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Privacidade e Proteção de Dados

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Privacidade e Proteção de Dados
por
vanessaprof@pm.me
+55 21 3256-0859
Rio de Janeiro - BR
vanessaavila.com.br
vanessaavila_adv
vanessadeavila
vanessaavila.oficial
PROFESSORA E ADVOGADA
https://www.instagram.com/vanessaavila_adv/
https://www.linkedin.com/in/vanessadeavila/
https://www.facebook.com/vanessaavila.oficial
Tópicos abordados
 O princípio da privacidade no contexto atual
 Os direitos dos titulares dos dados
 Os personagens da LGPD (titulares de dados,
controlador, operador e o encarregado)
 Os deveres e as responsabilidades que a LGPD
determina
As boas práticas de governança, a fim de garantir os
padrões de segurança e privacidade
As sanções e as responsabilidades determinadas pela
LGPD
1.
2.
3.
4.
5.
6.
1. O princípio da privacidade no contexto atual
No clássico artigo The Right to Privacy, escrito a quatro
mãos pelos juízes da Suprema Corte dos Estados Unidos
Samuel D. Warren e Louis D. Brandeis, já se reconhecia
que as mudanças políticas, sociais e econômicas
demandam incessantemente o reconhecimento de novos
direitos, razão pela qual necessário, de tempos em
tempos, redefinir a exata natureza e extensão da
proteção à privacidade do indivíduo.
Independentemente do seu conteúdo, mutável com a
evolução tecnológica e social, no entanto, permanece
como denominador comum da privacidade somente pode
ceder diante de justificativa consistente e legítima. Em
seus dizeres, "a invasão injustificada da privacidade
individual deve ser repreendida e, tanto quanto possível
prevenida" - ADI6387 MC/DF
Corpo Eletrônico
Cidadania Eletrônica
Direito Fundamental à Proteção de Dados Pessoais
Direito de estar só
Samuel Warren e Louis Brandeis 
The right to privacy
Privacidade x Proteção de Dados
 
1820
França
Jaquar (tecelão)
1950
IBM e outras
(dados de judeus
aos nazistas)
1960
Guerra Fria
EUA x URSS
(ARPANET)
1970
Democratização
das redes nas
corporações
norte americanas
1980
PC
Personal
Computer
1990
Disseminação
em massa da
própria internet
2001
Convenção de
Budapeste
(o Brasil não é
signatário
...
Crimes Digitais
2. Os direitos dos titulares dos dados
Direito à autodeterminação informativa
Mudança de cultura e paradigmas jurídicos
Soberania - sem fronteiras
Testemunha - é a máquina
Prova - é eletrônica
Documento - sem papel
Identidade - é digital (mídias sociais)
Assinatura - é digital (biométrica, certificado, login,
senha, token)
Endereço - é eletrônico
Praça pública - é a internet
Ativos - intangíveis
Títulos - digitais e criptotítulos ou criptomoedas
(Art. 2º, II da LGPD)
A quem se aplica?
Pessoas física ou jurídica de direito público ou privado,
independentemente do meio, do país de sua sede ou do
país onde estejam localizados.
Abrangência territorial 
Ter estabelecimento no Brasil;
Oferecer serviços ou produtos ao mercado
consumidor brasileiro;
Coletar e tratar dados de pessoas localizadas no
Brasil.
Relevante para a aplicação da lei:
Meio de operação do tratamento de dados;
País sede da empresa ou órgão;
Localização dos dados;
Nacionalidade dos titulares de dados.
Irrelevante para a aplicação da lei:
(Art. 3º, da LGPD)
Mudança de Cultura
Privacy by Desing e Privacy by Default
Consideranda 78/GDPR
Para poder comprovar a conformidade com o presente
regulamento, o responsável pelo tratamento deverá adotar
orientações internas e aplicar medidas que respeitem, em
especial, os princípios da proteção de dados desde a
concepção (data protection by desing) e da proteção de
dados por padrão (data protection by default).
 Proatividade, e não reatividade; (prevenir, e não remediar
*trazer a cultura de PbD para o início de todo o ciclo*
Privacidade como padrão (o titular dos dados não precisará
tomar nenhuma atitude positiva para ter seus dados
protegidos)
Privacidade incorporada ao design (o core das aplicações já
deve ser desenvolvido com as operações -
standards/frameworks)
Funcionalidade total (soma positiva) *PbD não pode ser
usado como argumento para limitar funcionalidades*
Segurança de ponta a ponta (proteção durante todo o ciclo
de vida dos dados)
Visibilidade e Transparência (total transparência para todas
as partes envolvidas trazendo responsabilização e
confiança)
Respeito pela Privacidade do usuário (os usuários como
foco dos desenvolvimentos - empoderamento do cliente)
PbD - Privacy by Desing (Princípios):
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Fundamentos da Lei
Art. 3º, I e II; Art. 5º X e XII; Art. 7º XXVII; e Art. 219, CF
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de
comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da
imagem;
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a
inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do
consumidor; e
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania
pelas pessoas naturais.
Fundamentos
LGPD
Privacidade e
Intimidade
Li
be
rd
ad
e 
e
A
ut
od
et
er
m
in
aç
ão
Desenvolvimento
 e Inovação
C
oncorrência e
D
efesa do
C
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idor
Ci
da
da
nia
 e
Di
gn
ida
de
Fundamentos Constitucionais
Art. 5º X e XII; Art. 7º XXVII; e Art. 219, CF
I - o respeito à privacidade*;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de
comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da
imagem;
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania
pelas pessoas naturais.
Coletam informações já disponíveis da rede
_fornecidas pelos titulares
selecionam as úteis e valiosas
reconstroem sob nova formatação
Rastreiam orientações sexuais, perfis de
consumo e áreas de interesse dos usuários à
revelia desses, visando à construção de perfis
(profiling) com base em seu comportamento.
Como funciona?
Técnicas de Mineração de Dados (data mining)
*Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em Paris, pela Assembléia
Geral das Nações Unidas, em 10/12/1948
Autodeterminação Informativa
Real poder de controle.
