Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CENTRO CIRÚRGICO Prof. EDSON SILVA ARAUJO ENFERMEIRO PROCESSO HISTÓRICO- CC A história do CC se funde com a evolução da enfermagem perioperatória. Desde as primeiras intervenções cirúrgicas, impostas pelas consequências das constantes guerras entre os povos antigos, nas amputações de membros, realizadas pelos “cirurgiões barbeiros”, a enfermagem esteve presente, provendo auxílio aos envolvidos. Suas atividades incluíam restrição e cuidados aos pacientes, bem como limpeza e manutenção do ambiente. No início do século XIX, além dos instrumentais precários e da matéria-prima imprópria, a planta física era inadequada, o que dificultava o desenvolvimento de uma cirurgia. A partir de 1846, a história da cirurgia evoluiu com a descoberta da anestesia. No decorrer do século XIX, os procedimentos cirúrgico foram se tornando cada vez mais audacioso. CENTRO CIRÚRGICO ✔ Conceitos ✔ Terminologias ✔ Estrutura física ✔ Limpeza do centro cirúrgico ✔ Equipamentos CONCEITOS: RDC: 50/2002 ANVISA � CENTRO CIRÚRGICO: Unidade destinada ao desenvolvimento de Atividades cirúrgicas, bem como a recuperação pós-anestésica e pós-operatória imediata; � CENTRO CIRURGICO AMBULATORIAL : Unidade destinada ao desenvolvimento de atividades cirúrgicas que não demandam internação dos pacientes; SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA : Ambiente destinado à prestação de cuidados pós-anestésicos e ou pós- operatórios imediatos a pacientes egressos das salas de cirurgia. CENTRO CIRÚRGICO- CC Objetivos: Prestar assistência integral ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório; e Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato cirúrgico seja realizado dentro de condições ideais, técnicas e assépticas. CENTRO CIRURGICO Centro Cirúrgico é uma unidade ímpar do hospital, devido à especificidade do seu serviço; Como o próprio nome indica, é local onde se realizam as intervenções cirúrgicas, que podem ser em caráter eletivo, de urgência, de emergência, ou ainda para realizar procedimentos que necessitem da segurança que este setor pode oferecer. O centro cirúrgico é um lugar especial dentro do hospital, convenientemente preparado segundo um conjunto de requisitos que o tornam apto à prática cirúrgica . CIRURGIA É o tratamento de doença, lesão ou deformidade externa e ou interna com o objetivo de reparar, corrigir ou avaliar um problema físico; CLASSIFICAÇÃO DE ACORDO COM A FINALIDADE Diagnóstica ou exploratória: para se visualizar as partes internas e/ou realizar biópsias e laparotomia exploradora CURATIVA: Correção de alterações orgânicas ( retirada da amígdala inflamada) Reparadora: Quando da reparação de múltiplos ferimentos ( Enxerto de pele) RECONSTRUTORA OU COSMÉTICA: reconstituição ( plástica para modelar o nariz, por exemplo) � PALIATIVA: Corrigir algum problema, aliviando os sintomas da enfermidade, não havendo cura ( abertura de orifício artificial para a saída de fezes sem ressecção do tumor intestinal , por exemplo) ESTRUTURA FÍSICA DO CC (RDC Nº 50/2002 Unidade do centro cirúrgico é composta pelo centro cirúrgico (CC) propriamente dita, pela Recuperação Pós-Anestésica (RPA) e pelo Centro de Materiais e Esterilização (CME); Pode ser definida como um conjunto de elementos destinados à atividade cirúrgica, à recuperação anestésica e ao pós- operatório imediato (ANVISA); Organização complexa- características e assistência especializada CENTRO CIRURGICO PROPRIAMENTE DITO Salas operatórias-sos; lavabos, vestuários, sala para acondicionamento de órgãos e sangue, sala de depósito, secretaria, sala de estar, copa, expurgo, repouso, sala de equipamentos e materiais. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA ( SRPA) Destina-se a receber e prestar assistência à paciente sob ação anestésica. Localiza-se próximo as Sos, permitindo fácil acesso ao atendimento dos cirurgiões , anestesiologistas e da enfermagem; CENTRAL DE MATERIAL E ESTERILIZAÇÃO ( CME) Destina-se ao preparo e esterilização do material e equipamentos usados no CC e nas unidades do hospital. Pode ser centralizada quando presta serviço a todo hospital ou descentralizada, apenas vinculada ao CC. ATIVIDADES BÁSICAS DO CENTRO CIRURGICO Realização de procedimentos cirúrgicos e endoscópicos Recepcionar e transferir pacientes; Assegura a execução de procedimentos pré-anestésico e executar procedimentos anestésicos nos pacientes