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O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS Bruno Luiz Santos Ribeiro RESUMO Pretende-se abordar nesse artigo um tema que gera diversas opiniões, prós e contras acerca desse tema. Objetiva-se neste estudo abordar o contexto histórico, a evolução do ensino de língua inglesa em nosso país e como essa disciplina é abordada nas escolas públicas do Brasil. O artigo será baseado em uma pesquisa sucinta, baseado em referencial teórico e correntes e entendimentos de estudiosos do assunto. A proposta será demonstrar a importância da língua inglesa para o mundo moderno em um paralelo às escolas públicas no país. A falta de incentivo recebido em torno da língua inglesa e até mesmo de outras línguas estrangeiras na base curricular das escolas públicas. Dessa forma a pesquisa visa abordas as questões complexas em torno do estudo de línguas estrangerias nas escolas públicas. Palavras-chave: Escolas Públicas, Estudo da Língua Inglesa, História. 1. INTRODUÇÃO Quando pensamos em ensino da língua inglesa em escolas públicas, nos vem à mente sobre o que tem sido realizado nessas instituições para que os alunos se interessem em aprender outros idiomas. Quais incentivos ou até mesmo explicações tem recebido dos professores, para que os educandos se interessem pela disciplina e perceba o quão é importante para a trajetória dos mesmos. O ensino deste idioma é uma oportunidade de expandir o mercado de trabalho e por isso a teoria ensina ao aluno uma competência comunicativa para praticar e se desenvolver no ambiente cultural, social e laborativa. Siqueira (2005) explica que os professores de língua inglesa, são detectores de um saber expressivo para a expansão de um idioma determinante para o desenvolvimento das sociedades atuais. Para tanto, um responsável para a consolidação do domínio inglês como língua mundial. Então a oportunidade de se estudar a língua inglesa nas escolas públicas é de imensa importância para o crescimento intelectual de cada um deles. A Língua Inglesa nas Escolas Públicas Brasileiras é um tema que deve ser valorizado e debatido pela sociedade por profissionais da educação, alunos e toda a comunidade. Fatos históricos indicam que a Língua Inglesa esteve presente no nosso país desde 1530 com a chegada do aventureiro Willian Hawkins ao Brasil que veio ao país com a intenção de comercializar. Em 1809 o príncipe regente Dom João VI oficializou o ensino de Língua Inglesa no Brasil com o objetivo de capacitar os brasileiros para o mercado de trabalho, o que é visado até hoje. A presente pesquisa tem por objetivo estudo apresentar fatos que ocorrem nas escolas públicas quanto ao ensino da Língua Inglesa. Sendo eles divididos entre geral e específicos. O objetivo geral é evidenciar a origem da língua inglesa em um contexto histórico e evolutivo da língua, da introdução em nosso país. Os objetivos específicos são evidenciados na introdução da língua como matéria de aprendizagem na base curricular de ensino com ênfase nas escolas públicas. Além das dificuldades de lecionar uma língua estrangeira na base curricular de ensino brasileiro. A metodologia tem a finalidade básica e estratégica, com cunho descritivo e exploratório, sob a perspectiva hipotética dedutiva, com abordagem e referencial teórico baseado no entendimento de autores e pensadores sobre o assunto sendo eles: ANDRADE, A. e COELHO, H. 2. HISTÓRIA DA LÍNGUA INGLESA NO BRASIL O relacionamento entre o Brasil e Inglaterra é algo bem antigo pois a presença da cultura britânica sempre esteve atrelada ao desenvolvimento do país. Segundo alguns historiadores Willian Hawkins, um aventureiro é considerado o primeiro inglês a ter um contato com o Brasil por volta de 1530, veio para o Brasil na tentativa de comercializar entre o Brasil e a Inglaterra, chegando a arriscar várias coisas como: navio, dinheiro e até mesmo a sua própria vida para chegar em terras brasileiras, o mesmo traficava escravos, e enquanto se estabeleceu no Brasil teve um bom relacionamento comercial com os índios brasileiros. O interesse na Língua Inglesa apareceu em 1808 quando a Inglaterra se tornou um dos maiores parceiros comerciais do Brasil, devido à abertura dos portos. O ensino da Língua Inglesa foi oficializada por Dom João VI, pelo decreto de 22 de junho de 1809 em que neste decreto mandava criar uma cadeira de língua francesa e outra cadeira de língua inglesa; no mesmo ano o Príncipe Regente de Portugal mandou criar uma escola de língua inglesa e em 9 de setembro de 1809 Dom João VI nomeou o padre irlandês Jean Joyce professor de inglês com ordenado de equivalente a 400 cruzeiros anuais. Segundo Souza Campos (1954) no documento de nomeação do padre Jean Joyce vinha a seguinte explanação: “é necessário criar nesta capital uma cadeira de língua inglesa porque por seu número, riqueza e assuntos escritos nessa língua é grandemente conveniente ao aumento e prosperidade de instrução pública.” Nesta época os professores aplicavam em suas classes o Método Clássico ou Método da Tradução e Gramática, que era o único método de ensino de línguas estrangeiras de que se conhecia na época em que a leitura era vista como principal objetivo para o aprendizado da língua estrangeira. Em 2 de dezembro 1837 foi criado pelo Ministro da Justiça e Interino Bernardo Pereira de Vasconcellos o Colégio Pedro II no Rio de Janeiro em