Quais dados estão
nas 
mãos de quem?
Como estão 
sendo acolhidos?
Qual nível de controle temos sobre este armazenamento?
Princípio da autodeterminação informativa
Convenção do Conselho da Europa, 28/01/1981
e a Recomendação da OCDE de 23/09/1980
a. Princípio 
da Correção
b. Princípio 
da exatidão
c. Princípio 
da finalidade
d. Princípio 
da publicidade
dos bancos de
dados
e. Princípio 
do acesso 
individual
f. Princípio 
da segurança
física e lógica
Dados Pessoais
Informação relacionada a
pessoa natural
IDENTIFICADA ou
IDENTIFICÁVEL
(Possibilidade de
identificação)
Informação sobre a
individualidade da pessoa
(Poder discriminatório,
Saúde e Biométrico)
Atenção aos DADOS DE CRIANÇAS E
ADOLESCENTES
Dados anonimizados x Dados pseudoanonimizados
O que são e quais os tipos?
Dados Pessoais (comuns) Dados Pessoais Sensíveis
Tratamento de Dados
O que significa?
Toda forma de movimentação e uso de um dado
coleta
produção
recepção
classificação
utilização
acesso
reprodução
transmissão
distribuição
processamento
arquivamento
armazenamento
eliminação
avaliação ou controle da informação
modificação
comunicação
transferência
difusão ou extração
Bem jurídico tutelado é a privacidade
(Físico ou Digital)
3. Os personagens da LGPD
 
(titulares de dados, controlador, operador e o
encarregado)
Titular de Dados É o protagonista da lei
Autodeterminação
informativa
Personagens da Lei
Sentença de 15 de dezembro de 1983 (BVerfGE 65,1 ), o 
Tribunal Constitucional Federal da Alemanha
Princípio da autodeterminação informativa
Convenção do Conselho da Europa, 28/01/1981
e a Recomendação da OCDE de 23/09/1980
a. Princípio 
da Correção
b. Princípio 
da exatidão
c. Princípio 
da finalidade
d. Princípio 
da publicidade
dos bancos de
dados
e. Princípio 
do acesso 
individual
f. Princípio 
da segurança
física e lógica
OPERADOR
É quem realiza o tratamento
em nome do controlador.
Agentesde Tratamento
CONTROLADOR
A quem compete as decisões
sobre o tratamento de dados.
Personagens da Lei
ENCARREGADO DE
DADOS
É o canal de comunicação
com os titulares e a
Autoridade Nacional de
Proteção de Dados
Encarregado de Dados (DPO)
Personagens da Lei
É a pessoa indicada pelo Controlador e
pelo Operador (Art. VIII) - pode ser
natural ou jurídica (termo "pessoa"
genérico)
A ANPD regulamentará os casos em
que o Operador deverá indicar
Encarregado (Art. 41, §4º, I)
É o canal de comunicação entre o
Controlador, os Titulares de Dados e a
Autoridade Nacional (Art. 5º, VIII)
Data Protection Officer - Art. 42, §2º
Autoridade Nacional de Proteção de Dados - ANPD
Personagens da Lei
zelar pela proteção dos dados
pessoais
elaborar diretrizes para a Política
Nacional de Proteção de Dados
Pessoais e da Privacidade e
aplicar sanções em caso de
tratamento de dados realizado
de forma irregular
Órgão Federal que edita normas e
fiscaliza procedimentos sobre
proteção de dados pessoais
Competências:
Criada pela Lei
13.853/2019
Decreto nº
10.474, de 26 de
agosto de 2020
Estrutura
regimental:
36 cargos, sendo
16 em comissão
remanejados e 20
funções
comissionadas
pelo Poder
Executivo
Por que? Em nível internacional, a Autoridade Nacional é
peça chave para o Brasil ser considerado adequado perante
as normas européias de proteção de dados.
4. Os deveres e as responsabilidades que a LGPD
determina
Fundamentos da Lei
I - o respeito à privacidade;
II - a autodeterminação informativa;
III - a liberdade de expressão, de informação, de
comunicação e de opinião;
IV - a inviolabilidade da intimidade, da honra e da imagem;
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a
inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do
consumidor; e
VII - os direitos humanos, o livre desenvolvimento da
personalidade, a dignidade e o exercício da cidadania pelas
pessoas naturais.
Fundamentos
LGPD
Privacidade e
Intimidade
Li
be
rd
ad
e 
e
A
ut
od
et
er
m
in
aç
ão
Desenvolvimento
 e Inovação
C
oncorrência e
D
efesa do C
onsum
idor
Ci
da
da
nia
 e
Di
gn
ida
de
Fundamentos Sociais e Econômicos
V - o desenvolvimento econômico e tecnológico e a
inovação;
VI - a livre iniciativa, a livre concorrência e a defesa do
consumidor; e
CAPÍTULO II
DA DECLARAÇÃO DE DIREITOS DE LIBERDADE ECONÔMICA
 Art. 3º São direitos de toda pessoa, natural ou jurídica, essenciais
para o desenvolvimento e o crescimento econômicos do País,
observado o disposto no parágrafo único do art. 170 da Constituição
Federal: (...)
 VI - desenvolver, executar, operar ou comercializar novas
modalidades de produtos e de serviços quando as normas infralegais
se tornarem desatualizadas por força de desenvolvimento tecnológico
consolidado internacionalmente, nos termos estabelecidos em
regulamento, que disciplinará os requisitos para aferição da situação
concreta, os procedimentos, o momento e as condições dos efeitos;
(...)
 X - arquivar qualquer documento por meio de microfilme ou por
meio digital, conforme técnica e requisitos estabelecidos em
regulamento, hipótese em que se equiparará a documento físico para
todos os efeitos legais e para a comprovação de qualquer ato de
direito público; 
Lei nº 13.874q2019, instituiu a Declaração de Liberdade Econômica
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm#art170p
Livre Iniciativa e Livre Concorrência
Estado
Agente Regulador do
desenvolvimento
econômico, estimula a
produção de riquezas
investindo em
infraestrutura, saúde,
educação e segurança.