realizar a correta escovação das mãos; Executar cirurgias e endoscopias em regime de rotina ou em situações de urgência Realizar relatório médico e de enfermagem e registros das cirurgias e endoscopias realizadas; Proporcionar cuidados pós-anestésicos Garantir apoio diagnóstico necessário e retirar órgãos para transportes O setor é composto por um conjunto de áreas, dependências interligadas e instalações, de modo a permitir que os procedimentos anestésico-cirúrgicos sejam realizados em condições assépticas ideais e seguras. SETOR DO CENTRO CIRÚRGICO Vestiários Corredores internos Área de escovação Salas cirúrgicas Depósitos de materiais E equipamento s Laboratório de anatomia e radiologia Secretaria Area derecepção Sala de conforto com copa Sala de apoio Sala de espera com sanitário CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DO CC ÁREAS NÃO RESTRITAS: São aquelas cuja circulação de pessoas é livre, não exigindo cuidados especiais e nem de uso de uniformes privativo. Exemplos: elevadores, corredores externos que levam ao CC, vestiários, local de transferência de macas; CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DO CC ÁREAS SEMIRRESTRITAS: Permitem a circulação de pessoas e equipamentos, de modo a não interferir no controle e na manutenção da assepsia cirúrgica . Exemplos: Secretaria, sala de guarda de equipamentos, farmácia-satélite, copa, sala de conforto. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS DO CC ÁREAS RESTRITAS: São as que possuem limites definidos para a circulação de pessoal e equipamentos, onde se deve estabelecer rotinas próprias para controle e manter a assepsia, nesse ambiente, além do uniforme privativo, é necessário o uso de máscara, cobrindo a boca e o nariz. Exemplos: Corredor interno, lavabos, salas cirúrgicas AORN Aspectos gerais Localização Ter fácil acesso às unidades fornecedoras - CME Conhecer as RDC’s ( 50/2002; 307/2002) e discutir a funcionalidade do serviço Planejamento nº de leitos, médias de cirurgias, hospital escola ESTRUTURA FÍSICA DO CC (RDC Nº 50/2002) E LIMPEZA NO CC ESTRUTURA FÍSICA: Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde. COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO � VESTIÁRIOS PARA OS PROFISSIONAIS: devem ser divididos em masculino e feminino, dotados de vaso sanitário, lavatório, chuveiro, armários com chave ( para guardar de pertences pessoais ), em quantidades suficiente para atender à demandar da unidade. A VESTIMENTA CIRÚRGICA Jaleco cirúrgico; Mascaras; Gorros; Propés; Capote Cirúrgico; SALA DE RECEPÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES ❖ SALA DE RECEPÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES: Local apropriado para transferência , tanto física, quanto emocional do paciente. O paciente deixará o local “conhecido” e entrará em um local desconhecido; � SECRETARIA: Local destinado à realização das tarefas administrativas do CC, incluindo a elaboração de relatórios, estatísticas, admissão e transferência de pacientes na unidade, agendamento de cirurgias, acesso à programação cirúrgica, controle e coordenação do mapa cirúrgico diário. � CORREDORES: De acordo coma RDC 50/2002, as circulações horizontais, ou corredores com circulação de trafego intenso de material e pessoal, e das unidades de emergência e urgência, com o CC, devem ter largura mínima de 2m, não podendo ser utilizados como área de estacionamento de carrinhos. ÁREA DE ESCOVAÇÃO: utilizada para o preparo e escovação cirúrgica das mãose dos antebraços, os lavabos cirúrgicos devem estar próximos às salas de operações e possuir torneias com mecanismos que dispensem o uso das mãos, com sistema de agua fria e quente. Sua altura e profundidade devem ser suficientes para permitir a realização da lavagem das mãos e dos antebraços sem que os membros superiores toquem as torneiras ou borda de lavabo e devem impedir respingos de água no uniforme privativo do profissional. Lavabos com uma única torneira devem ter dimensões mínimas de 0,5 m de largura, 1m de comprimento e 50 cm de profundidade; quando houver mais de uma torneira, acrescentar 0,5 m de comprimento por torneira Recomenda-se, no mínimo, duas torneiras para cada sala operatória. ❑ SALAS DE CIRURGIA OU SALAS DE OPERAÇÕES (SO) : A dimensão da SO deve ser de acordo com o tipo de procedimento cirúrgico a ser realizado e a tecnologia utilizada para realização da cirurgia; As salas para procedimento cirúrgicos