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Avaliação I - História Contemporânea

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Avaliação I
Nome: Ana Lia Félix Viudez Barreto
- Atividade de Diálogo com fontes.
Este exercício tem como objetivo a elaboração de uma “leitura crítica” do documento apresentado. Não se trata de fazer um comentário muito desenvolvido, mas de identificar, de maneira sintética, alguns pontos centrais do documento que estarão relacionados com as discussões realizadas na sala de aula. Para ajudar, este roteiro será estruturado em algumas questões, permitindo abordar as diversas dimensões ligadas ao documento. Um dos critérios de avaliação será a objetividade nas respostas que aparece no número de linhas pedido (número não obrigatório!).
- Questão n.1: Apresentação, contextualização do documento (natureza). (1 ponto. Max. 4 linhas).
Saint Domingue era uma das colônias francesas mais lucrativas de sua época, mas devido as condições dos escravos e a revolução francesa levaram, mestiços e escravos a revolução de Saint Domingue, levando a sua independência em 1804, e devido as destruições e a isolação do país, o seu presidente foi levado a assinar um acordo com a França em troca do reconhecimento diplomático de sua independência.
- Questão n.2: Identificar e comentar a natureza dos principais dados colocados nesse documento. (1  ponto. Max. 8 linhas).
A fim de ter o seu reconhecimento diplomático pelos países e acabar com o seu isolamento, Saint Domingue (Haiti) se viu em um acordo não a favorecia tanto, a França pedia em troca do reconhecimento uma redução de 50% das tarifas alfandegárias às importações francesas e uma indenização de 150 milhões de francos, pagos em 5 parcelas, porém, após a revolução de Saint Domingue, as suas enormes e lucrativas plantações e estruturas se encontravam em sua grande maioria destruídas. E boa parte dos escravos e mestiços que participaram da revolução não tinham condições de trabalhar. 
- Questão n.3: Fazer algumas observações sobre o conteúdo deste documento tentando relacioná-lo com noções como “soberania” e “exploração”. (1  ponto. Max. 8 linhas).
Saint Domingue foi uma colônia muito explorada, e isso é bem perceptível se observar as condições de trabalho escravo ali presentes, eram constantemente expostos a doenças, um trabalho excessivo e o sadismo dos colonizadores, o que levava a alta taxa de mortalidade dos escravos, muitos morriam quando faziam 3 meses que chegavam a então colônia. E como se não fosse bastante ter que lidar com o país destruído e o povo ferido, se viram sem opções a não ser assinar o acordo de Rei Carlos X, cujo não queria perder a soberania sobre Saint Domingue, este acordo era extremamente abusivo e levou anos de dividas com diversos países, pois para pagar os 150 milhões de francos tiveram de fazer diversos empréstimos, e só conseguindo pagar essa dívida com a França em 1947.
- Documento: "Ordem Real de Carlos X" (traduzido do francês por Franck Ribard)
“Carlos, pela graça divina, Rei de França e de Navarra, a todos presentes e a vir, Saudação!
Tendo em conta os artigos 14 e 73 da Carta
Querendo prover o que reclamam o interesse do comércio francês, as infelicidades dos antigos colonos de Santo Domingo e o estado precário dos habitantes atuais dessa ilha.
Nós já ordenamos e ordenamos hoje o que segue:
Artigo 1. Os portos da parte francesa de Santo Domingo estarão abertos ao comércio de todas as nações. Os direitos cobrados nesses portos, seja em cima dos navios, seja em cima das mercadorias, tanto na entrada como na saída, estarão iguais e uniformes para todas as bandeiras, exceto a bandeira francesa a favor da qual esses direitos serão reduzidos da metade.
Artigo 2. Os habitantes atuais da parte francesa de Santo Domingo pagarão à Caixa Geral dos Depósitos e Consignação da França, em cinco depósitos iguais, de ano em ano, o primeiro terminando em 31 de dezembro de 1825, a quantia de 150 milhões de francos, destinados a compensar os antigos colonos que reclamam uma indenização.
Artigo 3. Concedemos, nessas condições, pela presente Ordem, aos habitantes atuais da parte francesa de Santo Domingo, a independência plena e inteira do seu governo.
E será a presente Ordem selada do grane selo.
Dado em Paris, no Castelo das Tuileries, dia 17 do ano de graça de 1825, e do primeiro do nosso reino.
Assinado Carlos
Pelo rei, par de França, ministro de Estado da marina e das colônias, conde Chabrol.
Visto: o presidente do conselho Visto aos selos, Procurador Geral
Ministro secretário de estado o ministro e secretário de estado das finanças.
J. de Villèle Conde de Peyronnet .
Visto : o presidente do Conselho
ministro secretário de estado
J. de Villèle
Visto aos selos, Procurador Geral
o ministro e secretário de estado das finanças.
Conde de Peyronnet”.
- Referência: Chancy, Emmanuel. L’indépendance d’Haiti: Etude historique contenant des appréciations nouvelles, suivie d’états inédits des sommes versées des 1838 en exécution du traité financier du 12 février et précédé d’un préface de M. Jérémie. Paris : C Marpon et E. Flammarion, 1884; pp. 45-46.