Mercado
Satisfaz as necessidades
dos consumidores,
independentemente do
tipo de segmento e, com
os impostos cobrados nas
transações e empregos
gerados, repassam ao
Estado o dinheiro.
legislação trabalhista
legislação tributária
políticas de crédito
legislações segmentadas
Quatro pilares fundamentais:
Desenvolvimento Econômico
Promoção do desenvolvimento social e econômico
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/05/cade-mostra-preocupacao-com-a-
defesa-da-concorrencia-nos-mercados-digitais.htm
Princípios Código de Defesa do Consumidor
Educação - art. 4º, IV e art. 6º, II
Informação - art. 6º, III; art. 9º; art. 31 e 43
Transparência - art. 4º, art. 9º, art. 43, § 2º e art. 54, § 4º
Boa fé objetiva - art. 4º, III e art. 51, VI
Segurança - art. 4º, II 'd',V; 6º, I; art. 8º, art. 10 e art. 12, §
1º
Vulnerabilidade - art 4º, I
Facilidade da defesa do consumidor - art. 6º, VIII
Princípios da LGPD
Princípio da Finalidade
Propósito
Para qual finalidade eu trato o
dado?
Finalidade: clara, específica e
objetiva.
Propósitos legítimos, explícitos e
informados ao titular
Sem possibilidade de tratamento
posterior de forma incompatível
com essas finalidades, sob o risco
de caracterizar DESVIO de
finalidade.
Princípios da LGPD
Princípio da Necessidade
Limitação do tratamento ao
mínimo necessário para a
realização de suas finalidades.
Abrangência dos dados
pertinentes, proporcionais e não
excessivos em relação às
finalidades do tratamento de
dados.
MINIMIZAÇÃO DOS DADOS
Timming - momento adequado.
Princípios da LGPD
Princípio da Transparência
Informações claras, precisas e
facilmente acessíveis sobre a
realização do tratamento e os
respectivos agentes de
tratamento, observados os
segredos comercial e industrial.
Gera eficiência.
Diferencial competitivo.
Princípios da LGPD
Princípio da Adequação
Compatibilidade do tratamento
com as finalidades informadas ao
titular, de acordo com o contexto
do tratamento.
O meio de coleta e o momento
do dado pessoal precisam ser
adequados para atingir a
finalidade determinada.
Princípios da LGPD
Princípio do Livre Acesso
Garante ao titular a consulta
facilitada e gratuita sobre a forma
e a duração do tratamento, e a
integridade de seus dados
pessoais.
Direitos dos titulares.
Garante Transparência.
Limites: segredo comercial /
industrial e proteção de dados de
terceiros (possibilidade de
eliminação de dados de terceiros).
Como? Peticionamento simples
(email, telefone, presencial)
Onde? Canais de Acesso, DPO
Princípios da LGPD
Princípio da Qualidade
Exatidão, clareza, relevância e
atualização dos dados, de acordo
com a necessidade e para o
cumprimento da finalidade de seu
tratamento.
O que adianta ter dados
incorretos?
Garantia da integridade dos
dados.
Princípios da LGPD
Princípio da Não Discriminação
Impossibilidade de realização do
tratamento para fins
discriminatórios, ilícitos ou
abusivos.
Inteligência Artificial e learning
machine - Verificação para evitar
resposta algorítmica ilícita e
incoerente.
Inteligência Artificial no Judiciário
Garantias Fundamentais Processuais
Essas novas tecnologias devem passar
necessariamente por esse filtro das
garantias fundamentais processuais.
BUSCAS DE SOLUÇÕES TECNOLÓGICAS:
+ de 64 projetos de AI espalhados pelos tribunais do País;
Atualmente o Poder Judiciário brasileiro coexiste com 3
fases;
(envolve um pensar diferenciado da forma de tratamento
dos designs dos litígios).
(Uma busca da implementação de uma corte 
100% digital online)
Fase inicial de digitalização
Automação
Im
pl
an
ta
çã
o 
de
 A
I
Inteligência Artificial no Judiciário
(Redes Neurais Convolucionais)
Art. 20, LGPD e Resolução 332 CNJ
Ferramentas de controle
Accountabilities
Direito de saber quais critérios foram
usados para se chegar àquela
determinada vinculação.
Necessidade de termos
do uso de ferramentas de IA.
Princípio da Publicidade Processual
Precisa ser visto de forma mais
ampla, para abranger a idéia de
TRANSPARÊNCIA ALGORÍTMICA.
Princípio da Transparência - LGPD
Princípios da LGPD
Princípio da Segurança
Utilização de medidas técnicas e
administrativas aptas a proteger
os dados pessoais de acessos não
autorizados e de situações
acidentais ou ilícitas de
destruição, perda, alteração,
comunicação ou difusão.
Garantia de tratamento seguro.
Necessidade de investimento
(dinheiro, tempo, profissionais,
tecnologias novas) em meios
técnicos de segurança.
Credibilidade
Vazamentode dados acontecem
pela insuficiência de segurança no
tratamento.
Princípios da LGPD
Princípio da Prevenção
Adoção de medidas para prevenir a
ocorrência de danos em virtude do
tratamento de dados pessoais.
Cultura de proteção de dados.
Mitigação e/ou minimização de possíveis
situações de risco.
Privacy by Design
 Art. 46. Os agentes de tratamento devem
adotar medidas de segurança, técnicas e
administrativas aptas a proteger os dados
pessoais de acessos não autorizados e de
situações acidentais ou ilícitas de
destruição, perda, alteração, comunicação
ou qualquer forma de tratamento
inadequado ou ilícito. (...)
 § 2º As medidas de que trata o caput 
 deste artigo deverão ser observadas desde
a fase de concepção do produto ou do
serviço até a sua execução.
As empresas devem agir antes dos
problemas e não depois
Princípios da LGPD
Princípio da Prestação de Contas
Demonstração por todos os meios
possíveis, pelo agente, da adoção
de medidas eficazes e capazes de
comprovar a observância e o
cumprimento das normas de
proteção de dados pessoais e,
inclusive, da eficácia dessas
medidas.
