” (p. 28).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“Frequentemente, ‘religião’ servia como um recurso interpretativo final quando explicações instrumentais e, portanto, racionais, não levavam a nenhum resultado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  RAJA, Rubina; RÜPKE, Jörg. Archaeology of Religion, Material Religion, and the Ancient World. In.: _____. A Companion To The Archaeology Of Religion In The Ancient World. West Sussex: Wiley Blackwell, 2015. p. 105. Trad.: autor da questão. 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o conceito de religião e sua aplicação para o mundo antigo, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O nosso conceito de “religião” é insuficiente para explicar os contextos religiosos da Antiguidade, por estar atrelado a uma percepção restrita às realidades judaico-cristãs.
Você acertou!
“Isso acontece porque tomamos o nosso modo de pensar ocidental como a referência para o estudo das demais religiões, o qual é, por sua vez, muito influenciado pelo pensamento judaico-cristão” (livro-base, p. 76, 77) e “[…] ‘quando se usa o termo, evoca-se um conceito que pertence essencialmente ao mundo cristão ocidental […]’” (livro-base, p. 78).
	
	B
	As manifestações religiosas existentes no Egito e na Mesopotâmia são fruto de concepções primitivas e errôneas acerca do mundo e, por isso, devem ser estudadas com cautela.
	
	C
	A atual concepção de religião abrange diversos tipos de manifestações religiosas, desde as monoteístas até aquelas mais distantes do tempo e, por isso, é eficaz como modelo explicativo para todas as sociedades.
	
	D
	As concepções religiosas do Egito e Mesopotâmia, por serem muito diferentes de nós, não são possíveis de serem compreendidas pelas categorias de pensamento modernas e, por isso, não podem estudadas.
	
	E
	A definição existente, hoje, para o termo “religião” abrange aquelas sociedades que vivem em imersão completa no sagrado e, portanto, não corresponde à realidade vivenciada por egípcios e mesopotâmicos.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“[…] religião e assuntos seculares estavam inevitavelmente interligados, e o destino dos templos e dos sacerdotes estava firmemente relacionado a circunstâncias políticas.  O sucesso na guerra e a prosperidade interna inspirava reis a doarem espólios e presentes aos templos, favorecendo assim o poder dos deuses e seus sacerdotes”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DAVID, Rosalie. The temple priesthood. In.: WILKINSON, Toby. The Egyptian World. Routledge: Niva York, 2007. p 105. Trad.: autor da questão. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os templos no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	No Egito, os templos eram acessíveis a toda a população, que poderia realizar seus cultos e rituais no interior do edifício conhecido como “a morada do deus”.
	
	B
	Os templos, no Antigo Egito, eram instituições exclusivamente religiosas e, por isso, sem relação com sistemas econômicos, diferentemente do que ocorria no caso mesopotâmico.
	
	C
	Por também funcionarem como instituições estatais, boa parte dos rituais realizados no interior dos templos egípcios tinha como objetivo garantir a continuidade do status quo e da coesão social em torno do rei.
Você acertou!
“Os templos eram também importantes instituições estatais, e por isso podemos dizer que a religião produzida pelos sacerdotes também era a religião oficial. Primar pela continuidade do status quo seria primar também pela continuidade da existência das hierarquias estabelecidas, a exemplo da obediência à monarquia faraônica” (livro-base, p. 83).
	
	D
	Os egípcios acreditavam que vivos, deuses e mortos pertenciam a uma mesma comunidade, por isso não havia separação entre o espaço dos templos (sagrado) e espaço dos vivos (profano).
	
	E
	Os sacerdotes eram os únicos autorizados a entrar no templos e, no seu interior, realizavam rituais que visavam acordar as forças do caos, fundamentais para a existência e continuidade do mundo egípcio.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que diz respeito à existência da monarquia como forma de governo.
	
	B
	Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível institucional, ao lado da comunidade de cidadãos livres.
	
	C
	Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto.
Você acertou!
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32).
	
	D
	O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, também encarado como uma divindade.
	
