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AVG Etica_Diversidade_e_Direitos_Humanos

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AVALIAÇÃO GLOBAL 
 
1 - Diversidade Religiosa como parte da Cultura. 
Estudar os fenômenos e sistemas religiosos como parte da cultura significa 
apreender um fator identificável da experiência humana, que se apresenta como imagens 
que passaram através de milhares de pessoas, ao longo de diferentes tradições, algumas 
modeladas nos santuários, outras nas universidades. Entretanto, muito desse universo 
permanece inclassificável. Essa constatação, contudo, não deve ser impedimento para 
pensarmos o tema. Ao contrário, o reconhecimento de que, em termos de religiões, a 
variedade é, acima de tudo, humana, significa compreender o nosso lugar no panorama 
religioso, reconhecendo os “outros” menos como competidores, mas sim, 
verdadeiramente, como companheiros de aventura existencial. 
Muitos movimentos religiosos procuram repensar os papéis de gênero, as opções 
sexuais, a participação política engajada, os conflitos em nome da fé, as novas práticas 
espirituais, dentre outros fatores. 
Nenhuma tradição religiosa é “total”, nem existe um status de favoritismo de 
religiões. Conhecer o lugar onde estamos e onde os outros estão em relação à fé e às 
crenças levanos a desenvolver um sentido de proporção no amplo campo das religiões, 
religiosidades, experiências religiosas - onde todos devem ser ouvidos e respeitados. A 
diversidade se faz riqueza e deve conduzir à compreensão, respeito, admiração e atitudes 
pacificadoras. 
Necessitamos saber não apenas quantos são os muçulmanos ou cristãos no 
mundo, mas quais as diferentes formas e maneiras possíveis de ser cristão ou 
muçulmano, as diferentes crenças e grupos existentes como possibilidades de 
experiências religiosas que conferem sentido à vida e à morte. Em quase todas as 
religiões as experiências religiosas transcendentais ou divinas estão relacionadas 
diretamente ao sentido vida-morte, e sobre isso podem ser encontradas definições, tanto 
nos monoteísmos quanto nos politeísmos, procurando combater a desesperança e 
ocupando um grande espaço na realidade cotidiana de nosso tempo. Qual é o sentido da 
vida? De onde viemos? Para onde vamos depois da morte? Tais questões, ao longo de 
nossa história, suscitaram livros, esculturas, pinturas, poesias e músicas que, nos últimos 
cinco mil anos, formaram um patrimônio cultural que pertence a todos e à história de cada 
um. 
Quando procuramos tratar do tema diversidade religiosa, nos deparamos com 
uma profusão de questões, tais como seu simbolismo, quem são seus praticantes, nosso 
lugar no mundo e como conviver com tal diversidade. 
Com base no texto, considere as afirmações a seguir: 
I - As religiões são experiências que se expressam em linguagem e formas 
simbólicas. 
II - Muitos movimentos religiosos procuram respeitar os papéis de gênero, as 
opções sexuais e mesmo os conflitos de fé. 
III - Impõe-se em nossa contemporaneidade ampliar os limites, desmontando 
preconceitos e realizando novas análises a respeito da diversidade religiosa em que 
vivemos. 
Sobre as afirmações? 
R = Todas estão corretas. 
 
