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APS INTERAÇÃO CLINICO PATOLOGICA

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FMU CENTRO UNIVERSITÁRIO 
ENFERMAGEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA-APS 
INTERAÇÃO CLINICO PATOLÓGICA 
FEBRE AMARELA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DÉBORA MARIANO ARAÚJO 
 RA: 3927856 
APS - INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA 
FEBRE AMARELA 
 
A. QUAIS SÃO AS FORMAS CLÍNICAS ENCONTRADAS DA FEBRE AMARELA? 
 
A febre amarela pode ser assintomática, leve, moderada, grave e maligna, com letalidade 
entre 5% a 10%, podendo atingir 50% nos casos graves, com manifestações icterohemorrágica 
e hepatorrenal. 
• Forma leve - O quadro clínico é autolimitado com febre e cefaleia com duração de dois dias. 
• Forma moderada - O paciente apresenta, por dois a quatro dias, sinais e sintomas de febre, 
cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas, astenia e alguns fenômenos 
hemorrágicos como epistaxe. 
• Forma grave - Nos quadros graves, após 5 a 6 dias de período de incubação, o início dos 
sintomas é abrupto e perdura por 4-5 dias co m febre alta, acompanhada do sinal de Faget 
(diminuição da pulsação), cefaleia intensa, mialgia acentuada, icterícia, epistaxe, dor 
epigástrica e hematêmese e melena. 
• Forma maligna - Ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, hemorragias diversas e 
encefalopatia. Em torno de 5 a 7 dias instala -se insuficiência hepatorrenal e coagulação 
intravascular disseminada. 
 
B. QUAIS SÃO AS VIAS DE TRANSMISSÃO, E QUAIS AGENTES ENVOLVIDOS 
DA FEBRE AMARELA? 
 
O vírus da febre amarela mantém-se em dois ciclos básicos: um ciclo urbano simples do tipo 
homem-mosquito onde o Aedes aegypti responsabiliza-se pela disseminação da doença e 
outro silvestre complexo, onde várias espécies de mosquitos responsáveis pela transmissão 
diferem: na África, os mosquitos Aedes e na América os mosquitos Haemagogus e Sabethes50 
 
 
 
 
C. QUAIS AS SITUAÇÕES CLÍNICAS PARA A CONTRAINDICAÇÃO DA 
VACINAÇÃO DA FEBRE? 
• Crianças menores de 6 meses de idade 
• Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação; 
• Pacientes HIV sintomáticos ou CD4 abaixo de 200 células/mm3 (crianças menores do que 6 
anos com 
• Pacientes com neoplasias em quimioterapia ou radioterapia; 
• Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis 
semanas após a aplicação de dose anterior da vacina; 
• Pacientes que realizaram transplante de órgãos em uso de terapia imunossupressora; 
• Pacientes que realizaram transplante de me dula óssea devem ser avaliados, considerando o 
estado imunológico e o risco epidemiológico, respeitando -se o período mínimo de 24 meses 
após o transplante; 
• Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina. Se 
alergia a ovo de galinha e seus derivados, avaliar risco/benefício pela hipersensibilidade; 
• Pacientes com his tória pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de 
ausência de timo ou remoção cirúrgica) 
 
D. QUAIS AS LESÕES MICROSCÓPICAS DESCRITAS NO FÍGADO? 
Fígado corado por hematoxilina - eosina, mostrando área peri -portal com necrose (círculos), 
esteatose e corpúsculos de Councilman-Rocha Lima (setas) 
 
E. QUAIS OS TESTES CLÍNICOS INDICADOS PARA DETECÇÃO DO VÍRUS? 
O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de antígenos virais e do RN A viral, além de 
sorologia com captura de IgM em ensaio enzimático, o MAC-ELISA 
 
 F. QUAL O IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA CAUSADO PELA FEBRE AMARELA? 
A febre amarela que chegou ao Brasil a partir da África causou sérios problemas na 
saúde, mas teve um controle, porem em 2017 teve novamente um novo surto, e passou a ser 
novamente uma ameaça ao ser, que exige de todos os profissionais a orientação da 
necessidade de vacinação imediata para a população.

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