Registros das atividades e dos
processo de implementação.
Dossiê permanente e detalhado.
Princípios da LGPD
Princípio da Prestação de Contas
 Políticas corporativas,
inclusive educativas;
 Registro das operações de
tratamento (incluindo Data
Mapping);
Atividades do encarregado;
Relatórios de impacto; e 
Registros de incidentes de
segurança.
COMO MONTAR UM DOSSIÊ?
Cinco grupos, todos pensados e
elaborados com base nos
princípios gerais (art. 6º da
LGPD):
1.
2.
3.
4.
5.
Guarda dos documentos.
Princípios da LGPD
Faça a seguinte avaliação:
Tem finalidade clara e específica?
Os dados são necessários para atingir essa finalidade?
Os meios são adequados para o tratamento de dados?
Foi feita alguma discriminação nesse tratamento?
Os dados estão atualizados e garantem qualidade ao
titular?
Estou usando meios de segurança?
Sobre prevenção, existe minimização dos riscos
referentes são tratamento desses dados?
Há transparência no tratamento desses dados?
O titular tem garantido o livre acesso para saber o que
está sendo feito com seus dados?
Está tudo documentado?
PARA SABER SE ESTÃO SENDO OBSERVADOS:
NÃO (para alguma das
questões)
VOLTE e revise seu processo
de tratamento
SIM (para todas as questões)
SIGA EM FRENTE!
Todo tratamento de dados precisa estar de
acordo com TODOS os princípios da lei.
5. As boas práticas de governança, a fim de
garantir os padrões de segurança e privacidade
2001
Convenção de
Budapeste
(o Brasil não é
signatário
...
Relação da LGPD no ordenamento jurídico
1990
LEI 8.078
Código de
Defesa do
Consumidor
2011
Lei 12.527
Acesso à
Informação
(LAI)2012
Lei 12.737
Carolina
Dieckmann
2013
Decreto Federal
nº7.962 e nº
7.963
2014
Marco
Civil da
Internet 2018
Lei 13.709
(LGPD) e
Medida
Provisória 869
Lei Geral de Proteção de Dados 
&
Autoridade Nacional de Proteção de Dados
2019
LC nº 166
Cadastro Positivo e
Lei 13.853
Regulamenta a
LGPD
Princípios Código de Defesa do Consumidor
Educação - art. 4º, IV e art. 6º, II
Informação - art. 6º, III; art. 9º; art. 31 e 43
Transparência - art. 4º, art. 9º, art. 43, § 2º e art. 54, § 4º
Boa fé objetiva - art. 4º, III e art. 51, VI
Segurança - art. 4º, II 'd',V; 6º, I; art. 8º, art. 10 e art. 12, § 1º
Vulnerabilidade - art 4º, I
Facilidade da defesa do consumidor - art. 6º, VIII
Lei nº 12.527/2011 - Lei de Acesso a Informação (LAI)
Disciplina o direito de acesso a informação previsto na
CF, promovendo a transparência das informações de
posse do poder público.
Art. 5º, XXXIII, CF
"todos têm direito a receber dos
órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse
coletivo ou geral, ressalvadas aquelas
cujo sigilo seja imprescindível à
segurança da sociedade e do Estado".
Semelhança com a LGPD: tratamento
de dados pessoais com
confidencialidade, integridade e
disponibilidade, alinhadas aos princípios
da prevenção e da segurança.
Lei da Transparência
Lei nº 12.737/2012 - Lei Carolina Dieckmann
Dispõe sobre a tipificação de direitos informáticos,
tornando crime a invasão de dispositivos alheios para
obtenção de dados pessoais e falsificação de documentos
particulares.
Art. 154-A. Invadir dispositivo informático alheio,
conectado ou não à rede de computadores, mediante
violação indevida de mecanismo de segurança e com fim
de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem
autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo
ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita:
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e
multa.
Superior Tribunal de Justiça (STJ) - sobre o núcleo verbal
do tipo (invadir) em contraste com a prática do crime de
furto contido no art. 155,§4º, CP:
Direito penal. Furto qualificada. Subtração de valores de conta-
corrente. Fraude pela internet. Litispendência não verificada.
Desclassificação para invasão de dispositivo informático alheio. Art.
154-A do CP. Não ocorrência. Não há falar em desclassificação para o
Art. 154-A do Código Penal, pois os réus, mediante sua conduta, não
apenas "invadiram dispositivo eletrônico alheio para obter vantagem
ilícita", tendo efetivamente subtraido a quantia de R$ 3.046,97 (...)
pertencentes a vítima. Incide, por óbvio, o art. 155, §4º, do CP. (STJ,
REsp 1.484.289, Rel.Min. Reynaldo Soares da fonseca, DJe
08/04/2016).
Decreto Federal nº 7.962/2013 - Lei do E-commerce
 Regulamenta a Lei nº 8.078, de 11 de setembro de
1990, para dispor sobre a contratação no comércio
eletrônico.
Exige identificação completa do fornecedor no site;
Exige o endereço físico e eletrônico no site;
Informações devem ser claras e precisas;
Resumo e contrato completo devemser
disponibilizados;
Obriga etapa de confirmação de compra;
Regras para o atendimento eletrônico e canais de
acesso;
Discorre sobre segurança das informações;
Direito de arrependimento (empresa deve informar
e permitir);
Regras para estornos solicitados;
Regras para as compras coletivas.
A internet não é "Terra de ninguém".
Lei nº 12.965/2014 - Marco Civil da Internet
Constituição da Internet
Liberdade de expressão
Privacidade de dados
Neutralidades de rede
Princípios do MCI
Quem oferece a internet é responsável por eventuais
crimes virtuais.
IP da conexão
MAC Address do dispositivo
Datas, horários e duração das conexões.
Sites e aplicações que seus visitantes acessam
O que deve ser registrado e guardado por 1 ano:
O que não pode registrar:
Art. 11 "(...) obrigatoriamente respeitados a legislação brasileira e
os direitos à privacidade, à proteção dos dados pessoais e ao
sigilo das comunicações privadas e dos registros."