homenagem ao Imperador Dom Pedro II e desde o seu início teve a Língua Inglesa como parte do seu currículo escolar como também o francês, o latim e o grego. O curso neste colégio seria feito em 8 anos, mas com a alteração do regulamento n° 62 de 1° de fevereiro de 1841 o curso passou a possuir 7 anos de duração. O inglês era utilizado com o foco na leitura e na tradução de textos. A Reforma Couto Ferraz em 1854 trouxe muitas mudanças na instrução primária e segunda da Corte, possuindo em seu currículo: duas cadeiras de latim, uma cadeira de grego, uma cadeira de inglês, uma cadeira de francês e uma cadeira de alemão. A partir da Reforma Cunha Figueiredo em 1876 as línguas modernas perderam o seu lugar no currículo escolar e passou a ocupar 6 anos de estudo respectivamente. No ano de 1889, após a Proclamação da República, o Ministro da Instrução pública Benjamin Constant Botelho de Magalhães realizou muitas reformas na área educacional, uma delas foi a exclusão das línguas modernas no currículo obrigatório escolar, entre elas a língua inglesa. Benjamin propôs um currículo de caráter científico de forma em que os alunos ao invés de decorar o conteúdo, eles deveriam aprender através de dedução. Em 1892 Benjamin Constant foi afastado do cargo de Ministro da Instrução Pública e logo após Amaro Cavalcante assumiu o ministério, e as línguas modernas que haviam sido excluídas do currículo obrigatório escolar voltaram a ter espaço no currículo. Em 1934 foi criada a primeira escola Binacional, chamada de Escola Paulista de Letras Inglesa com o objetivo de se tornar um centro de integração cultural entre a Grã-Bretanha e o Brasil; mais tarde o nome da escola de idiomas passou a ser o que até hoje é chamada de Cultura Inglesa. Durante a Era Vargas em 1942, Gustavo Capanema foi nomeado como Ministro da Educação e Saúde, o mesmo fez uma reforma no sistema educacional brasileiro, que foi marcada em articulação com as ideias nacionalistas de Getúlio Vargas, ou seja, uma educação a serviço da nação brasileira. Durante o governo Vargas os imigrantes da região sul concentraram-se em zonas rurais que existia uma baixa urbanização que favoreceu os mesmos a viverem em um local que os possibilitasse viver como no seu país de origem. O uso da língua alemã foi levada à tradição nacional, este episódio foi marcado por xenofobia e muita intolerância no Brasil. “Desde o século 18 até meados do século 20 (e até hoje na maioriadas escolas de ensino médio) a metodologia predominante foi sempre tradução e gramática. Esta abordagem é calcada na ideia de que o aspecto fundamental da língua é sua escrita, e de que esta é determinada por regras gramaticais. Teve sempre como objetivo principal explicar a estruturação gramatical da língua e acumular conhecimento a respeito dela e de seu vocabulário, com a finalidade principal de se estudar sua literatura e traduzir. A metodologia de tradução e gramática foi muito usada até meados do século 20, quando começou a cair em descrédito devido à sua ineficácia em produzir qualquer habilidade oral (SCHÜTZ, 2006).” 3. O ENSINO DE LÍNGUA INGLESA NAS ESCOLAS PÚBLICAS BRASILEIRAS A língua inglesa é a língua do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales), Estados Unidos, Nova Zelândia, Austrália, Canadá, África do Sul e entre outros países que a utilizam como segunda língua. A língua inglesa é uma das línguas mais importantes no mundo, por ser uma objetiva e franca, ou seja, uma língua em que pessoas que não possuem algo em comum, usam essa língua para possibilitar comunicação em suas relações comerciais, diplomáticas, etc. Em um mundo globalizado que antes de tudo é uma integração de mercados entre os países, faz com que a língua inglesa possua um papel fundamental para o mundo inteiro e ser conhecida como a língua mundial. O domínio da língua inglesa é uma capacidade que é vista como um diferencial em várias questões e seu uso faz com que a comunicação ocorra de forma efetiva, entendendo de uma forma mais ampla o que está ao seu redor. Graddol (2007, p. 20) que aponta para a existência de uma elite que considera o inglês como uma marca distintiva. No mesmo sentido, tal língua tem sido apontada como forma de inserção na cultura globalizada. Embora, inicialmente, a língua inglesa tenha passado por um processo de domínio nos moldes mais tradicionais do imperialismo, atualmente ela surge como parte de um dispositivo que, por meio de um “micropoder capilarizado” nas suas mais diversas manifestações, parece capaz de ditar regras e normas às quais se moldam “corpos dóceis” para usufruir dos incontáveis benefícios que seu conhecimento e utilização prometem oferecer. Existe na história do Brasil uma presença monolíngue que é marcada por xenofobia e também pela intolerância. Durante o governo Getúlio Vargas os imigrantes da região Sul usavam com especificidade o uso do alemão que foi tomado como traição ao Brasil falar outra língua. Os dias de hoje estão cada vez mais exigentes e falar um segundo idioma é algo de suma importância para profissionais de diversas áreas, para aqueles que um dia ingressarão no mercado de trabalho, como também no campo tecnológico que a cada dia que passa mais avança. Antes falar inglês era algo diferencial, hoje falar em inglês é algo essencial na vida das pessoas, porque antes o mesmo era só exigido apenas para cargos de alto escalão, hoje é exigido em cargos