2 - Igualdade de direitos e inclusão de minorias 
Com discursos inflamados, os participantes do painel “Direito de Igualdade”, na 
manhã desta terça-feira (22), realizaram palestras que envolveram diversos temas sobre a 
necessidade de tornar a sociedade, por vias legais, mais igualitária e garantir o direito das 
parcelas excluídas. 
Um dos debates que arrancou mais aplausos e comentários da plateia foi a 
discussão sobre a necessidade ou não da implantação da política de cotas raciais nas 
universidades públicas. Defendendo que todos têm a mesma capacidade, 
independentemente da cor, a procuradora do Distrito Federal Roberta Fragoso Kaufmann 
disse que não existem raças, apenas a “raça humana”. 
Roberta afirma que ninguém discute a existência de racismo no Brasil, mas se 
discute a implantação de um estado “racializado”, com direitos baseados na raça. “É 
preciso desconstruir o mito da raça. As raças não existem. Somos todos da raça humana”, 
criticou a procuradora, que defendeu a criação de cotas sociais nas universidades, para 
estudantes de escolas públicas, no lugar de cotas raciais. 
Já o conselheiro federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Luiz Viana 
Queiroz rebateu o posicionamento da procuradora e defendeu a constitucionalidade da 
implantação de cotas. Segundo Queiroz, em sua palestra sobre “Ações Afirmativas e 
Cotas”, é necessário analisar se é juridicamente possível tratar os negros como diferentes 
para a implementação de cotas raciais em universidades. 
Para o conselheiro federal, “deve-se fazer referência aos índices de desigualdade 
na sociedade, que mostram as disparidades entre brancos e negros”. Queiroz afirmou 
que garantir o acesso de negros às universidades é também uma forma de “tornar a 
sociedade mais igualitária". 
Os direitos da mulher 
A procuradora Roberta Kaufmann, em palestra com tema “Igualdade de Gênero e 
Proteção Jurídica da Mulher”, também falou sobre a necessidade da luta das mulheres 
para quebrar barreiras sociais e legislativas antigas no Brasil para alcançar a igualdade 
com os homens. Ao falar que os diversos preconceitos só caem com políticas de 
educação e civilidade, Roberta enfatizou que as mulheres no Brasil alcançaram vários 
objetivos sem a necessidade de grandes conflitos de gênero. Segundo ela, “direitos 
humanos não se constroem com revanche, se constroem com integração”. 
Rodrigo Batista, especial para a Gazeta do Povo. (adaptado) 
De acordo com as considerações do texto, pode-se afirmar: 
 
I - As minorias têm como principal queixa o fato de não existir leis adequadas aos 
problemas que estas minorias sofrem em seu dia-a-dia. Mesmo assim, percebe-se que os 
movimentos de minorias não adotam um discurso queixoso ou vitimista, mas ao contrário, 
existe uma vontade de assinalar aquilo que não funciona adequadamente na sociedade 
para transformá-la em algo que permita a diversidade integrada. 
II - As cotas associadas aos negros e índios podem reforçar o preconceito racial 
no Brasil, para tanto, estas poderiam ser dirigidas para todo aquele estudante que veio de 
escola pública, e não apenas aos índios e negros. 
III - As mulheres no Brasil precisam lutar para conquistar seu lugar na sociedade 
como resposta às desvantagens existentes na lei contra elas. 
Sobre as afirmações: 
R = Todas estão corretas. 
 
3 - A ideia segundo a qual todo ser humano, sem distinção, merece tratamento 
digno, por exemplo, pressupõe um valor moral: os seres humanos têm o direito de ter 
suas opiniões, expressá-las e organize-se em torno delas. Não se deve, portanto, obrigá-
los a silenciar ou esconder seus pontos de vista; vale dizer, são livres. Na sociedade 
brasileira, não é permitido agir de forma preconceituosa, presumindo a inferioridade de 
alguns (em razão de etnia, raça, sexo ou cor), sustentando e promovendo a desigualdade. 
Trata-se de um consenso mínimo, de um conjunto central de valores, indispensável à 
sociedade democrática: sem esse conjunto central, cai-se na anomia, entendida como 
ausência de regras ou como tal relativização delas. (BRASIL. Ética e Cidadania. Brasília: 
MEC/SEB, 2007 (adaptado)) 
Com base nesse fragmento de texto, infere-se que a sociedade moderna e 
democrática 
R = Sustenta-se em um conjunto de valores pautados pela isonomia no tratamento dos 
cidadãos. 
 
4 - "Os índios resistiram às várias formas de sujeição, pela guerra, pela fuga, pela 
recusa ao trabalho compulsório. Em termos comparativos, as populações indígenas 
tinham melhores condições de resistir do que os escravos africanos. Enquanto estes se 
viam diante de um território desconhecido onde eram implantados à força, os índios se 
encontravam em sua própria casa." (FAUSTO, Boris. História do Brasil. Edusp, 2012.) 
De acordo com o texto, é correto afirmar que, ao longo do período colonial 
brasileiro, 
R = Tanto os índios quanto os africanosforam vítimas da escravidão portuguesa, 
contudo os índios conseguiram resistir melhor a tal processo; 
 