Art. 14 "Na provisão de conexão, onerosa ou gratuita, é vedado
guardar os registros de acesso a aplicação de internet."
Estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da
Internet no Brasil.
https://m.facebook.com/DefensoriaPublicaSP/photos/a.132028353534375/1034546226615912/?type=3&locale2=fr_FR
https://cpiciber.codingrights.org/retencao-de-dados/
Tipos de Provedores
Provedor de Aplicação
Provedor de Conexão
Usuário
6. As sanções e as responsabilidades
determinadas pela LGPD
Sanções Administrativas
Advertência com prazo para correção
Multa até 2% do faturamento (limite R$
50.000.000,00)
Multa diária
Bloqueio e/ou eliminação dos dados pessoais
Publicização da infração
Processo administrativo: garantia da ampla defesa
Gravidade e natureza das infrações e dos direitos
afetados
Reincidência
Adoção de mecanismos internos para minimizar o
dano
Boa-fé do infrator
Vantegem auferida
Condição econômica
Grau do dano
Cooperação
Adoção de políticas de boas práticas e governança
Pronta adoção de medidas corretivas
Proporcionalidade
Parâmetros e Critérios para Aplicação da Sanção
Bases Legais
Consentimento
Obrigação legal ou regulatória
Execução de políticas públicas
Órgãos de estudos e pesquisas
Execução Contratual
Exercício regular de direito em processo judicial,
administrativo ou arbitral
Proteção davida
Tutela da saúde
Interesse legítimo
Proteção do crédito
Para cada finalidade uma base legal
Dados Sensíveis
Dados Comuns
Consentimento
Obrigação legal ou regulatória
Execução de políticas públicas
Órgãos de estudos e pesquisas
Exercício regular de direito, em contrato e processo
judicial, administrativo ou arbitral
Proteção da vida
Tutela da saúde
Proteção a fraude e segurança
Para cada FINALIDADE, uma BASE que justifique o tratamento
Qual é a minha justificativa?
Consentimento
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá
ser realizado nas seguintes hipóteses:
 I - mediante o fornecimento de consentimento pelo
titular;
 § 4º É dispensada a exigência do consentimento previsto
no caput deste artigo para os dados tornados
manifestamente públicos pelo titular, resguardados os
direitos do titular e os princípios previstos nesta Lei.
 § 5º O controlador que obteve o consentimento referido
no inciso I do caput deste artigo que necessitar comunicar
ou compartilhar dados pessoais com outros controladores
deverá obter consentimento específico do titular para
esse fim, ressalvadas as hipóteses de dispensa do
consentimento previstas nesta Lei.
 § 6º A eventual dispensa da exigência do consentimento
não desobriga os agentes de tratamento das demais
obrigações previstas nesta Lei, especialmente da
observância dos princípios gerais e da garantia dos
direitos do titular.
Art.7º, I, Art. 8º, LGPD e Art. 219, CF
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis
somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 I - quando o titular ou seu responsável legal
consentir, de forma específica e destacada, para
finalidades específicas;
 II - sem fornecimento de consentimento do titular,
nas hipóteses em que for indispensável para:
 Art. 8º O consentimento previsto no inciso I do art. 7º
desta Lei deverá ser fornecido por escrito ou por outro
meio que demonstre a manifestação de vontade do
titular.
 § 1º Caso o consentimento seja fornecido por escrito, esse
deverá constar de cláusula destacada das demais cláusulas
contratuais.
 § 2º Cabe ao controlador o ônus da prova de que o
consentimento foi obtido em conformidade com o
disposto nesta Lei.
 § 3º É vedado o tratamento de dados pessoais mediante
vício de consentimento.
 § 4º O consentimento deverá referir-se a finalidades
determinadas, e as autorizações genéricas para o
tratamento de dados pessoais serão nulas.
 § 5º O consentimento pode ser revogado a qualquer
momento mediante manifestação expressa do titular, por
procedimento gratuito e facilitado, ratificados os
tratamentos realizados sob amparo do consentimento
anteriormente manifestado enquanto não houver
requerimento de eliminação, nos termos do inciso VI do
caput do art. 18 desta Lei.
 § 6º Em caso de alteração de informação referida nos
incisos I, II, III ou V do art. 9º desta Lei, o controlador
deverá informar ao titular, com destaque de forma
específica do teor das alterações, podendo o titular, nos
casos em que o seu consentimento é exigido, revogá-lo
caso discorde da alteração.
 Art. 9º O titular tem direito ao acesso facilitado às
informações sobre o tratamento de seus dados, que
deverão ser disponibilizadas de forma clara,
adequada e ostensiva acerca de, entre outras
características previstas em regulamentação para o
atendimento do princípio do livre acesso:
 § 1º Na hipótese em que o consentimento é requerido,
esse será considerado nulo caso as informações
fornecidas ao titular tenham conteúdo enganoso ou
abusivo ou não tenham sido apresentadas
previamente com transparência, de forma clara e
inequívoca.
 § 2º Na hipótese em que o consentimento é
requerido, se houver mudanças da finalidade para o
tratamento de dados pessoais não compatíveis com o
consentimento original, o controlador deverá
informar previamente o titular sobre as mudanças de
finalidade, podendo o titular revogar o
consentimento, caso discorde das alterações.
 § 3º Quando o tratamento de dados pessoais for
condição para o fornecimento de produto ou de
serviço ou para o exercício de direito, o titular será
informado com destaque sobre esse fato e sobre os
meios pelos quais poderá exercer os direitos do titular
elencados no art. 18 desta Lei.
Consentimento
Livre = devo ter escolha;
Granularidade = não vale o consentimento "tudo ou
nada" - ESPECÍFICO;
Informado e inequívoco = finalidade, duração,
controlador, compartilhamento, responsabilidades e
direitos do titular;
Forma (expresso) = escrita, áudio, vídeo
Armazenamento necessário
Manifestação livre, informada e inequívoca do titular de
dados para que seja realizado o tratamento.