muito mais simples, como: vendedores de loja, taxistas e outros; ou seja, falar inglês abre muitas portas que as vezes são fechadas quando não possuímos inglês como uma segunda língua. Falar em inglês, assim como falar uma outra língua amplia os horizontes das pessoas e faz com que a pessoa seja vista de uma forma global, pois a língua inglesa é considerada a língua fundamental para tudo e todos. De acordo com Vilson J. Leffa (2011) para ser cidadão no mundo globalizado de hoje, ao qual todos pertencemos, precisamos conhecer pelo menos duas línguas estrangeiras, a do vizinho e uma internacional. No caso dos brasileiros, é muito importante que se aprenda o espanhol que é a língua vizinha, de países vizinhos: Uruguai, Argentina, Paraguai, Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Guiana e Suriname; e uma internacional que é a língua inglesa. De acordo com Todd (1990) a atual busca de informação aliada à necessidade de comunicação em nível mundial já fez com que o inglês fosse promovido de língua dos povos americanos, britânicos, irlandeses, australianos, neozelandeses, canadenses, caribenhos, e sul-africanos, a língua internacional. Enquanto que o português é atualmente falado em quatro países por cerca de cento e noventa e cinco milhões de pessoas, o inglês é falado como língua materna por cerca de quatrocentos milhões de pessoas, tendo já se tornado a língua franca, o Latim dos tempos modernos, falado em todos os continentes por cerca de oitocentos milhões de pessoas. Por que aprender inglês? É uma pergunta que é feita com frequência a professores das redes públicas e com diferentes respostas, como: Porque é importante para a sociedade, porque é a língua da globalização, porque é uma língua franca, para conhecer novas culturas, por causa do mercado de trabalho. As respostas são várias. Alguns alunos das escolas públicas entram na escola com uma certa perspectiva de que realmente irão aprender um segundo idioma, mas na realidade é muito diferente da certa expectativa. Muitas vezes o ser humano vem com uma tentativa de justificar de onde vem o fracasso de algo, onde é que estão os erros, sempre tentando achar um culpado pelo fracasso e um dos primeiros grandes culpados a ser apontado é o governo nas suas diferentes instâncias. De acordo com Vilson J. Leffa (2011): A tentativa de criar bodes expiatórios é a mais primitiva: põe se a culpa em alguém, que pode ser o governo, o professor, ou mesmo o aluno: é o mundo da condenação que separa pessoas e grupos em inocentes e culpados. No setor público existem queixas de todos os lados. É queixa de aluno que acha a aula entediante porque muitas vezes o professor não sabe explicar o conteúdo referente a disciplina, todo ano ele espera ser algo diferente, mas é verbo to be todo ano, o deixando traumatizado com a língua inglesa, chegando a ficar com tanto trauma da disciplina a ponto de não querer aprender nunca mais, até mesmo porque muitas pessoas não saem fluentes das escolas, assim como tem aqueles que vieram de uma realidade em que ele está ali na escola apenas por estar e não porque quer aprender algo, vão às escolas devido aos programas sociais que muitas vezes é o único sustento da família. É queixa do professor de língua inglesa que muitas vezes é um pouco solitário e não tem como discutir sobre a disciplina dele com alguém, até mesmo porque existem poucos professores de sua disciplina, além de não contarem com um programa de formação continuada. Nunca existirão queixas feitas pelo governo, até mesmo porque todo governo se intitula como um governo de todos, sendo que a realidade não é assim, o governo não é de todos, as pessoas não possuem as mesmas oportunidades que as outras, a expectativa fica muito distante da realidade. De acordo com Vilson J. Leffa (2011): Um governo com prática includente e discurso excludente desmorona. O discurso tem que ser hábil, a ponto de saber criar crises internacionais e até inimigos da pátria, se necessário, para garantir o apoio de todos, às vezes com o sacrifício de bens, joias e até da própria liberdade, como a história já tem demonstrado inúmeras vezes, tanto no Brasil como no exterior. Um grande erro cometido nas escolas, tanto nas públicas quanto nas particulares é colocar professores para lecionar uma disciplina fora da área de sua competência, algo que deveria ser evitado, e isto prejudica muito mais na qualidade de ensino; mas também a quantidade de professores de inglês no Brasil é muito pequena, o que faz com que muitas vezes professores de outras disciplinas acabem lecionando a disciplina Língua Inglesa para poder cumprir com a carga horária. Os professores de língua inglesa que já viveram ou viajaram para um país de mesma língua deveriam compartilhar mais com os alunos sobre as suas experiências naquele país, contar sobre a cultura daquele país e tentar até mesmo levar um poucoda cultura daquele país para a sala de aula através de trabalhos com os alunos fazendo com que a aula se torne mais divertida e dinâmica. As leis da educação são lindas de se ver, mas a realidade que grande parte dos professores de língua inglesa vivencia é bem diferente daquilo que está no papel, sendo a língua inglesa pouco valorizada em alguns estados do Brasil. No Brasil não existe um precursor para o ensino da língua inglesa, assim como é feito por exemplo a partir do SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) que