5 - Leia o texto a seguir. 
De que falamos quando falamos de ética e de moral? 
Frequentemente, confundimos moral e ética quando nos referimos 
indistintamente ora ao universo das normas e dos valores sociais tout court, ora quando 
aludimos ao fato de que a ética e a axiologia têm o mesmo significado, não estabelecendo 
quaisquer fronteiras e limites entre cada uma delas, dada a natureza da sua proximidade, 
por um lado, nem efetuando as respectivas interações de complementaridade que entre si 
se podem tecer, por outro. 
Uma das razões para tal acontecer reside no fato de existirem duas palavras para 
mencionar o domínio valorativo da ética e da moral através da sua origem grega e latina, 
de raiz etimológica distinta: assim, o termo ética deriva do grego ethos, que pode 
apresentar duas grafias – êthos – evocando o lugar onde se guardavam os animais, tendo 
evoluído para "o lugar onde brotam os atos, isto é, a interioridade dos homens" (Renaud, 
1994, p. 10), tendo, mais tarde passado a significar, com Heidegger, a habitação do ser, e 
– éthos – que significa comportamento, costumes, hábito, caráter, modo de ser de uma 
pessoa, enquanto a palavra moral, que deriva do latim mos, (plural mores), se refere a 
costumes, normas e leis, tal como Weil (2012) e Tughendhat (1999) referem. 
Para além disso, os termos ética e moral aplicam-se quer a pessoas quer a 
sistemas ou teorias morais, o que agrava, ainda mais, o estado de confusão, pois, quando 
desejamos classificar a natureza da ação humana e de sistemas mais alargados em que os 
sujeitos se inserem, o cidadão comum oscila sempre indistintamente sobre a utilização de 
cada um desses termos. 
PEDRO, Ana Paula. Ética, moral, axiologia e valores: confusões e ambiguidades em 
torno de um conceito comum. Kriterion: Revista de Filosofia, vol. 55, n. 130, Belo 
Horizonte, dez. 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/kr/v55n130/02.pdf. Acesso 
em: 26 mai. 2019. 
Considerando os conceitos de moral e ética, julgue as afirmações a seguir. 
I. Falar em ética é falar na distinção do que é certo ou errado, justo ou injusto; por 
isso, espalhar uma fakenews é algo antiética. 
II. É comum haver uma indistinção no emprego dos conceitos ética e moral; 
contudo, eles são conceitos distintos, embora mantenham entre si uma relação de 
complementariedade. 
III. Ética e moral são elementos imprescindíveis para a convivência humana, 
embora o primeiro esteja relacionado a princípios e a universalidade, e o segundo à 
conduta e a culturas específicas. 
IV. Atribui-se à moral o conceito de conjunto de regras de conduta sociais que são 
assumidas como legítimas em determinada época ou por determinado grupo de pessoas, 
sendo adquiridas pela educação. A moral varia, inclusive, visto a concepção assumida: 
religiosa, política, estética, por exemplo. 
É correto o que se afirma em: 
R = I, II, III e IV. 
 
6 - A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948 pela 
Organização da Nações Unidas, afirmou a dignidade como um valor fundamental à vida 
humana. Nela, a exposição do indivíduo a qualquer forma de violência foi considerada 
como violação a esse valor fundamental. No Brasil, a Constituição de 1988 foi inspirada 
pela referida Declaração. No entanto, convive-se no país com a presença da violência nos 
noticiários e em conversas do dia a dia. Considere os seguintes itens: 
I. A obrigatoriedade do voto. 
II. O crescimento da desigualdade social. 
III. A dificuldade do acesso popular à justiça. 
IV. A sensação de que os agentes perpetradores da violência não serão punidos. 
Quais desses itens devem ser considerados uma violação ao valor da dignidade, 
isto é, quais devem ser considerados fatores que originam a violência? 
R = II, III e IV, apenas. 
 
7 - Temos uma sociedade complexa. Em sua diversidade encontramos um 
segmento representativo que é o dos deficientes. Este segmento tem direito à cidadania. 
Assinale a alternativa correta: 
R = O direito à inclusão social é um direito à cidadania, possibilitando maior dignidade e 
bem-estar ao deficiente. 
 