Características e
requisitos
Livre
Es
pe
cí
fic
o
Inequívoco
Expresso
Gr
an
ula
r
 a qualquer momento
manifestação expressa do titular
por procedimento gratuito e facilitado
Revogação do Consentimento
1.
2.
3.
E tudo que foi tratado até aquele momento?
O que deve ter no termo de Consentimento?
Aceite livre, informado e inequívoco (sem dúvidas) sobre
o tratamento dos dados pessoais conforme LGPD
Obrigação Legal ou Regulatória
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses: 
 II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 a) cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
Exigência de lei - Previsão legal - Sem oposição
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
 II - para o cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
 Art. 16. Os dados pessoais serão eliminados após o término de seu tratamento, no âmbito e nos limites técnicos das
atividades, autorizada a conservação para as seguintes finalidades:
 I - cumprimento de obrigação legal ou regulatória pelo controlador;
Regulação dos Setores,
legislação fiscal,
trabalhista
etc.
Importante conhecer:
Execução de Contrato
Obrigação prevista em contrato
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
 V - quando necessário para a execução de contrato ou de procedimentos preliminares relacionados a contrato do qual
seja parte o titular, a pedido do titular dos dados;
E-commerce - compra e venda - compartilhamento
com empresa de transporte
Programa de fidelidade ou Serviços de Milhagem
Serviços de TV a cabo - Endereço onde será
localizado
Tratamento (inclusive compartilhamento e
armazenamento)
Exemplos:
1.
2.
3.
negociação, proposta e aceitação
indicativo de interesse, de
propósito entre os contratantes
Pedidos de orçamentos
Processo de seleção de emprego
Imobiliárias
Procedimentos preliminares
Fase pré-contratual
Exemplos:
Exercício regular de direitos em processo judicial,
administrativo ou arbitral
Direito de acesso à justiça
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses:
 VI - para o exercício regular de direitos em processo judicial, administrativo ou arbitral, esse último nos termos da 
 Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
Sem consentimento
Garantia direito
constitucional
Armazenamento de dados
para fins de defesa
(garantia a ampla defesa e
contraditório)
Prazos prescricionais
Agentes envolvidos na resolução
dos litígios?
Advogados /Juízes / Promotores /
Assistentes / Árbitros / Defensores /
Procuradores
 Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados pessoais para
finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas, que incluem, mas não se limitam a:
 II - proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação de serviços que o beneficiem,
respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos e liberdades fundamentais, nos termos desta Lei.
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para finalidades específicas;
 II - sem fornecimento de consentimentodo titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 d) exercício regular de direitos, inclusive em contrato e em processo judicial, administrativo e arbitral, este último nos
termos da Lei nº 9.307, de 23 de setembro de 1996 (Lei de Arbitragem) ;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9307.htm
Tutela da saúde
Serviços essenciais a saúde
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
VIII - para a tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde
ou autoridade sanitária; 
O que é um serviço de saúde?
Quem são os profissionais de saúde?
Conselhos Federais
Legislações esparsas
Jurisprudências
Perguntas:
Importante acompanhar:
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para finalidades específicas;
 II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 f) tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou
autoridade sanitária; ou
Quando usar a
base da tutela da
saúde?
H
ospitais
e clínicas
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 de
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e
Clínica de estética
e emagrecimento
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odo
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ógic
os
Laboratórios
In
dú
st
ria
s
de
 p
ró
te
se
s
Clínicaveterinária
Proteção da vida ou da incolumidade física
A vida do titular ou do terceiro está em risco
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
 VII - para a proteção da vida ou da incolumidade física do titular ou de terceiro;
uma pessoa chega
desacordada no pronto
atendimento de uma unidade
de saúde, em estado de
urgência. Os primeiros
socorros serão realizados sem
seu consentimento.
Suspeitas de sequestros -
geolocalização
Catástrofes e calamidade
pública
Casos excepcionais
Exemplos:
1.
2.
3.
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 I - quando o titular ou seu responsável legal consentir, de forma específica e destacada, para finalidades específicas;
 II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 f) tutela da saúde, exclusivamente, em procedimento realizado por profissionais de saúde, serviços de saúde ou
autoridade sanitária; ou
Execução de Políticas Públicas
Base legal setorial
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
 III - pela administração pública, para o tratamento e uso compartilhado de dados necessários à execução de políticas
públicas previstas em leis e regulamentos ou respaldadas em contratos, convênios ou instrumentos congêneres,
observadas as disposições do Capítulo IV desta Lei;
Desenvolvimento de Políticas
Públicas
Saúde, transporte, segurança,
ensino, economia etc.
Leis e Regulamentos
Contratos, Convênios ou
Instrumentos congêneres
Finalidade:
Tratamento e uso compartilhado:
 Art. 25. Os dados deverão ser mantidos em formato interoperável e estruturado para o uso compartilhado, com vistas à
execução de políticas públicas, à prestação de serviços públicos, à descentralização da atividade pública e à
disseminação e ao acesso das informações pelo público em geral.
 Art. 26. O uso compartilhado de dados pessoais pelo Poder Público deve atender a finalidades específicas de execução
de políticas públicas e atribuição legal pelos órgãos e pelas entidades públicas, respeitados os princípios de proteção de
dados pessoais elencados no art. 6º desta Lei.
 § 1º É vedado ao Poder Público transferir a entidades privadas dados pessoais constantes de bases de dados a que tenha
acesso, exceto:
 I - em casos de execução descentralizada de atividade pública que exija a transferência, exclusivamente para esse fim
específico e determinado, observado o disposto na Lei nº 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à
Informação) ;
 II - (VETADO);
 III - nos casos em que os dados forem acessíveis publicamente, observadas as disposições desta Lei.