avalia apenas os conhecimentos dos alunos em Língua Portuguesa e Matemática. Muitos tratam o inglês de forma insignificante chegando a dizer que não precisam da mesma para ir para a série seguinte, em alguns estados como o Rio de Janeiro, o inglês em algumas escolas é optativo e muitas vezes os alunos ficam desinteressados em assistir as aulas e as turmas são pequenas ou muitas vezes o professor se depara com a situação de não ter nenhum aluno para frequentar as suas aulas, porque muitas vezes o aluno está preocupado apenas com a nota que vai tirar no final de cada bimestre e não com o aprendizado da língua inglesa. Grande parte dos professores do Brasil, principalmente os professores de Língua Inglesa ficaram abandonados pelo Poder Público e pela sociedade em geral, a cada dia que passa mais o professor é desvalorizado e muitos já perderam a motivação de ser um ótimo professor, as razões são as seguintes: muitos são desvalorizados pelos alunos, pelo poder público, salários míseros e até mesmo uma carga horária escassa. Muitos professores de Língua Estrangeira não tiveram oportunidades para aprofundar-se nos conhecimentos relacionados à Língua Inglesa, e hoje é um pouco mais fácil para alguns, pois nos dias de hoje existem pós- graduações e cursos de capacitação na modalidade EAD (Educação a Distância) com preços acessíveis para o professor, o que é uma grande oportunidade, já que o governo muitas vezes não possibilita os mesmos ao professor. Entretanto, existem aqueles que não se adequam a modalidade EAD, pois cada pessoa tem uma forma de aprendizado e muitas vezes a modalidade EAD não supre a carência que os professores realmente necessitam. De acordo com John Robert Schmitz (2011): Acredito que seja possível ensinar inglês na escola pública. É possível se o professor não for abandonado. Tendo apoio e atenção em forma de bolsas e licenças para fazer cursos de aperfeiçoamento e de especialização, o professor de língua vai poder ministrar aulas mais dinâmicas. Nos estados de São Paulo e Paraná o poder público quebrou este paradigma de que a língua estrangeira só é aprendida em cursos de idiomas, nestes estados além das aulas, existem os Centros de Línguas que são cursos que possuem a duração de 1 ano e são gratuitos e nestes Centros de Línguas os alunos tem a possibilidade de estarem mais próximos do idioma. O estado de São Paulo por exemplo traz como opções 7 idiomas para os alunos poderem estudar. Nestes Centros de Línguas têm como público alvo alunos da rede pública de ensino e a comunidade. Entretanto, não é em todos os estados do Brasil que possuem estas oportunidades para os brasileiros, muitos são deixados de lado não sabendo escrever no seu próprio idioma. Alguns estudos apontam que é impossível aprender inglês nas escolas públicas, como aponta Andrade (2004) sobre ensino e aprendizagem de língua inglesa nas escolas regulares, com 199 alunos e 10 professores do 1° ano do ensino médio de três escolas públicas, mostra um quadro alarmante das crenças a respeito do ensino e aprendizagem de inglês nessas escolas. Os resultados mostraram que os alunos não acreditam que conseguem aprender inglês na escola regular, mas somente em cursos de idiomas. Já os professores acreditam que os alunos não tem um bom nível de inglês, nem interesse em aprender. Em contraposição aos estudos de Andrade (2004), os estudos de Coelho (2005) acreditam que é possível aprender na Escola Pública, que, aliás, se configura como o único lugar possível para aprender. Já os professores participantes do estudo de Coelho, da mesma forma que os de Andrade, também acreditam que é difícil aprender inglês nas escolas regulares. No Brasil ainda existe aquele certo preconceito, aquele antigo pensamento de que inglês é algo só para as classes sociais mais altas, chegando a dizer que só se aprende inglês em cursos livres, cursos caros de idiomas; o que não é verdade. Cada pessoa aprende de uma forma e não são só os cursos de idiomas que fazem a pessoa aprender inglês, existem vários meios. De acordo com Sávio Siqueira (2011): “Não podemos negar que os cursos de idiomas, com todo o seu aparato metodológico, recursos tecnológicos e infraestrutura invejável, têm preenchido parcialmente a imensa lacuna deixada pelo sistema educacional brasileiro (público e privado) no tocante ao ensino e aprendizado de LE, potencializando suas qualidades e sua capacidade de produção de falantes de LE, angariando seguidores em todos os seguimentos sociais”. O poder público deve criar oportunidades para que a Língua Inglesa, assim como outras Línguas Estrangeiras venha receber um reconhecimento maior na rede pública de ensino; oferecendo cursos de capacitação aos professores, eventos na escola junto aos alunos, professores e toda comunidade mostrando a importância que a Língua Inglesa tem para a sociedade. Segundo Cox e Assis Peterson (2008):” Ou a disciplina é incorporada de fato ao currículo, com carga horária suficiente para superar a lição do verbo to be, ou é melhor termos a coragem e a decência de não incluí-la, pois desfazer o estigma do fracasso é bem mais custoso do que começar do zero.” Não deve ser generalizado que todas as escolas públicas brasileiras não saibam lidar com as aulas de Língua Inglesa, pois o Brasil é um país imenso e existem escolas públicas que cumprem com o papel do ensino da Língua Inglesa quebrando este estigma