	E
	Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, modelos de democracia como o existente na Grécia.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“Alguns países têm uma longa e honrosa tradição em trabalhos de campo e na condução de pesquisas de um ou mais aspectos de história e arqueologia do Antigo Oriente Próximo, e certamente há maiores concentrações e uma maior massa críticade especialistas em alguns países que em outros. Atualmente, a comunidade de pesquisadores dedicada a esses campos é muito maior do que era no passado”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POTS, D.T. A Companion To The Archaeology Of The Ancient Near East. West Sussex: Wiley Blackwell, 2012. p. 24. Trad.: autor da questão. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre Arqueologia, analise as afirmações e, em seguida, marque V para as asserções verdadeiras e F para as falsas:
(  ) A Arqueologia é uma ciência auxiliar da História e possui muita relevância para o estudo das sociedades antigas.
(  ) O objeto de estudo da Arqueologia são as sociedades do passado, especialmente as sociedades antigas, por meio da chamada “cultura material”.
(  ) Além dos artefatos, a Arqueologia estuda os biofatos e os ecofatos, pois visa compreender tudo aquilo que se refere à apropriação da natureza pelo homem.
(  ) Não existem limitações de caráter cronológico para os estudos arqueológicos, que podem incluir, inclusive, a compreensão de sociedades industriais. 
Agora, marque a sequência correta:
Nota: 10.0
	
	A
	V – V – V – V
	
	B
	V – V – V – F
	
	C
	F – V – V – F
	
	D
	F – F – V – V
Você acertou!
A afirmativa I é falsa: “Devemos tomar cuidado, porém, para não achar que os dados arqueológicos só devem ser usados no caso de não haver registros escritos. Mesmo quando há, ao mesmo tempo, abundância de fontes escritas e arqueológicas, dependendo do tipo de pergunta que o historiador visa responder, para ele seja, talvez, mais interessante, debruçar-se sobre os dados arqueológicos” (livro-base, p. 111). A afirmativa II é falsa: “[...] ‘a arqueologia estuda, diretamente, a totalidade material apropriada pelas sociedades humanas, como parte de uma cultura total, material, sem limitações de caráter cronológico’ [...]” (p. 107). A afirmativa III é verdadeira, tendo em vista que “[…] o estudo da arqueologia não se restringe somente a artefatos e objetos, ou seja, a produtos do trabalho humano. Nessa totalidade, são incluídos também os chamados ecofatos – vestígios do meio ambiente – e os biofatos – os vestígios de animais, desde que, contudo, estejam eles associados aos seres humanos ou, como diz Funari […], ‘à apropriação da natureza pelo homem’ (p. 108). A afirmativa IV é verdadeira, pois “em primeiro lugar, ao dizer que não há limitações de caráter cronológico para o estudo da arqueologia, Funari desconstrói uma outra visão falsa acerca desta disciplina: a de que a Arqueologia é o estudo de ‘coisas velhas’. Não que a arqueologia não estude as antiguidades, ela as estuda, é claro, mas não é só isso. Um exemplo é o da arqueologia industrial, relacionada ao estudo da indústria seja do passado, seja do presente” (p. 108).
	
	E
	F – V – F – V
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Um milênio e meio nos separa dos últimos estertores da cultura egípcia antiga. E, no entanto, essa distante civilização continua despertando hoje um profundo interesse, que não se limita aos especialistas em Egiptologia. Nenhuma outra cultura da Antiguidade inspirou a elaboração de tantos livros de divulgação destinados ao grande público”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. O Egito Antigo. São Paulo: Brasiliense, 2004. p. 1. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito do declínio do período faraônico no Egito, ocorrido a partir da XX dinastia, assinale a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Fatores externos, como invasões estrangeiras, explicam o declínio do período faraônico, visto que, internamente, o Egito da XX dinastia mantinha-se equilibrado e sem conflitos.
	
	B
	Povos da Mesopotâmia chegaram ao território egípcio provocando sangrentas guerras, ao fim das quais o Egito se viu derrotado e passou a ser incorporado aos domínios dos assírios.
	
	C
	A Batalha de Kadesh, liderada pelo faraó Ramsés II contra os hititas, foi o motivo do declínio da civilização egípcia, pois essa derrota deixou o Egito vulnerável ao ataque de outros inimigos.
	
	D
	Cleópatra, a última rainha egípcia nascida no Egito, foi vencida por Alexandre Magno e isso marcou o fim de um Egito independente e o início da dominação estrangeira do território.
	
