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Disciplina: Gestão Orçamentária Dissertação: Entendendo o Orçamento Jonathas S. Carvalho Quando falamos de gestão orçamentária, é comum vir a mente quase que automaticamente o preenchimento de planilhas, tabelas ou transcrições de números e projeções de custos, despesas sobre certo produto ou serviço. Este insight está parcialmente correto; a gestão orçamentária não se limita apenas a identificação e preenchimento de custos e despesas, mas procura tratar de planejamento, estratégia, conceitos e processos com objetivos definidos, para que uma gestão completa e eficiente. Neste contexto, tratando-se de gestão orçamentaria empresarial, este indicador é composto de algumas tipologias como orçamento de vendas, investimentos, orçamento de despesas comerciais dentre outros. Neste planejamento, são mensurados algumas bases como os custos fixos e variáveis do negócio, avaliação de caixa, investimentos, classificando-os dentro de um orçamento estático ou flexível. Sinteticamente o orçamento é considerado estático quando a administração do sistema não permite nenhuma alteração nas peças orçamentárias. [...] Para contornar a questão do estatismo desse modelo de orçamento, adota-se o conceito de forecast (revisões periódicas), uma vez que possibilita “incorporar novos números possíveis que alterem o orçamento original, sem alterá-lo, fazendo que se tenham duas informações para o período orçado” conforme PADOVEZE, 2015, p. 46. Já o orçamento flexível surgiu exatamente para contrapor o estático; “ em vez de um único número determinado de volume de produção ou vendas, ou volume de atividade setorial, a empresa admite uma faixa de nível de atividades, em que tendencialmente se situarão tais volumes de produção ou vendas. A base para a elaboração do orçamento flexível é a perfeita distinção entre custos fixos e variáveis”. Vale ressaltar que no sistema das organizações, duas expressões são bem conhecidas para determinar o conceito estático ou das revisões periódicas, a saber, a terminologia “budget” e “forecast”. No case proposto, Almir, um especialista em orçamento base zero, foi contratado para desenvolver o orçamento de investimento para o novo projeto; neste processo ele desenhou um fluxo de caixa para os próximos 7 anos, á qual analiticamente se mostrou muito rentável. Assim, a empresa fez um plano de negócio com base neste orçamento para apresenta-lo ao banco. Devido a volatilidade do mercado e suas intempéries, uma crise de câmbio e a taxa de juros impactaram os mercados, tornando inviável realizar o financiamento; por ser especialista no orçamento base zero que parte de uma contraposição ao orçamento de tendências (que por sua vez empregam-se dados passados para projeções de situações futuras), [...] elabora-se um orçamento questionando cada gasto, cada estrutura, buscando verificar sua real necessidade. Neste contexto, “concluída a definição da existência da atividade, será feito um estudo, partindo do zero, de quanto deveria ser o gasto para a estruturação e manutenção dessa atividade e quais seriam suas metas e objetivos” conforme afirma PADOVEZE, 2015, p. 44. Obviamente que como especialista e vasta experiência, Almir sabe que uma das premissas mais importantes para desenvolver o orçamento é realizar a projeção dos cenários econômicos. Desta forma são considerados elementos como pib, emprego, taxa de câmbio, taxa de juros, promovendo assim uma análise substancial (considerando inclusive o orçamento de tendências) para que “se” havendo situações como estas, não lhe causem dano, perda de tempo, trabalho e decisões intempestivas. Por tanto, observamos que o orçamento resulta de um planejamento estratégico da empresa, representando de forma quantitativa as estratégias da organização considerando as tipologias metodológicas. No que tange ao case proposto e a solução requerida, para efeito de construção do novo plano de negócios no afã de confeccionar um fluxo de caixa que seja rentável nos próximos anos a apresentar ao Banco afim de conseguir o financiamento, Almir deverá rever os dados orçamentários obtidos, analisando os cenários econômicos, aplicando a metodologia base zero, considerando as novas taxas e variações de forma a construir uma gestão orçamentaria sustentável. REFERÊNCIAS OSHITA. DRª. MARCELA GIMENES BERA; Roteiro de estudos. Gestão Orcamentária. Acesso em 10/12/21. Disponível em https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=iieoHeCFLVo3xUGJcd3SIg %3d%3d&l=RUkIB0w2hL733O%2fOMMLx8A%3d%3d&cd=5yR3… https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=iieoHeCFLVo3xUGJcd3SIg%3d%3d&l=RUkIB0w2hL733O%2fOMMLx8A%3d%3d&cd=5yR3… https://student.ulife.com.br/ContentPlayer/Index?lc=iieoHeCFLVo3xUGJcd3SIg%3d%3d&l=RUkIB0w2hL733O%2fOMMLx8A%3d%3d&cd=5yR3…
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