de que “Inglês nas escolas públicas não funciona”, fazendo com que o aluno saia da escola com o inglês básico pelo menos, facilitando no seu cotidiano nas mais diversas relações sociais e comunicativas. De acordo com John Robert Schmitz (2011): “O ensino de inglês funciona na escola pública, na escola particular, no Instituto de Línguas e na faculdade se os próprios alunos mostram vontade de aprender e se estão dispostos a fazer as lições de casa, a prestar atenção na aula, a participar ativamente, a não faltar, a respeitar os colegas e professores”. Uma das coisas mais importantes antes da escola é a família; se família estiver junto a escola, as coisas começam a melhorar. A educação, o respeito vêm de casa e se os pais ou responsáveis estimularem em casa seus filhos a levarem os estudos mais a sério, o rendimento escolar deles será melhor. De acordo com John Robert Schmitz (2011): “Há escolas e escolas. Toda escola pública precisa de atenção, e a atenção deve vir dos pais. Se os pais das crianças e dos jovens têm interesse na escola e cooperam com os professores, as coisas vão melhorar”. Infelizmente, nas escolas públicas brasileiras, a língua inglesa é ensinada somente a partir do Ensino Fundamental II (6° ao 9° ano) e em alguns estados no Ensino Médio a Língua Inglesa é optativa, enquanto que em grande parte das escolas particulares a língua inglesa é ensinada desde a educação infantil. Vários estudos citados na imprensa dizem que aprender duas línguas na infância ajuda no desenvolvimento cognitivo da criança, torna a criança mais inteligente e ativa, deixa o cérebro mais saudável. Vários estudos comprovam que é importante para as pessoas desde a infância aprenderem uma segunda língua, pois a criança irá sair daquela zona de conforto quebrando o egocentrismo de que só o país dela que existe e irá compreender o mundo de uma forma bem mais ampla, entendendo que não é sóo país dela que existe e que existem outros países e que dependemos dos outros países para o desenvolvimento do nosso. No Brasil, no final da década de 1990 foi publicado os parâmetros curriculares para o ensino fundamental que trouxe um papel privilegiado ao ensino da habilidade de leitura que é uma habilidade que é de fendida por muitos. A compreensão oral deveria ser privilegiada no caso da língua inglesa, pois as pessoas ouvem mais músicas na língua inglesa do que leem textos na mesma. Segundo Paiva (2000), um argumento proposto pelos defensores do foco estrito, ou prioritário, na habilidade da leitura era de que faltava aos estudantes de inglês no Brasil oportunidades de uso oral da língua inglesa. Muitos alunos curtem ouvir músicas em inglês, mas muitas vezes não sabem a mensagem que a música quer passar, e é algo que os professores deveriam utilizar com mais frequência nas suas aulas, o que tornará a sala de aula um ambiente motivador no aprendizado do idioma. Além de a música tornar a sala de aula um ambiente motivador no aprendizado do idioma, com o tempo a música faz com que o aluno adquira uma certa fluência no idioma, pois com a música o aluno irá adquirir vocabulário e as vezes conhecer até mais palavras que ele não sabia os seus significados, e essa é uma das formas de fazer com que o aluno se interesse pelo conteúdo de acordo com a realidade que o mesmo vive. Segundo Paiva (1997), a língua inglesa tem um valor simbólico na cultura brasileira, geralmente significando status social e engendrando para seus usuários possibilidades de identificação com uma sociedade poderosa do ponto de vista político e econômico, a sociedade americana. A alta popularidade dos cursos e programas de ensino de inglês no Brasil é também motivada pelo status simbolizado pelo idioma. Porém, esse status é também fruto de iniciativas estratégicas dos cursos privados que oferecem serviços instrucionais de ensino do inglês. A insuficiência de Políticas educacionais para a formação de professores de línguas estrangeiras fomenta a crença de que as escolas públicas não são lugares para o aprendizado de línguas estrangeiras. O PNLD (Programa Nacional do Livro Didático) é um programa cria do em 1985 pelo Governo Federal que fornece livros didáticos gratuitamente para alunos das escolas públicas de todo país e este pro grama se baseia na livre participação das editoras e dos professores na escolha dos materiais didáticos em parceria com o MEC (Ministério da Educação). No edital do PNLD – 2011 LEM (Língua Estrangeira Moderna) existe um manual do professor que muitas vezes é o único recurso pedagógico ou fonte bibliográfica dispo nível ao professor que até mesmo assegura uma formação continuada do professor. Neste guia são encontrados: resenhas dos livros, resultados que esses livros trazem para os alunos e entre outros. A obra é caracterizada como: livro do aluno, manual do professor, CD de áudio e ainda inclui os aspectos positivos e negativos que aquele livro traz para a sociedade. 