de pequeno porte devem ter dimensão de 20 m², com dimensão mínima de 3,45 m; Salas de tamanho médio devem ter 25m², com dimensão mínima de 4,65 m e As salas destinadas à realização de cirurgias de grande porte, devem ter 36m² com dimensão mínima de 5m. SALAS DE CIRURGIA OU SALAS DE OPERAÇÕES (SO) : � PAREDES: cantos arredondadas; revestimento de material resistente; superfície lisa e lavável. � PISO: resistente ao uso de água e desinfetantes; não poroso e de superfície lisa e de fácil limpeza. � JANELAS: Devem estar localizadas de modo a permitir a entrada de luz natural em todo o ambiente, deve ser lacrada e provida de vidro fosco, possibilitando a limpeza. ❑ PORTAS: ✔ Devem ser amplas; ✔ Portas vai e vem; ✔ Revestidas de material lavável; ✔ Cor neutra; ✔ Providas de visor. SALAS DE APOIO ÀS CIRURGIAS ESPECIALIZADAS Essa área geralmente é utilizada para apoiar as atividades desenvolvidas nas SO onde são realizadas operações de alta complexidade , como as cirurgias cardíacas , nas quais se utiliza a sala para montagem de máquina de circulação extracorpórea e os transplantes, com espaço suficiente para perfusão e preparo do órgão. SALA DE GUARDA E PREPARO DE ANESTÉSICOS Os anestésicos são guardados na farmácia do CC, sob controle rigoroso de uso. Em geral os fármacos de uso controlado ficam sob supervisão do enfermeiro, que deve realizar o mapa de uso e a devolução de frascos. São colocados na SO nas caixas tóxicos ÁREA DE INDUÇÃO ANESTÉSICA Culturalmente essa área é subutilizada no brasil; Observa-se que no continente europeu e nos Estados Unidos ocorre a utilização sistemática desse espaço para os fins aos quais se destina; O uso da área de indução da anestesia pode agilizar o processo de preparo da SO. SALA DE UTILIDADES Deve ser projetada de tal forma que possa, sem afetar ou interferir com outras áreas ou circulações, receber material contaminado ( resíduos líquidos), além de abrigar roupas sujas e opcionalmente resíduos sólidos, a serem encaminhados posteriormente à lavanderia e ao abrigo de resíduos. Deve possuir, no mínimo, uma pia de despejo e uma pia de lavagem comum. DEPÓSITO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS Area destinada à guarda de equipamentos específicos, como microscópios, aparelhos a laser e robô cirúrgico, que momentaneamente não se encontram em uso. SALA PARA GUARDA DE TORPEDO APARELHOS DE ANESTESIA Destinado à guarda de cilindros de oxigênio, gás carbônico, nitrogênio e óxido nitroso, quando não houver na instituição um sistema de distribuição centralizado de gases ou como backup do sistema centralizado; SALA OU LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA Área destinada à realização de exames anatomopatológicos específicos e ao armazenamento temporário de espécimes para esses exames ROUPARIA Área destinada ao armazenamento de roupas para consumo da unidade, essa área poderá ser substituída por armários móveis ou fixos, de acordo coma rotina de abastecimento e reposição da instituição. SALA PARA DEPÓSITO DE MATERIAL DE LIMPEZA (DML) Área exclusiva para armazenagem de materiais de limpeza e desinfecção do ambiente cirúrgico. EXPURGO Local para o desprezo de secreções das salas de cirurgia. Deve estar provida de um vaso sanitário apropriado com descarga e uma pia para lavagem dos artigos utilizados nas cirurgias; ÁREA PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA Utilizada pela equipe médica para fazer prescrições e relatórios cirúrgicos. A implantação do prontuário eletrônico se faz cada vez mais necessária para atender à demanda do cc. ❑ SALA DE CONFORTO: ✔ Local utilizado pelos profissionais no intervalo de descanso durante a jornada de trabalho. SALA DE ESPERA PARA ACOMPANHANTE OU FAMILIAR Localizada próxima à saída de CC, deve ser equipada e mobiliada de forma a oferecer conforto e privacidade NOTICIAR INFROMAÇÕES dos pacientes no intra e no pós-operatório imediato. SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA Essa área deve ser anexa ao CC, no mesmo pavimento, de modo a proporcionar rápida transferência do paciente da SO para a RPA, diminuindo, assim, riscos durante o transporte dos pacientes no período pós-operatório imediato. O setor deverá , ter rota de fuga para emergências preestabelecidas, aprovada, sinalizada em todas as áreas com tinta luminosa, devendo ser de conhecimento de todos os usuários. ACABAMENTO DO CENTRO CIRÚRGICO PORTAS: As portas devem