 IV - quando houver previsão legal ou a transferência for respaldada em contratos, convênios ou instrumentos
congêneres; ou (Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019)
 V - na hipótese de a transferência dos dados objetivar exclusivamente a prevenção de fraudes e irregularidades, ou
proteger e resguardar a segurança e a integridade do titular dos dados, desde que vedado o tratamento para outras
finalidades. (Incluído pela Lei nº 13.853, de 2019) 
 § 2º Os contratos e convênios de que trata o § 1º deste artigo deverão ser comunicados à autoridade nacional.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
Execução de Pesquisas
Fins diversos da pesquisa acadêmica
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
 IV - para a realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados
pessoais;
 Art. 13. Na realização de estudos em saúde pública, os órgãos de pesquisa poderão ter acesso a bases de dados pessoais,
que serão tratados exclusivamente dentro do órgão e estritamente para a finalidade de realização de estudos e
pesquisas e mantidos em ambiente controlado e seguro, conforme práticas de segurança previstas em regulamento
específico e que incluam, sempre que possível, a anonimização ou pseudonimização dos dados, bem como considerem
os devidos padrões éticos relacionados a estudos e pesquisas. (...)
 Art. 5º Para os fins desta Lei, considera-se:
 XVIII - órgão de pesquisa: órgão ou entidade da administração pública direta ou indireta ou pessoa jurídica de direito
privado sem fins lucrativos legalmente constituída sob as leis brasileiras, com sede e foro no País, que inclua em sua
missão institucional ou em seu objetivo social ou estatutário a pesquisa básica ou aplicada de caráter histórico,
científico, tecnológico ou estatístico; e
 Art. 4º Esta Lei não se aplica ao tratamento de dados pessoais: II - realizado para fins exclusivamente: b) acadêmicos,
aplicando-se a esta hipótese os arts. 7º e 11 desta Lei
Pontos
importantes
Por órgãos de
pesquisa (arts. 5,
X
V
III; 7, IV
 e 11, II)
Obr
igaç
ão d
e
anon
imiz
ação
(art.
 50, 
X)
Fins
excl
usiv
ame
nte
acad
êmi
cos
(art
.4,II
,b)
Para realização de
estudos (arts. 7, IV
e 11, II)
U
so
 c
om
 n
ov
as
fin
al
id
ad
es
(a
rt
. 7
, §
 7
º)
Obrigação de
finalidade, boa-fé,
interesse público (art.
7, §3º)
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 c) realização de estudos por órgão de pesquisa, garantida, sempre que possível, a anonimização dos dados pessoais
sensíveis;
Legítimo Interesse 
e seu relatório de impacto
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
 IX - quando necessário para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiro, exceto no caso de
prevalecerem direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais; ou
 Art. 37. O controlador e o operador devem manter registro das operações de tratamento de dados pessoais que
realizarem, especialmente quando baseado no legítimo interesse.
 Art. 10. O legítimo interesse do controlador somente poderá fundamentar tratamento de dados pessoais para
finalidades legítimas, consideradas a partir de situações concretas,que incluem, mas não se limitam a:
 I - apoio e promoção de atividades do controlador; e
 II - proteção, em relação ao titular, do exercício regular de seus direitos ou prestação de serviços que o beneficiem,
respeitadas as legítimas expectativas dele e os direitos e liberdades fundamentais, nos termos desta Lei.
 § 1º Quando o tratamento for baseado no legítimo interesse do controlador, somente os dados pessoais estritamente
necessários para a finalidade pretendida poderão ser tratados.
 § 2º O controlador deverá adotar medidas para garantir a transparência do tratamento de dados baseado em seu
legítimo interesse.
 § 3º A autoridade nacional poderá solicitar ao controlador relatório de impacto à proteção de dados pessoais, quando o
tratamento tiver como fundamento seu interesse legítimo, observados os segredos comercial e industrial.
Finalidades legítimas
Legítimas expectativas
Dados estritamente necessários
Garantia da transparência
Atende aos interesses legítimos do
controlador ou de terceiro, exceto no
caso de prevalecerem direitos e
liberdades fundamentais do titular que
exijam a proteção dos dados pessoais.
Relatório de Impacto (teste do legítimo
interesse - LIA)
Proteção ao Crédito
Made in Brazil
 Art. 7º O tratamento de dados pessoais somente poderá ser realizado nas seguintes hipóteses: 
 X - para a proteção do crédito, inclusive quanto ao disposto na legislação pertinente.
 Art. 20. O titular dos dados tem direito a solicitar a revisão de decisões tomadas unicamente com base em tratamento
automatizado de dados pessoais que afetem seus interesses, incluídas as decisões destinadas a definir o seu perfil
pessoal, profissional, de consumo e de crédito ou os aspectos de sua personalidade. (Redação dada pela Lei nº 13.853,
de 2019) Vigência
 § 1º O controlador deverá fornecer, sempre que solicitadas, informações claras e adequadas a respeito dos critérios e
dos procedimentos utilizados para a decisão automatizada, observados os segredos comercial e industrial.
 § 2º Em caso de não oferecimento de informações de que trata o § 1º deste artigo baseado na observância de segredo
comercial e industrial, a autoridade nacional poderá realizar auditoria para verificação de aspectos discriminatórios em
tratamento automatizado de dados pessoais.
Aplica-se a apontamentos negativos
ou a scoring?
Aguarda-se manifestações da ANPD.
Possibilidade de exclusão das
informações inseridas no cadastro
mediante requerimento do
cadastrado (sistema opt-out)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13853.htm#art2
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/lei/l13709.htm#art65..
Cadastro Positivo x LGPD
Pontos importantes
Princípios da finalidade, adequação, necessidade e
transparência da LGPD
I. a garantia aos cadastrados de que poderão requerer a
correção ou o cancelamento do cadastro (art. 5º, I e III);
II. a possibilidade de acesso do cadastrado às suas
informações no banco de dados (art. 5º, II)
III. a informação aos cadastrados dos critérios
considerados para análise de risco de crédito (art. 5º, IV);
IV. a necessidade de informação prévia aos cadastrados
sobre a identidade do gestor responsável pelos dado e
sobre o armazenamento e o objetivo do tratamento dos
dados pessoais (art. 5º, V), que deve estar em consonância
com o cumprimento da finalidade para a qual os dados
pessoais foram coletados (art. 5º, VIII).