4. DIFICULDADES DE LECIONAR UMA LÍNGUA ESTRANGEIRA NAS ESCOLAS PÚBLICAS DO BRASIL Conrad e Fishman (1897), afirmam que o inglês é a língua nativa em 12 países, em 11 países é a única língua oficial, em 14 países é a segunda língua oficial e em 8 países possui algum status oficial. Diante desses dados é possível observar como a Língua Inglesa propagou-se em boa parte do mundo, e até mesmo nos países que não sofreram grandes influências, ela encontra- se presente. Com o passar dos anos e com as crescentes mudanças tecnológicas, é notável perceber como o inglês expandiu-se e se faz presente em todos os campos, seja ele, econômico, tecnológico ou educacional, como afirma Ventura (1989, p. 36). O Inglês adquiriu uma enorme importância, e segundo Greenbaum (1985, p. 10), é “considerada a principal língua estrangeira estudada em países de primeiro mundo como a Rússia”. Entre os motivos para que a Língua Inglesa seja disseminada em outros países aponta-se o “acesso à ciência e a tecnologia ocidental e também ao comércio e turismo internacional e ajuda militar e econômica.” (GREENBAUM, 1985, p.10). No Brasil, o decreto de 22 de junho de 1809 marca o início do ensino de línguas estrangeiras no Brasil. “Este foi assinado pelo príncipe Regente de Portugal D. João VI, recém chegado ao Brasil, que mandou criar uma cadeira de Língua Francesa e outra de Língua Inglesa. 4 Entretanto, a carta régia de janeiro de 1811, criava o lugar de intérprete de línguas na Secretaria do Governo de Bahia.” (ROSA, 2006, p. 11). Ao enfatizar a influência que o inglês exerce em muitos países, percebeu-se também que no Brasil, a Língua Inglesa está presente em todos os ambientes, como: marcas de eletrônicos, roupas, comidas, bebidas, lojas, nomes comerciais e filmes. Outro aspecto observado é a necessidade de aprender a língua inglesa para aquisição de um bom emprego, ascender socialmente ou ainda melhorar de vida, pois, em muitos contextos não possuir o domínio do inglês é considerando como aspecto negativo quando se refere principalmente à ascensão profissional. O ensino e aprendizagem da Língua Estrangeira vêm sendo um desafio nas escolas públicas no ensino fundamental e médio, uma vez que os alunos questionam- se principalmente, o porquê, estudar uma Língua Estrangeira. Nesse contexto, é possível pensar que para a Língua Estrangeira ser inserida no currículo é levado em conta fatores sociais e históricos. No caso do Brasil, segundo a Lei de Diretrizes e Bases (LDB, 1996), o aluno tem direito a estudar a língua estrangeira desde o ensino fundamental, mas é notório em muitas escolas brasileiras a desvalorização desse ensino, a língua estrangeira não é vista como um dos fatores importantes na formação dos alunos. De acordo, com o PCN (1998) essa desvalorização ocorre por muitos motivos, entre eles estão: a retirada da disciplina do currículo, carga horária reduzida nas aulas e falta de capacitação dos professores. Esses fatores contribuem para que o ensino e aprendizagem da língua estrangeira se tornem algo desmotivante, tanto para alunos, quanto para os professores. É possível perceber certo distanciamento dos alunos em relação a Língua Estrangeira, na maioria das vezes, não é possível colocar em prática o que aprendem, pois, não há um ambiente adequado para isso, assim o pouco conhecimento obtido cai no esquecimento. Para um estudante de língua estrangeira ter uma aprendizagem mais eficaz, principalmente para aqueles que não têm a oportunidade de estar em contato com falantes fluentes do idioma, é necessário estar em um ambiente que possibilite o aluno desenvolver habilidades comunicativas, e na grande maioria das vezes o ensino restringe-se somente a sala de aula. Ainda ressaltando os fatores que contribuem para se ter um bom desempenho na aprendizagem de uma segunda língua o PCN (1998, p.20), destaca que é necessário um processo contínuo, ou seja, o aluno deve estudar do ensino fundamental ao ensino médio uma língua estrangeira e não várias línguas a cada série. 8 Outro pressuposto básico para a aprendizagem de uma língua estrangeira é a necessidade de garantir a continuidade e a sustentabilidade de seu ensino. Não há como propiciar avanços na aprendizagem de uma língua, propondo ao aluno a aprendizagem de espanhol na quinta série, de francês na sexta e sétima, e do inglês na oitava série. (PCN, 1998, p. 20) Ao pensar na aprendizagem de uma língua estrangeira dentro das quatro habilidades (ler, escrever, falar e ouvir) os aprendizes teriam um ótimo domínio dessa língua, isso aconteceria se essas habilidades fossem concretizadas, só que nesse contexto há uma grande deficiência, pois uma das habilidades priorizadas é a escrita. Há também deficiência em relação aos conteúdos, atividades, afinal, na prática se observa é que o quefoi proposto não é seguido dando- se mais ênfase às estruturas gramaticais descontextualizadas. Ao observar as deficiências em relação aos conteúdos trabalhados em sala, entra em discussão a formação do professor de Língua Inglesa, que nesse sentido exerce um papel fundamental na vida dos alunos, conforme afirma Walker, (2003) e Leffa (2003, p. 131): Um dos fatores considerados primordiais para se lograr êxito no ensino de línguas é a formação do professor de línguas, por ser o profissional diretamente responsável pelo que deve acontecer na sala de aula e a influência que esses acontecimentos exercem principalmente na produção oral dos aprendizes. Esse papel é desempenhado pelo professor, pois é ele que vai decidir quais os melhores métodos e abordagens a serem empregados no ensino da língua, segundo Almeida Filho (1993), os professores em suas maneiras e práticas de ensinar, são influenciados por tradições locais juntamente com seu modo pessoal de ensinar. Para diferenciar o ensino e aprendizagem é necessário também compreender as abordagens do professor ensinar