possuir visores de vidro para evitar sua abertura a qualquer momento e impedir acidente. � PISO: o piso deve ser resistente, não-poroso e de fácil limpeza, permitindo rápida visualização da sujeira, não conter ralos nem frestas, ser pouco sonoro e bom condutor de eletricidade estática, ter uma malha de fios de cobre ligada a um fio terra, ser autonivelante, não conter emendas e ser antiderrapante. � PAREDES: Devem ser revestidas de material liso, resistente, lavável, antiacústico e não refletor de luz. Pintadas de cores que evitam a fadiga visual, as tintas não devem possuir cheiro. TETO: Se o teto possuir forro, deve ser continuo nas salas de cirurgia. O uso de teto falso e removível pode ocasionar a queda de poeira ou outro material na ferida cirúrgica; � As janelas devem ser lacradas, com persianas recobertas por vidros, possibilitando a limpeza e o escurecimento da SO. Deve ser de material resistente, lavável, não deve conter ranhuras e não deve ser poroso, para facilitar a limpeza e impedir a retenção de microorganismos. ILUMINAÇÃO: As lâmpadas na sala de operações devem ser fluorescentes e é necessário que exista iluminação direta com foco cirúrgico que deve ter como característica e ausência de sombras, a redução dos reflexos e eliminação do excesso de calor. � Iluminação adequada do campo operatório Prevenção da fadiga visual “ a má iluminação pode acarretar graves prejuízos ao profissional e ao paciente” ( RDC /2002) ILUMINAÇÃO Iluminação Principais aspectos ✔ Eliminação de sombras: luz de várias direções ✔ Redução do calor: lâmpadas ideais e filtros atérmicos ✔ Intensidade adequada: conforto para a equipe ✔ Eliminação de reflexos: material metálico fosco ✔ Iluminação geral proporcional: diminuir contraste A iluminação artificial da sala de cirurgia é feita por intermédio da luz geral de teto, com lâmpada fluorescente e luz direta. • Uma boa iluminação é fundamental para o sucesso do ato cirúrgico. Vamos avaliar as imagens para entender os tipos de focos, instrumentos que auxilia na iluminação do ato cirúrgico. � INSTALAÇÕES ELÉTRICAS: ✔ As tomadas devem estar localizadas a 1,5 m do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras no paciente e equipe. FOCO DE TETO E AUXILIARES Iluminação Focos AR CONDICIONADO O centro Cirúrgico deve possuir um sistema de ar condicionado central com o objetivo de controlar a temperatura e a umidade, promover adequada troca de ar, remover gases anestésicos e partículas em suspensão. TOMADAS Deve conter sistema de emergência com geradorpróprio e sistema de aterramento para as instalações elétricas. As tomadas de 110 e 220 volts devem estar 1,5 de distancia do chão devidamente identidade e alimentadas por circuitos críticos para aparelhos transportável de raios- X. REDE DE GASES Sistemas de abastecimento e instalações oxigênio -2 Oxido nitroso-1 Ar comprimido -2 Vácuo clínico -1 Tomadas 110 e 220w- 2 conjuntos c/ 04 tomadas ( paredes distintas) Tomada para aparelho RX portátil foco As instalações fluido-mecânicas no Centro Cirúrgico são: O Vácuo Oxigênio Ar comprimido e óxido nitroso LAVABO Os lavabos cirúrgicos destinado a desgerminação de mãos e antebraços devem possuir profundidade que permita a realização do procedimento sem o contato com as torneiras e as borda, conter torneiras com comandos que dispensem o contato das mãos para o fechamento, o uso de dispensadores de sabão líquido para desgerminação e recursos para secagem das mãos. LAVAGEM DAS MÃOS Limpeza Escovação cirúrgica “ para cada duas salas, recomenda-se um lavabo com duas torneiras. ” O espaço entre duas pessoas: 1,1m Acionamento para dispensação de antisséptico LIMPEZA DE CENTRO CIRÚRGICO LIMPEZA PREPARATÓRIA: Realizada antes do início das cirurgias programadas do dia. Nela há a remoção das partículas de poeira nas superfícies dos mobiliários, focos cirúrgicos e equipamentos com solução detergente ou desinfetante (álcool 70%) com um pano úmido e branco. LIMPEZA OPERATÓRIA: Realizada durante o procedimento cirúrgico constituindo apenas na remoção mecânica da sujidade (sangue e secreções) utilizando um pano comum embebido em agente químico de amplo espectro para que não ocorra secagem da superfície e disseminação do ar contaminado. LIMPEZA CONCORRENTE ❑ LIMPEZA CONCORRENTE: executada no término de cada cirurgia. Envolve procedimentos de retirada dos artigos sujos da sala, limpeza das superfícies horizontais dos móveis e equipamentos. ❑ LIMPEZA TERMINAL: É a limpeza onde todos os materiais e superfícies são limpos. Deve ser diária e periódica. � LIMPEZA DIÁRIA: É realizada após a última cirurgia programada do dia. Envolve todos os procedimentos da limpeza concorrente, acrescentados à limpeza de todos os equipamentos, acessórios e mobiliários, pisos e paredes da Sala de Operação. LIMPEZA DE SUPERFÍCIES - ANVISA ❑ A limpeza terminal do centro cirúrgico deverá ser realizada diariamente após o término de todas as cirurgias programadas ou conforme orientação do SCIH. São atribuições do serviço de enfermagem a limpeza de todos os equipamentos, foco, mesa cirúrgica, mobiliários e bancadas. ❑ É atribuição do Serviço de Limpeza e Desinfecção em Serviços de Saúde o recolhimento do lixo, limpeza das lixeiras, do teto, paredes e piso. ❑ USO DE DESINFETANTES O uso de desinfetantes deverá ser restrito a superfícies que contenham matéria orgânica. Ainda, poderá ser utilizado na desinfecção de áreas de isolamento de contato. Em caso de surtos, recomenda-se o uso de desinfetantes em toda a extensão da superfície da área onde está ocorrendo o surto na unidade do paciente USO DE DESINFETANTES NO CC O uso de desinfetantes deverá ser restrito a superfícies que contenham matéria orgânica. → poderá ser utilizado na desinfecção de áreas de isolamento de contato. Em caso de surtos, recomenda-se o uso de desinfetantes em toda a extensão da superfície da área onde está ocorrendo o surto na unidade do paciente. RDC50/2002 REQUISITOS NO CENTRO CIRÚRGICO – EQUIPAMENTOS EQUIPAMENTOS ✔ EQUIPAMENTOS FIXOS: ✔ Foco Central ✔ Negatoscopio ✔ Sistema de canalização de ar e gases ✔ Suporte de soro Fixo ✔ Ar condicionados EQUIPAMENTOS ❑ EQUIPAMENTOS MÓVEIS ✔ Mesa cirúrgica e acessórios ✔ Balde inoxidável ✔ Apare ✔ Mesas auxiliares ✔ Bisturi elétrico ✔ Aspirador de secreções ✔ foco auxiliar ✔ banco giratório EQUIPAMENTOS Suporte : de braço, hamper Escada de dois degraus Aparelhos monitores Carro ou mesa para material estéreis Equipamentos utilizados para ajudar no posicionamento do paciente : coxins de espuma ou areia de diferentes tamanhos e talas EQUIPAMENTOS ❑ VESTUÁRIO As pessoas são as principais fonte exógena de bactérias, por isso devemos ter o cuidado de entrar sempre pelo vestiário e trocar a roupa por uma estéril e preparada para esse ambiente crítico. ❑ INDUMENTÁRIA PRÓPRIA: a) Gorro: Cobrir os cabelos b) b) Máscaras: Cobrir boca e nariz c) c) Função de filtro: Prevenir escape de gotículas expiradas d) d) Camisas: Tecido de malha densa; Obs.: Manga curta facilita antissepsia dos braços, deve-se manter por dentro das calças; e) e) Calças: Fechada nos tornozelos por tubo de malha f) f) Propés: diminui a contaminação vinda dos sapatos (tecido, papel ou plástico), o uso do propés é restrito ao centro cirúrgico. MONTAGEM, CIRCULAÇÃO E DESMONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA A montagem da SO envolve procedimentos realizados com a finalidade de assegurar condições funcionais e técnicas necessárias ao bom andamento do ato anestésico-cirúrgico e à segurança do paciente. Normalmente, esse procedimento é realizado pelo circulante de sala. A montagem da sala de cirurgia é uma atribuição da equipe de Enfermagem É necessário que haja previsão e provisão De materiais, dos instrumentais e dos equipamentos indispensáveis para a realização do procedimento. Os objetivos da efetiva montagem de uma SO são proporcionar a realização do ato anestésico-cirúrgico com técnica asséptica, planejar e disponibilizar materiais e equipamentos necessários e adequados para a realização da anestesia e da cirurgia, bem como adequar os recursos humanos aos protocolos assistenciais. com eficiência e eficácia OS CUIDADOS BÁSICOS PARA A MONTAGEM DA SALA DE CIRURGIA SÃO ❑ Verificar no mapa cirúrgico a cirurgia que será realizada: ❑ Checar o nome do paciente e sua idade: ✔ Horário agendado da cirurgia, equipe cirúrgica e anestésica responsável; ✔ Verificar e testar os equipamentos e materiais específicos solicitados, bem como os de rotina, necessários para realizar o procedimento cirúrgico; ✔ Lavar as mãos ✔ Verificar as condições de limpeza da sala cirúrgica antes de equipa-la a com materiais e equipamentos; ✔ Verificar se a mesa cirúrgica oferece a possibilidade de manter o paciente na posição cirúrgica apropriada para a realização do procedimento cirúrgico; ✔ Verificar a existência de equipamentos acessórios como