8 - Quando se procura entender o papel da mulher na sociedade brasileira, há de 
se voltar o olhar para os primórdios da existência da sociedade brasileira, dando ênfase à 
formação do sujeito, seus grupos e classes sociais. Desde a colonização do Brasil, o papel 
da mulher brasileira perpassa por funções às vezes exóticas, ora degradantes e até 
desumanas. Elas foram admiradas, temidas como representantes de Satã e foram 
reduzidas a objetos de domínio e submissão por receberem um conceito de não-função, 
tendo sua real influência na evolução do ser humano, marginalizada e até aniquilada. 
Talvez, ainda hoje, o inconsciente das mulheres brasileiras esteja atrelado às ideias 
passadas por gerações. A revolução sexual e a emancipação feminina tiveram um papel 
fundamental nas mudanças que vêm ocorrendo no casamento, no amor e na sexualidade 
ao longo da modernidade, resultando em transformações radicais na vida e na intimidade 
das pessoas. Atualmente, as mulheres estão avançando nas áreas da cultura e da política. 
O povo brasileiro elegeu 288 mulheres para o cargo de prefeito e 5000 para o cargo de 
vereadoras nas eleições de 2004. Nos últimos 15 anos, entraram no mercado de trabalho 
brasileiro mais de 12 milhões de mulheres. Nos dias atuais, mais de 30 milhões de 
mulheres trabalham fora de casa. 
SILVA, Glauce C. C. et al. A mulher e a sua posição na sociedade: da antiguidade 
aos dias atuais. Revista da SBPH, v. 8, n. 2. Rio de Janeiro, dez. 2005. 
Por meio da análise do fragmento de texto, é possível afirmar que. 
I. as funções destinadas às mulheres no período da colonização do Brasil não 
afetam o imaginário em relação à mulher e a seus papéis sociais. 
II. mudanças no casamento, no amor e na sexualidade não indicam mudanças 
quanto aos papéis das mulheres no âmbito social. 
III. o fato de as mulheres terem avançado nas áreas da cultura e da política indicia 
a supremacia da mulher na contemporaneidade. 
IV. houve mudança significativa em relação à representatividade feminina na 
sociedade. 
É correto apenas o que se afirma em: 
R = IV. 
 
9 - Os habitantes do Novo Mundo são humanos, e não bestas, mas não 
plenamente, apenas potencialmente: sua humanidade equivale à possibilidade de sua 
conversão religiosa. Nesse sentido, a potência de que se investe a alteridade depende, 
para ser reconhecida como potência do humano, de sua própria captura nos dispositivos 
da religião, caso contrário permanece uma potência monstruosa. (Marcelo Rodrigues 
Souza Ribeiro. Disponível em: <http://incinerrante.com/a-iconografia-da-nacao-o-brasil-
sob-o-signo-da-antropofagia/>). 
Dessa forma, os europeus se sentiram na obrigação de civilizar os índios. Isso 
resultou em 
R = Aculturação. 
 
10 - Em linhas gerais, o conceito de movimento social se refere à ação coletiva de 
um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate 
político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de 
um contexto específicos, permeados por tensões sociais. (SILVA, D.E.A; CORRÊA, F.M. 
Dos movimentos sociais, sua origem, história e desdobramentos. 2015. Disponível em: 
https://www.jurisway.org.br/v2/dhall.asp?id_dh=14510). 
Com base no conceito apresentado, avalie os itens a seguir. 
I. Os movimentos sociais surgem a partir de demandas diversas. Podem ter como 
característica atuações espaciais centralizadas, como os movimentos separatistas na 
Europa, ou ações de cunho global, como movimentos ambientalistas como o Greenpeace. 
II. O papel dos movimentos sociais contemporâneos é promover a segmentação 
da sociedade civil, por meio de luta política e ideológica, rompendo modelos e estigmas 
de movimentos violentos e infundados, como o Movimento Hippiee o Movimento dos 
Trabalhadores Rurais Sem Terra – MST. 
III. Os movimentos sociais podem ser compreendidos como uma das principais 
formas de ação coletiva que permitem e impulsionam a articulação e a mobilização de 
coletividades em relação a diferentes demandas, por meio de diferentes repertórios de 
ação, como boicotes, manifestações públicas, passeatas nas ruas, entre outros. 
É CORRETO o que se afirma em: 
R = I e III, apenas. 
 