e do aluno aprender. Também é preciso levar em consideração a forma de aceitação da língua estrangeira por parte dos alunos, suas atitudes, motivações, bloqueio, tolerância e capacidade. (ALMEIDA FILHO, 1993). Para o educador ter um bom desempenho em sala, não basta somente saber ensiná-la, é preciso uma reflexão e compreensão do que é a língua estrangeira. Como enfoca o autor, ela precisa ser interpretada como algo que irá fazer parte da construção do aprendiz, revelando sua identidade. Refletindo sobre o ensino da língua estrangeira em escolas públicas do Brasil, ressalta-se que a realidade de muitas escolas das regiões Norte e Nordeste são bem parecidas no que diz respeito as deficiências encontradas no ensino da língua, esses problemas não se referem somente a formação de professores, mas também, a forma como os alunos encaram a aprendizagem da língua, o ambiente escolar e as abordagens utilizadas pelos professores. Em relação ao professor, é perceptível a falta de profissionais qualificados ou a formação não adequada dos mesmos para atuarem no ensino de línguas estrangeiras. Teixeira (1971) ressalta que a formação do professor deve realizar-se de forma contínua, principalmente estar em constante atualização. No que se refere aos alunos, nota-se que existe um grande desinteresse pela aprendizagem da língua estrangeira, isso ocorre, uma vez que, os aprendizes não conseguem nem mesmo entender os reais motivos de estudarem uma língua estrangeira dentro do ensino fundamental e/ou ensino médio, além do mais, a desmotivação é ainda maior devido ao próprio conteúdo em si, que são ensinados pelos professores é apenas reproduzido pelos alunos. Conforme afirma Perin (2005 p.150): Apesar de conhecerem a importância de se saber Inglês, os alunos tratam o ensino de Língua Inglesa na escola pública ora com desprezo, ora com indiferença, o que causa, na maioria das vezes a indisciplina em salas de aula com o número de alunos acima do ideal para se aprender um novo idioma. Este processo cíclico causa o estresse do professor, mais indisciplina, mais indiferença e obviamente, frustração no final do processo. Este processo evolui também em mão dupla, ou seja, o desinteresse dos alunos faz com que os mesmos não percebam a evolução dos conteúdos [...]. A respeito do livro didático, existem grandes questões a serem pensadas, afinal, para os professores muitos livros possuem conteúdo sem relevância para serem trabalhados em sala, além disso, não é possível colocar todos os conteúdos relevantes em apenas um simples livro, com poucas páginas. Cabe ao professor escolher e adaptar o material adequado verificando qual deles seria o melhor. Sobre essa questão dentre as muitas abordagens existentes, percebe-se que muitos professores questionam-se sobre qual a melhor a ser utilizada pelo educador. O que acontece na maioria das vezes é a escolha errada do material didático juntamente com uma abordagem que busca somente o estudo da gramática, ocasionando assim, um fracasso total no bom desempenho do professor e do aluno. Ao referirem-se as abordagens de ensino Fonseca e Rojas (2007, p.4) destacam: 10 As abordagens sobre o ensino de línguas estrangeiras refletem as concepções sobre o ser humano, sobre a sala de aula e sobre os papéis que representam o professor e o aluno da nova língua – envolvem o processo ou a construção do aprender e do ensinar uma nova língua. Já o ambiente escolar na maioria das vezes não oferece um suporte adequado para os alunos, mesmo diante de tantas inovações tecnológicas as aulas se resumem somente ao uso do quadro e exercícios impressos. Diante disso, a aprendizagem da Língua Inglesa na escola acaba se tornando distante e sem sentido para muitos alunos, se eles não entendem ou percebem o quanto a Língua Inglesa está presente em suas vidas, o porquê estudá-la, e qual a sua função dentro da sociedade. Como enfatiza Perin (2005, p.150): O professor trabalha com a sensação de que o aluno não crê no que aprende, demonstrado na indisciplina e no menosprezo pelo o que o professor se propõe a fazer durante aula. Por outro lado, os alunos mostram-se cientes de que o professor, por não desenvolver um programa global, contínuo e progressivo [...], não se sente à vontade para ‘cobrar’ dos alunos os conteúdos de forma mais efetiva, por estar consciente do provável fracasso dos mesmos. Ao colocar-se em foco alguns problemas no ensino de línguas Estrangeiras, surge então o questionamento: como teremos bons profissionais no futuro e o que deve ser incluído em sua capacitação? Segundo Weininger (2001, p. 41), o que o professor de língua estrangeira precisa para ser um bom profissional vai mais além do que apenas aperfeiçoamento contínuo: […] é necessário conscientização da sociedade e dos políticos da área de educação a respeito da importância de aprender a língua estrangeira em si, qualificação mais completa dos profissionais de todas as áreas [...] participação mais eficiente do país nos cenários econômicos e científicos mundiais. Weininger (2001, p.41) define ainda algumas metas, com um olhar direcionado para o futuro sobre alguns aspectos que deveriam ser repensados principalmente no que diz respeito a “mudanças nas abordagens didáticas no ensino de língua estrangeira; mudanças no próprio objeto de ensino; mudanças no papel do aluno, do professor e do material didático”. Ao final entende-se que o ensino no Brasil já é árduo e difícil em qualquer matéria a ser lecionada, porém no ensino de língua estrangeira em especial a inglesa o grau de engajamento do docente tem que ser maior, uma vez que o aluno já encontra uma série de dificuldades seja ela no deslocamento para a escola, em escolas precárias e até mesmo no próprio aprendizado de cada indivíduo. A ênfase que se dá em outras matérias poderia ser aplicada na matéria de língua inglesa para uma maior oferta e promoção da língua. Com determinação os professores colocarão a língua inglesa como uma matéria que poderá ser fundamental para o futuro dos alunos. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo aqui levantado, foi uma pesquisa qualitativa descritiva, com fontes primárias, pois só foram utilizados os recursos bibliográficos para a realização do estudo. Pode-se concluir com a pesquisa de acordo com os estudos bibliográficos realizados que ocorre diversos fatores que contribuem para o mal funcionamento das aulas de língua inglesa nas escolas públicas, como fator principal é o desinteresse do aluno pela disciplina, por achar que é sempre a mesma coisa, e que não vai aprender nada, que essa disciplina só existe para acrescentar no currículo. Mas na verdade sei que é importante tanto quanto as outras, pois nos dias de hoje existe muitas empresas que exige a pessoa saiba fluentemente a língua inglesa paratraduzir conversas, resolver problemas e dentre outras. É de extrema importância que além do aluno ter o interesse nas aulas, o professor deve sempre está se capacitando, melhorando suas estratégias para que sua aula, fique dinâmica e muito proveitosa para o processo ensino aprendizagem. Muitas vezes falta na rede pública de ensino material didático par a dar suporte ao aluno na língua inglesa, pois reconhece -se que aprender essa disciplina não é algo fácil e rápido, necessita de todo um processo para entender e compreender como é a língua inglesa. Para isso o poder público deve dar a atenção que as escolas públicas merecem para a realização de um trabalho do professor em sala de aula com seus alunos. Há muitos obstáculos a serem pulados, para alcançar os objetivos traçados. Diante dos desafios enfrentados na realidade da vida escolar, da falta de apoio por parte da escola, e dos alunos, os educadores precisam se posicionar a fazer o seu melhor, afinal o que fará a diferença não são desafios, mas a forma como cada profissional irá encará-los. Entende-se que a partir da análise do contexto escolar, ainda há muito trabalho a ser feito, e esse trabalho deve acontecer em conjunto, os professores, a escola e os alunos, as mudanças devem vir por parte de cada um, as mudanças que já ocorreram foram significativas, mas esperasse uma melhoria ainda maior, assim quando cada um tiver consciência do seu papel poderá desempenhá-lo da melhor maneira possível. Portanto, o professor de Língua Inglesa tem um papel fundamental no que se refere a mostrar para os alunos que a aprendizagem de outra Língua incluirá muito mais do que assimilar conteúdos, envolve o conhecimento de outras culturas, outros povos, e a percepção das diferenças em relação ao outro. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE, A.A.C. - Crenças de alunos e professores da escola pública sobre a aprendizagem de língua na escola regular. Mestrado em Estudos da Linguagem. Natal: UFRN (2004). http://www.culturainglesa-ce.com.br/ - acesso em 18 de outubro de 2021. COELHO, H.S.H. - É possível aprender inglês em escola pública? Crenças de professores e alunos sobre o ensino de inglês em escolas públicas. Mestrado em Estudos Linguísticos. Belo Horizonte: UFMG (2005). COX, M. I.P. & ASSIS Peterson. O drama do ensino de inglês na escola pública brasileira, 2008. GONÇALVES, R. Língua Inglesa: História da Língua Inglesa. 2008. Disponível em: https://www.historiadomundo.com.br/inglesa/lingua-inglesa.htm Acesso em: 21 de outubro de 2021. GRADDOL, D. The future of English? A guide to forecasting the popularity of the English language in the 21st century. United Kingdom: The English Company (UK) Ltd, 2000. Disponível em: http://www.britishcouncil.org/learning-eltfuture.pdf. Acesso em: 10 novembro de 2021. http://www.histedbr.fe.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/3_Imperio/artigo _004.html. Acesso em 29 de outubro de 2021. LEFFA, V. Criação de bodes, CÂNDIDO de Lima Diógenes, Inglês em escolas públicas NÃO funciona: uma questão, múltiplos olhares, 2011. MENEZES, Ebenezer Takuno de; SANTOS, Thais Helena dos. Verbete Reforma Capanema. Dicionário Interativo da Educação Brasileira - Educabrasil. São Paulo: Midiamix, 2001. Disponível em: http://www.educabrasil.com.br/reforma - capanema/. Acesso em: 14 de set. 2021. PAIVA, V. L.M.O. O lugar da leitura na aula de língua estrangeira. Vertentes, n° 16, julho/dezembro, p.24-29. Disponível em: https//: www.veramenezes.com/leitura.htm., 2000. PAIVA, V; L.M.O. A identidade do professor de inglês. APLIEMGE: ensino e pesquisa. Uberlândia: APLIEMGE/FAPEMIG, n°1, p.9-17. 1997. ROBERT S. J. Diálogo com um professor de Língua Inglesa sobre a carreira docente e a escola pública, CÂNDIDO de Lima Diógenes, Inglês em escolas públicas NÃO funciona: uma questão, múltiplos olhares, 2011. SCHÜTZ, R. O aprendizado de línguas ao longo de um século. Disponível em http://www.sk.com.br/sk-apren.html. 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