bancos, suporte de soro, braçadeiras, arco, mesas para instrumentais, hampers e extensões elétricas; ✔ Solicitar ou buscar os artigos médicos esterilizados específicos que serão utilizados na cirurgia; ✔ O circulante e também o instrumentador cirúrgico devem verificar a integridade dos pacotes cirúrgicos ✔ Prover a sala cirúrgica de diversos artigos para auxiliar a equipe cirúrgica, tais como talas, ataduras, soluções, adesivos e fitas adesivas; ✔ Abastecer a sala com impressos utilizados para registrar a cirurgia; ✔ Verificar e montar o carro de anestesia; ✔ Dispor em mesas auxiliares os artigos que serão utilizados pelo anestesista; CIRCULAÇÃO DA SALA CIRÚRGICA Esta função é designada pelo Enfermeiro e realizada pelos técnicos ou auxiliares de enfermagem; São recomendações importantes para o circulante da sala cirúrgica: ✔ Lavar as mãos; ✔ Receber o paciente, apresentar-se e conferir sua identificação com o seu prontuário; ✔ Conferir os exames realizados pelo paciente; ✔ Realizar a monitorização do paciente; ✔ Auxiliar o médico anestesista na indução anestésica; ✔ Auxiliar a equipe cirúrgica a paramentar-se; ✔ Ligar os equipamentos cirúrgicos; ✔ Posicionar o foco cirúrgico; ✔ Aproximar o hamper próximo a equipe cirúrgica; ✔ Realizar a contagem do número de compressas utilizadas nos procedimentos cirúrgicos com abertura da cavidade abdominal para que nenhuma fique no interior do paciente e possa causar infeções severas e até mesmo o Óbito; ✔ Manter a sala cirúrgica em ordem; ✔ Estaratento as solicitações da equipe cirúrgica; ✔ Encaminhar o paciente para a sala de recuperação pós- anestésica; ✔ Reorganizar a sala cirúrgica pós-procedimento e manter a sala o mais organizada possível durante a cirurgia; DESMONTAGEM DA SALA CIRÚRGICA É responsabilidade da equipe de enfermagem O instrumentador é responsável pela retirada dos materiais e equipamentos da sala e pelo encaminhamento desses para a higienização que dever ser realizada pelo CME do próprio hospital ou contratada se assim for o previsto. Para que a desmontagem ocorra de maneira segura: Lavagem de mãos após realização do procedimento; Calçamento de luvas de procedimentos Colocação dos óculos de proteção e manutenção da mascara facial para manipulação do material; Reunir os campos e instrumentais cirúrgicos não utilizados assim como descartar os materiais perfurocortantes em recipientes apropriados ; Juntar e retirar os instrumentais da mesa; Separar os materiais que foram utilizados pelo anestesiologista e realizar conferência do que foi utilizado e devolver o restante para farmácia; Informar aos profissionais do serviços de limpeza sobre a disponibilidade da sala para que seja realizada a limpeza necessária. RECURSOS MATERIAIS DO C.C MATERIAL ESTERILIZADO - Aventais, compressas, campos, instrumentais ❑ Fios de sutura Absorvíveis - cat gut, cromado, vycril Não absorvíveis – seda, algodão, linho Metálicos (aco) e sintéticos ( Poliester, naylon e polipropileno) ❑ SOLUÇÕES ❑ MEDICAMENTOS ❑ IMPRESSOS RECURSOS HUMANOS NO CENTRO CIRÚRGICO A atuação da equipe de enfermagem do CC é de extrema importância , pois os profissionais precisam estar aptos a prestar cuidados específicos e, de alta complexidade e individualizados a pacientes submetidos aos mais diversos procedimentos anestésico- cirúrgicos. Cirurgiões, anestesistas, técnicos de radiologia e de laboratório, equipe de enfermagem. subdividida em categorias: Enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e instrumentadores. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO COORDENADOR Participar da elaboração de normas, rotinas e procedimentos do setor; Realizar planejamento estratégico de enfermagem promover reuniões coma equipe de trabalho Executar rotinas e procedimentos pertinentes à sua função; Realizar avaliação de desempenho da equipe, conforme norma da instituição; Prever e prover o setor de materiais e equipamentos; Orientar, supervisionar e avaliar o uso adequado de materiais e equipamentos, garantindo o correto uso dos mesmos; Cumprir e fazer cumprir as normas estabelecidas pelo setor de CCIH a todos que ingressem no C.C; Participar de reuniões e comissões de integração com equipes multidisciplinares; tais como: almoxarifado, compras, farmácia e etc; Realizar parecer técnico, relacionado à compra de materiais; Verificar o agendamento de cirurgias em mapas específicos e orientar a montagem das salas; Conhecer a autorização