	E
	O Egito, após a XX dinastia, tornou-se campo de batalha entre diversos povos, sendo o principal deles os persas, que lograram transformar o Egito em uma satrapia, encerrando o domínio dos faraós.
Você acertou!
“Ao Reino Novo se seguiu o Terceiro Período Intermediário, no qual o Egito tornou-se um verdadeiro campo de batalhas entre assírios, líbios e sudaneses. Em 525 a.C., os persas dominaram a região, tornando o território egípcio uma satrapia (ou seja, uma província) e pondo fim ao período faraônico” (livro-base, p. 33).
Questão 8/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o extrato de texto: 
“O outro nível, maciçamente camponês, era o de unidades domésticas, ou comunais, em grande parte autossuficientes, possuindo economia e sistema social provavelmente bastante variáveis no detalhe de região a região, já que eram governados pelo costume”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 34 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre as unidades domésticas no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 0.0
	
	A
	As unidades domésticas referem-se ao contexto das famílias no Egito Antigo e suas relações privadas, cuja economia de subsistência era regida por mecanismos de competição e meritocracia.
	
	B
	No contexto da unidade doméstica, são observáveis trocas comerciais regidas pelo sistema de dom e contradom, visto que nesses espaços prevalecia a lógica da solidariedade.
“Essas unidades eram articuladas em torno de alguns aspectos fundamentais, como a existência de formas de solidariedade econômico-social. Um exemplo são as relações comerciais realizadas entre as famílias e a existência, nelas, de trocas de dons e contradons” (livro-base, p. 65).
	
	C
	As unidades domésticas eram dependentes das estruturas econômicas estatais pois, no Egito, não havia espaço para a existência de comunidades autônomas.
	
	D
	O controle da irrigação e dos ciclos agrários, embora estritamente relacionados ao trabalho existente nessas unidades domésticas, era realizado em todos os níveis pelo Estado egípcio.
	
	E
	O núcleo da unidade doméstica era representado pela família que, no Egito, era formada por pai, mãe e filhos, os quais trabalhavam a terra coletivamente.
Questão 9/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o fragmento de texto: 
“Os templos, além de sua importância religiosa foram os principais focos da cultura literária e artística na Mesopotâmia. Neles, ensinava-se a escrita cuneiforme e formava-se uma parte dos funcionários do rei. Os sacerdotes eram encarregados de formular e transmitir por escrito as tradições culturais mesopotâmicas, copiando e recopiando, durante milênios, os mitos, os hinos, as poesias etc”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997. p. 28. 
Tendo em vista tanto o fragmento citado quanto os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o papel dos sacerdotes na Antiga Mesopotâmia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	Os sacerdotes realizavam, em sua maioria, funções administrativas, uma vez que o templos eram importantes instituições econômicas na antiga Mesopotâmia.
	
	B
	As regras relativas ao exercício do sacerdócio, ao contrário do que ocorria no Egito, eram pouco rígidas e o acesso aos templos era menos controlado.
	
	COs sacerdotes viviam, na Mesopotâmia, isolados do restante da população, dedicando-se ao serviço dos deuses e sem contato nenhum com o mundo exterior.
	
	D
	O sacerdócio, segundo a concepção mesopotâmica, era encarado como um presente dos deuses e incluía o exercício de diversas funções, como cuidados de higiene com as estátuas dos deuses.
Você acertou!
“Segundo a literatura acadiana, o sacerdócio teria sido um presente dos deuses à humanidade, que deveriam, portanto, servi-los. Havia um corpo de sacerdotes a serviço dos deuses, mas é bom lembrar que essas pessoas não desempenhavam funções exclusivamente religiosas, já que o templo era também um local onde se davam importantes atividades econômicas. Estando a serviço dos deuses, os sacerdotes deveriam, além de prestar adoração às divindades, também lavá-las, alimentá-las e vesti-las, pois acreditava-se que a estátua do deus existente dentro do templo não era meramente um símbolo da divindade, mas um próprio ser vivente” (livro-base, p. 92).
	