11 - Não há, em suma, um direito justo no céu dos conceitos platônico, e um direito 
imperfeito e injusto no nosso pobre e imperfeito mundo sublunar. O problema do Direito 
Natural não é descobrir esse celestial livro de mármore onde, gravadas a caracteres de 
puro ouro, as verdadeiras leis estariam escritas, e que, ao longo dos séculos, sábios 
legisladores terrenos não conseguiram vislumbrar. (CUNHA, Paulo Ferreira da. O ponto 
de Arquimedes: natureza humana, direito natural, direitos humanos. Coimbra: Almedina, 
2001. p. 94) 
Considerando as reflexões contidas no texto, é possível afirmar sobre os direitos 
humanos na atualidade: 
R = O problema atual dos direitos humanos é o de que, apesar de positivados e 
constitucionalizados, carecem de ser efetivados. 
 
12 - São consideradas causas da violência diversas e graves questões que a 
sociedade brasileira apresenta, dentre as quais destacam-se a desigualdade social, a má 
distribuição de renda, a concentração de terras e de riqueza, o desemprego, o uso e 
tráfico de drogas, a falta das necessidades básicas como moradia, educação, saúde, 
transporte coletivo e segurança, o desrespeito às leis e normas instituídas, a impunidade, 
o neoliberalismo, o alto índice de criminalidade, a pobreza, os sequestros, a formação de 
gangues, os assaltos, os ataques incendiários, os saqueamentos e tantas outras formas. 
Por viver em sociedade, os indivíduos têm como premissa e necessidade uma 
organização para se conviver com outros em comunidade ou coletividade, tanto pode ser 
em grupos pequenos, como comunidades rurais, quanto em grupos maiores, como 
grandes centros urbanos. 
PORTO, Maria de Fátima Silva. Cultura e sociedade. Patos de Minas: UNIPAM, 
2016. 316 p. 
Considerando que a maioria das práticas de violência tem relação com a falta de 
políticas públicas adequadas e eficientes, avalie as afirmações a seguir e a relação 
proposta entre elas. 
I. Ao considerar que as causas da violência no Brasil têm origem nas diversas e 
graves questões que a sociedade brasileira apresenta, o texto acena para o fato de que a 
redução da violência depende de ações do Estado brasileiro, denominadas de políticas 
públicas. 
PORQUE 
II. A formulação de políticas públicas decorre das demandas da sociedade, e o 
Estado é o responsável por criar programas e estratégias de ação que devem produzir 
resultados ou mudanças que garantem o direito de cidadania, inclusive a proteção contra 
a violência. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
R = As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
 
13 - Analise as imagens reproduzidas a seguir. 
 
 
Disponível em: https://historiazine.com/os-hindus-8fa346eac54e. Acesso em: 25 
jul. 2019. 
 
A partir da análise das imagens acima (1. mulher da tribo Mursi na Etiópia; 2. 
Indiana e 3. Brasileira), pode-se afirmar que: 
R = A cultura de um povo estampa seus costumes, suas raízes, seus arquétipos, seus 
valores morais e as convenções sociais da época e do local onde esse povo se encontra 
geograficamente localizado. 
 
14 - "A construção ou formação de homens e mulheres é realizada por meio da 
educação e da socialização, e essa construção é denominada de gênero. Na sociedade 
brasileira, ela se caracteriza por um tratamento diferenciado entre homens e mulheres, 
baseado nas diferenças sexuais, provocando a desigualdade e a subordinação da mulher. 
Além da mulher, existem outros grupos de pessoas que são também discriminados, por 
não se adequarem ao modelo patriarcal construído e estabelecido como superior em 
nossa sociedade. Esses grupos são compostos pelos homossexuais masculino e feminino, 
pelos transexuais e por outros indivíduos de orientação sexual diversa [...].” 
(PORTO, Maria de Fátima Silva. Cultura e Sociedade. Patos de Minas: UNIPAM, 
2016). 
A partir do texto apresentado, julgue os itens a seguir a respeito do gênero. 
I. A primeira forma que repassa os papéis sociais de gênero é a socialização, por 
meio da escola, da religião e dos meios de comunicação de massa. Depois, em um 
segundo momento, essa socialização se amplia, por meio dos pais, da família ou das leis. 
II. A desigualdade de gênero que fundamenta a sociedade brasileira 
contemporânea originou-se de um processo de socialização construído de acordo com 
um padrão machista. Por isso, a diferença da mulher foi transformada em desigualdade, 
inferioridade e fragilidade. 
III. O conceito de gênero deve contribuir para reflexões e para o entendimento de 
que não há somente o macho e a fêmea, pois os indivíduos podem apresentar gêneros 
diferentes, como os transexuais. 
É correto o que se afirma em: 
R = II e III, apenas. 
 
https://historiazine.com/os-hindus-8fa346eac54e
15 - Gráfico 1 
 
 Disponível em: 
< http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-
2018.pdf> Acesso em: 02 de março. 2019. 
 