da atualização da vigilância sanitária quanto a o Alvara de funcionamento do estabelecimento assistencial de saúde (EAS) e do CC; Avaliar o desempenho da equipe de enfermagem, junto aos enfermeiros assistenciais; Avaliar o desempenho da equipe de enfermagem, junto aos enfermeiros assistenciais; Avaliar continuamente o relacionamento interpessoal entre a equipe de enfermagem; Prover educação continuada Zelar pelas condições ambientais de segurança, visando ao bem-estar do paciente e da equipe interdisciplinar; Verificar a presença dos funcionários no setor, conferindo faltas, atrasos, licenças, realocando-os; Notificar possíveis ocorrências adversas ao paciente, e também intercorrências administrativas, propondo soluções; Atuar e coordenar atendimentos em situações de emergência; Propor medidas e meios que visem à prevenção de complicações no ato anestésico-cirúrgico; elaborar escalas mensais e diárias de atividades dos funcionários ( férias) Elaborar escala de conferencia de equipamentos e supervisionar o cumprimento ; Supervisionar e orientar o correto preenchimento do débito dos serviços de enfermagem, utilizando impresso próprio da instituição Zelar para que todos os impressos referentes à assistência do paciente no CC sejam corretamente preenchidos; Supervisionar o serviço de limpeza Atuar junto ao chefe de equipe de anestesia e cirurgia na liberação das salas; Participar do planejamento de reformas e / ou construção da plana física do setor; Providenciar a manutenção de equipamentos junto aos setores competentes ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO ASSISTENCIAL Realizar plano de cuidados de enfermagem e supervisionar a continuidade da assistência prestada aos pacientes cirúrgicos; Prever e prover o CC de recursos humanos e materiais necessários ao atendimento em sala de operações (SO); Supervisionar as ações dos profissionais da equipe de enfermagem; Checar a programação cirúrgica previamente; Solicitar e verificar o mapa de sangue, para a realização das cirurgias; Realizar escala diária de atividades dos funcionários, Conferir o material permanente e psicotrópicos do setor; Orientar a desmontagem da sala cirúrgica e o encaminhamento de materiais especiais Priorizar o atendimento aos pacientes dependendo do grau de complexidade clínico e cirúrgico; Checar materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico; Manter ambiente cirúrgico seguro tanto para o paciente quanto para o equipe multiprofissional; Recepcionar o paciente no CC, certificando-se do correto preenchimento dos impressos próprios do CC, prontuário, pulseira de identificação e exames pertinentes ao ato cirúrgico; Acompanhar o paciente à SO; Auxiliar na transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica , certificando-se do correto posicionamento de cateteres, sondas e drenos; Realizar inspeção física no paciente na entrada da sala de operações; Avaliar o correto posicionamento do paciente para o ato anestésico cirúrgico; Colaborar no ato anestésico caso haja necessidade; Realizar sondagem vesical, caso haja a necessidade; Checar resultados de exames laboratoriais realizados no transoperatório; Auxiliar na transferência do paciente da messa cirúrgica para maca realizando breve inspeção física para detectar possíveis eventos adversos e certificando- se do correto posicionamento de cateteres, sondas e drenos; Informar as condições clínicas para o enfermeiro da Unidade Intermediária (UI) e/ ou Centro de Terapia Intensiva (CTI), acompanhando o paciente sempre que possível; Atuar junto ao chefe de equipe de anestesia e cirurgia na liberação das salas; Providenciar a arrecadação dos pertences dos pacientes e anotar em livro próprio; Atuar junto ao chefe de equipe de anestesia e cirurgia na liberação das salas; Providenciar a arrecadação dos pertences dos pacientes e anotar em livro próprio; Supervisionar o serviço de limpeza; Providenciar a manutenção de equipamentos juntos aos setores competentes; Realizar relato em livro de ordens e ocorrências; ATRIBUIÇÕES DOS AUXILIARES E TÉCNICOS DE ENFERMAGEM Cumprir normas e regulamentos da instituição; Ter como norma o código de ética profissional do COREN; Receber o paciente no CC Participar de reuniões com seus líderes quando solicitado; Participar de treinamentos e programas de desenvolvimentos oferecidos; Manter a ordem e a limpeza no seu ambiente de trabalho; Zelar pelas condições ambientais de