	E
	A atuação dos sacerdotes ocorria dentro dos zigurates, que eram os templos principais, e os cultos religiosos dos templos secundários eram realizados por pessoas comuns pertencentes à comunidade.
Questão 10/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“É necessário, portanto, não só repensar o papel central atribuído à monarquia na organização das estruturas sociais, políticas e econômicas do Egito como também deixar de lado concepções que restringem o Estado e seus efeitos sociais à mera vontade de certos indivíduos ‘poderosos’. Forças de diversas naturezas, ora complementares, ora antagônicas e organicamente articuladas entre si, é que dão o tom à dinâmica política presente nessa sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do IIIº milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 43. 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito da monarquia faraônica, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O faraó era, no Egito, o detentor de todo o poder e reinava de forma absoluta, pois o fato de ser considerado uma divindade encarnada garantia obediência inquestionável à sua pessoa.
	
	B
	O faraó era o grande responsável pelas atividades religiosas no Egito, exercendo-as sozinho, mas delegava a terceiros, chamados de vizires, a administração do reino.
	
	C
	O faraó, apesar de considerado uma divindade, tinha uma faceta humana que não passava despercebida aos seus súditos, os quais notavam as fragilidades do seu governante decorrentes dessa condição.
Você acertou!
“Por muito tempo, nem mesmo a egiptologia procurou questionar esse aspecto da natureza da monarquia faraônica, focando especialmente na divindade do soberano, como se ela fosse plenamente aceita, e na obediência que, cegamente, seria devotada a ele […]. Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica” (livro-base, p. 21, 22).
	
	D
	O faraó estava no topo da sociedade egípcia, exercendo poder absoluto e, abaixo dele, encontrava-se uma grande massa de súditos que lhe obedecia, sem a existência de instâncias de poder intermediárias.
	
	E
	O faraó, por deter o poder absoluto e controlar tudo o que ocorria no Egito, estava presente fisicamente em todos os lugares desse território cuidando da administração e presidindo rituais religiosos.
Questão 1/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“A institucionalização do poder e das relações do homem mesopotâmico com a sua realidade material e mítica é um aspecto crucial na configuração do Estado […]”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GROF, Gabriel. Práticas administrativas em Uruk entre 3500 e 2900 a.C. Dissertação (Mestrado). São Paulo, USP, 2013, p. 5. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre a organização das cidades-Estado na antiga Mesopotâmia, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	O modelo de cidade-Estado mesopotâmico assemelha-se àquele encontrado, posteriormente, em Roma e na Grécia, especialmente no que diz respeito à existência da monarquia como forma de governo.
	
	B
	Desde o início do período formativo das cidades-Estado da Mesopotâmia, observamos a centralidade do palácio enquanto importante nível institucional, ao lado da comunidade de cidadãos livres.
	
	C
	Em razão das constantes disputas por território na região, as cidades-Estado na Mesopotâmia eram fortificadas e, além do espaço da cidade propriamente dita, contavam ainda com um subúrbio e um porto.
Você acertou!
“Cada cidade-Estado possuía três setores: a cidade propriamente dita, geralmente fortificada […]; o subúrbio, composto por residências, por campos, por estábulos etc.; e o porto” (livro-base, p. 32).
	
	D
	O governante da cidade-Estado, no período sumério, era conhecido como patesi e devia obediência ao rei de todas as terras da Mesopotâmia, também encarado como uma divindade.
	
	E
	Existiu, na Mesopotâmia, uma grande variedade de formas de governo em cada cidade-Estado, chegando a adotar, além da monarquia, modelos de democracia como o existente na Grécia.
Questão 2/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia a citação a seguir: 
“É necessário, portanto, não só repensar o papel central atribuído à monarquia na organização das estruturas sociais, políticas e econômicas do Egito como também deixar de lado concepções que restringem o Estado e seus efeitos sociais à mera vontade de certos indivíduos ‘poderosos’. Forças de diversas naturezas, ora complementares, ora antagônicas e organicamente articuladas entre si, é que dão o tom à dinâmica política presente nessa sociedade”. 
Após esta avaliação, caso queira ler acessar a imagem, ela está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do IIIº milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 43. 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental a respeito da monarquia faraônica, é possível afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	O faraó era, no Egito, o detentor de todo o poder e reinava de forma absoluta, pois o fato de ser considerado uma divindade encarnada garantia obediência inquestionável à sua pessoa.
	