 Art. 11. O tratamento de dados pessoais sensíveis somente poderá ocorrer nas seguintes hipóteses:
 II - sem fornecimento de consentimento do titular, nas hipóteses em que for indispensável para:
 g) garantia da prevenção à fraude e à segurança do titular, nos processos de identificação e autenticação de cadastro
em sistemas eletrônicos, resguardados os direitos mencionados no art. 9º desta Lei e exceto no caso de prevalecerem
direitos e liberdades fundamentais do titular que exijam a proteção dos dados pessoais.
Proteção à Faude e Segurança
cadastramento biométrico
reconhecimento facial
Processos de identificação e
autenticação de cadastro em
sistemas eletrônicos.
Exemplo:
dados pessoais sensíveis referentes à saúde
com objetivo de obter vantegem econômica
prestação de serviços de saúde, de assistência
farmacêutica e de assistência à saúde
incluídos os serviços auxiliares de diagnose e terapia
em benefício dos interesses dos titulares de dados
para permitir: I) a portabilidade de dados quando
solicitada pelo titular; ou II) as transações financeiras
e administrativas resultantes do uso e da prestação
dos serviços (...)
Compartilhamento
É vedado quando:
Exceções:
 Art. 14. O tratamento de dados pessoais de crianças e de adolescentes deverá ser realizado em seu melhor interesse,
nos termos deste artigo e da legislação pertinente.
 § 1º O tratamento de dados pessoais de crianças deverá ser realizado com o consentimento específico e em destaque
dado por pelo menos um dos pais ou pelo responsável legal.
 § 2º No tratamento de dados de que trata o § 1º deste artigo, os controladores deverão manter pública a informação
sobre os tipos de dados coletados, a forma de sua utilização e os procedimentos para o exercício dos direitos a que se
refere o art. 18 desta Lei.
 § 3º Poderão ser coletados dados pessoais de crianças sem o consentimento a que se refere o § 1º deste artigo quando a
coleta for necessária para contatar os pais ou o responsável legal, utilizados uma única vez e sem armazenamento, ou
para sua proteção, e em nenhum caso poderão ser repassados a terceiro sem o consentimento de que trata o § 1º deste
artigo.
 § 4º Os controladores não deverão condicionar a participação dos titulares de que trata o § 1º deste artigo em jogos,
aplicações de internet ou outras atividades ao fornecimento de informações pessoais além das estritamente necessárias
à atividade.
 § 5º O controlador deve realizar todos os esforços razoáveis para verificar que o consentimento a que se refere o § 1º
deste artigo foi dado pelo responsável pela criança, consideradas as tecnologias disponíveis.
 § 6º As informações sobre o tratamento de dados referidas neste artigo deverão ser fornecidas de maneira simples,
clara e acessível, consideradas as características físico-motoras, perceptivas, sensoriais, intelectuais e mentais do
usuário, com uso de recursos audiovisuais quando adequado, de forma a proporcionar a informação necessária aos pais
ou ao responsável legal e adequada ao entendimento da criança.
Dados de Crianças e Adolescentes
Estatuto da Criança e do
Adolescente
Art. 2º Considera-se criança, para
os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e
adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
Atenção aos dados de crianças e adolescentes!
Direitos dos Titulares
Requisição expressa do titular
De forma gratuita
Confirmação da existência:
Autodeterminação Informativa
Limite: segredo comercial
Acesso aos dados:
Resposta: meio eletrônico seguro ou
impresso
Prazo: Imediato ou em 15 dias
Armazenamento: em formato que
favoreça o direito de acesso
Requerimento expresso do titular
Sobre uso compartilhado de dados
Sobre a possibilidade de não
fornecimento de consentimento
Informação:
indicar as razões
comunicar que não é o agente
resposta simples
Impossibilidade de adoção imediata da
providência?
Direitos dos Titulares
retorno rápido (sem prazo)
Princípio da qualidade
avisar as empresas com as quais houve
compartilhamento do dado
Correção de dados incompletos, inexatos e
desatualizados
Autodeterminação Informativa
Recebemos sua solicitação
de retificação e efetuamos a
mudança. Dentro de um
prazo máximo de 7 dias
úteis (...)
Anonimização: técnica de desvinculação
Anonimização, bloqueio ou eiliminação de dados
desnecessários, excessivos ou tratados em
desconformidade com o disposto na lei:
Padrões de respostas
rápidas.
quando a base legal não for consentimento
Oposição:
Direitos dos Titulares
possibilidade de exportar seus dados pessoais de
um sistema para outro
segredo comercial e industrial
Portabilidade:
AutodeterminaçãoInformativa
Exceto na hipótese de término do tratamento de
dados, quando a manutenção ocorre por:
obrigação legal
estudo por órgão de pesquisa
transferência a terceiro
uso exclusivo do controlador, vedado acesso de
terceiro e anonimizado
Eliminação dos dados tratados com consentimento:
manifestação expressa
procedimento gratuito e facilitado
ratificados os atos anteriores
Revogação do consentimento:
Revisão de decisões automatizadas
Legislações pertinentes
Lei n 8.078, de 11 de setembro de 1990 - CDC
Convenção de Budapeste - entrou em vigor em 01 de julho de
2004 - Brasil não é signatário
Lei nºs 12.527, de 18 de novembro de 2011 - Lei de Acesso à
Informação
Lei nº 12.737, de 30 de novembro de 2012 - Lei Carolina
Dieckmann
Decreto nº 7.963, de 15 de março de 2013 - Institui o Plano
Nacional de Consumo e Cidadania e cria a Câmara Nacional das
Relações de Consumo.
Lei nº 12.965, de 23 de abril de 2014 - Marco Civil da Internet
Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados - GDPR 2016/679
Lei nº 14.155, de 27 de maio de 2021 - alterações Código Penal
Lei nº 14.129, de 29 de março de 2021 - Governo Digital
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%208.078-1990?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12527.htm
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEC%207.963-2013?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.965-2014?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2014.129-2021?OpenDocument
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Snowden: Hérói ou Traidor? (2017) Filme
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
Obrigada!

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