segurança do paciente, da equipe multiprofissional; Zelar pelo correto manuseio de equipamentos Estar ciente das cirurgias marcadas para a sala de sua responsabilidade Priorizar os procedimentos de maior complexidade, conforme orientação do enfermeiro; Prover a SO com material e equipamentos adequados, de acordo com cada tipo de cirurgia e as necessidades individuais do paciente, descritas no planejamento de assistência realizadas pelo o enfermeiro assistencial do CC; Remover sujidades dos equipamentos expostose das superfícies, levando em consideração as orientações do setor de controle de infecção da instituição. Verificar a limpeza de paredes e do piso da sala S.O Verificar o funcionamento dos gases e equipamentos Verificar o funcionamento da iluminação da SO; Tomar providencias para a manutenção da temperatura adequada da sala; Auxiliar na transferência do paciente da maca para a mesa cirúrgica, certificando-se do correto posicionamento dos cateteres sondas e drenos; Auxiliar no correto posicionamento para o ato cirúrgico Notificar o enfermeiro responsável sobre possíveis intercorrências Utilizar corretamente equipamentos, materiais permanentes, descartáveis e roupas; Auxiliar o anestesiologista na indução/ reversão do procedimento anestésico; Preencher corretamente todos os impressos pertinentes ao prontuário do paciente e a instituição; Comunicar ao enfermeiro defeitos em equipamentos e materiais; Controlar materiais, compressa e gazes como fator de segurança para o paciente; Auxiliar na paramentação da equipe cirúrgica; Abrir os materiais de forma estéreis dentro da técnica asséptica; Solicitar a presença do enfermeiro sempre que necessário; Encaminhar peças exames e outros pedidos realizados no transcorrer da cirurgia; Auxiliar na transferência do paciente da mesa cirúrgica para a maca, certificando-se do correto posicionamento de cateteres, sondas e drenos; Realizar a desmontagem da SO. FUNÇÕES DO CIRCULANTE Garantir a higiene; Adequar a temperatura, a umidade e luminosidade do ambiente; Garantir o funcionamento dos equipamentos com segurança Disponibilizar os suprimentos e materiais Monitorizar o paciente durante o procedimento garantindo segurança e comodidade ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CC Conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico; Paramentar-se, com técnica asséptica, cerca de 15 minutos antes do inicio da cirurgia; Conhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e dispô-los sobre a mesa, de acordo com sua utilização em cada tempo cirúrgico; Preparar agulhas e fios de sutura adequadamente; ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CC Auxiliar o cirurgião e seus assistentes durante a paramentação cirúrgica e na colocação dos campos estéreis; Prever e solicitar material complementar ao circulante de sala; Ser o responsável pela assepsia, limpeza e acomodação dos instrumentais durante toda a operação; Entregar os instrumentais ao cirurgião e assistentes com habilidade e presteza; ATRIBUIÇÕES DO INSTRUMENTADOR CC Desprezar adequadamente o material contaminado e perfurocortantes; Auxiliar no curativo e no encaminhamento do paciente à devida unidade, quando solicitado; Conferir o material após o uso; Ajudar na retirada do material da Sala Operatória e no encaminhamento a Central de Material e Esterilização. � PREFIXOS: ✔ Angio (vasos sanguíneos); ✔ Flebo (veia); ✔ Traqueo (traqueia); ✔ Rino (nariz); ✔ Oto (ouvido); ✔ Oftalmo (olhos); ✔ Hister(o) (útero); ✔ Laparo (parede abdominal) Orqui (testículo); Artro (articulação); Gastro (estômago); Entero (intestino); Salpinge ( trompas de falópio); Mamo ( mamas); Espleno ( baço); Nefro ( rin). NOMENCLATURAS UTILIZADAS EM CIRURGIAS � SUFIXOS: Tomia: Incisão, corte; Stomia: Comunicar um órgão tubular oco, com exterior através de uma boca; Ectomia: retirada parcial ou total de um órgão; Plastia: reparação plástica Pexia: fixação; Centese: punção de um órgão ou tecido para drenagem ou coleta de um líquido; Scopia: visualização de uma cavidade através de um aparelho especial. DIMENSIONAMENTO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO O referencial mínimo para o quadro dos profissionais de enfermagem em CC considera a classificação da cirurgia, as horas de assistência segundo o porte cirúrgico, o tempo de limpeza das salas e o tempo de espera das cirurgias, conforme indicado no estudo de (Possari 2011). OBRIGADA!!
Compartilhar