	B
	O faraó era o grande responsável pelas atividades religiosas no Egito, exercendo-as sozinho, mas delegava a terceiros, chamados de vizires, a administração do reino.
	
	C
	O faraó, apesar de considerado uma divindade, tinha uma faceta humana que não passava despercebida aos seus súditos, os quais notavam as fragilidades do seu governante decorrentes dessa condição.
Você acertou!
“Por muito tempo, nem mesmo a egiptologia procurou questionar esse aspecto da natureza da monarquia faraônica, focando especialmente na divindade do soberano, como se ela fosse plenamente aceita, e na obediência que, cegamente, seria devotada a ele […]. Georges Posener foi o primeiro egiptólogo a centrar-se nos estudos a respeito da natureza humana da monarquia faraônica” (livro-base, p. 21, 22).
	
	D
	O faraó estava no topo da sociedade egípcia, exercendo poder absoluto e, abaixo dele, encontrava-se uma grande massa de súditos que lhe obedecia, sem a existência de instâncias de poder intermediárias.
	
	E
	O faraó, por deter o poder absoluto e controlar tudo o que ocorria no Egito, estava presente fisicamente em todos os lugares desse território cuidando da administração e presidindo rituais religiosos.
Questão 3/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o excerto de texto: 
“[…] a monarquia e o rei eram os primeiros responsáveis por cuidar, no mundo terrestre, da ordem estabelecida pelos deuses; para essa tarefa, concentravam grandespoderes e impunham sua vontade à população”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REDE, Marcelo. Mesopotâmia. Rio de Janeiro: Saraiva, 1997, p. 37. 
Considerando as informações e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o uso de fontes visuais para análise histórica, analise as asserções a seguir:
I. Na percepção dos sumérios, a monarquia era uma forma natural de governo.
PORQUE
II. Acreditava-se que a monarquia teria sido um presente dos deuses, conforme consta no documento conhecido como Lista Real Suméria. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa correta da primeira.
Você acertou!
“Para os mesopotâmicos, a realeza era vista como uma forma natural de governo, e isso pode ser confirmado se pegarmos um documento conhecido como Lista Real Suméria, no qual se diz que ‘a realeza desceu dos céu’” (livro-base, p. 33).
	
	B
	As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da primeira.
	
	C
	A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
	
	D
	A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	
	E
	As asserções I e II são proposições falsas.
Questão 4/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia atentamente a seguinte citação: 
“Os grandes da família N foram-se com alegria e seus corações estão felizes ao encontrar N. Eles enfiaram suas enxadas e seus recipientes à terra. N livrou-se da corveia de Isis, do recenseamento de Nut, a grande corveia do duplo leão”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: MELLO, José Guimarães. Negros e escravos na Antiguidade. Fortaleza: Arte e Ciência, 2003. p. 80. 
Tendo em vista a citação e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre o sistema de corveia, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	A corveia era um trabalho não obrigatório realizado pelos camponeses para o Estado, quando não havia terras para trabalhar.
	
	B
	A prestação da corveia era realizada pelo pagamento de moedas de ouro, recolhidas nas comunidades rurais por agentes representantes do rei.
	
	C
	Havia duas formas pelas quais a corveia poderia ser paga: participação na construção de grandes obras públicas ou trabalho nos campos.
Você acertou!
“O pagamento da corveia poderia ser feito com a construção de grandes obras públicas ou o trabalho nos campos, por exemplo, e os trabalhadores recrutados recebiam remuneração diária, na forma de rações, pelo serviço prestado” (livro-base, p. 53).
	
	D
	Não havia remunerações para os trabalhadores que se dedicavam ao serviço da corveia, que deveriam prover, inclusive, sua própria alimentação.
	
	E
	A corveia era um sistema de trabalho que se dava no âmbito das relações privadas, entre um proprietário de terras e os camponeses que cultivavam suas terras.
Questão 5/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“[...] no passado, as relações de patronato prevaleceriam sobre a regulação racional e pública dos Estados modernos”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FAVERSANI, Fábio. As relações interpessoais sob o império romano: uma discussão da contribuição teórica da Escola de Cambridge para o estudo da sociedade romana. In: CARVALHO, Alexandre Galvão (org.). Interação social, reciprocidade e profetismo no mundo antigo. Vitória da Conquista: Edições UESB, 2004. p. 32 
A partir da citação e dos conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental, assinale a única alternativa que define corretamente o conceito de burocracia patrimonial:
Nota: 0.0
	
	A
	Esse conceito é utilizado por aqueles pesquisadores que acreditam que as burocracias antigas funcionam através da mesma lógica das burocracias modernas.
	