Gráfico 2 
 
 Disponível em: 
< http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-
2018.pdf> Acesso em: 02 de março. 2019. 
 
Os dados apresentados representam a taxa de homicídio e relatos de violência por 
cem mil mulheres. A partir desses gráficos, analise as afirmações a seguir. 
I. No Paraná, a taxa de homicídio de mulheres pretas e pardas é inferior ao de 
mulheres brancas, correspondendo inversamente à estatística nacional, além de os 
relatos de violência serem superiores à taxa nacional. 
http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-2018.pdf
http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-2018.pdf
http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-2018.pdf
http://www.senado.gov.br/institucional/datasenado/omv/indicadores/relatorios/BR-2018.pdf
II. Analisando todos os estados da federação, é possível perceber taxas de 
homicídio maiores em relação a mulheres pretas e pardas do que em relação a mulheres 
brancas. 
III. Os estados com maiores relatos de violência também são os estados com maior 
taxa de homicídios. 
IV. As regiões que apresentam maiores taxas de relatos de violência são Nordeste 
e Sul, e as maiores taxas de homicídio estão no Sudeste e Centro-oeste. 
É correto, apenas, o que se afirma em: 
R = I e II. 
 
16 - Verificamos que a cidadania foi construída através de muitos conflitos sociais. 
Historicamente, a cidadania foi sendo reivindicada, configurando-se de acordo com as 
necessidades e normas de cada povo. 
Assinale a alternativa correta: 
R = A cidadania garante os direitos e deveres do cidadão e do Estado. 
 
17 - "Após a revelação do estupro coletivo cometido por 33 homens contra uma 
jovem de 16 anos de idade no Rio de Janeiro, o debate sobre a “cultura do estupro” 
ganhou as redes sociais e parte da imprensa. Nas redes, houve quem tentasse relativizar 
a barbaridade cometida, mas o combate à culpabilização da vítima demonstrou mais 
força." (Disponível em http://www.compromissoeatitude.org.br>. Acesso em: 10 junho 
2016) 
A respeito desse tema, avalie as afirmações a seguir. 
I. Ainda que existam políticas públicas no Brasil voltadas para as questões de 
gênero, sua efetivação é ainda incipiente e pouco eficaz. 
II. Dados estatísticos mostram que existe um exagero sobre a incidência da 
violência contra as mulheres na sociedade, já que a maioria das vítimas de violência é do 
sexo masculino. 
III. A ideologia de gênero nega que existam diferenças anatômicasentre os sexos; 
afirma que a sexualidade é uma construção social e que a pessoa pode escolher o sexo 
que deseja ter. 
IV. A "cultura do estupro" banaliza, legitima e justifica a violência contra a mulher. 
Em grande medida, acontece pela disseminação da ideia de que o valor da mulher está 
ligado às suas condutas morais e sexuais, e o valor do homem não. 
É CORRETO apenas o que se afirma em: 
R = I e IV. 
 
18 - Cidadania e direitos humanos na formação universitária 
O ensino de conteúdos de cidadania e de direitos humanos tem sido enfatizado, 
como parte dos temas transversais propostos nos Parâmetros Curriculares Nacionais 
(PCN), principalmente no ensino básico brasileiro (nos níveis fundamental e médio). Nas 
diversas disciplinas, propõe-se a introdução de diferentes abordagens de temas de 
tratamento por vezes difíceis, como as discriminações étnicas, culturais, religiosas, 
sociais, sexuais e físicas, ou de outros mais abstratos, como o exercício da cidadania de 
uma forma ativa, em uma condição de quase marginalidade social. Embora sejam 
aspectos relevantes para a formação dos estudantes, cabe verificar como os professores 
se apropriam destes conteúdos e de que maneira os desenvolvem, por vezes em 
situações opostas à que se pretende promover. 
A cidadania, que antes de 1964 aparecia na educação de maneira quase metafísica 
(na forma de um civismo já afastado de seu potencial transformador das conquistas 
revolucionárias francesas), tornou-se um discurso ajustado a um comportamento 
modelado nos ideais obscurantistas convergentes da direita política, dos católicos 
conservadores e dos militares disseminadores da Doutrina de Segurança Nacional. 
O conceito clássico de cidadania remete ao muito citado capítulo "Cidadania e 
classe social", do livro de T. H. Marshall, Cidadania, classe social e "status", onde o autor, 
a partir de um referencial basicamente europeu, distingue três direitos aparecidos em 
tempos sucessivos: os direitos civis, do século XVIII, os direitos políticos, do século XIX, e 
os direitos sociais, do século XX. Tal tipologia ainda é válida para efeitos didáticos, 
embora com o tempo o conceito tenha se ampliado, incluindo a cultura, a economia, bem 
como os direitos coletivos e difusos e outros mais polêmicos, como a diversidade sexual. 
VAIDERGORN, J. Cidadania e direitos humanos na formação universitária. In: 
Cadernos CEDES. Campinas: 2010 (adaptado). 
O ensino tem incorporado em seu conteúdo temas como cidadania e direitos 
humanos. No entanto, é importante verificar como os professores têm se apropriado de 
tal conteúdo, pois em determinadas situações pode ocorrer de os professores 
reproduzirem o oposto daquilo que se pretende discutir com os alunos e assim reforçar 
os preconceitos já existentes em nossa sociedade. 
Com base no texto, considere as afirmações a seguir: 
I - A discussão a respeito da cidadania em 1964 tornou-se uma discussão em que 
se reproduziam os valores nacionalistas da ditadura militar. 
II - Hoje em dia, quando se trata do tema cidadania, é necessário dialogar com os 
direitos civis, políticos, sociais, econômicos e a diversidade sexual. 
III - A autora faz uma crítica ao ensino superior, cada vez mais técnico e 
mercantilizado, que aliena os alunos nesta fase tão importante do conhecimento. 
Sobre as afirmações: 
R = Apenas a I e II estão corretas. 
 
19 - O feminismo é um movimento social profundamente plural e diversificado, 
que luta contra as desigualdades de gênero na sociedade. Desde o século XIX, quando 
mulheres se organizaram pelo direito ao voto no Reino Unido, foram muitas as frentes de 
luta abertas por esse movimento. Sobre as reivindicações do feminismo, assinale a 
alternativa cujos dois itens podem ser associados ao movimento feminista nos dias atuais: 
R = Maior presença de mulheres nas instâncias políticas de representação e igualdade 
salarial para homens e mulheres que ocupem o mesmo posto de trabalho. 
 
20 - PORTADORES DE DEFICIÊNCIA - a questão da inclusão social 
Hoje, no Brasil, milhares de pessoas com algum tipo de deficiência estão sendo 
discriminadas nas comunidades em que vivem ou sendo excluídas do mercado de 
trabalho. O processo de exclusão social de pessoas com deficiência ou alguma 
necessidade especial é tão antigo quanto a socialização do homem. 
Nos últimos anos, ações isoladas de educadores e de pais têm promovido e 
implementado a inclusão, nas escolas, de pessoas com algum tipo de deficiência, visando 
resgatar o respeito humano e a dignidade, no sentido de possibilitar o pleno 
desenvolvimento e o acesso a todos os recursos da sociedade por parte desse segmento. 
Movimentos nacionais e internacionais têm buscado o consenso para a 
formatação de uma política de integração e de educação inclusiva, sendo que o seu ápice 
foi a Conferência Mundial de Educação Especial, que contou com a participação de 88 
países e 25 organizações internacionais, em assembleia geral, na cidade de Salamanca, 
na Espanha, em junho de 1994. 
Este evento teve como culminância a "Declaração de Salamanca", a qual visa a 
inclusão do deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação. 
Maria Regina Cazzaniga Maciel (adaptado) 
Com base no texto, considere seguintes afirmações: 
I – As ações privadas são simultâneas às do Estado, prevenindo desta forma uma 
situação mais frágil daqueles que estavam diretamente envolvidos com os deficientes. 
II – A Declaração de Salamanca tem como principais objetivos a inclusão do 
deficiente, a diminuição dos preconceitos sociais e ações junto à educação. 
III – As escolas mais preparadas para receber os deficientes são aquelas em que 
os profissionais estão preparados e os pais estão mais envolvidos com a causa. 
Sobre as afirmações: 
R = A II e III estão certas.

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