	B
	A ideia de burocracia patrimonial traz consigo a percepção de que as burocracias antigas adotam princípios de racionalidade administrativa na organização do Estado.
	
	C
	O conceito, desenvolvido pelo sociólogo Max Weber, é utilizado para definir sociedades cuja administração está fundada mais em laços pessoais que em lógicas racionais.
“Para Weber, as burocracias antigas diferem das modernas por se definirem por um caráter tipicamente patrimonial. Por patrimonial entendemos ‘toda dominação que, originariamente orientada pela tradição, se exerce em virtude do pleno direito pessoal’” (livro-base, p. 18).
	
	D
	O sociólogo Max Weber diz que, embora o termo “burocracia” seja empregado para definir sociedades patrimoniais, esse uso seria equivocado inexistência de uma burocracia.
	
	E
	No modelo de burocracia patrimonial, há uma clara distinção entre o público e privado, ou seja, entre interesses próprios do administrador e aqueles referentes ao cargo que exerce.
Questão 6/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Leia o extrato de texto: 
“O outro nível, maciçamente camponês, era o de unidades domésticas, ou comunais, em grande parte autossuficientes, possuindo economia e sistema social provavelmente bastante variáveis no detalhe de região a região, já que eram governados pelo costume”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CARDOSO, Ciro Flamarion. Sociedades do Antigo Oriente Próximo. São Paulo: Ática, 2005. p. 34 
Tendo em vista o trecho citado e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre as unidades domésticas no Antigo Egito, marque a única alternativa correta:
Nota: 10.0
	
	A
	As unidades domésticas referem-se ao contexto das famílias no Egito Antigo e suas relações privadas, cuja economia de subsistência era regida por mecanismos de competição e meritocracia.
	
	B
	No contexto da unidade doméstica, são observáveis trocas comerciais regidas pelo sistema de dom e contradom, visto que nesses espaços prevalecia a lógica da solidariedade.
Você acertou!
“Essas unidades eram articuladas em torno de alguns aspectos fundamentais, como a existência de formas de solidariedade econômico-social. Um exemplo são as relações comerciais realizadas entre as famílias e a existência, nelas, de trocas de dons e contradons” (livro-base, p. 65).
	
	C
	As unidades domésticas eram dependentes das estruturas econômicas estatais pois, no Egito, não havia espaço para a existência de comunidades autônomas.
	
	D
	O controle da irrigação e dos ciclos agrários, embora estritamente relacionados ao trabalho existente nessas unidades domésticas, era realizado em todos os níveis pelo Estado egípcio.
	
	E
	O núcleo da unidade doméstica era representado pela família que, no Egito, era formada por pai, mãe e filhos, os quais trabalhavam a terra coletivamente.
Questão 7/10 - História e Historiografia da Antiguidade Oriental
Considere a seguinte citação: 
“Isso nos ajuda a embasar a perspectiva de que o Primeiro Período Intermediário deve ser visto como parte integrante do conjunto de transformações concernentes à dinâmica estatal no Egito Antigo e que, longe de representar o colapso do Estado, representa antes uma rearticulação de suas bases”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: JOÃO, Maria Thereza David. Estado e elites locais no Egito do final do III° milênio a.C. Tese de Doutorado. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. São Paulo, USP, 2015, p. 196. 
Considerando as informações dadas e os conteúdos do livro-base Tópicos de história antiga oriental sobre os chamados períodos intermediários, analise as seguintes asserções:
I. Os períodos intermediários foram assim chamados por representarem períodos de transição.
PORQUE
II. Os períodos intermediários se opõem às fases de monarquia unificada, denominadas “reinos”, por terem sido caracterizados por crises e descentralização do poder. 
A respeito dessas asserções, assinale a alternativa correta:
Nota: 10.0

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